sábado, 4 de fevereiro de 2017

Mineradoras não são mais obrigadas a pagar R$ 1,2 bi por desastre de Mariana

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017


A Justiça Federal suspendeu por tempo indeterminado a decisão que obrigava a mineradora Samarco a pagar a multa.

 
 
 
 
A Justiça Federal suspendeu por tempo indeterminado a decisão que obrigava a mineradora Samarco e suas acionistas Vale e BHP Billiton a depositarem R$ 1,2 bilhão como garantia de futuras ações de recuperação e reparação dos danos socioambientais decorrentes da tragédia de Mariana (MG). A decisão ocorre após as mineradoras assinarem um Termo de Ajustamento Preliminar com o Ministério Público Federal (MPF).
 
 
 
 
O prazo para depósito já havia sido prorrogado algumas vezes. Na última ocasião, a data estabelecida era 19 de janeiro. Em sua decisão, o juiz Mário de Paula Franco informou que a suspensão se deve à “demonstração de atitudes concretas e à postura cooperativa das partes, do MPF e das instituições envolvidas, em buscarem a solução da presente lide”.
 
 
 
 
O Termo de Ajustamento Preliminar estabelece que as mineradoras irão contratar especialistas indicados pelo MPF para analisar o andamento dos programas de reparação dos danos da tragédia ambiental de Mariana, considerada a maior do país, que ocorreu em novembro de 2015. No episódio, a barragem de Fundão, pertencente à Samarco, se rompeu e liberou mais de 60 milhões de metros cúbicos de rejeitos. Dezenove pessoas morreram. Houve devastação da vegetação nativa, poluição da Bacia do Rio Doce e destruição dos distritos de Bento Rodrigues e de Paracatu, além de outras comunidades.
 
 
 
 
A reparação dos danos foi negociada em um acordo entre a Samarco, a Vale, a BHP, o governo federal e os governos de Minas Gerais e do Espírito Santo. O documento estima um investimento de R$ 20 bilhões ao longo de 15 anos. As partes estão levando adiante os programas combinados, mas a Justiça ainda analisa se homologa esse acordo. O MPF contesta os termos. Em uma ação impetrada na Justiça Federal, que tramita paralelamente, o Ministério Público calcula os prejuízos em R$ 155 bilhões.
 
 
 
 
De acordo com o Termo de Ajustamento Preliminar, a análise dos programas de reparação dos danos poderá fundamentar, em junho, um Termo de Ajustamento de Conduta Final (TACF). Se as mineradoras e o MPF chegarem a um consenso, a ação de R$ 155 bilhões poderá ser extinta.
 
 
 
 
O Termo de Ajustamento Preliminar também sugere a substituição do depósito de R$ 1,2 bilhão pela garantia provisória de R$ 2,2 bilhões. Essa garantia seria composta por aplicações financeiras, seguro e bens da Samarco.
 
 
 
 
Fonte: Ciclo Vivo

Turbina eólica gigante bate recorde mundial de produção de energia

terça-feira, 31 de janeiro de 2017


Com 220 metros de altura, esta é a turbina eólica mais poderosa do mundo.
 
 
 

Criar turbinas eólicas mais eficientes é o primeiro passo para elevar a produção de energia renovável através dos ventos. Há alguns anos os desenvolvedores têm trabalhado em busca de uma turbina de 10 MW. Este objetivo está cada vez mais próximo. Em dezembro de 2016, um dos exemplares alcançou 9 MW.
 
 
 
O feito foi obtido pela V164, de 9MW, da empresa dinamarquesa MHI Vestas Offshore Wind, que alcançou 216 mil kWh em 01 de dezembro de 2016 e foi considerado um recorde mundial de energia eólica gerada por uma turbina em um período de 24 horas.
 
 
 
 
Até o momento, esta é a turbina eólica mais poderosa do mundo. Suas dimensões também são do tamanho do seu potencial. Instalada a 220 metros de altura, ela possui lâminas de mais de 80 metros de comprimento. Com essas medidas, o ideal é que as turbinas deste porte sejam instaladas no mar, para não ocuparem áreas enormes de terra, que poderiam ser destinadas a outros usos.
 
 
 
De acordo com a empresa fabricante, a V164 é capaz de gerar energia com ventos a partir de 14 km/h, mas a velocidade ideal é entre 43 e 90 km/h, para que todo o potencial seja aproveitado. A companhia também informa que a vida útil do exemplar é de 25 anos e que, após esse período, 80% da estrutura pode ser reciclada.
A ideia é usar essa turbina na construção de um parque eólico de 370 MW na costa da Bélgica. Um projeto que deve ser concluído em 2019, gerando energia para mais de 400 mil residências.
Fonte: Ciclo Vivo

Por que o espírita não vai ao cemitério?


terça-feira, 31 de janeiro de 2017


O dia 02 de Novembro no Brasil é uma data em que muitos visitam os cemitérios para prestar homenagens aos seus entes desencarnados. É importante ponderarmos sobre questionamentos com os quais de vez em quando chegam até nós. Aqui e acolá alguém pergunta por que o espírita não vai ao cemitério, no dia de finados, mais especificamente.

 
 
 
 
 
Nenhum espírita, em virtude de ideologia religiosa, ou restrição de qualquer tipo imposta pela doutrina, "não pode" ir ao cemitério em qualquer época. O que ocorre é que o espírita tem a tranquila certeza de que seu ente querido não mais está ali e de que tudo o que ficou na sepultura foi a "roupagem gasta", e não mais, assim sendo, a pessoa com quem compartilhou experiências e/ou vivências. Isto não sugere que o espírita franco combata ou recrimine a postura dos demais semelhantes que, de todo o coração, oferece com sinceridade as suas homenagens aos seus que fizeram a viagem deste para o outro lado da vida. 
 
 
 
 
 
 
Aliás, a própria doutrina tem consciência de que muitos desencarnados visitam essencialmente, os cemitérios por ocasião da data, em apreço as manifestações de amor com que ali são caracterizadas. E muitos outros ainda, presos aos costumes dentro dos quais obtiveram suas experiências na matéria, atribuem grande importância a este gesto, ressentindo-se, de fato, daqueles que não o ofereçam tal demonstração nas datas que as convenções sociais instituíram para serem lembrados.
 
 
 
 
 
É na pureza do gesto, e não no gesto em si, que se enxerga a verdadeira homenagem aos desencarnados, de modo que aqueles que partiram nos amando verdadeiramente haverão de estimar e compreender o nosso melhor intuito ao seu respeito, seja de onde for que se irradie, colhendo-os de pronto, pela linguagem imediata do coração e do pensamento. Os que foram presos aos hábitos clássicos do dia de finados, ao alcance de suas possibilidades espirituais após a transição lá estarão, junto à sepultura física, colhendo com franco agrado as flores ou os votos de paz e as preces que lhes estejam sendo emanadas. 
 
 
 
 
 
É assunto individual a forma como exaltamos o nosso afeto para com os nossos entes queridos, e que a sinceridade e a intenção é o que realmente conta! Tenham certeza de que nossas preces e votos de paz serão bem recebidos por aqueles que prosseguem nos amando de igual modo na continuidade pura e simples da vida, que a todos aguarda para além das portas da sepultura, sob as bênçãos de Jesus!
 
 
 
Fonte: Espírita On Line

Ministério destinará de R$ 23 mi para nascentes

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017


Dez projetos para a recuperação de nascentes em áreas de preservação permanente devem ser contratados ainda neste ano pelo Fundo Nacional de Meio Ambiente (FNMA).




O objetivo é ampliar a oferta de água em regiões metropolitanas, com população acima de um milhão de habitantes, que já vivenciam restrições na oferta de água. “A recuperação das nascentes contribui para aumentar a oferta de água e para a melhoria na qualidade de vida dessas populações”, ressaltou o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho.





Cinco dos projetos que serão contemplados em 2017 foram apresentados por instituições públicas na Bahia, São Paulo, Distrito Federal e Minas Gerais. Os outros cinco foram apresentados por organizações da sociedade civil, localizadas no Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. O valor total é de R$ 23,5 milhões.




A analista ambiental Miriam Miller, do Ministério do Meio Ambiente, explicou que a intenção é contratar todos esses projetos durante o primeiro semestre, mas alerta que está condicionado à disponibilidade de orçamento do Fundo e dos parceiros. Segundo Miriam, além de contribuir para a produção de água, os projetos também colaboram para a agenda Clima. “O Brasil se comprometeu a restaurar 12 milhões de hectares até 2030 e esses projetos também contribuirão para o alcance dessa meta”, esclareceu a analista.




O diretor do Departamento de Recursos Hídricos do MMA, Sérgio Gonçalves, explica que as nascentes iniciam um curso d’água e garantem que grandes rios continuem sendo perenizados. “O investimento em recuperação de nascentes é fundamental para a superação da escassez hídrica e para a garantia do abastecimento de água no futuro”, informou.




Nascentes - Dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR) indicam que o Brasil tem cerca de 1,5 milhões de nascentes em propriedades privadas e posses rurais. De acordo com o levantamento, os estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná, juntos, abrigam quase 50% dessas nascentes.




O CAR foi instituído pelo Código Florestal e é um registro público onde os proprietários e possuidores declaram o perímetro de seus imóveis rurais, as áreas destinadas para a produção, as áreas de preservação permanentes (margens de rios, nascentes, áreas inclinadas e topos de morros) e as reservas legais.




Edital - Os recursos destinados às propostas que foram selecionadas por meio do Edital “Recuperação de Áreas de Preservação Permanente para Produção de Água” são resultado de parceria entre o Ministério do Meio Ambiente, Ministério da Justiça e Caixa Econômica Federal.




O valor total do investimento até agora é de R$ 22 milhões, sendo R$ 14 milhões do MMA e R$ 8 milhões do Fundo Socioambiental Caixa. “O Edital é uma resposta do MMA à crise hídrica que continua a afetar várias regiões metropolitanas do país”, disse o secretário de Recursos Hídricos e Qualidade Ambiental do MMA e diretor do FNMA, Jair Tannús.




Fonte: MMA

As primeiras imagens de um novo mundo

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017


O sucesso de nosso primeiro mergulho revelou que os recifes surpreendem pela exuberância de vida em uma região considerada pouco amigável a abrigá-la.
 
 
 

“Estou me sentindo como alguém que volta de outro planeta”, disse o professor Ronaldo Francini Filho, da Universidade Federal da Paraíba, logo após voltar à tona, sem esconder a emoção. Ele foi o primeiro cientista a mergulhar com o submarino para ver os recifes de corais da Amazônia. Junto dele estava o piloto John Hocevar, diretor da Campanha de Oceanos do Greenpeace USA.
 
 
 
Neste 27 de janeiro, às 13h15, retornava à superfície com as primeiras imagens que revelavam os contornos de um mundo oculto . Um capricho da natureza, que não cansa de nos surpreender ao preencher de vida uma região considerada inóspita e tão improvável de abrigá-la. Dentro de nós, que estamos à bordo do navio Esperanza, fica a certeza de que a campanha “Defenda os Corais da Amazônia” merece toda a nossa atenção.
 
 
 
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Foram quase duas horas de mergulho. A 220 metros de profundidade, a mais de 100 quilômetros da costa brasileira, lá estavam eles, os recifes com esponjas, corais e rodolitos (algas calcárias), expondo para nossas lentes suas cores e formas. “Ali existe um ecossistema bem diverso. Em boa parte do recife, o chão é cheio de vida”, conta Ronaldo.
 
 
 
Na expedição realizada em 2014, os pesquisadores usaram redes para coletar exemplares. Desta vez, eles realizaram a primeira observação desse novo bioma embaixo d’água. Isso faz toda a diferença, ao permitir entender mais sobre esse universo que já está ameaçado. Empresas querem explorar petróleo perto dali e um vazamento poderia colocar em risco não só os corais mas a vida marinha da região.
 
 
 
Quando Ronaldo e John começaram a explicar o que viram debaixo d’água, a alegria e a satisfação estampavam seus sorrisos. Eles contaram que nos primeiros minutos o submarino passou por uma extensa área de areia, o que os deixou ansiosos por tentar ver alguma coisa. No navio, o capitão e a tripulação iam dando as coordenadas certas para que a pequena cápsula com os dois tripulantes chegasse aos recifes. Os rodolitos e as esponjas foram aparecendo aos poucos. 
 
 
 
Até que o submarino chegou a um paredão: uma grande estrutura de carbonato de cálcio. Ali estava o que realmente procuravam! O submarino precisou subir um pouco, a 180 metros de profundidade, para ver o ecossistema por cima.
 Entre os peixes avistados, estavam um cardume de atum e o cioba, uma espécie muito importante para a economia da região do Amapá, altamente dependente da pesca. O cioba está ameaçado de extinção.
 
 
 
Esses peixes usam os recifes como locais para sua reprodução. Ali também estavam peixes herbívoros, comprovando a presença de algas mesmo onde chega pouca luz do sol. O mais supreendente para Ronaldo, no entanto, foi ver alguns peixes-borboletas. Segundo ele, podem ser de uma nova espécie. “Espécies deste peixe têm sido descobertas frequentemente em áreas de águas profundas. E é emblemático vê-los aqui também”, afirma.
 
 
 
Este primeiro mergulho de submarino realizado pelo Greenpeace a bordo do Esperanza revelou esse novo universo a ser protegido. . 
”Mostramos por que não podemos deixar que empresas explorem petróleo na região da foz do Rio Amazonas. Ainda mais se pouco conhecemos esse ecossistema”, disse Thiago Almeida, da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil.
 
 
 
Toda a tripulação se envolveu nessa operação. Da cabine de controle, o capitão e seus ajudantes garantiam que o navio Esperanza não se distanciasse do submarino. A cada 15 minutos, sinais de comunicação eram enviados para saber se tudo estava bem.
 
 
 
 
Ao final do dia, a aventura foi celebrada em uma roda de conversa entre todos no navio. John e Ronaldo contaram em detalhes o que viram debaixo d’água e a experiência de viajar em um equipamento tão moderno. Juntos, assistimos a um vídeo sobre nossos primeiros dias reunidos nessa missão. Uma cumplicidade de equipe e um espírito de aventura expressos em olhares trocados, que certamente renovam a união e a energia para os próximos dias. Foi de arrepiar.
 
 
 
Nossa missão por aqui, entretanto, está apenas começando. Teremos novas oportunidades de ver com mais detalhes o que as águas brasileiras vitaminadas pelo Rio Amazonas nos escondem. Continue conosco nesta jornada. Nos ajude a divulgar essas imagens e participe da luta para defender os Corais da Amazônia da exploração de petróleo.
 
 
 
Fonte: Envolverde