terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Ibama destrói equipamentos de madeireiros em terras indígenas


Por Sabrina Rodrigues
Segundo os agentes do Ibama, os madeireiros sabem que uma operação de grande escala demora a acontecer novamente e eles voltam rapidamente ao mesmo lugar. Foto: Ibama/Flickr.
Segundo os agentes do Ibama, os madeireiros sabem que uma operação de grande escala
 demora a acontecer novamente e eles voltam rapidamente ao mesmo lugar. 
Foto: Ibama/Flickr.

Na semana passada, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizou uma operação de combate a crimes ambientais em terras indígenas em Rondônia e Mato Grosso. Em quatro dias de atividades, os agentes do órgão federal incendiaram dois caminhões para o transporte de madeira, um skidder (trator para arrasto de toras), uma caminhonete Mitsubishi L200 e uma pá carregadeira.


A ação acarretou um prejuízo de, no mínimo, R$ 600 mil aos madeireiros. Apesar do prejuízo monetário, ninguém foi detido. Os madeireiros fugiram momentos antes da chegada dos agentes e da equipe de reportagem da Folha de São Paulo. A venda de madeira ilegal e a baixa punição para esse tipo de crime favorecem a reincidência.


Além disso, segundo os agentes do Ibama, os madeireiros sabem que uma operação de grande escala demora a acontecer novamente e eles voltam rapidamente ao mesmo lugar. O principal recurso do Grupo Especializado de Fiscalização (GEF) é o decreto 6.514 de julho de 2008, que autoriza a destruição de equipamentos usados para crimes ambientais encontrados em terras indígenas e unidades de conservação.


Fonte: Folha de S. Paulo

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