sábado, 23 de julho de 2016

O que a ciência diz é: Cuidado com os antioxidantes

20/07/2016


Redação do Diário da Saúde
Não aos suplementos de antioxidantes
Apesar dos inúmeros alertas emitidos ao longo dos últimos anos sobre o mito dos antioxidantes, a grande imprensa e milhares de produtos nutricionais continuam demonizando os radicais livres, ou o estresse oxidativo, e sugerindo que suplementos de antioxidantes podem prevenir ou curar doenças.

Os professores Pietro Ghezzi (Escola de Medicina Brighton e Sussex) e Harald Schmidt (Universidade de Maastricht) decidiram analisar todos os estudos científicos sobre o assunto e verificar se haveria algum fundamento para tanta propaganda.

O resultado da meta-análise é um aviso claro: "Não tome suplementos de antioxidantes a menos que uma deficiência clara dessas substâncias seja diagnosticada por um profissional de saúde".


Radicais livres do bem
Os seres humanos dependem do oxigênio para produzir energia, mas o oxigênio também tem o potencial de gerar formas reativas, os chamados radicais livres, que, em grandes quantidades, podem causar estresse oxidativo e deterioração celular.

Marcadores de estresse oxidativo têm sido correlacionados com doenças cardiovasculares, câncer, diabetes e outras condições. Devido a essas associações, suplementos antioxidantes são tomados hoje por milhões de pessoas.

No entanto, nenhum dos antioxidantes testados em ensaios clínicos randomizados demonstrou qualquer benefício. Pelo contrário, alguns deles podem causar danos, como ajudar o câncer a se espalhar pelo corpo, fazer mal ao sistema cardiovascular, fazer mal às células-tronco ou acelerar o câncer.

Isto porque os radicais de oxigênio não apenas provocam doenças, eles são necessários para o funcionamento normal de muitas funções importantes no corpo, como a defesa imunológica, a síntese de hormônios, o controle do apetite, o controle dos batimentos cardíacos e a cura de ferimentos.

Assim, os antioxidantes irão interferir tanto com as moléculas de oxigênio saudáveis, quanto com aquelas que desencadeiam doenças.
Há outros caminhos
Para os casos em que as espécies reativas de oxigênio estão fazendo mal à saúde, a solução não está nos suplementos de antioxidantes, dizem os dois pesquisadores.
"O estresse oxidativo pode ser importante em algumas condições e apenas em uma pequena parcela dos pacientes," disse o prof. Ghezzi.

"Ele pode ser alvejado de uma maneira totalmente diferente, com medicamentos direcionados apenas naquelas fontes de moléculas de oxigênio que são gatilhos da doença, e deixar as saudáveis em paz," acrescentou o professor Schmidt.
A revisão foi publicada no British Journal of Pharmacology.

MPF questiona JBS e Maggi sobre negócios com desmatador da Amazônia

Por ((o))eco*
Coletiva da operação Rios Voadores (30/06), que desarticulou quadrilha de desmatadores. Foto: Ibama.
Coletiva da operação Rios Voadores (30/06), que desarticulou quadrilha de desmatadores. 

Foto: Ibama.


A investigação sobre o maior esquema de desmatamento já detectado na Amazônia ainda está em andamento. Ontem (20), o Ministério Público Federal pediu informações ao grupo JBS, à Amaggi e ao grupo Bom Futuro sobre transações comerciais realizadas com integrantes da família Junqueira Vilela. A família é acusada de liderar o grupo que pratica desmatamento e grilagem de terras públicas no sudoeste do Pará.


Os procuradores investigam a movimentação de R$ 1,9 bilhão entre 2012 e 2015 que destruiu 300 quilômetros quadrados de florestas – área equivalente ao território do município Belo Horizonte (MG). Segundo o MPF, o prejuízo ambiental foi de R$ 420 milhões.


No final de junho (30), a PF desarticulou a quadrilha que atuava com grilagem de terra e desmatamento na região de Castelo dos Sonhos e Novo Progresso, no sudoeste do Pará. Acusado de ser chefe da quadrilha, o pecuarista Antonio José Junqueira Vilela Filho se entregou 8 dias depois de deflagrada a operação da Polícia Federal, do Ibama e do Ministério Público Federal.


Segundo informações divulgadas pelo MPF, os órgão envolvidos nas investigações (MPF, Receita Federal, Ibama e Polícia Federal) identificaram que entre 2012 e 2015, a Amaggi Exportação e Importação e os empresários Elusmar Maggi Scheffer e Eraí Maggi Scheffer transferiram R$ 10 milhões para Antônio José Junqueira Vilela Filho, conhecido como AJ ou Jotinha, e para um cunhado de AJ, Ricardo Caldeira Viacava. No mesmo período, pela JBS foram transferidos R$ 7,4 milhões a AJ e a uma irmã de AJ, Ana Paula Junqueira Vilela Carneiro.


Como esses valores podem ter sido usados para compra de grãos ou animais procedentes de áreas desmatadas ilegalmente, o MPF solicitou esclarecimentos dos compradores, pois pela lei “a responsabilização civil por dano ao meio ambiente pode, em tese, atingir as empresas compradoras”.


O MPF também solicitou informações sobre a origem e o destino dos bens comercializados.
*Com informações do MPF-PA.

Recessão não pode justificar fim do licenciamento ambiental

Por Rafael M. Almeida, Thomas E. Lovejoy, Fábio Roland*
Belo Monte. Foto: Wikimedia Commons
PEC65 aceleraria construção de hidrelétricas e estradas na Amazônia. Na foto, a obra da
usina de Belo Monte, no Pará. Foto: Wikimedia Commons


Em meio à turbulência política e recessão econômica, corre no Senado a polêmica emenda constitucional conhecida como PEC 65/2012. Ela abole o licenciamento ambiental no Brasil. Se sancionada, essa emenda pode causar uma destruição indiscriminada e de grande escala da Amazônia.


A PEC 65/2012 foi proposta em 2012 pelo senador Acir Gurgacz (PDT-RO). Em abril desse ano, foi aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado. Em maio, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) entrou com um requerimento solicitando que a PEC voltasse à CCJ, com o objetivo de aprofundar o debate técnico e legal em torno do texto e suas consequências. Seu requerimento foi aceito e Rodrigues é o atual relator da PEC.


Em seu relatório, ele classificou a PEC 65 como inconstitucional, além de considerá-la o mais grave retrocesso ambiental das últimas décadas. Seu parecer aguarda votação. Se for aprovado por seus colegas na CCJ, a PEC 65 será arquivada.


Cerca de 334 hidrelétricas foram propostas em toda a bacia Amazônica, e mais da metade delas estão na Amazônia brasileira. Além disso, mais de 1 milhão de quilômetros quadrados da Amazônia brasileira já foram registrados como de potencial interesse para a mineração. 



Entretanto, a legislação ambiental vigente pode barrar o avanço de muitos destes projetos: 60% do potencial hidrelétrico da Amazônia e 20% de áreas amazônicas com interesse registrado para mineração estão dentro de áreas estritamente protegidas e terras indígenas. Se for ratificada, a nova emenda permitirá que os construtores usem essas áreas e ignorem restrições ambientais.


O Plano Decenal de Expansão de Energia mais recente prevê a construção de 12 megabarragens na Amazônia brasileira até 2024. Estas barragens representam 93% do aumento previsto na capacidade de geração de energia hidrelétrica do país. Se a emenda for sancionada, essas futuras barragens - juntamente com megaprojetos de infraestrutura associados, tais como rodovias e linhas de transmissão de energia elétrica - serão implementadas apesar de avaliações insuficientes sobre os impactos sociais e ambientais.


Se a construção associada de rodovias também carecer de planejamento sustentável, os projetos poderão levar indiretamente a uma expansão indiscriminada das fronteiras agrícolas e um aumento nas taxas de desmatamento.


Para proteger a Amazônia, é preciso modernizar planos de exploração de energia, substituir a infraestrutura convencional com infraestrutura sustentável, e integrar o planejamento e gestão. Existe uma massa crítica de literatura científica que sugere o planejamento na escala da bacia hidrográfica antes da construção de novos projetos de infraestrutura.


Esse é o caminho certo. Entretanto, a PEC 65 vai na direção oposta e colocará décadas de esforços em conservação e a própria Amazônia em perigo.

Esse artigo é uma adaptação do que foi publicado pelos autores na revista Science

La última actuación de Tyke, elefante de circo (imágenes duras)




elefante-tyke
En el año 1994, un elefante africano llamado Tyke participó en su último espectáculo en un circo de Hawái. Para cuando la situación estuvo bajo control, su entrenador yacía muerto y 13 personas habían resultado heridas. Casi cien disparos acabaron con la vida de Tyke, nacido y capturado en Mozambique.


Ojo: Imágenes duras.

No a los circos con animales salvajes.

 

 http://www.mibrujula.com/la-ultima-actuacion-de-tyke-elefante-de-circo-imagenes-duras/

 

https://www.youtube.com/watch?v=G4_lYMGQgKA

 

 


Seu cachorro de estimação ficou defeituoso?Simples! Amarre ele pelo pescoço ao para- choques de seu carro e rode com ele amarrado assim por vários quilometros.Problema resolvido!



Denunciaron a una pareja por matar a su perro

Lo ataron al paragolpes de su camioneta. Los acusados dijeron que lo sacrificaron.



Rodrigo Cuello - rcuello@losandes.com.ar

Un nuevo caso de maltrato animal llegó hasta la Justicia mendocina. Vecinos de San Carlos denunciaron que una pareja ató un perro al paragolpes de una camioneta y lo arrastró hasta matarlo.

La tortura y muerte ocurrió el martes al mediodía en un sector del cauce seco del río La Salada, donde muchas personas arrojan escombros, según informaron fuentes policiales.
Un hombre de Tunuyán, que se encontraba en el lugar con su familia, observó el momento en que los denunciados le ataban una soga al cuello al animal, de raza manto negro, y el otro extremo al paragolpes de su camioneta Peugeot 505 para luego arrastrarlo hasta matarlo.

Los testigos tomaron fotos del cadáver para adjuntarlas a su denuncia, al mismo tiempo que recriminaban a la pareja su brutal accionar.

La respuesta
Los autores del hecho dieron una respuesta tan inesperada como indignante: dijeron que habían tomado esa decisión, la de matar a su mascota ahorcándola, porque el can había sufrido un descaderamiento y no podía seguir viviendo, detalló el comisario del departamento, Miguel Martínez, en comunicación con Canal Siete.

"Estamos consternados, no corresponde hacerle a un animal lo que hizo esta gente", aseguró Martínez.

"Los pasos a seguir son los siguientes, yo estoy recepcionando la denuncia y vamos a pedir que el tribunal intervenga por la Ley Sarmiento (maltrato animal). Se van a determinar las causales del fallecimiento del perro y determinar si estaba descaderado como dijeron estas personas o no", agregó.

En tanto, se informó que la protectora de animales Asoreva se va a constituir en querellante en la causa, representada por el abogado Oscar Mellado.

Circo com animais? Vê o que a Peta filmou e pensa duas vezes


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Uma investigação da Peta Ásia feita em 2015 e agora revelada em vídeo mostra como animais são treinados em vários circos.

As técnicas têm sido denunciadas por esta e outras associações de defesa dos direitos dos animais — mas não param nunca de chocar.

Ursos bebés presos pelo pescoço para aprenderem a andar em duas patas, macacos arrastados pelo pescoço, leões ensinados a temer os humanos.

As imagens não são de fácil digestão. Mas a Peta acredita serem necessárias para consciencializar: talvez quem o veja pense duas vezes antes de ir a um circo com animais.


 https://www.facebook.com/official.peta/videos/10154374865404586/https://www.facebook.com/official.peta/videos/10154374865404586/


Fonte: Públic

Estudo: baleias e golfinhos lamentam a morte de seus parentes, como nós


Por Natasha Romanzoti
ITALIA baleias luto 838x558Mãe orca com seu filhote morto.
Baleias e golfinhos são animais inteligentes e muitas vezes sociáveis. Eles formam laços estreitos uns com os outros.

De acordo com um estudo da Universidade de Milano-Bicocca, na Itália, esses animais inclusive lamentam a morte de seus parentes.

Sete espécies de mamíferos marinhos já foram vistas agarradas ao corpo de um animal morto, provavelmente um filhote ou outro tipo de parente.

A explicação mais provável para a recusa dos animais de largar os cadáveres é simples: luto. “Eles estão de luto”, disse a coautora do estudo, a bióloga Melissa Reggente. “Eles estão sentindo dor e estresse. Sabem que algo está errado”.

Luto animal
Os cientistas já documentaram várias espécies, de girafas a chimpanzés, se comportando como se estivessem lamentando a morte de companheiros.

O sofrimento animal pode ser definido como angústia emocional associada a uma perturbação do comportamento usual, de acordo com Barbara King, professora emérita de antropologia da Faculdade de William e Mary, na Virgínia, EUA, e autora do livro “O que sentem os animais?” (Odisseia Editorial, 2013).

Elefantes, por exemplo, voltam várias vezes para “visitar” o corpo de um companheiro morto, como os humanos costumam levar flores a túmulos em cemitérios.

Tais relatos acrescentam ao debate sobre se os animais sentem emoção ou não. Em caso positivo, como tais emoções devem influenciar o tratamento que damos a eles?

Acontece por todos os cantos
No novo artigo, publicado no Journal of Mammalogy, Reggente e seus colegas reuniram relatos, na sua maioria inéditos, do comportamento de luto em sete espécies de mamíferos marinhos, da baleia-cachalote ao golfinho-rotador.

Todas as sete espécies foram vistas na companhia de seus mortos em oceanos por todo o mundo. “Nós descobrimos que é muito comum, e há uma distribuição mundial deste comportamento”, disse Reggente.

Cientistas em um barco no Mar Vermelho, por exemplo, assistiram a um golfinho-roaz empurrar o cadáver bastante deteriorado de um animal menor através da água. Depois que os pesquisadores pegaram o animal morto e começaram a rebocá-lo à terra para enterrá-lo, o adulto nadou junto com o corpo, ocasionalmente tocando-o, até que a água tornou-se traiçoeiramente rasa para ele continuar a acompanhar o cadáver. Muito tempo depois que a carcaça tinha sido tirada dele, no entanto, o adulto permaneceu perto da costa.


Ligação profunda
Tal comportamento de luto tem um custo para os animais: uma baleia mantendo vigília sobre um companheiro morto é uma baleia que não está comendo ou reforçando suas alianças com outras baleias vivas.


Os pesquisadores acreditam que os animais fiquem de luto por parentes, com quem tem laços mais fortes. Ocasionalmente, eles têm pistas sobre a relação entre o enlutado e o morto.

Mamãe baleia e seu filhote nadam ao lado de mamãe golfinho e seu filhote

Por exemplo, uma orca conhecida como L72 foi vista em San Juan Island, Washington, nos EUA, com um recém-nascido morto em sua boca. L72 mostrava sinais de ter dado à luz recentemente, e os cientistas sabiam que bastante tempo havia decorrido desde o nascimento de seu último filhote.

“Ela estava tentando manter o filhote [morto] na superfície durante todo o tempo, equilibrando-o em cima da cabeça dela”, disse o coautor do estudo, Robin Baird, do Cascadia Research Collective, em Washington, que testemunhou os esforços da mãe.
Uma orca e sua prole podem passar toda a vida juntos. Logo, esses animais podem passar por um período de luto em que enfrentam o mesmo tipo de emoções que você ou eu quando um ente querido morre.


Dúvidas
Em outro caso documentado no artigo, um grupo de baleias-piloto-de-aleta-curta no Oceano Atlântico Norte fez um círculo protetor em torno de um adulto e filhote mortos.
Em ainda outro caso, um golfinho-rotador no Mar Vermelho empurrou o corpo de um jovem em direção a um barco. Quando os ocupantes da embarcação colocaram a carcaça a bordo, todo o grupo de golfinhos nas proximidades circulou o barco e nadou para longe.


“Nós não podemos explicar por que eles fizeram isso”, afirma Reggente.


King concorda que tais incidentes mostram que as baleias estão de luto. “Claro, às vezes podemos estar vendo curiosidade ou exploração, ou comportamento que pode ser uma dificuldade em se ‘desligar'”, disse a antropóloga ao National Geographic. Mas “é inegável que também podemos ler algo como dor nos animais, pela energia que gastam para transportar ou deixar os mortos à tona, tocando o corpo repetidamente, nadando em torno do indivíduo”. 


Fonte: Hypesciense

Zoológico japonês pensa que fazer elefantes nadarem em piscina transparente torna tudo melhor


Por Kate Good / Tradução de Alice Wehrle Gomide


Levou centenas de anos, mas nós finalmente estamos começando a reconhecer que elefantes não prosperam em cativeiro. Nós já testemunhamos a morte de inúmeros filhotes cativos, vimos esses gigantes gentis balançando de um lado para outro em uma ação sem sentido, e vimos muitos elefantes eutanasiados devido às condições de seus pés para conseguirmos pensar honestamente que os zoológicos possuem qualquer valor benéfico para estes animais.


E mesmo assim, apesar deste conhecimento de partir nossos corações, as instalações que lucram com a prisão desses animais, zoológicos de nome e outras atrações, se recusam a colocar um fim à exibição de elefantes. Ao invés disso, muitos estão escolhendo “melhorar” as condições do cativeiro dos elefantes. Nos EUA, normas ditando que os elefantes de zoológico devem ter uma companhia foram feitas – mas isto dificilmente alivia o completo sofrimento desses animais.



Em um esforço para tornar a vida dos visitantes… bem, quer dizer, os elefantes... melhor, o Fuji Safari Park construiu uma piscina de 65 metros para seus elefantes asiáticos. Devido ao calor do verão, a piscina é um imenso alívio para esses animais. Mas tem um enorme problema com esta “solução”... ela foi desenvolvida para melhorar a experiência dos visitantes pagantes mais do que a dos elefantes.



A adição da piscina foi elogiada como uma grande atração para seus visitantes. Graças às paredes transparentes, as pessoas podem ver as pernas dos elefantes se mexendo e vê-los utilizando suas trombas como um snorkel!
Japao zoologico elefantes piscinaFoto: AP
Uau… o melhor do comportamento “natural” de um elefante…
Japao zoologico elefantes piscina2Fotos: Fuji Safari Park
Certamente esta piscina dá a esses elefantes uma distração muito necessária... mas dificilmente melhora o fato de que após estes animais saírem da piscina, eles ainda voltarão a ficar de pé no concreto, sem nada para fazer, durante horas.
Japao zoologico elefantes piscina3
De acordo com uma reportagem do Daily Mail, “A inspiração por trás da piscina de vidro veio das imagens de elefantes no oceano. O zoológico queria mostrar aos turistas que esses animais sabem nadar, algo que muitos nem sabiam”. Nós nem sabemos o que falar sobre esse comentário...
Japao zoologico elefantes piscina4Foto: AP
Deixando de lado o fato óbvio de que esta piscina foi construída para atrair turistas – e não realmente para fazer com que os elefantes não fiquem muito estressados mentalmente ou fisicamente, usar a justificativa de que eles foram inspirados pelos elefantes no oceano é simplesmente ridículo. Sim, elefantes adoram nadar em corpos de água, mas seria muito difícil você encontrar um elefante selvagem indo por vontade própria para dentro do oceano.


A água salgada é ruim para sua pele e seus olhos e ficar exposto ao sol sem nenhuma sombra é extremamente desconfortável para eles.


O único caso onde você veria um elefante nadando no oceano  seria se esse animal foi “quebrado” e treinado para fazer isso – dificilmente um comportamento que deveria ser replicado com objetivos “educacionais”. Parece até que eles não conseguiram manter orcas cativas, então eles simplesmente colocaram seus elefantes na piscina para compensar!


Parece que os destaques do Fuji Safari Park não acabam com elefantes nadadores, mas eles também oferecem oportunidades para os visitantes “se aconchegarem com filhotes de leão”, sob o olhar atento dos cuidadores. (Nós nem vamos entrar nos méritos de como isso é errado agora, mas se você quiser saber mais, clique aqui).


Está extremamente claro que esta nova atração não é nada mais do que isso, um show para as pessoas, e não uma genuína adição para benefícios dos elefantes. Elefantes asiáticos estão correndo um sério risco de extinção, e se continuarmos a tratá-los como nada mais do que adereços para ganhar dinheiro, eles irão desaparecer da natureza dentro dos próximos 20 anos. 


Como consumidores, cabe a nós vermos por trás dessas fraudes de “bem-estar animal” e trabalharmos para acabar com a crueldade. O modo mais fácil para fazer isso acontecer é parar de pagar para ver os animais sofrendo. Compartilhe esta matéria e encoraje os outros a boicotarem este parque safári e todas as outras instalações que lucram com o cativeiro.


Os animais pertencem à natureza, e não a tanques, jaulas, ou cercados decorados com árvores falsas. É hora de lutarmos pelo #EmptyTheCages (Esvaziem as Jaulas).


Fonte: One Green Planet