domingo, 10 de abril de 2016

A escadaria do Rei Aragon


A escadaria do Rei Aragon


A escadaria do Rei do Aragon (Escalier du Roi d’Aragon, em francês) é uma escadaria de pedra, esculpida na lateral vertical de um penhasco de calcário na comuna de Bonifacio, Córsega – França. Ela corta a face de um penhasco em um ângulo de quase 45° e é composta de 187 degraus. Olhando ela do mar você vê uma linha inclinada escura e mais de perto ela parece com um tubo vazio de pedra.

De acordo com a lenda, a escada foi escavada pelas tropas do Rei Aragon Alfonso V, em uma única noite, durante o cerco sem sucesso de Bonifacio, em 1420. Na realidade, a escada desce quase de que forma natural a uma caverna localizada na parte inferior da mesma, acredita-se que a escada pode ter sido escavada pelos monges franciscanos muito antes das tropas de Alfonso V para chegarem até Bonifacio.

Algumas pessoas dizem que os primeiros degraus foram esculpidos em tempos neolíticos, e tem sido constantemente melhorados desde então. Hoje você pode descer os degraus, passear ao longo do mar e caminhar voltar tranquilamente. Uma vista e obra impressionantes!

A escadaria do Rei Aragon
Foto: Allard Schager/500px
A escadaria do Rei Aragon
Foto: Éric Clément/La Presse
A escadaria do Rei Aragon
Foto: www.vedettesthalassa.com
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Foto: www.vedettesthalassa.com
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Foto: Lucien ruth/Panoramio
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Foto: Denis Savard/Flickr
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Foto: Nadine/Flickr
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Foto: Nadine/Flickr


Macaca dona de casa!

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A guerra dos banhados de Bonito: Ministério Público do lado errado?

Por Angela Kuczach, Maude Nancy Joslin-Motta e Cristiano Pacheco
Foto: Victor do Nascimento.
Foto: Victor do Nascimento.


Na história recente do Brasil, o processo de criação de Unidades de Conservação da Natureza tem sido negligenciado, fato facilmente observado nas esferas federal e dos estados. Nos seus cinco anos de mandato, Dilma Rousseff criou apenas seis UCs, o menor número desde a Era Vargas, num total de meros quarenta e quatro mil hectares decretados.


Usando o jargão que ficou famoso na boca do seu antecessor, “nunca antes na história desse país” fez-se tão pouco em relação à criação e manejo de Unidades de Conservação. Os estados, em geral, replicam o mesmo ritmo. Quanto aos municípios, é difícil de mapear, mas, estando na ponta do processo, por si só, quando tomam iniciativas, elas são, em geral, muito positivas e contam com forte lastro social.


Eis que em Bonito, a famosa capital do ecoturismo nacional, no Mato Grosso do Sul, a situação ficou diferente. Com cerca de vinte mil habitantes e mundialmente conhecida por suas fabulosas belezas naturais, notadamente águas cristalinas, que a cada ano levam cerca de 200 mil turistas a visitá-la, uma iniciativa da municipalidade de avançar na proteção do patrimônio que gera empregos e fomenta a economia local, trombou na nada democrática reação do Sindicato Rural do Município.


O impressionante é que muitos proprietários são ao mesmo tempo criadores ou agricultores e empresários do turismo, já que a absoluta maioria das atrações locais é privada.


Bonito talvez seja um dos poucos municípios do Brasil onde o conceito de “ecoturismo” tenha sido levado a sério. Os pontos turísticos têm estudos de capacidade de carga, a visitação é licenciada e monitorada e, a julgar pelos números locais, a situação vai bem.


A gestão adequada das “galinhas dos ovos de ouro”, além de impressionar quem tem o privilégio de visitar a região, possibilita a geração de emprego para cerca de 75% da população e movimenta mais de 50% do PIB municipal, dependendo da fonte consultada.
Diante disso, não seria natural avançar na preservação dos recursos que geram riqueza ao município e aos seus cidadãos? Sim!


E é por isso que a Prefeitura Municipal de Bonito, na contramão do descaso federal e da maioria dos estados, decidiu proteger algumas áreas naturais, essenciais à manutenção da qualidade dos rios e, por conseguinte, do turismo, através da criação de Unidades de Conservação municipais.


Tais estudos foram iniciados por uma “força tarefa” promovida pelo Ministério Público em Bonito e levantaram, já em 2008, a necessidade premente da conservação das áreas de banhado dos Rios Formoso e da Prata.


São áreas inundadas, portanto já de preservação permanente pela legislação federal em vigor, e que apresentam papel essencial na manutenção da qualidade da água desses rios e a essência dos principais pontos turísticos da região! Desde então os estudos se sucederam, aprofundando as informações, que só confirmaram a necessidade de avançar na conservação de tais áreas.


Foi com base nos resultados desses estudos, com a participação do Conselho Municipal do Meio Ambiente, no qual a sociedade civil local se faz representar (até mesmo o contrário Sindicato Rural!), que a Prefeitura Municipal de Bonito propôs a criação três Unidades de Conservação: um pequeno Parque Natural Municipal, com 60,90 hectares, em área pública, e dois Refúgios de Vida Silvestre (RVS), o do Rio Formoso, com 2.275,41 hectares, e do Rio da Prata, com 3.273,43 hectares.


De acordo com o SNUC, o Refúgio de Vida Silvestre não requer desapropriação, possibilitando que proprietários afetados (apenas vinte, entre eles o próprio Prefeito) continuem donos de suas terras.
A pré-escolha das categorias de manejo, que são os tipos específicos de Unidades de Conservação, levou em conta, entre outras, as características físicas, biológicas, sociais, econômicas e fundiárias das áreas, o que incluiu a condição de propriedade particular dos banhados.


De acordo com o SNUC (Lei nº 9.985/2000), o Refúgio de Vida Silvestre não requer desapropriação, possibilitando que proprietários afetados (apenas vinte, entre eles o próprio Prefeito) continuem donos de suas terras, desde que compatibilizem seu uso com os objetivos de conservação ambiental.


Os estudos técnicos privilegiaram a indicação de áreas de preservação permanente, onde não existe atividade econômica que use recursos naturais.


Significa que os proprietários têm mais a ganhar que a perder, uma vez que as áreas atingidas são de preservação permanente, pelo simples fato de serem banhados.
Entre os ganhos possíveis, está o Pagamento por Serviços Ambientais - PSA e editais específicos, além da compensação das Reservas Legais, através do mecanismo de servidão ambiental, pelo qual Cotas de Reserva Ambiental podem ser alienadas, cedidas ou transferidas de forma onerosa. Vale lembrar que há déficit legal no Estado do Mato Grosso do Sul, pelo que muitos proprietários podem transformar em ativos econômicos o que hoje é considerado basicamente custo.



Tudo corria bem e de conformidade com a lei, até que, às vésperas da consulta pública convocada pela Prefeitura, onde seriam apresentados os mapas e os dados sobre a criação das Unidades de Conservação propostas para a população interessada, o Sindicato Rural de Bonito impetrou Mandado de Segurança e a Justiça determinou, em medida liminar, a suspensão da consulta pública!



A argumentação do pedido é burocrática, processual, basicamente, e não do mérito, que é inconteste! Mas assim, a extemporânea e antidemocrática reação do Sindicato Rural, ao impedir a consulta pública também está impedindo a população local de conhecer a proposta e opinar sobre ela, inclusive os próprios proprietários potencialmente atingidos.



O argumento principal do Sindicato Rural é que os estudos técnicos não foram disponibilizados para a população. Ora, esse é o objetivo principal da consulta pública! Diga-se de passagem, quando da criação de uma ou mais UCs, o momento da consulta pública costuma ser amplamente aguardado pela população, já que é nessa ocasião em que os cidadãos se posicionam em relação à criação e às normas relativas às mesmas.


A realização das consultas é um direito estabelecido pela Lei nº 9.985/2000 - SNUC - e a suspensão conseguida pelo Sindicato Rural, no mínimo, fere os princípios de liberdade e o direito a informação dos cidadãos como um todo.


Ramphastos toco. Foto: Victor do Nascimento/Fundação Neotropica
Ramphastos toco. Foto: Victor do Nascimento.


Somado à impetração do Mandado de Segurança, existe ainda a divulgação maliciosa de informações errôneas na região quanto a uma suposta desapropriação das áreas, incutindo medo pela desinformação e contra informação errada para a população.


Pela alta relevância da conservação das áreas de banhado, objeto da assinatura, pelo Brasil, da Convenção Ramsar de Proteção das Áreas Úmidas de 1971, as várzeas do Rio Formoso e do Rio da Prata poderiam facilmente ser enquadrados em categorias de manejo bem mais restritivas, como Estações Ecológicas e Reservas Biológicas, para as quais não há necessidade de consulta pública e para as quais o domínio público é requisito, pelo que a desapropriação passaria a ser uma necessidade, diferentemente da situação dos Refúgios de Vida Silvestre, onde quem é dono de imóvel permanece nessa situação.


A Prefeitura preferiu o caminho democrático e a transparência, ao passo que o Sindicato Rural usou de artifícios judiciais maliciosos e "(des)informação" de terror para evitar que a sociedade saiba a verdade e apoie a decretação das Unidades de Conservação pela Prefeitura, embora o Prefeito pudesse fazê-lo, sem consulta, se assim desejasse! Tem pleno amparo legal para isso.
Conflitos durante o processo de criação de Unidades de Conservação, infelizmente, são comuns em todo o Brasil.
Conflitos durante o processo de criação de Unidades de Conservação, infelizmente, são comuns em todo o Brasil. Mas é impressionante o acontecido em Bonito, que depende dos banhados para ter vida econômica e social, sendo o turismo a atividade de maior geração de renda e emprego.


E isso pode ter ocorrido em razão de interesses apequenados e mesquinhos, quiçá politiqueiros (diz-se à boca pequena que o presidente do Sindicato Rural pretenderia concorrer à Prefeitura, em 2016, em oposição ao atual mandatário), além de falta de conhecimento e disseminação de informação propositalmente errônea, insuflando uma parte da população contra a outra, num processo cujo mérito é defender o bem comum. É condenável!


Conforme o Artigo 225 da Constituição Federal, todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e as futuras gerações


O que o Sindicato Rural fez foi o oposto do seu dever constitucional e não traz nada de novo em si, apenas atesta a estreiteza de pensamento de determinadas "lideranças" locais do ruralismo. E isso logo onde não era de se esperar!


Mas uma das coisas que mais chama a atenção na situação de Bonito é o posicionamento do Ministério Público, que escreveu Manifestação favorável à interrupção da consulta pública para a criação das Unidades de Conservação propostas.


O Ministério Público de Bonito já teve papel de vanguarda na conservação da Natureza, através do irretocável trabalho do Promotor Luciano Loubet, reconhecido nacional e internacionalmente (veja o link), através de projetos tão inovadores como o “Formoso Vivo”, que levou a conservação da Natureza em Bonito a um patamar digno de países de primeiro mundo e é a origem da própria iniciativa de criação das Unidades ora em debate.


O modelo adotado pelo Doutor Luciano, devido aos resultados alcançados, foi replicado em diversos outros países, através Rede Latinoamericana de Promotores Ambientais, do qual ele próprio foi o articulador e primeiro Coordenador. A história de seu trabalho competente legou uma positiva herança ao MP de Bonito, que não se apaga e nem se esquece fácil, demandando do novo titular compromisso de qualidade compatível, o que não é fácil.


Na sua Manifestação sobre o Mandado de Segurança, impetrado pelo Sindicato Rural, o Promotor Matheus Cartapatti, sucessor do Doutor Luciano, não levou em conta o mérito da iniciativa, o objetivo maior, que é a necessidade de instrumentos legais mais fortes para a conservação dos banhados. Também ignorou a história da iniciativa, cujas raízes se encontram no próprio trabalho do Ministério Público, atendo-se tão somente às minúcias processuais.


Na sua Manifestação, o Promotor evoca o “Princípio da Publicidade”, alegando que não ouve informação suficiente sobre a realização das consultas, desconsiderando a publicação da convocação em Diário Oficial e as chamadas em redes sociais, embora isso seja bem mais do que determina a lei e tenha sido o suficiente para dar ao Sindicato o poder da reação que teve.


Registre-se, a bem da verdade, que a integralidade dos estudos técnicos pode ser acessada na página da Prefeitura, sendo que somente o documento final conta com 125 páginas, além de dossiês resumidos, mapas e até respostas às perguntas mais frequentes. Nem se diga que existem pessoas que não acessam internet, porque poderiam ir até a Prefeitura e consultar os documentos lá mesmo. 


Não dá para falar nem em ausência de estudos e nem em falta de publicidade! O Promotor também esqueceu de mencionar na sua Manifestação ao Juízo que o meio ambiente é regido pelos Princípios da Precaução e da Prevenção, e que, assim, a necessidade de conservação de áreas naturais deve anteceder a quaisquer potenciais danos de usos destrutivos que possam ameaçá-las (considerando a diferença de proporções, lembremos de Mariana).


Questionando a “possibilidade de desapropriação das áreas em caso de incompatibilidade de uso”, ele infere existir ajustes entre a Prefeitura e a Entidade Ambientalista que atua há mais de duas décadas na região, determinantes de risco para os proprietários.



Por fim, parece ter esquecido de estudar o SNUC, que dá base ao assunto, pois não considerou que, se fosse mesmo de interesse da municipalidade a desapropriação de tais terras, bastaria ao titular da Administração municipal decretar as Unidades de Conservação nas categorias de manejo de Estação Ecológica ou Reserva Biológica, muito mais restritivas e para as quais o domínio público é necessário.


O Executivo tem poder legal para fazer isso sem consulta pública. E não é possível deixar de chamar a atenção para o fato da Manifestação, além de não atentar para o mérito da questão iniciada pelo próprio Ministério Público no passado recente, atentou diretamente contra a publicidade e a democracia do processo de proteção das áreas naturais.
Caboclinho-de-chapéu-cinzento (Sporophila cinnamomea). Foto: Victor do Nascimento/Fundação Neotropica
Caboclinho-de-chapéu-cinzento (Sporophila cinnamomea). Foto: Victor do Nascimento.
Ao defender o posicionamento do Sindicato Rural, o Promotor Público alegou que em boa medida o PIB do município advém das atividades rurais.


Pena não ter consultado ou ter desconsiderado os inúmeros dados, constantes dos estudos técnicos, que indicam tanto que mais de 50% do PIB local decorre das atividades turísticas, quanto que mais de 70% dos empregos locais dependem, direta e indiretamente, deste setor de atividade econômica.


Ao deixar de considerar o social juntamente com o econômico, desconsidera, no seu mérito maior, a função social da propriedade e a sustentabilidade, pelo aproveitamento racional e adequado dos recursos ambientais, ainda que de forma indireta, pela atividade turística, que são preceitos constitucionais. Não bastasse a defesa implícita dos argumentos do Sindicato Rural para questionar o processo de criação das Unidades de Conservação, há ainda na Manifestação do Promotor a inferência negativa sobre a qualidade do trabalho que embasa o processo de criação das Unidades.


Realizado sob a coordenação da Fundação Neotrópica do Brasil, os mesmos são resultados de anos de projetos técnico-científicos realizados por profissionais altamente qualificados e titulados, em geral professores e pesquisadores de Universidades, reconhecidos estadual e nacionalmente.


Não parece haver outro motivo, aparente pelo menos, que não seja um viés torto e ideológico para a tentativa de desqualificação do trabalho de proteção da Natureza realizado Fundação Neotrópica em parceria com seu antecessor, a mesma Organização que mantém parcerias com a Promotoria Geral de Justiça do Estado do Mato Grosso do Sul em outros projetos.


Há tanta contradição histórica no que se vê que seria uma situação risível não fosse o fato de colocar em risco uma das regiões mais importantes para a socioeconomia e para a Natureza do Estado do Mato Grosso do Sul, além de se constituir em área de alta significação ambiental para toda a região, influindo ainda em bacias hidrográficas de importância planetária.


Tomara que o bom senso prevaleça e a liminar seja revogada, seja na sua origem, seja pelo Tribunal de Justiça do Estado! O meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida agradece, como também agradecem as gerações presente e futuras.

*Angela Kuczach é bióloga e Diretora Executiva da Rede Nacional Pró Unidades de Conservação

A beleza de Bonito depende de você! Mande sua mensagem para as autoridades dizendo que você apoia a criação das unidades de conservação!

A beleza de Bonito depende de você!

Entre no link abaixo e mande sua mensagem para as autoridades dizendo que você apoia a criação das unidades de conservação!

http://www.redeprouc.org.br/campanhas/bonito-sempre-bonito/



Pessoas que não sustentam árvores...

Domingo.Dia Internacional da Preguiça.

Folha seca não é sujeira.

9 amizades incríveis entre humanos e animais


Publicado em 23.03.2016
Animais como corvos, patos e até répteis como cobras e jacarés podem se apegar a seres humanos. Veja 9 belos relacionamentos que não são nada comuns:

9. A menininha que ganha presentes de corvos

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A pequena Gabi Mann, de Seattle (EUA), recebe a incomum visita de corvos. Como bons visitantes, eles não chegam de bicos abanando. Eles trazem presentinhos e souvenirs de todos os tipos para sua anfitriã.

A menina de oito anos costuma alimentar os pássaros que vêm ao jardim de sua casa, mas nunca esperou que eles fossem agradecer dessa forma. E eles são tão generosos que ela montou uma coleção com mais de 100 botões, peças de metal, miçangas e outros pequenos objetos de plástico com os presentes que já recebeu.

Essa amizade começou em 2011, quando ela ainda tinha quatro anos e derrubava seus lanchinhos no chão do quintal. Os corvos começaram a marcar ponto no local em busca de migalhas deixadas para trás. Quando ela entrou na primeira série, começou a intencionalmente alimentá-los depois da escola. Quando chegava no ônibus escolar, havia uma fila de corvos esperando pacientemente pelo almoço.

Gabi guarda cuidadosamente todos os presentes em caixas e potes de geleia. “Eles são meus amigos e alguns são como família”, diz a menina.

8. O leão que reconheceu os homens que salvaram sua vida

amizade entre animais e humanos 8
Em 1969, John Rendall e Ace Berg viajavam pela África quando encontraram um filhote de leão de 15kg à venda em uma gaiola apertada. Preocupados com o destino que teria caso continuasse ali, eles o compraram legalmente e o batizaram de Christian.

Os dois criaram a bola de pelos em sua casa em Londres, mas em um ano – como esperado – ele ficou muito grande para morar dentro de casa.

Christian foi transferido para a África, onde foi reabilitado e solto na natureza. Depois de um ano, a dupla resolveu visitá-lo, mesmo sabendo que dificilmente seriam reconhecidos por ele.

John e Ace conseguiram localizar o leão, que estava acompanhado de sua namorada. Veja a incrível reunião desta família diferente:

7. O ambientalista que criou um gorila como seu próprio filho

amizade humanos e animais 7
Em 2014, o ambientalista inglês Damian Aspinall foi filmado se reunindo com um gorila que ele ajudou a criar. Ele faz parte da organização Aspinall Foundation, que se dedica a reproduzir gorilas para depois soltá-los na selva.

Um desses gorilas, Kwibi, nasceu em um zoológico em Londres e quando tinha cinco anos de idade foi solto em uma reserva em Gabão. Mais cinco anos se passaram e Damian voltou ao local para ver como seu filho gorila estava.

https://youtu.be/FZ-bJFVJ2P0
 
O encontro não só foi emocionante como Kwibi ainda chamou sua família para que Damian a conhecesse.

6. O homem e cachorro obesos que emagreceram juntos

amizade entre animais e humanos 6
Há cinco anos, Eric O’Grey pesava 150 kg, com pressão e colesterol altos, além de diabetes tipo 2. Em uma consulta, uma nutricionista fez uma recomendação incomum. Ela sugeriu que ele adotasse um cão.

Ele visitou um abrigo de animais e avisou os funcionários: “Quero um cachorro obeso e de meia idade, para que tenhamos alguma coisa em comum”. Eric voltou para casa com Peety, um cão que o ajudaria a melhorar sua saúde e bem-estar.

Com a ajuda de Peety, Eric perdeu 63kg, enquanto o cão perdeu 11kg. Sua visão de mundo mudou drasticamente, e ele ficou muito mais confiante. “Ele olhou para mim como se eu fosse a pessoa mais incrível do mundo. Eu decidi que queria ser essa pessoa que ele achou que eu era”, relembra.


Com esta motivação, ele participou de sua primeira maratona, no verão de 2015.

5. O pinguim que viaja 8 mil km para ver o homem que o salvou

amizade animal e homem 5
Em 2011, João Pereira de Souza, de 71 anos, encontrou um pinguim-de-magalhães coberto por óleo e à beira da morte em uma praia do estado do Rio de Janeiro. O pescador o apelidou de Dindim, e o levou para casa para limpá-lo e alimentá-lo.

https://youtu.be/6McB0jhPWqs

Mesmo recuperado, Dindim passou 11 meses no quintal de sua casa, livre para partir quando quisesse. Quando João começava a achar que seu companheirinho nunca mais iria embora, o pinguim desapareceu e ficou meses sem mostrar a cara.

No ano seguinte, Dindim nadou 8 mil km para retornar ao local, e tem voltado todos os anos desde 2012. “Eu amo o pinguim como se fosse meu próprio filho, e acredito que ele também me ama”, afirma João. “Mais ninguém consegue tocar nele. Ele bica quem tenta. Ele deita em meu colo, me deixa dar banho nele, me deixa dar sardinhas para ele”, diz.

4. A menininha que diz que é mãe de um pato

amizade entre animais e humanos 4
A americana Kylie Brown, de cinco anos, ama levar seu pato Snowflake ao parque. Ele nada no pequeno lago e volta quando é chamado. Ele realmente acredita que Kylie é sua mãe, mas não está sozinho nessa ilusão. Ela também pensa que é sua mãe. “Eu sou a mãe dele”, diz ela. Quando é corrigida por um adulto que diz que ela não é a mãe de verdade, ela discorda: “Sim, sou a mãe”.


https://youtu.be/7uCXz2-hVO8

Ele foi levado para a casa da família no verão de 2015, e deveria ficar dentro de casa apenas enquanto fosse pequeno. Os dois ficaram tão próximos, porém, que foi impossível fazer com que ele ficasse sozinho no quintal, e os pais da menina acabaram concordando em deixá-lo ficar em casa. Eles até arranjaram uma fraldinha para prender na parte traseira do pato.

No verão eles vão juntos à praia, e no inverno escorregam na neve de trenó. Ele vai aos treinos de futebol da pequena e até em festinhas de pijama na casa das amiguinhas dela. No último Dia das Bruxas ele foi fantasiado de Olaf, de Frozen, de casa em casa para pedir doces com a menina.

Confira este adorável vídeo que mostra a inocência da pequena:

3. O gato terapeuta que ajudou uma criança autista a se desenvolver

anizade animais e humanos 3
Arabella Carter-Johnson levou a gata terapeuta Thula para casa para ajudar no desenvolvimento de sua filha Iris Grace, que é autista. Logo na primeira noite uma conexão já se formou entre as duas, e a menina de seis anos se mostrou muito mais relaxada na presença da gatinha.

Iris faz carinho em suas orelhas e bigodes, e a gata nem parece se importar quando a pequena segura o seu rabo. Thula parece saber o que fazer para ajudar sua amiga humana. Quando Iris fica impaciente no carro, por exemplo, a gata deita em seu colo para que ela se distraia e se acalme.

https://youtu.be/_qjVYHUMsRQ


A forma de autismo de Iris traz problemas como dificuldade para dormir, comportamento obsessivo, falta de interesse em brincar com os pais ou outras crianças e nervosismo ao redor de pessoas desconhecidas.

Logo depois da chegada da gata, Iris já começou a conversar com ela. A menina dizia “senta, gato”, e ela sentava. Ela seguia a gata pela casa, dizendo “mais gato”. “É lindo ver isso. É tranquilizador saber que ela tem uma amiguinha”, diz a mãe.
Veja um pouco da rotina dessa dupla:

2. A mulher que considera um jacaré parte de sua família

amizade animal e humano 2
O jacaré Rambo entende linguagem de sinais e faz suas necessidades apenas no local definido por sua dona, Mary Thor. Ela diz que ele assiste TV e é tão gentil que crianças adoram brincar com ele. Vários bebês tiveram suas fotos tiradas ao lado do réptil.

Ele foi adotado há 11 anos, mas em março deste ano Mary foi informada pelo departamento de vida selvagem da Flórida (EUA) que ela precisa se mudar para um local maior ou doá-lo para um santuário de animais. Ele ficou muito grande para morar dentro de casa, com 1,82 de comprimento.

https://youtu.be/EDR-fD0WOC8

Mary acredita que se ele for forçado a viver com outros jacarés, vai morrer em pouco tempo, já que é tão dócil e não está acostumado a caçar. “Ele é como se fosse meu filho, é minha família”, diz ela.

1. O menino que é o melhor amigo de uma cobra gigantesca

amizade entre animais e humanos 1
Uorn Sambath, de 7 anos, vive no Camboja com sua melhor amiga, uma cobra de cem quilos e quatro metros de comprimento. Ele faz carinho nela, brinca com ela, e a usa como um confortável sofá.

https://youtu.be/W8uPhuXQNiM

Tudo começou quando a mãe do menino sonhou que uma cobra viria para proteger a família. Logo depois de ter o menino, a cobra entrou na casa deles, ainda filhote, com poucos centímetros de comprimento. Sete anos depois, ela precisa de 10kg de frango por semana, e a família não pode mais sustentá-la. Ela foi entregue a um centro de resgate, mas Uorn ainda a visita com frequência.

Veja a tranquilidade do menino com sua amiga gigantesca: [Oddee]

30 fotos que provam que a capivara é muito gente boa


Publicado em 5.04.2016
Pelo que as imagens abaixo mostram, praticamente não existe um animal que não goste da capivara. De patos a cachorros e até crocodilos, todos parecem adorar essa criatura simpática, que poderia ser um híbrido de rato com lontra.
Nativas da América do Sul, as capivaras são mamíferos semiaquáticos que preferem viver perto de corpos de água.
São animais muito sociais, de fato, e vivem em grupos de até 30 indivíduos. Talvez seja por isso que sejam boas companhias para outros animais também. Além disso, são herbívoras, então os bichos não têm porque temer ficar perto desses roedores – que são os maiores do mundo, alcançando um tamanho de até 1,34 metro e pesando até 66 kg.
Mesmo que essas fotos te convençam disso, não resolva ter uma capivara de animal de estimação. Ela é um animal silvestre, de forma que é proibido tê-la em casa. [BoredPanda, Gov, InfoEscola]
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