sábado, 25 de junho de 2016

Onde caem mais raios na Terra?


Onde caem mais raios na Terra
A incidência de raios está relacionada com as características dos respectivos locais, como a topografia ou vegetação. [Imagem: Rachel I. Albrecht et al. - 10.1175/BAMS-D-14-00193.1]
Censo de raios
Embora seja um questionamento comum aos estatísticos, as probabilidades de uma pessoa ser atingida por um raio são quase sempre retratadas como muito remotas. No entanto, no mês de maio, incidentes envolvendo raios bateram recordes ao atingirem dezenas de pessoas ao redor do mundo.



Em Bangladesh, durante violentas tempestades tropicais, foram 65 vítimas fatais em apenas quatro dias. Na França e na Alemanha, dezenas de pessoas ficaram feridas durante fortes chuvas, incluindo um grupo de crianças de 9 a 11 anos, atingidas por um raio durante uma partida de futebol. No Brasil houve ao menos uma vítima fatal no período.


Mas onde caem mais raios no planeta Terra? E por que caem tantos em alguns lugares?



Sensor de raios
Liderados pela professora Rachel Albrecht, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, pesquisadores da NASA e de diversas universidades se reuniram para tentar responder a essas perguntas.



Usando um sensor de raios chamado LIS (Lightning Imaging Sensor), a bordo do satélite de observações TRMM (Tropical Rainfall Measuring Mission) da Nasa, a equipe compôs um mapa que mostra as principais zonas de incidência de raios ao redor do planeta.



"O sensor foi lançado no final de 1997 e descomissionado em 2015," conta Rachel. "Desde 2009, monitoramos os máximos de raios, fazendo a climatologia, e agora, como o satélite não está mais operando, encerramos com 16 anos de dados, incluindo de 1998 até 2013."
Mapa mostra locais com maior incidência de raios no planeta
Raios na região do Lago Maracaibo, na Venezuela, o local onde caem mais raios no mundo. [Imagem: Reversehomesikness]
 
 
Onde caem mais raios na Terra?
Os dados permitiram compor um ranking que lista os 500 locais com maior incidência de raios no mundo.


Individualmente, o Lago Maracaibo, na Venezuela, é a capital mundial dos raios. Até então, a maior densidade de raios tinha sido encontrada no Congo, na África.


De fato, 283 locais apontados no mapa estão na África, uma região que, de acordo com Rachel, tem desenvolvimento de sistemas convectivos de mesoescala durante o ano inteiro e numa área grande.


O Brasil começa a aparecer na posição 191, e o local com mais raios fica localizado ao noroeste de Manaus, próximo do Rio Negro. Contudo, quando se somam todos os raios sobre o território nacional, o Brasil é o país com mais raios no mundo, devido a sua dimensão continental e por estar nos trópicos. "Só no Brasil temos, em média, aproximadamente 110 milhões de raios totais por ano", disse Rachel.


Indicativos de mudanças climáticas
Uma das principais conclusões do estudo é que a incidência de raios está relacionada com as características dos respectivos locais, como a topografia ou vegetação.


Para o futuro, os pesquisadores pretendem analisar se, nesses 16 anos, houve um aumento ou uma diminuição na intensidade das tempestades, não apenas no número de raios, mas se estão mais intensas ou não. A ideia é "ter um indício do que está ocorrendo em termos de mudanças climáticas nessa última década e meia", finaliza Rachel.


Bibliografia:

Where are the lightning hotspots on Earth?
Rachel I. Albrecht, Steven J. Goodman, Dennis E. Buechler, Richard J. Blakeslee, Hugh J. Christian
Bulletin of the American Meteorological Society
DOI: 10.1175/BAMS-D-14-00193.1

Como viveremos daqui a 100 anos?


Como viveremos daqui a 100 anos?
Se faltar espaço na terra, o mar pode se tornar a próxima fronteira. [Imagem: Samsung SmartThings]
Futurologia
Um grupo de arquitetos e cientistas sugere que a vida nas cidades daqui a cem anos pode envolver drones que carregam uma casa inteira, alimentos que podem ser impressos, em vez de cozidos ou assados, cidades submarinas e prédios subterrâneos.


A equipe é formada por arquitetos da companhia SmartThings, que pertence à gigante de tecnologia Samsung, e professores da Universidade de Westminster, na Grã-Bretanha. As previsões do grupo foram reunidas em um relatório chamado SmartThings: Future Living Report Coisas Inteligentes: Relatório sobre Viver no Futuro, em tradução livre.


De acordo com as previsões do relatório, em 2116 as pessoas poderão viver em "cidades-bolhas" submarinas, no fundo dos oceanos.


Nestas cidades no fundo do mar haverá tecnologias de construção rápida e aviões não tripulados, segundo o grupo.


"Vamos procurar melhores lugares para construir e fazer no fundo do mar faz muito sentido," defende Maggie Aderin-Pocock, cientista espacial e uma das autoras do estudo.


Como viveremos daqui a 100 anos?
As cidades poderão ganhar um aspecto mais Star Wars. [Imagem: Samsung SmartThings]
 
Prédios para baixo e drones
No relatório, os especialistas também explicam como em apenas cem anos os arranha-céus poderão também ser construídos para baixo, avançando embaixo da terra com 25 andares ou mais no subsolo.

Aderin-Pocock afirmou que "necessitaremos de novos espaços para viver à medida que as cidades crescem".

A tecnologia de hologramas também terá avanços e as reuniões virtuais ficarão cada vez mais comuns.

Outra conclusão dos pesquisadores é que os drones vão se transformar em um novo meio de transporte. Na verdade, estas aeronaves serão utilizadas para carregar casas inteiras pelo mundo, o que os cientistas chamaram de "mulas" futuristas.

"Viajaremos pelo céu com nossos próprios drones pessoais e alguns serão tão potentes que poderão transportar casas inteiras pelo mundo todo quando sairmos de férias," afirmou a pesquisadora.

Para quem se contentar em flutuar, engenheiros alemães já têm pronta uma casa flutuante autônoma, construída com a intenção de aliviar a pressão demográfica sobre as cidades.
Como viveremos daqui a 100 anos?
Esqueça os trailers e motor-homes: leve sua casa de drone. [Imagem: Samsung SmartThings]
 
 
Imprimir comida
O relatório também prevê grandes avanços no uso das impressoras 3D. O progresso será tão grande que as pessoas não apenas vão fabricar objetos em casa, como móveis, por exemplo, mas também residências inteiras e até alimentos, que poderão ser "baixados" da internet em questão de segundos.


"Parece ficção científica, mas é algo que, de fato, está acontecendo agora", disse Aderin-Pococok. "Recentemente houve uma exposição na China na qual foram construídas dez casas de um quarto cada uma em 24 horas usando apenas concreto e impressoras 3D."


A ideia em relação aos alimentos impressos é que os usuários possam escolher os pratos dos melhores chefs e imprimir os alimentos em casa de acordo com sua dieta ou interesse.



"A revolução dos smartphones já marcou o começo da revolução da casa inteligente, que terá implicações muito positivas em nossa forma de viver," disse o responsável pela SmartThings na Grã-Bretanha, James Monighan.
Como viveremos daqui a 100 anos?
Esta arca flutuante, autônoma e autossustentável, manterá a atmosfera interior isolada do exterior para evitar a poluição. [Imagem: RemiStudio]
 
 
Colonização espacial
O relatório faz previsões tanto para a saúde individual como para viagens e colonização interplanetária.


Por exemplo: daqui a cem anos as pessoas poderão ter em casa dispositivos que confirmarão se elas estão mesmo doentes e fornecerão remédios ou entrarão em contato com um médico, se for necessário.


O relatório também sugere que o progresso na tecnologia espacial vai fazer com que seja possível que os humanos iniciem colônias fora da Terra, "primeiro na Lua, em Marte e depois outros lugares mais além na galáxia".


"Há cada vez mais pessoas vivendo em grandes cidades e temos que conseguir gerenciar estas cidades no futuro", afirmou Aderin-Pocock.


"É questão de pensar de forma criativa e apresentar ideias originais. Pode ser que algumas destas ideias aconteçam e que outras não, mas é bom especular e pensar o que poderia acontecer. Há dez anos a tecnologia da [Internet] das Coisas era inconcebível. E nossas vidas hoje em dia são irreconhecíveis para quem viveu há um século," finalizou.

Mesquita abre suas portas para abrigar gatos de rua do frio.Mas não aceitam cachorros!

Untitled


 
O imã (autoridade religiosa muçulmana que comanda a oração) Mustafa 

Efe da mesquita Aziz Mahmut Hudayi, em Istambul, na Turquia, deu uma lição de amor aos animais.

Ele abriu as portas do templo para os gatos abandonados da cidade.

Lá, o tempo pode chegar a 0ºC nesta época do ano, e para oferecer um espaço para que os bichos s protejam do frio, ele os recebe com muito amor desde 2015.

Mustafa Efe diz que os felinos são “convidados” da mesquita.


Nas fotos e vídeo abaixo é possível ver que os felinos participam das cerimônias e circulam entre as pessoas.
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CatMosque3
CatMosque4
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CatMosque7
Fonte: Gatices e My Modern Met

Precisamos do seu VOTO para a campanha pela ampliação do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.




Faltam menos de 100 assinaturas para alcançarmos a marca de 1000 pedidos à Casa Civil por mais conservação para o Cerrado.


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Olha o link aqui https://goo.gl/AyQqx8

Brazil’s environmental SWAT team: on the frontlines of the war to save the Amazon

An elite forces group is fighting back against deforesters in some of the country's most remote areas.
The special operations unit missions aim to destroy machinery and infras...
The special operations unit missions aim to destroy machinery and infrastructure.
By Ramon Iriarte and Gabriel Leigh; photos by Ramon Iriarte
It’s 3:00 p.m. and biologist Roberto Cabral races his pick-up truck down a dirt road that’s rapidly turning into a swamp, thanks to the tropical storm pounding the Amazonian state of Mato Grosso, Brazil. He is headed to Juruena, an agricultural outpost established by settlers looking to expand the Brazilian agricultural frontier in the 1970s.



After driving for 16 hours, Cabral finally arrives at a cheap motel along the shambolic strip that makes up Juruena, where the rest of his team arranged to meet him. From that point on, he’s no longer Roberto Cabral: he’s codename “Agent 32.” (Some of the codenames in this story have been changed to protect the identity of the agents.)




“Agent 32” is part of an elite special forces group created by Brazil’s environmental agency, the Brazilian Institute of the Environment and Renewable Natural Resources (IBAMA), to combat environmental crimes in remote areas of the country. His unit — the first and only one of its kind in Brazil — is a sort of SWAT team, the government’s spearhead in the war to preserve the natural resources of the Amazon rainforest. IBAMA, an agency with around 1,500 rangers, has dedicated 9 agents and 7 aircraft to this unit, which is known as the Specialized Monitoring Group (GEF, in Portuguese). Brazil claims it’s the first tactical assault team in the world created specifically to tackle environmental crimes.


The ride to Juruena is depressing – before reaching the jungle, seemingly endless soybean and corn plantations stretched for miles and miles on either side of the road, covering a vast territory where primary rainforest once thrived.



Deforestation in the Brazilian Amazon is down from an alarming 27,000 square kilometers per year in 2004, to about 6,000 per year today – roughly the same size as the state of Delaware – as Brazilian legislation and law enforcement have cracked down on deforestation. IBAMA is working to impede further devastation of the Amazon Basin with mixed results; some detractors say that human predation of Amazonian resources is so massive that IBAMA's efforts are effectively futile.



Deforestation is a complex business that can take years to come full circle. It follows several steps, feeding several industries along the way. Selective logging comes first and the most expensive timber is taken — one cubic meter of wood is worth an average of between $600 and $1,800 Brazilian reais ($200 to $600) when a logger takes it to market.



Once the most valuable trees are chopped down and dragged out, the bulldozers come in to shave off any remaining vegetation and the lower-quality timber is trucked out and sold for construction. The area is cleared and set on fire, and after that come the cattle ranchers and agro-industrial businessmen. The ground is chemically fertilized and soy or corn is planted. The majority of the soy planted in the Brazilian Amazon — and incidentally, up to 70 percent of the crop worldwide — is used to make concentrate feeds for livestock.



A healthy forest naturally absorbs carbon dioxide (CO2), but when vegetation is cut down, it actually emits CO2 back into the atmosphere. According to scientists, deforestation accounts for 17 percent of global CO2 emissions, making it a major contributor to global warming. The second largest producer of timber in Brazil, the state of Mato Grosso — where we saw Agent Cabral in action — is currently producing around 3 million cubic meters of native timber per year and, according to a recent report by Brazil’s Instituto Centro de Vida, 46 percent of the area used for logging is being exploited illegally.



Agent 32 and his men wake up at sunrise and get dressed in SWAT gear. They carry both lethal and non-lethal weapons, radios, bulletproof vests, and even waterproof matches and rations of high-protein food in case something goes wrong during the mission and they need to survive in the jungle. It’s 7:00 a.m., and two choppers wait in a clearing next to the motel. Agent 32 briefs his men about the operation for a minute, and then we all take flight in search of an illegal mine believed to be some 200 miles into the jungle.



The agents’ helicopters and arsenal would not go very far in the struggle to save the Amazon without the help of some high-end technology and cross-agency collaboration. In recent years, tools in use by the Brazilian Ministry of Science and Technology such as DETER (Real Time Deforestation Detection) have proven extremely useful in detecting small-scale clusters of deforestation. Using data from the Terra and Aqua NASA satellites, DETER has the ability to detect clear-cutting of as little as 6 hectares of forest and send an alert to authorities when it happens.



But even with satellite coordinates on hand, looking for illegal logging and mining sites in the vast jungle is much like finding a needle in a haystack. On this particular mission, we flew in circles for hours until we found the illegal logging operation. But when we arrived, there was no place for the helicopters to land. We had to turn around and head back to base. Better luck next time.



Other environmental crimes are less discreet: during our time in Mato Grosso, a local businessman decided to send two tractors to clear 500 acres of jungle in order to make a soybean plantation. The scene was like something out of Avatar. The entire area — around the size of 1,000 football fields— was destroyed in a matter of days. The tractors used for clear-cutting are very efficient – dragging a huge chain behind them that brings down trees as if they were blades of grass. In this case, the idea was to clear-cut three times as much forest, but the satellites detected the change in the jungle canopy and environmental agents were able to stop the tractors from finishing the job.



GEF missions are aimed primarily at making criminal operations economically difficult by destroying machinery and infrastructure. One of the agents explained to me that each small illegal mine or logging site they bust is just the tip of the iceberg of a multi-million-dollar business that involves judges, police officers, politicians, investors, and others.



Deforestation doesn’t happen like we usually imagine – an army of bulldozers tearing the jungle apart. In reality, it happens tree by tree, small mine by small mine. "It is the work of an army of ants," said the agent. And the army is hard-working: almost 5,000 square kilometers were deforested from August 2013 to July 2014.


A new day begins, and we board the choppers again. This time, Agent 32 and his men fly us into a jungle area where they burn two trucks and a tractor that were being used for illegal logging. The people using the machinery were set free because we were so far out in the forest that there was simply no practical way to arrest them — they wouldn't fit in the choppers and driving them to a city would be nearly impossible. The same was true of the illegal timber that the agents found on site – there was no way to confiscate it.



The practical limitations of enforcing environmental laws in the Amazon have become very evident after seeing the agents in action. The mission went smoothly, luckily for us, but another IBAMA chopper on a similar mission took high-caliber fire that day in a neighboring municipality.



Indeed, defending the environment in a country like Brazil is a risky job: 29 environmentalists were killed there in 2014 and 477 have been killed since 2002, about as many as the rest of the world combined, according to a report by British NGO Global Witness.



Back at Sinop, IBAMA’s regional headquarters, Maria Luiza Sousa, the 32-year-old operations coordinator in charge of Brazil’s 1,500 environmental agents, is hopeful Brazilian legislation is changing for the better and making things harder for environmental criminals. Now, she tells us, her unit has the capacity to prosecute illegal miners and loggers, indict the people who finance deforestation, and destroy their machinery. But she says that although the fight against the destruction of the Amazon is looking up, the culture of commodity consumerism urgently needs a change.



“People need to start thinking about the stuff they buy,” she says. “Where does your furniture come from? There are ways to make sure you're not financing the destruction of our rainforests. People need to take responsibility for their actions.”

Fotógrafa expõe realidade cruel por trás do cativeiro de belugas

CONTEÚDO ANDA


24 de junho de 2016 às 20:40

Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais
Reprodução/Jo-Anne MacArthur
Reprodução/Jo-Anne MacArthur


As baleias beluga são criaturas incríveis, tipicamente encontradas no Ártico e nas regiões sub-árcticas do nosso planeta, que geralmente vivem juntas em pequenos grupos.
Elas desempenham um papel fundamental no equilíbrio dos seus ecossistemas nativos, alimentando-se das mais comuns espécies marinhas no ecossistema, impedindo-as de se tornarem abundantes, diz o One Green Planet.


Infelizmente, a vida das belugas está sob ameaça já que a poluição sonora submarina, provocada por atividades humanas – como o movimento de navios e testes sonares – prejudica seriamente a capacidade desses animais de se comunicarem, viajarem, caçarem e se reproduzirem.


As belugas são listadas como quase ameaçadas na Lista Vermelha da IUCN, mas uma subespécie específica chamada de Cook Inlet é classificada como “criticamente em perigo”, com uma chance de 50% de ser extinta dentro dos próximos 10 anos.


Como se isso não bastasse, estes belos animais são muitas vezes capturados para serem mantidos em cativeiro, obrigados a viver em tanques extremamente pequenos e executar truques para entreter o público.


A experiência de serem arrancados de seus habitats gera grandes impactos sobre a saúde e o bem-estar das belugas.


Em 2015, uma baleia beluga branca do Ártico chamada Nanuq faleceu no SeaWorld, em Orlando, depois que foi submetido a um tratamento para cuidar de uma lesão no maxilar.


Infelizmente, essas lesões, assim como doenças e infecções são frequentes entre os animais em cativeiro ao contrário do que ocorre nos animais que vivem livres em seus habitats.


Jo-Anne MacArthur é uma fotógrafa renomada cujo trabalho pioneiro “We Animals” lança luz sobre a inteligência emocional de animais não-humanos muitas vezes invisível.



Recentemente, ela compartilhou uma fotografia que destaca o destino de belugas cativas. Esta fotografia – tirada no Aquário de Vancouver em 2009 – mostra que o cativeiro nunca pode ser comparado com o estado selvagem.


O Aquário de Vancouver é conhecido por utilizar os seus alegados “resgates” de certos animais para justificar a criação de outros animais – como as belugas – em cativeiro.
Todas as baleias e golfinhos na instalação – se “resgatados” ou não – são obrigados a seguir um rigoroso cronograma de shows diários, e há poucos sinais de que o aquário visa reabilitá-los ou libertá-los de volta na natureza.


Gary Charbonneau declara que o aquário “ considera a conservação, pesquisa e educação como suas missões principais e que, na última década, embora os lucros tenham aumentado, cerca de 50% da receita foi utilizada para essas três áreas”.


“A conservação é usada como um artifício para enganar o público e permitir que o Aquário de Vancouver continue com este circo aquático “, critica ele.


Ao compartilhar esta fotografia, MacArthur visa educar as pessoas sobre a realidade brutal por trás do cativeiro de belugas. Para conhecer mais o trabalho de MacArthur, visite seu site ou página do Facebook.

Zoológico do Canadá enfim é fechado após denúncias de crueldade

CONTEÚDO ANDA


25 de junho de 2016 às 6:00

Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais
Reprodução/WorldAnimalNews
Reprodução/WorldAnimalNews


Um zoológico em Ontario, no Canadá, irá fechar suas portas neste outono depois do público ter caído “catastroficamente”, após imagens de crueldade animal no local serem divulgadas pela PETA em dezembro.


A história ganhou as manchetes ao redor do mundo.



O zoológico de Bowmanville tornou-se famoso por fornecer animais para serem explorados em filmes de Hollywood e é propriedade de Michael Hackenberger, que aparece no vídeo da PETA, no qual é visto golpeando com um chicote um tigre chamado Uno durante uma sessão de treinamento, relata o World Animal News.


O zoológico declara ser o mais antigo zoológico particular na América do Norte, e foi criado em 1919. Será necessário cerca de um ano para encontrar novos lares para os animais que vivem no local.


“Nós sentimos que este é um trágico exemplo de julgamento público antes mesmo do julgamento em um tribunal real”, disse o porta-voz do zoológico Angus Carroll.
“As alegações falsas feitas pela PETA no que diz respeito a um incidente com um tigre criaram um clima em que o zoológico não pode mais operar. As pessoas estão se afastando porque acreditam nessas alegações”, disse Carroll em uma declaração escrita.


Hackenberger recebeu quatro acusações pela Sociedade para Prevenção da Crueldade Contra Animais de Ontário, por causar sofrimento aos animais – além da crueldade óbvia do confinamento.


Um vídeo no qual Hackenberger aparece xingando um macaco ao vivo na televisão também gerou impacto nas mídias sociais.


“O fechamento do zoológico ocorre tarde demais para as centenas de animais que sofreram lá durante 100 anos”, afirmou a porta-voz da PETA Brittany Peet.


“Toda vez que um zoológico fecha as suas portas é um momento de celebração. Nenhuma dessas pessoas deve se envolver com essa espécie de negócio que abusa de animais. É hora de todos eles encontrarem outros empregos e também melhores casas para os animais.”


Jonas, um dos tigres que vivem no zoológico, foi explorado no filme “A vida de Pi”. O zoológico também ‘aluga’ animais para eventos privados, de acordo com seu website.
Recentemente, Justin Bieber provocou controvérsia depois de postar fotos de si mesmo no Instagram acariciando um tigre ‘alugado’ pelo zoológico para um evento.



Hackenberger pode passar dois anos na prisão e ser multado em 60 mil dólares. Ele também terá de enfrentar uma proibição vitalícia de viver com animais caso seja condenado.

Quando os embates entre a esquerda e a direita podem significar o exterminio ou a salvação da raça humana

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Um livro de grande importância para os estudiosos da biopolítica, com interessantes descrições que podem auxiliar numa interpretação de nossa realidade brasileira.

 


Yuval Levin é membro do Centro de Ética e Políticas Públicas, onde atua como diretor do Programa de Bioética e Democracia Americana. É o editor sênior do Periódico New Atlantis, que trata de biotecnologia e bioética. Serviu como diretor-associado da Casa Branca para o Conselho de Política Interna e diretor executivo do Comitê Presidencial de Bioética. Escreve para diversas publicações de grande porte como o New York Times, o Wall Street Journal, Commentary, National Review e outros.

Em seu livro, Yuval trata da pretensão baconiana de controlar a natureza e de como tal anseio subsiste dentro do espectro político dos Estados Unidos. Mostra que a classificação desejada pelos liberais (esquerda), na qual progressistas apoiam a ciência e conservadores caminham contra seu desenvolvimento é uma simplificação grosseira.



Seu argumento revela algumas realidades que negam a pretensão de aliar determinado espectro político com o atraso ou o progresso da ciência, e exibe alguns problemas que tanto a direita quanto a esquerda deverão resolver.
No primeiro capítulo o autor fala do desafio moral representado pela ciência e da responsabilidade que temos diante do passado, do presente e do futuro em avançarmos com cautela.


No segundo capítulo, o autor trata de como essas tecnologias se inserem e dizem respeito à vida cotidiana de todos nós, e mostra questões de grande importância que definirão toda a civilização e direcionarão nosso futuro, como a clonagem e a manipulação genética de nossos filhos.


No terceiro capítulo, o autor reflete sobre a divisão entre as humanidades e a ciência, e de como essas duas culturas não podem ser vistas em separado, mas devem colaborar uma com a outra a permitir um progresso seguro e, portanto, responsável.


No quarto capítulo, Yuval fala de algumas visões de como nosso futuro poderá ser, abordando os temas relacionados ao transumanismo e ao progresso imprevisível perante o qual avançamos.


No quinto e sexto capítulos o autor trata de como a direita e a esquerda enxergam e lidam com a ciência nos Estados Unidos, traçando um cenário muito mais complexo do que a maioria das pessoas ousa pensar.


A esquerda americana, sempre defendendo ocupar a posição de promotora da ciência e do projeto baconiano de controle sobre a natureza para aumentar a liberdade do ser humano, agora está em um embate interno ao querer abraçar um ambientalismo que, de regra, busca limitar a ação do homem sobre a natureza. 


A direita americana, defensora dos costumes e do decoro, vê-se numa posição de crítica à ciência baseada no exercício de uma agressiva análise do discurso e dos pressupostos dos cientistas, trazendo à tona os mais desconfortáveis e escandalosos assuntos com uma metodologia desenvolvida e aplicada inúmeras vezes pela mais questionadora e agressiva parte da esquerda.



Este é um livro de grande importância para os estudiosos da biopolítica, com interessantes descrições que podem auxiliar numa interpretação de nossa realidade brasileira.

Prof. Dr. Hélio Angotti Neto, autor do livro A Morte da Medicina, é coordenador do Curso de Medicina do UNESC, diretor da Mirabilia Medicinæ (Revista internacional em Humanidades Médicas), membro da Comissão de Ensino Médico do CRM-ES, visiting scholar da Global Bioethics Education Initiative do Center for Bioethics and Human Dignity em 2016, membro do Comitê de Ética em Pesquisa do UNESC e criador do Seminário de Filosofia Aplicada à Medicina, SEFAM - www.medicinaefilosofia.blogspot.com.br.

Lista de cientistas mais influentes do mundo tem 4 brasileiros


Lista de cientistas mais influentes do mundo tem 4 brasileiros
O ranking "As mentes científicas mais influentes do mundo 2015" inclui os nomes de quatro brasileiros. [Imagem: Thomson Reuters/Divulgação]
Mentes científicas
O ranking "As mentes científicas mais influentes do mundo 2015" inclui os nomes de quatro brasileiros:
  • Ado Jorio (Física - Universidade Federal de Minas Gerais)
  • Adriano Nunes Nesi (Biologia - Universidade Federal de Viçosa)
  • Álvaro Avezum (Medicina - Instituto de Cardiologia Dante Pazzanese)
  • Paulo Artaxo (Geociências (Universidade de São Paulo)
A formação do ranking foi baseada em um critério principal: a análise dos artigos científicos mais citados no período entre 2003 e 2013, em 21 áreas do conhecimento.


Os cientistas mais notáveis estão entre aproximadamente nove milhões de pesquisadores contabilizados pela consultoria Thomson Reuters.


Periódicos Capes
Os pesquisadores brasileiros têm aparição certa em diversas bases de pesquisa científica e acadêmica. No Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a busca pelos autores é vasta: são mais de 200 resultados para o cientista Ado Jorio; cerca de 120 publicações relacionadas ao nome de Adriano Nunes Nesi; 235 artigos que contam com autoria de Álvaro Avezum; e mais de 500 resultados que envolvem o pesquisador Paulo Artaxo.


Artaxo, que é engajado na área de Geociências, afirma que o Portal é um recurso de uso diário para qualquer aluno de pós-graduação.


"Entre as publicações que mais acesso e recomendo aos estudantes, estão o Journal of Climate, Atmospheric Environment, Environmental Science and Technology, Nature e Science". Ado Jorio concorda que esses dois últimos títulos são alguns dos principais e acrescenta: "dentro da minha área de atuação, acesso frequentemente o Nature Physics, o Physical Review Letters e o NanoLetters. O Portal de Periódicos é um instrumento de trabalho obrigatório para o pesquisador brasileiro".


Áreas do conhecimento
Entre as áreas de pesquisa classificadas para o levantamento da Thomson Reuters, as maiores são as das Ciências da Vida: Medicina Clínica, Biologia e Bioquímica e Biologia Molecular e Genética.

Ciências da Computação, Matemática e Economia e Negócios reúnem um número menor de pesquisadores que produzem, proporcionalmente, menos artigos. Especialistas em bibliometria avaliaram mais de 120 mil artigos em cada área de estudo.


Baterias de celulares velhos iluminam residências carentes


Gerador solar criado com baterias de celulares velhos
O pesquisador também construiu um sistema de 12 volts completo, feito com três baterias de 3.100 miliamperes-hora de capacidade cada uma. [Imagem: Boucar Diouf/Kyung Hee University]
Gerador solar com bateria reaproveitada
Um engenheiro coreano desenvolveu um modelo de reciclagem das baterias de íons de lítio de celulares que, além de transformar o lixo eletrônico em sistemas geradores de energia solar para comunidades carentes, gera empregos ao longo de toda a cadeia.


Apesar do preço salgado, os usuários abandonam seus telefones celulares após uma vida útil média de apenas três anos, enquanto as baterias de íons de lítio desses aparelhos duram em média cerca de cinco anos.


Para reduzir o desperdício, Boucar Diouf, da Universidade Kyung Hee, juntou essas baterias usadas a um painel solar portátil e lâmpadas de LED de baixo custo.
Já existem diversos sistemas similares, mas as baterias são de longe o componente mais caro desses geradores solares, custo esse que cai praticamente a zero com o reaproveitamento.


Programa de reaproveitamento
O programa proposto consiste em cinco etapas: recolhimento das baterias usadas, teste e seleção, montagem do sistema, comercialização e instalação. Cada uma dessas etapas pode fornecer oportunidades para a criação de empregos.


Ao final, o sistema completo poderá substituir as velas e lamparinas a querosene que ainda são usadas por milhões de pessoas ao redor do mundo, sobretudo nas zonas rurais e nos países mais pobres.


6 horas de luz
Uma bateria de celular padrão, que tem capacidade de 1.000 miliamperes-hora, pode alimentar uma lâmpada de LED de 1 watt durante cerca de três horas, ou uma lâmpada de 0,5 watt - brilhante o suficiente para que alguém leia ou escreva - por cerca de seis horas. Quando ligado a um pequeno painel solar, esse sistema pode durar cerca de três anos sem qualquer manutenção.


Diouf também construiu um sistema de 12 volts completo, feito com três baterias de 3.100 miliamperes-hora de capacidade cada uma, com uma lâmpada de LED de 5 watts e um pequeno painel solar - o sistema todo custou menos de US$ 25. O sistema de 12 V consegue iluminar uma sala inteira por cerca de cinco horas por noite.
 
 
 
Bibliografia:

A second life for mobile phone batteries in LED solar home systems
Boucar Diouf
Journal of Renewable and Sustainable Energy
Vol.: 8, 024106
DOI: 10.1063/1.4944967

Resíduo de chá vira substituto do couro animal


Resíduo de chá vira substituto sustentável do couro
O preparado de kombucha (esquerda) e o material depois de seco e prensado (direita). [Imagem: IAState]
Kombucha
O material que se perde após a preparação de um chá está se mostrando uma alternativa sustentável e barata para substituir o couro animal em roupas, sapatos, bolsas e outros acessórios de moda.

O kombucha, ou combucha, é um preparado à base de chá preto ou chá verde, ao qual é adicionada uma solução rica em leveduras e bactérias acéticas em simbiose - uma colônia de kombucha.

A proposta da professora Young-A Lee, da Universidade do Estado de Iowa, nos EUA, é aproveitar o biofilme que resta após o preparo, que apresenta uma textura gelatinosa. Para isso, ela cultiva a colônia de bactéria simbiótica adicionando uma mistura de vinagre e açúcar.

Depois que o material é seco e prensado, ele apresenta uma textura similar à do couro, podendo ser usado como substituto do produto animal, mas também em outras aplicações.
Couro sustentável
Resíduo de chá vira substituto sustentável do couro
Sapatos e vestuário feitos com o couro vegetal derivado do chá. [Imagem: IAState]
 
O "couro de chá" foi testado em cosméticos, alimentos e tecidos biomédicos para curativos, apresentando rendimentos variáveis em cada um deles. Mas Lee se concentrou em fabricar peças de vestuário.

Segundo ela, o fato de que a fibra é 100% biodegradável é um benefício significativo para a indústria da moda, que não apenas gera uma grande quantidade de resíduos, como também já se viu às voltas com vários protestos de entidades defensoras dos animais.


"A moda, para a maioria das pessoas, é uma expressão efêmera da cultura, da arte e da tecnologia que se manifestam expressas em forma [de um objeto]. As empresas de moda continuam produzindo novos materiais e vestuários, de estação em estação, ano a ano, para atender o desejo e as necessidades dos consumidores.


Pense sobre onde esses itens irão parar. Eles ocuparão tremendos espaços da Terra, como qualquer outro lixo," disse Lee.

Pixar lança cursos gratuitos para estudantes do médio e fundamental


Pixar lança cursos gratuitos para estudantes do médio e fundamental
Os estudantes podem aprender, por exemplo, o que as médias ponderadas têm a ver com o Buzz Lightyear.[Imagem: Pixar/Divulgação]
Pixar educativa


Um projeto da Pixar, empresa de animação digital norte-americana, ligada à Disney, disponibilizou aulas online que unem a animação a conteúdos escolares.
Os estudantes podem aprender com animações famosas como Toy Story, Wall-E e Valente. Os conteúdos foram desenvolvidos especialmente para estudantes do ensino fundamental e médio.


O conteúdo foi traduzido para o português e é oferecido gratuitamente, com o apoio da Disney e do parceiro local da Khan Academy, a Fundação Lemann.


"Como é grande o número de alunos e professores que conhecem e adoram os filmes da Pixar, cremos que terão mais motivos para estudar depois que perceberem a importância da matemática e da ciência no processo," disse a diretora da Universidade Pixar, Elyse Klaidman.


Como é que eles fazem isso?
O projeto, chamado Pixar in a Box, oferece videoaulas, exercícios interativos e atividades práticas. A intenção é que os alunos descubram como os conceitos acadêmicos que aprenderam na escola permitem que os cineastas da Pixar criem novos mundos, animem personagens únicos e contem histórias por meio da animação.


Os estudantes aprendem, por exemplo, como as médias ponderadas são usadas para criar personagens como o Buzz Lightyear e o Woody, de Toy Story, ou como a análise combinatória é usada para criar multidões, como um aglomerado de robôs em Wall-E.


"Muitas vezes, os professores e os pais têm dificuldade de responder a questionamentos como "eu tenho que aprender isso para quê?" O Pixar in a Box dá uma série de respostas a essa pergunta, mostrando exatamente onde os problemas do cinema e as matérias da escola se relacionam", explicou Tony DeRose, membro da equipe que desenvolveu o projeto.


O Pixar in a Box pode ser acessado pela internet no endereço https://pt.khanacademy.org/partner-content/pixar-latam.