terça-feira, 12 de julho de 2016

ICMBio quer contratar 1.152 brigadistas

ICMBio conseguiu junto ao Ministério do Meio Ambiente, a liberação de recursos para a contratação de 1.152 brigadistas. Foto: ICMBio
ICMBio conseguiu junto ao Ministério do Meio Ambiente, a liberação de recursos para a contratação de 1.152 brigadistas. Foto: ICMBio


Todos os anos, no período entre junho a outubro, as regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste sofrem com muitos incêndios florestais. Em função disto, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) conseguiu recursos para a contratação de 1.152 brigadistas que vão atuar em 72 unidades de conservação (UCs) federais, a maioria localizada em áreas de maior risco de fogo nesse período do ano.

Veja aqui a lista de vagas por unidade

Além do treinamento e contratação de brigadistas, o ICMBio promove uma série de ações preventivas nas unidades de conservação para evitar incêndios, como orientações às comunidades no entorno das UCs sobre condutas que colocam em risco a natureza. Em sua grande maioria, incêndios são causados por ação humana, seja por negligência ou ação criminosa. Entre as principais causas estão a limpeza de pastagem para agricultura e pecuária, a queima de entulho, as fogueiras e a prática ilegal de soltar balões.

“Essa ampliação vai nos ajudar muito. Já temos brigadistas capacitados em várias unidades. Agora, é só providenciar a contratação e colocar as equipes em campo”, disse o coordenador de Emergências Ambientais do ICMBio, Christian Berlinck.


Saiba mais sobre o processo seletivo para contratação de brigadistas aqui

*Com informações da Comunicação ICMBio

Parque Nacional Marinho dos Abrolhos é cenário para observação da baleia jubarte

Observação da baleia jubarte no Parque Nacional Marinho dos Abrolhos. Foto: Instituto Baleia Jubarte
Observação da baleia jubarte no Parque Nacional Marinho dos Abrolhos. Foto: Instituto Baleia Jubarte
Entre os meses de julho a novembro, milhares de baleias jubarte migram da Antártica para o litoral brasileiro a procura de águas rasas e quentes para a reprodução. Por possuir estas características, o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos (BA) é um dos principais pontos de concentração desses mamíferos.

Anualmente, este evento natural se transforma em uma grande atração turística. A observação de baleias é um dos principais chamarizes da unidade de conservação, já que os visitantes têm a oportunidade de presenciar a exibição natural desses animais.

Como o número de visitações aumenta consideravelmente nesse período, o Parque Nacional adotou medidas a fim de garantir que o turismo de observação ocorra de forma ordenada. Uma delas foi um curso de capacitação voltado para marinheiros, operadores de turismo, donos de pousada da região, com o intuito principal de promover um turismo responsável e que preserve o ambiente onde vivem as baleias.

Antes em risco, as baleias jubarte foram recentemente excluídas da lista nacional de espécies ameaçadas de extinção, como consequência da recuperação de sua população em águas brasileiras. Isto se deve, entre outros fatores, às ações de educação ambiental junto a comunidades e pescadores, além à ações como as descritas acima.


*Com informações da ASCom ICMBio

Parque Estadual da Pedra Branca ganha duas novas atrações

Inauguração do bromeliário sustentável. Fotos: Ingrid Pena
Inauguração do bromeliário sustentável. Fotos: Ingrid Pena


Na sexta-feira (08/07), foram inaugurados dois novos atrativos para os visitantes do Parque Estadual da Pedra Branca (RJ): um bromeliário sustentável e a Trilha do Mel, uma nova trilha com 30 colmeias ornamentais.  As atrações são fruto de uma parceria com a empresa Furnas e a ONG Natureza Doce para fomentar a educação ambiental e a pesquisa científica.


O novo bromeliário conta com uma exposição de bromélias e, dentre outras, abriga uma espécie endêmica do parque, a Neoregelia camorian. A estrutura, construída com material oriundo das torres de transmissão de energia da Empresa Furnas, fica localizada na entrada da Trilha do Mel.


A outra novidade é a própria trilha do Mel, concebida para proteger e expor abelhas nativas da Mata Atlântica. Em um percurso de aproximadamente 300 metros, as abelhas estão dispostas em 30 colmeias ornamentais em forma de casa. A trilha começa no bromeliário, situado na sede do Parque (Núcleo Pau da Fome) e termina na trilha do Rio Grande.


A unidade de conservação também ganhou uma placa que conta a história da comunidade quilombola local, Cafundá Astrogilda. Por fim, foi inaugurada uma guarita, reformada em mutirão com os quilombolas.