terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Revista BioBrasil discute o manejo de fogo em áreas protegidas


Ação de manejo integrado do fogo no Parque Nacional da Chapadas das Mesas. Foto: Leonardo Milano/ICMBio
Ação de manejo integrado do fogo no Parque Nacional da Chapadas das Mesas. 
Foto: Leonardo Milano/ICMBio


Na quinta-feira, dia 29/12, o ICMBio lançou mais uma edição da revista científica eletrônica Biodiversidade Brasileira, a BioBrasil. Diversas instituições de gestão ambiental tem discutido o manejo do fogo em áreas protegidas e suas consequências ambientais, sociais e econômicas.


O assunto é complexo por abranger desde conceitos ecológicos e a possibilidade de prever efeitos à capacidade de negociar objetivos de manejo entre diferentes atores que atuam em um território. Neste número são apresentados artigos, experiências e argumentos para subsidiar o debate do tema.


Embora as políticas de “fogo zero” tenham predominado no Brasil durante o século XX, acredita-se hoje que a abordagem tende a não ser eficiente nem adequada. O manejo integrado do fogo (MIF) apresenta-se como uma nova metodologia, englobando desde as características ecológicas de diversos biomas até seu uso tradicional por povos e comunidades com objetivos distintos.


Esta edição apresenta artigos sobre histórico do uso do fogo como ferramenta de manejo; experiências de implementação do manejo integrado do fogo no mundo; questões relacionadas ao manejo do fogo no Brasil, com exemplos de aplicação de estratégias e abordagens do MIF; relação das gramíneas africanas e o fogo no Cerrado; estratégias de implementação em unidades de conservação do Cerrado e terras indígenas; aspectos para planejamento e avaliação de técnicas de controle e combate, entre outras abordagens.


A revista Biodiversidade Brasileira tem como objetivo fomentar a discussão e a disseminação de experiências em conservação e manejo, com foco em unidades de conservação e espécies ameaçadas. Lançada em 2011, a publicação está em seu sexto ano de circulação, sempre com edições eletrônicas, e conta com a contribuição de especialistas no tema em debate.


Acesse a revista aqui.

*Com informações da Comunicação ICMBio

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