quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Decile NO a la destrucción del Gran Bosque Boreal, pulmón del planeta.

Decile NO a la destrucción del Gran Bosque Boreal, pulmón del planeta.

El Gran Bosque Boreal (que se extiende a través de Alaska, Canadá, países escandinavos y Rusia) es un pulmón clave para regular el clima del planeta y está amenazado. Alberga un 25% de los árboles del mundo y todo el bosque almacena más dióxido de carbono que todas las selvas tropicales juntas y devuelven oxígeno a la atmósfera. Pueblos originarios y una gran variedad especies animales como lobos, halcones, osos y tigres dependen de ese ecosistema. Pero la industria maderera lo está destruyendo para fabricar muebles baratos, productos descartables y papel higiénico.

A pesar de haber prometido proteger los bosques del mundo en 2010, los gobiernos de Canadá, Rusia, Finlandia y Suecia todavía permiten a las compañías destruir grandes partes del Gran Bosque. Cada año se destruyen e incendian millones de hectáreas con árboles milenarios, liberando al aire gases de efecto invernadero.

No actuar para proteger este ecosistema sería dar un paso atrás en la batalla contra el cambio climático. Pedí a los gobernantes de Canadá, Rusia, Finlandia y Suecia  que cumplan su promesa y tomen medidas para salvar el Gran Bosque Boreal. Completá el formulario a continuación para enviar tu reclamo.

http://pages.greenpeace.org.ar/bosquesboreal?utm_source=fb_ads&utm_medium=postlink&utm_term=&utm_content=boreal&utm_campaign=Bosques&tracking_key=VTFCAHHCdVUPOSOWBdCQZYOYEEFBhXVUHbXIAeIcPcIdJUPKPS

Parque Estadual Serra Verde registra mais uma espécie rara


Casal de corujas mocho-diabo (Asio stygius). A espécie recebeu esse nome na cultura popular devido a sua coloração escura e pela cor vermelho brilhante dos olhos ao refletir a luz incidente, lembrando a figura de um “demônio”. Foto: Moisés Lima/Parque Estadual Serra Verde
Casal de corujas mocho-diabo (Asio stygius). A espécie recebeu esse nome na cultura popular em 
razão da coloração escura e do vermelho brilhante dos olhos, lembrando a figura de um “demônio”.
 Foto: Moisés Lima/Parque Estadual Serra Verde


O Parque Estadual Serra Verde (MG) registrou mais uma espécie rara, um casal de corujas mocho-diabo (Asio stygius). O registro foi de Moisés  Lima, biólogo da unidade de conservação e um dos vencedores do concursos fotográfico WikiParques de 2015.


Segundo o biólogo, a espécie a mocho-diabo é bastante difícil de ser registrada por ter hábitos exclusivamente noturnos. O casal de corujas foi encontrado em um dos poucos remanescentes de mata que restou do incêndio que assolou o Parque em setembro. “Isso mostra a importância de se ter refúgios verdes em áreas urbanas. Se as unidades de conservação não sofressem tanto com os incêndios, que na maioria das vezes são provocados pela ação humana, poderíamos preservar muito mais espécies”, acrescentou.


No Brasil, a espécie pode ser encontrada em todas as regiões do país. Ela é apontada por pesquisadores com prioridade média de conservação e prioridade alta de pesquisa. Em outras palavras, ainda é um animal do qual se tem pouco conhecimento.

Pesquisa quer identificar entraves à inovação no Brasil


Pesquisa quer identificar entraves à inovação no Brasil
Levantamento será feito com pesquisadores de 40 instituições de ensino do país.[Imagem: CNPEM]
 
 
Do laboratório para o consumidor
Pesquisadores de 40 instituições federais serão convidados a responder um questionário sobre a transformação das pesquisas desenvolvidas na academia em produtos e serviços.
O objetivo é mostrar a percepção do pesquisador brasileiro sobre os entraves à inovação e à parceria entre as universidades e as empresas.



"Foram entregues cerca de 400 questionários que serão distribuídos a diversos pesquisadores em universidades e instituições de pesquisa federais do país. A partir do dia 12 de dezembro todas essas respostas irão voltar para o Confies e vamos poder fazer um levantamento da percepção do pesquisador brasileiro", afirmou Fernando Peregrino, vice-presidente do Confies, conselho que congrega as instituições de ensino superior e pesquisa do país.


De acordo com o conselho, os indicadores internacionais colocam o Brasil numa condição ruim na inovação e na relação entre a pesquisa e a sua transformação em bens e serviços.
Peregrino ressaltou que é preciso acelerar o processo de inovação a partir das pesquisas realizadas nas universidades e instituições de pesquisa, "dado que tais entidades são responsáveis por mais de 90% da produção científica e tecnológica" no Brasil.



Desburocratização
O levantamento é uma parceria do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Confies, Sebrae e Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).


"Para o MCTIC, é fundamental contribuir para a desburocratização da pesquisa científica. É um desafio agilizar, tornar mais rápido esse processo e viabilizar a pesquisa. Os pontos mais relevantes da burocracia devem ser atacados pelo ministério e pelo governo. Temos que pensar soluções para destravar os procedimentos de pesquisa. Esse levantamento vai fazer uma análise importante para orientar políticas e programas relacionados à pesquisa pública no país", afirmou Sávio Raader, do MCTIC.

Traços de bactérias resistentes a antibióticos encontrados no ar




Resistência bacteriana a antibióticos pode ser transmitida pelo ar
As amostras de ar de Pequim contêm genes que tornam as bactérias resistentes aos antibióticos mais poderosos disponíveis.
[Imagem: Wikimedia/Kevin Dooley]



Resistência pelo ar
Inicialmente associada ao mau uso dos medicamentos, incluindo os antibióticos usados na criação de animais, a proliferação das bactérias resistentes aos antibióticos parece contar com uma via ainda mais preocupante.


Pesquisadores suecos acabam de confirmar que o ar poluído das cidades funciona como um meio de transmissão para a resistência bacteriana.


"Este pode ser um meio de transmissão mais importante do que se pensava," explicou o professor Joakim Larsson, da Universidade de Gotemburgo, cuja equipe identificou os genes da resistência bacteriana em amostras de ar poluído coletadas na cidade de Pequim, na China.


Bactérias no ar
A equipe rastreou os genes que tornam as bactérias resistentes aos antibióticos em um total de 864 amostras de DNA coletadas de seres humanos, animais e diferentes ambientes em todo o mundo.


"Nós estudamos apenas um pequeno número de amostras do ar, de forma que, para generalizar, precisamos examinar o ar de mais lugares. Mas as amostras de ar que analisamos apresentaram uma grande mistura de diferentes genes de resistência.


Particularmente preocupante é que encontramos uma série de genes que fornecem resistência aos carbapenemas, um grupo de antibióticos de último recurso usados contra infecções causadas por bactérias frequentemente muito difíceis de tratar," disse Larsson.


O tipo de exame realizado não consegue definir se as bactérias estavam realmente vivas no ar, o que as tornaria uma ameaça imediata. "É razoável acreditar que há uma mistura de bactérias vivas e mortas, com base na experiência de outros estudos do ar," explicou o pesquisador.
Estações de tratamento
A equipe agora pretende descobrir se a resistência bacteriana consegue se espalhar pelo ar a partir das estações de tratamento de esgoto, onde é bem documentada a presença das bactérias resistentes.


"Vamos fazer com que os funcionários das usinas de tratamento de esgotos usem coletores de amostras do ar. Também vamos estudar a sua flora bacteriana e a flora de pessoas que vivem muito perto e mais longe, e ver se pode haver uma conexão com as estações de tratamento," detalhou Larsson.


Os resultados foram publicados na revista Microbiome.

Descoberta proteína capaz de prevenir obesidade e diabetes




Amuc_1100
Pesquisadores da Universidade Católica de Lovaina (UCL), na Bélgica, descobriram uma proteína capaz de prevenir o desenvolvimento da obesidade e do diabetes tipo 2.
A descoberta abre caminho para o desenvolvimento de um medicamento contra as duas doenças que afetam, respectivamente, 600 milhões e 400 milhões de pessoas em todo o mundo.


Batizada de Amuc_1100, a proteína faz parte da membrana externa da bactéria Akkermansia muciniphila, que vive exclusivamente na flora intestinal de animais vertebrados, como o homem.


Barreira protetora
A equipe liderada por Hubert Plovier e Patrice Cani descobriu que, administrada em grande quantidade, essa proteína bloqueia completamente o desenvolvimento da intolerância à glicose e da resistência à insulina, tanto em um regime normal como em um regime rico em gordura.


Ela atua como uma espécie de barreira protetora, diminuindo a permeabilidade do intestino e impedindo que toxinas presentes na massa fecal entrem na corrente sanguínea.


"A permeabilidade intestinal é responsável pela passagem ao sangue de determinadas toxinas que contribuem para o desenvolvimento do diabetes, de inflamações, e para o fato de que algumas pessoas obesas sintam fome constantemente e para várias desordens metabólicas", explicou Cani.


Essa barreira também reduz a absorção de energia pelo intestino, resultando em menor ganho de massa corporal.


Eficácia dobrada
A bactéria Akkermansia muciniphila é conhecida por sua capacidade de reduzir entre 40 e 50% o ganho de massa corporal e de resistência à insulina em animais de laboratório, mas o teste em humanos esbarrava na dificuldade de reproduzir sinteticamente a bactéria, sensível ao oxigênio.


Para resolver o problema, Plovier optou pela pasteurização, um processo no qual uma substância é aquecida a 70 graus. "Descobrimos não só que a bactéria produzida dessa maneira conserva suas propriedades, mas também que dobra em eficácia, detendo totalmente o desenvolvimento da obesidade e do diabetes tipo 2, independente do regime alimentar", afirma Cani.


Ao investigar as razões do ganho em eficácia, a equipe constatou que a proteína Amuc_1100 continua ativa na bactéria pasteurizada: "Quer dizer, a pasteurização elimina o que é desnecessário na bactéria e preserva a proteína, o que explica essa eficácia multiplicada," disse Cani.


O tratamento com Akkermansia muciniphila pasteurizada já foi submetido a uma primeira fase de testes em humanos e a conclusão é que sua administração não apresenta riscos para a saúde. A segunda fase dos testes, para determinar os efeitos clínicos da bactéria sobre a obesidade e o diabetes, deverá ser concluída no segundo semestre de 2017 e contar com mais de 100 voluntários.

Atemoia: Da casca à semente, tudo se aproveita




Atemoia: Da casca à semente, tudo se aproveita
A polpa da atemoia tem mais fenólicos totais do que outras frutas mais consumidas como abacaxi, goiaba e manga.
[Imagem: Wikimedia/takoradee]
Atemoia
A atemoia é uma fruta híbrida, produzida intencionalmente a partir do cruzamento entre a fruta-do-conde (Annona squamosa, L.) e a cherimoia (Annona cherimola).
Mas o fato de ter a mão do homem em sua criação não reduziu em nada os múltiplos benefícios da fruta.


A atemoia apresenta importantes propriedades funcionais para a saúde, como capacidade antioxidante e antimicrobiana, conforme acaba de ser constatado por um estudo inédito realizado pela pesquisadora Maria Rosa de Moraes, na Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) da Unicamp.

A atemoia também possui quantidades significativas de compostos fenólicos, como a epicatequina, além de minerais, vitamina E (tocoferóis) e ácidos graxos.


Polpa, casca e semente
O extrato da casca da atemoia apresentou as maiores concentrações de compostos fenólicos, quando comparada às demais frações da polpa e da semente. A casca da fruta se destacou pela elevada capacidade antioxidante e eficiente controle do Bacillus cereus e inibição do crescimento da Escherichia coli e Staphylococcus aureus, bactérias ligadas a doenças transmitidas por alimentos.


Embora com menor quantidade do que a casca, a polpa da atemoia apresentou teor de fenólicos totais superior a outras frutas bastante consumidas como abacaxi, goiaba, maracujá, manga e mamão, além de contar com altas concentrações de potássio.


Já em relação à semente, os resultados demonstraram baixas quantidades de compostos fenólicos. Por outro lado, a fração lipídica da semente apresentou cerca de 80% de ácidos graxos insaturados, com a predominância do ácido oleico e do ácido linoleico, compostos que atuam como fator preventivo em várias doenças cardiovasculares e degenerativas.


"Também encontramos tocoferóis (vitamina E), como alfatocoferol e o gamatocoferol. Isso demonstra que a semente também tem grande potencial para a utilização. Pode-se fazer óleos, sobretudo na área cosmética e medicinal," concluiu a pesquisadora.


Da casca ao fruto
"Nossos resultados demonstraram que tanto a polpa quanto os subprodutos, como a casca e a semente, apresentaram compostos bioativos benéficos à saúde. A atemoia é bastante atrativa dadas as características organoléticas, como aparência, cor, sabor doce, textura e aroma. Apesar disso, a fruta não é muito conhecida pela população, possuindo um elevado preço comercialmente. Acredito que a atemoia poderia ser mais divulgada, sobretudo por conta dos compostos ricos que ela tem," explicou Maria Rosa.


Alimentos com propriedades funcionais e bioativos são aqueles com potencial para a prevenção e combate a diversas doenças. Normalmente, possuem compostos fenólicos e capacidade antioxidante, que previne e retarda a formação de radicais livres no organismo, que podem ser responsáveis pelo envelhecimento precoce e por doenças degenerativas.
Mesmo a deterioração rápida da fruta, com amolecimento e escurecimento da casca, não parece ser um problema.


"Por meio do processamento, a fruta pode ser estocada congelada ou mesmo liofilizada. Durante o processamento, uma grande quantidade de resíduos e subprodutos é gerada. Nosso trabalho demonstra o potencial desses subprodutos, que poderiam ser empregados, por exemplo, como matéria-prima para a indústria cosmética e farmacêutica," contou Maria Rosa.

Novo mapa-múndi mostra Pegada Humana na Terra


Mapa-múndi mostra Pegada Humana na Terra
O mapa não é bonito, mas traz informações inéditas.[Imagem: DLR]
Pegada Humana Global
A ESA (Agência Espacial Europeia) está disponibilizando um mapa-múndi inédito que mostra a pegada humana sobre a Terra.


Embora serviços como o Google Earth e imagens fornecidas por inúmeros satélites de observação mostrem cada centímetro quadrado da Terra, o mapa "Pegada Urbana Global" (ou GUF: Global Urban Footprint) é diferente.


Trata-se de um mapa em preto e branco, onde o branco é solo e cada ponto escuro representa a presença humana - das grandes aglomerações nas metrópoles mundiais a pequenas aldeias, chegando até a casas isoladas no meio rural - qualquer construção humana com mais de 12 metros aparece no mapa como um ponto característico da presença humana.


A partir deste mês, o conjunto de dados está disponível online, gratuitamente, através da Plataforma de Exploração Temática Urbana (U-TEP) da ESA, com resolução espacial total de 12 metros para uso científico, além de uma versão com resolução de 84 metros, mais fácil de lidar, para qualquer uso sem fins lucrativos.


"Anteriormente não estávamos captando todas as aldeias em áreas rurais," contou Thomas Esch, do Centro Aeroespacial Alemão (DLR). "Mas elas podem ser cruciais para entender a distribuição populacional ou vetores de doenças, por exemplo, ou avaliar as pressões sobre a biodiversidade. Essas colonizações rurais são ainda, atualmente, lar de quase metade da população global - cerca de 3 bilhões de pessoas."
Mapa-múndi mostra Pegada Humana na Terra
Sinais da pegada humana na região de Delhi, na Índia [Imagem: DLR]
 
 
Radar detecta construções humanas
Mesmo os astronautas em órbita acham difícil detectar os sinais de habitação humana fora das grandes cidades - até ao anoitecer, quando se ligam as luzes artificiais. Por isso o mapa foi elaborado utilizando principalmente a visão radar, que pode detectar estruturas verticais típicas de ambientes construídos mesmo com observações feitas nas mais diversas condições climáticas.


Os satélites de radar alemães TerraSAR-X e TanDEM-X capturaram, ao longo de dois anos, mais de 180.000 imagens de alta resolução cobrindo toda a superfície da Terra. As imagens têm resolução quase 100 vezes mais detalhada do que os dados ópticos fornecidos pelo Landsat dos EUA, geralmente usados para mapear as áreas urbanas.


Os dados do radar foram combinados com dados adicionais, como modelos digitais do terreno. Ao todo, a equipe processou mais de 20 milhões de conjuntos de dados, com um volume de entrada de mais de 320 terabytes, incluindo uma verificação de garantia de qualidade automatizada - visando garantir a máxima precisão, como um parâmetro de padrões de urbanização.


Pegada Humana Mais
A equipe já está trabalhando em uma nova versão do mapa, quando os dados em preto e branco serão sobrepostos a uma nova camada de fotografias da Terra - usando mais de 400.000 imagens multiespectrais do Landsat e do satélite europeu Sentinel-1 - o que dará uma visão realística da paisagem, além da dimensão informacional inédita da pegada humana em cada região.


Esta nova camada servirá de base para o "Pegada Urbana Global +", inicialmente com uma resolução espacial de 30 metros.