sábado, 13 de agosto de 2016

USP oferece curso de verão gratuito sobre zoologia

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A USP está oferendo um curso gratuito em zoologia. As aulas são presenciais e serão ministradas entre os dias 16 e 27 de janeiro de 2017, de segunda à sexta-feira, das 8h às 18h30, no Departamento de Zoologia – Rua do Matão, travessa 14, nº 101, na Cidade Universitária.


São 40 vagas oferecidas para estudantes de qualquer universidade e recém-formados em ciências biológicas ou áreas afins, além de 10 vagas disponibilizadas para professores da área e que atuem no Estado de São Paulo. Será dada preferência para estudantes que não são da USP.

Inscrições para o curso gratuito da USP





Interessados em fazer a inscrição podem clicar aqui para preencher a inscrição entre os dias 5 e 30 de setembro de 2016. Estudantes e professores vão precisar fornecer o RG, CPF, data de emissão do RG, endereço, informações acadêmicas e carta de intenção.


Os selecionados vão receber um e-mail de confirmação da seleção, enviado pela Comissão Organizadora para manifestação de interesse. O resultado da seleção será divulgado em 30 de outubro de 2016. Veja a programação do curso e mais informações aqui.


Calendário do curso gratuito de Zoologia da USP em São Paulo: 

– Período de Inscrição: 05/09 a 30/09 de 2016
– Resultado da seleção dos alunos:  31/10/2016
– Data limite para manifestação de interesse: 07/11/2016
– Segunda chamada de selecionados: 14/11/2016

IAP autoriza 'adoção' de animais silvestres apreendidos ou resgatados

9/08/2016 18h37 - Atualizado em 09/08/2016 20h53


Adoção é provisória; é preciso fazer cadastro e passar por vistoria, no PR.


Quase 500 animais silvestres já foram recebidos pelo órgão em 2016.

Aline PavaneliDo G1 PR
Interessados em adotar animais silvestres precisam se cadastrar no site do IAP (Foto: Divulgação/IAP)Interessados em adotar animais silvestres precisam se cadastrar no site do IAP (Foto: Divulgação/IAP)
 
 
Uma portaria do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) autoriza a adoção provisória de animais silvestres nativos, apreendidos em fiscalizações ambientais ou resgatados de situações de risco no estado, que não têm condição de voltar para a natureza.


Aproximadamente 500 animais silvestres já foram recebidos pelo IAP em 2016. A maioria foi apreendida em fiscalizações do Instituto e de outros órgãos ambientais, ou chegou por entrega voluntária.


Os mais comuns são pássaros – papagaios, canários da terra, araras e tucanos –, mas também há registro de apreensão de outros animais como macacos, tartarugas e jabutis. Todas essas espécies poderão ser adotadas provisoriamente, quando houver apreensão.


Os interessados devem fazer um cadastro no site do IAP, informando local da residência, que espécie podem receber, qual o espaço disponível, além de indicar o responsável técnico, que precisa ser um veterinário ou um biólogo. O local cadastrado será vistoriado pelo órgão e somente se atender a todos os requisitos tem autorização para receber o Termo de Guarda de Animais Silvestres. A portaria foi publicada em julho.


Pessoas com condenação por crimes contra a fauna, nos últimos cinco anos, ou por posse de animais silvestres nativos sem autorização legal, terão o cadastro negado.


No site, há recomendações sobre a manutenção de diferentes espécies de animais silvestres em cativeiro doméstico, que precisam ser seguidas pelo adotante.


Quando houver um animal precisando de cuidados na região, o órgão vai avaliar qual interessado possui melhor condições para recebê-lo.


Cada residência poderá receber apenas um Termo de Guarda e a quantidade de animais vai depender da capacidade do local. Quem adotar um animal silvestre, precisa fazer a identificação do bicho, de acordo com a legislação, além de informar ao órgão qualquer movimentação do animal, a condição de saúde dele, mudanças de endereços, entre outros.


A guarda é provisória e pode ser suspensa caso sejam constatados maus-tratos ou descumprimento de qualquer determinação do órgão.


Serão destinadas aos voluntários somente espécies autorizadas previamente pelo órgão para criação e comercialização como animais de estimação. As demais espécies continuam sendo atendidas pelos centros especializados parceiros do Governo do Estado.
IAP autoriza adoção provisório de animais silvestre apreendidos e resgatados no PR (Foto: Divulgação/IAP)

EDITAL DE SELEÇÃO PARA CONTRATAÇÃO DE BIÓLOGO PARA O PROJETO “COLEÇÕES BIOLÓGICAS SÃO MANOEL – COMPONENTE COLEÇÃO PEIXES UHE SÃO MANOEL"




O Laboratório de Ictiofauna da Amazônia Meridional – LIAM, através do Projeto Peixes UHE São Manoel, torna público o presente Edital de Contratação Biólogo através da modalidade MEI – Micro Empresa Individual, para o projeto “PROJETO COLEÇÕES BIOLÓGICAS SÃO MANOEL – COMPONENTE COLEÇÃO PEIXES UHE SÃO MANOEL”, desenvolvido pela UNEMAT- LIAM, conforme TERMO DE CONTRATO Nº 001/2016, entre EMPRESA DE ENERGIA SÃO MANOEL S.A e FUNDAÇÃO DE APOIO AO ENSINO SUPERIOR PÚBLICO ESTADUAL:


O pleito para a contratação visa atender as demandas do projeto de pesquisa coordenado pela Profª. Dra. Solange Aparecida Arrolho da Silva.

Clique nos links para baixar o edital:


Formato PDF
Formato DOC
Projeto Coleções de Peixes UHE São Manoel

Convite: Horta Girassol

O potencial secreto das temidas guanxumas



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Nas pastagens, elas são uma ameaça. Nas casas caipiras, são transformadas em vassouras. Mas nas mãos de pesquisadoras da Universidade de São Paulo, as fibras de algumas malváceas nativas ganham status de matéria prima para a fabricação de papeis, compósitos e têxteis técnicos ou até plásticos termorrígidos, se o tratamento químico for adequado.


Orientada por Júlia Baruque Ramos, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, Bárbara Gama Guimarães estudou as características físico-químicas de seis espécies da família Malvaceae para avaliar o uso potencial de suas fibras: Sida rhombifolia, conhecida como mata-pasto; Sida carpinifolia ou malva-brava; Sida cordifolia ou malva-branca; Sidastrum paniculatum ou malva-roxa; Malvastrum coromandelianum ou malvastro e Wissadula subpeltata ou malva-estrela. Todas elas são também chamadas genericamente de guanxuma ou vassourinha.


Essas espécies foram selecionadas após prospecções em regiões de Mata Atlântica e Cerrado. “O professor Waldir Mantovani (da USP) atuou na seleção e reconhecimento das espécies. O principal critério de seleção foi a disponibilidade nas regiões prospectadas”, explica Júlia Baruque. Segundo ela, há registros de usos têxteis populares das fibras de todas essas plantas.


As seis malváceas são arbustos de pequeno porte, com ramos muito resistentes (por isso servem para varrer folhas em chão de terra). Em geral, são classificadas como ervas daninhas, indesejadas nas pastagens. A mais tóxica é Sida carpinifolia considerada perigosa – e até letal – se ingerida por bois, ovelhas, cabras e cavalos.


Já o uso da fibra dessas plantas é vantajoso para o meio ambiente, por se tratar de um recurso natural renovável e biodegradável, com menos impactos do que as fibras sintéticas, tanto em seu ciclo de vida útil como no descarte final.



As fibras naturais ainda são menos abrasivas do que as fibras sintéticas, qualidade desejável em usos técnicos, para poupar o desgaste de equipamentos, por exemplo. Além disso, de acordo com um estudo publicado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) – baseado na cadeia da juta – o processamento de fibras naturais consome apenas 10% da energia gasta na produção de fibras sintéticas de uso similar.


Ainda não foram desenvolvidos produtos com tais espécies, mas, para saber se as seis plantas nativas podem ser aproveitadas como fibras têxteis, Bárbara realizou diversos testes físicos e químicos. Foi comprovada a resistência mecânica e a elasticidade, exceto para as fibras de Sida rhombifolia que apresentaram tenacidade abaixo do padrão. As plantas ainda foram testadas (e aprovadas) quanto à estabilidade química e biológica, à leveza e à resistência ao fogo, à abrasão e ao cisalhamento (deformação).



A aquisição de equipamentos de pesquisa e montagem do laboratório na EACH-USP, onde se desenvolveram as partes laboratoriais dessa pesquisa, contou com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). E Bárbara Guimarães recebeu uma bolsa de mestrado da Fapesp.



A pesquisadora concluiu que as fibras das malváceas estudadas são apropriadas para têxteis técnicos, compósitos e papeis, embora não sejam ideais para tecelagem e confecções. Elas apresentam boa porosidade, indicando que podem ser tingidas. E, com base no comportamento após a aplicação de solvente orgânico, podem servir para a fabricação de compósitos plásticos termorrígidos. Sem contar o emprego potencial em materiais contendo lignina na produção de fibra de carbono.


Claro, para que o potencial das espécies nativas deixe de ser virtual e possa ser de fato aproveitado, é preciso contar com recomendações técnicas de manejo sustentável ou cultivo em escala, além de mais pesquisas, voltadas para o desenvolvimento de produtos comerciais. O estudo da USP foi o primeiro passo. Mas a efetiva conversão das guanxumas em plantas produtivas ainda depende de vários outros passos e, sobretudo, de interessados em utilizá-las nas fábricas brasileiras.


Foto: Franz Xaver/CCWikimedia (Sida rhombifolia)

 
Jornalista ambiental há mais de 30 anos, escreve sobre clima, ecossistemas, fauna e flora, recursos naturais e sustentabilidade para os principais jornais e revistas do país. Já recebeu diversos prêmios, entre eles, o Embrapa de Reportagem 2015 e o Reportagem sobre a Mata Atlântica 2013, ambos por matérias publicadas na National Geographic Brasil.

Ministério do Meio Ambiente atualiza lista de áreas prioritárias para a conservação

 

Novo estudo federal classifica biomas do Cerrado, Caatinga e Pantanal em três níveis: por prioridade de conservação, importância biológica e urgência de ação.

Áreas Prioritárias para a Conservação, Utilização, Sustentável e Repatriação de
Benefícios da Biodiversidade Brasileira
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) lançou a segunda atualização da lista de Áreas Prioritárias para a Conservação, Utilização Sustentável e Repartição dos Benefícios da Biodiversidade nos biomas Caatinga, Cerrado e Pantanal. A Portaria 223/2016, publicada no Diário Oficial da União de 21 de junho de 2016, revoga a portaria MMA nº 9 de 2007.


A lista classifica as áreas em três níveis: por prioridade de conservação, importância biológica e urgência de ação, além de recomendar ações prioritárias para cada uma e caracterizá-las quanto às ameaças e oportunidades.


De acordo com o MMA, as informações podem ser usadas para qualificar as ações de licenciamento ambiental, fiscalização e criação de unidade de conservação. Por exemplo, orientar processo de licenciamento de obras como estradas e linhas de transmissão de energia elétrica ou indicar ações de manejo florestal nos biomas.


As áreas e ações prioritárias para a biodiversidade são um instrumento norteador de políticas públicas, mas não são obrigatórias. Para sua implementação, o MMA buscará parcerias com os governos estaduais e outros setores da sociedade.


Metodologia
O trabalho consistiu em estabelecer alvos de conservação, que são espécies ameaçadas, espécies endêmicas e ambientes importantes como cavernas, por exemplo, e localizá-los e descrevê-los cientificamente. A partir daí, foram estabelecidas metas de porcentagens de conservação para cada alvo e recomendações de ações prioritárias de conservação.


Os estudos foram feitos por especialistas e os alvos, metas e custos foram definidos em oficinas de trabalho com a participação governos estaduais e da sociedade civil. A metodologia utilizada no processo foi o “planejamento sistemático da conservação”, que, entre outras coisas, define áreas a partir da importância biológica e dos custos para conservação.


Os governos estaduais dos biomas, por meio de suas secretarias de Meio Ambiente, participaram de todas as fases do processo da segunda etapa de atualização. Além dessas informações, poderá ser compartilhado com os Estados e entidades interessadas um banco de dados com mais informações sobre as áreas prioritárias dos biomas, assim como dos alvos de conservação (espécies ameaçadas, endêmicas, ambientes relevantes, entre outros) e dos custos para a conservação (ameaças para a conservação dos alvos).





Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério do Meio Ambiente

Convite: Reunião de Posse do Conselho Gestor do Parque Burle Marx.

Sol e sal

Sol e sal: enquanto o Brasil aumenta a queima de carvão e planeja outras usinas hidrelétricas para devastar a Amazônia, países como Espanha e Estados Unidos entram fortemente na era da energia solar produzindo energia em alta escala. A consequência disso para o Brasil não é apenas a produção atual de energia suja, mas o fato é que estamos perdendo espaço em desenvolvimento tecnológico numa área essencial para o futuro. Poderia ser no semiárido brasileiro... 



No deserto de Nevada, entre Las Vegas e Reno, uma torre de 195 metros de altura brilha como um farol. É cercada por mais de 10.000 espelhos focando os raios do sol sobre a ponta. A instalação pode armazenar energia elétrica e torná-la disponível sob demanda a qualquer momento do dia ou da noite. Fornece de forma barata, em escala comercial, energia limpa mesmo quando os ventos estão calmos ou o sol não está brilhando. 



A instalação é apontado como sendo a primeira usina de energia solar que pode armazenar mais de 10 horas de eletricidade, o que se traduz em 1.100 megawatts-hora, o suficiente para abastecer 75.000 casas. O truque é que os espelhos aquecem um tanque enorme de nitrato de sódio e potássio que são bombeadas até o topo da torre. O sal fundido pode alcançar temperaturas tão elevadas como 565 graus Celsius. 


Quando é necessária a electricidade, o sal a quente é usado para ferver a água e produzir produtos de alta temperatura, de vapor de alta pressão, que gira turbinas que geram electricidade. O resto do tempo, o sal fundido pode ser armazenado num outro tanque isolado no chão.

A California firm is converting sunlight to heat and storing it in molten salt so it can supply electricity when the wind is calm or the sun isn’t shining
scientificamerican.com|By Knvul Sheikh

Vídeo: A mentira em que vivemos (com legendas)

https://youtu.be/ipe6CMvW0Dg


 REFLITA....ESPANTE-SE!