terça-feira, 23 de maio de 2017

Santuário de Elefantes inaugurado no Mato Grosso já tem alguns hóspedes

sexta-feira, 19 de maio de 2017


Até a metade deste ano, o Santuário de Elefantes Brasil (SEB), que ocupa uma área de 1.100 hectares na Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso, receberá seu terceiro morador, a fêmea Ramba, que está sendo libertada de um circo no Chile

 
 
 
 
 
 
O SEB já abriga dois animais, as asiáticas Maia e Guida. Depois de Ramba, há uma lista de nove elefantes da Argentina aguardando – já que os zoos públicos daquele país decidiram transformar-se em jardins botânicos e centros de reabilitação e soltura de fauna nativa.
 
 
 
 
 
 
Inaugurado no ano passado, o SEB foi idealizado e colocado em prática pela organização ElephantVoices e um grupo de pesquisadores brasileiros. Sua missão é resgatar os elefantes da maior ameaça a eles na região: o cativeiro e exposição em zoológicos e circos.
 
 
 
 
 
 
“O projeto estará concluído em cerca de cinco anos, quando toda a área de 1.100 hectares estiver cercada e dividida em setores”, informa Junia Machado, diretora da instituição. Segundo ela, até agora foi concluída parte da primeira fase, que é o setor de elefantas asiáticas. No total serão perto de cinco setores, um para cada espécie e gênero; um extra para elefantes que por algum motivo devam viver separados (incompatibilidade, alguma enfermidade). O projeto é modular, permitindo agrupar ou separar animais conforme necessário.
 
 
 
 
 
 
O SEB é uma entidade privada sem fins lucrativos, que arrecada a maior parte dos fundos nos Estados Unidos, a partir da organização Global Sanctuary for Elephants (GSE). Com sede no Tennessee, a GSE recebe doações de pessoas físicas, fundações e empresas. No Brasil o SEB também recebe doações e recentemente realizou um crowdfunding para o transporte de Maia e Guida, que arrecadou cerca de R$ 52 mil. Outra vaquinha virtual está nos planos para financiar a vinda de Ramba. Para se ter uma ideia, o transporte de um elefante em caminhão custa cerca de R$ 150 mil. De avião, ultrapassa R$ 200 mil.
 
 
 
 
 
 
Apoio do fabricante de Amarula
 
 
 
 
 
 
Agora o SEB vai receber outra ajuda com a campanha #namethemsavethem, da fabricante de licores Amarula. Através de um site, a Fundação Amarula Trust convida os internautas a se cadastrarem, escolherem um elefante, colorirem com padrões diversos e darem um nome ao animal, podendo depois imprimir e montar um origami.
 
 
 
 
 
 
O game é o chamariz para a parte econômica da campanha cujo objetivo é doar ao santuário R$ 1,00 de cada garrafa de Amarula vendida no Brasil entre os meses de junho e agosto. Para Junia, a campanha da Amarula, além de apoiar financeiramente, dá uma visibilidade maior ao projeto e chama a atenção para a crise pela qual os elefantes estão passando, tanto na natureza como em cativeiro.
 
 
 
 
 
 
“A Amarula tem um link natural com os elefantes”, afirma Denis Agnelli, gerente de marketing para o Brasil e a América Latina da Distell, empresa que distribui o licor na região. A empresa também está patrocinando a Elephant Parade, exposição de 85 peças artísticas em formato de elefante que será realizada pela primeira vez em São Paulo, em agosto.
 
 
 
 
 
 
Segundo a diretora do SEB, a reserva recebe apoio de outras empresas como a Porto Seguro que faz os transportes de elefantes dentro do Brasil; o Studio True Rise Tattoo, que fez um Flash Day com fundos revertidos para o SEB; Jonny Size, marca de roupas do Marcelo Falcão (O Rappa); a Grey Advertising Brasil e o escritório Paradeda Castro Duarte Advogados, que trabalha pro bono pelo projeto. “Tem crescido o número de pessoas e empresas interessadas em fazer parte e contribuir”, garante Junia. (#Envolverde)
 
 
 
 
 
 
Referências:
http://www.envolverde.com.br/chapada-dos-guimaraes-abriga-primeiro-santuario-de-elefantes-da-america-latina/
https://www.elephantvoices.org/
http://www.globalelephants.org/
http://santuariodeelefantes.org.br/
https://amarula.com/trust/
http://elephantparade.com.br/
https://www.youtube.com/watch?v=FH5u3GQyUMs
Fonte: Envolverde

Oportunidade: Criação e gestão de Unidades de Conservação em áreas urbanas


Reserva do Bugio. Foto: Jaelson Lucas
Reserva do Bugio. Foto: Jaelson Lucas/Prefeitura de Curitiba

Entre os dias 29/05 e 03/06, o departamento paranaense do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB/PR) promoverá o curso Criação e Gestão de Unidades de Conservação em Áreas Urbanas: aspectos conceituais, jurídicos e práticos. Ministrado pelo arquiteto e urbanista Miguel Von Behr, o curso capacitará os participantes quanto aos conceitos e orientações para a implantação e gestão de Unidades de Conservação em áreas urbanas, com enfoque na gestão participativa. O curso é aberto a profissionais e estudantes de todas as áreas.


Composto por partes expositivas, palestras e aulas práticas, o curso se divide em seis módulos: Contextualização do tema do curso e principais marcos legais, inclusive sobre as áreas de preservação permanente urbanas; Criação, gestão e implementação de unidades de conservação; Gestão participativa, conflitos sócio ambientais e desafios de gestão com foco nas urbanas; Contexto sócio ambiental e urbano-regional do Refúgio de Vida Silvestre do Bugio (PR); Visita técnica de campo ao Refúgio de Vida Silvestre do Bugio (PR); e Apresentação dos relatórios da visita técnica entre os alunos.


O curso, que será realizado na sede do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Paraná (CAU-PR), é direcionado a gestores e técnicos ambientais e urbanos que atuam na área pública e privada, membros de ONGs, profissionais liberais como advogados, arquitetos urbanistas, biólogos, pesquisadores, pós-graduandos, universitários e demais interessados. Também será realizada uma visita técnica ao Refúgio de Vida Silvestre do Bugio (PR), a maior unidade de conservação de proteção integral de Curitiba e o maior Refúgio de Vida Silvestre em ambiente urbano do país.
CURSO-IAB-29.05-MAILa

Serviço:
Criação e Gestão de Unidades de Conservação em Áreas Urbanas: aspectos conceituais, jurídicos e práticos

Quando? 29/05 a 03/06, das 19h00 às 22h00; em 03/06 das 09h00 às 18h00
Onde? Sede do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Paraná (CAU/PR)  –  Av.Nossa Sra.da Luz, 2530, Curitiba/PR

Valor? R$ 600,00 (R$ 300 para Associado IAB em dia e estudantes)
Mais informações: pelo e-mail cursos@iabpr.org.br ou pelo telefone (41) 3243-6464.

Las flores usan mecanismo inteligente para defenderse



  • Martes, 6 de diciembre de 2016

La investigación, liderada por un licenciado en Biotecnología que eligió Mendoza para vivir, advierte que algunos tipos usan sus recursos para crecer por lo que su sistema inmune queda debilitado. Por ello emiten aromas que atraen a predadores de las plagas que las amenazan.


Verónica De Vita - vdevita@losandes.com.ar

Una investigación de origen mendocino logró demostrar que algunas especies de plantas a través de sus flores emiten aromas para atraer a los predadores de los insectos que las amenazan.
Es como un sistema “inteligente” utilizado por algunas plantas que han usado sus recursos para ganar altura y obtener la luz del sol, en definitiva ganarse un lugar frente a sus vecinas.


Tal esfuerzo deja su sistema inmune debilitado por lo que deben obtener protección de un agente externo. Así, aprovechan los recursos que les quedan para atraer  mediante el aroma algún insecto que “se encargue” o en su defecto espante a otro que pueda ser una amenaza para ella.


“Uno piensa que las plantas son medio bobas, pero en algunos aspectos son más inteligentes que nosotros”, aseguró con humor el investigador Leandro Cortés (33) quien llevó a cabo el estudio como parte de su tesis de doctorado.


Este licenciado en Biotecnología y Biología Molecular es becario del Instituto de Biología Agrícola de Mendoza (IBAM), del Conicet, desde donde desarrolló el abordaje que también debió trasladar a otros espacios.


Parte de la investigación la realizó en el Ifeba, Instituto de Investigaciones Fisiológicas y Ecológicas vinculadas a la Agricultura del Conicet en Buenos Aires. En otra instancia se trasladó a Honduras donde hay más disponibilidad de recursos para este tipo de investigaciones.


La aplicación que tiene el descubrimiento es un paso más hacia el control biológico, algo que según dijo no está desarrollado en Argentina, donde hay investigaciones al respecto, pero no empresas interesadas en llevarlo al mercado.


Esto consiste en utilizar un agente biológico para controlar un plaga en vez de usar un pesticida, se procura la presencia de un enemigo natural de la plaga. Por ello, saber que la misma planta cuenta con mecanismos que apuntan en este mismo sentido es un gran avance.
Contó que en Europa hay mucha más cultura al respecto.

Mendocino por adopción


Leandro nació en Capital Federal, pero se enamoró de Mendoza en un viaje de vacaciones. Por ello, decidió que lo que quería era vivir en esta provincia y así lo hace desde enero de 2010.
Aquí tiene radicado su domicilio y se estableció con su esposa; también nació aquí su hija.

“Bernardita es mendocina, habla con el artículo delante del nombre y  pronuncia bien la ‘y’, no como los porteños”, cuenta con simpatía.


Para lograr su objetivo y como  tenía que hacer su tesis de doctorado se contactó con el doctor Hernán Boccalandro (del IBAM) quien fue su  primer director, hasta que  falleció en un accidente.
Con él comenzaron la investigación a mediados de 2010 casi por casualidad.


“Un día estaba en el invernáculo, donde había un grupo de plantas salvajes y otro mutante (un tipo de tallo largo que busca del sol).


Cuando estaba trabajando sentí que en cada grupo de plantas había un olor característico y diferente (...). Empezamos a investigar y supimos que las plantas rodeadas de vecinas tienen un comportamiento diferente, investigamos las defensas que tienen y pudimos colectar los aromas”, relató.


Explicó que ya se sabía que algunas plantas que están rodeadas de vecinas buscan ganar en altura para evitar la sombra. En ese proceso usan sus recursos por lo que sus defensas quedan atenuadas. Pero hay plantas que carecen del fitocromo B, por lo que crece como si estuviera siempre rodeada de vecinas.


Lo que hicieron es conectar la señalización lumínica (ya descubierta) con una señalización química. Su investigación está hecha en tomate, se usaron dos genotipos, una variedad salvaje y otro fitocromo B. Encontraron unos 90 compuestos liberados por ambas plantas, pero en diferentes niveles en cada variedad.


El investigador explicó que las plantas con mejores defensas tienen  hojas más duras, pelitos (que le hacen mal al insecto que las come), tienen ceras y enzimas que le dificultan la digestión, entonces come un poco y la deja. Al contrario, la que tiene menos defensas le cae bien y por eso la prefiere. La planta con defensas atenuadas si es atacada liberará determinados aromas.


En definitiva, “es una adaptación que hizo la planta, ‘no puedo invertir en defensas porque las usé para crecer’, entonces emiten compuestos para que las defiendan los predadores; es como que llaman al 911”, explicó Leandro.


Lo novedoso -según detalló- es que “el predador elegía por igual las plantas que no estaban infectadas, pero cuando se le daba a elegir las que estaban siendo atacadas el bicho prefería la mutante de fitocromo B (las atacadas por la plaga con las defensas disminuidas)”.


Este modelo puede ser extensible y potencialmente aplicable a otras especies. “Habrá que hacer un estudio para verificar si otras se comportan de la misma manera”, dijo y supuso de ante mano que probablemente lo harán las hortalizas y solanáceas (papa, pimiento, tomate, berenjenas).


Finalmente su director fue Carlos Ballaré del Ifeba. La investigación llegó a la revista especializada New Phytologist, transformándose ésta en la primera publicación internacional de Cortés.

Serviço Florestal dos Estados Unidos terá banco de dados sobre líquens


Por Sabrina Rodrigues
Encontrados muitas vezes nos troncos das árvores, os liquens só sobrevivem em locais menos poluídos. Foto: Wikipedia.
Encontrados muitas vezes nos troncos das árvores, os liquens só sobrevivem em locais menos poluídos

. Foto: Wikipedia.
O Serviço Florestal dos Estados Unidos está prestes a lançar um enorme banco de dados reunirá documentos sobre a abundância e a diversidade de líquens em todo o país. Os cientistas poderão usar o banco de dados para estudar a biodiversidade do líquen e, a partir disso, analisar a qualidade do ar, a poluição e a saúde das florestas. A nova base de dados também será gratuita e disponível ao público.


Os líquens são seres complexos que constituem uma espécie de simbiose de fungos, algas ou cianobactérias. Encontrados muitas vezes nos troncos das árvores, os liquens só sobrevivem em locais menos poluídos, porque são muito sensíveis. Seus tecidos absorvem a poluição do ar como uma esponja, por isso, são indicadores de qualidade do ar e alterações climáticas.


As equipes de campo do Serviço Florestal pesquisaram a diversidade e a abundância do líquen em mais de 6.000 locais entre 1989 e 2012. Nos Estados Unidos e no Canadá há mais de 5000 espécies conhecidas de líquens. Os pesquisadores entendem que esses dados são extremamente úteis para evitar danos ambientais futuros, uma vez que observada uma mudança no estado dos líquens, será possível detectar a poluição e assim tomar medidas de prevenção a danos de outras espécies mais sensíveis.


O banco de dados está em processo de finalização e quando estiver pronto ficará disponível no site do Serviço Florestal dos Estados Unidos. Há também um projeto para a produção de um Atlas que mostrará cerca de 500 espécies diferentes de líquens, que em breve estará disponível no Treesearch, uma plataforma do site para pesquisa de publicações do site do Serviço Florestal. Cópias impressas serão disponíveis mediante solicitação.


Ativista do Greenpeace é condenado por danificar patrimônio cultural no Peru

Por Sabrina Rodrigues
“É hora de mudar. O Futuro é renovável” escrito em letras amarelas nas linhas de Nazca pelos ativistas do Greenpeace. Foto: Thomas Reinecke/Greenpeace.
“É hora de mudar. O Futuro é renovável” escrito em letras amarelas nas linhas de Nazca
pelos ativistas  do Greenpeace. Foto: Thomas Reinecke/Greenpeace.

Na quinta-feira (18), o Tribunal da cidade de Nazca, a 450km de Lima, no Peru, condenou o arqueólogo austríaco Wolfgang Sadik a 2 anos e 4 meses de prisão, com direito à liberdade condicional e multa de quase US$ 200 mil dólares por danificar os milenares geoglifos (figuras feitas no chão) de Nazca, de mais de 2 mil anos considerados patrimônio cultural pela UNESCO.


O fato ocorreu em 2014, época em que ocorria a Conferência das Partes da ONU sobre o Clima (COP20). O austríaco liderou um grupo de doze ativistas que invadiram a área sem autorização e escreveram uma imensa mensagem de letras amarelas, em que dizia "Time for change! The future is renewable. Greenpeace" ("É hora de mudar. O futuro é renovável"). O recado era direcionado aos representantes dos países que estavam reunidos na COP20.


Wolfgang Sadik assumiu a responsabilidade por ter danificado a figura do Beija-flor, parte das linhas de Nazca. A atitude provocou danos aos desenhos milenares criados pela civilização de Nazca, entre 400 e 650 a.C. O governo peruano denunciou o Greenpeace ao Ministério Público.


Na época, o Greenpeace emitiu uma nota lamentando o ocorrido e pedindo desculpas à população do Peru.


De acordo com o jornal La República, os outros membros que participaram da ação não se apresentaram à Justiça. São eles, os argentinos Rodrigo Miguel Abd e Mauro Fernández, o colombiano Herbert Villarraga Augusto Salgado e Iris Wiedmann. Eles terão que se apresentar para ouvir suas sentenças durante a próxima audiência que será realizada na primeira semana de julho.