quarta-feira, 4 de maio de 2016

Poema- As cem linguagens da criança-Loris Malaguzzi

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A criança
é feita de cem.
A criança tem cem mãos
cem pensamentos
cem modos de pensar
de jogar e falar.
Cem sempre cem
modos de escutar
de maravilhar e de amar.
Cem alegrias
para cantar e compreender.
Cem mundos
para descobrir
Cem mundos
para inventar
Cem mundos
para sonhar.
A criança tem
cem linguagens
(e depois cem cem cem)
mas roubaram-lhe noventa e nove.
A escola e a cultura
lhe separaram a cabeça do corpo.
Dizem-lhe:
de pensar sem as mãos
de fazer sem a cabeça
de escutar e não falar
de compreender sem alegrias
de amar e de maravilhar-se
só na Páscoa e no Natal.
Dizem-lhe:
de descobrir o mundo que já existe
e de cem
roubaram-lhe noventa e nove.
Dizem-lhe:
que o jogo e o trabalho
a realidade e a fantasia
a ciência e a imaginação
o céu e a terra
a razão e o sonho
são coisas
que não estão juntas.
Dizem-lhe enfim:
que o cem não existe.
A criança diz:
ao contrário as cem existe.

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Campanha Global ‘Vamos nos LIBERTAR dos combustíveis fósseis!’

quarta-feira, 4 de maio de 2016


De 2 a 15 de maio de 2016, uma onda global de ações em massa terá como alvo os projetos mais perigosos relacionados a combustíveis fósseis para manter o carvão, petróleo e gás no subsolo e acelerar a transição justa para 100% de energia renovável. É o movimento LIBERTE-SE DOS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS, ou BREAK FREE 2016 em inglês.

Todos podem ajudar a fazer uma revolução energética, aproveitando o melhor momento da história para abandonar de vez os hidrocarbonetos, diminuir as emissões e conter as mudanças climáticas.

As pessoas em todo o mundo estão demonstrando ter coragem para enfrentar os poluidores onde eles são mais poderosos – dos corredores do poder, aos próprios poços de FRACKING para exploração de gás e petróleo de xisto e minas de carvão.

Desde o início de 2016, a indústria dos combustíveis fósseis enfrenta uma crise sem precedentes — com preços em queda, um novo acordo climático global e um movimento cada vez maior que exige mudanças.

O mundo está ficando cada vez mais quente, o que é muito perigoso. Por meio de uma ação direta pacífica no mundo todo, nós podemos mostrar para aqueles que estão no poder que as pessoas de todos os lugares estão preparadas para resistir aos planos da indústria dos combustíveis fósseis de destruir o planeta.

Este é o momento que estávamos esperando. Devemos aproveitá-lo!

Para lutar contra as mudanças climáticas, é preciso ter coragem para enfrentar os agentes poluidores. Há anos as comunidades mais afetadas lideram essa luta, e em maio poderemos nos unir a elas.

A indústria dos combustíveis fósseis está naufragando numa crise financeira devido à histórica baixa nos preços. Ao mesmo tempo, os dois anos consecutivos de temperaturas recorde no mundo aumentaram o apoio para uma transição justa para energias 100% renováveis para todos.

Neste mês de maio, organizadores em todos os continentes estão planejando uma onda global de ações que dará ao mundo poder para enfrentar e acabar com a indústria dos combustíveis fósseis no seu momento mais frágil em gerações.

Precisamos pedir o fim das termelétricas e impedir que o FRACKING aconteça no BRASIL!

No Brasil, o calendário de ações já está definido graças ao apoio de diversas organizações climáticas, do movimento social, povos indígenas e comunidades tradicionais, sindicatos rurais e de trabalhadores, lideranças religiosas, academia, especialistas, ambientalistas e milhares de brasileiros.

350.org Brasil organiza o LIBERTE-SE com entidades parceiras como a COESUS – Coalizão Não Fracking Brasil, Fundação Cooperlivre Arayara, Fórum Ceará no Clima, Cáritas Brasileira, Rede Evangélica Paranaense de Ação Social (Repas), UniSustentável, IBEN, Observatório Latino-Americano, entre outras. Para saber mais basta acessar https://liberte-se.org/ .

O objetivo é informar a população e abordar questões centrais da infraestrutura de petróleo e gás no país – desde as operações de FRACKING para extração de gás de xisto sobre os principais aquíferos, em terras de florestas, regiões agrícolas e pecuária, territórios indígenas, até o local onde ele é queimado, passando por seu transporte arriscado. Também lutamos contra as termelétricas, grandes consumidoras de água, altamente emissoras e injustas por natureza. O Brasil tem um expressivo potencial para geração de energias sustentáveis, que nos faria protagonistas na luta contra o aquecimento global.

Confira a agenda do LIBERTE-SE DOS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS no Brasil:

07 de maio – Em Toledo, moradores das cidades do Oeste do PARANÁ a serem impactas pela indústria dos combustíveis fósseis se reúnem para protestar contra o fraturamento hidráulico (FRACKING), tecnologia minerária altamente poluente para exploração de gás de xisto, no Parque Ecológico Diva Paim Barth a partir das 15 horas. A cidade é polo da resistência popular e já aprovou projeto de lei que proíbe operações contra o FRACKING.

10 de maio – Em Maringá, cidade do Norte do PARANÁ, o movimento LIBERTE-SE realiza uma intervenção artística durante a 44ª Expoingá, tradicional feira agropecuária e que reúne produtores rurais de todo o país e estrangeiros. Também haverá uma grande mobilização na região central da cidade.

14 de maio – Em frente à Termelétrica Pecém, no CEARÁ, ambientalistas, representantes de povos originários e tradicionais darão as mãos numa ação que irá denunciar um plano de governo para instalar novas termelétricas a gás e carvão no semiárido. Grande consumidora de águas e emissora de CO2, as termelétricas representam o que há de mais perverso para o ambiente e injusto para as pessoas.

15 de maio – Representantes do LIBERTE-SE estarão em Umuarama, no Paraná, para apoiar a apresentação de Projeto de lei que propõe a proibição de operações de FRACKING na cidade, e estabelece outras providências para impedir que toda a região seja impactada pela exploração de gás de xisto.

Destacamos que algumas ações do movimento global LIBERTE-SE em outros estados não puderam ser organizadas em função de ameaças aos nossos representantes, bem como pressão de grupos políticos e econômicos. Jamais colocaríamos em risco nenhuma pessoa ou grupo. A nossa luta e resistência ao avanço dos combustíveis fósseis não será abalada. Vamos continuar a pressionar e denunciar esta indústria suja e perversa. E vamos vencer!

Break Free 2016 – Una-se à onda global contra os combustíveis fósseis

 Alemanha

No ano passado, 1500 pessoas entraram numa mina de carvão (lignito) na Renânia, e em maio desse ano outras centenas irão para a Lusácia, onde comunidades locais lutam há anos contra a mineração e os reassentamentos. Lá, elas se engajarão em uma ação para parar a escavação em uma das maiores minas de lignito a céu aberto, que a empresa sueca Vattenfall colocou à venda. A ação mostrará para qualquer futuro comprador que toda tentativa de desenvolvimento na indústria do carvão enfrentará resistência, e também demonstrará o comprometimento do movimento com um tipo diferente de sistema energético que priorize as pessoas e o planeta em vez do poder corporativo e do lucro.

Nigéria

As ações no Delta do Níger acontecerão em três localidades icônicas que representam as décadas de espoliação na região. As ações mostrarão claramente que a Nigéria, ou mais ainda, a África, não precisa das atividades poluidoras da indústria dos combustíveis fósseis. Elas também reafirmarão o fato de que a ação das pessoas continua sendo o caminho viável para salvar o planeta do vício que a humanidade tem em relação aos combustíveis fósseis.

Turquia

Líderes comunitários na região do Izmir confrontarão as táticas ilegais por trás do plano da indústria do carvão de construir mais quatro usinas de extração perto de suas casas, além da operação ilegal que ocorre atualmente. Eles se reunirão nos portões da enorme (e crescente) montanha de rejeitos usada pelas usinas de carvão das redondezas, contra uma ordem judicial de descartar os resíduos perigosos da queima do carvão sujo. Essa ação reunirá diversas lutas contra usinas de carvão específicas, em um posicionamento unificado contra o plano atual do governo turco de expandir consideravelmente o uso do carvão no país

Estados Unidos


Ativistas abordarão cinco áreas principais de desenvolvimento dos combustíveis fósseis: Novos oleodutos para areia betuminosa no meio Oeste, com uma ação perto de Chicago; FRACKING na área montanhosa do oeste com um evento nas proximidades de Denver; “trens-bomba” carregando petróleo e gás proveniente de operações de FRACKING para um porto em Albany, no estado de Nova York; a poluição devastadora da refinaria da Shell no norte de Seattle; e os perigos da perfuração para petróleo e gás em Los Angeles. Essas ações intensificarão as importantes campanhas locais que abordam as práticas injustas da indústria dos combustíveis fósseis, que prejudicam populações pobres e negras com a poluição causada por essa indústria.

Reino Unido

O grupo Reclaim the Power fechará a maior mina de carvão a céu aberto do Reino Unido – a Ffos-y-fran, no País de Gales, uma mina de 11 milhões de toneladas administrada pela empresa Miller Argent. A comunidade local combate a mina há anos, e enfrenta a ameaça de uma nova mina na vizinhança. O carvão do local também alimenta Aberthaw, uma estação de energia tão suja que vem transgredindo a lei há oito anos. Esta ação se solidarizará com eles, e com as comunidades nas linhas de frente da extração e das mudanças climáticas em todo o mundo.

Filipinas

No dia 4 de maio, o povo de Batangas, junto à comunidades e organizações que lutam contra o carvão em todo o país, convergirá em uma marcha até o coração da Cidade de Batangas. A manifestação é um protesto contra a termelétrica de 600-megawatt movida a carvão proposta pela JG Summit Holdings em Barangay Pinamucan Ibaba, e também pedirá pela moratória nacional sobre todos as novas propostas e projetos de expansão relacionados ao carvão nas Filipinas.

Ao confrontar o poder da indústria de combustíveis fósseis, podemos criar espaço para que algo melhor cresça em seu lugar: de projetos de energia limpa a soluções locais que possibilitem a transição justa para um novo tipo de economia.

Ao coordenar nossa escalada em todo o planeta em maio deste ano, mostraremos à indústria de combustíveis fósseis que ela não tem para onde fugir: O mundo está farto de sua poluição, corrupção e ganância.

Juntos, podemos fazer com que esse momento se torne um ponto de virada.

Fonte: EcoDebate

Desastre de Mariana pode ter afetado animais marinhos pouco conhecidos

terça-feira, 3 de maio de 2016


Além de diversas espécies já conhecidas, o desastre ambiental de Mariana, em Minas Gerais, pode ter afetado uma enorme variedade de outros organismos marinhos ainda pouco estudados que ocorriam em regiões atingidas pela lama tóxica vazada da barragem de rejeitos de minério de ferro, que rompeu no início de novembro.

Um desses organismos é a extremamente rara água-viva Kishinouyea corbini Larson, cuja única população estabelecida e conhecida no Atlântico Sul Ocidental ocorria na Praia dos Padres, em Aracruz, no Espírito Santo, atingida pela pluma de lama.

“Essa espécie é emblemática da perda de informação sobre diversos animais da fauna marinha ainda pouco estudados, ou até mesmo totalmente desconhecidos, que um evento catastrófico como o desastre ambiental de Mariana pode ter causado”, disse Antonio Carlos Marques, professor do Instituto de Biociências (IB) e diretor do Centro de Biologia Marinha (CEBIMar) da Universidade de São Paulo (USP), à Agência FAPESP.

Marques e Lucília Souza Miranda, pós-doutoranda no IB-USP com Bolsa da FAPESP, publicaram artigo na revista BIOTA Neotropica em que chamam a atenção para os impactos ocultos do desastre ambiental de Mariana sobre a fauna marinha brasileira, destacando o exemplo da K. corbini.

Essa água-viva muito peculiar vive com a boca para cima capturando alimento, enquanto a maioria das águas-vivas tem a boca para baixo. Ela também não nada, vivendo presa ao assoalho marinho ou a algum outro organismo por meio de um pedúnculo. A K. corbini foi a primeira espécie da classe Staurozoa registrada no Brasil, exatamente na costa do Espírito Santo.

A classe Staurozoa, proposta por Marques há mais de 10 anos, é considerada muito importante na evolução do filo Cnidária – que inclui as medusas, anêmonas-do-mar, caravelas-do-mar, coraismoles e duros e hidras de água doce –e um dos primeiros grupos de animais marinhos a surgir nos oceanos.

Segundo Marques, um animal semelhante à K. corbini pode ter sido o primeiro tipo de medusa dos cnidários. “A classe Staurozoa é relativamente pequena, composta por cerca de 50 espécies com distribuição muito concentrada em águas polares e temperadas.”

“Há duas espécies dessa classe de animais marinhos que ocorrem em áreas tropicais do Atlântico Sul Ocidental, uma das quais é a K.corbini”, disse.

Há registros no Caribe dessa espécie de água-viva difícil de encontrar e que muitas vezes se camufla em algas marinhas, mais especificamente em Porto Rico e no México.

No Brasil, há um registro de K.corbini no arquipélago de Abrolhos, na Bahia, mas que nunca mais foi encontrado. E há suspeitas de que parte daquela área também pode ter sido igualmente impactada pelo desastre ambiental de Mariana.

A única população dessa espécie de água-viva conhecida no Atlântico Sul Ocidental estava situada no litoral do Espírito Santo.

“Por ser parte de um grupo que vive majoritariamente em águas frias, com raríssimas espécies em águas tropicais, a população dessa espécie de água-viva encontrada no litoral do Espírito Santo teria uma história evolutiva ímpar, relacionada a sua fisiologia, ecologia e interações com outros organismos em um ambiente tropical, diferente do ambiente ancestral onde se originou e se desenvolveu”, disse Marques.

“Todas essas particularidades dessa população de água-viva, que poderiam trazer informações importantes e únicas sobre a química, a morfologia e o contexto ecológico de todo o grupo e nos auxiliar a aumentar a compreensão sobre a vida em ambientes com diferenciação ecológica afetados pelas mudanças climáticas, podem ter sido perdidas”, estimou.

A identidade molecular desses animais encontrados no litoral do Espírito Santo foi recém-estudada por Miranda em sua pesquisa de doutorado, também realizada com Bolsa da FAPESP. Mas ainda não havia informações sobre suas relações tróficas (entre presa e predadores).

Além disso, ainda não se sabia se as populações eram isoladas ou interdependentes, o que torna ainda mais difícil estimar os efeitos sobre os animais de um evento da magnitude do desastre ambiental de Mariana, apontam os pesquisadores.

“É como se diversas páginas cruciais para a compreensão de um livro tivessem sido arrancadas e seremos obrigados, a partir de agora, a lê-lo sem ter acesso a esses trechos essenciais”, comparou Marques.

Levantamento de danos

De acordo com Marques, que realizou um estudo em parceria com colegas da Argentina, apoiado pela FAPESP, e coordena um Projeto Temático sobre padrões e processos de diversificação de cnidários, ainda não é possível estimar os impactos do desastre ambiental de Mariana na população de água-viva K.corbini encontrada no litoral capixaba.

Isso porque ainda continuam ocorrendo derramamentos esporádicos de lama, que já percorreu 650 quilômetros ao longo da bacia do rio Doce – considerada uma das mais importantes bacias hidrográficas da América do Sul –, causando uma enorme mortalidade de sua biota, em sua maioria enterrada e sufocada pelos sedimentos, apontam os pesquisadores.

“É evidente que muitos animais, algas e plantas vão desaparecer em razão da formação de depósitos espessos de sedimentos porque não estavam preparados para lidar com catástrofes dessa magnitude. O desastre ambiental de Mariana equivaleria a catástrofes como erupções de vulcões em pequenas ilhas, que dizimam uma extensa gama de habitantes das vizinhanças”, comparou Marques.

Segundo ele, ainda não é possível avaliar a real magnitude do desastre ambiental de Mariana porque o processo ainda não foi concluído. Por isso, será necessário fazer um acompanhamento da região atingida por muitos anos e fazer buscas e comparações ao longo do tempo para compreender a resiliência e a recuperação não só de processos e do ambiente marinho, mas também do ambiente continental.

“A região do litoral do Espírito Santo atingida pela lama de Mariana apresentava uma grande diversidade de cnidários, com grandes populações de diferentes espécies”, disse o diretor do CEBIMar.

“O substrato marinho da região era tomado por algumas espécies chamadas de construtoras – como coraismoles, algas e coralíneas, como os rodolitos [algas calcárias] –, que acabam por criar ambientes peculiares para a existência de outras espécies”, explicou.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a lama já atingiu uma área total de quase 7 mil quilômetros quadrados do litoral capixaba e já pode ter chegado ao arquipélago de Abrolhos.

“Vínhamos acompanhando os cnidários naquela região e realizando estudos de genômica e transcriptômica do grupo para analisar como o DNA desses animais estava respondendo àquele ambiente em comparação com os animais de águas frias. Mas por ora todas essas possibilidades de estudo foram perdidas talvez permanentemente”, lamentou Marques.

Na avaliação dele, o desastre ambiental de Mariana não é um fato isolado, mas uma consequência de como a sociedade brasileira vem tratando o ambiente e a conservação marinha.

“O desastre ambiental de Mariana demonstra uma desconsideração com a sustentabilidade e a conservação de ambientes que serão vitais no futuro e é decorrente de uma política ambiental que precisa ser muito melhorada em todos os níveis”, afirmou.

O artigo “Hidden impacts of the Samarco mining waste dam collapse to Brazilian marine fauna – an example from the staurozoans (Cnidaria)” (doi: 10.1590/1676-0611-BN-2016-0169), de Marques e Miranda, pode ser lido na revista BIOTA Neotropica em www.biotaneotropica.org.br/v16n2/en/abstract?point-of-view+bn00216022016.

Fonte: Fapesp

Grandes investidores ignoram a mudança climática

terça-feira, 3 de maio de 2016


Quase metade dos 500 maiores investidores do mundo não está fazendo nada para lidar com a mudança climática por meio de seus investimentos, revela um estudo divulgado nesta segunda-feira, 2 de maio.


Por Redação do EcoD*

Um relatório do Projeto de Revelação dos Detentores de Ativos (AODP, na sigla em inglês), uma organização sem fins lucrativos cuja meta é aprimorar a administração da mudança climática, mostrou que pouco menos de um quinto dos principais investidores –ou 97, que gerenciam um total de 9,4 trilhões de dólares em ativos– estão adotando medidas tangíveis para mitigar o aquecimento global.

Entre elas estão investimentos em ativos pouco poluentes ou o incentivo para que as empresas invistam para ser mais “verdes”, informou a agência de notícias Reuters.

Outros 157 investidores que administram um total de 14,2 trilhões de dólares estão dando os “primeiros passos” para tratar da mudança climática, e 246 que gerenciam 14 trilhões de dólares não estão fazendo nada, diz o relatório.

“Tema dominante”

“O risco da mudança climática é hoje um tema dominante para investidores institucionais, e o ano passado testemunhou muitos deles intensificando significativamente as ações para lidar com ela”, afirmou o executivo-chefe do AODP, Julian Poulter, em um comunicado.

“Entretanto… é chocante que quase a metade dos maiores investidores do mundo não estejam fazendo nada para mitigar o risco climático”, disse, acrescentando que os fundos de pensão e as seguradoras que ignoram a mudança climática estão “apostando com as economias e a segurança financeira de centenas de milhões de pessoas”.

O AODP classifica os 500 maiores fundos de pensão, seguradoras, fundos de riqueza soberana e fundações que coletivamente administram 38 trilhões de dólares em ativos no tocante ao sucesso que obtêm no gerenciamento do risco climático em seus portfólios.

Com base em prestações de dados diretas e informações disponíveis ao público, elas são classificadas de ‘AAA’ a ‘D’, e aquelas que não estão tomando nenhuma providência são consideradas ‘X’.

A melhor do ranking foi o Fundo de Pensão da Agência Ambiental da Grã-Bretanha, que tem 3,96 bilhões de dólares em ativos.

Fonte: Envolverde

Viveu mais de mil anos...foi morta em seis dias.

NEGOCIO DO PT É BATER RECORDES E MAIS RECORDES NEGATIVOS




NEGOCIO DO PT É BATER RECORDES E MAIS RECORDES NEGATIVOS
 PRESTE A REGRESSAR NO GUINNESS BOOK MAIS UMA VEZ POR
MAIS UMA ÁREA GIGANTESCA DEVASTADA EM NOSSA AMAZÔNIA BRASILEIRA!! 

AINDA NÃO E NEM É O COMEÇO DO QUE O SER HUMANO SOFRERA POR ESSA DESTRUIÇÃO TOTAL DO PLANETA DE TUDO A SUA VOLTA PELO EGOÍSMO OMISSÃO DESCASO TOTAL DESSE GOVERNO CANALHA COM UM PLANETA QUE SEMPRE LHES DEU TUDO DE GRAÇA O DESGOVERNO COM SER HUMANO EM GERAL CAMINHA PARA EXTINÇÃO EM MASSA DA SUA PRÓPRIA ESPÉCIE, E NÃO ADIANTA CHORAR. POR CAUSA DE UMA MINORIA DE CALHORDAS MORREREMOS TODOS ABRAÇADOS!! Xq..

Não podemos deixar que isso aconteça. Assine a petição pelo #DesmatamentoZero e compartilhe com seus amigos: 

ALERTA Sim! A falta de água que nos afeta todos os dias começa com a destruição da floresta. Ativistas estenderam um banner gigante no meio da Amazônia para mostrar que o desmatamento tem que acabar. Precisamos agir AGORA. Acesse o site, assine pelo #DesmatamentoZero: http://bit.ly/1IKEvHR

Já que o governa como sempre fecha os olhos com sua maldita vista grossa para o que está acontecendo nas florestas brasileiras. Em 2012, o Congresso aprovou o Código Florestal, que deixou as florestas ainda mais desprotegidas. Hoje, o governo não promove a fiscalização suficiente para evitar que o desmatamento avance. É exatamente por isso que precisamos agir agora. Nós, brasileiros, precisamos defender nosso maior patrimônio. Assine e salve as florestas brasileiras: 

Salve as florestas |...
salveasflorestas.org.br

Desmatamento dos biomas brasileiros em %



Hoje é dia do solo e temos muitas áreas com solo degradado devido às ações do homem: física (pelo desmatamento, urbanização sem planejamento, assoreamento dos rios), química (uso de insumos agrícolas, rejeitos industriais, falta de saneamento básico, poluição dos rios), biológica (perda de biodiversidade). 


Precisamos, coletivamente, defender a natureza da qual só somos parte e de uma ética ambiental. A gente não precisa ser agricultor orgânico para trabalhar a favor da natureza. A filosofia da cultura permanente, ou permacultura, mostra como o cuidado com a terra e com as pessoas pode ser um guia principal em todas as áreas da vida, com respostas criativas para regenerar o sistema.

O mapa reflete a gravidade do desmatamento e degradação dos nossos biomas. Desmatamento zero e fim das queimadas deveriam ser pontos já conquistados, fora de discussão. Agora, deveríamos estar trabalhando em reflorestar e criar soluções sustentáveis para cada bioma. #Desmatamentozero


 Comentário

Paulo Cezar Mendes Ramos Este mapa é totalmente irreal. Para Mata Atlântica, por exemplo, este dado de 8,5% que afirma que sobrou é um dado subdimensionado. Além de não ter sobrado 8,5%, grande parte do que sobrou está totalmente alterado. As pequenas manchas de florestas da região Atlântica que sobraram sofrem os efeitos de borda e sofreram a extração de muitas espécies de árvores. O que resta é uma floresta desprovida de muitas das espécies que existiram originalmente. Isto vale para os outros biomas, talvez numa intensidade menor. 

Vídeo: Quando dá vergonha ser brasileiro....

https://www.facebook.com/riodejaneirocontinualindo/videos/822413011196556/

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Praia de São Conrado mostrando como a cidade maravilhosa cuida "maravilhosamente" do seu mar. Caribe, Mediterrâneo, Nordeste, Califórnia, morram de inveja, é a cidade mais linda do mundo.
 

Esperma de crocodilo pode servir para entender infertilidade masculina

Agencia EFE04/05/2016 11h23 - Atualizado em 04/05/2016 11h23


Estudo foi publicado por revista científica britânica.
Esperma dos crocodilos se comporta de forma parecida ao dos mamíferos.

Da Agência Efe
Cientistas australianos descobriram que o esperma dos crocodilos de estuário pode servir como modelo para estudar a infertilidade nos seres humanos, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira (4) pela revista científica britânica "Proceedings of the Royal Society B".
Segundo estudo, esperma dos crocodilos se comporta de forma parecida ao dos mamíferos (Foto: AFP)Segundo estudo, esperma dos crocodilos se comporta de forma parecida ao dos mamíferos (Foto: AFP)
 
"Esperamos utilizar o crocodilo como modelo para entender as funções do esperma em níveis básicos e ver se podemos aplicar (este conhecimento) para tratar a infertilidade em nossa própria espécie", disse Brett Nixon, biólogo da Universidade de Newcastle na Austrália e líder do estudo.

Nixon explicou que muitos casos de infertilidade masculina estão vinculados a defeitos no esperma, que em condições normais emerge dos testículos em uma forma imatura e deve se expor a certas condições nos sistemas reprodutivos do homem e da mulher antes de poder fertilizar um óvulo.
"Antes de serem ativados, parecem normais, mas não têm a capacidade de nadar e acreditamos que não tenham a habilidade de reconhecer um óvulo e participar da fertilização", explicou Nixon à emissora local "ABC".

Até o momento, achava-se que o processo do amadurecimento do esperma era único nos mamíferos e que no caso dos crocodilos era similar ao das aves, ou seja, que uma vez que saíam dos testículos eram capazes de fertilizar.

No entanto o estudo sobre o esperma dos crocodilos de estuário da Austrália revela que este se comporta de forma parecida aos espermatozoides dos mamíferos, inclusive dos seres humanos.

Para este estudo, os cientistas colheram o esperma de vários crocodilos de estuário australiano, que estavam sedados, e os incubaram em condições similares aos de um sistema reprodutor feminino.


Assim foi identificado um grupo de proteínas que permitem que o esperma se movimente e reconheça os óvulos e que são similares às que estão presentes no esperma humano.

Os pesquisadores acreditam que também identificaram uma interseção química, na forma de íons de bicarbonato, no sistema reprodutivo feminino que contribuem para ativar as proteínas.

Zimbábue venderá animais selvagens para dedicar recursos à conservação

Agencia EFE04/05/2016 13h04 - Atualizado em 04/05/2016 13h04


Ativistas são contra decisão e dizem que dinheiro será destinado à corrupção.
China já teria feito uma oferta para comprar 130 elefantes e 50 leões.

Da EFE
Reserva no Zimbábue recuou após dizer que poderia sacrificar 200 leões (Foto: Reprodução/Facebook/Zimparks) Zimbábue possui cerca de 640 reservas de animais privadas (Foto: Reprodução/Facebook/Zimparks)
 
 
O governo do Zimbábue anunciou que venderá parte de sua fauna selvagem para obter dinheiro para a conservação, em uma tentativa de lidar com a seca provocada pelo fenômeno El Niño, que ameaça tanto pessoas como os próprios animais neste país no sudeste da África.


A intenção da Autoridade de Gestão de Parques Nações do Zimbábue é convidar os potenciais clientes a apresentarem ofertas para comprar animais selvagens - as espécies não foram determinadas ainda - mas a decisão foi duramente criticada por várias organizações conservacionistas.


Veteranos ativistas, como o diretor da Força Especial para a Conservação (ZCT), Johnny Rodrigues, denunciaram à Agência Efe que se tenta um movimento mais para espoliar os recursos do país.


"É fácil ver o que há por trás disto: a avareza e a corrupção de poucos caciques que vão ganhar um bom dinheiro, que certamente não se destinará à conservação dos parques", afirmou Rodrigues.
Segundo o diretor da ZCT, a China já teria feito uma oferta para comprar 130 elefantes e 50 leões - cujo preço ronda os US$ 40 mil por cabeça, o que não foi confirmado oficialmente. Em 2015 o Zimbábue vendeu 24 elefantes a um zoológico chinês apesar da oposição dos grupos conservacionistas.


Por enquanto, o único requisito imposto pelo governo zimbabuano aos possíveis compradores é que devem demonstrar que possuem terrenos e infraestrutura adequada para cuidar dos animais.


Isto significa, segundo Rodrigues, que a maioria dos animais será vendida a investidores internacionais, já que a maioria das 640 reservas privadas que existem no Zimbábue são pequenas demais devido à lei de redistribuição de terras.


O ministro do Meio Ambiente do Zimbábue, Oppah Muchinguri, declarou durante uma viagem oficial à China no começo do ano que seu governo continuaria vendendo animais selvagens sempre que considerasse necessário.


A seca no país, que afeta milhões de pessoas e agravou a já frágil situação econômica do Zimbábue, também provocou uma escassez de água e grama em todos os parques nacionais, o que faz o governo e ONGs temerem reviver a situação de 1992, quando milhares de animais morreram por causa das questões climáticas.

Mamando na vaca.Literalmente falando.

https://www.facebook.com/siterindomuito/videos/1732389720341365/