quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Vídeos no Youtube revelam caça ilegal no país

O eco

Por Vandré Fonseca
Reprodução: Youtube
Reprodução: Youtube

Manaus, AM -- A caça ilegal corre solta no país e também nas redes sociais, causando um impacto ainda desconhecido, mas que não pode ser desprezado, principalmente sobre espécies da Caatinga e do Cerrado. A conclusão é dos pesquisadores do Instituto Mamirauá, que desde 2014 desenvolvem estudos sobre vídeos de caça veiculados no Youtube, e foi publicada na edição 20 da revista científica Ecology Society.

A caça de animais silvestres e a comercialização de produtos ou objetos que impliquem na caça, foi proibida no Brasil em 1967, pela Lei de Proteção da Vida Silvestre. Há exceções quando praticada por comunidades tradicionais e quando o alvo é o javali, uma espécie invasora.

“A caça esportiva ilegal não pode ser negligenciada entre os fatores que causam a extinção ou declínio desses animais”, afirma o autor principal do artigo, o biólogo Hani Bizri. “A gente não tem ideia se a caça ocorre em Unidades de Conservação, mas são em fragmentos no Cerrado e na Caatinga, biomas bastante desmatados”, completa.

O trabalho começou com a compilação de 104 artigos sobre caça, para descobrir quais os bichos mais abatidos. O estudo revelou que, na ordem, as oito principais vítimas são: pacas, antas, veados, queixadas, catitus, capivaras, cotias e tatus. Depois disso, o ambiente de trabalho passou a ser a internet.

As buscas indicaram que das 1600 citações a grande maioria não serviria para o levantamento, pois apresentavam situações como encenações ou instruções. No final, 285 postagens no Youtube apresentavam pessoas caçando (174 com abate e 94 tentativas frustradas). Foram buscadas também informações sobre locais, datas e caçadores.

Para os autores do estudo, a maioria dos caçadores são urbanos e usam a caça como atividade de lazer. Eles concluíram isso ao verificar a data das postagens, que ocorrem principalmente nos meses de julho e dezembro.

O surpreendente é que os caçadores não temem compartilhar uma atividade ilegal em redes sociais. E ao dar publicidade a um crime estão mais uma vez infringindo a lei. Isso sem contar o uso de arma de fogo, identificado em grande parte dos vídeos analisados. “E se estão postando, não têm medo da lei”, sintetiza o pesquisador.

Para ele, o estudo chama a atenção para a necessidade de discussão sobre a atividade no país. Ele destaca que existem tanto bons quanto maus exemplos da regularização da caça. Na África, em 23 países existem iniciativas que valorizam a caça esportiva, que contribuem para a geração de renda em comunidades envolvidas. Mas ele alerta também que programas implantados no México geraram polêmica e desequilíbrio ambiental, devido a dificuldades de manutenção da infraestrutura e treinamento de pessoal, segundo o biólogo.

*Editado às 23h, do dia 25/01/2015.

Amazônia extrema: sem chuva, ribeirinhos são obrigados a se adaptar

Por InfoAmazônia
*Texto originalmente publicado no Blog do Infoamazonia, por Camila Fróis, Flávio Forner, Stefano Wrobleski e Thiago Medaglia
Vivendo às margens do Rio Tapajós, na Amazônia paraense, Maria do Socorro caminha até oito vezes por dia para buscar baldes de água no lago mais próximo da sua casa, mas, com a seca, a água fica tão suja que não serve para o consumo humano. Para beber, tem que ir até a casa de uma vizinha que tem um poço artesiano e pedir água. FLAVIO FORNER/XIBÉ/INFOAMAZONIA
Vivendo às margens do Rio Tapajós, na Amazônia paraense, Maria do Socorro caminha até oito vezes
por dia para buscar baldes de água no lago mais próximo da sua casa, mas, com a seca, a água fica tão
suja que não serve para o consumo humano. Para beber, tem que ir até a casa de uma vizinha que 
tem um poço artesiano e pedir água. FLAVIO FORNER/XIBÉ/INFOAMAZONIA


O clima está mudando na Amazônia. Os eventos extremos, de forte seca ou muita chuva, estão cada vez mais agressivos e as populações locais têm sido forçadas a encontrar novos meios de sobreviver com um clima cada vez menos previsível. No meio da Amazônia paraense, os ribeirinhos das margens do Rio Tapajós são alguns dos mais impactados.


A equipe do InfoAmazonia esteve na região no fim de 2015 e ao longo de uma semana visitou comunidades ribeirinhas e sobrevoou a Floresta Nacional do Tapajós. A estiagem naquele momento fora muito além do normal: 120 dias sem uma única gota de chuva na região.

Conheça a plataforma multimídia “Amazônia Extrema'' 

Edinelson Fonseca, 62 anos, nasceu e foi criado na comunidade do Jamaraquá. Enquanto avista o rio ao longe, sentado na praia, ele conta em tom nostálgico sobre épocas de temperatura mais frescas, árvores frutíferas mais carregadas e os rios mais fartos em peixes.

“Hoje, os peixes nos lagos estão morrendo por causa da água quente. Se é pra pescar aqui no rio, a pessoa tem que ficar uma manhã inteira pra pegar um tucunaré. E às vezes nem pega''.

Veja a entrevista completa

Para as pessoas que vivem no interior da região, assim como os moradores da bacia do rio Tapajós, é o vai-e-vem das águas que redesenha as paisagens, dita o ritmo do cotidiano e exige diferentes mecanismos de adaptação ao longo do ano.

São seis meses de cheia e seis meses de seca, quando a água chega a recuar 100 metros da margem. O índice de precipitação pode variar de zero, nos meses de setembro e outubro, a 700 milímetros no mês de março, em anos de maior variabilidade – como foi 2009, em que se registrou uma grande cheia. As estiagens extremas aumentam as distâncias – dificultando o acesso e o transporte de alimentos –, provocam perdas de lavouras e deterioram a qualidade do ar.


Mapa da região da Floresta Nacional do Tapajós

Já as cheias transformam as casas das comunidades de várzea em ilhas de palafita. Quando a água sobe mais do que o previsto, bases de madeira elevam os móveis a alturas cada vez mais próximas ao teto. Pequenas plantações são suspensas e os animais domésticos são levados para a segurança da terra firme. Enquanto isso, muitos dos peixes selvagens deixam o leito dos rios e invadem a floresta alagada, o que dificulta a pesca.

A adaptação à dinâmica das águas é uma realidade para os ribeirinhos, mas as alterações no cenário tem trazido novos desafios. Segundo o doutor em Ecologia, Paulo Brando, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), na última seca prolongada, em 2010, 57% da Floresta Amazônica registrou menos chuva que o normal, impondo a necessidade de novas estratégias de sobrevivência na região. A estiagem reduziu as chuvas em uma área de três milhões de quilômetros quadrados da floresta.
Cena comum no porto de Santarém e nas áreas de várzea próximas ao município. Nas secas fora de padrão, o baixo nível baixo dos rios provoca riscos de encalhamento, dificulta o transporte e aumenta as distâncias de comunidades já isoladas, que dependem essencialmente da navegação para se descolar. FLAVIO FORNER/XIBÉ/INFOAMAZONIA
Cena comum no porto de Santarém e nas áreas de várzea próximas ao município. Nas secas fora
de padrão, o baixo nível baixo dos rios provoca riscos de encalhamento, dificulta o transporte e
aumenta as distâncias de comunidades já isoladas, que dependem essencialmente da navegação 
para se descolar. FLAVIO FORNER/XIBÉ/INFOAMAZONIA


Enquanto as pesquisas meteorológicas tentam relacionar as principais causas da alteração dos
padrões de temperatura e intensidade de chuvas, a professora de Ecologia do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP), Patrícia Pinho, quer entender os reais impactos dos chamados eventos extremos na vida das comunidades tradicionais:


“Quando se fala na Amazônia, é comum mencionar o balanço de carbono, a rica biodiversidade e a maior fonte de água potável do mundo, mas precisamos humanizar nosso discurso e lembrar que 30 milhões de pessoas vivem ali”, diz a pesquisadora autora do artigo “Dinâmicas socioecológicas complexas impulsionadas por eventos extremos na Amazônia”.
Na seca deste verão, os brigadistas da Floresta Nacional do Tapajós, como Giovane Oliveira, receberam entre três e quatro chamados por dia para combater incêndios. Os focos da região, combinados com a seca, fizeram substituir a costumeira bruma matinal de vapor d’água desta porção da Amazônia paraense por uma densa fumaça, atingindo grandes cidades da região Norte do Brasil. FLAVIO FORNER / XIBÉ / INFOAMAZONIA
Na seca deste verão, os brigadistas da Floresta Nacional do Tapajós, como Giovane Oliveira, 
receberam entre três e quatro chamados por dia para combater incêndios. Os focos da região,
 combinados com a seca, fizeram substituir a costumeira bruma matinal de vapor d’água desta 
porção da Amazônia paraense por uma densa fumaça, atingindo grandes cidades da região 
Norte do Brasil. 

FLAVIO FORNER / XIBÉ / INFOAMAZONIA


Em meio a castanheiras de 30 metros de altura, o caminho de Santarém, no Pará, até a comunidade Jamaraquá, na Floresta Nacional de Tapajós, era tomado por um cheiro forte de fuligem oriundo de uma área acinzentada com restos de troncos há pouco carbonizados. Por duas semanas, a fumaça invadiu o quintal de comunidades vizinhas e tomou conta das casas de moradores. Relatos de tosse, ardência nos olhos e dificuldade para respirar tornaram-se frequentes.


O fogo é usado tradicionalmente na Amazônia como uma técnica barata para abrir pastos para o gado ou mesmo áreas de pequenos cultivos. Nos períodos de estiagem, as chamas se alastram com facilidade, avançando sobre unidades de conservação como a Flona Tapajós, deixando comunidades inteiras debaixo da fumaça.

Segundo o climatologista Júlio Tota, da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), as causas estão interligadas. “Mudar a floresta para pastagem tem efeito direto e imediato no clima: a temperatura aumenta e as chuvas diminuem”, afirma o cientista. A falta de chuva, por sua vez, torna o clima mais seco e a floresta mais “inflamável”.
Área desmatada próxima a BR 163
Queimada em ·reas vizinhas a Flona TapajÛs
Queimadas para abertura de áreas de pecuária e agricultura
Região de várzea as margens do Rio Amazonas sofre com a estiagem.
Área de plantio de soja no arredores de Santarém e Belterra
Área de plantio de soja no arredores de Santarém e Belterra.

Os núcleos familiares nas comunidades possuem um estilo de vida regido pelo ritmo das águas

Na comunidade existem 24 n˙cleos familiares que possuem um estilo de vida regido pelo ritmo das ·guas do rio TapajÛs, ainda conservam uma simbologia arquitetÙnica ligada aos costumes de viver na regi„o em casas de moradia com rusticidade na construÁ„o, na maioria de palhas com parede de madeira, porÈm com energia elÈtrica da rede publica. FLAVIO FORNER/XIB…/INFOAMAZONIA




Viver em lugares “verdes” deixa as pessoas mais felizes


Postado em fev. 12 2016 - 2:56pm por Jornal da Chapada


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A pesquisa foi baseada em dados de mais de 10 mil pessoas que se mudaram para áreas verdes, 
coletados entre 1991 e 2008 | FOTO: Site Bahia WS |


A vida no campo, em contato com a natureza, nos dá a ideia da paz de espírito e felicidade. Mas antes isso era algo que estava em nosso inconsciente coletivo, algo como a sabedoria popular. No entanto, um estudo produzido pelo Centro Europeu para Meio Ambiente e Saúde Humana, publicado em 2015, constata que quem mora próximo da natureza tem mais qualidade de vida e, portanto, são mais felizes mesmo, do que quem mora nas grandes cidades.

A pesquisa foi baseada em dados de mais de 10 mil pessoas que se mudaram para áreas verdes, coletados entre 1991 e 2008. Os pesquisadores concluíram que, após a mudança, as pessoas demonstraram menor cansaço mental, menores índices de depressão e mais qualidade de vida.

Os cientistas compararam ainda o impacto da transição com outros fatores que incrementam o bem-estar das pessoas. Assim, morar próximo da natureza representa ter um terço da felicidade que se sente ao se casar, por exemplo. Jornal da Chapada com informações de Ecodesenvolvimento.org.


Assista ao vídeo abaixo, que possui o comentário do psicólogo ambiental Mathew White sobre os resultados do estudo (em inglês):
 

Investigating the impacts of urban green spaces on wellbeing from ECEHH on Vimeo.

Brasil vai ter elefantes!

Mato Grosso

Sema dá licença para instalação de santuário de elefantes

 

14 de fevereiro de 2016 às 20:00

 

 

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) já expediu a licença prévia ao Santuário de Elefantes Brasil, para a exploração de uma propriedade em Chapada dos Guimarães (64 km de Cuiabá). Como antecipado em junho do ano passado pelo DIÁRIO, a ONG The Elephant Santuary adquiriu uma área de 1.100 hectares para abrigar elefantes cativos na América do Sul.


A ONG precisa passar por três etapas legais antes do total funcionamento da unidade. A primeira parte, que é a licença prévia, já foi autorizada. Agora, eles devem partir para a segunda, que se trata da instalação da estrutura do santuário e, por fim, a operação, que na verdade é o funcionamento.


“Eles só podem funcionar após essas três etapas, que são monitoradas pelo setor de Licenciamento e Fauna da secretaria”, lembrou a assessoria do órgão. O pedido dos licenciamentos foi publicado nesta semana no Diário Oficial, o que torna a construção do santuário cada vez mais próxima e concreta na realidade de Chapada.

Vale ressaltar que a área fica fora do Parque Nacional de Chapada, que é propriedade protegida, por ser uma unidade ambiental de preservação. A área corresponde à Fazenda Boqueirão. A discussão foi levantada no ano passado, após a divulgação da intenção da ONG, mas a Sema já garantiu que não há riscos de os animais serem abrigados no local.

O DIÁRIO conversou com Scott Blais, co-fundador da ONG, que lembrou a jornada em busca de uma terra ideal para a construção da santuário. O espaço ideal teria que ter mil hectares de terra diversificada, com abundância de água doce, pastagens e árvores. Tudo isso foi encontrado em Chapada.

Sabe-se que a área da Fazenda Boqueirão é composta por dois vales, uma montanha no centro, um terreno levemente ondulado e uma encosta de cerca de um metro e meio de altura, que forma uma barreira natural.

Há cerca de três semanas, o diretor da ElephantVoices, Petter Granli, esteve em Chapada para conhecer a propriedade e desenvolver, junto com os demais membros da ONG, o projeto. Ele relatou que a área superou suas expectativas e “que é perfeita para os elefantes”.

“Este comentário, vindo de um especialista em elefantes e representantes de uma das renomadas organizações de conservação de elefantes do mundo, nos deixa extremamente felizes”, diz trecho de uma publicação da ONG.

Vale ressaltar que o espaço não será aberto para visitações. Não é essa a idealização do projeto, e sim, garantir que os elefantes tenham um local de reabilitação e vivência junto à natureza, já que muitos eram mantidos em cativeiros de zoológicos e circos.

“Este é um enorme projeto, que não irá só transformar a vida dos elefantes, mas também a ótica como os brasileiros veem esses animais”.

Até o momento, 10 elefantes estão sendo monitorados pela ONG, e estão abrigados em zoológicos do país. Entre eles estão: Carla e Koala no Rio de Janeiro, Sandro e Raissa em Sorocaba (SP), Belinha e Babu em Brasília, já em São Paulo estão Teresita, Serva e Hangun.

Ainda não há uma data para o santuário começar a funcionar, nem o número de elefantes que serão trazidos para cá. Estima-se que de quatro a seis elefantes estarão por aqui.

Doações
Por se tratar de uma Organização Não Governamental (ONG), todo o dinheiro aplicado nos projetos é recebido por meio de doações. Na internet, há uma página onde os usuários podem ajudar na construção da nova casa dos elefantes cativos na América do Sul.

O endereço, para os interessados, pode ser acessado aqui. Por lá, as doações podem ser de 10 reais a até 30 mil reais. Para cada doação, um “brinde” é disponibilizado.

Quem doar 10 reais, por exemplo, que é destinado para “guloseimas dos elefantes”, ganhará uma imagem para download. Já as doações de R$ 750 serão destinadas aos exames médicos dos animais e, além da foto, o doador ganhará seu nome escrito na placa dos guardiões do santuário.

Já doações de R$ 10 mil, destinadas ao transporte para tratamento, dá ao doador, além da foto, um almoço vegano no santuário. Quem doar R$ 30 mil ganha direito a uma reunião, um jantar e uma “surpresa”.

Fonte: Diário de Cuiabá.

Elas ainda existem! Temos uma última chance de salvá-las da extinção.


Governo do RS suspende larvicida Pyriproxyfen depois de relatório que associa produto à microcefalia


ONG argentina indica que a má-formação cerebral detectada em bebês que vivem em áreas onde o produto é utilizado "não é coincidência"

REDAÇÃO ÉPOCA
13/02/2016 - 16h05 - Atualizado 16/02/2016 20h17
Crainça recém-nascida com microcefalia (Foto: AP Photo/Felipe Dana)
O governo do Rio Grande do Sul suspendeu neste sábado (13) o uso em água para consumo humano do larvicida Pyriproxyfen, utilizado para deter o desenvolvimento da larva do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus zika. O produto é fabricado pela Sumitomo Chemical.
>> O que o boato sobre o larvicida diz sobre nosso medo de epidemias
>> Novo estudo mostra relação de zika com microcefalia


A decisão foi tomada após uma hipótese levantada por uma ONG de médicos e estudiosos argentinos, a Physicians in the Crop-Sprayed Towns (PCST), que suspeita que a substância pode potencializar a má-formação cerebral causada pelo zika vírus. O relatório não tem validação de uma instituição científica e foi publicado apenas no site da Rede Universitária de Ambiente e Saúde (REDUAS) no dia 9 de fevereiro.


O Ministério da Saúde já emitiu alerta alegando que não há um estudo epidemiológico que comprove a associação do uso de pyriproxifen e com a microcefalia e que o produto é recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).


O larvicida era utilizado em pequena escala no Rio Grande do Sul, como informa o governo do Estado. No Brasil, o larvicida passou a ser utilizado em 2014 em regiões com pouco saneamento, onde há necessidade de armazenamento de água e os depósitos não podem ser protegidos fisicamente.


>> Ministério da Saúde confirma terceira morte por zika


"Decidimos suspender o uso do produto em água para consumo humano até que se tenha uma posição do Ministério da Saúde e, por isso, reforçamos ainda mais o apelo à população para que elimine qualquer possível foco do mosquito", explicou o secretário estadual da Saúde, João Gabbardo dos Reis. Segundo os dados da Vigilância Ambiental, 75% dos focos estão localizados em residências ou ambientes domésticos.

>> Ministro defende opção de aborto em casos de microcefalia
O relatório da ONG lembra o caso da Colômbia, onde mais de 5 mil mulheres grávidas foram infectadas pelo vírus da zika, segundo dados divulgados neste sábado pelo Instituto Nacional de Saúde, e não há registro de microcefalia no país.


O texto afirma que a má-formação cerebral detectada em bebês de grávidas que vivem em áreas onde passou a ser utilizado o Pyriproxyfen na água potável "não é uma coincidência". O relatório cita a Monsanto ao afirmar que a Sumitomo Chemical é uma subsidiária japonesa da empresa. Por meio de assessoria, a Monsanto informou que "não tem qualquer relação com a Sumitomo Chemical" e que essa informação não procede.


Posição do Ministério da Saúde

Em nota, o Ministério da Saúde afirma que "não existe nenhum estudo epidemiológico que comprove a associação do uso de pyriproxifen e a microcefalia" e que utiliza "somente larvicidas recomendados pela OMS". Além de passar por "rigoroso processo de avaliação da World Health Organization Pesticed Evaluation Scheme (WHOPES), o pyriproxifen possui certificação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)".


"Ao contrário da relação entre o vírus zika e a microcefalia, que já teve sua confirmação atestada em exames que apontaram a presença do vírus em amostras de sangue, tecidos e no líquido amniótico, a associação entre o uso de pyriproxifen e a microcefalia não possui nenhum embasamento cientifico", afirma a nota.

O ministério ainda ressalta que "localidades que não utilizam o pyriproxifen também tiveram casos de microcefalia notificados", acrescentando que a Secretaria de Estado gaúcha tem autonomia para desenvolver suas estratégias alternativas.

Posição da Sumitomo Chemical, fabricante

Em nota, a fabricante do produto, Sumitomo Chemical, esclarece "que não há nenhuma base científica em tal afirmação" que relaciona o larvicida a casos de microcefalia. Ela reitera as informações do Ministério da Saúde, alegando que o "Pyriproxyfen é um produto aprovado pela Anvisa para uso em campanhas de saúde pública, como inseticida-larvicida, controlando vetores de doenças, dentre os quais mosquitos Aedes aegypti, Culex quinquefasciatus e mosca doméstica".

A empresa acrescenta que o produto é registrado no país desde 2004 e que também é utilizado no combate do Aedes aegypti em países como Turquia, Arábia Saudita, Dinamarca, França, Grécia, Holanda, Espanha, República Dominicana e Colômbia. "Segundo a OMS, em seu documento Pyriproxyfen in Drinking-water, publicado em 2004 - também publicado pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) em 2001 -, o Pyriproxyfen não é mutagênico, não é genotóxico, não é carcinogênico nem teratogênico. O produto foi submetido a rigorosos testes toxicológicos que não demonstraram efeitos sobre a reprodução, sobre o sistema nervoso central ou periférico", diz a nota.

Golfinhos, tartarugas e a desumanidade de turistas que fazem selfie



A revolução do selfie

Golfinhos mortos pois não aguentam ficar fora d'água para deleite do selfie do turista egoístaTartarugas que não conseguem desovar em paz porque turistas querem fazer selfie no meio delas.


Em uma passeada pela internet em busca de notícias interessantes hoje me deparei com uma triste realidade: cada vez mais o selfie toma conta das atitudes desumanas de algumas pessoas.

Sim, já sabia que "de atitudes desumanas o mundo está cheio", basta ler sobre as guerras que assolam o mundo inteiro, sobre os refugiados que penam na Europa que esquece que eles fugiram de seus países que são bombardeados, também, por misseis vendidos pelo Mercado Comum Europeu, e não só.

Não, aqui quero falar sobre a desumanidade dos tais humanos quando, egoistamente, se relacionam com os animais. E, mais especificamente, falar de tartarugas, golfinhos e turistas.

Golfinhos do Rio da Prata morrem nas mãos de turistas

foto: http://bucket3.glanacion.com/anexos/fotos/05/2159505w620.jpg


Qual é a razão que um dito ser humano pode ter para deixar morrer um golfinho só pelo prazer de tirar uma selfie? Não sei, não entendo, abomino.


A notícia foi denuncia da Fundação Vida Silvestre, da Argentina, hoje nos jornais. E dizia que tinham sido registrados pelo menos dois casos de morte de golfinhos do tipo franciscana sendo tirados da água por turistas que posavam com os animais na praia. E os animais, morreram.


foto: https://pbs.twimg.com/media/CbbFrd7XIAA57g0.jpg


Os golfinhos do tipo franciscana é uma espécie ameaçada de extinção, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza - UICN que só é encontrado na Argentina, Uruguai e Brasil. Vivem na bacia do Rio da Prata, os menores golfinhos do mundo, que medem entre 1,30 e 1,70 m. Atualmente sabe-se que a população da Franciscana é de uns 30 mil indivíduos.


Este tipo de golfinho não tem a mesma resistência para estar fora da água que têm os outros tipos pois, sua pele é muito grossa e gordurosa, aumenta violentamente sua temperatura corporal se estão fora da água provocando rápida desidratação e consequente morte do animal.

Tartarugas Oliva da Costa Rica têm sua desova perturbada pelos selfies turísticos

foto: http://assets3.exame.abril.com.br/assets/images/2015/9/548296/size_810_16_9_tartarugas.jpg
No final do ano passado uma outra notícia semelhante me chocou da mesma forma.


Milhares de turistas foram a uma praia da Costa Rica para ver a desova das tartarugas. Trata-se da praia de Ostional, no Refúgio Nacional de Vida Silvestre Ostional no Parque Nacional Santa Rosa, uma das mais importantes áreas de desova, no mundo, da tartaruga oliva (Lepidochelys olivacea).


foto: http://d2ouvy59p0dg6k.cloudfront.net/img/olive_ridley_sebastian_troeng_358634.jpg


A visitação ao parque é permitida desde que com o acompanhamento de guias porém, não é permitida a invasão na área de desova e não há selfie que justifique tal desrespeito.


Já não é somente a questão de se o turista entende de meio ambiente ou não.

A questão é se o turista entende de respeito a outro ser vivo, se o turista é um desumano ou um ser humano.
m:

Por toda a parte o pedido é o mesmo:Não matem, não destruam!






Rodovias brasileiras: Um desafio no caminho da nossa fauna.


O atropelamento de animais silvestres é um grande problema enfrentado pela fauna brasileira. Os impactos dessas mortes, nas populações, já bastante reduzidas de algumas espécies, colocam em risco nossa biodiversidade.

Algumas medidas por parte do poder público e dos usuários das vias, podem ajudar a reduzir os atropelamentos. Os motoristas podem reduzir a velocidade, e o poder público, melhorar a sinalização, instalar redutores de velocidade e construir atravessadores subterrâneos.


Os animais agradecem

10 livros que ensinam as crianças a cuidar do Planeta


05/10/2015 16:39
Texto Vanessa Barbosa
 
Exame
Foto: Antonio Nunes


Que tal presentear os pequenos com histórias de respeito e zelo pelo meio ambiente? É uma lição que elas levarão para o resto da vida. Crianças conscientes tornam-se adultos transformadores. Confira algumas sugestões de leitura.

1. O Menino do Dedo Verde

Sinopse: O Menino do Dedo verde conta a história de Tistu, uma criança diferente de todo mundo. Com uma vidinha inteiramente sua, o pequeno de olhos azuis e cabelos loiros, deixava impressões digitais que suscitavam o reverdecimento e a alegria. As proezas de seu dedo verde eram originais e um segredo entre ele e o velho jardineiro, Bigode, para quem seu polegar era invisível e seu talento, oculto, um dom do céu. Até o final surpreendente e singelo. Trata de questões relacionadas com os conceitos de convívio social, ética e cidadania.

Autor: Maurice Druon
Editora: José Olympio
2. Ciclotilde - A História de Nascimento de uma Bicicleta

Sinopse: Este é o primeiro volume das Aventuras de Ciclotilde, uma proposta de educação reflexiva e criativa destinada a crianças de Educação Infantil e primeiros anos do Ensino Fundamental. Viagens e passeios diversos contados em divertidas histórias que estimulam o gosto pela leitura, a curiosidade e o desejo de novas descobertas, levando a criança a se organizar e se posicionar no espaço, a dialogar e descobrir o mundo. Neste primeiro volume vemos nascer uma deliciosa amizade.

Autor: Ana Cristina Mender Perfetti e Rafael Markhez
Editora: Scortecci Editora
3. A Perigosa Vida dos Passarinhos Pequenos

Sinopse: O livro de autoria da jornalista e escritora Miriam Leitão conta a história de uma rebelião iniciada por pássaros pequenos contra a falta de árvores na região em que viviam. Uma fábula ecológica cativante para leitores de todas as idades.

Autor: Miriam Leitão, com ilustração de Rubens Matuck
Editora: Rocco
4. A Árvore Generosa

Sinopse: 'A árvore generosa' conta a história do amor entre uma árvore e um menino. A árvore é a amiga amorosa que dá tudo ao menino, suas folhas, seus frutos, sua sombra. O menino também ama a árvore, a grande companheira de todos os dias; sobe em seu tronco, se pendura nos galhos, brinca de esconde-esconde. Até que vai crescendo, se torna adolescente, depois adulto. E, pouco a pouco, deixa a amiga de lado. 'Estou grande demais para brincar', diz o menino, que então precisa de dinheiro para comprar 'muitas coisas'. A árvore fornece suas maçãs, para o jovem vender. Depois seus galhos, para o homem construir sua casa. E a história acompanha o passar do tempo até a velhice do homem - que até o fim, já bem velho e cansado, é chamado de menino pela árvore.

Autor:
Shel Silverstein (com tradução de Fernando Sabino)
Editora: Cosac Naify

5. A Última Gota


Sinopse: Tempos de crise hídrica são opotunidade de mostrar às crianças o valor de se preservar o líquido mais precioso do Planeta. E o livo infantil A Última Gota pode ajudar. Ele conta a história de Kika, que depois de uma aula na escola fica preocupada com a falta d’água no planeta. Mestre Li a aconselhou a ler a história de Chuvisca, a última gota, que fugia dos exércitos clonadores. Em seu caminho, a gotinha se deparava com muitas cenas de escassez e desperdício. Mas nunca perdeu a esperança de encontrar soluções para o problema. E você, está fazendo alguma coisa para que esse precioso líquido nunca falte?

Autor: Diego, J.L.
Editora: Scipione

6. Será que eu compro

Sinopse: Seus filhos costumam pedir para você comprar tudo o que ele vê pela frente? Este livo, da jornalista Rosana Jatobá, pode ajudar a mudar esse jogo. Nele, os protagonistas Lara e Benjamin são apresentados a outras formas de consumo prazeroso, como uma feira de trocas, onde o uso do dinheiro é proibido. Eles aprendem a reutilizar e fazer novos usos de brinquedos, roupas e outros materiais de forma que passam a pensar duas vezes antes de comprar o que quer que seja, influenciando também seus pais. Aprendem a fazer novos amigos e a reutilizar livros em sua escola.

Autor: Rosana Jatobá
Editora: Plano B Editorial
7. Ensinando a criança a amar a natureza

Sinopse: As experiências que nasceram de uma formação no movimento escoteiro deram origem a um método em que o engajamento na preservação do meio ambiente é antes uma experiência de desafio, prazer, alegria e trabalho com o que as crianças gostam de fazer - brincar e usar a fantasia. Este é um livro indicado para pais, professores, educadores de Organizações sociais, chefes escoteiros, líderes religiosos e educadores voluntários.

Autor: Walter Dohme e Vania Dohme
Editora: Vozes
8. Criança da Amazônia

Sinopse: Rodrigo tem pai seringueiro. Tonho mora numa casa que mais parece uma garça com as pernas dentro do rio. Francisco vive em Marajó. Joana é neta de quilombola. Bento adora visitar a tia em Parintins e assistir à Festa do Boi-Bumbá. Kiniriê é indígena. Essas são algumas das crianças da Amazônia. O livro ensina brincadeiras e histórias dessa criançada esperta do Norte do país.

Autor: Mauricio Veneza
Editora: Mundo Mirim
9. Seis razões para diminuir o lixo no mundo

Sinopse: Escrito em linguagem poética extremamente lúdica, o jovem leitor descobre a origem da palavra lixo e seus diferentes tipos - a história do lixo na Pré-História, na Mesopotâmia, na Roma Antiga, na Idade Média - a criação do primeiro depósito de lixo do mundo - os primeiros serviços de coleta - as transformações surgidas com a Revolução Industrial, o surgimento das primeiras incineradoras - os 3Rs - reduzir, reutilizar e reciclar - na prática - a exploração de recursos naturais, o consumo de energia, a poluição do solo, da água e do ar, os aterros sanitários, o desperdício de produtos reutilizáveis e alimentos, os gastos com a limpeza urbana, a geração de emprego e renda pela comercialização dos produtos recicláveis.

Autor: Nilson José Machado e Silmara Rascalha Casadei. Ilustrações de Vera Andrade.
Editora: Escrituras
10. Bichos do Mar

Sinopse: Esta obra convida o leitor para uma aventura - tomar fôlego, mergulhar na imensidão do oceano e se deparar com informações sobre os mais diferentes tipos de animais marinhos - fósseis, peixes, répteis, mamíferos e aves. O livro traz dados como - as orcas são vorazes predadoras que se alimentam de uma infinidade de organismos, como focas, peixes, aves, tartarugas, e até de grandes baleias quando caçam em grupo. Possuem a característica coloração preta e branca e uma proeminente nadadeira dorsal, que nos machos é ainda maior e afiada. Apesar da fama de baleia assassina, não é uma coisa nem outra. Na verdade, as orcas são golfinhos e só atacam para se alimentar. A cada página o leitor poderá encontrar ilustrações.

Autor: Estefane Cardinot Reis e Ilustrações de Mauricio Negro
Editora: Gaia Editora
*Sinopses fornecidas pelas editoras

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STJ estabelece que veterinário pode trabalhar de graça



  Ascom Sema

Segundo entendimento do STJ, veterinários podem atuar de graça mesmo não estando vinculados a entidades sem fins lucrativos. Segundo entendimento do STJ, veterinários podem atuar de graça mesmo não estando vinculados a entidades sem fins lucrativos.

Você deve saber
do site Olhar Animal

Os conselhos regionais de Veterinária não tem autoridade para proibir que os profissionais da categoria façam qualquer tipo de trabalho social. A jurisprudência foi estabelecida pelo Superior Tribunal de Justiça, em 2013, no julgamento de um caso de Santa Catarina. A discussão sobre o tema voltou à tona na terça-feira (2/2), depois que o Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) de São Paulo impediu que o profissional Ricardo Fehr Carmargo fizesse consultas e castrações de graça.

O ministro Og Fernandes, relator do caso catarinense no Superior Tribunal de Justiça, manteve a decisão da primeira instância, afirmando que a sentença “contém fundamentos de índole constitucional e infraconstitucional, qualquer deles suficiente para manter o julgado”.

Na Seção Judiciária de Florianópolis da Justiça Federal, o juiz citou o descaso do poder público com a situação dos animais abandonados e evocou a Constituição, que estabelece o direito ao meio ambiente equilibrado. Além disso, ressaltou que a lei que regula a atuação dos conselhos veterinários não dá direito a eles de comandar as atividades de controle populacional de cães e gatos. 

“Seria necessário montar equação matemática para visualizar a imensidão de indivíduos das espécies canina e felina que poderiam advir a partir de duas ou mais ninhadas ao ano, com início de vida fértil desde tenra idade e por muitos anos. 

Nesse contexto, acentua-se a relevância social, sanitária e ambiental das campanhas de controle populacional de animais domésticos (em especial quanto aos animais que vivem nas ruas ou estão sob a guarda de famílias de baixa renda), inclusive com esterilização cirúrgica, associada à educação para guarda consciente e responsável de animais”, escreveu.

Comoção nas redes sociais
No caso mais recente, de São Paulo, o veterinário decidiu expor sua situação ao resto da sociedade. Ao ser proibido de continuar com o serviço gratuito, Camargo gravou um vídeo relatando a situação e publicou nas redes sociais. Rapidamente causou comoção, com mais de sete milhões de visualizações.

Pelo estatuto da profissão, o serviço gratuito só é permitido em casos de utilidade pública, e não pode ser feito sozinho. Em nota, o conselho esclareceu que ações desse tipo são aquelas feitas por entidades sem fins lucrativos, como ONGs, instituições públicas ou entidades e empresas a elas conveniadas.

"Vai ser aberto um processo ético, ele vai ser notificado, vai ter ampla defesa para se justificar e depois nós vamos ver dentro de uma sessão de especial de julgamento ético se ele tem culpa ou não. Tem diversas penalidades, até a cassação do exercício profissional", explicou o presidente do CRMV de São Paulo, Mário Eduardo Pulga, em entrevista ao portal G1.

Reserva de mercado inexistente
A posição do STJ é compartilhada pelo advogado Eduardo Vital Chaves, sócio e responsável pela área de Contencioso Cível Empresarial, Administrativo e Regulatório do escritório Rayes & Fagundes Advogados Associados.

Ele entende que o veterinário pode tomar medidas para regularização como vínculo a uma sociedade civil, entidade, ONG ou instituição de utilidade pública para pleitear apoio e verbas. E, assim, afastar a ameaça de suspensões. Porém, esse passo não é obrigatório. Segundo o advogado, o conselho busca evitar a chamada captação de clientela. “Mas, convenhamos, a reserva de um mercado que não tem condições de gerar uma receita palpável não é coerente”, comenta.

Para Marcus Vinicius Macedo Pessanha, sócio do escritório Nelson Wilians e Advogados Associados, a regulação do CRMV visa o interesse público, mas é preciso observar o outro lado. “O excesso de animais doentes e abandonados afronta o senso comum e o sentimento de compaixão inerente ao ser humano. Impedir um profissional de atuar caritativamente na redução do sofrimento desses animais é uma distorção da atividade regulatória, que está sendo exercida de forma contrária ao interesse público”, diz.

Importação de peles de cães, gatos, coelhos, chinchilas e animais selvagens pode ser proibida!


A votação do projeto pode ocorrer na próxima semana. Para movimentar o comércio de peles, que envolve desde casacos até objetos de decoração e animais empalhados, estima-se que 10 milhões de animais sejam sacrificados anualmente. Saiba mais: bit.ly/240NNw0.

-> Opine sobre a proposta: bit.ly/1owT51L.

Menos cerrado, menos água, menos qualidade de vida.Mais animais mortos, mais poluição, mais barulho.Mais crueldade com a natureza, menos bem senso e responsabilidade com as gerações do futuro.

Reprodução/Internet
Reprodução/Internet

Hard Rock Hotel de Brasília será o primeiro da rede no país e terá 400 quartos

Rede anunciou também outros dois empreendimentos, em Caldas Novas (GO) e Itapema (SC)


Rafaela Lima

Rafaela Lima

 
 
Desde dezembro do ano passado, quando foi anunciado o megaprojeto do novo plano imobiliário do Aeroporto Internacional de Brasília, os rumores apontavam para a construção do primeiro Hard Rock Hotel do Brasil no conglomerado de prédios previsto para ocupar o espaço aeroportuário da capital do país. A confirmação oficial, no entanto, foi feita apenas nesta quarta-feira (17/2).

Em nota, a rede afirmou que o prédio contará com 400 quartos, área externa com piscina e deck, mais de 1,5 mil m² destinados a eventos, além de um restaurante, um lounge na cobertura, spa e centro fitness. Apesar de não confirmar a data de inauguração, a Inframerica, consórcio que administra o aeroporto Juscelino Kubitschek, anunciou que todo o projeto de expansão levaria cinco anos para ser concluído.
 “Como anfitrião da Copa do Mundo de 2014 e das próximas Olimpíadas, o Brasil entrou oficialmente no circuito mundial, sofrendo um boom no fluxo de turistas internacionais. Além disso, os atrativos naturais e culturais movimentam o país o ano todo”, afirma Marco Roca, vice-presidente de desenvolvimento global de hotéis da Hard Rock International.

O megaprojeto da rede no país também inclui um hotel em Caldas Novas (com piscinas termais, claro!) e outro em Itapema, em Santa Catarina.