quinta-feira, 23 de junho de 2016

JUSTIÇA APÓS A MORTE DA ONÇA JUMA

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JUSTIÇA APÓS A MORTE DA ONÇA JUMA
Lute conosco para que o Exército acabe com exibições de animais silvestres
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Palavras não são suficientes para lastimar e expressar nosso repúdio contra o assassinato da onça Juma, que foi morta a tiros após participar do tour da tocha olímpica pela cidade de Manaus (AM).

Atos como esse são inaceitáveis em pleno século 21. É hora de colocarmos um fim definitivo nisso. E a forma mais efetiva de fazermos isso é pedir que o Exército brasileiro anuncie que NUNCA mais irá usar animais silvestres em exibições públicas. Essa prática, comprovadamente atrasada e perigosa para humanos e animais, ainda é comumente usada pela instituição.

Proteste imediatamente deixando uma mensagem no Facebook do Exército. Por favor, copie e cole a mensagem abaixo, para que nosso coro seja uniforme e claro.

Por favor, sejam compassivos e declarem que NUNCA mais vão usar animais silvestres em exibições públicas. A onça Juma já pagou com sua vida. Basta! #ExercitoSemCrueldade
Clique aqui para acessar o Facebook do Exército
Esse é apenas nosso primeiro passo. Vamos também enviar cartas ao Exército e pedir que eles nos encontrem pessoalmente - para que juntos possamos definir uma política que acabe com a exibição de animais silvestres e gradualmente transfira esses animais para santuários e centros de conservação. Ou que construa recintos próprios seguindo esses princípios e promova programas de reabilitação e soltura.

 
Por favor, faça esse ato de justiça por Juma e ajude-nos a construir um Brasil Livre de Crueldade! Juntos somos mais!

Um abraço cheio de esperança da equipe do Fórum Animal

 

Em 2050, oceanos poderão ter mais plásticos do que peixes





Hoje, aproximadamente oito milhões de toneladas de plástico chegam aos oceanos anualmente.



O cenário catastrófico para os próximos anos foi apresentado em estudo produzido pela organização britânica Ellen MacArthur Foundation e publicado no Fórum Global de Economia. De acordo com o material, se os padrões atuais forem mantidos, em 2050 a quantidade de plástico nos oceanos deverá ser maior do que o número de peixes.


O estudo mostra que mais de 32% de todo o plástico descartado acabam fugindo do controle dos sistemas de reciclagem ou coleta e têm como destino os ecossistemas naturais, principalmente os oceanos. A situação já é grave atualmente, mas tende a piorar.



Hoje, aproximadamente oito milhões de toneladas de plástico chegam aos oceanos anualmente. Esse número é equivalente a um caminhão cheio de resíduos sendo despejado a cada minuto. Em 2030, este número deve ser o dobro e, em 2050, podem ser quatro caminhões de plástico por minuto.




Em entrevista à agência Al Jazeera, Dianna Cohen, CEO da Plastic Pollution Coalition, explicou que um dos maiores problemas é o uso do plástico descartável. O estudo comprova isso mostrando que a maior parte dos resíduos plásticos nos oceanos é formada por materiais que foram usados apenas uma vez antes de serem descartados.



Diana acrescenta que não existe estrutura no mundo capaz de lidar e reciclar tanto plástico e o resultado disso é triste. “Isso impacta todo o ecossistema dos oceanos. Se você vem de um país em que a principal fonte de proteína vem dos oceanos, então o peixe no seu prato deve ter ingerido plástico, engasgado com isso ou até mesmo morrido com o organismo repleto de resíduos.”


Para tentar minimizar esse problema e impedir que a situação continue a se agravar nos próximos anos, Diana cobra medidas governamentais, com o intuito de impedir o descarte de plástico e que obriguem os produtores destes materiais a se responsabilizarem pela coleta total dos resíduos.


Fonte: Ciclo Vivo

Sistema gera energia limpa a partir das plantas sem afetá-las

quarta-feira, 22 de junho de 2016


O sistema já foi testado na Holanda, quando mais de 300 lâmpadas de LED foram iluminadas através da tecnologia.



A cidade de Hembrug, na Holanda, tem sido iluminada por lâmpadas de LED abastecidas por plantas. O sistema é fruto das pesquisas de Marjolein Helder, a co-fundadora da empresa Planta-e Wageningen.

A novidade começou a ser aplicada na cidade em novembro de 2014, quando mais de 300 lâmpadas de LED foram iluminadas pela empresa. Hambrug já conta com duas localidades que utilizam o sistema para funcionar. Mas, além de fornecer energia limpa para manter lâmpadas acesas, a empresa também disponibiliza a tecnologia para abastecer centrais de Wi-Fi, carregadores de celulares e outros módulos pequenos de energia elétrica.

A ciência por trás do sistema é simples e antiga. Há anos estudantes fazem experiências produzindo energia a partir de vegetais, como a batata. O diferencial da PLant-e é o fato de não causar dano algum aos vegetais. A simplicidade é o que faz a empresária acreditar que o projeto possa ser revolucionário, principalmente para a produção de energia limpa e acessível, a comunidades rurais, que normalmente não têm acesso às redes de transmissão.


Conforme informado pela revista Yes Magazine, o processo envolve o crescimento de plantas em módulos plásticos de dois metros quadrados. Eles são ligados a outros módulos onde são submetidos ao processo de fotossíntese e transformam a energia solar, ar e água em açúcares. Alguns desses açúcares são usados pela planta para o seu crescimento, enquanto outros voltam para o solo como resíduos. À medida que esse material se decompõe, são liberados prótons e elétrons.


O sistema da Plant-e usa, então, eletrodos no solo, para aproveitar este material e conduzir a energia. A empresa não pretende ficar apenas na cidade holandesa. O intuito é expandir o modelo para gerar energia limpa em zonas úmidas e arrozais, alcançando alguns dos lugares mais pobres do mundo.


Fonte: Cico Vivo

Um balanço inquietante na área do meio ambiente




Cientistas, ONGs, ex-ministros do Meio Ambiente, médicos e empresários enviaram no início desta semana a uma comissão especial da Câmara dos Deputados, em Brasília, um manifesto de repúdio ao Projeto de Lei 1.013/2011, que pretende liberar no País a fabricação e venda de automóveis movidos a diesel.

Por Washington Novaes*

Necessário e muito oportuno o manifesto, que considera o projeto “um atentado aos interesses da sociedade brasileira e deve ser arquivado”, para que não coloque o Brasil “na contramão da tendência mundial de reduzir a poluição no setor de transportes”, dificultando o cumprimento das metas nacionais no Acordo de Paris e encarecendo o transporte de cargas, além de outros despropósitos.

Poluição do ar é uma das áreas chamadas de “ambientais” que evidenciam a crise de valores em que vivem o Brasil e muitos outros países. Estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a qualidade do ar no planeta em 3 mil cidades de 103 países evidencia que 80% dos moradores dessas cidades estão expostos a níveis de poluição bem acima dos admitidos (o dobro, na verdade). No mundo, 55% da população urbana está, por isso, mais sujeita a doenças coronarianas e pulmonares, que provocam 3 milhões de mortes por ano – e serão 70% em 2050. Nos países europeus (OCDE), a poluição gerada por automóveis responde por metade das mortes precoces.

Há pouco, quando se comemorava o Dia Mundial dos Oceanos (8 de junho), mostrou-se que problemas “ambientais” dessa ordem não estão apenas no ar das metrópoles.

Relatórios sobre Japão, França e Espanha evidenciaram que orlas costeiras, praias e até o fundo de oceanos estão cobertos de garrafas, sacos plásticos e tampas de garrafas. Os plásticos são 80% do lixo encontrado em muitas das locações estudadas – e não poderia ser de outra forma, já que todos os dias milhões de toneladas de lixo, produto de atividades humanas, acabam nos oceanos (Eco-Finanças, 18/4), onde já estão 150 milhões de toneladas. Estudo da revista Pnas estima em 580 mil as peças de plástico por quilômetro quadrado no fundo de mares.

Nesse panorama, verifica-se também que a elevação do nível do mar pode obrigar três vezes mais pessoas (13,1 milhões, até agora) a se deslocarem para outros lugares. E cientistas controversos preveem elevação de dois metros no nível das águas do mar nos próximos séculos. Nesse futuro, 95% do material plástico já estará em embalagens.

Carlton Hall, cientista-chefe de pesquisa ecológica no Centro Espacial Kennedy, na Flórida (EUA), lembra que há algumas décadas a praia ali tinha pelo menos 48 metros de largura de areia – que tem sido levada pela elevação das águas. Até o fim deste século, diz ele, a elevação das águas poderá ficar entre 1,5 metro e 2 metros, prejudicando até as atividades de pesquisa espacial da Nasa na região.

Para todos os problemas, inclusive na acidificação das águas oceânicas, contribui o desperdício humano no descarte de embalagens logo após o primeiro uso: só 14% das embalagens plásticas são recicladas; “plástico verde” contém biomassa na produção e emite menos gases do “efeito estufa” que materiais advindos do petróleo; e um terço das embalagens plásticas não é coletado pelos sistemas de limpeza; mas os vilões da história se associam no lixo, a partir dos restos de alimentos que se decompõem com facilidade.

E tudo poderia ter destinação melhor. O capitão Marius Smit, um holandês que criou a Plastic Whale em Amsterdã (Eco21, abril de 2016), dedica-se a pescar garrafas plásticas e a levar turistas e habitantes da cidade a bordo de um de seus sete barcos construídos com “plástico pescado em mais de 100 canais da cidade”. Desde 2011 ele já “pescou” ali, nos canais, mais de 50 mil garrafas plásticas e mais de 50 mil quilos de lixo.

Hoje, os problemas do desperdício mundial de alimentos ainda são muito graves. Ele leva a que se percam 95% das embalagens do setor – enquanto há perda de 55%, no caso do papel; e de 90%, no de ferro e aço. Outras questões estão (Portal DBO, 10/6) na pecuária, em que também há perdas e desperdícios que a Embrapa tem pesquisado. Uma dessas pesquisas já mostrou que se usam 15.500 litros de água para produzir 1 quilo de carne. E o Brasil é o maior exportador de carne para todos os continentes. A criação em confinamento pode reduzir esses números, como pode baixar a geração de poluentes pelas reses, que se concentram na atmosfera (mais de 50 quilos diários por rês). A introdução de árvores nas áreas de pastagem por onde circula 1,2 boi por hectare pode ajudar.

O balanço é inquietante em toda a área ambiental. A revista Eco21 publicou, em abril deste ano, que quase 80% dos empregos no mundo dependem da água, como repetiu no Dia Mundial da Água a ONU. Mas 2 bilhões de pessoas não têm ainda acesso a água de boa qualidade em sua casa. O drama no esgotamento é ainda maior, já que 40% das pessoas não têm instalações sanitárias para coleta de esgoto e encaminhamento a estações de tratamento. Quanto ao desmatamento, no último balanço mundial ele respondeu por 13 milhões de hectares anuais. As taxas vinham baixando, mas no último levantamento voltaram a subir na Amazônia, em quase todas as áreas detectadas por satélite para formação de pastagens.

A ONU não se cansa de alertar (28/5): “A degradação ambiental causa 12,6 milhões de mortes prematuras por ano”. No relatório lançado em conferência no Quênia ficaram evidentes as diferenças: os países da OCDE responderam por 11% das mortes e o sudeste asiático, por 28%.



A poluição do ar é a principal causa, com 7 milhões de casos relacionados com o meio ambiente; e diarreias também têm número alto. Na poluição do ar temos um índice da OMS de 150 gramas de material particulado inalável por metro cúbico no ar, quando a recomendação da OMS é de 50 microgramas. Se reduzirmos as emissões de gases do “efeito estufa”, será possível salvar a vida de 2,4 milhões de pessoas por ano até 2030. Mãos à obra.

Fonte: Envolverde

Resíduos e Saneamento: Projeto da Câmara propõe 2024 para adequação dos municípios, artigo de Antonio Silvio Hendges

segunda-feira, 20 de junho de 2016


O Projeto de Lei Complementar 14/2015 que se encontra em análise na Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados, propõe alterar as atuais legislações sobre os resíduos sólidos e o saneamento básico no Brasil – Lei 12.305/2010 e Decreto 7.404/2010, Política Nacional de Resíduos Sólidos, PNRS e Lei 11.445/2007 e Decreto 7.217/2010, Política Nacional de Saneamento Básico, PNSB – em relação aos planos municipais exigidos e sua implantação pelos municípios.

 
 
A elaboração dos planos de resíduos municipais é estendida até 02 de agosto de 2020, com aplicação plena, erradicação dos lixões e a disposição ambientalmente adequada a partir de agosto de 2024. Considerando que estes prazos estão vencidos desde 2012 para o planejamento institucional e 2014 para sua vigência haverá uma ampliação de 10 anos em relação às diretrizes originalmente aprovadas. 
 
 
 
Quanto aos outros aspectos do saneamento básico – abastecimento de água, drenagem urbana e tratamento dos esgotos – também é ampliada para 2020 a exigência de plano municipal para o acesso aos recursos financeiros da União ou de entidades da administração pública federal nesta área, anteriormente previsto para 2014 e prorrogado através de decretos duas vezes, com prazo atual para 2018 (Decreto 8.211/2014; Decreto 8.629/2015).
 
 
O principal argumento do Projeto 14/2015 é que os prazos estabelecidos originalmente não foram suficientes para os municípios realizarem os planos e implantarem as ações necessárias. A justificativa afirma que existem dificuldades para a colaboração entre os entes federados – União, Estados e municípios – principalmente por ausência de dispositivos legais que garantam estas ações comuns. 
 
 
 
Dificuldades financeiras e técnicas, inexistência de recursos humanos técnico-gerenciais, limitações de infraestrutura e dificuldades regionais também são apontadas. Por este motivo são acrescentadas referências específicas aos planos de saneamento e resíduos e a obrigatoriedade de apoio técnico e financeiro da União para sua elaboração e implantação na lei que trata da colaboração entre os entes federativos nas questões relacionadas ao meio ambiente – Lei Complementar 14/2011.
 
 
Esta proposta surge em um contexto em que aproximadamente 60% dos municípios do país estão inadequados em relação às suas obrigações legais quanto ao saneamento básico e à gestão dos resíduos, com possibilidades de perderem acesso aos recursos da União ou de entidades federais para investimento nestas áreas. A ampliação dos prazos possibilita a normalidade administrativa e concede mais tempo à adequação dos municípios, inclusive livrando os atuais administradores de possíveis responsabilidades por improbidades administrativas e/ou crimes ambientais.
 
 
Em parte, existem razões para esta argumentação, mas possivelmente o principal fator da atual inadequação dos municípios foi a ausência de prioridade, inexistiram motivações e o entendimento dos administradores municipais de que o saneamento básico e a gestão adequada dos resíduos são diferenciais importantes, que contribuem decisivamente para a melhoria dos ambientes urbanos em diversos aspectos. 
 
 
Os anteriores e atuais administradores não tiveram a visão de que os investimentos nesta área são fundamentais para a economia de recursos na saúde pública, por exemplo. As opções administrativas foram por outras prioridades, outros investimentos, negligenciando as políticas públicas de saneamento e gestão dos resíduos, possivelmente em muitos casos para não contrariarem interesses relacionados com as empresas de coleta e destinação final que atualmente formam cartéis muito poderosos. E que eventualmente financiam campanhas para garantirem seus interesses, na maioria das vezes em total contradição com os interesses públicos.
 
A inadequação da maioria dos municípios brasileiros aos aspectos legais é o principal entrave à gestão dos resíduos sólidos no país e também à universalidade do saneamento básico como direito fundamental da cidadania. 
 
 
A inexistência dos planos municipais de gestão impossibilitam diagnósticos adequados aos diversos resíduos produzidos – urbanos, construção civil, industriais, saúde, comerciais – dificultam a gestão e a sua reutilização e reciclagem. A ausência de planejamento, de diretrizes institucionais também inviabilizam a fiscalização adequada e a construção de compromissos públicos dos geradores e poderes públicos através de acordos setoriais e termos de compromissos para a logística reversa dos resíduos tecnológicos e embalagens em geral, por exemplo.
 
Os impactos ambientais, sociais, econômicos, na saúde e na qualidade de vida relacionados com as deficiências no saneamento, gestão inadequada dos diversos resíduos, lixões reconhecidos ou clandestinos, continuarão presentes e com tendência ao agravamento, principalmente se considerarmos a possibilidade de aumento da população e do consumo como tendência para os próximos anos. 
 
 
A contaminação dos solos e das águas, os problemas de saúde pública, os desperdícios de recursos e matérias primas, a inadequação das atividades dos catadores e a precariedade dos projetos de coleta seletiva, reciclagem e responsabilidade compartilhada, a desestruturação da educação ambiental, as deficiências na infraestrutura urbana, na fiscalização e a irresponsabilidade pública para com a cidadania e o meio ambiente terão uma sobrevida considerável se este projeto for aprovado.
 
Especialmente em relação aos resíduos, possivelmente haverá uma desestruturação nos projetos em desenvolvimento ou que ainda não estão consolidados, desorganizando aspectos importantes da gestão e gerenciamento em municípios que buscavam a adequação e a consolidação de políticas públicas de gestão e gerenciamento adequados.
 
Em relação aos municípios inadequados ao final dos prazos estabelecidos para os planos de saneamento e resíduos sólidos, a alternativa legal é realização de Termo de Ajustamento de Conduta – TAC com o Ministério Público estabelecendo as responsabilidades dos gestores, critérios e diretrizes, com metas, cronogramas, previsão de recursos humanos e financeiros.
 
Antonio Silvio Hendges, Articulista no EcoDebate, Professor de Biologia, Pós Graduação em Auditorias Ambientais, assessoria e consultoria em educação ambiental e sustentabilidade – www.cenatecbrasil.blogspot.com.br
 
Fonte: EcoDebate

Inovações tecnológicas e meio ambiente, artigo de Roberto Naime

quinta-feira, 16 de junho de 2016



Site de inovação tecnológica explana algumas inovações que estão obtendo sucesso e reconhecimento. Inventos e inovações tecnológicas voltados a melhorar a vida do ser humano em seu meio ambiente, nem sempre apresentam resultados satisfatórios.



Mas, para a alegria dos cientistas e pesquisadores, algumas inovações são, simplesmente, geniais e se mostram extremamente úteis para o planeta. Alguns dessas tecnologias são capazes até de proteger o meio ambiente e salvar os recursos naturais da Terra da completa extinção, devido ao uso sem controle.

Dentre todos os países africanos, a Etiópia é que região com menos acesso a água potável. Foi para ajudar esse povo que as torres warka, como são conhecidas, foram inventadas. Elas, que são consideradas alternativas eficientes e baratas para sanar a falta de água no país, transformam o orvalho em água potável.


Outra iniciativa são as chamadas torres de energia. Esses inventos foram criados com a intenção de produzir energia limpa, sem agressões ao meio ambiente. Essas torres de energia, aliás, são feitas para arrefecer o ar na parte superior e fazê-lo descer, para ser transformado.

Para isso, os cientistas borrifam água no topo das torres, imitando a chuva e fazendo quem que o ar esfrie, assim que a água evapora. Como o ar resfriado fica mais pesado que o ar quente, ele vai em velocidades muito altas. É assim que a força dos ventos, nas turbinas verticais, na base da torre, proporcionam a produção de eletricidade.

Conforme seus criadores, essas torres seriam incrivelmente altas, com cerca de mil metros de altura, três vezes maiores que o “Empire State Building”, um dos mais altos edifícios dos Estados Unidos.
Mas, com relação aos custos de instalação e de manutenção, essas estruturas seriam muito baratas e seriam capazes de trabalhar com eficiência especialmente em lugares quentes e secos.

Além disso, essas torres podem ser consideradas auto-suficientes, já que precisam apenas do vento para funcionarem e de uma pequena fonte de água (mesmo que não seja potável) por perto.

Os refrigeradores ou geladeiras que todo mundo tem em casa, por mais econômicos que possam ser, ainda representam uma grande porcentagem de nossa fatura de energia elétrica, no final do mês. Aliás, é a forma de funcionamento desses equipamentos domésticos, quase nada modificada nas últimas décadas, que faz com que consumam tanta energia.


O bio-refrigerador ou a geladeira do futuro foi criada em 2010, por um jovem cientista russo, chamado Yuriy Dmitriev. Segundo o projeto, cujo protótipo foi desenvolvido pela Electrolux, ao invés de uma caixa padrão cheia de ar frio, a inovação coloca a comida em um gel de biopolímero, capaz de absorver o calor dos alimentos e expeli-lo, criando também uma luz.


O refrigerador não tem motor e até 90% de seu volume pode ser usado para armazenamento de alimentos. Segundo os responsáveis pelo desenvolvimento da invenção, ela poderia vir em várias formas e tamanhos, porque não tem portas ou gavetas, sendo possível até mesmo montá-la no teto.
Mas, tudo isso não passa de um protótipo ainda, uma vez que esse novo estilo de geladeiras não tem nem previsão para ser lançada no mercado.

Mais de 50 milhões de minas terrestres continuam desaparecidas em países como Angola, Camboja, Afeganistão, Iraque e Moçambique. As pessoas continuam a perder, regularmente, seus membros ou até mesmo suas vidas nesses assassinos escondidos.


O pior de tudo é que desarmar uma mina que seja, se trata de uma operação extremamente cara, orçada atualmente em cerca de 1.200 dólares.


Considerando somente o trabalho que precisa ser feito em Angola, país que conta mais de 20 milhões dessas artifícios militares enterrados, o total necessário para livrar a nação dessa terrível armadilha poderia sair por mais 24 bilhões de dólares.

Para reduzir esses gastos e salvar vidas, o designer e ex-refugiado afegão, Massoud Hassani, construiu um novo dispositivo de detonação de baixo custo. Pesando cerca de 70 quilos, a invenção é forte o suficiente para explodir uma mina, mas é também leve o suficiente pra ser movido somente pelo vento.


Feito de bambu e plástico biodegradável, esse dispositivo pode detonar três ou quatro minas antes de ser completamente destruídos e o curso de sua produção é extremamente baixo, não passando de 40 dólares.


E o detonador conta também com um sistema de GPS, capaz de rastrear e indicar onde uma detonação ocorreu. Esse último detalhe, aliás, ajudaria bastante os responsáveis a mapear as áreas livres de minas e as que contam com esse apetrecho militar.


Mas, o projeto ainda está em fase inicial de desenvolvimento e ainda apresenta desvantagens. Alguns dispositivos, por exemplo, não foram capazes de explodir todas as minas sobre as quais passaram, especialmente depois de já terem detonado um artefato anteriormente.


Além disso, é preciso aprimorar a movimentação do invento, já que o vento não é capaz de levá-lo inclinação acima em terrenos desnivelados ou de movimentá-lo em áreas densamente arborizadas.


O aerogel é um material sólido feito de gel de sílica por um processo de remoção de todo o líquido, mas deixando intacta sua estrutura molecular. Ele é composto de até 99,98% de ar, o que torna esse material extremamente leve, mas também muito frágil.

Pode armazenar até 4 mil vezes o seu próprio peso, apesar de poder ser quebrado facilmente, apenas o dobrando.


Atualmente, a utilização do aerogel se resume na exploração do espaço, servindo como isolante de naves espaciais.


Mas o aerogel, também conhecido como “fumaça congelada”, poderia nos livrar, de forma significativa, das consequências do aquecimento global, já que ele é principalmente feito de ar e se trata de um excelente isolante. Segundo estudos, esse material pode manter o calor dentro ou fora de nossas casas, sem consumir ou poluir nossos recursos naturais.


Outra inovação são as árvores que brilham. Cientistas do mundo inteiro estão trabalhando para dar as habilidades de animais como águas-vivas e vaga-lumes às plantas, criando árvores que brilham no escuro.


O objetivo por trás dessa experiência, além de ser incrível e muito romântico, é substituir as lâmpadas de rua nas cidades. Isso porque vastas somas de dinheiro e grandes quantidades de combustível são gastos a cada noite na iluminação pública, o que poderia ser reduzido ou cortado dos gastos públicos, já que a luz natural seria auto-suficiente e produzida em enormes quantidades.


A Universidade Estadual de Nova York está tentando emendar genes de bactérias bioluminescentes em cloroplastos das plantas, que são corpos em células de plantas que absorvem a energia da luz solar. Até agora, o projeto foi bem-sucedido com as plantas menores.


O fogão solar é um dispositivo barato e ecológico capaz de concentrar os raios do sol em um local, usando espelhos ou metais reflexivos. A invenção leva gasta apenas 10% ou 15% a mais de tempo para deixar a comida pronta, em comparação com um forno comum, mas prepara tudo com absolutamente nenhum combustível.


Nos países em desenvolvimento, onde muitas pessoas não têm acesso ao mais básico dos recursos para ter uma vida digna, um forno auto-suficiente – como esse, feito a partir do calor solar valeria muito.


Além disso, o uso desse inovação aliviaria também a grande demanda de madeira em áreas que lutam com o desmatamento e desertificação, já que muitas famílias pelo mundo ainda precisam da lenha para aquecer e cozinhar as refeições.


Finalmente, o principal problema com as fontes de energia renováveis, como turbinas eólicas e painéis solares; é que elas exigem grandes quantidades de espaço para “cultivar” corretamente a eletricidade.


Elas também afetam a beleza natural da paisagem: um par de turbinas eólicas em cima de um campo verde, com montanhas nevadas ao fundo, por exemplo; não costuma ser algo muito agradável e sereno, o que faz com que as pessoas rotineiramente rejeitem esse tipo de projeto em suas regiões.
Assim, a resposta da ciência a esse problema pode ter sia alcançada e consiste em colocar essas torres e turbinas em superfícies flutuantes, longe da costa.

No concurso de design de 2014, chamado “Iniciativa Generator Land Art (LAGI)”, o artista Felix Cheong apresentou sua própria visão sobre essa alternativa. Sua ideia de construir plataformas oscilantes, que flutuam sobre o mar e aproveitam o poder do vento através de suas velas finas; foi simplesmente um sucesso.


Conforme o projeto do pesquisador, essas plataformas também são construídas para absorver energia das marés e para aproveitar a força do caminhar de pessoas sobre sua superfície.


Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.
Fonte: EcoDebate

Coca-Cola, Pepsi e Ambev vão deixar de vender refrigerante para escolas com crianças de até 12 anos



quarta-feira, 22 de junho de 2016


A partir de agosto, Coca-Cola Brasil, Ambev e PepsiCo Brasil vão mudar o portfólio de produtos comercializados em escolas. A principal mudança, anunciada em comunicado conjunto nesta quarta-feira, é o fim da venda de refrigerantes para as cantinas de instituições de educação básica, com alunos de até 12 anos. 


Serão restringidas bebidas como Coca-Cola, Pepsi, Guaraná Antarctica, Soda, Sukita, Antarctica Citrus, H2OH!, o isotônico Gatorade e o chá Lipton. As fabricantes afirmam que venderão apenas água mineral, suco com 100% de fruta, água de coco e bebidas lácteas que atendem critérios nutricionais específicos (ainda não detalhados). 

Para escolas mistas onde o público é majoritariamente menor de 12 anos, serão oferecidos apenas água e suco. Já nas escolas mistas com predominância de alunos acima de 12 anos, estarão disponíveis todos os produtos, incluindo refrigerantes, mas em embalagens míni (até 250ml).


"No momento do recreio, os alunos têm acesso às cantinas escolares sem a orientação e a companhia de pais e responsáveis, e crianças abaixo de 12 anos ainda não têm maturidade para tomar decisões de consumo. Coca-Cola Brasil, Ambev e PepsiCo Brasil entendem que devem auxiliar os pais ou responsáveis a moldar um ambiente em escolas que facilite escolhas mais adequadas para crianças em idade escolar, assim como estimular a hidratação e a nutrição, contribuindo para uma alimentação mais equilibrada", diz o comunicado das empresas.


Na semana passada, foi aprovado em comissão na Câmara dos Deputados projeto de lei que proíbe a venda de refrigerantes nas escolas de educação básica. O texto deve passar por outra comissão antes de ir a plenário.


A Secretaria Estadual de Educação  informou que, de acordo com a Resolução do FNDE nº 26/2013, "é vedada a aquisição de bebidas de baixo valor nutricional como refrigerantes e refrescos artificiais, bebidas à base de xaropes de guaraná ou groselha, chás prontos" na merenda escolar. "Além disso, conforme Lei Estadual 13.027/2008, fica proibida a comercialização e o consumo no âmbito escolar público e privado, de alimentos e bebidas que contenham, em sua composição química, nutrientes que sejam comprovadamente prejudiciais à saúde", dizia a nota.


Presidente do Sindicato do Ensino Privado (Sinepe-RS), Bruno Eizerik acredita que as escolas particulares não devem ter problemas para se adaptar à resolução. Isso porque, de acordo com ele, embora não seja proibida a venda de guloseimas, já há uma tendência entre as instituições de oferecer alimentos saudáveis nas cantinas escolares.


— Nós achamos ótimo qualquer iniciativa que contribua para melhorar a saúde das crianças. Essa decisão das empresas vai ao encontro de ações que já vínhamos tendo, como conscientizar os alunos em sala de aula sobre alimentação saudável. Participamos da campanha Cantinas Escolares Saudáveis, do Ministério da Saúde — afirma. — Mas esse esforço não pode partir só da escola, tem que vir de casa também.


Nutricionistas divergem sobre fim da comercialização
Profissionais da nutrição não têm opinião única sobre o fim da venda de refrigerantes em escolas com crianças até 12 anos. Para a especialista em nutrição infantil Magali Martins, que trabalha com cantinas de duas escolas particulares de Porto Alegre, parar de vender esse tipo de bebida nas escolas não deve mitigar o desejo de consumo.


— Sou contra a proibição, porque acho que tudo o que é proibido se torna mais desejável. As crianças não vão comprar na escola, mas vão levar de casa, ou pior, sair da escola para comprar. O pai que dá refrigerante para o filho não vai deixar de dar — avaliou.


A Associação Gaúcha de Nutrição (Agan) vê a mudança com "bons olhos", mas também acredita que apenas impedir a comercialização não é suficiente para que as pessoas tenham um melhor comportamento alimentar.


— Uma medida como essa tem que vir acompanhada de educação, de pais, professores e alunos. De que adianta não vender na escola se vão levar na mochila? — reflete a presidente da Agan, Marilene Sgarbi.


Porto Alegre é a capital brasileira que mais consome refrigerante, segundo o Ministério da Saúde. Divulgado no ano passado, o primeiro capítulo da pesquisa Vigitel que monitora os fatores de risco para a saúde dos brasileiros indicou que, desde 2009, a capital gaúcha mantém a posição sobre a presença do refrigerante no dia a dia, embora o consumo tenha caído 10 pontos percentuais em seis anos.

Fonte: Zero Hora