sábado, 5 de março de 2016

Veterinários resgatam tucano em jardim do Park Way, com fratura no bico


01/03/2016 10h56 - Atualizado em 01/03/2016 11h40

Veterinários buscam dono de tucano achado com bico quebrado no DF

Magra e assustada, ave se abrigou em uma mangueira no Park Way.


Animal está sendo medicado; anilha ajudou grupo a identificar criadouro.

Raquel MoraisDo G1 DF
Tucano achado com bico quebrado em jardim de casa no DF (Foto: Gabriella Terra/Arquivo Pessoal)Tucano achado com bico quebrado em jardim de casa no DF (Foto: Gabriella Terra/Arquivo Pessoal)
 
 
A gente colocou fruta. Ele estava em uma mangueira e desceu para comer as frutas, estava desesperado, faminto. Ele pulou para uma árvore mais baixa, um pé de acerola. Quando ele fechou um pouco os olhos – ele estava muito cansado–, peguei uma coberta, joguei em cima dele e já agarrei"
 
Gabriella Terra,
veterinária
 
 
Um grupo de veterinários tem se desdobrado para dar assistência e encontrar os donos de um tucano-toco resgatado com o bico quebrado do jardim de uma casa no Park Way, no Distrito Federal. Magra e assustada, a ave se abrigou em uma mangueira na quadra 15 no final de semana. Exames apontaram que ela está desidratada, mas passa bem.


Mulher de um dos sobrinhos dos donos da casa, a veterinária Gabriella Terra usou uma coberta para tirar o animal da árvore. “A gente colocou fruta. Ele estava em uma mangueira e desceu para comer as frutas, estava desesperado, faminto. Ele pulou para uma árvore mais baixa, um pé de acerola. Quando ele fechou um pouco os olhos – ele estava muito cansado–, peguei uma coberta, joguei em cima dele e já agarrei.”


O tucano foi encaminhado para a casa de um colega dela, que cria araras e tem um viveiro, para tratamento. O bicho toma analgésico, anti-inflamatório e antibiótico uma vez por dia. Além disso, é constantemente alimentado.
Tucano achado com bico quebrado em jardim de casa no DF (Foto: Gabriella Terra/Arquivo Pessoal)Tucano achado com bico quebrado em jardim de casa no DF (Foto: Gabriella Terra/Arquivo Pessoal)
 
 
Aquela lesão ali [do bico], creio que tem mais de uma semana. Ele pode ter fugido há pouco tempo e já ter acontecido o acidente, que não deu tempo de ele ficar em uma situação tão ruim. Se ele estivesse nessa situação há muito tempo, ele não teria sobrevivido. Estaria muito mais magro, estaria mais desidratado"
 
 
Gabriella Terra,
veterinária
 
“Acredito que é uma fêmea por causa do tamanho, o bico é um pouco menor”, diz Gabriella. “Aquela lesão ali [do bico], creio que tem mais de uma semana. Ele pode ter fugido há pouco tempo e já ter acontecido o acidente, que não deu tempo de ele ficar em uma situação tão ruim. Se ele estivesse nessa situação há muito tempo, ele não teria sobrevivido. Estaria muito mais magro, estaria mais desidratado.”


Com base no registro na anilhada usada pelo tucano, a veterinária conta ter conseguido identificar o local onde o bicho nasceu, em Goiás, a empresa para o qual foi vendido e o possível dono. A mulher conta com a ajuda de colegas para contatá-lo. Ela também soube, desde que postou o caso em redes sociais, que há faixas no Park Way sobre a procura de um casal de aves. Os cartazes não foram localizados.


“Estamos fazendo com que ele fique mais forte para poder passar por procedimento [de prótese, por exemplo]. Nesse tempo, estamos atrás de localizar o proprietário. Se esse animal tem um dono, a gente precisa da autorização para fazer alguma coisa”, explica.
Veterinários examinam tucano achado com bico quebrado no jardim de casa do DF (Foto: Gabriella Terra/Arquivo Pessoal)Veterinários examinam tucano achado com bico quebrado no jardim de casa do DF (Foto: Gabriella Terra/Arquivo Pessoal)
 
 
Tucano-toco e resgate
Também conhecido como tucanuçu, o tucano-toco (Ramphastos toco) tem 56 centímetros de comprimento e pesa cerca de 540 gramas. É o maior entre todos os tucanos e vive em média 40 anos. Eles são uma espécie de símbolo das aves do continente sul-americano.
 
 
A plumagem é preta da coroa ao dorso e no ventre. Ao redor dos olhos tem a pele nua amarela. As pálpebras são azuladas. O papo é branco e a plumagem sob a cauda é avermelhada. O bico alaranjado tem uma mancha preta e pode medir 22 centímetros. Nos filhotes o bico é curto e amarelo, sem a mancha preta.


O animal se alimenta de frutos, insetos, lagartos, ovos e filhotes de outras aves. Em razão do desmatamento, o tucano procura comida em áreas próximas às cidades. A ave vive em pares ou bandos de duas dezenas de indivíduos que voam em fila indiana.


Para Gabriella, a lesão no bico pode ter a ver com disputa por território ou impacto com vidro de alguma casa. “Não creio na hipótese de maus-tratos, como algumas pessoas me perguntaram.”


Os donos da residência notaram o tucano na sexta e acionaram o Batalhão de Polícia Militar Ambiental, que alegou não poder ajudar na captura por estar com baixo efetivo. A recomendação teria sido para que a família pegasse o bicho e então acionasse a equipe.  Em nota, a PM negou existir a orientação.


“A equipe do BPMA é que recolhe animais da fauna, principalmente com animais feridos, pois estão melhor preparados do que a população. O que acontece é que por se tratar de animais que não são domesticados, acostumados ao livre transito, principalmente aves, o cidadão liga para fazermos a apreensão e quando  a equipe chega ele já fugiu. Ele pode pousar e permanecer por algum tempo e ir embora ou apenas passar pelo local”, declarou.

Academia Crossfit Selva, no Park Way, não tem alvará de funcionamento

Correio Braziliense

Segundo a Administração do bairro, a região não pode ter estrutura comercial ou de ensino, como é a o caso do box



postado em 01/03/2016 18:18 / atualizado em 02/03/2016 23:40

 
A academia Crossfit Selva, onde um aluno morreu na noite de segunda (29/2) após concluir um treino, não possui alvará para funcionar. A informação é da Administração Regional do Park Way que explicou, em nota, que a região não pode ter estrutura comercial ou de ensino.

Segundo a Norma de Gabarito do Park Way, auditores da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) foram ao local, nesta terça-feira (1/3), e verificaram que o estabelecimento estava fechado em luto ao falecimento do aluno. “A Agefis comunica que fará novas visitas ao local e, caso seja comprovada a irregularidade, notificará o proprietário."

O incidente ocorreu na noite na noite de segunda, após uma aula de crossfit, atividade que mistura treino aeróbico com levantamento de peso, e que se popularizou no Brasil nos últimos anos. A causa do óbito de Roberval Ferreira de Souza Júnior, de 35 anos, ainda não foi esclarecida, mas especialistas alertam para os cuidados com a saúde que devem ser tomados antes de escolher uma atividade física.
 

Pequeno polvo parecido com fantasma é descoberto nas profundezas do oceano




Cásper, foi descoberto durante uma missão de grande profundidade no Havaí

postado em 05/03/2016 19:41
France Presse
AFP PHOTO / Image Courtesy of the National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA),

Washington, Estados Unidos - Um pequeno polvo translúcido, chamado de Cásper por lembrar o famoso fantasma, foi casualmente descoberto durante uma imersão exploratória de grande profundidade perto do Havaí, anunciaram cientistas neste sábado (5/3).

"Quando o (veículo teledirigido Deep Discover) ROV cruzava uma zona rochosa plana com sedimentos a 4.290 metros (de profundidade), encontrou um pequeno polvo sobre uma rocha lisa", disse Michael Vecchione, funcionário da Agência Americana Oceânica e Atmosférica (NOA, na sigla em inglês). "O aspecto deste animal difere de tudo o que foi publicado até agora e é a observação mais profunda já realizada por esta espécie de cefalópode", acrescentou.

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O animal foi observado durante uma missão no nordeste da ilha de Necker (Mokumanamana, arquipélago do Havaí) pelo navio Okeanos Explorer, financiado com fundos federais dos EUA para viajar ao redor do mundo desde 2008 e explorar a geologia e a vida marinha.

"Caracteriza-se por contar com uma única fila de ventosas em cada tentáculo, em vez das duas que eles costumam ter, e é particularmente extraordinário, já que não tem células de pigmento, chamados chromatophores, típicos de cefalópodes, e não parece ser muito musculoso", disse a NOAA.

"Isso é o que dá um aspecto fantasmagórico", disse a agência, explicando o motivo de o pequeno polvo ter recebido o nome de Cásper.
 

Que fominha, mamãe!



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Urso, leão e tigre são melhores amigos nos EUA

Urso Baloo, leão Leo e o tigre Shere Khan foram libertados do porão de um traficante de drogas



postado em 03/03/2016 19:04 / atualizado em 03/03/2016 19:18
Diário de Pernambuco

Reprodução/Facebook

O santuário animal Noa’s Ark, na Geórgia, Estados Unidos, abriga uma família nada comum. Chamada de “The BLT”, ela é composta pelo urso Baloo, o leão Leo e o tigre Shere Khan, que foram libertados juntos do porão de um traficante de drogas, há 15 anos, quando estavam desnutridos e infectados por parasitas. A situação é rara porque raramente animais de espécies diferentes se dão bem.

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“Todos os três ainda são igualmente afetuosos um com o outro”, disse a curadora do santuário, Allison Hedgecoth, à revista especializada em animais The Dodo. Segundo ela, o tempo não venceu a amizade do trio. Sucesso entre os visitantes do Noa’s Ark, a família impressiona pelos gestos de carinho, as brincadeiras e o excesso de lambidas.

“Os terríveis primeiros meses de vida juntos tornou os três verdadeiramente inseparáveis, apesar de suas diferenças óbvias”, disse o santuário em sua página na internet, onde os fãs do trio recebem atualizações de sua vida.

Veja mais fotos dos animais:


FBI persegue casos de crueldade animal com o mesmo empenho que persegue crimes contra a sociedade.

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Como é feito o sanduiche de frango do Mc Donalds



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BREAKING!! New MFA undercover video exposes the secret ingredient in McDonald's Chicken McNuggets: ANIMAL CRUELTY. McDonaldsCruelty.com

Cão impede mãe de bater em criança.

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Stop this Cruelty (Cows forced with Green chilies on their eyes before Slaughtering)

Pressionando PMO India Prime Minister of India Office e 2 outros

Stop this Cruelty (Cows forced with Green chilies on their eyes before Slaughtering) Make approvals mandatory from authorities to load all animals in the vehicle in the accepted manner and the vehicle needs to be checked in at chekposts for cruelty.

Cow is a Holy animal and for Indians its a goddess but the way they are treated before they are killed in slaughter houses is worse than anything we will see.

The Cows which are transported in Jam packed vehicles are not allowed to sit or sleep during the cruel journey for more than 24 hours without water and food.If they sit there wont be enough space to carry animals more than allowed permit so what they do is Barbaric,

They just keep green chilies inside the eyes of the cows so that they wont sleep or sit due to the irritation.What we call this?? Is this the way we treat the cows which gives it blood to us as Milk??? We cant stop them getting killed but at least treat them well before killing them.Dear PM Ji Kindly take some action on this.

Needed Actions :
The transport company needs to be given an approval letter after checking the animals and their safety in the vehicle by the authorities and the vehicles needs to be checked at frequent Check posts.The animals should also be checked by the authorities in the slaughter house and barbaric treatments should enforce seizing the animals.This will atleast ensure they travel well before their last breath.

Depois de corrigir erro de informação, TRF confirma que derrubadas na orla do lago vão continuar


derrubada orla“Tribunal diz que houve erro em publicação e que decisão ficou sem efeito.
 
Suspensão havia sido publicada no site há dois dias, com assinatura digital”
O Tribunal Regional Federal corrigiu na tarde desta sexta-feira (4) a informação de que o desembargador Souza Prudente havia suspendido as obras e derrubadas de invasões na orla do Lago Paranoá, em Brasília. Apesar de a decisão ter sido publicada no site há dois dias, com assinatura digital e código de barras, a assessoria do órgão disse que houve um erro e que a determinação ficou sem efeito.


Uma das razões é que as partes não foram intimadas.

Moradores alegam que o local está em “verdadeiro estado de abandono das estruturas antes existentes”. Na terça (1º), auditores do Ibram e a direção do órgão discordaram sobre supostas irregularidades nas obras da orla do lago. Os fiscais apontaram que a pista, prevista para ter 1,5 m de largura, está sendo construída em espaço de quatro metros. Para a direção do Ibram, a obra está regular e o serviço deve continuar. A previsão de conclusão do projeto é para o fim de 2017

O superintendente de Áreas Protegidas diz que a obra da orla está correta e de acordo com a legislação. O projeto apresentado não especifica os quatro metros de largura da orla, mas tem as coordenadas geográficas.
“Totalmente de acordo com o projeto que foi feito pelos órgãos do próprio governo. Foi dada uma autorização do Ibram que limita as obras ao que diz o projeto. Então está tudo sob controle. Tudo muito bem coordenado e as obras estão caminhando muito bem”, afirma o superintendente de áreas protegidas, Leonel Generoso.
derrubada orla.Para o superintendente de fiscalização do órgão, Ramiro Hofmeister, a equipe técnica pode ter se apressado em divulgar que a obra está em desacordo com o projeto. “Podem até existir entendimentos diversos dentro do órgão. E talvez isso tenha levado ao anseio de alguém que não concorde com o entendimento de uma legislação. Mas isso não autoriza ninguém a falar em nome da fiscalização.”

A derrubada na orla do Lago Paranoá começou ano passado. A associação de moradores da região afirma que a obra da nova pista de caminhada tem sido feita sem planejamento. “Na verdade, não existe projeto. O que está acontecendo hoje é o que estávamos prevendo: não tem programação”, afirma o presidente da Associação de Amigos do Lago Paranoá, Marconi de Souza.

Da Redação com informações do G1/DF

Vereadores aprovam projeto para proibir sacrifício de animais em rituais religiosos em Valinhos, SP.EXEMPLO A SER SEGUIDO!

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Foi aprovado, na sessão desta terça-feira (2), projeto de lei do vereador César Rocha (Rede), que proíbe o sacrifício e mutilação de animais em rituais religiosos. Dezenas de ativistas acompanharam a votação no plenário e comemoram o resultado. A proposta segue agora para sanção ou veto do prefeito Clayton Machado (PSDB).


Na justificativa do projeto, o vereador alega que a Constituição Federal não permite a adoção de práticas que submetem os animais à crueldade. Ele também destaca lei federal que caracteriza como crime a prática de maus tratos e de abusos contra os animais. “É garantia constitucional a liberdade religiosa, de culto e de fé, desde que esta liberdade não restrinja a liberdade de outrem, ou seja, que não configure ato volitivo, premeditado e ritualizado de privar um ser vivo de seu bem mais essencial, que é a vida”, justificou. César disse ainda que o projeto deve ser copiado por outros municípios.

O vereador Israel Scupenaro (PMDB) também foi favorável à proposta. “Não tem porque utilizar animais nesses rituais. Hoje é mais uma vitória alcançada para a causa animal”, disse.


O vereador Rodrigo Fagnani “Popó” (PSDB) ressaltou que a liberdade de culto não estava em debate. “Nós não estamos debatendo a religião, mas sim o sentido da vida. Valinhos tem de dar o exemplo, sair na frente”, discursou.

Caso o projeto vire lei, quem desrespeitar a legislação estará sujeito à multa no valor de 20 Unidades Fiscais do Município, o que equivale a R$ 3.022,60. A fiscalização será de responsabilidade da Prefeitura.

Fonte: Câmara Municipal de Valinhos

Morador de rua adota cães abandonados e dá lição de compaixão

Humanidade


10 de fevereiro de 2016 às 22:00

Reprodução
Reprodução


Infelizmente o mundo tem muitas pessoas que não gostam de animais, que os tratam como objetos e que maltratam os pobrezinhos. Enquanto pessoas com ótimas condições financeiras param seus carros em ruas movimentadas e abandonam seus cachorros, moradores de rua dão uma lição de humanidade compartilhando o pouco que possuem com seus melhores amigos de quatro patas.


Esse homem chamado Wilson nos dá uma verdadeira lição do que é o amor. Ele resgatou de uma vida de maus-tratos e tortura, sua melhor amiga, uma cadelinha sem raça definida chamada Branca. Ela o ama de forma incondicional e apesar de seu tutor ser um morador de rua, nunca deixou que ela passasse alguma necessidade.


A amizade deles durou cerca de 16 anos, pois infelizmente Branca acabou morrendo de velhice, mas com certeza ela fez ele ter os melhores anos de sua vida. Esse vídeo é muito inspirador e emocionante! Vale a pena cada segundo!

Video: passarinho salvando a vida do amigo.

https://www.facebook.com/divertidacao/videos/695833300453134/




OLHEM ISSO
Uma passarinha bateu no vidro de uma loja e ficou caida no chão, seu companheiro tentou ajudá-la de toda forma até fazendo respiração "bico a bico" o final é incrível!

>>Curta: Divertidação


Carlinhos João Carlos
Carlinhos João Carlos Lindo , simplesmente lindo!
Simone Maciel
Rimon Cabral
Marcelo Alves
Marcelo Alves Nen os animais aceita a perda
Romeu Freitas
Romeu Freitas Que impressionante, o companheiro não abandonou, que exemplo para nós. Sem mais palavras.



Video: Quem é mais fofo?


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Apicultores têm dificuldades para recuperar colmeias após mortandade

29/02/2016 15h59 - Atualizado em 29/02/2016 16h14


Na semana passada, ONU fez alerta sobre o desaparecimento das abelhas.
Risco de extinção do inseto pode afetar produção mundial de alimentos.

Do G1 São Carlos e Araraquara
Apicultores da região de São Carlos (SP) estão com dificuldades para recuperar as colmeias com a alta mortandade de abelhas. O desmatamento, as mudanças climáticos e os inseticidas estão entre principais motivos. Na semana passada, a Organização das Nações Unidas (ONU) fez um alerta sobre o risco de extinção das abelhas e de outras espécies, o que pode afetar a produção de alimentos.


O apicultor Carlos Celano de Leme está preocupado com a diminuição do número de abelhas e acumula prejuízos. "Em 2012, 2013, 2014 e 2015 praticamente foram 150 caixas de abelhas e quase 80 mil abelhas foram dizimadas. Isso eu falo só no meu. Agora tem vários apicultores que também perderam bastantes caixas".
Apicultores da região de São Carlos enfretam mortandade de abelhas (Foto: Wilson Aiello/EPTV)Apicultores da região de São Carlos enfretam
mortandade de abelhas (Foto: Wilson Aiello/EPTV)


Em Santa Cruz da Conceição, houve uma perda muito maior. Em 2014, cinco milhões de abelhas morreram por causa de um inseticida. "A gente chegou a perda total. Até hoje está difícil recuperar, não conseguimos levantar tudo, estamos aos poucos porque foi uma perda muito grande", afirmou o apicultor Marcelo Lopes.



Polinização e produção de alimentos
Além de produzirem mel e própolis, as abelhas têm um papel fundamental na natureza. São insetos polinizadores, pois levam grãos de pólen de um ponto a outro na mesma flor ou em flores diferentes, garantindo a reprodução das plantas.

A mortalidade das abelhas põe em risco a produção de alimentos. Sem elas, vários tipos de plantas não dão frutos ou então produzem menos. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), 75% das culturas dependem da polinização e é o caso das plantações de maçã, melão e laranja.

O primeiro problema é o desmatamento e, com isso, as abelhas perdem os seus locais de fazer os ninhos. No segundo caso são mudanças climáticas e no terceiro, que no Brasil eu considero sério, é o caso dos pesticidas e inseticidas"
 
Osmar Malaspina
Na semana passada, a ONU fez um alerta sobre a mortandade das abelhas e de outros polinizadores, como as borboletas. Várias espécies estão ameaçadas de extinção.
O biólogo da Unesp de Rio Claro Osmar Malaspina explica que três fatores explicam a queda no número de insetos.


"O primeiro problema é o desmatamento e, com isso, as abelhas perdem os seus locais de fazer os ninhos. No segundo caso são mudanças climáticas e no terceiro, que no Brasil eu considero sério, é o caso dos pesticidas e inseticidas", disse Malaspina.


Só no Brasil, 10 mil colmeias desaparecem todos os anos, segundo o pesquisador da Unesp. Se nada for feito, as consequências vão ser graves. "Se mantiver isso pode faltar alimento no futuro com certeza", disse.
Risco de extinção das abelhas poderá afetar produção de alimentos (Foto: Wilson Aiello/EPTV)Risco de extinção das abelhas poderá afetar
produção de alimentos (Foto: Wilson Aiello/EPTV)
 


Atualmente existem cerca de 20 mil espécies de abelhas no mundo. "Se a gente tivesse que pagar para as abelhas a prestação do serviço que ela faz para gente na produção de alimentos, os economistas calculam que a gente deveria depositar todo ano entre US$ 300 bilhões a US$ 500 bilhões. Não dá para abrir mão desse serviço", finalizou o biólogo Osmar Malaspina.

Revertendo prejuízos
No sítio do apicultor Ovilso Santos, também em Leme, a realidade começou a mudar. Ele chegou a perder 22 colmeias, mas conseguiu reverter o prejuízo depois de conversar com os agricultores vizinhos.

"Eu procuro me informar sobre o que eles estão passando, a forma, a hora que eles estão passando o agrotóxico. Se eles passarem a noite que as abelhas não estão indo na flor, ameniza um pouco a mortandade. No meu apiário teve resultado, porque aqui as minhas abelhas começaram a aumentar mais de 75%", explicou Santos.

Segundo os apicultores, uma das alternativas é usar os inseticidas em horários em que as abelhas não polinizam as flores, como, por exemplo, à noite, o que ajuda a diminuir a mortandade.

Sumiço de filhotes de canguru intriga a Alemanha


Recentes desaparecimentos de três filhotes e a morte de outros três marsupiais adultos ocorreram perto da fronteira com a Polônia. Diretor de zoológico suspeita de crime organizado.
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Um mistério envolvendo sumiços e mortes de cangurus está intrigando a polícia do estado alemão de Brandemburgo. Durante as últimas semanas três filhotes de canguru sumiram no distrito de Märkisch-Oderland, localizado próximo à fronteira alemã com a Polônia.


Dois casos ocorreram no pequeno zoológico Oderbruch em Altreetz. Uma mãe canguru de aproximadamente 10 anos de idade foi encontrada morta no ataque mais recente, ocorrido na última sexta-feira, como noticia nesta quinta (03/03) o diário local Schweriner Volkszeitung (SVZ).


"Provavelmente ela entrou em pânico. Cangurus são animais que facilmente entram em pânico", disse ao SVZ o diretor do zoológico, Peter Wilberg. O animal morto não apresentava ferimentos visíveis. "Como os animais são tímidos, acreditamos que os agressores capturaram os animais com uma rede", afirmou Wilberg.


Um terceiro filhote de canguru sumiu da propriedade de um criadouro particular em Wriezen, menos de 10 quilômetros do zoológico. A proprietária relatou à polícia que dois cangurus adultos foram mortos, um aparentemente espancado e outro com a garganta cortada, segundo relato do jornal localMärkische Zeitung. Em todos os casos, os três filhotes foram tirados da bolsa da mãe.

Crime organizado
Há 20 anos o zoológico de Oderbruch abriga marsupiais nativos da Austrália. Wilberg diz estar horrorizado e busca agora proteger a instalação com câmeras de segurança. Ao SVZ, ele fala em ataques orquestrados por "estruturas mafiosas".

"Não acredito ser coincidência que somente filhotes sumiram. Suspeitamos que por trás [dos sumiços] estejam organizações mafiosas", disse Wilberg. Papagaios já teriam sido roubados do zoológico. E no ano passado já ocorreu um sumiço de um filhote de canguru na instalação.

O diretor do zoológico suspeita que uma organização criminosa esteja por trás dos sumiços de cangurus, que seriam vendidos no mercado negro – seja como animais domesticados ou para restaurantes de comidas exóticas. As fêmeas geralmente são negociadas por cerca de mil euros, segundo Wilberg.

O estado da Renânia do Norte-Vestfália também foi atingido por uma recente onda de roubos de animais em zoológicos – principalmente em Dortmund, onde um leão-marinho foi encontrado morto em outubro.


Entre outros casos, só no ano passado desapareceram 16 macacos-esquilo em Reichshof-Eckenhagen (oito em janeiro e oito em dezembro); três micos-leões-dourados sumiram do zoo de Krefeld; e duas cotias e dois pinguins-de-humboldt foram roubados em Dortmund.


Fonte: DW

Doações a projetos de reciclagem podem ser descontados no IR

sexta-feira, 4 de março de 2016


O limite de doação será de 4% do total do IR devido pelas empresas e de 6% para pessoas físicas.

O Senado aprovou na última quarta-feira (2) o Projeto de Lei 187/2012, que permite a dedução do Imposto de Renda referente a valores doados a projetos de reciclagem. A intenção é incentivar programas de reciclagem, promover o setor e aproveitar o potencial econômico de materiais descartados.

O projeto criado pelo senador Paulo Bauer (PSDB-SC) foi aprovado na Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional com algumas alterações. O texto final determina que o Poder Executivo fixará anualmente os limites absolutos das deduções, sejam elas por parte de pessoas físicas ou jurídicas. Além disso, os projetos de reciclagem que receberão as doações precisam ser previamente selecionados e fiscalizados.

“A reciclagem de materiais e produtos é estratégica para o Brasil. Essas atividades integram uma extensa e abrangente cadeia produtiva, com benefícios econômicos, ambientais e sociais, pilares fundamentais do desenvolvimento sustentável”, informou o senador Fernando Bezerra (PSB-PE), responsável pelo relatório final.

Além dessas medidas, o PL recebeu sugestões que foram acatadas. O senador Cristovam Buarque (PPS-DF), por exemplo, propôs que 5% do montante anual das doações sejam investidos em cursos de capacitação. Ele também solicitou que os beneficiários sejam obrigados a prestarem conta sobre o uso dos recursos recebidos.

O limite de doação para cada contribuinte será de 4% do total do Imposto de Renda devido pelas empresas e de 6% para pessoas físicas. O prazo para a validade da lei é de cinco anos.

Multas ambientais
Outra medida aprovada pela Comissão nesta semana está relacionada às multas por crimes ambientais. De acordo com o PL 741/2015, aprovado na sessão, as verbas arrecadadas com multas ambientais devem ser aplicadas exclusivamente nos locais onde o dano aconteceu.


A proposta foi motivada pelo rompimento das barragens em Mariana (MG). “Este projeto é uma das melhores respostas ao desastre ambiental de Mariana, pois estamos eliminando burocracias para que os recursos cheguem rapidamente ao lugar atingido por uma tragédia”, opinou o relator.

Fonte: Ciclo Vivo

Plantas usadas por indígenas podem substituir remédios para tratar malária


sexta-feira, 4 de março de 2016


18 plantas haviam sido estudadas, mas outras 26 eram desconhecidas pelos cientistas.

A pesquisadora brasileira Carolina Weber Kffuri, pós-doutoranda no departamento de Horticultura da Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual Paulista (Unesp), passou um ano em meio junto a comunidades indígenas do alto do Rio Negro estudando plantas medicinais. O resultado foi uma coleta enorme de espécies usadas para o tratamento da malária.

Sob a supervisão do professor Lin Chau Ming, Carolina pôde conhecer de perde a realidade da malária que atinge o norte do país e documentar 46 espécies. O grande valor desta experiência está no fato de que apenas 18 delas haviam sido estudadas como opções para o tratamento da malária e 26 eram, inclusive, desconhecidas pelos cientistas.

Conforme noticiado pela Agência Fapesp, entre as 46 plantas utilizadas pelos índios contra a malária, “a maioria era composta por árvores grandes e raízes, principalmente de herbáceas”, diz Carolina Kffuri. Das árvores geralmente se retira a casca, mas também são usados raízes, folhas, frutos, a planta inteira, caules e sementes. O preparo dos remédios envolve cozimento de cascas, fervura de chás, maceramento de folhas e sementes e queima de plantas até obter cinzas utilizadas in natura em banhos de vapor.

O conhecimento indígena é muito vasto. Mesmo sem estudos acadêmicos, eles sabem como as plantas devem ser ministradas, quais são tóxicas e quais pessoas não podem fazer uso delas. Segundo a pesquisadora, durante as entrevistas com os índios, eles disseram que os remédios não servem para todos e que isso depende do sangue. A informação levantou um questionamento, sobre a aplicação de determinadas espécies serem exclusivas para tipos sanguíneos específicos.

O próximo passo é encaminhar as espécies descobertas para pesquisas com bioquímicos e farmacologistas, para estudos mais aprofundados sobre seu uso na fabricação de medicamentos em laboratórios.

Fonte: Ciclo Vivo

Cinco empresas concorrem à licitação de 164 mil hectares de floresta no AP

4/03/2016 21h07 - Atualizado em 04/03/2016 21h07


Floresta Estadual do Amapá será concedida a empresas para exploração.
Candidatas ao certame foram habilitadas nesta sexta-feira (4), em Macapá.

John PachecoDo G1 AP
IEF diz que 400 famílias moram dentra da área da Flota do Amapá (Foto: Divulgação/IEF Amapá)Área para concessão florestal foi dividida em três unidades (Foto: Divulgação/IEF Amapá)
Cinco empresas vão concorrer ao edital de licitação que prevê a concessão de 146 mil hectares da Floresta Estadual do Amapá (Flota) para exploração madeireira e de riquezas naturais.
O prazo para inscrição no certame encerrou às 18h de quinta-feira (3) e nesta sexta-feira (4) os nomes foram habilitados no Instituto Estadual de Florestas (IEF), em Macapá.
A área disposta para cessão pode ser explorada por duas ou três empresas, que serão divididas entre as três Unidades de Manejo Florestal (UMFs) da região, que cobre áreas dos municípios de Porto Grande e Pedra Branca do Amapari, no Centro-Oeste do Amapá.
Marcos Tenório, diretor do Instituto Estadual de Florestas' (Foto: John Pacheco/G1)Marcos Tenório, diretor do Instituto Estadual de Florestas do Amapá (Foto: John Pacheco/G1)
 
O resultado da disputa será divulgado em 9 de março, sendo vencedoras as empresas que apresentarem as menores propostas de preço por metros cúbicos da madeira em pé. As propostas devem contemplar indicadores econômicos, técnicos e, com destaque para os sociais.

A previsão do IEF é de que sejam arrecadados mais de R$ 8 milhões anuais com a extração de madeira e impostos agregados ao beneficiamento da matéria-prima. O dinheiro será rateado entre o Estado, municípios afetados e órgãos de fiscalização.

As empresas vencedoras terão em média até dois anos para montar todo o parque industrial em território amapaense. A maioria da mão de obra será composta pelas comunidades que estão dentro de um raio de até 50 quilômetros nas áreas de unidades de manejo afetadas, o que corresponde a cerca de 400 famílias. O beneficiamento deve acontecer no próprio local onde a madeira foi explorada.
Representantes de empresas e órgãos acompanharam habilitação  (Foto: John Pacheco/G1)Representantes de empresas e órgãos acompanharam habilitação (Foto: John Pacheco/G1)
"As empresas podem se habilitar para explorar até duas UMFs, e estas foram divididas através de aspectos naturais, como montanhas ou rios. Cada empresa terá 30 anos para atuar, podendo ser prorrogado em mais 10", detalhou o diretor do IEF, Marcos Tenório.
Flota
A Flota abrange uma área de 2,3 milhões de hectares. Desse total, 1,6 milhão de hectares será destinados às concessões florestais.

A Floresta Estadual do Amapá abrange parte de dez municípios do Amapá: Mazagão, Porto Grande, Pedra Branca do Amapari, Serra do Navio, Ferreira Gomes, Tartarugalzinho, Pracuúba, Amapá, Calçoene e Oiapoque.

Apesar de ocorrer licitação, o governo garante que não há privatização da floresta porque haverá apenas a delegação do uso dos recursos naturais, e não o termo de posse.