segunda-feira, 11 de julho de 2016

Entenda como as árvores ajudam a combater as ilhas de calor nas cidades

sexta-feira, 8 de julho de 2016


As ilhas de calor acontecem devido à falta de áreas verdes, ao excesso de construções, asfalto e poluição extrema.

Ilha de calor é um termo usado para se referir ao aumento da temperatura em áreas urbanas. Em geral, isso acontece devido à falta de áreas verdes, ao excesso de construções, asfalto e poluição extrema. A forma mais eficaz de combater este efeito é com o plantio de árvores.

A primeira maneira de uma árvore contribuir para o combate às ilhas de calor é o fato de fornecerem sombras. De acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos EUA, uma área sombreada pode ser até sete graus mais fresca do que áreas expostas ao sol.

Amenizando o calor, ameniza-se também a quantidade de energia gasta para a refrigeração de ambientes, o que, consequentemente, também diminui a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera.

As árvores ainda realizam naturalmente um processo de evapotranspiração, que é a transpiração das plantas. Isso acontece de maneira muito semelhante aos humanos. Durante este processo, as árvores liberam vapor de água na atmosfera, ajudando a refrescar naturalmente o ambiente.

O terceiro ponto, e de extrema importância, é a influência das plantas na manutenção do ar. As árvores têm poder para limpar os poluentes atmosféricos. Elas conseguem absorver óxido e dióxido de nitrogênio, dióxido sulfúrico e outros poluentes que costumam elevar a temperatura local. Enquanto isso, ela aspira oxigênio, gás totalmente necessário para a nossa própria existência.

Outro benefício oferecido pelas árvores é a purificação da água. Ao envolver o solo, as plantas funcionam como um filtro natural e retentor de águas. Quanto mais árvores presentes nas cidades, melhor é o escoamento de água durante as tempestades e mais limpo o recurso será.

Ter uma ou mais árvores perto de casa é um jeito simples de obter muitos benefícios pessoais e ambientais.

Fonte: Ciclo Vivo

Condomínio italiano possui uma verdadeira floresta em seus terraços




sexta-feira, 8 de julho de 2016


A estrutura conta com 150 árvores altas e outros 50 tipos de plantas.

O arquiteto italiano Luciano Pia é o responsável por um projeto que prova que a natureza e o ambiente urbano podem combinar perfeitamente. Ele planejou um “condomínio-floresta”. A estrutura combina apartamentos com terraços repletos de árvores.

O edifício foi construído na cidade italiana de Turim. Sua estrutura é feita em aço e madeira. Todos os andares possuem terraços únicos, que se espalham por toda a fachada e são repletos de vasos gigantes com diferentes tipos de vegetações. O condomínio troca a ideia de moradias criadas como blocos fechados por espaços permeáveis, mutáveis e habitáveis.

De acordo com os detalhes do projeto, a estrutura conta com 150 árvores altas que, juntamente com outras 50 plantas. Esta vegetação produz 150 mil litros de oxigênio por hora. Durante à noite elas são capazes de absorver até 200 mil litros de dióxido de carbono.

Este formato cria um microclima ideal no interior, atenuando os extremos de calor durante o verão e frio no inverno. A madeira, colocada de forma irregular nos terraços, filtra parte dos raios de sol, mas, ao mesmo tempo deixa a luz entrar parcialmente nas casas.

Quem olha de fora consegue perceber a floresta que cerca o edifício. Mas, este não é o único diferencial da estrutura. O prédio, que possui 63 unidades residenciais, recebeu diversas soluções para minimizar seu impacto ambiental. Entre elas estão: isolamento térmico, paredes ventiladas, proteção contra a luz solar direta, sistemas de calefação que usam a água subterrânea, coleta de água de chuva, armazenamento e reuso para a irrigação.

As árvores usadas no telhado verde são de alturas diversas, que vão de 2,5 a nove metros de altura. De acordo com o arquiteto, quando toda a vegetação estiver em plena floração, os moradores sentirão como se vivessem em uma casa na árvore.


Fonte: Ciclo Vivo

Nove dicas para evitar o consumismo infantil


Publicado em julho 11, 2016 por


consumo infantil na contramão da sustentabilidade

Por Fundação Maria Cecília Souto Vidigal / Portal EBC

Mas por que será que o consumismo é tão nocivo para os pequenos? Porque as crianças, motivadas pelos apelos de mercado – e sem a maturidade necessária –, se tornam consumidoras desde cedo, o que não é necessário, gerando impactos no seu desenvolvimento físico, cognitivo e emocional, além de contribuir para ampliar problemas como obesidade infantil, erotização precoce, consumo de álcool e tabaco, estresse familiar, violência e falta de um brincar livre.

Por isso, vamos compartilhar nove dicas para ajudar a combater esse consumismo precoce, extraídas do site Criança e Consumo:

– Procure reduzir o tempo de TV da criança
– Busque canais de TV e páginas da internet livres de publicidade
– No intervalo comercial, sugira colocar no mudo e ensine as crianças a importância disso
– Substitua o tempo de TV por tempo juntos e passeios ao ar livre
– Reduza o próprio tempo de TV, tablet e smartphone (telas em geral)
– Informe às pessoas que passam tempo com seus filhos sobre sua intenção de reduzir o tempo de telas dos pequenos
– Comente com as crianças sobre as publicidades que encontrar pelas ruas e nos ambientes que frequenta para estimular uma visão crítica
– Ensine a criança a diferenciar o programa do intervalo comercial
– Brinque com as crianças de encontrar publicidade e marcas em lugares improváveis – clipes de música, filmes, livros e outros.


O supermercado é uma vitrine de tentações para a criança e um espaço educativo riquíssimo. Ela pede balas, chocolates, refrigerantes… O adulto pode explicar os males que tais produtos fazem à saúde e indicar o que é melhor consumir e se precisa mesmo consumir.

Introduzir a criança à prática de ler rótulos, desde pequena, é uma boa estratégia. Os pequenos ouvirão o que o adulto vai ler para eles. Os maiores já dominarão algumas palavras e essa troca, esse bate-bola sobre o que é adequado ou não, é uma maneira eficaz de combater a obesidade, por exemplo.

Sugerimos que você assista ao filme “Criança, a alma do negócio”, para entender melhor o problema do consumismo na infância e compartilhar com todo mundo. A direção é da Estela Renner, que também dirigiu o filme “O Começo da Vida”.


Mais uma sugestão é você ler (ou reler) a entrevista exclusiva que Mario Cortella concedeu ao blog, em que ele faz um paralelo entre a publicidade e o consumo infantil.

in EcoDebate, 11/07/2016

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Jovens resgatam bebê baleia órfã que ficou encalhada em praia, no Canadá

Beluga


11 de julho de 2016 às 9:00

Divulgação
Divulgação

Uma bebê baleia órfã foi resgatada por um grupo de adolescentes após ficar encalhada na praia de St. Lawrence, em Riviere-du-Loup, no Canadá.

O mamífero foi encontrado por uma família que passava suas férias no município. A maré abaixou e deixou a baleia completamente fora d’água. Os garotos da família começaram a jogar água nela e protegê-la do sol. Engenhosos, eles cavaram um buraco para que a água se acumulasse e hidratasse sua pele.

Com a ajuda de membros do Grupo de Pesquisa e Educação de Mamíferos Marinhos (GREMM), eles descobriram o sexo da baleia e que possivelmente ela tinha apenas mais algumas horas de vida, pois ainda estava com o cordão umbilical em seu corpo.

As baleias da espécie beluga precisam de amamentação por dois. Como a mãe dessa órfã não foi encontrada, é preciso encontrar outro animal de sua espécie que a alimente.

Especialistas acreditam que a poluição química, ruídos e o estresse causado pelo aumento do tráfego marítimo na zona e menos formação de gelo no estuário de St Lawrence durante o inverno tenham sido as causas para o desaparecimento da mãe.