sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Carinho de mãe.




Morre Humberto Salla, protetor de animais conhecido em todo o Brasil


15/02/2016 - 16h25 - Atualizado em 15/02/2016 - 21h10

Autor: Natalia Bourguignon | nbourguignon@redegazeta.com.br

Nas redes sociais, protetores de animais de todo o Brasil prestaram homenagens à vida e ao legado de Humberto

Foi sepultado na tarde desta segunda-feira (15), em Linhares, o protetor de animais Humberto Salla Lima, conhecido em todo o Brasil por seu trabalho de resgate de animais de rua.

O comerciante tinha 49 anos e militava na causa há mais de 20 anos. Segundo amigos, Humberto já resgatou da rua cerca de 200 animais e atualmente morava com 15 deles.

Foto: Guilherme Ferrari
Humberto Salla, protetor de animais, morreu aos 49 anos 

"Ele se comunicava muito bem, era muito gentil e amável. Os textos dele e as ações ajudaram a esclarecer a sociedade sobre a importância de proteger os animais", conta o jornalista e amigo Paulo do Amaral.

Nas redes sociais, protetores de animais de todo o Brasil prestaram homenagens à vida e ao legado de Humberto.

"Nosso Grupo está em luto. Perdemos a maior referência em Proteção Animal, Humberto Salla. Vá em Paz amigo!", escreveu uma protetora de Belo Horizonte (BH).

"Sempre lembraremos da alegria incontrolável que você tinha de viver, da disposição em sempre estar com os seres de 4 patas, mas sei que estaremos sempre juntos", escreveu outro, de Maringá (PR).

Humberto faleceu na tarde deste domingo (14), devido à complicações respiratórias. Ele foi velado e sepultado no cemitério São José, em Linhares, aonde morava a família dele.

Aventura
Em 2012, ele se mudou para Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, levando consigo seus 15 cachorros, em uma viagem de 1.800 km, em uma Sprinter. Sem conseguir se adaptar ao novo local, Humberto fez o caminho de volta com os animais meses depois.


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Lembranças da roça. Carros de boi.


 http://www.onordeste.com/administrador/personalidades/imagemPersonalidade/86697b9743b3755ea6148b19ba626ce3674.jpg

https://www.youtube.com/watch?v=z7lDI826pjA

Ela teve zika durante a gravidez. E bebê nasceu saudável

Ainda assim, a bebê terá acompanhamento médico até os 3 anos de vida http://bit.ly/1WvK1oC
noticias.uol.com.br

QUANTO CUSTARAM OS COMERCIAIS DA MINERADORA SAMARCO NO PROGRAMA FANTÁSTICO DO ÚLTIMO DOMINGO?



Na foto abaixo você pode acompanhar a Tabela de Preços dos anúncios na Rede Globo. Um anúncio nacional de 30 segundos no intervalo do Fantástico custa R$ 550.200,00. O comercial da Samarco "É sempre bom olhar para todos os lados" tinha #1Minuto. Faça as contas, cada inserção custou R$ 1.100.400,00.

Foram 3 inserções nacionais no último domingo. O que soma o montante de R$ 3.301.200,00. Ou seja, a Samarco pagou R$ 3,3 milhões por 3 minutos de propaganda nacional em um dos programas de maior audiência na TV aberta.

Olhe para todos os lados e o que você vê?

Nós do Comitê vemos uma empresa disposta a investir o que for preciso em marketing e propaganda para tentar "limpar" sua imagem suja pela lama criminosa das suas operações assassinas.

De novo, faça as contas: R$ 3,3 milhões. O que poderia ser feito com esse dinheiro?

A Samarco poderia ter comprado 17 casas em Bento Rodrigues, para indenizar famílias que tiveram suas casas destruídas pela mineradora, ou pago o salário mínimo mensal acordado com o MP (e que não tem sido cumprido) de pagar um salário mínimo a 3.750 pescadores atingidos. Ou comprado ainda 3,3 milhões de litros de água mineral para a população de cidades como Governador Valadares, que não tem água segura para consumo humano na rede de abastecimento, pois o local de captação foi totalmente contaminado pela lama. E cidades onde a Samarco briga na justiça para não entregar mais água mineral.

O que a Samarco escancarou com a sua AÇÃO DE MARKETING hipócrita com essa campanha, e seus anúncios na grande mídia foi deixar claro que NÃO IMPORTAM PARA ELA OS ATINGIDOS, NÃO IMPORTA O RIO DOCE, para esses será uma luta árdua conseguir receber na justiça qualquer valor. Mas para limpar a lama tóxica da sua imagem, aí sim, há verba. E assim saúda investidores e o deus mercado do capitalismo.

Talvez os milhões investidos em grande empresas de comunicação não tenham sido suficientes para uma análise muito simples para a mineradora, a de que ela não atingiu de forma criminosa apenas a população de Mariana e da Bacia do Doce, mas sim a cada um dos ambientalistas, ativistas e defensores dos direitos humanos de todo país. E não Samarco, não permitiremos que você tripudie sobre a dor de todos aqueles dos quais destruiu suas vidas.

Ontem o CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) abriu um processo para verificar as denúncias à respeito da campanha "Fazer o que Deve ser Feito", da Tom Comunicação para a Samarco. A entidade recebeu cerca de 50 reclamações. A maioria questiona a veracidade das informações do filme que está sendo veiculado na TV. Veja matéria no link (http://migre.me/t26XR )

Então Samarco/Vale/BHP que fique claro que #NãoSomosIdiotas e não, vocês não vão lavar essa lama com propagandinhas e manipulações maniqueístas. #NãoEsqueremosDeMariana e não permitiremos que ninguém tripudie dos mais de 3,2 milhões de atingidos pelo Crime de vocês.

Video: Emocionante.Mergulhador ajuda tubarão-baleia que vivia com corda ao redor do corpo

Mexico mergulhador ajuda tubaraoFotos: Reprodução/Youtube/Smithsonian Channel
Um vídeo registrou o momento incrível em que um mergulhador se aproxima de um tubarão-baleia para ajudá-lo.

Nas imagens, o mergulhador chega bem perto do animal e, em poucos segundos, corta uma corda que estava presa ao redor do corpo dele e machucava as nadadeiras. Para a equipe, o item devia estar ali havia pelo menos alguns anos e a cooperação do tubarão-baleia foi surpreendente.

A cena foi registrada nos arredores da Ilha Socorro, a pouco mais de 300 quilômetros da costa do México e fazem parte da série "Secrets of Shark Island" (Segredos da Ilha do Tubarão, em tradução livre) do canal Smithsonian Channel.

Apesar de seu tamanho, os animais dessa espécie são dóceis e, geralmente, não atacam humanos.
Mexico mergulhador ajuda tubarao2
Mexico mergulhador ajuda tubarao3
Mexico mergulhador ajuda tubarao4
Veja o vídeo do encontro:

 https://www.youtube.com/watch?v=bYxsoLELIuI#action=share

Fonte: RedeTV

Chimpanzé usado em testes abraça cuidadora após anos de solidão em ilha africana



Animal foi vítima de testes de laboratório antes de ser deixado em floresta. Ele foi o único sobrevivente entre os 20 chimpanzés abandonados no local.
Africa chimpanze abraca cuidadoraFotos: Reprodução/Facebook
Um chimpanzé chamado Ponso demonstrou ter ficado muito feliz com a visita de uma cuidadora à ilha onde vive sozinho desde a morte de seus pares. O animal, que parecia estar sorrindo, recebeu a francesa Estelle Raballand com um abraço caloroso, conforme mostram as fotos do encontro.


Ponso, segundo o jornal "Daily Mail", está há cerca de três anos sem a companhia de outros chimpanzés desde que uma fêmea, com quem teve três filhotes, faleceu junto com a cria. Todos eles, assim como outros 20 animais da espécie, foram abandonados na ilha após um laboratório de Nova York tê-los abandonado na região após usá-los para testes. 


Ponso foi o único sobrevivente da espécie.


Um morador local chamado Germain era a única companhia do chimpanzé durante os últimos anos. Ele levava banana e pão para sustentar o animal, que não tinha outras fontes de alimento desde o ano passado na pequena ilha pertencente à Costa do Marfim.


No site GoFundMe há um financiamento coletivo para ajudar no sustento de Ponso. Já foram arrecadados cerca de R$ 93 mil reais, um valor mais do que suficiente para garantir uma dieta adequada. O restante será destinado ao deslocamento do animal quando a justiça definir um futuro para ele.


O laboratório New York Blood Center usou os chimpanzés em pesquisas sobre hepatite, mas, ao encerrar as pesquisas em 2005, enviou os animais à ilha. Desde então, eles usavam um avião para garantir a sobrevivência dos chimpanzés. Em maio do ano passado, no entanto, o laboratório anunciou o fim do suporte por conta de disputas com o governo local.
Africa chimpanze abraca cuidadora2Um laboratório de Nova York usou Ponso em testes clínicos antes de abandoná-lo em ilha.
Fonte: Revista Marie Claire


11 anos da morte de Dorothy Stang: assassinada porque queria salvar a Amazônia

Dorothy Stang
11 anos se passaram desde a morte de Dorothy Stang, que passou sua vida lutando ao lado dos povos nativos da Amazônia brasileira defendendo suas terras. Era uma freira missionária de origem norte-americana cuja presença incomodava a muitos.


Em 12 de fevereiro de 2005 ela foi assassinada com seis tiros, quando tinha 73 anos na cidade de Anapu, no estado do Pará. Ele chegou ao Brasil em 1966 e sua missão não era apenas relacionada à religião.

Na verdade, ela se juntou aos movimentos sociais que nasceram no estado do Pará para frear o desmatamento na Amazônia. Dorothy esteve sempre ao lado dos nativos, dos camponeses, dos agricultores familiares e dos índios para defender suas terras e foi assassinata exatamente por isso. Ela queria defender os pobres e ao mesmo tempo salvar um território devastado dia após dia pelo desmatamento. Por seu trabalho, Dorothy tem sido denominada “A primeira mártir da Criação”.

Seu compromisso altruísta pode ser resumido com uma sua frase: "Se hoje algo sério tiver que acontecer, que aconteça comigo e não a outros que têm uma família."


Dorothy Stang inicialmente sonhava em trabalhar como uma irmã missionária na China, mas depois de ensinar nas escolas de Chicago e Phoenix, nos Estados Unidos, veio trabalhar no Brasil com outras quatro freiras na intenção de ajudar os pequenos agricultores a construírem uma futuro independente para as suas famílias.


Ano após ano, o compromisso no Brasil tornou-se mais e mais arriscado tanto para os missionários quanto para as famílias dos pequenos agricultores. O mundo estava descobrindo as riquezas que a floresta amazônica poderia oferecer e gradualmente os especuladores e os gigantes do agronegócio começaram a se sentir os donos das terras chamadas de “pulmão verde do planeta”.


A floresta amazônica é o lar de 50% das espécies de plantas do mundo e 20% dos recursos de água doce do planeta, graças às suas bacias hidrográficas. Dorothy Stang testemunhou com os próprios olhos a derrubada de árvores, incêndios e as atrocidades dos especuladores ruralistas.


A missionária ambientalista encorajou as pessoas locais a protegerem a floresta e a confiar nas técnicas agrícolas sustentáveis. Por causa de sua atividade que era claramente contrária aos interesses do agronegócio, já na década de noventa, Dorothy acabou na lista negra dos latifundiários e passou a ser uma pessoa que deveria ser eliminada.


Todos os anos na Amazônia morrem ambientalistas, agricultores e defensores dos direitos humanos, vítimas de assassinatos premeditados para eliminar a oposição à destruição da floresta amazônica, como enfatizado pela Congregação das Irmãs de Nossa Senhora de Namur, da qual Dorothy Stang fazia parte.


Dorothy Stang repetidamente pediu ao governo para proteger os agricultores familiares, mas nunca foi ouvida, até que, em 12 de fevereiro de 2005, dois homens armados a encontraram ao longo de uma estrada rural de difícil acesso, a 53 quilômetros da sede do município de Anapu.


Ela queria apenas criar uma comunidade autossuficiente e defender a floresta. Hoje ela é um modelo de luta pela defesa do ambiente, cuja morte deve ser lembrada por todos nós para que a chama da esperança nunca se apague.

Leia também:
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Fonte fotos: Ncr Online
 

Abaixo-assinado exige o fim de maus tratos a animais em Belo Horizonte


charrete
Um abaixo-assinado está circulando pela internet para pressionar a prefeitura de Belo Horizonte (MG) a proibir o transporte com tração animal nas ruas da cidade.


O documento defende que o uso de animais como meio de transporte nos centros urbanos é reflexo de uma sociedade arcaica e da não aplicação dos direitos dos animais, em vigor, no Brasil, pelo art. 225 da Constituição Federal, e pela Lei nº 9.605/1998, a Lei dos Crimes Ambientais, na qual está previsto como crime maus tratos a animais.
Segundo o art. 32 da Lei dos Crimes Ambientais, praticar ato de abuso, maus tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos, acarreta pena de detenção de três meses a um ano, mais multa. 


O parágrafo primeiro do artigo ainda prevê que "incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos".


Em alguns estados e cidades brasileiras, há leis estaduais e municipais que protegem os direitos dos animais. Um exemplo é o estado do Rio de Janeiro, que sancionou, em janeiro deste ano, a Lei nº 7.194/16, proibindo o uso de animais em carroças e charretes como meio de transporte e carga.

Vamos dar uma força ao abaixo-assinado que pede o fim dos maus tratos a animais em Belo Horizonte. Assine aqui você também.

Repelente em crianças e bebês pode? O que usar?

Repelente criança
Mosquito no ar? Cuide das suas crianças! Mas os pais se perguntam se pode e como podem passar repelente em crianças e bebês. Veja algumas ideias para você proteger os seus pimpolhos da picada de qualquer mosquito ou pernilongo, muriçoca ou borrachudo. 


O que importa é proteger a pele dos pequenos, e a sua também pois, fora os vírus e outros microorganismos que possam ser transmitidos, também tem o incômodo das picadas e, em muitos casos, as crises de alergia, tão chatas e dolorosas.


Proteja sua pele e a das crianças, com todas as possibilidades que você tenha.


No caso dos bebês, os pediatras em geral desaconselham qualquer tipo de repelente comercial antes dos 6 meses de idade. Depois disso, alguns médicos sustentam que devemos preferir repelentes com determinados componentes para que dê resultado no espantar o mosquito aedes. Sei lá! Eu, particularmente, fujo do uso dos repelentes com químicos, por mais inócuos que se diga que são.


Eu recomendo os repelentes feitos à base de óleo essencial de citronela, de cravo, canela, alecrim, manjericão, melaleuca e eucalipto - esses são cheiros saudáveis e dos quais mosquito nenhum gosta. A questão é encontrar um produto que tenha persistência na pele sem ter uma montanha de químicos para atrapalhar.


Aliás, de todos os óleos acima mencionados, o que tem demonstrado mais eficaz e persistente efeito contra o Aedes aegypti é mesmo o óleo de eucalipto, especialmente o da variedade Eucaliptus globulus que é riquíssimo no óleo essencial eucaliptol.

Sim, porque não adianta proteger a saúde com um produto que, a longo prazo te trará um problema mais grave, não é?

Crianças poderiam usar repelentes feitos com produtos naturais, isso já é sabido, mas é preciso mesmo consultar um pediatra mesmo para usar repelentes naturais comerciais, uma porque a eficácia pode não ser ótima e outra porque, mesmo naturais, podem causar alergias.
O que fazer?

Soluções naturais


Óleos essenciais

Se colocar o repelente natural comercial diretamente na pele da criança pode ser arriscado, que tal colocar o óleo essencial das ervas acima mencionadas, na roupa ou no carrinho do bebê? Ou seja, em um lugar perto mas não NO bebê. Sempre com o cuidado de perceber se o cheiro, apenas o cheiro, pode causar alergia  ou irritação na criança. 

Tule

Lembre-se também de colocar telas nas janelas e portas de sua casa, mosquiteiros nas camas, de adultos e crianças e, claro, um mosquiteiro no carrinho de bebê. Pode ser até mesmo um tule com um elástico costurado em casa mesmo.
Antigamente o mosquiteiro fazia parte de qualquer enxoval, era de uso contínuo nas casas brasileiras, e deve voltar a ser.

Plantas e odores repelentes

Também é bom e ajuda ter dentro de casa vasos de plantas que espantam mosquitos, como o alecrim, o capim-santo, a erva-cidreira, a citronela, a camomila, os tajedes, e muitas outras, que podem ficar nas suas janelas e cantos mais ou menos sombreados.
Outra forma de espalhar cheiros bons, em casa, é ter ramalhetes de folhas e flores, pendurados nos cantos, ou como sachets, nos armários. As flores de alfazema, por exemplo são ótimas dentro de armários pois, para além de espantarem os mosquitos, afastam também as traças.

Roupas de cores claras

Outra opção natural é cobrir as partes expostas da criança e do bebê com tecidos naturais, algodão por exemplo que é fresco. Mas nesse calor é duro manter as crianças com roupas de manga e calças compridas. Enfim, se o calor não estiver de lascar, ou à noite, vale a pena esse método que além de natural, protege razoavelmente bem. Use cores claras, branco de preferência.

Repelentes para crianças e bebês

Mas, se a sua opção é o repelente comprado em farmácia, aconselho você a ter em conta as orientações dadas pela dermatologista Ana Regina Trávolo em entrevista à Rádio EBC (ouça a íntegra da entrevista aqui).
Segundo a sua orientação, não use repelentes em bebês de zero até os seis meses de idade, e desta até os dois anos, só use repelente cuja base seja o IR3535. Para crianças acima de dois anos pode-se usar também o repelente à base de IcaridinaDEET.
O repelente químico tem limite de passar no corpo, o repelente natural não tem. Mas, enfim, se você usar o repelente químico, alerta a dermatologista, que este só deve ser passado uma vez ao dia, nos bebês menores, e sua duração é, em média, de 4 horas, portanto, você deverá usar também outras medidas de proteção na sua criança, e sobre essas, já falamos acima, não é?
Manter seu bebê em locais bem ventilados, com telas e mosquiteiros para além de roupas de pernas e mangas compridas são uma solução.

Como usar o repelente em crianças?

O uso de repelentes químicos a partir dos dois anos e até os sete, pode ser de até duas vezes ao dia e, para os mais velhos, incluindo gestantes e adultos, até 3 vezes ao dia.
Também é bom lembrar dos horários nos quais os mosquitos estão mais ativos, e aumentar a proteção: o aedes está mais ativo entre as 9 da manhã e às 3 da tarde, já o culex, entre as 5 da tarde e as 8 da noite. O anopheles, prefere horários de final de tarde e começo de manhã. Vendo bem, o dia todo teremos algum mosquito, pois o culex também é ativo a noite toda.
Dá-lhe tela nas janelas e mosquiteiros nas camas. Óleos essenciais, plantas repelentes e roupas de manga comprida. Tudo vale a pena e a atenção não deve ser pequena. Manter a casa limpa, sem água parada e também na vizinhança deve ser lembrado. Veja abaixo outras dicas para manter os mosquitos longe da  nossa família.
Leia também:
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O futuro será das bicicletas?


O futuro será das bicicletas?
Metrópoles europeias pretendem banir carros dos centros das cidades e investir em ciclovias. Exemplos europeus não são os únicos, até mesmo São Paulo parece querer seguir a tendência, mas a população ainda precisa se conscientizar e colaborar mais.

Quando nuvens de fumaça irrespiráveis cobrem as cidades, como falamos nos casos de Paris e Teerã, que levou à hospitalização de centenas de pessoas, o único jeito é repensar nossa mobilidade urbana e no futuro, pode ser que só dê bike como transporte. Seria bem legal. Vamos ver o que nos leva para este caminho:

O caso de Paris

Anne Hidalgo, prefeita de Paris, na França, deu um ultimato: até o ano de 2020 o centro da capital estará completamente sem carros. Sua proposta é a de transformar os quatro distritos centrais de Paris, em um grande espaço, no qual pedestres, ciclistas, ônibus e táxis terão maior liberdade de circulação.

Somente poderão circular nas vias da região os moradores e as entregas – dentro de um horário pré-determinado. A restrição, primeiramente, será válida apenas aos fins de semana, e irá se estender até vigorar em todos os dias.


Evidentemente, a iniciativa de Hidalgo visa promover uma minimização da poluição em Paris, que, não raro, tem chegado a patamares arriscados à saúde humana. Os picos de poluição tem sido atingidos com frequência cada vez maior, com ênfase em março de 2014, levando autoridades a tomar uma medida que não vinha sendo adotada há duas décadas: rodízios por placa de carros


Serão investidos ainda € 100 milhões – cerca de R$ 400 milhões – de modo a duplicar a extensão de ciclovias até o prazo de 2020. Bicicletas e carros elétricos também passarão a ser incentivados.
Bikes seguirão o modelo do Vélib – referência no mundo, com 10 mil unidades espalhadas em 1800 estações somente na capital francesa, além de mais 30 cidades na região metropolitana. Além disso, haverá o Autolib: sistema de compartilhamento de veículos elétricos, que teve início em 2011 e tem se expandido por Paris.

O caso de Madri

A capital espanhola irá proibir a circulação de veículos particulares no centro urbano em janeiro de 2015, segundo decisão da câmara municipal. Os argumentos? Além de diminuir a poluição, a melhoria da circulação de pessoas e a segurança dos cidadãos. 


A área definida para a decisão será de 352 hectares, no total. O prazo para diminuição do uso de carros no país é de 2020. Os carros que forem flagrados desrespeitando a decisão – haverá 22 câmeras de segurança, fazendo o acompanhamento do processo – terá de pagar multa de € 90 – ou cerca de 300 reais. Há ainda uma expansão do projeto BiciMad, que é um sistema público de aluguel de bicicletas que funcionam à energia elétrica.

 

O exemplo de São Paulo


Na capital do estado de São Paulo muitos esforços vêm sendo empreendidos pela prefeitura de Fernando Haddad, para melhorar a questão da mobilidade urbana.

Só em 2014, foram criados 205,19km de ciclovias, além de 3,3km de ciclofaixas na região de Moema; 4,5km de calçadas compartilhadas no centro da cidade e 67,5km de ciclorrotas.

A cidade, no total, conta com 280,49km de infraestrutura para transporte em bicicletas, em caráter definitivo.

A grande meta é a entrega de 400km de malha cicloviária até o final do ano de 2015.

Iniciativas como o Bike Sampa – com 201 estações – e Ciclo Sampa –com 15 estações –, disponibilizam mais de 1900 bicicletas aos paulistanos. Para conhecer toda essa complexa malha cicloviária, clique aqui.

E então, na tua opinião, qual será o meio de transporte do futuro?

Fonte foto: freeimages.com

O futuro já chegou: conheça o Megalev, o trem que levita

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Desenvolvido por pesquisadores do Laboratório de Aplicações de Supercondutores (Lasup) da Coppe/ UFRJ, um veículo de levitação magnética começou a operar nessa terça-feira (16) em pequenas viagens de demonstração abertas ao público.

O Megalev-Cobra é um veículo silencioso no qual se pode andar todas às terças-feiras, das 11h às 12h e das 14h às 15h. A vantagem do Megalev é que ele não emite poluentes e utiliza a tecnologia de levitação magnética por supercondutividade. A linha é alimentada por quatro painéis de energia solar fotovoltaica localizadas na UFRJ.

Como é, ainda, uma linha experimental, o Maglev-Cobra transporta apenas 30 passageiros por viagem, a uma velocidade de 10 km/h. No entanto, existe a possibilidade de conectar novos módulos, de 1,5 metro de comprimento cada, para aumentar a sua capacidade, permitindo que o veículo percorra distâncias mais longas, a uma velocidade de 100 km/h.

A viagem parece levar os passageiros ao futuro, pois o Megalev, além de deslocar-se silenciosamente, por utilizar uma tecnologia de levitação magnética por supercondutividade, flutua a 1cm sobre trilhos.

Sob a coordenação do professor Richard Stephan, o Maglev-Cobra possui uma tecnologia que apresenta vantagens econômicos e ambientais. O custo de implantação do veículo por quilômetro é 1/3 do valor necessário para implantação do metrô na mesma extensão. "Espero que o projeto desperte o interesse de parceiros, para que o Maglev, em breve, se torne uma realidade comercial, à disposição do cidadão carioca. 

Nossa expectativa é de que o veículo seja certificado em 2017, e que em 2020 entre em operação, em uma linha de 5km, na Cidade Universitária, ligando a Estação de BRT Aroldo Melodia ao Parque Tecnológico, conforme previsto no Plano Diretor da UFRJ para 2020", explica o professor.

O impacto comercial do Megalev para a indústria brasileira pode ser muito significativo, pois repercute em uma cadeia produtiva da qual fazem parte fábricas de ímãs e supercondutores e, também, fomenta diversas áreas de pesquisa científica, como: engenharias mecânica, elétrica, eletrônica e de materiais.
As pessoas que andaram no Megalev afirmam que ele é confortável e moderno. Para Bárbara Magalhães, estudante da Faculdade de Letras da UFRJ, o veículo "é diferente de tudo que eu já vi. É muito silencioso. Vai ser uma alternativa muito interessante para o transporte público".

Com um veículo tão moderno como o Megalev, o Brasil até poderia sevir de locação para o próximo “De volta para o futuro”!

Senado quer acabar com audiência pública para licenciamento ambiental



O licenciamento ambiental de grandes obras dos setores de transporte, energia e telecomunicações poderá não mais ser sujeito a audiência pública e ocorrer de uma só vez, sem as atuais três etapas.
É o que prevê projeto de lei do Senado, já aprovado pelas comissões da Casa e que está pronto para ser votado pelo plenário. Se aprovado, ele terá também que passar pela Câmara e, se não houver mudanças, vai para a sanção da presidente.

A proposta é do senador Romero Jucá (PMDB-RR) e é das poucas da chamada Agenda Brasil –proposta do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) para tentar tirar o país da crise– que avançaram no Parlamento.

Em sua justificativa, o senador Jucá diz que o projeto "visa tornar eficiente o procedimento de licenciamento ambiental para empreendimentos de infraestrutura considerados estratégicos". Na prática, qualquer projeto nesses três setores pode ser considerado estratégico, já que isso será feito por decreto.

Uma emenda de último hora, após o acidente em Mariana (MG) com a rejeitos de uma mina da Samarco, tirou os projetos de mineração desse tipo de licenciamento apelidado de "fast track" (via rápida).

Se a obra entrar nessa categoria, os órgãos ambientais não terão mais que ouvir os moradores afetados por uma usina hidrelétrica, por exemplo. A licença poderá ser dada, após a entrega de um estudo feito pela empresa que quer fazer a obra, apenas com o parecer positivo do órgão responsável de licenciamento.

"A exclusão da participação social é um retrocesso. Flexibilizar o licenciamento é recuar na prevenção a danos", diz o advogado Maurício Guetta da ONG ISA (Instituto Socioambiental).

Guetta aponta que o projeto pode ter efeito oposto ao desejado, de acelerar as obras, já que o processo de licenciamento é a etapa onde são resolvidos conflitos criados pelo empreendimento. Segundo ele, um número maior de conflitos será judicializado o que tende a fazer com que as obras demorem ainda mais.
NOVE MESES
Os órgãos ambientais e os empreendedores terão um prazo entre sete e nove meses para realizar os estudos ambientais e aprová-los. Atualmente, muitos dos procedimentos previstos não têm prazo definido o que pode alongar o prazo da produção dos estudos e liberação das licenças por anos.
Há casos em que o órgão ambiental demora na análise para dar a licenças. Mas também é comum que o empreendedor não entregue documentos pedidos ou os entregue com problemas para atrasar a licença e, com isso, não precisar fazer obras previstas, por exemplo.

Dentro dos nove meses, o empreendedor terá 60 dias entre receber o chamado termo de referência (o que ele deve estudar) e entregar o estudo. É o mesmo prazo do órgão ambiental para dar ou não a licença.

Na prática, o empreendedor já terá que ter quase todo o estudo pronto ou usar dados de estudos antigos (o que está sendo permitido na nova lei) para cumprir esse prazo. Isso porque em muitos estudos o órgão ambiental pede, por exemplo, para analisar o comportamento de um ambiente nas quatro estações, por exemplo.

Outra mudança é que os órgãos como Funai e Fundação Palmares, que têm que dar parecer autorizando ou não a licença, terão prazo de 60 dias para emitir o documento. Se passarem desse prazo, seus pareceres não serão aceitos.

Outra inovação é que não haverá mais as chamadas três etapas de licenciamento (licença prévia, de instalação e de operação). Essas etapas, que geravam três processos diferentes, eram usadas para forçar o empreendedor a cumprir os procedimentos antes do projeto receber a autorização efetiva de funcionamento (a licença de operação).

A partir do projeto, haverá apenas uma licença para as três etapas, que pode ser retirada somente se o empreendedor não cumprir a lei. Uma emenda retirou o poder do órgão ambiental de parar a obra em caso de não cumprimento de uma das condicionantes para a obra.

Dentro do governo, técnicos apontam que projeto assegura alguns avanços que já estão previstos em normas internas dos ministérios. As maiores preocupações são com a falta de previsão de impactos de vários projetos de uma mesma região e com a fim das audiências públicas.

Abertas inscrições de propostas de GTs para o II Congresso Brasileiro de Educação Ambiental Interdisciplinar



Estão abertas as inscrições para propostas de Grupos de Trabalho (GTs) para o II Congresso Brasileiro de Educação Ambiental Interdisciplinar (II COBEAI). As inscrições seguem abertas até o dia 29 de fevereiro através do email: cobeai.2016@gmail.com

O evento que este ano tem como tema central “Meio Ambiente: Nosso Desafio Comum”, está sendo organizado pelo Programa Escola Verde e ocorrerá no Complexo Multieventos da Universidade Federal do Vale do São Francisco, no município de Juazeiro-BA, nos dia 9, 10 e 11 de novembro.
O I COBEAI ocorrido em Outubro do ano passado (2015) reuniu em torno de 2 mil pessoas e contou com a participação de 35 instituições de ensino, pesquisa, social e ambiental de todas as regiões do país. Feito que os organizadores pretendem superar este ano.

Veja como foi o evento no ano passado clicando aqui 

Confira o Calendário do II COBEAI

Veja as normas de Submissão de proposta de GT:
* As propostas de Grupo de Trabalho (GT) somente poderão ser realizadas por Professores ou Pesquisadores com título mínimo de Mestre ou Doutor.
* Cada GT poderá ter até o limite máximo de 3 (três) componentes.
* Serão priorizados GTs cujos proponentes sejam de instituições diferentes.
* Somente é permita a participação de cada proponente em apenas um GT.
* Poderão apresentar propostas de GTs proponentes vinculados à instituições de Ensino, Pesquisa, Social ou Ambiental, sediadas no Brasil ou no exterior.
* A proposta deverá ser sucinta, contendo apenas um título para o GT com até 60 caracteres, e uma descrição sumária de temas que poderão ser abordados no Grupo de Trabalho, em até 30 linhas, corpo 12, Times New Roman.
* Cada proposta dever conter nome(s) completo(s) do(s) proponente(s), titulação, E.mail. telefone, instituição de vínculo.
* As propostas devem ser enviadas para o Email: cobeai.2016@gmail.com até o dia 25/02/2016.
* Propostas que não seguirem as presentes normas serão desclassificadas.
* As propostas aceitas serão divulgadas até o dia 07/03/2016.
* O COBEAI não se responsabiliza pela estadia dos participantes.
Participe!





Categories: Informativo

Processo Seletivo 2016 para bolsistas e voluntários




Estão abertas até o dia 10/03/2016 as inscrições para o processo seletivo para 55 vagas do Projeto Escola verde, entre bolsistas e voluntários.
 As inscrições podem ser feitas via email por estudantes de quaisquer cursos de Graduação de instituições reconhecidas pelo MEC, situadas em Petrolina-PE e Juazeiro-BA.

Dos 55 selecionados, os 44 primeiros serão contemplados com bolsas que variam entre R$ 400,00 e R$ 650,00, de acordo com o tipo de bolsa. Os 11 outros aprovados serão vinculados ao Projeto na condição de voluntários.

Os aprovados deverão desenvolver uma carga horaria de 20 horas por semana, em atividades interdisciplinares de educação ambiental, pesquisa e extensão, junto às escolas públicas da região do Vale do São Francisco.

Todos os aprovados serão vinculados ao Grupo de Pesquisa em Educação Ambiental Interdisciplinar, cadastrado no CNPq.

Confira o Edital

Concurso da OIE para comemorar o dia mundial do veterinario.


Para comemorar o Dia Mundial Veterinário, celebrado em 30 de abril, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e a Associação Mundial Veterinária (AMV) lançaram um concurso para premiar a melhor contribuição profissional dentro do tema “Formação continuada sob o conceito da Saúde Única”. 

Leia mais: http://bit.ly/24cJIF0

Novo Código Florestal.Bancada Ruralista.

 

Barragem de rejeitos de ouro, abandonada no município de Rio Acima, MG, em risco de rompimento.

URGENTE
Barragem de rejeitos de ouro, abandonada no município de Rio Acima, MG, em risco de rompimento.

A barragem de rejeitos de ouro, de uma mineradora abandonada no município de Rio Acima, região de Belo Horizonte, MG corre risco de rompimento.

Segundo a reportagem da TV Brasil, a barragem pode se romper a qualquer momento e moradores e ambientalistas seguem em alerta. Os resíduos são altamente tóxicos.

Caso haja o rompimento, o rio que abastece mais de 3 milhões de pessoas na região de Belo Horizonte será totalmente contaminado.

A área onde estava instalada a mineradora abandonada não é monitorada pelos órgãos responsáveis, e muitos produtos químicos estão espalhados junto ao entulho e água parada.


Em um galpão aberto da mineradora ficam dezenas de galões contendo cianeto de sódio. Essa substância é extremamente perigosa, a ingestão de 1mg por kg é suficiente para matar uma pessoa.

É urgente que os órgão responsáveis se dirijam até o local e encontrem soluções para essa mina e barragem abandonada, Ou será que esperarão que uma nova tragédia aconteça em Minas Gerais?


Embora a quantidade de rejeitos da barragem seja muito menor que o da Barragem de Fundão, a toxidade no rejeito de ouro é centena de vezes mais tóxico que a contida na barragem de rejeito de ferro.
Assista a matéria:

Fruta Imperfeita: Brasil também evita desperdício vendendo alimentos "fora do padrão"

frutas
A França acabou de sancionar uma lei que proíbe redes de supermercados a jogarem no lixo alimentos prestes a vencer, no intuito de que eles sejam doados. Mas não é apenas na França que existe uma iniciativa que visa a evitar o desperdício e pratica a solidariedade. Por aqui também se evita o desperdício com a venda de alimentos fora dos padrões de perfeição dos supermercados.
O projeto brasileiro Fruta Imperfeita é um serviço de assinatura de cestas de frutas e legumes que seriam descartados por produtores porque não se encaixam no padrão estético exigido pelo varejo.


Ao invés de os alimentos irem para o lixo, o Fruta Imperfeita faz parcerias com os produtores rurais para que as frutas e os legumes cheguem àqueles interessados em consumi-los. Mas não pense que os produtos são feios e podres. Pelo contrário, eles são tão frescos, saborosos e nutritivos como os "perfeitos". O objetivo do serviço é diminuir o desperdício de alimentos no Brasil com uma proposta de consumo consciente.


Ideias semelhantes já existem em outras partes do mundo. No Canadá, a maior cadeia de supermercados vende alimentos com pequenos defeitos a preços menores. O projeto Loblaw tem até uma linha chamada No Name Naturally Imperfect com produtos “feios” e imperfeitos, mas bons para o consumo e com preços até 30% mais baixos do que os seus 'concorrentes’ mais bonitos.


Loblaw começou apenas com batatas e maçãs, mas pretende se expandir, caso seja bem aceito. "Nós nos importamos, muito frequentemente, com a aparência dos produtos, em vez de valorizar o seu gosto", disse Ian Gordon, vice-presidente sênior da Loblaw Brands.


Na França, outra boa ideia também já funciona: "Fruits et Légumes Moches" (frutas e legumes feios) é um experimento realizado pelo Intermarché que registrou um aumento em suas vendas de 24% depois de lançado.

Como funciona o Fruta Imperfeita?

Por serem alimentos considerados fora do padrão pelos supermercados, os produtos têm um grande desconto, já que, em muitos casos, iriam para o lixo. Por isso, os preços são bem mais atrativos.


As frutas e legumes aproveitados pelo Fruta Imperfeita têm tamanhos variados e pequenas imperfeições que não alteram em nada o seu sabor. Eles são igualmente saborosos e frescos.


O interessado pode escolher vários tamanhos de cesta e o período de assinatura da entrega. Por exemplo, pode-se escolher a compra unitária (somente 1 entrega), a assinatura mensal (4 semanas de entrega) ou a assinatura bimestral (8 semanas de entrega).


Infelizmente, o projeto só atua na cidade de São Paulo, mas a ideia é tão boa que quem sabe não inspira outras pessoas a realizarem-no em suas cidades?


Leia também:
seta

Abrasco denuncia os fumacês como os causadores de malformação fetal

Fumacê
Assim, “curto e grosso”, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva – Abrasco denuncia que os componentes usados nos fumacês no Agreste Nordestino são químicos de reconhecida ação teratogênica, ou seja, que produzem sérias alterações em embriões e fetos, fato que já era conhecido antes dos órgãos públicos decidirem o uso “obrigatório e compulsório” dos fumacês.
E a microcefalia, afinal não é uma má formação teratogênica? Será que não?



A denúncia aponta o agrotóxico conhecido como Malathion sobre o qual afirmam na sua carta aberta à população:


“Preocupa-nos o uso intensivo de produtos químicos sabidamente tóxicos, como o Malathion, um verdadeiro contra senso sanitário. Este produto é um agrotóxico organofosforado considerado pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) como potencialmente cancerígeno para seres humanos”.


Outro composto referido como extremamente perigoso é o Pyriproxyfen, reconhecidamente teratogênico, como diz a Nota Técnica da ABRASCO:


“Em 2014 foi introduzido na água de beber das populações nos domicílios e nas vias públicas um novo larvicida o Pyriproxyfen. Conforme orientação técnica do MS[2] esse larvicida é um análogo do hormônio juvenil ou juvenóide, tendo como mecanismo de ação a inibição do desenvolvimento das características adultas do inseto (por exemplo, asas, maturação dos órgãos reprodutivos e genitália externa), mantendo-o com aspecto “imaturo” (ninfa ou larva), quer dizer age por desregulação endócrina e é teratogênico e inibe a formação do inseto adulto”.


E estes são os venenos, usados anos à fio, nas águas de beber, nas ruas, escolas, casas como larvicidas inibidores da reprodução dos mosquitos, numa política de pouquíssimos resultados que a justifiquem. A informação diz: “Os compostos organofosforados e piretroides causam graves efeitos deletérios para o sistema nervoso central e periférico, além de provocarem náusea, vômito, diarreia, dificuldade respiratória e sintomas de fraqueza muscular".

E a Abrasco ainda questiona: “por que não foram priorizadas até agora as ações de saneamento ambiental, estratégia que parece ficar ainda mais distante? O que de fato está sendo feito para o abastecimento regular de água nas periferias das cidades? Como as pessoas podem proteger a água para consumo? Por que apesar de muitas cidades terem coleta de lixo regular, ainda se observa uma quantidade enorme de lixo diariamente presente no ambiente? E a drenagem urbana de águas pluviais? E o esgotamento sanitário?”





Não custa lembrar aqui que Pyriproxyfen é fabricado pela Sumitomo Chemical, uma "parceira estratégica " da Monsanto e o Malathion, um dos mais antigos inseticidas organofosforados usados no mundo, já é considerado o grande responsável pela epidemia de câncer que sofre a humanidade.

O documento da Associação questiona e levanta reflexões no intuito de encontrar respostas para o que ninguém ainda sabe ao certo: o que vem causando o surto de microcefalia no Brasil? O zika vírus? Os fumacês químicos? Tudo isso e muito mais? Principalmente uma ineficiência tremenda na gestão do saneamento? O desafio brasileiro é um saneamento ambiental universal que proporcione cidades saudáveis e sustentáveis.

Entretanto, na Colômbia, país que também sofre com o vírus zika e onde se verificaram importantes casos (100) da Síndrome de Guillain-Barré (veja aqui artigo na Reuters, os dados oficiais apontam que de 3.177 grávidas, comprovadamente contaminadas por zika, nenhuma delas apresentaram nascituro vítima de microcefalia. Veja aqui, na notícia do NYT que diz a mesma coisa. O círculo parece estar se fechando.

Leia aqui a íntegra da Nota Técnica e Carta Aberta à População: Microcefalia e doenças relacionadas vetoriais ao aedes aegypti: os perigos das abordagens com larvicidas e nebulização química - fumacê. Janeiro de 2016.


 GT Saúde e Meio Ambiente da ABRASCO.