sexta-feira, 4 de março de 2016

Um vídeo que diz tudo.

https://www.facebook.com/LOLzxxD/videos/479087362201435/




Vídeo: Rodeio, de que lado você está?

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https://www.youtube.com/watch?v=soSJOOum65o


Publicado em 14 de out de 2013
No dia 4 de outubro. Dia Mundial dos Animais, o Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal (FNPDA), em parceria com suas afiliadas, incluindo a USPA, fez o lançamento do vídeo "RODEIO, DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?" sobre as práticas do Rodeio e da Vaquejada.

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Organizações e movimentos sociais repudiam acordo entre mineradora Samarco e governo




ISA, organizações e movimentos sociais repudiam acordo entre mineradora Samarco e governo



Esta notícia está associada ao Programa: 
Manifesto assinado por mais de 100 organizações da sociedade civil e movimentos sociais de todo Brasil, entre eles o ISA, denuncia falta de transparência e participação social em negociações, além de violação a direitos de povos indígenas da Bacia do Rio Doce 

Um conjunto de mais de 100 organizações da sociedade civil e movimentos sociais de todo Brasil, entre eles o ISA, divulgou, ontem (3/3), um manifesto contra o acordo firmado, no dia anterior, entre as mineradoras Samarco, pertencente à Vale e à BHP, governos federal, de Minas Gerais e Espírito Santo sobre o desastre de Mariana (MG). O texto lembra que as tratativas extinguem a Ação Civil Pública movida contra as empresas e critica sua falta de transparência e participação social.


Pelo acordo, será criada uma fundação, a ser gerida pelas empresas, que vai negociar e prover indenizações, ações de reparação, recuperação e compensação socioambientais.
“A minuta do acordo divulgada na quarta-feira estimava o valor dos danos em 20 bilhões de reais, mas, segundo as informações divulgadas pela imprensa na última sexta-feira [26/2], a versão atual do acordo implica o pagamento de apenas 4,4 bilhões de reais nos primeiros três anos, de forma parcelada. O montante restante, de valor ainda incerto, seria desembolsado ao longo de dez anos”, destaca o documento.


“O acordo também viola os direitos de comunidades indígenas e tradicionais afetadas ao longo da bacia do Rio Doce. Essas comunidades não foram igualmente comunicadas da existência desta negociação, o que frontalmente viola o seu direito à consulta livre, prévia, e informada, garantido pela convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT)”, acrescenta o manifesto.
O desastre ocorreu em 5 de novembro, quando uma barragem de rejeitos de mineração da Samarco rompeu-se em em Bento Rodrigues, distrito de Mariana (MG), deixando um rastro de 19 mortos e uma onda de lama e destruição que atravessou todo o Rio Doce chegando ao litoral do Espírito Santo.

Leia abaixo a íntegra do documento.


Fonte: Comitê em Defesa dos Territórios Frente à Mineração

 

Organizações e movimentos da sociedade civil repudiam acordo assinado entre mineradoras Samarco/Vale/BHP e os Poderes Públicos

 

 

O Comitê Nacional Em Defesa dos Territórios Frente a Mineração e a Articulação Internacional das Atingidas e dos Atingidos pela Vale repudiam o acordo firmado entre as mineradoras Samarco, Vale e BHP e os poderes públicos federal e estaduais. 


O acordo, se homologado pelo juiz da 12a Vara Federal da Seção Judiciária de Minas Gerais, encerra a ação civil pública que está sendo movida contra as empresas pelas violações de direitos humanos, sociais e ambientais decorrentes do rompimento da barragem de rejeitos do Fundão, em Mariana, no dia 5 de novembro de 2015.


Nesta quarta-feira, dia 2 de março, uma cerimônia realizada no Palácio do Planalto formalizou publicamente o acordo firmado entre as mineradoras e os poderes públicos. Desde a semana passada, o Comitê e a Articulação vem monitorando o andamento das negociações deste acordo extrajudicial. 


A minuta do acordo foi divulgada no último dia 24 pela Agência Pública, em matéria intitulada “Samarco, Vale e BHP vão decidir quem e como indenizar por desastre”. Dentre as partes do acordo, constam Governo Federal, o Estado de Minas Gerais e o Estado do Espírito Santo, além de diversos órgãos federais e estaduais de fiscalização, regulação e monitoramento ambientais, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e a Agência Nacional de Águas (ANA).


O acordo impacta severamente a população dos municípios afetados pelo desastre, em Mariana e ao longo de toda a bacia do Rio Doce. Ele cria uma Fundação privada que confere às mineradoras o poder de tratar de cada violação de direitos humanos, sociais, econômicos, culturais e ambientais no varejo. 


A Fundação, financiada pela Samarco, Vale e BHP, irá acertar o valor das indenizações com cada um dos atingidos, de maneira isolada, e poderá contratar advogados caso os atingidos discordem da indenização proposta. Isto significa que as empresas responsáveis pelo desastre e pelas violações de direitos humanos dele decorrentes propõem e negociam um valor de indenização. 


Se não for aceito pelos atingidos e indiretamente impactados, estes podem se utilizar de advogados custeados pela própria Fundação para processar ela mesma. Esse mecanismo viola frontalmente as garantias do devido processo legal.



Esse é apenas um dos mecanismos perversos que este acordo pretende implementar, o qual não contou com a presença de atingidos ou de movimentos sociais em sua elaboração. Foi feito totalmente às escuras, e sua divulgação apenas veio à tona com matéria realizada pela Agência Pública. 



Este acordo é uma afronta aos direitos de todas as pessoas que sofrem com os efeitos deste desastre em suas vidas. E a ideia de que tudo possa ser 'resolvido' a portas fechadas entre as empresas e o poder público é uma afronta à coletividade. A extinção da ação civil pública por meio de um acordo desse tipo convém apenas às empresas, pois assinado o acordo e homologado não existe recurso que possa desfazê-lo. E com as partes autoras implicadas no acordo, não há como recorrer.



O acordo também viola os direitos de comunidades indígenas e tradicionais afetadas ao longo da bacia do Rio Doce. Essas comunidades não foram igualmente comunicadas da existência desta negociação, o que frontalmente viola o seu direito à consulta livre, prévia, e informada, garantido pela convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Os programas executados pela Fundação seriam fiscalizados por um Comitê Interfederativo, composto por representantes do poderes executivos estaduais e federal. 



Da análise da minuta divulgada pela imprensa, se depreende que este Comitê exerce dois papéis: um relacionado ao apoio e definição das atuações da Fundação na elaboração e execução dos programas, e outro relacionado à fiscalização da execução destes mesmos programas. Há, contudo, o temor de que a independência de atuação de órgãos de regulação e fiscalização, como o Ibama, o DNPM, a ANA, bem como órgãos estaduais do Espírito Santo e Minas Gerais, seja constrangida pelos termos do acordo.




 

A minuta do acordo divulgada na quarta-feira estimava o valor dos danos em 20 bilhões de reais, mas, segundo as informações divulgadas pela imprensa na última sexta-feira, a versão atual do acordo implica o pagamento de apenas 4,4 bilhões de reais nos primeiros três anos, de forma parcelada. O montante restante, de valor ainda incerto, seria desembolsado ao longo de dez anos.



Segundo informações repassadas pela Assessoria de Imprensa da Advocacia Geral da União ao Comitê em Defesa dos Territórios Frente à Mineração, a minuta divulgada pela Agência Pública estaria defasada em relação às negociões mais recentes, mas a falta de transparência e de prestação de contas por parte dos governos federal e estaduais e dos órgãos públicos implicados foi tamanha durante todo este processo, que os movimentos e organizações da sociedade civil sequer tiveram acesso aos termos atualizados deste acordo. 


Ou seja, uma negociação que impacta a vida de milhões de pessoas ao longo de toda a bacia do Rio Doce correu, até o final, completamente blindada e sem nenhum diálogo com as vítimas.



 


O mundo inteiro testemunhou a vida de milhares de pessoas sendo devastadas por essas empresas. Com a assinatura deste acordo, a violação de direitos humanos, sociais, econômicos e ambientais torna-se agora um grande negócio.



 

Os direitos humanos são inegociáveis, nossa vida e nossa natureza não estão à venda!


Assinam:



Abrace a Serra da Moeda
AMAR Associação de Defesa do Meio Ambiente de Araucária / Paraná
APROMAC Associação de Proteção ao Meio Ambiente de Cianorte / Paraná
ARCA AMASERRA
Articulação Internacional dos Atingidos e Atingidas pela Vale
Articulação Nacional de Quilombos
ASA Minas Gerais
Associação BEM TE VI Diversidade
Associação Nacional de Ação Indigenistas (ANAI)
Associação Alternativa Terrazul
Associação para Gestão Socioambiental do Triângulo Mineiro (Angá)
Ação Franciscana de Ecologia e Solidariedade - AFES
Ame a Verdade - Evangélicos contra a Corrupção
Articulação Semiárido Brasileiro (ASA)
Blog Combate Racismo Ambiental
Brigadas Populares
CAA - Norte de Minas
Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos - CEBI
Centro Franciscano de Defesa dos Direitos
CEPASP
Coletivo Margarida Alves de Assessoria Popular
Coletivo Permasampa
Comissão Pastoral da Terra (CPT - Nacional)
Comissão Pastoral da Terra (CPT- MA)
Comissão Pastoral da Terra (CPT- Marajó)
Comissão Pró-Índio de São Paulo
COMISSÃO PAROQUIAL DE MEIO AMBIENTE- CAETITÉ-BAHIA
Comitê Nacional em Defesa dos Territórios frente à Mineração
Comunidades Eclesiais de Base (CEBs - MA)
Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria – CNTI
Conselho Indigenista Missionário - CIMI Nacional
Conselho Indigenista Missionário (CIMI - MA)
Conselho Nacional do Laicato do Brasil - Leste II (MG e ES)
Cooperativa Agroextrativista Grande Sertão
CSP CONLUTAS
Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas - CAA-NM
COESUS- Coalizão Não Fracking Brasil
Departamento Profissional Nacional Extrativo / DEPRONEX-CNTI
Expedição Rio Doce Vivo
FASE - Solidariedade e Educação
FBOMS – FÓRUM BRASILEIRO DE ONGS E MOVIMENTOS SOCIAIS PARA O MEIO AMBIENTE E O DESENVOLVIMENTO
Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Papel e Papelão de Minas Gerais
Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Minas Gerais
Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Extrativas de Minas Gerais
Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Fiação e Tecelagem de Minas Gerais
Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas de Minas Gerais
Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas de Minas Gerais
FONASC
Fundação Acangaú para Conservação e Uso Sustentado de Ecossistemas Naturais (Paracatu - MG)
Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Social
Fundação Cooperlivre Arayara
GESTA-UFMG
Greenpeace
Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente da Universidade Federal do Maranhão (GEDMMA/UFMA)
Grupo de Pesquisa Política, Economia, Mineração, Ambiente e Sociedade (PoEMAS)
Guará Associação dos Guardiões da Rainha das Águas
IARCA AMASERRA
IBEIDS - Instituto Brasileiro de Educação, Integração e Desenvolvimento Social
Iepé - Instituto de Pesquisa e Formação Indígena
INESC
Instituto AQUA XXI / Belo Vale- MG
Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas - Ibase
Instituto de Permacultura EcoVida São Miguel
Instituto Guará
Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul - PACS
Instituto Socioambiental - ISA
Irmãs de Notre Dame de Namur
Índio É Nós
Jornal Vias de Fato - MA
Justiça Global
Justiça nos Trilhos
Kaluana
Laboratório de Cenários Socioambientais - Labcen (PUC Minas)
Laboratório de Estudos e Pesquisas sobre Espaço Agrário e Campesinato (LEPEC UFPE)
MACACA
Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB)
Movimento Pela Moralidade Publica e Cidadania - ONG Moral
Movimento pela Preservação da Serra do Gandarela
Movimento pela Soberania Popular na Mineração - MAM
Movimento pelas Serras e Águas de Minas - MovSam
Movimento Quilombola do Maranhão (MOQUIBOM)
Movimento Águas e Serras de Casa Branca
Nova Central Sindical de Trabalhadores - NCST
Núcleo de Estudos e Pesquisas em Questão Agrária (NERA - UFMA)
Núcleo de Extensão e Pesquisa com Comunidades Rurais, Negras, Quilombolas e Indígenas (NuRuNi - UFMA)
Núcleo de Investigações em Justiça Ambiental / UFSJ
Observatório dos Conflitos no Campo (OCCA)/ UFES
Plataforma Dhesca - Brasil
Proteste
PAD - Processo de Articulação e Diálogo
Radio Brota
REAJA - Rede de Artticulação e Justiça Ambiental dos Atingidos do Projeto Minas-Rio
RBJA - Rede Brasileira de Justiça Ambiental
Rede Educafro Minas
Serviço Franciscano de Justiça, Paz e Integridade da Criação
Serviço Interfranciscano de Justiça, Paz e Ecologia - Sinfrajupe
Serviço SVD de JUPIC
Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Extração de Ferro e Metais Básicos de Congonhas, Ouro Preto, Belo Vale e Região - Metabase Inconfidentes
Tânia Pacheco
TOXISPHERA Associação de Saúde Ambiental / Paraná
UNICON - Unidos por Conceição do Mato Dentro
VIVAT INTERNACIONAL

TCDF suspende Licitação da Caesb por irregularidades no processo



Caesb-DFO Tribunal de Contas do Distrito Federal suspendeu a Concorrência nº 03/2016 da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) para a contratação de serviços técnicos de leitura de hidrômetros; impressão simultânea de contas de água e comunicados; entrega de faturas e documentos diversos; vistorias e análises de leitura. A abertura da licitação, estimada em R$ 21.373.902,50, estava prevista para o dia 08 de março de 2016.



Entre os erros apontados no certame, estão a exigência de documentação e de requisitos de habilitação técnica em desconformidade com a Lei nº 8.666/93 (Lei de Licitações). Um exemplo é a cobrança de comprovação, por parte da empresa concorrente, de uma execução mínima de 75.000 ligações de serviços de leitura com emissão simultânea de contas para comprovação da habilitação técnico-operacional. Essa quantidade está acima do limite de 50% que pode ser determinado nesta fase da licitação.


Além disso, as análises de amostras deveriam ser exigidas somente da licitante declarada vencedora, ou seja, após a avaliação das propostas de preço. O edital também apresenta divergências em itens que tratam do mesmo assunto. Todas essas falhas apontadas pelo corpo técnico do TCDF podem restringir a competitividade, direcionar a licitação e causar prejuízo aos cofres públicos.
leitura caesbNa análise, os auditores do TCDF também ressaltaram que, em boa parte do país, a leitura dos hidrômetros é desempenhada por servidores dos próprios sistemas de abastecimento de água brasileiros e que é difícil encontrar licitações para a contratação desse tipo de serviço.


O Tribunal concedeu um prazo de 10 dias para que a Caesb promova as correções no edital e encaminhe a documentação comprovando a revisão. A Companhia também terá que esclarecer como vai assegurar o pagamento dos serviços contratados já que, em pesquisa ao Sistema Integrado de Gestão Governamental do DF (Siggo), não foi identificada a fonte de recurso orçamentária informada no certame. (Processo 2464/2016)


Fonte: TCDF

Palestra sobre Direitos Animais-- Brasilia--Sábado dia 05/03


Neste sábado em Brasília!!!

Palestra gratuita e aberta ao público sobre Direitos Animais!

Com degustação de comida vegana patrocinada pela Vegan-se!!!

A Sociedade Teosófica no Brasil promoverá em sua sede uma palestra gratuita sobre Direitos Animais e nós da FALA - Frente de Ações pela Libertação Animal fomos convidad@s para conduzir essa palestra! Esperamos vocês lá!!!

Tá todo mundo convidado! Vamos divulgar para que mais pessoas possam participar e se informar!!!

Será sábado, 05/03, às 18h, na sede da Sociedade Teosófica (SGAS 603 - via L2 sul, Brasília/DF).

“Enquanto vivermos, trabalharemos para que os outros animais também possam conhecer a liberdade. E se nunca reconheceram a voz que os outros animais sempre tiveram, deixamos aqui a nossa palavra: AGORA ELES TÊM A NOSSA VOZ!”

FALA - Frente de Ações pela Libertação Animal

www.fb.com/FALA

Juntem-se a nós em www.facebook.com/groups/voluntariadoFALA


#‎DireitosAnimais‬ ‪#‎LibertacaoAnimal‬ ‪#‎LibertacaoHumana‬

Cadela faz 'plantão' em hospital à espera de tutor que já morreu, em Barra do Bugres, MT


Cadela foi adotada e batizada de 'Dorinha', mas ainda volta ao hospital. Animal chegou a ser adotado outras vezes, mas sempre fugiu dos lares. 

Uma cadelinha vira-lata se tornou famosa em Barra do Bugres, a 169 km de Cuiabá, após passar semanas na recepção do hospital municipal à espera do tutor, que havia sido internado no local com muita falta de ar. Em estado grave, o tutor da cadela, Antônio Nobre, precisou ser transferido para um hospital da capital e morreu no final de dezembro de 2015.

Segundo os funcionários do hospital, mesmo após a morte do tutor – que foi enterrado em Cuiabá como indigente porque não tinha família em Barra do Bugres –, o animal continuou indo até a unidade de saúde e acabou conquistando a simpatia de funcionários da unidade. Segundo a enfermeira e o maqueiro da unidade, a cadelinha chegou a ser adotada três vezes, mas sempre escapava do novo lar e voltava ao hospital.
MT BarraDoBugres cadela plantao hospitalCadelinha foi adotada e novo tutor diz que tenta ganhar sua lealdade. (Foto: Reprodução/TVCA)
Agora, a cadelinha se encontra em um 4º lar adotivo e ganhou um novo nome: “Dorinha”. O atual tutor do animal preferiu não se identificar, mas disse que se comoveu com a história da cadelinha e quis por um fim à sua dor. Segundo o rapaz, Dorinha não pode encontrar o portão aberto, do contrário, volta ao hospital onde viu o primeiro tutor pela última vez. De acordo com o rapaz, ele já foi buscá-la algumas vezes na unidade de saúde.

Na cidade de aproximadamente 332 mil habitantes, Dorinha virou quase uma celebridade, chegando a ser alimentada por amigos que fez na época em que passou os dias na unidade da saúde. Agora, no novo lar, o rapaz que a adotou disse que tenta, diariamente, conquistar a confiança do animal, fazendo com que ela se acostume com ele também.

Fonte: G1

Quer comprar um cachorro de raça? Então você precisa ler isso antes


Por Andrea Giusti e Cão Zeca
SP Diadema cachorro raca precisa lerFotos: Reprodução/Proteção Animal Resgate
O lulu da pomerânia é um cachorro tão fofo, o yorkshire pequenininho, o shih tzu parece tão simpático. Basta ter dinheiro para adquirir um animal de raça no pet shop mais próximo, não é mesmo? O filhote tão inocente naquela vitrine acaba convencendo qualquer um a levá-lo para casa. Mas você sabe como ele foi parar ali? Precisa saber.

Os canis são responsáveis por reproduzir os cachorros e vendê-los para estas lojas, shoppings e feirinhas de final de semana, muitos deles também fazem a venda direta para o público. Nesta situação, existem criadores legalizados e os clandestinos. Aqui vou falar apenas dos ilegais, que são pessoas criminosas e nem todo mundo conhece essa realidade dos bastidores.


São muitos comerciantes de animais “fundo de quintal”. Em meio a sujeira, gaiolas lotadas e doenças, fêmeas são colocadas para cruza mais de cinco vezes. Inclusive, cruzam com os próprios filhos e depois são descartadas em ONGs com útero já rasgado e sem utilidade.


Na tentativa de produzir uma ninhada de olhos claros, por exemplo, surgem os problemas mais graves. Filhotes cegos, surdos ou sem patas são consequência de irresponsabilidades. Quase nunca os bichos são vacinados para evitar gastos, o animal chega na casa nova e morre antes mesmo dos três meses.


Nenhum deles vê a luz do sol, também não são tratados como animais de estimação, todos ficam em cárcere com o único objetivo de gerar lucro. Os sobreviventes desta série de maus-tratos são aqueles pequenos que ficam nas vitrines com um laço na cabeça implorando a sua atenção.


E o que você tem a ver com tudo isso? É sua obrigação saber a procedência do cachorro que está comprando ou já comprou, por mais que conheça o pet shop. Procure o canil que fornece estes animais, faça uma visita. Comprando um filhote de um criminoso você contribui para a crueldade continuar.


Vou contar uma história para resumir melhor o assunto. No final de fevereiro, a Animal Proteção Resgate e a polícia civil estouraram um canil clandestino em Diadema, São Paulo. Mais de 68 animais, entre yorkshire, lulu da pomerânia e shih tzu, foram retirados em situação precária. Parabéns Giu e Luiz por essa ação.


Você ainda acha que a adoção é papo de protetor animal ou ONG? Faça a sua parte no mundo.


Veja as imagens do canil em Diadema:
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Fonte: Procura-se Cachorro

Nota do Olhar Animal: Animais não são objetos para serem comercializados, para serem tratados como coisas. Mas é o que faz quem os vende e quem os compra, seja de origem legal ou ilegal. 


ONG americana ajuda moradores de rua a tomar conta de seus animais



03 de março de 2016 às 22:00

Reprodução/My Dog Eats First
Reprodução/My Dog Eats First

Morar na rua não é nada fácil. A falta de abrigo em noites de frio ou chuva e a fome são grandes desafios, mas há um ainda maior: a solidão. Não é por acaso que muitos moradores de rua adotam cães e gatos como companheiros.

Mas, para quem já tem dificuldades para cuidar de si mesmo, como alimentar mais uma boca? Como cuidar da saúde do animal? Para ajudar com essas questões, a ONG americana My Dog Eats First providencia ração, vacinas, cuidado veterinário e acessórios para os animais de Louisville, no Kentucky.

Segundo a criadora do projeto, cuidar de alguém reforça nossos motivos para viver. As pessoas podem não morrer de solidão, mas se isolar totalmente do mundo pode fazer com que elas deixem de existir. Assim, ter um animal para cuidar e amar tende a deixar os sem teto mais saudáveis, se sentindo parte do mundo.

Toda a ajuda repassada pelo My Dog Eats First vem de doações. Voluntários se encarregam de retirá-las e levá-las até quem precisa. Assim, acreditam, reduzem a quantidade de animais saudáveis deixados em abrigos por falta de dinheiro.

Quem tem um animal de estimação sabe a diferença que ele faz.

Fonte: Hypeness

Cresce o número de sequestros de cães no Brasil

ANDA » Agência de Notícias de Direitos Animais 

4 de março de 2016 às 6:00

Por Reese Ewing/Reuters (Tradução: Bruna Oliveira/ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais)
Bosco
Bosco já foi encontrado: o Terrier foi um dos cães furtados. 

Foto: Facebook

No último dia 27, o Brasil voltou ao noticiário no exterior ao ser pauta do jornal britânico The Daily Mail, por meio da agência de notícias Reuters, em uma reportagem que abordava o crescente aumento de sequestros de cães no país.

A publicação dizia que, enquanto a economia do Brasil “está presa na casinha do cachorro”, o mercado negro de sequestros de cães está à solta, tornando-se uma das novas modalidades de crime.


Bosco, um Boston Terrier branco e preto, foi roubado em novembro do ano passado enquanto seu tutor fazia compras em um supermercado no bairro nobre dos Jardins, em São Paulo, e se tornou protagonista do debate sobre o roubo de animais domésticos no País.

Seu tutor, Fernando Pedrosa, desencadeou uma avalanche de comentários nas redes sociais com as hashtags #whereisbosco (“onde está o Bosco”) e #voltabosco, em sua busca incessante pelo animal.
Raul Rocha, membro de uma equipe de seis detetives especializados em desaparecimento de animais da DetetivePet e um dos responsáveis pelo retorno de Bosco, disse que ao Daily Mail que, no passado, os ladrões queriam dinheiro rápido, vendendo o cão sequestrado em feiras informais de calçadas ou no mercado negro de filhotes. Segundo ele, isso mudou.

“Hoje em dia, a maior parte de nossos casos envolve pedidos de resgate”, disse Rocha à publicação inglesa, acrescentando que ele tem visto um aumento acentuado de cães furtados com relação ao ano passado. “Os criminosos estão usando o amor que o tutor sente pelo animal para garantir o pagamento”.

Fernando não quis comentar ao jornal inglês sobre o sofrimento que passou enquanto o Terrier esteve nas mãos dos criminosos. Disse apenas que ele e Bosco precisavam de um tempo para se recuperar. Suas publicações nas mídias sociais, no entanto, continuam incentivando outros tutores a procurar pelos animais furtados.

A polícia diz que não há números oficiais sobre o furto de animais, mas os detetives e a mídia local dizem que os ladrões estão aderindo cada vez mais à prática. O terrível negócio de roubar animais de estimação parece estar em expansão.

Mais de 52 milhões de cães são tutelados no Brasil, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), excedendo o número de crianças menores de 14 anos de idade na maior economia da América Latina.

Cerca de uma em cada quatro famílias tutela pelo menos um cão no País, em comparação com cerca de uma em cada três famílias nos Estados Unidos, de acordo com grupo Pet Brasil.
cachorros
Pequinês, Pug e Spitz Alemão são as raças que estão na mira dos ladrões. Foto: tudosobrecachorro.com.br


Tutores de animais estão sendo orientados por grupos de direitos animais e veterinários a não deixar os animais presos do lado de fora de lojas, além de recomendar que os passeios ocorram apenas em locais públicos e movimentados.

Raças como Spitz Alemão, Pug e Pequinês estão entre as preferidas dos ladrões por serem fáceis de transportar, sem muita luta por parte dos caninos. Essas raças também são as mais bem pagas pelo mercado negro.

A maior parte dos roubos ocorre nas ruas, sem violência, de acordo com informações disponibilizadas pelo detetive Rocha ao Daily Mail.

A empresa privada Sistemas Marq irá lançar em abril um sistema de posicionamento global (GPS), semelhante ao de celulares, que será anexado à coleira dos animais e irá informar os tutores através de seus smartphones sobre o paradeiro do animal.

“Nós percebemos os tutores precisavam de uma maneira confiável de localizar os seus animais”, disse Daniel Rosenfeld, um dos sócios fundadores da Sistemas Marq.

Vídeo mostra ladrões furtando Bosco:

https://youtu.be/uSBiKoZbQ7A


no minuto 1:06, um rapaz de boné começa a desamarrar a coleiras do cachorro. Uma comparsa fica de prontidão na entrada do supermercado para ver se o tutor do animal aparece. Vídeo vinculado em 2015 pela Veja SP.

Carreta carregada com porcos tomba na Raposo Tavares em Capela do Alto

04/03/2016 10h54 - Atualizado em 04/03/2016 13h12


Acidente aconteceu durante a manhã em alça de retorno para Sorocaba.
Equipes trabalham na retirada dos animais; trecho não está interditado.

Do G1 Sorocaba e Jundiaí

Uma carreta carregada com porcos tombou na manhã desta sexta-feira (4) na rodovia Raposo Tavares em Capela do Alto (SP). De acordo com informações da Polícia Rodoviária, o acidente aconteceu no km 129 em uma alça de retorno para Sorocaba (SP).
Carreta com porcos tombous na rodovia Raposo Tavares em Capela do Alto (Foto: Ana Diniz / TV Tem)Carreta com porcos tombou na rodovia Raposo
Tavares (Foto: Ana Diniz / TV Tem)
 
O motorista saiu de uma granja em Capela do Alto e seguia para Carapicuíba (SP) quando perdeu o controle da direção na curva e tombou.

No caminhão estavam 280 porcos, sendo que 17 deles morreram no acidente. O motorista não ficou ferido.

Equipes da concessionária que administra a rodovia trabalham na retirada dos animais do local. Eles serão levados de volta para a granja.

O veículo será retirado da rodovia após o resgate. Ainda segundo a polícia, o trecho não precisou ser interditado e as causas do tombamento serão investigadas.

Carreta com porcos tombous na rodovia Raposo Tavares em Capela do Alto (Foto: Arquivo pessoal / Edson Leite)17 porcos morreram no acidente (Foto: Arquivo pessoal / Edson Leite)
Carreta com porcos tombou na rodovia Raposo Tavares em Capela do Alto (Foto: Arquivo pessoal / Edson Leite)Carreta saiu de granja em Capela do Alto e seguia para Carapicuíba (Foto: Arquivo pessoal / Edson Leite)
Carreta com porcos tombous na rodovia Raposo Tavares em Capela do Alto (Foto: Arquivo pessoal / Edson Leite)Alça de acesso não precisou ser interditada (Foto: Arquivo pessoal / Edson Leite)
saiba mais

Juíza de Mendoza, na Argentina, decide enviar Cecilia ao Brasil

Postado em 02/03/2016
cecilia-chimpance
Cecilia/ jornadaonline.com

 
A Juíza María Alejandra Maurício, da cidade de Mendoza, Argentina, decidiu dentro de um processo de Habeas Corpus, iniciado pela organização AFADA – Associação de Funcionários e Advogados que lutam pelos direitos dos Animais, que a chimpanzé Cecilia fosse transferida para o Santuário de Grandes Primatas de Sorocaba, afiliado ao Projeto GAP.

Cecilia, de 19 anos,  ficou sozinha no zoológico após a morte inesperada, em um curto espaço de tempo, de seus companheiros Charly e Xuxa. Ela está depressiva e as condições nas quais se encontra são precárias, o que piora seu estado de ânimo.

O processo já está correndo há mais de um ano na Justiça da Província Argentina. Uma das alternativas existentes era enviá-la a um Zoológico na Província de Rio Negro, onde um chimpanzé macho se encontra sozinho, após ser transferido na calada da noite do Zoológico de Córdoba a fim de evitar sua libertação através de um  outro processo de Habeas Corpus que estava com possibilidades de ser concedido. O chimpanzé Toti, em Rio Negro, também sofre de depressão, mas os proprietários do zoológico privado se negam a transferi-lo para algum centro onde possa desfrutar do convívio com seus iguais.

A Juíza Maurício deu um prazo de 30 dias para que o documento legal de doação da chimpanzé Cecília esteja pronto, a fim de poder iniciar os trâmites do seu traslado ao Brasil.

Dr. Pedro A. Ynterian

Presidente, Projeto GAP Internacional





ONU apoia transferência de orangotangos e chimpanzé para Santuário do GAP no Brasil

Postado em 21/08/2015
los andes
Cecilia (Los Andes)

Em cartas enviadas à Argentina e México, o Projeto GRASP (Great Apes Survival Partnership), da ONU, coordenado por Doug Cress, respalda a transferência dos orangotangos Sandra e Toto, que vivem, respectivamente, no Zoológico de Buenos Aires e no Zoológico de Chapultepec (cidade do México), e da chimpanzé Cecilia, que vive no Zoológico de Mendoza, na Argentina, para o Santuário de Grandes Primatas de Sorocaba, afiliado ao Projeto GAP.

Nos casos da Argentina, os grandes primatas estão representados por um pedido de Habeas Corpus, em um processo que está sendo conduzido pela ONG local AFADA para libertá-los do cativeiro isolado e precário. O GRASP escreveu as cartas para os Juízes que estão analisando os casos. Já o caso de Toto está sendo negociado pelo projeto GAP México junto com a direção do zoológico, e está sendo coberto por uma grande campanha que se intensificou depois da morte do irmão de Toto, Jambi, no final do mês de julho. A carta do GRASP foi direcionada à direção do zoológico mexicano.


Este apoio de um Organismo das Nações Unidas, que luta pela sobrevivência das espécies de Grandes Símios no mundo, é uma prova evidente de que os grandes primatas devem morar em Santuários, quando não podem retornar à vida livre.
Veja abaixo as cartas originais (em inglês):

Dr. Pedro A. Ynterian
Presidente, Projeto GAP Internacional
Camapna Toto GAP Mexico (4) Camapna Toto GAP Mexico (1) Camapna Toto GAP Mexico (3) Camapna Toto GAP Mexico (2) Camapna Toto GAP Mexico (5)

La chimpancé del Zoo se va a Brasil


El Gobierno lo acordó con una asociación que pidió a la Justicia su traslado el año pasado. Será llevada a un santuario en San Pablo, donde convivirá con otros ejemplares de su especie. Ha vivido sus 19 años en cautiverio en Mendoza.

Ignacio de la Rosa - idelarosa@losandes.com.ar

Los días de Cecilia, la chimpancé de 19 años que ha vivido toda su vida en cautiverio en el Zoológico de Mendoza, están por cambiar radicalmente, y todo parece indicar que para mejor. Es que ayer, autoridades provinciales y de una asociación defensora de los derechos de los animales acordaron en una audiencia judicial que la primate sea trasladada a un santuario ubicado en San Pablo (Brasil).

De esta manera, la mona seguirá viviendo en cautiverio, aunque en un ambiente más favorable (el santuario de Sorocaba cuenta con certificaciones internacionales que lo validan y lo hacen propicio para estos animales) y en comunidad con otros ajemplares de su especie.

De esta manera, quedó descartada la decisión que habían tomado las anteriores autoridades del Zoo el año pasado: que Cecilia fuera trasladada al zoológico privado de Bubalcó (en Río Negro) en situación de canje reproductivo.

“La decisión tomada apunta a mejorar la calidad de vida. El año pasado se había resuelto mandarla a Río Negro, pero esta posibilidad es superadora ya que el santuario de Brasil está certificado por sus condiciones y calidad. Es preferible que vaya allá y viva en comunidad con otros chimpancés antes que trasladarla a otro zoológico privado, donde va a estar sola o con otro chimpancé -en caso de que éste la acepte-.  Además, nosotros no veíamos con buenos ojos el tema del canje, no coincide con el modelo de Ecoparque que estamos impulsando”, destacó el secretario de Ambiente, Humberto Mingorance, quien participó de la audiencia de ayer.

Ésta fue convocada por la jueza Alejandra Mauricio y, además de las autoridades de Ambiente, participaron representantes de la Fiscalía de Estado y de la Asociación de Funcionarios y Abogados por los Derechos de los Animales (Afada), quienes vienen siguiendo la situación de Cecilia desde hace varios años y también celebraron la voluntad conjunta de trasladarla al vecino país.

Dentro de un mes habrá una nueva audiencia en la que el Gobierno deberá acreditar los avances en los trámites jurídicos y administrativos para poder concretar finalmente el traslado.

“Donaríamos a Cecilia, nos desprenderíamos del animal con algunas condiciones que hemos solicitado. Por ejemplo, queremos tener la posibilidad de entrar al recinto y ver cómo está, en cualquier momento de su vida. Esto es algo a lo que el santuario ha accedido en las primeras comunicaciones que hemos tenido y a lo que el zoológico de Río Negro no quería acceder”, destacó Mingorance.

“Recurrir a la figura comercial de donación para evaluar el destino de Cecilia es absolutamente errado e innecesario, tanto desde un enfoque legal pero con más razón desde el plano moral. Mantener la idea de comercialización ‘gratuita y voluntaria’ del ejemplar implica desconocer absolutamente el trasfondo biológico del asunto, en el cual se debe priorizar y garantizar el bienestar de este ser sintiente (y de ello no hay duda que el Santuario de Sorocaba lleva grandes ventajas respecto al Zoo de Bubalcó por múltiples razones)”, se explayó a su turno el titular de Afada, Pablo Buompadre, quien indicó que utilizar la figura de la donación resulta contraria a la idea de entender que Cecilia es un “sujeto no humano titular de derechos”.

Acuerdo
Junto con el oso polar Arturo, Cecilia es la habitante más famosa del zoológico mendocino. Sin embargo, su fama es tristemente célebre, ya que desde hace años es noticia por su soledad, las condiciones en las que vive y los constantes reclamos para que se la traslade a otro hábitat más acorde a sus características.

En junio del año pasado, Afada presentó ante el Tercer Juzgado de Garantías -a cargo de la jueza Mauricio- una acción de Hábeas Corpus en en la que se invocaba que la primate se hallaba ilegalmente privada de libertad y viviendo en absoluta soledad en el zoo de Mendoza. La jueza hizo lugar al pedido, y desde Afada destacaron oportunamente que, al darle curso, la magistrada consideró implícitamente a Cecilia como una persona (no humana) al no haber rechazado la acción.

Así se fijó la primera audiencia judicial, que se celebró el año pasado y donde las anteriores autoridades propusieron la primera opción: el traslado a Bubalcó. Si bien esta alternativa llegó a estar muy avanzada, luego fue cuestionada por los motivos ya expuestos. Fue entonces cuando la jueza optó por esperar el cambio de gestión para escuchar a las nuevas autoridades en la segunda audiencia, que fue la que se desarrolló durante la mañana de ayer.

“Quedamos todos en la misma sintonía, coincidiendo en que la mejor alternativa es trasladarla al santuario de Sorocaba (Brasil). Vamos a trabajar en conjunto para ello, ya estamos realizando los trámites necesarios para enviarla. Hemos hecho contacto con el Senasa y con el Servicio Sanitario de Brasil a fin de obtener un certificado internacional para efectuar el ingreso. La idea es cumplimentar todo lo que se necesita para el traslado. Incluso, si se llega a necesitar una ley para poder concretarlo, me he comprometido a solicitarla en la Legislatura”, continuó el secretario de Ambiente, quien fue a la audiencia acompañado por el jefe de gabinete de esa dependencia, Eduardo Sosa y por la directora del Zoo, Mariana Caram.

Pese a las buenas intenciones del Gobierno provincial, para Buompadre no es correcto desde un enfoque técnico “requerir la sanción de una ley provincial que determine que lo mejor para Cecilia sea el traslado a Brasil” -como expuso la Fiscalía de Estado en la audiencia-, toda vez que “el bienestar animal de Cecilia no depende de la sanción de una ley sino de otros factores como la evaluación clínica, medioambiental y comportamental de la primate, que debe ser determinada por conocimientos específicos de especialistas”, explicó.

“La magistrada no necesita ninguna autorización del Gobierno ni de la Legislatura para dictar un fallo ajustado a derecho”, insistió Buompadre para defender el inmediato traslado de la chimpancé.


Más de media vida por delante
Cecilia nació en 1997 en el Zoo, donde sus padres también vivían en cautiverio. Hoy, su destino se ha convertido en una discusión nacional (y hasta mundial). Luego de la audiencia de ayer, todo parece indicar que será en el santuario de Sorocaba (Brasil) donde continuará su vida.

“Cecilia tiene más de media vida por delante, teniendo en cuenta que con las condiciones adecuadas son especies que viven más de 40 años y ella tiene 19”, indicó Mingorance.

Para el titular de Afada, Pablo Buompadre, entender que Cecilia es un “instrumento” que puede seguir siendo objeto de transacciones entre zoológicos implica seguir ubicándola legalmente dentro de una categoría jurídica de la cual ellos pretenden sacarla.

Cambiaron el alimento de los animales
La investigación interna por los 16 animales que murieron durante el primer mes del año en el Zoo mendocino (fueron 17, pero en uno de los casos ya se confirmó que fue por ingerir un envoltorio plástico) sigue su rumbo. Según destacó el secretario de Ambiente, Humberto Mingorance, trabajadores y personal externo del establecimiento han declarado y continuarán haciéndolo.

Asimismo, finalmente se cambió el proveedor de alimento (alfalfa), ya que al menos una decena de los ejemplares que murieron presentaban un agroquímico tóxico en el tejido estomacal y no descartaban que haya estado presente también en los fardos.

Por otro lado, se han realizado algunas modificaciones mínimas al proyecto del Ecoparque para que quede bien detallado cómo será el manejo específico y la parte administrativa del paseo. El Gobierno aguarda que el proyecto sea tratado en la Legislatura en las próximas sesiones.

Parque Nacional de Brasília abre trilha para ciclistas

Foto: Jorge Cardoso/MMA
Foto: Jorge Cardoso/MMA

O Parque Nacional de Brasília (DF) vai oferecer mais uma atração aos seus visitantes: nesta quinta-feira, dia 03 de março, será inaugurada uma trilha de 15 km para ciclistas.

Na data da comemoração do Dia Mundial da Vida Selvagem, os ciclistas ganham uma trilha longa, ampla e bem sinalizada, que conta com duchas estrategicamente colocadas ao final para refrescar seus passeios.

As duchas, apelidadas de “Suspiro”, funcionam permanentemente e aproveitam a água da válvula de alívio de pressão que integra a rede hidráulica do parque, sem desperdício algum. O caminho é uma expansão de um das trilhas do Parque, a trilha Cristal Água. Ele também está aberto aos pedestres, que têm a opção de percorrer um trajeto reduzido de 6,5 km.

“Com as novas atrações esperamos não apenas atrair um novo perfil de visitante, mas o pensamento, a postura de quem vem ao parque. Buscamos uma visita voltada à contemplação. Trabalhamos por uma melhoria na gestão. Precisamos de maior participação da sociedade na conservação do parque, pois sozinhos não conseguimos implementar as melhorias necessárias”, afirmou Daniela Costa, analista ambiental e chefe substituta da Unidade de Conservação.

Programação
No dia 3 de março (quinta-feira), o Parque Nacional de Brasília realizará uma programação especial. Veja:

Observação de Aves
Das 06h às 8h00. Local: Trilha Capivara e Mata da Trilha Cristal Água
Público: Livre.
Vagas limitadas, interessados devem fazer pré-agendamento no e-mail:  visitação.pnb@icmbio.gov.br

Inauguração da expansão da Trilha Cristal Água (incluindo a trilha de 15 km para ciclistas).
Das 08h30 às 10h00. Local: Trilha Cristal Água
Público: adultos

Atividades educativas para crianças
Com cinema, plantio de árvores, trilhas guiadas, pinturas e oficinas.
Das 09h00 às 12h00. Local: Núcleo de Educação Ambiental (NEA)

*Com informações da Comunicação do MMA

Eternit é condenada por expor trabalhadores ao amianto


Publicado em março 4, 2016 por

Decisão fixou indenização de R$ 100 milhões por danos morais coletivos e assistência médica integral e vitalício aos ex-empregados da unidade de Osasco (SP)

trabalho com amianto

A empresa Eternit foi condenada a oferecer tratamento de saúde integral e vitalício a todos os ex-empregados e familiares expostos ao amianto durante as atividades da unidade de Osasco (SP). A substância é reconhecida como cancerígena pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A sentença é da 9ª Vara do Trabalho de São Paulo, em ação do Ministério Público do Trabalho em São Paulo (MPT-SP).


A decisão também prevê o pagamento de R$ 100 milhões a título de danos morais coletivos. O dinheiro deverá ser destinado às instituições que desenvolvem ações relacionadas aos danos ligados ao amianto. Segundo o MPT, numa amostra de 1 mil ex-trabalhadores, avaliados pela Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Medicina e Segurança do Trabalho (Fundacentro), quase 300 adoeceram por contaminação do amianto. Destes, 90 morreram por graves doenças respiratórias, entre 2000 e 2013, mas o número pode ser muito maior, já que a Eternit ocultou ou dificultou a ocorrência de vários registros.

Vale salientar que a decisão não condiciona a responsabilização pela saúde à prova de que a doença ocorreu pela exposição. “A assistência não será limitada às doenças apontadas pela empresa, pois o conhecimento científico tem demonstrado a possibilidade de rol mais amplo de adoecimento. Assim, não será necessária prova (quanto aos ex-trabalhadores) de que já exista doença relacionada ao amianto, inclusive porque um dos motivos para acompanhamento é a busca de diagnóstico precoce de eventual adoecimento, com vistas ao tratamento mais eficaz”, explicou a magistrada Raquel Gabbai de Oliveira na sentença.

Reparação – Ação semelhante foi ajuizada pela Associação Brasileira de Expostos ao Amianto (Abrea), que como o MPT, também reclamava da atuação irregular da Eternit em Osasco. A entidade foi criada há 21 anos, para defender os direitos e a indenização dos mais de 10 mil trabalhadores prejudicados nos 52 anos de funcionamento da indústria em Osasco.

No processo da Abrea, a Justiça determinou o pagamento de R$ 300 mil a cada trabalhador atingido. Os já doentes recebem mais R$ 80 mil por dano moral existencial – aquele dano permanente que restringe projetos de vida e o convívio social. A indenização também será paga a filhos e viúvas de ex-trabalhadores mortos. Outros R$ 50 mil serão pagos a título de danos morais a cada ex-empregado exposto ao amianto que ainda não tenha sido diagnosticado com doença relacionada à exposição.

Viúvos (as), companheiros (as) e filhos inválidos de trabalhadores falecidos, receberão uma pensão mensal equivalente a cinco salários mínimos devida até a data em que o trabalhador completaria 70 anos ou até os filhos inválidos completarem 25 anos.

“A repercussão pública dos adoecimentos ultrapassa ainda o aspecto financeiro, pois os efeitos atingem também a organização familiar e a convivência de um número de pessoas ainda incerto, de famílias em que filhos perdem seus pais, tem de lidar com a morte precoce e muitas vezes dolorida, como nos casos de câncer, ou ainda com a incapacidade prolongada e progressivamente limitante em situações de graves doenças respiratórios, como o conhecido ‘pulmão de pedra’ “, destacou a juíza Raquel Gabbai de Oliveira, que analisou as duas ações contra a Eternit.

Reincidente – A Eternit também é alvo de outra ação do MPT por fabricar produtos à base de amianto no Rio de Janeiro, na unidade do bairro de Guadalupe. A companhia também é investigada por suspeita de irregularidades nas fábricas de Colombo, regi ão metropolitana de Curitiba, no Paraná, e em Simão Filho, na Bahia.

Em 2013, os empresários da Stephan Schmidheiny e Louis de Cartier – os fundadores da Eternit no Brasil – foram condenados pelo Tribunal de Turim, na Itália, a 16 anos de prisão por crime de homicídio doloso. Eles foram julgados por fabricar produtos de asbesto na cidade de Casale Monferrato (ITA), nos anos de 1976 a 1990. A atividade teria provocado a morte de 258 pessoas por mesotelioma, um tipo câncer ligado à exposição ao mineral.

O funcionamento da multinacional na Itália também teria causado a morte de 2,1 mil pessoas e o adoecimento de outras 800 em várias localidades do norte do país. Ao final do processo, os dois foram absolvidos pela Corte de Cassação de Roma, sobe a defesa de que o delito havia prescrito.

Fonte: MPT em São Paulo
in EcoDebate, 04/03/2016

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Linda!!Gruna da Tarimba está a caminho de virar um Monumento Natural

Fotos: Ricardo Martinelli
Fotos: Ricardo Martinelli


Em Mambaí (GO), a 500 km de Goiânia e na divisa com a Bahia, está a décima primeira maior caverna do Brasil: a Gruna da Tarimba. Seus dez quilômetros de belas paisagens protegem espécies ainda desconhecidas, mas estão ameaçados pela pressão agropecuária. A criação de uma nova unidade de conservação (UC) na região pode ser a sua salvação.


Os pesticidas utilizados nas culturas de algodão e soja, bem como o assoreamento gerado pelo manejo precário das pastagens na criação de gado, prejudicam o ambiente subterrâneo e, por consequência, as espécies que dele dependem. Outro fator prejudicial é a própria população local, cujo costume de jogar lixo na caverna impacta diretamente a região.


Com o objetivo de proteger a biodiversidade local, uma iniciativa da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) propõe a criação de uma UC na área da gruna, por meio de uma caracterização ambiental da área e elaboração da proposta para criação de um Monumento Natural. Esta categoria de UC de proteção integral tem por objetivo conservar um elemento natural único, de extrema raridade ou beleza cênica. Seus recursos naturais da área só podem ser utilizados de forma indireta, sem extração, dano ou consumo desse patrimônio, conservando-os de forma mais efetiva.


Além da relevância ambiental, a Gruna da Tarimba e a região como um todo têm enorme potencial turístico que é pouco aproveitado. Com rios que permitem a prática de rafting, cachoeiras e cavernas prontas à visitação por toda a região, o ecoturismo pode ser grande vetor de desenvolvimento para a região de Mambaí. O comércio de restaurantes, artesanato, hotéis e pousadas, gerarão mais renda para o município.


Esta iniciativa para criação da UC é coordenada pela União Paulista de Espeleologia (UPE), com apoio do Grupo Espeleológico Goiano (GREGO), da Sociedade Brasileira de Espeleologia (SBE) e UFSCar. A Fundação Grupo Boticário de Proteção a Natureza tambémparticipa do projeto. “As cavernas são ambientes naturais bastante sensíveis, com biodiversidade muito rica e própria. Protegê-las é conservar parte da história natural do país e contribuir para que essas espécies continuem ocorrendo na região”, afirma Malu Nunes, diretora executiva da Fundação Grupo Boticário.


O processo 13898/2015 para criação do Monumento Natural pode ser acompanhado aqui. Ele ainda está em fase inicial e pode levar cinco ou seis anos para que se concretize. O diálogo com a comunidade local, bem como o apoio da sociedade como um todo são fundamentais para que esse processo seja mais ágil e dinâmico .
03032016-gruna
25062011-gruna

*Com informações da NQM Comunicação

Vacas são atropeladas na DF-290, na Ponte Alta

Segundo o Corpo de Bombeiros, o motorista e o veículo não foram identificados



Seis vacas ficaram feridas ao serem atropeladas na madrugada desta sexta (4) na DF-290, na Ponte Alta, sentido Engenho das Lajes.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o motorista e o veículo não foram identificados.

A Polícia Militar Ambiental e o Centro de Controle de Zoonoses foram chamados para sacrificar os animais, que ainda estavam em sofrimento.

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

Tuk-tuks agradam e devem aumentar no Park Way



Na cidade, eles suprem em parte a carência de ônibus. No entanto, a atividade não é regulamentada
 
Carla Rodrigues
carla.rodrigues@jornaldebrasilia.com.br

Eles vieram da Ásia para Brasília. Os triciclos apelidados de tuk-tuk estão ganhando a cidade.


Depois de ficar desempregado, o ex-motorista de ônibus Oswaldo Cordeiro, de 46 anos, decidiu investir no veículo e colocá-lo à disposição dos moradores do Park Way como uma opção de transporte. E não é que deu certo? A ideia, que tem menos de um mês, já rendeu. E, agora, são dois tuk-tuks rodando entre as quadras 1 e 29 de um dos bairros mais nobres da capital. No Plano Piloto, aos poucos os veículos também aparecem aos poucos.

“Eu trabalhava como motorista de ônibus das linhas que atendem o Park Way. E notava que o pessoal sofria muito com a falta de transporte. Então, quando saí do emprego, tive a ideia de mandar fazer um tuk-tuk para funcionar como   mototáxi”, conta Oswaldo, conhecido pelos passageiros como Galego.


“Fiz tudo certinho. Procurei o Sindicato dos Mototaxistas e fui me informando. Aí, eles me deram apoio e está tudo certo. O transporte é seguro, barato, tem cinto de segurança. Já até temos o segundo tuk-tuk”, ressalta.

Galego e o sócio Milton Hilário dos Santos, de 33 anos, começam a jornada de trabalho nos tuk-tuks por volta das 6h. Eles esperam os passageiros descerem nas principais paradas de ônibus do Park Way e os levam ao destino desejado entre as quadras da região. O serviço só para por volta das 19h.


Tranquilidade
“É o dia inteiro levando e trazendo gente. E o pessoal gosta. A viagem é tranquila. Tinha muita gente que andava a pé aqui até chegar ao local certo. Agora não. Tem o tuk-tuk. E a viagem é só R$ 4”, diz ainda Oswaldo.

E, de fato, quem dependia do transporte público para se locomover no Park Way garante: os tuk-tuks do Galego adiantam a vida de muita gente, especialmente dos funcionários dos moradores da região.
“Eu trabalho como diarista na Quadra 18, e a parada é muito longe da casa. Não tem transporte.


A gente esperava, no mínimo, 40 minutos para pegar um ônibus. Agora não. O tuk-tuk ajuda muito. É o mesmo preço do ônibus e faz o percurso com segurança, sem correr”, elogia Edinalda dos Santos, de 56 anos, logo depois de sair do veículo e sair rumo à parada de ônibus.

Motorista comemora sucesso
O motorista dos tuk-tuks do Park Way, conhecido como Galego, deixa a diarista  Edinalda dos Santos na parada e não demora muito e já precisa ir de novo buscar novas passageiras.

“Vou ali na 29 agora. São minhas passageiras. Os patrões dela que me contrataram para levá-las até lá e depois buscá-las”, conta Galego. E, em menos de dez minutos, ele chegou ao local. “O tuk-tuk não ultrapassa 60 km/h. Então, tem viagens mais rápidas e outras menos. É muito tranquilo”, salienta. “Eu comprei o tuk-tuk por R$ 15,9 mil para sobreviver. E está dando muito certo”, comemora, enquanto aguarda as clientes.

Passageiras a bordo e o veículo segue de volta ao ponto de ônibus. “Antes do tuk-tuk, nossos patrões nos buscavam, o que era bem complicado, porque o tempo começou a ficar apertado. Agora, é bem tranquilo. Ele nos pega às 8h na parada e, à tarde, nos leva de volta para o ponto. Sem contar que a viagem demora menos de dez minutos”, diz Lidia Santos, de 32 anos.

Moradora da Cidade Ocidental, ela critica a quantidade de ônibus no Park Way. “Não tem praticamente. É muito sofrido para os funcionários daqui”, afirma.

Falta regulamentação do trabalho
Segundo o diretor do Sindicato dos Mototaxistas (Sindmototaxi) Rubens de Almeida, apesar da clara necessidade de investimentos em meios de transporte coletivo no Park Way e em outras regiões do Distrito Federal, a Secretaria de Mobilidade (Semob) promete, há mais de um ano, a regulamentação da Lei do Mototáxi em Brasília.

“A população gostou muito do serviço prestado pelo tuk-tuk. Ele oferece segurança e está incluído no mototáxi. E lá (Park Way) só o que funciona direito é o transporte irregular. Não entendo porque essa demora para tornar o serviço legal. Acho que o processo deveria ser acelerado”, afirma o diretor do sindicato.

Lei existe
Por meio de nota, a Secretaria de Mobilidade afirmou que a Lei dos Mototaxistas de fato existe e  será regulamentada.

“No momento, a secretaria elabora um estudo sobre a regulamentação da modalidade de modo a garantir segurança para os usuários e para os prestadores do serviço”, informou o órgão.

Irregular
A pasta informou ainda que o tuk-tuk é um transporte individual caracterizado como mototáxi. Porém, é irregular, visto que a profissão ainda não foi liberada legalmente.

A secretaria disse ainda que “não foi realizada nenhuma avaliação de viabilidade técnica para detectar a segurança para o transporte de passageiros”.

Além disso, apontou: “O DFTrans está em constante contato com a Administração do Park Way no sentido de melhorar a oferta de horários das linhas”.

Há um estudo em andamento para avaliar a situação. “A região é praticamente atendida por linhas rurais, que são operadores autônomos”, destacou o órgão.

Ideia é estender a frota pela cidade
E não é que o Galego conseguiu três clientes em apenas um condomínio do Park Way? Além de Lidia Santos, que trabalha em uma casa da região, Conceição Nunes, de 40 anos, também é cliente do serviço dos tuk-tuks.

“A moda pegou mesmo aqui. É bom para todo mundo. Funciona bem, com segurança. Não temos do que reclamar”, diz a diarista Conceição. Há ainda uma outra moça adepta do serviço.
Clientes conquistadas, dinheiro entrando no caixa. Em menos de um mês de serviço, Galego garante que, em alguns dias, fatura quase R$ 200.

Dá retorno
“Tem dias que eu consigo tirar uns R$ 150, outros R$ 180. É um investimento que está dando retorno”, afirma Galego, confessando que pretende, se der, estender a frota de triciclos na cidade.

“Eu tenho a intenção, sim. Mas, para fazer isso, preciso ter certeza de que a lei vai permitir o serviço.

Porque, na verdade, a lei que regulamenta o serviço de mototáxi já existe. Porém, ainda não foi regulamentada. E eu quero fazer tudo certo”, destaca.

Saiba mais
A lei que permite o serviço de mototáxis no Distrito Federal foi publicada em 2014 no Diário Oficial do DF e deveria ter sido regulamentada em 90 dias. Pela legislação, 2,5 mil profissionais seriam credenciados para prestar o serviço nas regiões administrativas do DF.


Porém, até agora, isso não foi feito.

Em Brasília, o fabricante de tuk- tuk fica na Cidade do Automóvel, na Estrutural. Foi lá que Galego e o sócio montaram seus triciclos. O valor foi o mesmo nos dois casos: R$ 15,9 mil.

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília