terça-feira, 29 de março de 2016

8º CURSO DE TARTARUGAS MARINHAS – Teórico e Prático (Biologia, Ecologia. Pesquisa e Conservação)

Inscrições Abertas!

Ibimm - Instituto de Biologia Marinha e Meio Ambiente
8º CURSO DE TARTARUGAS MARINHAS – Teórico e Prático (Biologia, Ecologia. Pesquisa e Conservação)


20 horas de atividades, SAÍDA COM EMBARCAÇÃO, monitoramento de áreas de alimentação de tartarugas marinhas.


Inicio: 9:00 horas do dia 16/04/2016 / Termino: 12:00 horas do dia 17/04/2016.

VALOR DO INVESTIMENTO: R$ 389,00 a vista ou em 2X de R$200,00.

TOTAL DE VAGAS: 15 / Vagas disponíveis: 13

LOCAL: NUPEBI - Núcleo de Pesquisas do IBIMM - Estrada do Guaraúna (Estrada do Una), n 900, Litoral Sul de SP, Peruíbe-SP, Brasil

INCLUSO: saída com embarcação, alojamento, café da manhã, almoço, lanche na embarcação e certificado. Sábado a partir das 9:00 horas e Domingo até as 12:00 horas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Teórico e Prático)

-Saída com Embarcação monitoramento em áreas de Alimentação;

- Simulação de Ninhos;-

- Identificação de espécies e identificação individual;

- Avaliação externa e interna;

- Aspectos anatômicos, fisiológicos e patológicos;

- Morfologia (com esqueletos, animais taxidermizados, conservados, dissecados);

-Biometria e Microchipagem;

- Origem e Evolução;

-Ciclo de Vida;

-Reprodução;

-História de Vida;

-Importância Ecológica;

-Ameaças Naturais;

-Ameaças de origem Antrópica;

- Conservação;

-Educação Ambiental;

-Projetos sobre Tartarugas no Brasil;

-Projetos de Conservação de Tartarugas Marinhas na América Latina e no Mundo ;

DOCENTES PESQUISADORES (do Projeto SOS Tartarugas Marinhas - ICMBio/SISBIO 50132-1): Prof. Edris Queiroz e Prof. Thiago Malpighi.

Dentre as atividades do Projeto SOS Tartarugas Marinhas, a realização do curso destaca-se como uma das ações de educação ambiental, formando agentes multiplicadores do conhecimento sobre esses incríveis animais que frequentam nossas águas e motivando os profissionais e futuros profissionais que contribuirão para conservação das tartarugas marinhas.

PROCEDIMENTOS PARA INSCRIÇÃO: Enviar, juntamente com o comprovante de pagamento, Nome completo, RG, telefone e formação acadêmica para contatobiologia@ibimm.org.br


DADOS PARA PAGAMENTO: Caixa econômica federal ag. 0250 - conta corrente - 3245-4 - natureza da operação.003 Favorecido - Instituto de Biologia Marinha e Meio Ambiente cnpj.10.795.875/0001-80

CANCELAMENTOS E DEVOLUÇÕES: só serão aceitos até 20 dias antes do início do curso.
INSTITUTO DE BIOLOGIA MARINHA E MEIO AMBIENTE (IBIMM) - ICMBIO/SISBIO 50132-1 CRBio 537/01 CTF-IBAMA 4596788

De volta ao lar

https://www.facebook.com/ibimm.face/videos/1070479319639833/


1ª Curso de Biologia, Ecologia e Identificação de Cetáceos.


 

 
Ibimm - Instituto de Biologia Marinha e Meio Ambiente
 
 
1º CURSO DE BIOLOGIA, ECOLOGIA E IDENTIFICAÇÃO DE CETÁCEOS – 30/04/2016 e 01/05/2016
18 horas de atividades complementares!!
Inicio: 9:00 horas do dia 30/04/2016 / Termino: 12:00 horas do dia 01/05/2016.


VALOR DO INVESTIMENTO: R$ 389,00 a vista ou em 2X de R$200,00.


TOTAL DE VAGAS: 15 / Vagas disponíveis: 13


LOCAL: NUPEBI - Núcleo de Pesquisas do IBIMM - Estrada do Guaraúna (Estrada do Una), n 900, Litoral Sul de SP, Peruíbe-SP, Brasil


INCLUSO: alojamento, café da manhã, almoço, jantar e certificado. Sábado a partir das 9:00 horas e Domingo até as 16:00 horas.


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Teórico e Prático)


- Evolução;
- Anatomia;
- Ecologia;
- Ameaças;
- Conservação;
- Osteomontagem;
- Identificação de Espécies;
- Metodologias de Pesquisa;
- Biometria;
- Doenças;
- Saída para monitoramento de praia;


DOCENTES: Prof.Msc. Edris Queiroz - Pesquisador do IBIMM, Profa. Bióloga. Silvana Braga – Especialista em Cetáceos &
Prof. Biólogo. Guilherme Maricato – Especialista em Cetáceos


PROCEDIMENTOS PARA INSCRIÇÃO: Enviar, juntamente com o comprovante de pagamento, Nome completo, RG, telefone e formação acadêmica para contatobiologia@ibimm.org.br


DADOS PARA PAGAMENTO: Caixa econômica federal ag. 0250 - conta corrente - 3245-4 - natureza da operação.003 Favorecido - Instituto de Biologia Marinha e Meio Ambiente cnpj.10.795.875/0001-80


CANCELAMENTOS E DEVOLUÇÕES: só serão aceitos até 20 dias antes do início do curso.


INSTITUTO DE BIOLOGIA MARINHA E MEIO AMBIENTE (IBIMM) - ICMBIO/SISBIO 50132-1 CRBio 537/01 CTF-IBAMA 4596788

11º Curso de Férias-1ª Turma

Ibimm - Instituto de Biologia Marinha e Meio Ambiente
Inscrições abertas para um dos cursos mais esperados do ano!!


11º CURSO DE FÉRIAS - IBIMM / APENAS 18 VAGAS! / 1ª TURMA DE JULHO 2016
Curso Teórico e Prático de Extensão Universitária em Biodiversidade Marinha, Estudo de Insetos, Biologia, Ecologia e Conservação de Tubarões, Raias, Tartarugas Marinhas, Manejo de Fauna Silvestre e Exótica, Acidentes por animais peçonhentos e Expedição Científica.


-CARGA HORÁRIA: 200 horas de atividades complementares com certificado válido para especialização (como complemento de carga horária).


- DATA: 08/07/2016 a 17/07/2016


-PÚBLICO ALVO: Qualquer interessado! Estudantes e Profissionais da Área Ambiental e Ciências Biológicas sejam pesquisadores, alunos de graduação em Biologia, Medicina Veterinária, Gestão Ambiental, Zootecnia, Engenharia de Pesca, Oceanografia e áreas afins, trabalhadores do setor público ou privado.

-LOCAL: Núcleo de Pesquisas IBIMM – Guaraú – Jureia - Peruíbe- Litoral Sul de SP. Estrada da Guaraúna (Estrada do Una), nº 900.

- VALOR DO INVESTIMENTO: R$ 1.599,00 a vista ou em 04 vezes de R$ 450,00 por meio de depósito em conta corrente ou transferência (DADOS BANCÁRIOS ABAIXO).
Independentemente do número de parcelas, a última deverá ser efetuada até 05 dias úteis antes da data de início do curso.

-PROCEDIMENTOS PARA INSCRIÇÃO: Enviar comprovante de pagamento, nome completo, RG, telefone e formação acadêmica ou ocupação para contatobiologia@ibimm.org.br

-DADOS BANCÁRIOS: Caixa econômica federal. Agência 0250, Conta: 3245-4, favorecido- nat. operação: 003 - Instituto de biologia marinha - CNPJ 10.795.875/0001-80
Só serão aceitos cancelamentos com até 20 dias de antecedência, após não haverá devolução do valor pago.

-INCLUSO: alojamento em suíte no núcleo (06 pessoas por quarto), com muita fauna e flora, cachoeiras, trilhas diurnas e noturnas, saída com embarcação para monitoramento de fauna noturna em estuário. Certificado, café da manha, almoço e lanches na embarcação.

- EQUIPE/DOCENTES: Prof.Msc. Edris Queiroz, Biólogo, Diretor do Instituto de Biologia, Especialista em Educação Ambiental e Animais Marinhos; Prof, Dr. Rafael Cedro, Biólogo Doutor em Biologia Animal, Prof. Durval Silva Filho, Biólogo, Especialista em Répteis e Manejo de Fauna; Prof. Alexandre Martins, especialista em Animais Silvestres pela PUC de Sorocaba; Prof. Fábio Donizete, Biólogo e guia de observação de aves, Prof. Thiago Malpighi, Biólogo e Pesquisador do Projeto SOS Tartarugas Marinhas, Prof.ª Alessandra de Souza Lima, Bióloga e Monitora Ambiental, Prof. Ricardo Henrique, Pedagogo e Educador Ambiental.

-CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: (todos os tópicos apresentarão componentes teóricos e práticos)
-Biologia, Ecologia e Conservação de Tubarões e Raias;
- Biologia, Ecologia e Conservação de Tartarugas Marinhas;
- Estudo de insetos;
- Biologia e Manejo de Fauna Silvestre e Exótica / Acidentes por animais peçonhentos;
- Saídas para estudo de praia, costão rochoso, restinga, dunas, manguezal e mata atlântica de encosta; - Saídas para observação de aves noturnas;
- Osteomontagem de mamíferos, aves e peixes;
- Estudo do Meio (Trilhas diurnas e noturnas com cachoeiras);
- Expedição Cientifica (Saídas de campo noturna, embarcado para exploração de ambientes de rios, manguezais e mata atlântica.).


INSTITUTO DE BIOLOGIA MARINHA E MEIO AMBIENTE – CNPJ-10.795.875/0001-80 CRBIO- 537/01 - CTF. IBAMA - 4596788

Barreira ecológica no Arroio Dilúvio deve evitar que lixo flutuante chegue ao Guaíba

http://zh.clicrbs.com.br/rs/porto-alegre/pelas-ruas/noticia/2016/03/barreira-ecologica-no-arroio-diluvio-deve-evitar-que-lixo-flutuante-chegue-ao-guaiba-5526971.html#

Equipamento deve começar a operar nos próximos dias

Por: Jéssica Rebeca Weber
28/03/2016 - 18h10min | Atualizada em 29/03/2016 - 10h05min

Correção:  o nome do vice-diretor da Safeweb é Luiz Carlos Zancanella, e não Zancanetta, como informava a matéria. O texto com a grafia incorreta  permaneceu no site das 18h10min desta segunda-feira até as 10h05min desta terça.

Porto Alegre ganhou nesta segunda-feira uma ferramenta que promete colaborar para o sonho de ter um Guaíba mais limpo. Uma barreira ecológica foi construída no Arroio Dilúvio, perto da foz, com o objetivo de reter os resíduos flutuantes antes de escoarem para o Guaíba.

A barreira foi instalada de um lado a outro do Dilúvio no trecho entre as avenidas Edvaldo Pereira Paiva e Borges de Medeiros. A estrutura flutuante foi construída com garrafas PET e nela foram plantadas mudas de capim-vetiver, cujas raízes submersas devem dar mais resistência à barreira e também ajudar a filtrar a água. Debaixo da água, a profundidade da estrutura é de apenas 20cm, mas as raízes podem chegar a até 1m50cm.

Leia também:
Seminário discutirá soluções para garantir nossa sobrevivência no planeta   
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A ideia e todo o investimento são da empresa de segurança da informação Safeweb, com sede na Capital. A obra foi construída entre janeiro e março, custando R$ 250 mil, e o preço de operação mensal para a empresa deve ficar em torno de R$ 15 mil, principalmente em função do pagamento de um operador e um segurança. A retirada do lixo deve ser feita diariamente.

Vice-diretor da Safeweb, Luiz Carlos Zancanella Junior destaca que, embora soluções para o meio ambiente não sejam o negócio da empresa, inspirou-se há dois anos ao ver um vídeo sobre iniciativa semelhante na cidade americana de Baltimore. Zancanella, que mora no bairro Petrópolis e enxerga diariamente a sujeira do Dilúvio ao passar pela Avenida Ipiranga, viu uma oportunidade de ajudar.

— Queremos levar o projeto para outros rios que desembocam no Guaíba, como o Gravataí e o Sinos – adiantou.

O equipamento deve começar a ser utilizado ao longo da semana, porque são necessários os últimos ajustes, segundo a empresa. O projeto conta com a parceria do Departamento de Esgotos Pluviais (DEP), do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) e da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam).

Na última limpeza da superfície de toda a extensão do Arroio Dilúvio, realizada entre setembro e outubro de 2015, o DMLU removeu mais de 65 toneladas de resíduos.



Novidade desperta a curiosidade dos pedestres
Quem passava pelo cruzamento das avenidas Borges de Medeiros e Ipiranga na tarde desta segunda-feira, diminuía o passo para observar a barreira flutuante e a grande estrutura pintada de verde na margem do Dilúvio, para onde é içado o lixo em uma gaiola de aço carbono.

O advogado Gustavo Suchy 55 anos parou "de curioso", sem entender do que se tratava. Quando soube do objetivo da obra, comemorou.

_ O Dilúvio é um horror, e iniciativas como essas são louváveis. Tomara que dê certo _ desejou. 

Peixe não abandona companheiro que ficou preso em rede de pesca



29 Março 2016
Peixe foi resgatado por ativistas da ONG Core Sea. Organização trabalha na conservação marinha no Sudeste Asiático.
TAILANDIA peixe3Peixe não abandonou companheiro que ficou preso em rede de pesca (Foto: Reprodução/YouTube/Core Sea)

Um vídeo publicado no YouTube mostra um peixe solidário que não abandonou um companheiro que ficou preso em uma rede de pesca.


O peixe permanece ao lado mesmo quando ativistas da ONG tailandesa Core Sea, que trabalha na conservação e pesquisa marinha no Sudeste Asiático, tentam libertar o outro peixe da rede.

TAILANDIA peixe1Peixe foi resgatado por ativistas da ONG Core Sea (Foto: Reprodução/YouTube/Core Sea)

A ONG compartilhou o resgate do peixe em seu canal no YouTube.

https://www.youtube.com/watch?v=JtgEtUIu4Q0&feature=youtu.be

Fonte: G1

Suíça se compromete a proibir testes em animais



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O governo suíço anunciou planos para se comprometer a proibir a venda de produtos cosméticos contendo ingredientes testados em animais, notícia que segue um movimento introduzido pela parlamentar do Partido Verde, Maya Graf.

Graf pediu ao governo para acabar com os testes em animais na indústria de cosméticos, e, se aprovada, faria a Suíça o 35º país a tomar medidas legais para deter os produtos de consumo que são testados em animais. A notícia segue a #BeCrueltyFreeCampaign da Humane Society International, lançado em 2012, que trabalhou estreitamente com a Suíça para mudar sua política de testes em animais.

Claire Mansfield, diretora da campanha #BeCrueltyFree do HSI, disse: "É uma grande notícia que a Suíça se juntou à lista crescente de países que se comprometeram a #BeCrueltyFree, abolindo a venda de cosméticos cruéis. Isto é mais um exemplo do impulso crescente para terminar com a crueldade em cosméticos em todo o mundo uma vez por todas. Parabenizamos MP Graf por ter levantado esta importante questão no Parlamento, e o governo suíço por comprometer-se a tomar medidas".

Outros países que implementaram proibições totais ou parciais sobre a experimentação animal em cosméticos incluem a União Europeia, Noruega, Israel, Índia, Nova Zelândia, Turquia, Coreia do Sul e vários estados do Brasil.

Fonte: Global Cosmetics News / ABC

Canil clandestino perde na Justiça e cães ficarão com novos donos

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Decisão judicial mantém animais com voluntários. Alvo de denúncia do Metrópoles em dezembro, canil funcionava em um condomínio no Jardim Botânico




Carlos Carone

Carlos Carone

Metropoles



O canil clandestino que funcionava em um condomínio no Jardim Botânico perdeu a batalha nos tribunais para reaver os 86 animais apreendidos pela Delegacia do Meio Ambiente (Dema) durante uma operação de combate a maus-tratos no fim do ano passado.

O caso foi denunciado pelo Metrópoles em 21 de dezembro de 2015 e, na manhã de segunda-feira (21/3), a juíza Elisabeth Amarante Minaré, do 1º Juizado Especial Criminal, decidiu que todos os cães permanecerão em seus lares adotivos de forma definitiva.
Durante a audiência de conciliação, da qual participaram a proprietária do canil, Edmê Maria de Oliveira, um representante do Ministério Público e a advogada de um grupo de protetores de animais, foi sacramentado o acordo para a suspensão da ação penal em troca de a ex-dona dos cachorros não recorrer da decisão. A magistrada que julgou o caso ainda determinou que a residência onde funcionava o canil seja alvo de visitas mensais, feitas por protetores que vão fiscalizar o local a fim de evitar que mais cães sejam criados sem o devido cuidado.
Segundo a advogada Ana Paula Vasconcelos, que defende o grupo de protetores, as pessoas que acolheram os cães assinarão um termo de doação para garantir a propriedade sobre os animais. “Além disso, os donos vão se comprometer a castrar os animais para afastar qualquer possibilidade de que voltem a ser usados como matrizes”, disse.
Recuperação
Atualmente, os cães resgatados se recuperaram quase por completo de doenças graves que haviam contraído quando estavam enjaulados no canil clandestino. “Com carinho, amor e também muitos cuidados veterinários, todos os animais ganharam uma vida nova e não sofrem mais”, contou a protetora Márcia Moscoso, que ajudou a encontrar lares para alguns dos animais resgatados.


Dos 86 animais tirados do canil, 83 necessitaram de cuidados, como acompanhamento veterinário e tratamento com medicação. “Muitos tinham doenças graves, em decorrência do abandono. Queda de pelos, dentes caídos e erupções no couro foram apenas alguns dos sintomas que esses cães apresentavam quando foram apreendidos”, lembrou Márcia.


De acordo com o delegado-chefe da Delegacia do Meio Ambiente, Ivan Dantas, o inquérito sobre o canil clandestino foi bem respaldado com fotos, vídeos e com o laudo do Instituto de Criminalística, que confirmaram os maus-tratos.

Fizemos um trabalho para comprovar, de forma inquestionável, que os animais viviam em péssimas condições. Isso tornou a decisão da Justiça mais fácil para manter os cães nos lares adotivos"

Ivan Dantas, delegado-chefe da Dema


Relembre o caso
Quem chegava ao canil já ouvia os latidos antes que o portão de ferro fosse aberto. Escondidos nos fundos do lote, os animais estavam confinados em gaiolas, no escuro, sujos e sem cuidados, vítimas de maus-tratos, onde a produção em massa de filhotes de raça fazia o negócio prosperar.

Segundo as denúncias, o cheiro forte das fezes e urina se acumulavam debaixo das gaiolas. A criação dava lugar a um teste de sobrevivência. Os que morriam ou que ficavam doentes eram descartados, segundo acusavam os defensores dos animais. Sem controle, o local avia se tornado uma “fábrica de filhotes”.

Dezenas de cães da mesma família ficavam amontoados em pequenas baias de concreto e arame, conforme revelaram as imagens repassadas à polícia. Como resultado, o cruzamento dos animais acabavam gerando filhotes deformados, sem patas ou olhos. Os que não serviam para a venda eram dispensados, segundo denúncias de grupos de proteção de animais.

Confira como vivem os cães nos novos lares 


http://www.metropoles.com/distrito-federal/canil-clandestino-perde-na-justica-e-caes-ficarao-com-novos-donos


 

Ministro convoca audiência pública sobre novo Código Florestal


 
Notícias STF
 

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), convocou para o próximo dia 18 de abril audiência pública para discutir questões relativas ao novo Código Florestal. Entidades estatais envolvidas com a matéria, pessoas e representantes da sociedade civil com experiência e autoridade científica podem manifestar seu interesse em participar, indicando expositores até o dia 28/3.

O ministro Fux é relator de quatro Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs 4901, 4902, 4903 e 4937) contra dispositivos da Lei 12.651/2012, que alteraram o marco regulatório da proteção da flora e da vegetação nativa no Brasil. As três primeiras foram ajuizadas pela Procuradoria Geral da República (PGR), e a última pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).

Segundo o relator, a temática tratada nessas ações, por sua complexidade e pela relevância constitucional e institucional, exige apreciação que ultrapassa os limites estritamentes jurídicos, demandando abordagem técnica e interdisciplinar, com ênfase nas repercussões práticas da alteração legislativa. A finalidade da audiência pública, assim, é municiar a Corte de informações imprescindíveis para o deslinde da controvérsia, “para que o futuro pronunciamento judicial se revista de maior qualificação constitucional e de adequada legitimação democrática”.

Como em audiências anteriores, o ministro ressalta que a participação dos interessados não se destina a colher interpretações jurídicas dos textos constitucional ou legal, mas sim a esclarecer questões técnicas a respeito da aplicação da legislação florestal em áreas rurais e urbanas e suas consequências econômicas e ambientais, sobretudo à luz da experiência nacional e internacional sobre a matéria.

A audiência ocorrerá num único dia (18/4) e cada expositor terá dez minutos para sustentar seu ponto de vista, podendo ainda juntar memoriais. Os pedidos de participação devem ser encaminhados exclusivamente para o e-mail novocodigoflorestal@stf.jus.br, até as 20h do dia 28/3. Visando a uma composição plural e equilibrada dos expositores, o pedido de inscrição deve conter identificação precisa sobre o posicionamento a ser manifestado pelo expositor.

CF/AD

Mestrado Profissional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos.

I Encontro de Proprietários de RPPN do Estado de Goiás e do Distrito Federal


Andernach: a cidade “comestível”

[Mais que Ideias] 





Créditos:Ideias na Mesa/UnB

Data:28/03/2026

Postado por Nathália Bandeira Vilhalva Gheventer em Quinta-feira, 24 de Março de 2016

Na Alemanha, uma pequena cidade chamada Andernach, mais conhecida como cidade “comestível”, atrai a atenção de milhares de turistas e visitantes. Não é para menos: o lugar se estrutura de modo a abrigar fortemente a agricultura urbana. Plantações de frutas e verduras lotam canteiros, faixas de grama antigos terrenos baldios e até preenchem os espaços das rotatórias de trânsito.

Qualquer morador tem permissão para plantar alimentos em qualquer espaço público da cidade. Assim, o conceito de cidadania e solidariedade é extremamente reforçado, onde todos se beneficiam de um bem comum. Laços comunitários são criados a partir do compartilhamento destas hortas, tornando a cidade um exemplo de boa convivência.

O coorganizador do projeto Cidade Comestível, Karl Werf, relata: Não temos mais nenhum problema com vandalismo desde que plantamos vegetais comestíveis nos canteiros. Com nossa Cidade Comestível, captamos a tendência do momento.As pessoas têm cada vez mais prazer em explorar a cidade e mexer na terra.”


“Já levei alface e couve”, relata uma mulher que aproveita a pausa de almoço para tomar um pouco de sol em um banco perto dali. 

 “Espero que eu possa beliscar umas uvas”, relata outra morador que aproveitou o dia ensolarado para passear com o cão.


Assim, a cidade goza não só de grandes incentivos à agricultura urbana e à produção ecológica, mas como reforça a prática de hábitos alimentares saudáveis e maior de consumo de frutas e hortaliças.

Seria interessante se no Brasil existisse um projeto assim, não acham?



Fonte: http://www.ideiasnamesa.unb.br/
 

Cerrado, te quero bem.


quinta-feira, 30 de abril de 2015

BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO - O QUE É?

BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO
RPPN - Rio da Prata/2013 - foto de Heloisa Carvalho
O termo Biologia da Conservação foi introduzido pela primeira vez em 1978, como o título de uma conferência realizada na Universidade da Califórnia, em San Diego, Estados Unidos, organizado por biólogos Bruce Wilcox e Michael E. Soulé. O motivo do encontro foi a preocupação acerca do desmatamento tropical, desaparecimento de espécies e a erosão da diversidade genética dentro das espécies. A conferência buscou preencher uma lacuna existente na época entre teoria e prática, no que se referia à conservação e, com isso, fez nascer a Biologia da Conservação e o conceito de diversidade biológica (biodiversidade).
É uma matéria interdisciplinar que busca recursos em ciências naturais, sociais e na prática de gestão de recursos naturais, definida como o estudo científico da natureza e do estado da biodiversidade do planeta, com o objetivo de proteger espécies, seus habitats e ecossistemas das excessivas taxas de extinção e de erosão das interações entre os seres vivos.
Os biólogos da conservação pesquisam e educam sobre as tendências e processos de perda de biodiversidade, extinção de espécies, e o efeito negativo que têm sobre a manutenção do bem-estar da sociedade humana. Nesta tarefa, são guiados por alguns pressupostos básicos
  • (I) Toda espécie tem o direito de existir, pois são frutos de uma história evolutiva e são adaptadas;
  •  (II) Todas as espécies são interdependentes, pois estas interagem de modo complexo no mundo natural, e a perda de uma espécie leva a consequente influência sobre as demais;
  • (III) Os humanos vivem dentro das mesmas limitações que as demais espécies, que são restritas a um desenvolvimento, em razão a capacidade do meio ambiente, e a espécie humana deveria seguir esta regra, para não prejudicar a sua e as outras espécies; 
  • (IV) A sociedade tem responsabilidade de proteger a Terra, devendo usar os recursos de modo a não esgotá-los para as próximas gerações; 
  • (V) O respeito pela diversidade humana é compatível com o respeito pela diversidade biológica, pois como apreciamos a diversidade cultural humana deveríamos apreciar a diversidade biológica; 
  • (VI) A natureza tem um valor estético e espiritual que transcende o seu valor econômico, e isto deve ser mantido independente de qualquer coisa; 
  • (VII) A diversidade biológica é necessária para determinar a origem da vida, espécies que vão se extinguindo poderiam ser importantes nas pesquisas sobre a origem da vida (PRIMACK, R. B.; Rodrigues, E. Biologia da conservação. Londrina: Vida, 2001).

Além dos pressupostos, a Biologia da Conservação adota três principais diretrizes (Groom, Meffe & Carroll 2006): 

  • (I) A evolução é o axioma básico que unifica toda a biologia (papel evolutivo); 
  • (II) o mundo ecológico é dinâmico e comumente não está em equilíbrio (O teatro ecológico, ou o contexto ecológico); 
  • (III) a presença humana deve ser incluída no planejamento da conservação (humanos são parte do jogo).
Uma vez que os campos da Antropologia, da Biogeografia, da Ecologia, dos Estudos Ambientais, da Biologia Evolucionária, da Genética, da Biologia de Populações, Sociologia e da Taxonomia aplicados não são abrangentes o suficiente para tratar das ameaças à diversidade biológica, a Biologia da Conservação se utiliza de todos eles para oferecer novos enfoques e ideias à gestão de recursos ambientais. Esta base multidisciplinar tem levado ao desenvolvimento de várias novas subdisciplinas como a filogeografia, a genética da conservação, ciências sociais da conservação, comportamento e fisiologia da conservação.
A Biologia da Conservação se propõe a responder às questões surgidas no processo, por exemplo, de determinar as melhores estratégias para proteger espécies raras e ameaçadas, de conceber reservas naturais, em programas de reprodução para manter a variação genética de pequenas populações e até na harmonização das preocupações de conservação quando conflitam com as necessidades do povo e governo locais. Ela vem para dar a orientação necessária que os governos, as empresas e o público em geral necessitam quando têm de tomar decisões cruciais.
 *Verbete editado em 30/05/2014, às 18h04. Com colaboração de Reuber Brandão.
Leia também


 FONTE DO TEXTO - todo o texto: http://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/28367-o-que-e-a-biologia-da-conservacao

Em Campinas, curso ensina como substituir pesticidas por fungos no combate a pragas


Estudantes, engenheiros agrônomos, biólogos, técnicos agrícolas e empresários do setor são o público-alvo


Imagem: Pixabay / CC0 Public Domain
A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio de seu Instituto Biológico, realizará o “22º Curso de Controle Microbiano de Insetos Fungos entomopatogênicos”, entre os dias 5 e 7 de abril de 2016, das 8h às 17h, em Campinas. O objetivo é apresentar noções básicas do uso e produção de fungos entomopatogênicos para o controle de pragas, substituindo ou complementando os agroquímicos.

O evento tem como público-alvo engenheiros agrônomos, biólogos, técnicos agrícolas, empresários do setor e estudantes. As atividades serão desenvolvidas no Centro Experimental Central do Instituto Biológico (Ceib), no Auditório "Walter O. Heinrich" e no Laboratório de Controle Biológico, na Rua dos Vidoeiros, s/nº, Bairro Gramado Campinas.


Coordenado pelo engenheiro agrônomo da Secretaria José Eduardo Marcondes de Almeida, o curso tem 30 vagas e as inscrições serão pagas no local. O valor inclui o material a ser usado e é de R$ 500 para profissionais e R$ 250 para estudantes de graduação e pós-graduação.

Há opção de hospedagem no alojamento do Ceib por R$ 20 a diária com direito a café-da-manhã. Mais informações pelo telefone (19) 3252-2942 ou pelo e-mail
jemalmeida@biologico.sp.gov.br . A programação completa pode ser conferida clicando aqui.


Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo


Veja também:

 
-Entendendo a micologia: as diferentes aplicações para os fungos


-Os milagres dos fungos: micélios podem "salvar o mundo" em seis pontos

Maiores aquíferos do planeta estão sob ameaça de esgotamento

Publicado em junho 18, 2015 por



Resultado de imagen para aquiferosUm terço das maiores bacias de águas subterrâneas do mundo estão sendo esgotadas pelo consumo humano. A conclusão está em de dois estudos da Universidade da California, divulgados nesta semana no site da Agência Espacial Americana (Nasa).

De acordo com os pesquisadores, a população mundial usa as águas subterrâneas de forma indiscriminada, apesar de não haver informações precisas sobre a dinâmica de reposição dessas reservas.

É o primeiro estudo que analisa as perdas dos aquíferos a partir de dados coletados no espaço, pela Nasa. As leituras dos satélites Grace, especializados em analisar a gravidade do planeta, permitiram a interpretação do volume de água e mostraram que 13 dos 37 maiores aquíferos estudados entre 2003 e 2013 estão sendo esvaziados em velocidade superior à da reposição de água nos sistemas.

Dos 13 aquíferos ameaçados, oito foram classificados de “superestressados”, por terem muito pouca ou nenhuma reposição natural, e cinco foram considerados “extremamente” ou “altamente” estressados, o que varia de acordo com o tempo da reposição.

Os aquíferos mais sobrecarregados estão nas regiões mais secas do planeta, onde as populações usam intensamente águas subterrâneas. A equipe de pesquisa descobriu que o Sistema Aquífero Árabe, que atende 60 milhões de pessoas, é o mais superestressado do mundo. O segundo é a Bacia Aquífera Indu, no Noroeste da Índia e no Paquistão, e o terceiro é a Bacia Murzuk-Djado, no Norte da África.


Por Maiana Diniz, da Agência Brasil.


Publicado no Portal EcoDebate, 18/06/2015

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Segurança alimentar ameaçada: Especialistas alertam para o risco de extinção de animais polinizadores no mundo

Publicado em março 29, 2016 por


Especialistas alertam para o risco de extinção de animais polinizadores no mundo
Cerca de 90% das plantas também dependem de animais polinizadores. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
 
A preservação de espécies de animais polinizadores é importante não apenas para a biodiversidade do planeta, mas para garantir a oferta de alimentos para a população. Mais de três quartos das principais lavouras de alimentos no mundo dependem, em algum grau, dos serviços de polinização animal, seja para garantir o volume ou a qualidade da produção e cerca de 90% das plantas  também dependem dessas espécies.


Essas informações e os problemas que cercam os polinizadores foram estudadas pelos especialistas da Plataforma Intergovernamental de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (IPBES), criada no âmbito das Nações Unidas. O grupo divulgou um estudo alertando que um número crescente de espécies de animais polinizadores está ameaçado de extinção em todo o mundo.


O relatório “Polinização, polinizadores e produção de alimentos”, divulgado durante sessão plenária da IPBES, no último dia 26 de fevereiro, em Kuala Lumpur, na Malásia, aponta que fatores como a mudança no uso da terra, a agricultura intensiva, o uso indiscriminado de pesticidas e alterações climáticas estão colocando em risco a biodiversidade dos polinizadores e, em consequência, a produção de alimentos, o equilíbrio dos ecossistemas, a saúde e bem-estar das pessoas e a economia global.

Os polinizadores mais conhecidos são as abelhas, mas há também outras espécies, como moscas, borboletas, besouros, pássaros, morcegos e alguns vertebrados, como lagartos e pequenos mamíferos.


Insuficiência de dados

Especialistas alertam para o risco de extinção de animais polinizadores no mundo
Além de borboletas e abelhas, outras espécies como moscas,besouros, pássaros, morcegos e alguns vertebrados também são polinizadores. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
 
A professora sênior do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, Vera Fonseca, uma das coordenadoras do relatório, explica que, apesar de não haver uma avaliação em nível global, por insuficiência de dados, os estudos disponíveis mostram que 16,5% dos polinizadores são ameaçados com algum nível de extinção, e cerca de 30% deles estão em ilhas.


“No Brasil, temos cinco espécies de abelhas que são consideradas ameaçadas em nível nacional. Temos também listas regionais como no Rio Grande do Sul, por exemplo, e temos vários lugares onde não há absolutamente dado algum sobre monitoramento e avaliação de polinizadores. Nós temos muitas falhas no conhecimento nesse caso”, disse Vera, explicando que é preciso estudar melhor essas populações para fazer políticas específicas de tirar essas abelhas da lista vermelha de extinção.

O incentivo às coleções biológicas, o trabalho de museus e a formação de taxonomistas é importante, segundo a professora, para montar uma base de dados de estudo, avaliação e proposição de políticas públicas e ações futuras.

“Nem sabemos direito quais são os polinizadores silvestres de cada cultura, então cada vez que se tem um uso inadequado de pesticidas, por exemplo, isso prejudica também a fauna local. Isso precisa ser estudado e avaliado para unirmos não só o controle de pragas, que a agricultura precisa, mas também as boas práticas de uso e conservação de polinizadores e medidas de mitigação se necessário”, explicou a professora.

Aumento da produtividade agrícola
Vera diz que entre as espécies cultivadas no Brasil que dependem ou são beneficiadas pela polinização animal estão o açaí, maracujá, abacate, tomate, mamão, dendê, a maçã, manga, acerola, e muitas outras frutas, além da castanha-do-pará, do cacau e do café. Soja, algodão e canola também produzem mais quando suas lavouras são visitadas por polinizadores.

“Muitas vezes esses vários polinizadores vêm de uma área preservada perto de uma cultura agrícola. Temos muitos polinizadores importantes para serem usados na agricultura e eles têm um valor grande para a nossa produção”, disse, contando que a riqueza gerada com auxílio dos polinizadores no Brasil foi estimada em torno de US$ 12 bilhões.

Plantação de soja
Soja, algodão e canola produzem mais quando suas lavouras são visitadas por polinizadores. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
 
O desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável é uma das medidas necessárias para reverter esse quadro, com a diversificação das paisagens agrícolas e a redução do uso de pesticidas. É possível ainda manejar espécies de abelhas próximo às lavouras, para aumentar a diversidade e a combinação com espécies silvestres. “No Brasil temos cerca de 1,8 mil espécies de abelha, além das outras espécies de polinizadores manejáveis”, disse Vera.

A professora explicou ainda que, à medida que a população vai crescendo e necessitando de mais alimentos, a expansão agrícola vai colocando a conservação sob pressão. “Uma produção maior em menor área é tudo que os conservacionistas também querem. E nossa grande ferramenta para isso é o uso dos polinizadores”, explicou.

O relatório sobre os polinizadores é o primeiro de uma série de diagnósticos sobre a situação da biodiversidade no planeta, previstos para serem divulgados pelo IPBES até 2019. O grupo de especialistas divulgou ainda um sumário direcionado aos formuladores de políticas públicas, a ser enviado aos países.

“Nesse sumário estão estratégias que poderiam ser usadas para políticas de conservação, informações sobre como promover as condições para a vida dos polinizadores, como transformar as paisagens agrícolas e como fazer a aproximação entre a sociedade, a natureza e os polinizadores”, disse a professora.

Por Andreia Verdélio, da Agência Brasil, in EcoDebate, 29/03/2016

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Atropelamento de fauna passa a ser pauta urgente

Por ((o))eco

O deputado Ricardo Izar (PP-SP) é o autor do projeto de lei que quer diiminuir os atropelamento de fauna no país. Foto: Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados
O deputado Ricardo Izar (PP-SP) é o autor do projeto de lei que quer diminuir os atropelamento de fauna no país. Foto: Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados.

Foi aprovado o requerimento para passar o Projeto de Lei 466/2015 para o regime de urgência. Agora, a matéria que pretende reduzir os atropelamentos de fauna no país vai direto para o plenário da Câmara. Atualmente o projeto tramita na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e tem como relator o deputado Bruno Covas Júnior (PSDB/SP).

O projeto determina a criação de um cadastro nacional de acidentes com animais silvestres e uma fiscalização constante nas áreas de maior incidência desses problemas. Outra medida proposta é a criação de passagens aéreas ou subterrâneas para a fauna.

Segundo estimativas do Centro Brasileiro de Estudos em Ecologia de Estradas (CBEE), todo ano são atropelados 475 milhões de animais vertebrados nas estradas do Brasil. Estes números inspiraram debates sobre o tema entre Angela Kuczach, diretora-executiva da Rede Pró Unidades de Conservação, Aldem Bourscheit, jornalista, e o professor Alex Bager, coordenador do CBEE. 

O deputado Ricardo Izar (PP-SP), presidente da Frente Parlamentar de Defesa dos Animais, abraçou a ideia e apresentou a proposta final, que tramita desde fevereiro de 2015 na Câmara dos Deputados.


O projeto foi escrito com base em diretrizes abrangentes. As normas específicas serão acrescentadas na regulamentação da lei. 

A proposta já foi aprovada por unanimidade da Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados e agora está tramitando na Comissão de Meio Ambiente. A expectativa é que o projeto seja mandado para o plenário e votado já na semana que vem.

*Editado às 19h, 24/03/2016.

Rogerio Cunha de Paula um dos maiores especialistas em lobo guará está mobilizado em defesa do PL 466/2015.

Você pode ajudar divulgando o problema e mandando seu recado para os deputados, basta clicar no link (http://www.redeprouc.org.br/pl-466-diga-nao-ao-atropelamen…/) e digitar seu nome e email.

Últimos dias para inscrições no edital da Fundação Boticário

Por ((o))eco

Onça-pintada, espécie brasileira ameaçada de extinção. Foto: José Sabino.
Onça-pintada, espécie brasileira ameaçada de extinção. Foto: José Sabino.

Em 25 anos, a Fundação Grupo Boticário já apoiou 1.457 iniciativas ambientais por todo o território nacional. Projetos que vão desde estudos alguma espécies ameaçadas a criar novas unidades de conservação já foram contemplados. As inscrições para o mais recente edital terminam nesta quinta-feira (31). 

Segundo a organização, a submissão das propostas será realizada exclusivamente pelo site ww.fundacaogrupoboticario.org.br. As iniciativas cadastradas devem ser realizadas por instituições privadas sem fins lucrativos, como fundações ligadas a universidades e organizações não governamentais.

O edital é dividido em três linhas temáticas:

- Unidades de Conservação de Proteção Integral (continentais e marinhas) e RPPNs: criação, ampliação e execução de atividades prioritárias de seus Planos de Manejo.

- Espécies Ameaçadas: execução de ações prioritárias dos Planos de Ação Nacional (PAN) para espécies e ecossistemas e definição de status de ameaça.

- Ambientes Marinhos: estudos, ações e ferramentas para proteção e redução da pressão sobre a biodiversidade marinha.

Em caso de dúvidas sobre a inscrição, os interessados podem entrar em contato pelo e-mail edital@fundacaogrupoboticario.org.br. Para iniciar o processo, acesse a área 


O que Fazemos > Editais” no site www.fundacaogrupoboticario.org.br.

http://www.oeco.org.br/blogs/salada-verde/28010-fundacao-o-boticario-abre-edital-para-projetos-de-conservacao/