segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Agropecuária é responsável por 69% das emissões de gases de efeito estufa no Brasil

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016


O setor de transportes é o segundo maior emissor de gases, com 11% do total.



O setor agropecuário é responsável por 69% das emissões de gases do efeito estufa no Brasil, segundo balanço divulgado pelo Observatório do Clima – rede que reúne 40 organizações da sociedade civil. Estão incluídos nesse percentual os poluentes decorrentes do processo digestivo dos rebanhos, o uso de fertilizantes e o desmatamento para abertura de novas áreas para a atividade econômica.



O setor de transportes é o segundo maior emissor de gases, com 11% do total. Em seguida vem a indústria (em especial a metalurgia), com 9% e a produção de energia, incluídos a geração de energia e fabricação de combustíveis, com 7%.



Em 2015, as emissões brutas do país chegaram a 1,927 bilhão de toneladas de CO2, 3,5% mais do que o 1,861 bilhão de toneladas registrado em 2014. Os números são do Sistema de Estimativa de Emissão de Gases de Efeito Estufa (Seeg) do Observatório do Clima.




Mudança de perfil
Nós últimos anos, o Brasil tem apresentado uma mudança no perfil das emissões. Apesar das mudanças do uso da terra terem crescido 11,3% em 2015, sendo o fator principal da elevação das emissões, ao longo dos últimos dez anos as relações com o solo têm perdido importância como fonte de poluentes. O lançamento de poluentes decorrentes do desmatamento, em especial para abrir terreno para pasto e plantações, caiu 69% entre 2005 e 2015. No mesmo período, os gases gerados pelo uso de energia cresceram 44%.





“O Brasil tem um padrão de crescimento das emissões muito parecido com outros países em desenvolvimento”, ressaltou o coordenador do Seeg, Tasso Azevedo. Para comparação, ele mencionou que no mesmo intervalo as emissões mundiais de gases estufa cresceram 15%. Ou seja, fora a redução do desmatamento, que segundo Azevedo aconteceu principalmente entre 2005 e 2010, o lançamento de poluentes no Brasil tem crescido.




Na análise por atividade econômica, 82% das emissões do ano 2000 estavam relacionadas à agropecuária, percentual que ficou em 69% neste ano. No mesmo período, os poluentes ligados aos transportes passaram de 6% para 11%.



Em relação às atividades agrícolas e criação de gado, que totalizaram 1,3 bilhão de toneladas de CO2 em 2015, 33% das emissões estão concentradas o Centro-Oeste. Em seguida, vem o Sul, com 20 % do lançamento de poluentes do setor e o Sudeste, com 19%. O estado com maior percentual de poluição desse tipo é o Mato Grosso (12%), seguido por Minas Gerais (11%) e Rio Grande do Sul (11%).

Fonte: Ciclo Vivo

1a usina eólica offshore das Américas começa a funcionar e abastece 17 mil casas

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016


A fazenda conta, incialmente, com cinco turbinas e capacidade para produzir 30 megawatts.


A fazenda eólica de Block Island, no estado norte-americano de Rhode Island, entrou em funcionamento neste mês. A estrutura, que conta com turbinas instaladas no mar, próximo à costa, é a primeira usina eólica offshore das Américas.


Conforme informado pela Deepwater Wind, empresa responsável pelo sistema, a fazenda conta, incialmente, com cinco turbinas e capacidade para produzir 30 megawatts de energia limpa. Segundo eles, este montante é suficiente para abastecer 17 mil residências.


A energia produzida pelas turbinas, instaladas a oito quilômetros da costa, é transportada até uma central via cabos submarinos. Depois disso, ela é injetada na rede e distribuída, da mesma forma como acontece com outras fontes de eletricidade.


Os norte-americanos acreditam que o projeto piloto seja um divisor no setor e ajude a promover novos investimentos em energia eólica. Segundo especialistas, seria possível usar este tipo de usina para garantir toda a energia necessária para abastecer as populações que vivem na costa do EUA, entre os estados de Massachusetts e Carolina do Norte.


Fonte: Ciclo Vivo

Aplicativo conecta pessoas que querem trocar ou doar alimentos orgânicos

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016


A tecnologia descarta as barreiras e custos criados por intermediários e traz de volta o conceito do escambo.

Você tem uma horta ou pomar em casa e a produção é muito grande para abastecer apenas a sua família? Talvez uma solução seja compartilhar esses alimentos com outras pessoas ou trocá-los por variedades que lhe interessem. O aplicativo FarmSquare faz justamente essa ponte entre quem tem disponibilidade e quem tem interesse.
A ferramenta funciona de maneira muito simples. Após se cadastrar, basta apresentar os alimentos que você tem à disposição e esperar que pessoas interessadas na sua região apareçam oferecendo uma troca ou doação.
O aplicativo é gratuito, assim como as interações promovidas por ele. O interesse, neste caso, é incentivar a produção de alimentos livres de agrotóxicos, já que é preciso que tudo seja orgânico, e a interação entre pessoas como forma de estimular a agricultura e as comunidades.


A tecnologia descarta as barreiras e custos criados por intermediários e traz de volta o conceito do escambo, em que os próprios produtos são usados como moedas no lugar do dinheiro.
Clique aqui para acessar a plataforma e ter mais informações.
Fonte: Ciclo Vivo

Dinamarca tem 41,8% de sua eletricidade proveniente de energia eólica


sexta-feira, 23 de dezembro de 2016


O país teve 56% de sua energia proveniente de fontes renováveis em 2015.

 
 
A Dinamarca alcançou um feito inédito no último ano. Conforme dados divulgados recentemente pelo governo dinamarquês, com as informações sobre 2015, o país teve 56% de sua energia proveniente de fontes renováveis, sendo a eólica a principal delas.
 
 
O fato de que as fontes limpas ganharam mais espaço, mesmo sem que o consumo tenha sido reduzido, prova que o país está caminhando a passos largos para alcançar a independência dos combustíveis fósseis.
 
 
De acordo com a Agência de Energia Dinamarquesa, o consumo energético aumentou 6,4% entre 2014 e 2015. No entanto, apenas a produção de energia eólica subiu 8,1% no mesmo período, alcançando 41,8% de toda a eletricidade usada no país. A biomassa responde pelo restante da energia limpa usada na Dinamarca, sendo responsável por garantir 11% da demanda nacional.
 
 
Em contrapartida, as emissões de CO2 a partir do consumo de energia caíram 6,6% em 2015, correspondo agora a 35,2 milhões de toneladas. Desde a década de 1990 o país vem se desenvolvendo no setor de energia. A Agência informa que as emissões ajustadas foram reduzidas em 35,8% nos últimos 26 anos.
 
 
Mas, esses resultados ainda não são suficientes para garantir a independência dinamarquesa. Mesmo dando preferência às fontes renováveis, o país ainda não consegue produzir sozinho toda a energia necessária para o seu abastecimento. Em 2015 o grau de autossuficiência energética da Dinamarca foi de 89%, ou seja, 11% da energia precisou ser importada de outros países.
 
 
Fonte: Ciclo Vivo

Agência Nacional De Águas (ANA) publica informe 2016 do relatório Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil




quinta-feira, 22 de dezembro de 2016


A Agência Nacional de Águas (ANA) publicou nesta terça-feira (20) o Informe 2016 do relatório Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil. Esta nova edição atualiza a versão do ano anterior e dá amplo destaque aos efeitos da disponibilidade hídrica para os usos múltiplos diante da recorrência de secas históricas, em especial aquelas ocorridas no Semiárido brasileiro. A nova edição do Informe está disponível para download no site da ANA.



Atribuição conferida à ANA pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) por meio da Resolução nº 58/2006, o relatório pleno Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil é elaborado a cada quatro anos pela ANA, que também publica anualmente informes com atualizações de conteúdo – como é o caso desta versão, que traz dados e análises disponíveis até dezembro de 2015.


O Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil é fruto de um extenso trabalho feito com cerca de 50 instituições parceiras, disponibilizando a informação mais atual possível. Fazem parte dessa rede de instituições parceiras os órgãos gestores estaduais de meio ambiente e recursos hídricos, além de órgãos federais, como a Secretaria Nacional de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano (SRHU) do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).


Dividido em três grandes capítulos, o Informe 2016 traz informações relevantes sobre o estado da arte dos recursos hídricos no Brasil, relacionando-as com a disponibilidade hídrica e a gestão em território nacional.

Um dos apontamentos do Informe 2016 do Conjuntura diz respeito às anomalias de precipitações ocorridas em 2015, especialmente nas Regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste, além de chuvas muito intensas na Região Sul do País. O ano 2015 foi marcado por elevadas precipitações principalmente no Sul do Brasil enquanto que várias partes do país registraram baixas precipitações, com probabilidade de ocorrência inferior a 1%, como ocorreu em Roraima, por exemplo. No Nordeste houve um aumento da intensidade da seca em relação ao registrado em 2014, com destaque para a severidade da seca observada no Maranhão e no Piauí.


De acordo com a publicação, apesar de o ano de 2015 não ter sido caracterizado como extremamente seco, ainda assim a recuperação do volume de água armazenado nos reservatórios brasileiros não foi satisfatória.


As vazões afluentes aos reservatórios das UHEs Sobradinho e Furnas, por exemplo, permaneceram próximas às vazões mínimas historicamente aferidas, considerando os registros históricos do período de 1931 a 2011. No Sudeste, o Sistema Cantareira e o Sistema Hidráulico do Rio Paraíba do Sul também não tiveram seus volumes de água armazenada recuperados em 2015. O relatório mostra também um deslocamento da seca da Região Sudeste para o norte de Minas Gerais.


Conheça a íntegra do relatório Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil – Informe 2016 clicando aqui.


Fonte: EcoDebate

Suecos criam máquina solar capaz de purificar 600 litros de água/hora


sexta-feira, 23 de dezembro de 2016


O sistema elimina bactérias, vírus, amebas e parasitas e é ideal para ser aplicado em locais que não têm saneamento.

O desejo de encontrar soluções sustentáveis para o problema da falta de água potável – que chega a assolar um bilhão de pessoas neste planeta – é o que move o casal de empreendedores suecos Annika Johansson e Greger Nilsson. Juntos, eles criaram o kit de purificação de água Greenwater, que conta com uma combinação de tecnologias: luz ultravioleta (UV) e energia solar.
 
 
O sistema de purificação da Greenwater elimina da água as bactérias patogênicas, vírus, amebas e parasitas, inclusive bactérias resistentes ao cloro, de maneira sustentável. O sistema tem capacidade para filtrar 600 litros por hora, o que equivale a um consumo diário, em média, de 80 pessoas.
 
 
Carregado por energia solar, o kit dispensa o uso da eletricidade vinda da rede, facilitando sua aplicação em regiões com pouca infraestrutura, sem acesso à energia elétrica. Além disso, o equipamento é portátil, tornando o transporte muito mais simples.
 
 
“As soluções da Greenwater podem ser aplicadas em diversos contextos: de situações críticas, como catástrofes, em que a infraestrutura de uma região é devastada, não restando qualquer possibilidade de acesso à água potável, passando por países ou comunidades carentes de um sistema de água e esgoto, até empresas que estejam em busca de soluções sustentáveis e inovadoras para o tratamento, seja para a entrada (input) ou para a saída (output), da água”, explica Greger Nilsson, responsável pela área de desenvolvimento.
 
Primeiros testes
Em abril, a equipe da Greenwater fez os primeiros testes de campo em Ruanda, na África, com sucesso. Agora, a empresa finaliza algumas adaptações do Kit para torná-lo ainda mais eficiente para o tipo de água daquela região. O país africano deve receber 25 unidades do equipamento, que serão instaladas em escolas, hospitais, centros comunitários, entre outros.
 
No Brasil
 
O Brasil também está no cronograma de testes da companhia. O objetivo é atingir dois grupos: um deles é formado por comunidades carentes, como favelas, e populações que vivem em regiões afastadas dos centros urbanos, muitas vezes sem acesso a saneamento e água potável. O outro grupo é formado pelos setores da construção civil, principalmente nos novos projetos de condomínios e casas autossustentáveis, e pela agricultura de diversos portes.
 
 
“Nossa meta é, antes de mais nada, entender as necessidades específicas de cada comunidade, e então oferecer a solução mais adequada, num diálogo sustentável”, explica Telma Gomes,  gestora internacional do projeto. “Trabalhamos alinhados à meta número seis dos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável, compilados pela ONU, que é assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos até 2030.”
Fonte: Ciclo Vivo

Mudanças climáticas provocam extinção local da biodiversidade, artigo de Reinaldo Dias

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016


Que o aquecimento global está ameaçando a existência de diversas espécies de animais e aves é algo conhecido e apontado por inúmeros estudos. Ocorre que o fenômeno é mais grave do que se supunha, como apontam os resultados de pesquisa recente.

Em estudo publicado na revista Plos Biology em sua edição de 08 de dezembro deste ano fica evidenciado que quase a metade (47%) das espécies de animais e plantas pesquisados sofreram extinções locais recentes no mundo todo devido às mudanças climáticas. Os mais afetados são os animais das zonas tropicais e em habitats de água doce.
 
A pesquisa realizada pelo professor John J. Wiens, da Universidade do Arizona, Estados Unidos, constatou a extinção local de 47% de 976 espécies de animais e vegetais estudados. Foram objeto do estudo 716 animais e 260 plantas de diversas regiões da Ásia, Europa América do Norte, Oceania e América do Sul. A pesquisa considerou como extinção local quando desaparecem as populações em um ou mais lugares de suas distribuições regionais e se deslocam a latitudes mais altas do planeta em busca de habitats mais frios.
 
O estudo confirma a suspeita dos cientistas chineses de que o coelho lli PIka (Ochotona Iliensis), uma das criaturas mais belas e mais raras do mundo é uma das prováveis vítimas da extinção local provocada pelo aquecimento global. O coelho, que inspirou o personagem Pikachu, foi descoberto em 1983 nas montanhas do noroeste da China e sua população foi reduzida em 70% durante esses anos.
 
 
No Brasil foram descobertas várias espécies de pequenos anfíbios nas áreas de Mata Atlântica nos últimos anos em regiões mais altas de montanhas. Estes pequenos animais têm distribuição restrita e tem seu habitat continuamente modificado pelas mudanças climáticas. A opção desses pequenos anfíbios é migrarem para latitudes mais altas ou se adaptarem à novas condições climáticas.
 
 
Nas regiões de altitude da Mata Atlântica, que por si só é um bioma ameaçado, muitas espécies desconhecidas pela ciência poderão desaparecer sem nunca se tornarem conhecidas. Há diversos anfíbios que foram descobertos que se encontram em perigo de extinção.
 
 
Em 2015, pesquisadores brasileiros publicaram um artigo científico na revista Peerj comunicando a descoberta de sete novas espécies de minúsculos sapos endêmicos da Mata Atlântica e que habitam as montanhas da Serra do Mar, entre Paraná e Santa Catarina. Segundo o relato os animais são altamente sensíveis às mudanças climáticas e já são considerados ameaçados de extinção.
 
 
O estudo revelando que a extinção local da biodiversidade motivada pelas mudanças climáticas é importante para se reavaliar as políticas de conservação no Brasil, considerando áreas até então ignoradas como morros e montanhas que formam ecossistemas localizados contendo espécies animais e vegetais endêmicas e de distribuição restrita. Essa necessidade de reavaliação dos critérios para criação de unidades de conservação se impõe de forma mais contundente pelo fato de que, por exemplo, dos sete anfíbios descobertos somente um deles habita uma unidade de conservação.
 
 
A persistente extinção localizada de espécies, confirmada pelo estudo do pesquisador John Wiens, indica a importância de se acelerar a pesquisa em locais de altitude levando em consideração as possibilidades maiores de extinção relacionadas ao aquecimento global.
 
 
*Reinaldo Dias é professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, campus Campinas. Doutor em Ciências Sociais e Mestre em Ciência Política pela Unicamp. É especialista em Ciências Ambientais.
Fonte: EcoDebate

Oceanos pedem socorro!




sexta-feira, 23 de dezembro de 2016


Pesca irregular coloca 475 espécies marinhas em perigo de extinção no Brasil. Campanha clama por ações dos ministros José Sarney e Blairo Maggi.


A vida marinha do Brasil está em risco pela pesca predatória. Desde 2011, o governo brasileiro não faz acompanhamentos nem divulga dados oficiais sobre a pesca gerando prejuízo as espécies marítimas.


Entre os impactos mais comuns estão a pesca excessiva onde pesqueiras usam técnicas pouco sustentáveis e irregulares, a captura de fauna acompanhante onde cada ano 7 milhões de toneladas de organismos marinhos são capturados acidentalmente por estarem nas áreas de pesca sendo jogados mortos de volta ao mar e a destruição de habitats entre estes corais e outros provocados pela poluição de plásticos, mercúrios, antibióticos e vazamento de óleo.


Para desenvolver políticas públicas no setor é preciso que o governo incentive atividades, regule preços e estoque, uma ação hoje inexistente no país. Para os especialistas da ONG Oceana, organização internacional dedicada a proteger a biodiversidade dos oceanos, no Brasil não é possível saber quantos barcos ou pescadores existem, nem quanto é capturado de cada espécie ou desembarcado e descartado no mar.


Neste sentido o governo e a sociedade não conseguem ter referencias da sobrepesca de uma espécie. “Precisamos coletar dados e monitorar dados, isso é importante para garantir a continuidade da atividade, evitando o colapso das pescarias e garantir que os estoques não ficarão ameaçados” explica Monica Peres, diretora-geral da Oceana.


Com o objetivo de sensibilizar os ministros com a atividade pesqueira e a coleção de dados sérios a Oceana criou a campanha #Oceanospedemajuda que iniciou no mês de dezembro e se prolongará ao longo de 2017 até alcançar os objetivos planejados.


Um destes objetivos é garantir o compromisso dos ministros Blairo Maggi, da Agricultura, e Jose Sarney Filho do Meio Ambiente de divulgar em 2017 dados da pesca e desembarque. Até o momento, só o ministro Blairo Maggi cedeu a campanha.


O projeto mostra a urgência dos ecossistemas marítimos, nos quais é necessário evitar pescar acima da capacidade de reposição ou dos estoques para manter o equilíbrio ecológico.


No Brasil existem entre as espécies aquáticas 475 em perigo de extinção, sendo 100 espécies de peixes marinhos ameaçados pela pesca excessiva. Dentro deste grupo encontra-se também raias, tubarões, garoupas, entre outras.


As espécies não estão inclusas na Lista Nacional de Espécies de Peixes e Invertebrados Aquáticos Ameaçados de Extinção da portaria 445/2014 do Ministério do Meio Ambiente, no entanto o Tribunal Regional Federal reverteu o julgamento e a lista passa a vigorar com nova publicação ano que vem proibindo a captura das espécies com exceção de 14 delas que podem ser capturadas até 1 de março de 2017. Esta situação além de levar ao colapso das pescarias pode gerar fortes prejuízos econômicos e sociais.


Segundo dados do IBAMA os estudos consolidados da pesca brasileira vão até 2007, monitoramento que foi interrompido com a criação do Ministério da Pesca. Atualmente só o Estado de São Paulo realiza estes levantamentos, insuficientes para desenvolver políticas públicas no setor.


Para participar da campanha os interessados podem mandar um e-mail, ou marcar os ministros Sarney e Maggi no Facebook ou no Twitter. Está disponível também um vídeo no portal www.oceanopedeajuda.com.


Os internautas podem também usar os próprios perfis para criar novos posts e tuites sobre a temáticas. Para os organizadores o projeto já é de extrema importância para a conservação dos recursos pesqueiros no Brasil e pretendem manter a campanha até que as informações sejam coletadas e divulgadas adequadamente, independentemente dos esforços e tempo de duração.

Fonte: Envolverde