domingo, 14 de fevereiro de 2016

O amor vence o rancor


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Certo dia um homem chegou para o pai e disse:

— Pai, não aguento mais a minha esposa! Quero matá-la, mas tenho medo que descubram. O senhor pode me ajudar?

O pai respondeu:

— Posso sim… Mas tem um porém: Você terá que fazer as pazes com ela para que ninguém desconfie que foi você, quando ela morrer.

Vai ter que cuidar muito bem dela, ser gentil, agradecido, paciente, carinhoso, menos egoísta, retribuir sempre, escutar mais…


Tá vendo este pozinho aqui? Todos os dias você vai colocar um pouco na comida dela. Assim, ela vai morrer aos poucos.

Passado os 30 dias, o filho voltou e disse ao pai:

— Pai… Eu não quero mais que ela morra… Eu passei a amá-la! E agora? Como eu faço para cortar o efeito do veneno?

O pai então respondeu:

— Não se preocupe… O que eu te dei foi pó de arroz. Ela não vai morrer, pois o veneno estava em você!

Quando alimentamos rancores, morremos aos poucos… Que possamos fazer as pazes conosco e com quem nos ofendeu. Que possamos tratar aos outros, como gostaríamos de ser tratados. Que possamos ter a iniciativa de amar, de dar, de doar, de servir, de presentear… E não só a de querer ganhar, ser servido, tirar vantagem e explorar o outro.

Que o amor de Deus nos alcance todos os dias, pois não sabemos se teremos tempo de nos purificarmos com este antídoto chamado perdão.

(Autor desconhecido)

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BLOG O Retrogrado

Ser a favor da ideologia de gênero é facil...

Darcy Fernandes's photo.

Problema de Dilma se agrava na Justiça Eleitoral


Abre_Dilma_Gilmar.jpgDeu na IstoÉ

A decisão do Supremo Tribunal Federal de alterar o rito do processo de cassação na Câmara dos Deputados jogou uma ducha de água fria no impeachment, mas não representou o fim de outro pesadelo para a presidente Dilma Rousseff.


A partir de maio, um novo fantasma voltará a assombrar o Planalto: o ministro que tem defendido o necessário rigor na apreciação das contas eleitorais presidirá o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Gilmar Mendes chegará ao comando da Corte no exato momento em que lá se julgará a Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) contra Dilma e seu vice, Michel Temer.


A denúncia, uma das quatro ingressadas pelo PSDB, acusa a chapa da petista de abuso de poder econômico, político e uso de recursos desviados de estatais na campanha. Foi justamente Gilmar Mendes que fez com que o processo prosperasse.


Em outubro do ano passado, Mendes convenceu a maioria dos integrantes do tribunal a reabrir o caso, que havia sido arquivado pela ministra Thereza de Assis de Moura por falta de provas. O problema para o governo é que de lá para cá a situação de Dilma no tribunal só se agravou graças ao compartilhamento de informações obtidas pela Lava Jato.


EMPREITEIRO DELATOU
Técnicos do tribunal esquadrinham delações, documentos, interceptações telefônicas e sentenças do Petrolão para encontrar elos com recursos que ingressaram ou saíram das contas da chapa da petista ao Planalto.

Mensagens de Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC, sugerem que parte do suborno por contratos da Petrobras abasteceu o caixa oficial da campanha de Dilma. O próprio empreiteiro também confirmou, em depoimentos de delação premiada, a prática irregular. Disse que sofreu coação para doar R$ 10 milhões. A UTC doou 7,5 milhões. Só não deu mais, porque seu dono foi preso.


A defesa de Dilma e Temer maneja para que este material não seja usado. Argumentam não haver relação entre os processos penais do Petrolão e a ação sobre irregularidades eleitorais, justificativas rechaçadas pelo procurador Eugênio Aragão. Agora, terão de convencer o colegiado do Tribunal Superior Eleitoral, presidido por Gilmar Mendes. Uma eventual condenação pode levar o País a uma nova eleição – e é nisso que a oposição hoje aposta suas fichas.


SINAL DE ALERTA
A ascensão de Gilmar Mendes em um momento tão decisivo acende o sinal de alerta no Planalto. Em decisões e entrevistas, ele já condenou a forma com que o Partido dos Trabalhadores e seus aliados montaram um esquema de desvios de recursos públicos para financiamento de campanha eleitoral. “Ladrões de sindicato transformaram o País em um sindicato de ladrões”, chegou a declarar.

Na presidência do TSE, Gilmar Mendes poderá comandar mais de perto o andamento dos processos de cassação da chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer que tramitam na Corte. O principal deles, em que Dilma já recebeu intimação para produzir provas de defesa, questiona uma série de irregularidades.


A chapa de Dilma e Temer teria mentido nos programas eleitorais. Beneficiou-se do uso de cadeia nacional. Não conseguiu comprovar despesas de campanhas, como o uso de gráficas fantasmas, entre outras práticas ilícitas.


Aos procuradores, o dono da UTC indicou que parte dos R$ 26,8 milhões que o PT pagou a VTPB Serviços Gráficos e Mídia Exterior teve origem no Petrolão. Só a campanha de Dilma desembolsou para a VTPB quase R$ 23 milhões, dinheiro que daria para imprimir 368 milhões de santinhos. O montante é duas vezes e meia o total de eleitores habilitados no País. Não será fácil explicar.

Legado social do PT não resistiu ao primeiro sinal de crise





“As pessoas estão cansadas e os partidos faliram”


Deu na BBC Brasil
O legado social do PT na Presidência da República não resistiu ao primeiro sinal de crise econômica interna, avalia o sociólogo José de Souza Martins. “A classe média do PT caiu de patamar em horas”, afirma. 


Para um dos principais cientistas sociais do Brasil, o PT outrora popular e de traços messiânicos caiu na “armadilha” da “corrupção altruísta” – movida, em tese, pelo desejo de retirar dos ricos para “prestar um grande serviço à sociedade”.



Martins, de 77 anos, acompanhou de perto a formação do partido e a influência de protagonistas sociais – como Igreja, camponeses e intelectuais – na criação da sigla, no começo dos anos 1980. Ao separar os ingredientes da atual crise política – externos e internos ao PT –, ele identifica “partidos falidos” e pessoas “cheias e cansadas”. “Estamos vivendo uma crise que é do Estado e da sociedade.”


No recém-lançado “Do PT das Lutas Sociais ao PT do Poder” (editora Contexto), o 45º livro da carreira, o professor aposentado da USP e docente da Cátedra Simón Bolivar da Universidade de Cambridge (Inglaterra) descreve as mutações do PT após a chegada ao Planalto.

De passagem por Londres, Martins conversou com a BBC Brasil, num diálogo que incluiu questões sugeridas por leitores via Facebook.

O ex-presidente Lula pode voltar em 2018 com a mesma força que saiu de seus mandatos ou a turbulência atual é um descontentamento geral com os partidos de esquerda? (pergunta do leitor André Luis dos Santos)

Voltar ele pode, não é um candidato descartável. Ele é candidato. Mas ele perdeu conteúdo, o carisma dele está abalado, então pode voltar em condições muito desfavoráveis, o que deve complicar o quadro político brasileiro. Isso porque o cenário já é de uma presidente sem força, que afinal é herdeira dele.

Um presidente lulista em 2018, seja Lula ou não, será muito mais frágil do que ele já foi, e do que a própria Dilma é. A possibilidade de Lula é muito dependente do fato que não há candidatos fortes à Presidência. Vai ser uma situação muito complicada. Os partidos não se fortaleceram nesse período, e não geraram lideranças.


Apesar de avanços sociais no período do PT no poder, algumas reformas não foram promovidas nem mesmo fomentadas pelo partido, o que agrava a situação na crise. Ainda há possibilidade de discussão dessas reformas pelo PT ou o partido mudou a ponto de não defender mais essas promessas? (pergunta do leitor Julio Tedesco)
O PT nunca levou a sério, por exemplo, a questão da reforma agrária. No livro mostro que os recuos principais do partido, já nos primeiros dias de governo, foram em relação à reforma agrária, que era a grande bandeira do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), dos grupos da Igreja Católica.


O PT subestimou esse desafio, achou que a população do campo era dócil e apenas respondia a palavras de ordem. O PT não avançou propriamente em nenhuma questão social. A classe média do PT caiu de patamar em questão de horas quando a crise se agravou. Houve avanços no ensino superior, mas em geral a questão da educação foi muito mal colocada.


E houve casos graves como entregar o Ministério da Ciência e Tecnologia a um deputado (Celso Pansera, PMDB-RJ) que não é do ramo, cuja profissão é ser dono de restaurante por quilo. As conquistas não foram tantas, elas expressaram um certo momento da história econômica internacional e não foram muito além disso.


A queda era até previsível, e a recuperação será difícil, porque o governo terá que enfrentar o problema de um crescente número de desempregados – e isso, sim, conta socialmente.


No livro o sr. menciona o ex-presidente como um “personagem duplo e dividido”: Lula e Luiz Inácio.
Às vésperas da eleição de 2002, Lula passa a ter duas faces: a face popular, que o gerou, e a face do poder. Que é um produto da trama do poder, não depende dele. E vira a pessoa que tem que fazer a gestão do poder, ainda que em nome de um partido, mas de um partido fragilizado pela dependência de outras siglas majoritárias no Congresso.

Às vésperas da eleição ele percebe isso, dá aquela entrevista (ao documentário “Entreatos”, de João Moreira Salles) em que questiona o que será dele depois do poder. É um anúncio da consciência da fragmentação da pessoa que irá presidir a República. Logo em seguida há vários sinais de que setores da população, sobretudo mais simples, imaginavam que Lula tinha poderes mágicos. E ele acaba assumindo isso, que foi escolhido por Deus, nos primeiros meses de governo.


Ele governa o tempo todo dividido (entre messianismo popular e a prática do poder). Essa consciência da duplicidade se manifesta já no primeiro ano de governo. Em vez de agir como presidente, ele critica o governo como se não fosse ele. Essa dupla figura segue até o fim e vai, ao mesmo tempo, esvaziando o PT.


O lulismo, que é o Lula maior do que o PT, fenômeno que o (cientista político) André Singer estudou e foi testemunha, é produto desse fenômeno de duplicação da pessoa que preside a República.


É possível prever se ainda haverá uma figura política que mova massas no Brasil? (pergunta do leitor Akassio Miranda)
Lula é único porque nenhum outro candidato teve competência para mobilizar a novidade antropológica da política brasileira que veio com a Constituição de 1988, o fim dos vetos à formação do eleitorado.


Ele entende a língua popular. Uma coisa são os intelectuais do PT, que não entendem disso, os sindicalistas não sabem nada, e o Lula sabe. Ele consegue ter uma conversa com o eleitorado, especialmente cara a cara, quando vai ao interior, é um diálogo de incorporação dessa população ao processo político, diferente de outros candidatos, mesmo petistas, que não sabem falar com essa população. Historicamente seria possível haver uma figura populista de massas, demagógica, capaz de mobilizar a população. Porém o Lula esvaziou essa possibilidade.


O Lula, sozinho, absorveu todo o potencial de populismo que havia na sociedade brasileira. Ele ainda é o depositário dessa possibilidade, porém sem a chance de reviver o que já foi.


Como avalia o crescimento de partidos e posições políticas mais radicais dos dois lados, à esquerda e à direita? (pergunta do leitor André Luis dos Santos)


A radicalização de esquerda aconteceu porque o PT fracassou na aglutinação da diversidade ideológica das esquerdas. As grandes figuras que estão em facções mais à esquerda passaram, de certo modo, pelo PT. O PT as rechaçou para fazer composições políticas à direita.


E na direita mesmo, propriamente direita, nunca deixou de haver propensão direitista, esvaziada, porém, pela própria ditadura militar. Claro que houve radicais no interior da ditadura, tortura, violência, mas a ditadura militar foi uma ditadura de composição, tentativa de negociar uma grande transição política.


E o maniqueísmo petista não é só petista. O Brasil é um país que tende, naturalmente, às dicotomias. Mas o maniqueísmo petista tem raiz forte no setor das pastorais sociais da Igreja Católica, muito influenciado pelo marxismo do (filósofo francês) Louis Althusser.



É essa ideia de que o Brasil se explica e pode ser explicado para o povo como resultado de uma polarização. Ouvi isso em Goiás, na Amazônia, onde essa Pastoral foi forte. Explicam ao pobre: você é pobre porque os ricos se apossaram de tudo que você tinha e do que você produz.


Aí vem a conversa da elite e dos trabalhadores, que é a base do discurso petista, e a influência da Igreja aí foi muito forte. O Lula frequentemente apela para essa questão das elites versus povo. Fica muito complicado nessa polarização explicar a realidade dos processos sociais em qualquer sociedade.


Como separar ingredientes externos e internos ao PT na atual crise política?
Quem discutiu isso foi Victor Nunes Leal no livro importantíssimo “Coronelismo, Enxada e Voto”, clássico da ciência política brasileira. É que o Brasil se divide desde o fim da monarquia em tendência absolutista, de um lado, e descentralizadora do processo político, de outro. A tendência concentradora, absolutista e autoritária é a raiz das ditaduras que tivemos, inclusive a de Getúlio Vargas.


De outro lado a democracia seria de um país politicamente descentralizado em favor do poder local dos municípios, que são frequentemente antissociais: latifúndio, autoritarismo, banditismo. Com a abertura política e a frustrada eleição de Tancredo Neves cresce o PMDB, que é o partido dos municípios, da negociata, dos acordos. É um poder fragmentador. A democracia no Brasil nunca é de indivíduos que livremente votam e decidem em nome da nação.
O sr. analisa no livro o que classifica como “corrupção cívica” ou “altruísta”, que teria movido o envolvimento do partido em desvios de recursos.
O que ficou claro a partir dos primeiros acontecimentos desse tipo, anteriores ao mensalão, foi algo que remete ao que ocorreu na França nas revoltas estudantis de 1968. Estudantes em nome da expropriação burguesa começaram a roubar livrarias.

Era uma expressão de uma concepção muito boba sobre a função histórica da burguesia e como ela acumula. Não por acaso o envolvimento com corrupção no PT passa pelos intelectuais, pelos burocratas, e não pelas bases sindicais ou católicas.

Visivelmente essa mentalidade chegou ao PT: porque todos os governos roubam e recebem propina de 10% nas negociatas, o PT não tem como não fazer, mas fará em nome de sua permanência no poder e para prestar um grande serviço à sociedade que outros não fizeram. Aí caíram na armadilha, isso é uma armadilha.


O livro aborda o papel da Igreja Católica na formação do PT e da figura política de Lula. Qual é a relevância dessa ala no partido hoje?
Essa ala se afastou do partido. As figuras mais significativas tiveram que se afastar, e os indícios apontam que foi por pressão da própria CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). As figuras ligadas à Igreja que propunham vínculo entre CNBB e governo foram caindo fora do PT a partir do mensalão. Você também vê isso no ABC paulista: a votação do PT para prefeituras cai drasticamente.


Mesmo que o partido ainda eleja prefeitos por lá, os votos modificados pelo desencanto com a política são majoritários. Estamos vivendo um momento de crise da política, não é só do PT. Sempre se poderá dizer que o PT ajudou a aumentar a crise política. As pessoas estão cheias e cansadas, mas não sabem bem o que fazer.

No extremo dizem que uma ditadura vai resolver, mas não vai, porque não resolveu antes e não vai resolver agora. Há uma insatisfação difusa. E os partidos não estão absorvendo esse novo sujeito indiferenciado e descontente. Estamos vivendo uma crise política que é do Estado e da sociedade. A sociedade não tem como se expressar e os partidos faliram.

Principal problema da Polícia Federal é a falta de recursos


Lanchas abandonadas, sem manutenção

JULIANA COISSI
 
Folha
Lanchas quebradas e cobertas de poeira, falta de funcionários, combustível limitado e até ameaça de despejo. Essa também é, segundo delegados e agentes, a realidade da Polícia Federal no país. No Paraná, epicentro das investigações da Lava Jato, a carência de servidores e as falhas na estrutura despontam principalmente em delegacias de fronteira, como Foz do Iguaçu e Guaíra, e do litoral, caso de Paranaguá.

No começo do ano, o juiz Sergio Moro liberou R$ 172 mil – dinheiro recuperado pela Justiça – para que a investigação não fosse interrompida.

O governo havia anunciado a previsão de corte de R$ 133 milhões no orçamento da corporação, que deve ser recomposto em créditos suplementares do Ministério da Justiça e emendas parlamentares.

Foz, maior delegacia da PF do país, tem 300 servidores, número que precisaria ser triplicado, segundo o sindicato de agentes no Estado, para controlar o fluxo de pessoas entre Brasil, Argentina e Paraguai, além de combater contrabando e tráfico de drogas.


No litoral, sete lanchas que deveriam dar apoio à fiscalização do porto de Paranaguá estão paradas. Em Foz, uma lancha blindada, de maior porte, por vezes fica parada por falta de agentes.

BARCOS EMPRESTADOS
Em São Paulo, a única embarcação da PF de São Sebastião está quebrada. Sem lanchas, a fiscalização em transatlânticos, por exemplo, só é possível porque os navios “emprestam” barcos para PF.


“Você começa a se questionar como será isento o serviço se você está se comprometendo a esse ponto. Você fica no mínimo desconfortável se a pessoa te faz um favor e você tem que autuá-la [se houver irregularidade]”, diz Alexandre Sally, presidente do sindicato dos agentes no Estado.


Delegados e agentes de São Paulo, Paraná e Bahia relatam que falta verba para serviços básicos, como compra de combustível. Por conta do bloqueio temporário de repasses para custeio, uma delegacia no interior paulista foi ameaçada de despejo no ano passado, segundo Sally.

Em outra unidade, também no interior de São Paulo, a chefia proibiu a circulação de carros policiais por uma semana. Tanto em São Paulo como no Paraná há relatos de que, em alguns meses, policiais devem respeitar uma cota máxima de combustível que chega a apenas R$ 100 por mês por carro. Vencido o limite, o veículo deve ficar parado no pátio.


VAGAS ABERTAS
Há aproximadamente 1.700 delegados atuando em 94 unidades da PF no país, segundo a ADPF (Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal). Outras 495 vagas estão abertas; são cargos de delegados que deixaram a corporação e não foram substituídos.


A entidade projeta que, mesmo considerando as vagas abertas, seriam necessários mais 1.500 delegados para atender a demanda. Segundo Carlos Eduardo Sobral, presidente da ADPF, cada delegado hoje no país é responsável, em média, por 200 inquéritos.

Em nota, a PF disse que não comentaria o deficit de delegados e agentes por questões estratégicas. Acrescentou, porém, que novos servidores ingressaram na corporação nos últimos anos e que foi pedida ao governo contratação de mais funcionários.


A PF afirmou ainda que fez investimento para revitalizar equipamentos e que “algumas que estão ultrapassadas pelo surgimento de novas tecnologias estão sendo avaliadas para melhor aproveitamento”.


Quanto ao contingenciamento de verbas, a PF disse que a medida é imposta pelo Ministério da Justiça, mas que nos últimos anos todo recurso bloqueado foi recuperado no decorrer do ano. “Nenhuma unidade deixou de honrar compromissos, não havendo descontinuidade nos serviços prestados.”


PF DIZ ATENDER DEMANDAS

Questionado sobre o suposto sucateamento da estrutura policial no país, o Departamento de Polícia Federal disse, em nota, que não comentaria o deficit de delegados e agentes em ação por questões estratégicas.

Acrescentou, porém, que novos servidores ingressaram na corporação nos últimos anos e que foi pedida ao governo federal a contratação de mais funcionários.


Entre 2013 e 2016, ingressaram na PF cerca de 2.400 novos servidores, entre eles 1.700 policiais, diz o departamento do órgão. A corporação ainda pleiteia junto ao Ministério do Planejamento que sejam contratados mais 2.200 servidores para atuarem em setores administrativos da entidade.
(reportagem enviada pelo comentarista Wilson Baptista Jr.)

Lindo!

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Cantinho dos sentimentos.Lindissima canção do Elvis Presley.


Um tamanduá de verdade que adora tomar banho e lavar as...axilas!


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Erika Navarro Zamora
Não dá prá acreditar!!!!

IMPORTANTE! Vídeo: Vale a pena ouvir para poder defender nossas crianças.

https://www.youtube.com/watch?v=voXbLqKyEFs


A pedofilia de Paulo Ghiraldelli

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Publicado em 6 de abr de 2015

O Bando - Paródia da música "A BANDA" de Chico Buarque

https://www.youtube.com/watch?v=0Ec20JZNr24&feature=youtu.be



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Publicado em 24 de fev de 2014
Esta é uma peça de humor. A música que originou essa paródia chama-se "A Banda" e é de autoria de Chico Buarque de Holanda. O autor ou sua família não têm nenhuma relação com a letra da paródia que foi feita por Filipe Trielli. O autor da paródia se isenta de qualquer remuneração sobre os direitos autorais da mesma.

Resposta ao texto “Pedofilia saudável e recomendável. Jesus era pedófilo” do pseudo-filósofo Paulo Ghiraldelli.


BLOG O Retrógrado.



Este artigo é uma resposta ao texto “Pedofilia saudável e recomendável. Jesus era pedófilo” do pseudo-filósofo Paulo Ghiraldelli.


Novamente Paulo Ghiraldelli nos mostra o quão ruim o campo intelectual está em nosso país. Em primeiro lugar, não deixo de esquecer erros gramaticais básicos em seu artigo e incoerências de escrita onde o próprio camarada Ghiraldelli acaba por refutar suas expressões. 


Dentre elas, as incoerências em afirmar que nem todo pedófilo pratica pedofilia sexual, porém mais adiante, admitindo que toda a pedofilia não precisa ser sexual. Podem facilmente serem achadas no 7° parágrafo. 


E, aparentemente, o sr. Ghiraldelli esqueceu-se de uma das primeiras regras de produção de um texto, este que refere-se ao título. 


Seu título, por sua vez, não condiz com 20% de seu artigo por inteiro e, claro, praticando a mais impura difamação contra as religiões que colocam  Jesus Cristo como o homem mais importante do mundo e para elas, em especial, colocando-o como pedófilo. (praticamente apenas uma jogada de marketing).

 
Porém, na mente deste “filósofo”, é rapidamente refutável para aqueles que o acusarem, pois “é justificável chamar Jesus de pedófilo”. Dizendo em seu artigo, de que a pedofilia existe em todos os adultos, e que é algo bonito e normal – contradizendo-se no parágrafo 5. 


O que mais me espantou neste artigo, foi o uso massivo de metonímias e sofismo. Apropriando-se de meias verdades – estas, não provadas cientificamente desde psiquiatria à testes hormonais – fazendo então com que seus leitores sintam-se aconchegados em suas palavras. 


Pois, “não é ele quem afirma”. Resume-se na válvula de escape para esta situação caso alguém o refute. Estas meias verdades, por sua vez, vêm acompanhadas de uma rara programação neurolinguística – esta que um pouco de estudo sobre, qualquer um entenderá sobre o que eu estou falando.


Através de seus textos, possuindo características Sofistas com a programação neurolinguística, o companheiro convence cada leitor seu ponto de vista. Ele desmantela os conceitos da Pedofilia, para enfim, impor os conceitos que ele acha certo, desta forma: 
atravessando os pontos de fuga, fingindo que sobre este assunto só existe aquilo, impondo – sem muitas evidências – seu “ponto de vista” para o público. 


Não posso esquecer também, da confusão hiperbólica de diferenças sentimentais que Ghiraldelli comete. Um erro impuro e imbecil, devemos reconhecer. Pois, é incontestável que sentimentos familiares, sejam diferentes de sentimentos de animais, e sejam diferentes de sentimentos que possam levar para o ato sexual. 


Ao fazer esta confusão, colocando-a como algo coesivo, o que impede confundir a racionalidade com a emoção? Instintos com o racional? Simplesmente, nada.


Ao apropriar estas meias verdades e confusões como algo coerente com a realidade, Ghiraldelli, cometeu a pior que poderia ser feita. A de “Criança e Adulto”.

Através de toda a sua falsidade linguística, Ghiraldelli, conclui que pelo fato das crianças possuírem curiosidade sobre seu corpo, buscando através de outras, e por vezes serem “impedidas”, futuramente, esta seria uma razão/justificação para tornarem-se pedófilas. 


Enuncia a palavra “Pedofilia” como algo deturpado pela maioria, onde muitas vezes o resultado desta palavra “cai em bocas ignorantes”, dizendo que foi apropriada para a criação de uma nova linguagem. 


A incoerência é evidente. O próprio Ghiraldelli, durante seu artigo inteiro, apropriou a palavra “pedofilia” a seu ver. Não existe nada mais a se esperar de alguém troca “haver” por “a ver”. Contudo, poderemos dar uma chance de Ghiraldelli ao menos reconhecer suas falácias. 


O mesmo, ao menos, deve obter conhecimento das taxas de analfabetismo crescentes nas universidades que, estes novos alunos, passaram suas vidas aprendendo exatamente os conceitos que ele propõe em todos os seus artigos. 


Recordando a falta de credibilidade de ensino, contínua em lições marxistas/gramscistas, resultou então na mais perversa construção-sócio-educativa. 


O que trouxe com ela desta vez, a acusação da deturpação de uma palavra pela sociedade, enquanto por meios sofistas e de todas as formas da programação neurolinguística, destruiu os conceitos sobre, para enfim construir o conceito por tal palavra. Algo que não fica explícito. 


Pois, pelo seu artigo, a criação desta nova visão sobre a ‘pedofilia’ virá de seus leitores, contudo, indiretamente influenciando-os com as propostas em formato de opinião construtivista, demolindo e dominando com o novo conceito de pedofilia/pedófilo.


Ghiraldelli em seu último artigo, não fez somente um crime de difamação contra religiões ou, um crime relacionado à defesa da pedofilia. Ghiraldelli, também cometeu um dos maiores crimes possíveis relacionados à intelectualidade. 


Desmantelando conceitos históricos, acrescentando sua parte na história como um menino chorão, e por final, influenciando suas opiniões criminosas do assunto diretamente ao leitor após a programação neurolinguistica ter surtido efeito. 


Mais uma vez, o objetivo dos professores universitários e intelectuais de esquerda, é e sempre será – quando relacionado à pedofilia – colocar o pedófilo como um ser humano normal que gosta de ficar próximo às crianças. 


A defesa da pedofilia vem de muito tempo atrás, porém recentemente, o surgimento de novas defesas, estas que são principais na esquerda brasileira e em parte na mundial, veio através da situação sobre o casamento “homo-afetivo” dos E.U.A. 


Não pretendo e nem quero escavar este problema aqui neste artigo, talvez mais para frente eu faça algum levantamento mais adequado e informativo.


O Brasil e o mundo estão rodeados de pessoas com o objetivo de colocar a Pedofilia e o Pedófilo como algo normal, através de “intelectuais” que influenciam diretamente na escola e na mídia em geral. Já passou da hora de abrirmos nossos olhos sobre estas pessoas. Matam-se as instituições, a moral, a ética. Nos sobra isso.

Espero encarecidamente algum esclarecimento do senhor Paulo.









lucas

About Lucas Emmanuel

Conservador, Cristão, Escritor e futuro professor de História. Será uma longa jornada e difícil, tanto por ser escritor e professor neste país. Mas encaro o desafio! Espero que gostem dos meus e dos artigos de meus colegas que aqui estarão. Qualquer comentário será bem-vindo.

Uma carta aberta ao Brasil, de Mark Manson



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Rodrigo Constantino
 
 

Um blog de um liberal que, sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”, analisa os principais acontecimentos do país e do mundo com independência, focando em economia, política e cultura.

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Não deixem de ler essa carta-desabafo de um gringo que vai casar com uma brasileira e viveu no Brasil pelos últimos 4 anos. Sua visão de fora é acurada, seus ataques são legítimos, suas críticas são duras, porém verdadeiras. Ignorá-lo, ou pior, atacá-lo por ser um “estadunidense” metendo o dedo em nossa cara, criticando nossa cultura, significa apenas reforçar os problemas que ele aponta. A postura de alguém maduro deve ser absorver as críticas, refletir sobre elas, e de preferência… mudar! Adianto que esse é inclusive o tema de meu próximo livro pela Record, já em fase de edição (acelera aí, Carlos Andreazza!). Leiam:


Querido Brasil,
O Carnaval acabou. O “ano novo” finalmente vai começar e eu estou te deixando para voltar para o meu país.

Assim como vários outros gringos, eu também vim para cá pela primeira vez em busca de festas, lindas praias e garotas. O que eu não poderia imaginar é que eu passaria a maior parte dos 4 últimos anos dentro das suas fronteiras. Aprenderia muito sobre a sua cultura, sua língua, seus costumes e que, no final deste ano, eu me casaria com uma de suas garotas.
Não é segredo para ninguém que você está passando por alguns problemas. Existe uma crise política, econômica, problemas constantes em relação à segurança, uma enorme desigualdade social e agora, com uma possível epidemia do Zika vírus, uma crise ainda maior na saúde.
Durante esse tempo em que estive aqui, eu conheci muitos brasileiros que me perguntavam: “Por que? Por que o Brasil é tão ferrado? Por que os países na Europa e América do Norte são prósperos e seguros enquanto o Brasil continua nesses altos e baixos entre crises década sim, década não?”
No passado, eu tinha muitas teorias sobre o sistema de governo, sobre o colonialismo, políticas econômicas, etc. Mas recentemente eu cheguei a uma conclusão. Muita gente provavelmente vai achar essa minha conclusão meio ofensiva, mas depois de trocar várias ideias com alguns dos meus amigos, eles me encorajaram a dividir o que eu acho com todos os outros brasileiros.
Então aí vai: é você.
Você é o problema.
Sim, você mesmo que está lendo esse texto. Você é parte do problema. Eu tenho certeza de não é proposital, mas você não só é parte, como está perpetuando o problema todos os dias.
Não é só culpa da Dilma ou do PT. Não é só culpa dos bancos, da iniciativa privada, do escândalo da Petrobras, do aumento do dólar ou da desvalorização do Real.
O problema é a cultura. São as crenças e a mentalidade que fazem parte da fundação do país e são responsáveis pela forma com que os brasileiros escolhem viver as suas vidas e construir uma sociedade.
O problema é tudo aquilo que você e todo mundo a sua volta decidiu aceitar como parte de “ser brasileiro” mesmo que isso não esteja certo.
Quer um exemplo?
Imagine que você está de carona no carro de um amigo tarde da noite. Vocês passam por uma rua escura e totalmente vazia. O papo está bom e ele não está prestando muita atenção quando, de repente, ele arranca o retrovisor de um carro super caro. Antes que alguém veja, ele acelera e vai embora.
No dia seguinte, você ouve um colega de trabalho que você mal conhece dizendo que deixou o carro estacionado na rua na noite anterior e ele amanheceu sem o retrovisor. Pela descrição, você descobre que é o mesmo carro que seu brother bateu “sem querer”. O que você faz?
A) Fica quieto e finge que não sabe de nada para proteger seu amigo? Ou
B) Diz para o cara que sente muito e força o seu amigo a assumir a responsabilidade pelo erro?


Eu acredito que a maioria dos brasileiros escolheria a alternativa A. Eu também acredito que a maioria dos gringos escolheria a alternativa B.

Nos países mais desenvolvidos o senso de justiça e responsabilidade é mais importante do que qualquer indivíduo. Há uma consciência social onde o todo é mais importante do que o bem-estar de um só. E por ser um dos principais pilares de uma sociedade que funciona, ignorar isso é uma forma de egoísmo.

Eu percebo que vocês brasileiros são solidários, se sacrificam e fazem de tudo por suas famílias e amigos mais próximos e, por isso, não se consideram egoístas.

Mas, infelizmente, eu também acredito que grande parte dos brasileiros seja extremamente egoísta, já que priorizar a família e os amigos mais próximos em detrimento de outros membros da sociedade é uma forma de egoísmo.
Sabe todos aqueles políticos, empresários, policiais e sindicalistas corruptos? Você já parou para pensar por que eles são corruptos? Eu garanto que quase todos eles justificam suas mentiras e falcatruas dizendo: “Eu faço isso pela minha família”. Eles querem dar uma vida melhor para seus parentes, querem que seus filhos estudem em escolas melhores e querem viver com mais segurança.
É curioso ver que quando um brasileiro prejudica outro cidadão para beneficiar sua famílias, ele se acha altruísta. Ele não percebe que altruísmo é abrir mão dos próprios interesses para beneficiar um estranho se for para o bem da sociedade como um todo.
Além disso, seu povo também é muito vaidoso, Brasil. Eu fiquei surpreso quando descobri que dizer que alguém é vaidoso por aqui não é considerado um insulto como é nos Estados Unidos. Esta é uma outra característica particular da sua cultura.
Algumas semanas atrás, eu e minha noiva viajamos para um famoso vilarejo no nordeste. 
Chegando lá, as praias não eram bonitas como imaginávamos e ainda estavam sujas. Um dos pontos turísticos mais famosos era uma pedra que de perto não tinha nada demais. Foi decepcionante.
Quando contamos para as pessoas sobre a nossa percepção, algumas delas imediatamente disseram: “Ah, pelo menos você pode ver e tirar algumas fotos nos pontos turísticos, né?”
Parece uma frase inocente, mas ela ilustra bem essa questão da vaidade: as pessoas por aqui estão muito mais preocupadas com as aparências do que com quem eles realmente são.
É claro que aqui não é o único lugar no mundo onde isso acontece, mas é muito mais comum do que em qualquer outro país onde eu já estive.
Isso explica porque os brasileiros ricos não se importam em pagar três vezes mais por uma roupa de grife ou uma jóia do que deveriam, ou contratam empregadas e babás para fazerem um trabalho que poderia ser feito por eles. 

É uma forma de se sentirem especiais e parecerem mais ricos. Também é por isso que brasileiros pagam tudo parcelado. Porque eles querem sentir e mostrar que eles podem ter aquela super TV mesmo quando, na realidade, eles não tenham dinheiro para pagar. 


No fim das contas, esse é o motivo pelo qual um brasileiro que nasceu pobre e sem oportunidades está disposto a matar por causa de uma motocicleta ou sequestrar alguém por algumas centenas de Reais. Eles também querem parecer bem sucedidos, mesmo que não contribuam com a sociedade para merecer isso.
Muitos gringos acham os brasileiros preguiçosos. Eu não concordo. Pelo contrário, os brasileiros tem mais energia do que muita gente em outros lugares do mundo (vide: Carnaval).
O problema é que muitos focam grande parte da sua energia em vaidade em vez de produtividade. A sensação que se tem é que é mais importante parecer popular ou glamouroso do que fazer algo relevante que traga isso como consequência. É mais importante parecer bem sucedido do que ser bem sucedido de fato.
Vaidade não traz felicidade. Vaidade é uma versão “photoshopada” da felicidade. Parece legal vista de fora, mas não é real e definitivamente não dura muito.
Se você precisa pagar por algo muito mais caro do que deveria custar para se sentir especial, então você não é especial. Se você precisa da aprovação de outras pessoas para se sentir importante, então você não é importante. Se você precisa mentir, puxar o tapete ou trair alguém para se sentir bem sucedido, então você não é bem sucedido. Pode acreditar, os atalhos não funcionam aqui.
E sabe o que é pior? Essa vaidade faz com que seu povo evite bater de frente com os outros. Todo mundo quer ser legal com todo mundo e acaba ou ferrando o outro pelas costas, ou indiretamente só para não gerar confronto.
Por aqui, se alguém está 1h atrasado, todo mundo fica esperando essa pessoa chegar para sair. Se alguém decide ir embora e não esperar, é visto como cuzão. Se alguém na família é irresponsável e fica cheio de dívidas, é meio que esperado que outros membros da família com mais dinheiro ajudem a pessoa a se recuperar. Se alguém num grupo de amigos não quer fazer uma coisa específica, é esperado que todo mundo mude os planos para não deixar esse amigo chateado. Se em uma viagem em grupo alguém decide fazer algo sozinho, este é considerado egoísta.
É sempre mais fácil não confrontar e ser boa praça. Só que onde não existe confronto, não existe progresso.
Como um gringo que geralmente não liga a mínima sobre o que as pessoas pensam de mim, eu acho muito difícil não enxergar tudo isso como uma forma de desrespeito e auto-sabotagem. Em diversas circunstâncias eu acabo assistindo os brasileiros recompensarem as “vítimas” e punirem àqueles que são independentes e bem resolvidos.
Por um lado, quando você recompensa uma pessoa que falhou ou está fazendo algo errado, você está dando a ela um incentivo para nunca precisar melhorar. Na verdade, você faz com que ela fique sempre contando com a boa vontade de alguém em vez de ensina-la a ser responsável.
Por outro lado, quando você pune alguém por ser bem resolvido, você desencoraja pessoas talentosas que poderiam criar o progresso e a inovação que esse país tanto precisa. Você impede que o país saia dessa merda que está e cria ainda mais espaço para líderes medíocres e manipuladores se prolongarem no poder.
E assim, você cria uma sociedade que acredita que o único jeito de se dar bem é traindo, mentindo, sendo corrupto, ou nos piores casos, tirando a vida do outro.
As vezes, a melhor coisa que você pode fazer por um amigo que está sempre atrasado é ir embora sem ele. Isso vai fazer com que ele aprenda a gerenciar o próprio tempo e respeitar o tempo dos outros.
Outras vezes, a melhor coisa que você pode fazer com alguém que gastou mais do que devia e se enfiou em dívidas é deixar que ele fique desesperado por um tempo. Esse é o único jeito que fará com que ele aprenda a ser mais responsável com dinheiro no futuro.
Eu não quero parecer o gringo que sabe tudo, até porque eu não sei. Eu deus bem sabe o quanto o meu país também está na merda (eu já escrevi aqui sobre o que eu acho dos EUA).
Só que em breve, Brasil, você será parte da minha vida para sempre. Você será parte da minha família. Você será meu amigo. Você será metade do meu filho quando eu tiver um.
E é por isso que eu sinto que preciso dividir isso com você de forma aberta, honesta, com o amor que só um amigo pode falar francamente com outro, mesmo quando sabemos que o que temos a dizer vai doer.
E também porque eu tenho uma má notícia: não vai melhorar tão cedo.
Talvez você já saiba disso, mas se não sabe, eu vou ser aquele que vai te dizer: as coisas não vão melhorar nessa década.
O seu governo não vai conseguir pagar todas as dívidas que ele fez a não ser que mude toda a sua constituição. Os grandes negócios do país pegaram dinheiro demais emprestado quando o dólar estava baixo, lá em 2008-2010 e agora não vão conseguir pagar já que as dívidas dobraram de tamanho. Muitos vão falir por causa disso nos próximos anos e isso vai piorar a crise.
O preço das commodities estão extremamente baixos e não apresentam nenhum sinal de aumento num futuro próximo, isso significa menos dinheiro entrando no país. Sua população não é do tipo que poupa e sim, que se endivida. As taxas de desemprego estão aumentando, assim como os impostos que estrangulam a produtividade da classe trabalhadora.
Você está ferrado. Você pode tirar a Dilma de lá, ou todo o PT. Pode (e deveria) refazer a constituição, mas não vai adiantar. Os erros já foram cometidos anos atrás e agora você vai ter que viver com isso por um tempo.
Se prepare para, no mínimo, 5-10 anos de oportunidades perdidas. Se você é um jovem brasileiro, muito do que você cresceu esperando que fosse conquistar, não vai mais estar disponível. Se você é um adulto nos seus 30 ou 40, os melhores anos da economia já fazem parte do seu passado. Se você tem mais de 50, bem, você já viu esse filme antes, não viu?
É a mesma velha história, só muda a década. 

A democracia não resolveu o problema. Uma moeda forte não resolveu o problema. Tirar milhares de pessoa da pobreza não resolveu o problema. O problema persiste. E persiste porque ele está na mentalidade das pessoas.

O “jeitinho brasileiro” precisa morrer. Essa vaidade, essa mania de dizer que o Brasil sempre foi assim e não tem mais jeito também precisa morrer. E a única forma de acabar com tudo isso é se cada brasileiro decidir matar isso dentro de si mesmo.

Ao contrario de outras revoluções externas que fazem parte da sua história, essa revolução precisa ser interna. Ela precisa ser resultado de uma vontade que invade o seu coração e sua alma.
Você precisa escolher ver as coisas de um jeito novo. Você precisa definir novos padrões e expectativas para você e para os outros. Você precisa exigir que seu tempo seja respeitado. Você deve esperar das pessoas que te cercam que elas sejam responsabilizadas pelas suas ações. Você precisa priorizar uma sociedade forte e segura acima de todo e qualquer interesse pessoal ou da sua família e amigos. Você precisa deixar que cada um lide com os seus próprios problemas, assim como você não deve esperar que ninguém seja obrigado a lidar com os seus.
Essas são escolhas que precisam ser feitas diariamente. Até que essa revolução interna aconteça, eu temo que seu destino seja repetir os mesmos erros por muitas outras gerações que estão por vir.
Você tem uma alegria que é rara e especial, Brasil. Foi isso que me atraiu em você muitos anos atrás e que me faz sempre voltar. Eu só espero que um dia essa alegria tenha a sociedade que merece.
Seu amigo,
Mark

Voltei. Obrigado, Mark. Suas críticas são de um amigo sim, pois de inimigos bastam os próprios brasileiros que fingem que nada disso existe, que alimentam essa cultura porca do “jeitinho”, que acham o máximo essa esculhambação e rejeitam a impessoalidade das regras do jogo sob o império das leis isonômicas.


Um gringo com essa visão, que tem a coragem de colocar o dedo na ferida, vale mais do que mil brasileiros empolgados com as “malandragens” nacionais e recalcados com os bem-sucedidos.

Quem tem inveja e a deixa dominá-lo jamais vai admirar o que existe de melhor, querer aprender com os países mais desenvolvidos. É puro complexo de vira-latas, tão comum em meu país de origem. Ou o brasileiro deixa de ser tão jeca, ou realmente vamos viver repetindo os mesmos erros, e depois do PT, de que nem nos livramos ainda, pode muito bem vir um PSOL da vida. Cruzes!
Rodrigo Constantino


Sobre / 

Rodrigo Constantino
Rodrigo Constantino
Economista pela PUC com MBA de Finanças pelo IBMEC, trabalhou por vários anos no mercado financeiro. É autor de vários livros, entre eles o best-seller “Esquerda Caviar” e a coletânea “Contra a maré vermelha”. Colaborador do jornal O GLOBO. Preside o Conselho Deliberativo do Instituto Liberal.


Anticristianismo disfarçado de multiculturalismo



Vejo essa turminha do “estado laico” alvoroçada, enfiando goela abaixo das crianças as ideologias progressistas e multiculturalistas, porém vivem patinando em um discurso que não tem nada de tolerante, mas, sim, anticristão. Um exemplo claro do nível de incoerência desse pessoal foi o que me ocorreu ano passado na escola onde lecionava:


Um dia, para minha surpresa, a Diretoria de Ensino trouxe até a escola um rapaz para ensinar aos alunos sobre a cultura afro-brasileira (religião, danças, crenças, costumes, etc.).

Você deve estar se perguntando: o que tem de errado nisso? O problema é que o estado laico da maneira que eles pregam deveria ser neutro quanto a todas as religiões, em tese, mas na prática isso só é contra a propagação da religião e moral cristã nas escolas públicas; qualquer outra pode ser ensinada porque é patrimônio cultural dos “oprimidos” e “excluídos” – se fosse um polaco dando uma palestra sobre a “cultura europeia ocidental opressora” seria um escândalo.


Aconteceu também, no mesmo ano, que fiz uma prova na faculdade em que estudo, a qual era totalmente racista. O tema da prova era de um coitadismo ridículo: negros eram apresentados como coitadinhos que precisam de uma ajudinha por cotas; porque, segundo eles, os “afrodescendentes” não conseguem uma vaga numa boa faculdade se não for dessa maneira. 


Não poderia faltar também a maravilhosa história da dívida história, como se qualquer pessoal de pele mais clara tivesse culpa de algo que aconteceu centenas de anos atrás. E a dívida histórica para com as pessoas descendentes dos europeus da Península Ibérica, que foram escravizados por cerca de 400 anos por muçulmanos norte-africanos*; e a dívida histórica para com os judeus, italianos, japoneses…


Se formos pesquisar, todo mundo tem dívida histórica com todo mundo, como poderia haver cotas e privilégios somente para negros? Além disso, havia na prova o discurso dizendo que o cristianismo gera preconceito para com os negros e a melhor maneira de acabar com isso é proibindo o cristianismo de entrar nas escolas, colocando em seu lugar o ensino de cultura e religiões de origem africana.


Ora, mas isso claramente é segregação cultural e anticristianismo. Se devemos para retirar o cristianismo das escolas, que seja retiradas as outras religiões também – isso sim seria igualitário!


Mas os progressistas são assim mesmo: querem retirar crucifixos e símbolos cristãos de estabelecimentos públicos, mas não cogitam em retirar, por exemplo, a estátua da Têmis do Superior Tribunal de Justiça, ou retirar das escolas os mitos e lendas do folclore brasileiro quais vêm de religiões indígenas e africanas. Para a reflexão fica a pergunta: por que só o cristianismo incomoda tanto? – claro, é muito mais fácil ir contra uma religião que diz para darmos a outra face.





O Retrógrado

Concordam com a atitude dele?


 
 
Comentarios

Thiago Demetrio Menezes
Thiago Demetrio Menezes Estudo medicina na Argentina e estou totalmente de acordo. Assim, abrirá mais espaço para médicos formados na AR. E por exemplo, se quer ser um médico no Brasil, faz o revalida. Simples, não necessita de mais médicos (usado como desculpa, para financiar ditaduras socialistas/comunistas). Usam como argumento, que médicos brasileiros não querem trabalhar em locais afastados, em zonas rurais etc. Mas tem muitos médicos pelo "mais médicos" trabalhando em grandes cidades e regiões metropolitanas!.