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Associação Park Way Residencial. BLOG apartidário de defesa do meio ambiente.
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Prezados vizinhos e
ambientalistas conhecedores da importância do Park Way para o bem-estar da
população de Brasília. A mensagem abaixo é de 2016.Naquela época o governo
estava interessado em adensar o Park Way criando 60 novos condomínios nas
áreas verdes remanescentes e longos corredores de comercio.
A população foi
enfaticamente contra e o governo pareceu ter desistido da proposta.
Agora, pelo que eu
soube, o governo voltou ao assunto e está novamente incluindo o Park Way em seu
plano denominado Diretrizes Urbanísticas cuja única finalidade é adensar o Park
Way de modo a conseguir mais lucro para a Terracap, para as imobiliárias e para
os comerciantes.
Assim o atual PDOT (cujo
único objetivo é adensar a cidade tornando-a tão quente e sem água que a mera existência
humana se tornará cada vez mais árdua), resolveu regularizar as invasões das
quadras de 1 a 5 e dar permissão de funcionamento a todos os comerciantes que
ilegalmente se estabeleceram naquelas quadras.
Como voces podem ver
são sempre os comerciantes e os invasores que iniciam o processo de destruição
das áreas de proteção ambiental,
Embora eu não seja contra comercio tenho de admitir que, na atual conjuntura política em que vive o Brasil, o comercio será o fim do Park Way (ou de qualquer bairro exclusivamente residencial e de proteção ambiental) como ele é agora. Vejam só:
Os ambulantes da quadra 14 vão continuar existindo, uma vez que achar que comercio legalizado acaba com ambulante é um ledo engano.Provavelmente vão triplicar de numero uma vez que ambulante gosta de se instalar em áreas comerciais onde o afluxo de clientes é maior.Basta verificar o numero de ambulantes que tem o Núcleo Bandeirante.
Primeira etapa: Devido ao tamanho do Park Way--- uma área comercial não será suficiente. Vão ser preciso varias. Varias áreas comerciais vão afetar o transito e vai aparecer o problema de estacionamento e de congestionamento das vias internas que são estreitas, etc...As ruas serão alargadas para facilitar o transito, as áreas verdes virarão asfalto e na 14 circularão ônibus e caminhões.O congestionamento na 14 vai piorar e muito.
Tem gente querendo colocar um comercio mais expandido na 14, na frente da Vila Cahuy. O resultado será o mesmo.Obviamente esse comércio expandido atrairá os moradores daquela Vila, bem como aquelas pessoas que circulam pela EPIA diariamente.Pessoas que pouco tem a ver com o perfil do morador do Park Way.
Segunda etapa- Para cuidar das lojas que vão ser implantadas, vai ser preciso contratar mão de obra assalariada. Essa mão de obra vai precisar de ônibus para se locomover e lugar para morar. Como os ônibus são escassos, provavelmente essa mão de obra vai querer morar no trabalho, isso é, nas lojas e vão surgir os puxadinhos... Quando essa mão de obra quiser trazer a família, vão surgir as quitinetes e as invasões que, com toda a certeza, serão, depois de algum tempo, regularizadas pelo Governo. Mesmo que seja aumentada a frota de ônibus, os trabalhadores provavelmente ainda vão querer morar no emprego por ser mais conveniente e mais barato. As tarifas de ônibus estão caras e morar no emprego fica mais fácil e mais barato.
Terceira etapa. Essa mão de obra que será responsável pelas invasões, quitinetes e pelos puxadinhos vai trazer a família para morar no local de trabalho, pessoas muitas vezes sem ocupação definida.Esse fato, aliado ao aparecimento de lojas, poderá aumentar o índice de criminalidade no Park WAY. E o surgimento de flanelinhas e o aumento no numero de ambulantes.E moradores de rua, problemas esses que não temos agora.
Quarta etapa. Comerciante precisa de freguês para sobreviver. A baixa densidade demográfica do Park Way vai acarretar a mudança de destinação de inúmeras lojas. Por exemplo. A padaria simpática pode se transformar em boteco, ou em discoteca e os moradores daquela quadra que estavam satisfeitos por terem pão fresquinho do lado de casa vão ter de sofrer com a musica alta, o barulho, bêbados brigando às 3 da manhã, lixo, carros estacionados na frente do portão de casa. E a desvalorização dos seus lotes residenciais.
Quinta etapa. Comerciante precisa de freguês e gostaria de aumentar a densidade demográfica do Park Way. É claro que o aumento populacional irá agravar o problema de água, de transito, de estacionamento no Park Way. Mas comerciante não está preocupado com o conforto dos moradores e, sim, com o lucro que puder obter. A TERRACAP vai ficar feliz com a possibilidade de poder finalmente lotear as áreas verdes.
E comerciante vota e participa energicamente das conferencias e audiências publicas sobretudo daquelas com o objetivo de modificar a Lei de Uso e Ocupação do Solo. Na próxima Audiência Publica para o PDOT ou a LUOS , caso a regularização de comercio no Park Way seja votada, os comerciantes serão a maioria. Dez comerciantes para cada morador (porque morador não gosta de participar de audiências publicas). Os donos de casas de festas vão estar presentes.Em massa.E vão vaiar os moradores que se opuserem à regularização daquela atividade no Park Way.Morador, segundo eles, tem de aguentar o barulho, a sujeira, o congestionamento de transito e as brigas de bebidos madrugada a dentro.E se reclamar é vaiado.
O Sindicato dos comerciantes vai ocupar todos os assentos. Representantes da TERRACAP vão estar presentes. E também vão votar em massa pela permissão de construção de edifícios no Park Way.
Primeiras camadas de solo começam a ser colocadas da maior passarela do mundo para travessia de animais
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Ações humanas já prejudicam as variedades de vida no mundo todo
Estudos também mostram perdas de
diversidade em florestas e alimentos, bem como dependência versus impactos
industriais
2 de
abril de 2025
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Desmatamento e outras mudanças em
habitats, caça e demais explorações diretas e muitas vezes criminosas, crise do
clima, poluição e espécies invasoras já estão prejudicando todos os tipos de
vida em todas as regiões do planeta.
As perdas médias de
biodiversidade são de 18% nas áreas impactadas, sobretudo de grandes
vertebrados, no Brasil de espécies como onça-pintada, cervo-do-pantanal, anta,
capivara, ema e sucuri-amarela.
Essas são algumas constatações
de um dos maiores
estudos já feitos sobre os estragos de atividades humanas na diversidade biológica.
Seus autores usaram mais de 2 mil pesquisas para comparar cerca de 50 mil
locais afetados com não atingidos pela mão humana.
Enquanto isso, outras duas
análises não geram menos preocupações para quem entende o valor da
biodiversidade para o equilíbrio ecológico planetário, bem como para o presente
e futuro de economias e outras atividades humanas.
Relatórios da FAO, sigla em
Inglês da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, destacam a perda
acelerada de diversidade genética em florestas e nos vegetais que alimentam as
pessoas. Estamos cada vez mais usando e plantando um número reduzido de
espécies.
Já um estudo publicado na revista
SSRN aponta que, quanto maior a dependência de uma empresa de recursos
naturais, maior o impacto negativo dela sobre a biodiversidade. O artigo
avaliou 26 mil companhias em 115 países, de 2010 a 2022.
Setores como agricultura, pesca,
papel e celulose são altamente dependentes de qualidade ambiental, climática e
dos solos. Mesmo assim, raramente divulgam ou admitem sua dependência estrita
da natureza.
Por isso, o trabalho sugere que investidores prestem mais atenção a isso, exijam maior transparência e que esses parâmetros sejam finalmente associados a riscos financeiros negativos.
Brasil recupera 25 fósseis de insetos que seriam vendidos ilegalmente no Reino Unido
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