sábado, 16 de janeiro de 2016

Delação de Cerveró sobre Pasadena livra Lula e Dilma

Delator afirma ter sido extorquido pelo senador Delcídio do Amaral, então candidato do PT ao governo do Mato Grosso do Sul



Cerveró é acusado de crimes como corrupção passiva e lavagem de dinheiro


Ex-diretor da área internacional da Petrobras, Nestor Cerveró não menciona o ex-presidente Lula e a presidente Dilma Rousseff na delação homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA).

Contudo, no resumo da delação (prévia que o delator faz antes de dizer formalmente o que sabe)  de Cerveró entregue aos investigadores da Lava Jato,  há menção de que “foi acertado que a Odebrecht faria o adiantamento de US$ 4 milhões para a campanha do presidente Lula [em 2006], o que foi feito”. Ainda no resumo, Cerveró cita Dilma três vezes. Entretanto, o nome da presidente não é citado no termo homologado pelo STF.  As informação são do jornal Valor Econômico.

Em relação ao suposto pagamento à campanha de reeleição de Lula, Cerveró muda a fonte, no termo homologado pela Justiça, e a Odebrecht dá lugar à UTC.  “Foi decidido que (…) a contrapartida da UTC pela participação nas obras do Revamp [obra de Renovação do Parque de Refino] seria o pagamento de propina; que se acertou que a UTC adiantaria uma propina de R$ 4 milhões, que seriam para a campanha de 2006, cuja destinação seria definida pelo senador Delcídio do Amaral [PT-MS] .” O parlamentar está preso preventivamente há dois meses.

Em relação à Dilma, Cerveró afirmou no resumo da delação que a petista o incentivou “para acelerar as tratativas sobre Pasadena”, que “sempre esteve a par de tudo que ocorreu na compra daquela refinaria, e realizou diversas reuniões com Nestor [Cerveró] durante todo o trâmite”.

O delator ainda ressalta que “Delcídio tinha um relacionamento muito próximo com Dilma Rousseff, sendo que participou de diversas reuniões com Dilma e Nestor, fato que isso leva a crer que Dilma tinha conhecimento [do] valor adiantado para Revamp”.

O ex-diretor da Petrobras ainda afirmou, no termo de delação homologado, que foi extorquido por Delcídio à  época da transação, e que deu sua parte na propina (US$ 1,5 milhão) ao senador petista, então candidato ao governo de Mato Grosso do Sul.

Outro lado
Procurado pelo Valor, o Instituto Lula afirmou: “Sobre arrecadação de campanha eleitoral, o assunto é do tesoureiro responsável pela campanha ou do partido”. O Palácio do Planalto destacou que a compra de Pasadena foi autorizada com base em resumo executivo elaborado pelo delator, sendo o documento elaborado por Cerveró “técnica e juridicamente falho”.

A UTC Engenharia ressalta que “nunca foi contratada e não executou obras na refinaria de Pasadena, Texas (EUA)”. A defesa de Delcídio não comentou o assunto.


Comentarios:




  • Tem gente que ainda acredita;
    Acredita que só ir para as ruas, protestar, reivindicar a volta da democracia, o retorno de um Estado de direito, e assim, um Brasil decente e próspero, seja suficiente;
    Duvido que isso baste.
    Para isso seria necessário que nossos Poderes, não estivessem APARELHADOS, como de fato estão;
    Bateu ali, por pior que seja, eles livram a cara dos bandidos;
    E o país contínua afundando;
    Eu só vejo UMA SAÍDA de verdade...




    Brasil, uma pária enlameada por corruptos, homicidas, ladrões, incompetentes, comprados e mídia partidária, que apoia os desmandos de safados e ladrões.



    Assim e facil, da uma declaracao antes e quando sob juramento desconversa e inventa outra historia? E so nao dar mais o beneficio da delacao e deixa-lo na estaca ZERO, sem beneficio algum. Isso ja esta se torrnando uma brincadeira de mau gosto. Sera que Cervero nao se toca nao? Estao querendo mata-lo e ele continua brincando de inocentar Dil-ma e Lula? Isso ja nao e mais possivel. Va ser idiota assim la longe Cervero! Voce sabe que foi nomeado por lula por ter favorecido um amiguinho dele e agora fica dando para tras?




  • O modelo do Picasso diz uma coisa hoje, outra amanhã...
    Estranho, né




  • To falando Lulinha e Dilminha não tem nada ver com a historia,pelo menos foi o q Zóio torto disse!!!!! kkkkkkkkk


Chico Buarque vai à Justiça contra jornalista que ofendeu sua família no Instagram


Comentário sobre post de filha do artista disse que família era formada por canalhas que tinham orgulho de ser ladrões

Chico Buarque diz que chega de ser ofendido


O cantor Chico Buarque e sua família vão processar o jornalista e antiquário paulista João Pedrosa. As filhas do artista e sua ex-mulher, a atriz Marieta Severo, entrarão na Justiça com uma ação, por danos morais.


“Canalhas”
O perfil do jornalista do Instagram publicou um comentário, em dezembro, a respeito de uma foto postada pela atriz Silvia Buarque em ela aparece, pequena, ao lado do pai e da irmã Helena: “Família de canalhas!!! Que orgulho de ser ladrão!!!”. As informações são do jornal O Globo.

Chico entende que chega de sofrer com as falsas acusações que circulam na internet, dando conta inclusive de que ele teria se beneficiado da Lei Rouanet. O cantor diz que nada tem contra as leis de incentivo, mas que jamais se utilizou delas.

O advogado João Tancredo defenderá os interesses da família de Chico na Justiça.

Janot pede cassação de Collor e Delcídio


PGR quer a decretação da perda de função pública para o condenado detentor de cargo ou emprego público ou mandato eletivo que descumpriu seus deveres para com o Poder Público e a sociedade

Delcídio Amaral: rota de fuga para delator da Lava Jato


O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a cassação dos mandatos dos senadores Fernando Collor de Mello (PTB-AL) e Delcídio do Amaral (PT-MS), ex-líder do governo no Senado, que está preso em Brasília. Ambos são suspeitos de envolvimento  no esquema de corrupção na Petrobras investigado pela Operação Lava Jato.


Sentença
A PGR usa como base para o requerimento o artigo 92 do Código Penal, que estabelece a perda de mandato em casos em que a sentença para crimes como abuso de poder ou contra a administração pública seja igual ou superior a um ano, e maior que quatro anos, nos demais casos.

Rodrigo Janot quer “a decretação da perda de função pública para o condenado detentor de cargo ou emprego público ou mandato eletivo, principalmente por ter agido com violação de seus deveres para com o Poder Público e a sociedade”. Trata-se de solicitação padrão em denúncias contra parlamentares.

Por ocasião da denúncia, o senador Fernando Collor disse que as acusações contra ele são um “teatro” montado pela PGR.

“O senador Fernando Collor reitera sua posição acerca dessa denúncia, que foi construída sob sucessivos lances espetaculosos. Como um teatro, o PGR [Janot] encarregou-se de selecionar a ordem dos atos para a plateia, sem nenhuma vista pela principal vítima dessa trama, que também não teve direito a falar nos autos”, informou a assessoria do senador.


Já o senador Delcídio Amaral informou, na época, por meio de sua defesa, que não falaria sobre o assunto até conhecer por inteiro as acusações.

Collor é acusado de receber propina de R$ 26 milhões em propina, no período de 2010 a 2014, por um contrato de mudança de bandeira de postos de combustível, assinado pela BR Distribuidora, e também por outros contratos da Petrobras com empreiteiras, investigados na Operação Lava Jato.

Já o petista Delcídio Amaral Já Delcídio do Amaral está preso desde o ano passado, acusado de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato. Em gravação feita por Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, o senador promete interceder junto a ministros do STF para soltar Cerveró. Na gravação, Delcídio sugere que a melhor rota de fuga do ex-diretor da Petrobras seria a Espanha, via Paraguai.

O pedido de perda de mandatos feito pela PGR inclui também o senador Benedito de Lira (PP-AL) e os deputados federais Vander Loubet (PT-MS), Nelson Meurer (PP-PR) e Arthur Lira (PP-AL).

Mais sobre Lava Jato

Resumão sobre o Minarquismo


Escrevi um texto grande outro dia falando sobre, entre outras coisas, o minarquismo. Vou resumir aqui.

Minarquismo é um sistema de governo onde o Estado financia e administra apenas um número bem reduzido de coisas; coisas essenciais e que não podem ser desempenhadas pelo setor privado.

Entre os minarquistas há diferenças de grau. Alguns são radicais e não aceitam que o Estado coloque a mão em nada além de:

- Juízes, Tribunais e (talvez) Cartórios;
- Legisladores e Assembleias Legislativas; 
- Força Policial, Força Militar, Delegacias e Quarteis; 
- Manutenção de Ruas e Estradas; 
- Administradores de verbas e regras para estes setores.

Outros minarquistas, como eu, são conservadores. Os conservadores são avessos à mudanças abruptas e entendem que além do mercado livre e de um Estado reduzido, também devemos pensar na dignidade daqueles que hoje se encontram sem a mínima condição de se bancarem sozinhos.

Por isso, defendemos que o Estado, à princípio, continuaria financiando educação e saúde. Mas de modo diferente. Gradualmente, o Estado deixaria de financiar hospitais e escolas públicas, passando a pagar bolsas e planos de saúde para os mais pobres em escolas e hospitais privados (à escolha do indivíduo ou da família).

Isso reduziria gastos e responsabilidades administrativas do governo, sem deixar os que dependem das coisas públicas hoje sem assistência. Também daria oportunidade de escolha para as pessoas, reduziria a quase zero a má gestão e corrupção e impediria que as escolas fossem usadas para servirem de meio para doutrinação ideológica por parte do governo.


Como a mudança ocorreria de modo gradual, as escolas e hospitais públicos que restassem passariam por reformas para descentralizá-las das mãos do governo. No que se refere às escolas, uma parte delas seria entregue à administração direta do corpo de professores de cada unidade (com presidência de um diretor escolhido por esse corpo), cabendo ao Estado apenas financiar, auditar e não permitir abusos ideológicos ou de outros tipos. Outra parte seria entregue à gestão militar, que sabe dar mais limites aos alunos e administrar com mais ordem e decência.


Quanto aos hospitais, o mesmo poderia ser feito. Uma parte seria administrada pelo corpo de médicos e enfermeiros (com presidência de um diretor escolhido por esse corpo) e outra passaria à gestão militar. O Estado apenas cuidaria do financiamento, auditoria e impedimento de abusos. Cada unidade escolar e hospitalar teria grande independência e autonomia para tomar decisões. O currículo escolar, por exemplo, seria escolhido pelo corpo de professores de cada unidade, em diálogo com os pais e o grêmio estudantil também da unidade, sem intromissão do governo.


O que tenho proposto é o seguinte: privatizar 50% das escolas e hospitais e passar seus alunos e pacientes para o sistema de bolsas e planos já mencionado. Passar 25% para a gestão militar e outros 25% para a gestão autônoma de cada unidade.


Na medida em que a economia for melhorando, outras escolas e hospitais vão sendo privatizados e o sistema vai passado para bolsas e planos de saúde. E na medida em que as pessoas saem da pobreza, as bolsas vão diminuindo.


Nem é necessário abolir a CLT (que está longe de representar o nosso maior problema, conforme expliquei no outro texto). E a bolsa família pode continuar por um tempo para quem está abaixo da linha da pobreza (pois realmente faz diferença para essas pessoas).

Afora isso, o governo deve parar de financiar todas as outras coisas, privatizando empresas estatais (ou terceirizando), abrindo o mercado em todos os setores e cortando gastos desnecessários. Também deve cortar burocracias e regulamentações desnecessárias, que atrapalham o surgimento e a manutenção de empresas, e inviabiliza a existência de concorrência.


Tais medidas aumentariam o número de empresas, pois haveria mais competição e liberdade de empreender. Por exemplo, não haveria uma empresa estatal de entrega de cartas, mas várias privadas. Não haveria uma empresa estatal de coleta de lixo, mas várias privadas. Qualquer pessoa em dia com os documentos do carro, sem antecedentes criminais e mentalmente saudável poderia usar seu carro para oferecer serviços de transporte, não necessitando de qualquer outro requisito.


Com os cortes e mais o dinheiro arrecado dos impostos sobre as novas empresas privadas, o governo poderia dobrar o salário de médicos, enfermeiros, professores e policiais, sem dificuldade, além de investir em melhores equipamentos e instalações.

Tem dúvidas? Acha que não seria uma economia tão estrondosa? Pois então preste a atenção. Seriam cortados os gastos estatais com:


- Fundo Partidário, 
- 25 dos 37 Ministérios Federais;
- 15 das 25 Secretarias do Estado (no caso do Estado Rio de Janeiro);
- 15 das 26 Secretarias Municipais (no caso da cidade do Rio de Janeiro);
- Todas as propagandas de empresas estatais;
- Carnaval;
- Artistas;
- Shows;
- Turnês; 
- Filmes e Documentários;
- Comlurb (empresa de coleta de lixo);
- Correios;
- BNDES;
- Banco do Brasil;
- Caixa Econômica Federal;
- Petrobras; 
- Eletrobras;
- Agências Reguladoras (tais como a Anatel);
- INSS (seria substituído por vários bancos e empresas de previdência que se cadastrariam em um órgão do governo, caso cumprissem requisitos básicos, para oferecer aposentadoria e demais direitos ao cidadão);
- Presídios;
- Portos;
- Museus;
- Zoológicos; 
- Institutos de Artes;
- Institutos de Ciências; 
- Diversos Fundos Especiais;
- Diversas empresas estatais.


Hoje, só de impostos federais pagamos quase 2 trilhões de reais por ano. Se fossem feitos esses cortes e as mudanças já mencionadas na gestão de escolas e hospitais públicos, economizaríamos no mínimo (sendo muito pessimista) 50% desses gastos, além da economia dos gastos nas esferas estadual e municipal.



No mínimo, algo em torno de 1,5 trilhão de reais. É dinheiro de sobra para pagar todas as dívidas de nossos governos, dobrar o salário das categorias já mencionadas e ainda reduzir os impostos de cidadãos e empresas.


Pagando menos impostos e com menos burocracias e regulamentações estatais, a sociedade teria mais condição de empreender, gerando mais empregos e, por consequência, mais concorrência, que, por sua vez, melhora a qualidade dos serviços e produtos, torna-os mais comuns e reduz o preço. O aumento do número de empresas, por conseguinte, reduz a relação desempregados-empresas, o que gera concorrência por funcionários e, com isso, tende a elevar os salários.

O Estado reduzido e limitado não traz risco de retirar a liberdade individual e se tornar totalitário, evitando assim o surgimento de autoritarismo. E isso tudo, lembrando, sem a necessidade de retirar dos mais pobres a assistência e sem abolir a CLT.

A tendência desse Estado é reduzir e se limitar cada vez mais até chegar ao ponto do estritamente necessário. Isso é minarquia ou minarquismo.

O oposto desse sistema é o estatismo. O estatismo é o sistema que prevê um Estado gigante, com milhares de áreas de atuação, financiando, gerindo, regulando e burocratizando centenas de empresas e setores. Esse sistema é o que facilita a má gestão, a irresponsabilidade, os déficits públicos, o desvio de verba pública, a corrupção e o totalitarismo.


Quanto o maior o Estado, mais esses problemas tendem a aumentar. É desse mal que padece o nosso Brasil. O estatismo é o nosso grande inimigo. Você está sendo assaltado, extorquido, explorado, oprimido, pisoteado, desrespeitado por um Estado-monstro.

Você sabia? Estamos pagando as contas da campanha





Sempre que o sujeito aparece como premido por alguma investigação ou, mas grave ainda, como "premiado" na delação de alguém, a saída é quase sempre a mesma: trata-se de regular contribuição para despesas de campanha. Tudo de acordo com a regra e aprovado, direitinho, pela Justiça Eleitoral.

 Estamos tão habituados a isso quanto com a conversa daqueles que jamais estão a par de qualquer irregularidade, ainda que tenham a seu dispor multidão de servidores e instituições regiamente pagos para tarefas de fiscalização e controle. Tais autoridades nunca se surpreendem porque, mesmo depois de informadas, continuam sabendo coisa alguma. Afinal, mais de duas dezenas de ministros e ex-ministros da presidente estão sob investigação.

Aliás, cadê a faxineira? Alguém despediu a faxineira?

Tão verdadeiro quanto o que acabo de afirmar é algo de que poucos se dão conta. Refiro-me ao fato de estarmos, nós, os pagadores de impostos, a sociedade como um todo, pagando caríssimo as contas da vitória eleitoral conquistada pelo governo da União em 2014. O aumento da inflação, a recessão, o desemprego, o déficit nas contas públicas, a decadência da qualidade dos serviços prestados, o descrédito do país no mercado internacional, tudo é parcela da mesma conta.

O governo, para criar um clima de euforia na sociedade, injetou droga pesada no subconsciente coletivo. Estourou todos os caixas do setor público. Queimou centenas de bilhões de reais e de dólares e o país se enterrou fundo na toca do coelho falante onde era encenado o país das maravilhas. E o diabo foi sendo feito.


Soube-se, por fim, que a toca era apenas isso, que o buraco era mais em baixo e que havia centenas de bilhões a serem pagos. Eis por que, ao custo dos serviços que não se tem e aos males de uma economia em crise, somam-se os valores financeiros referentes à elevação da carga tributária. Há um pacote de medidas em gestação. Sempre há um pacote de medidas em gestação quando governos irresponsáveis gastam mais do que arrecadam. Recentemente, depois de deixar claro que não haverá correção da tabela do IR (o que representa elevação iníqua da alíquota de contribuição) o Leão passou a cogitar de uma faixa adicional de 35% para o Imposto de Renda.


Tudo isso e mais o que a criatividade fiscal venha a produzir nos meses vindouros pode ser enquadrado na rubrica geral "contas de campanha". E se assim como eu, diante dessa constatação, você se sente otário, tirado para bobo da corte brasiliense, saiba que tem a minha solidariedade. Afinal, a conta que estamos pagando foi criada para eleger o governo e o Congresso que temos.

http://www.puggina.org

Livro Infantil do MEC Mostra Pedofilia, Violência Doméstica e Adultério


Livro Infantil do MEC Mostra Pedofilia, Violência Doméstica e Adultério

Não é de hoje que políticos tidos como extremistas, como Bolsonaro, denunciam ações do governo para “enfiar goela abaixo” assuntos obscuros e totalmente alheios ao ensino infantil, nas crianças brasileiras.

Veja abaixo, a reportagem, datada de 2009, do portal antinovaordemmundial, que mostra com riqueza de detalhes o que vem se TENTANDO MOLDAR na educação brasileira.


Infelizmente caminhamos para a extinção da família tradicional, e quem for contra é taxado de homofóbico, extremista e ultrapassado.

É assustador ver como a ideologia de desconstrução nacional está tomando contra de nosso País, de forma sorrateira, promovendo a DESTRUIÇÃO dos valores da sociedade brasileira.


E a história se repete, desta vez no âmbito federal. Um livro distribuído pelo MEC (Ministério da Educação) às escolas públicas de São Paulo contém cenas de violência, sexo explícito, estupro e até pedofilia. A linguagem de “Um Contrato com Deus” é a dos quadrinhos, porém indicados para os alunos do ensino médio –a partir de 15 anos.

A obra, no entanto, chegou a colégios onde há turmas a partir da 5ª série, quando os alunos têm, em média, 11 anos. Veja abaixo detalhes e uma matéria da rede globo sobre o assunto.


A publicação faz parte do acervo do PNBE (Programa Nacional Biblioteca da Escola) e é enviada diretamente para os colégios cadastrados. No Estado, são 5.682 participantes, das redes estadual e municipal, que recebem as caixas.


O livro não é didático e, por isso, não segue direto para as mãos dos alunos. Fica à disposição nas bibliotecas como instrumento complementar de leitura. O autor, Will Eisner, é considerado o artista mais importante dos quadrinhos e da cultura pop do século 20.


Os textos e ilustrações exigem um elevado poder de interpretação. Em “Um Contrato com Deus”, uma criança levanta a roupa para um adulto após pagamento em dinheiro. Não há violência física, mas sugestão de pedofilia.


Em outro capítulo, uma mulher é estuprada, outra é espancada e um bebê, arremessado em um sofá por um homem bêbado, aos gritos desesperados da mãe. Para a professora Marta Scarpato, da pós-graduação da PUC-SP, um contexto extremamente violento que exige discussões politizadas na sala de aula.


“Está havendo mesmo um descuido. A realidade de nossos alunos e nossas escolas não colabora para o desenvolvimento de um trabalho crítico, necessário nesse caso. Os alunos mal sabem ler e escrever, os professores têm de cuidar de turmas superlotadas e as bibliotecárias não têm preparo para recomendar livros de acordo com a idade.”


Para Vitor Paro, da Faculdade de Educação da USP, falta respeito e conhecimento e sobra ignorância. “As pessoas têm um conceito vulgar da coisa. Acham que é preciso apelar para estimular a criança ou o jovem a ler. Não sabem que a educação é muito mais complexa, que, para ensinar, é preciso ter conhecimento técnico. Que comissão é essa que escolhe esse livro? Por que dar preferência a isso? Esse tipo de educação é de entretenimento”, diz.


Caça às bruxas
“Por que os livros de Jorge Amado ou Machado de Assis não recebem indicação para adultos? Por que a censura com os quadrinhos? Isso só mostra o maravilhoso poder de comunicação deles”, afirma Rogério de Campos, diretor da Conrad, editora especializada no segmento.

Para Campos, a atual “caça às bruxas” pode levar a uma censura extrapolada. “Quantos livros, quadros ou filmes sugerem violência? Mesmo a Bíblia tem muitas passagens que podem ser censuradas.”

A Devir, editora de “Um Contrato com Deus”, diz que não faz classificação etária do livro.
Fiquei horrorizada

Por Gilberto Yoshinaga:
Ao folhear os livros enviados pelo governo federal no início do mês, a diretora de uma escola estadual da Grande SP se assustou com “Um Contrato com Deus”. Por conta própria, tirou o volume da biblioteca, frequentada por alunos da 5ª série (11 anos).

A vistoria prévia aconteceu por causa de outros livros polêmicos, enviados pelo governo estadual . Com palavrões e referências a estupro, as obras estavam num kit para a 3ª série –alunos de nove anos. “Eu tinha esses livros recolhidos pelo Estado e fiquei com isso na cabeça. Resolvi ver a caixa do MEC, mas não esperava encontrar uma coisa dessas. Fiquei horrorizada”, disse.

“Por sorte, não tínhamos catalogado esse livro e, por isso, nenhuma criança viu. A capa é muito bonita, o título dá a entender que se trata de algo meio religioso”, afirma. “O conteúdo é totalmente diferente do que parece. E não acho que seja educativo.”


Fonte: http://www.anovaordemmundial.com/, 2009.


CGU aponta que Funasa concluiu só 11,1% das obras de sua responsabilidade

GOVERNO


por Guilherme Amado
Jefferson Rudy
A Funasa ficou mal numa radiografia feita pela CGU ao longo de um mês, em 2015: apenas 11,1% das obras tocadas pela fundação ao longo do governo Lula e do primeiro ano do governo Dilma foram concluídas.

Havia, até 2011, mais obras paradas do que concluídas, num percentual de 13,3%.
Não é à toa que o acesso ao saneamento básico no Brasil vai tão mal.

"Ou mudamos o PT ou saímos todos", diz Lindbergh Farias



por Guilherme Amado

Valter Campanato
Paulo Paim ficou surpreso com o conteúdo de uma mensagem recebida ontem de Lindbergh Farias. O petista abriu o verbo ao cumprimentá-lo por ter decidido ficar no PT e não ir para a Rede.

No texto, Lindbergh criticou o PT, o governo e falou da necessidade de mudar o partido.
Escreveu Lindbergh:

— Viva, Paim. Não só pela decisão de ficar no PT. Nós sabemos dos erros e das limitações do governo e do projeto partidário. O mais importante nessa decisão é respeitar o tempo coletivo. São muitos os angustiados, Paim. Espera o coletivo. O PT está no momento de sua decisão. Ou mudamos o partido, ou saímos todos. Nenhuma saída é individual.

Sem superávit Orçamento já está defasado e meta de 2016 se torna inalcançável


Relator sugere contingenciar R$ 100 bilhões já em fevereiro
Publicado: 15 de janeiro de 2016 às 18:28


Dilma teria que contingenciar R$ 100 bilhões já em fevereiro. Foto: Lula Marques
O relator do Orçamento 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), admitiu ceticismo quanto ao cumprimento da meta de superávit primário de 0,5% do PIB. O problema é que o orçamento sancionado pela presidente Dilma Rousseff nesta sexta (15) já está defasado e com receitas incertas. 
De acordo com Barros, seria necessário fazer um contingenciamento definitivo já em fevereiro de R$ 100 bilhões para ajudar no cumprimento da meta fiscal, valor considerado improvável por especialistas em contas públicas, diante do engessamento do próprio orçamento.


O governo incluiu no orçamento uma expectativa de se arrecadar este ano R$ 10 bilhões em recursos com a CPMF, uma das principais apostas do Executivo para elevar as receitas. Contudo, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que prevê o retorno do imposto praticamente não andou e enfrenta enorme rejeição no Congresso.



Com forte oposição na própria base, a proposta ainda terá de passar pela CCJ, comissão especial e plenário da Câmara, além de tramitar no Senado, exigindo, por se tratar de PEC, de elevado quórum: três quintos dos votos em cada um dos plenários, em dois turnos de votação. Para garantir a arrecadação de R$ 10 bilhões, a CPMF teria que estar aprovada até abril.



O Executivo contabilizou ainda no orçamento um aumento de receitas de, pelo menos, R$ 2,9 bilhões com a aprovação, ainda no ano passado, de duas medidas provisórias que elevavam a tributação do Imposto de Renda (IR), as MPs 692 e 694. Contudo, apesar dos apelos do então ministro da Fazenda, Joaquim Levy, as medidas não foram aprovadas em 2015. Em razão do princípio da anualidade, integrantes da equipe econômica admitem que esses recursos só poderão entrar no caixa do governo em 2017.



Defasagem
O orçamento também foi sancionado pela presidente com parâmetros macroeconômicos já ultrapassados, em comparação com as projeções de mercado. No texto, a retração da economia em 2016 é 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto a última pesquisa Focus, do Banco Central, que reúne estimativas de analistas do mercado financeiro, aponta recuo de 2,99% do PIB este ano. A queda na previsão de PIB significa que o governo vai arrecadar menos do que o previsto.



Além desses dois movimentos, ainda há uma pressão de ministros do PT para corrigir a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). A renúncia fiscal com uma eventual atualização da tabela não foi incluída no orçamento e se o governo ceder terá de buscar fontes de receita para conceder o benefício aos contribuintes. No ano passado, o governo negociou um aumento escalonado de 4,5% a 6,5%.



Repatriação
Uma das maiores esperanças do governo está na arrecadação advinda da regularização de ativos de brasileiros no exterior não declarados ao Fisco, sancionada nesta quinta-feira, 14, por Dilma. O orçamento prevê um aumento de receita de R$ 21 bilhões com a "janela" que deve vigorar de março a outubro deste ano, embora especialistas, que consideram o cálculo do governo conservador, dizem que a arrecadação pode ser elevada em até R$ 100 bilhões.



Acreditando que o governo não vai corrigir a tabela do IRPF, o relator reconheceu que a tarefa de cumprir a meta fiscal é difícil. Barros citou o fato de que, adicionalmente, o cenário externo do início de 2016 não está ajudando o País a reverter as expectativas negativas. Ele mencionou entre os principais impactos negativos a desaceleração da economia chinesa, importante mercado consumidor de produtos brasileiros, e a desvalorização do petróleo para abaixo de US$ 30 o barril.



"A meta de superávit vai depender essencialmente da capacidade do governo de realizar as receitas", disse. "O governo tem que se esforçar para que a despesa fique contida nos valores do orçamento", completou.



Nova revisão
Para o especialista em contas públicas Mansueto Almeida, é "impossível" o governo entregar a meta fiscal de superávit primário de 0,5% do PIB. Segundo ele, o resultado é que, no meio do ano, o Executivo terá de novamente revisar a meta para um déficit fiscal. "Não tem mágica, é um ajuste fiscal muito difícil", disse.


Mansueto afirmou que o Orçamento prevê um aumento líquido de arrecadação de 1,5 ponto porcentual do PIB, de 18,5% para 20%, o que não é viável num cenário de recessão econômica. Ele também vê pouco espaço de manobra para um contingenciamento de despesas.

Segundo o economista, de R$ 93 bilhões de aumento previsto com despesas primárias em 2016 (80% do total), R$ 55 bilhões referem-se ao aumento de gastos com a Previdência e outros R$ 18 bilhões ao salário do funcionalismo público. Isso significa que só há espaço para corte de apenas R$ 20 bilhões.

Mansueto afirmou que o quadro de incertezas que o novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, precisa resolver é muito mais complicado do que o do início de 2015. Ele disse que o governo não tem maioria para aprovar a CPMF no Congresso e ainda pouca "margem de manobra" para aumentar outros impostos. (Com informações da AE)

Para Marina, Dilma e o PT deveriam ter tomado medidas contra os trabalhadores há mais tempo



09.01.2016  19:29

 

Se Marina tivesse sido presidente da república desde 2003, ano de início do primeiro mandato de Lula, hoje, certamente, os trabalhadores estariam era pelados, sem quaisquer direitos trabalhistas


Por Lavínia Guimarães, Brasília / Imagem: Beto Oliveira / Câmara dos Deputados


A presidenciável Marina Silva, da Rede, deu entrevista à Folha de São Paulo onde defende o impeachment da presidente Dilma Rousseff, do PT. O inusitado da matéria, no entanto, foi a justificativa apresentada por Marina para defender o afastamento da presidenta.

Diz a ex-ambientalista que Dilma e o PT não "tomaram as medidas necessárias no tempo certo, por isso o Brasil entrou em crise".

Ora, que medidas necessárias são essas a que Marina se refere? O ajuste fiscal, isto é ataques ao seguro-desemprego, pensão das viúvas, aumento da idade para aposentadoria, cortes nos programas sociais e um longo etcétera... Ou seja, tudo aquilo que Dilma começou a fazer de maneira mais firme apenas agora em 2016 e que a presidenciável Marina queria que fosse feito há muito mais tempo.

Portanto, se Marina tivesse sido presidente da república desde 2003, ano de início do primeiro mandato de Lula, hoje, certamente, os trabalhadores estariam era pelados, sem quaisquer direitos trabalhistas. Essa presidenciável tem mais é que se mancar. Esse tipo de proposta que apresenta só faz é piorar ainda mais a vida da população. Ela, na verdade, que dar mesmo um golpe é no povo.

Ricaços donos de jornalão mandam Dilma cortar mais direitos dos trabalhadores


Por Lavínia Guimarães, Brasília
Era só o que faltava! A família Frias, a ricaça dona do jornalão Folha de São Paulo, publicou em 10.01.2016 um editorial ("Reforma insuficiente") em sua página na internet onde aconselha, em tom impositivo, a presidenta Dilma a promover mais ataques aos trabalhadores.


Luiz Frias, presidente do grupo, e seus comandados, dizem que uma reforma da previdência precisa elevar bastante a idade mínima para a aposentadoria, tal como hoje a petista inclusive já propõe. Mas é preciso ir além disso, opinam também.

Neste sentido, a Folha manda Dilma revisar para pior as pensões por morte e diz que esse benefício não pode ser integral ou ter reajustes automáticos ou baseados no crescimento do salário mínimo ou inflação. Ou seja, tem que ficar congelado.

Os Frias querem também que o governo persiga os trabalhadores rurais e mude seu sistema de previdência. Alegam que contribuem pouco para a economia do país, por isso têm que trabalhar mais e ganhar menos.

Quanto aos altos lucros de suas empresas e dos demais grandes empresários e banqueiros, nem tocam no assunto.

Os Frias querem mesmo é colocar os trabalhadores numa fria. Ou melhor, no fogo do inferno. Boicote a Folha de São Paulo.

Políticos cortam dinheiro da Educação e aumentam verbas para partidos


09.01.2016  22:47

O Pronatec perde R$ 2,4 bilhões em 2016. Para os partidos, no entanto, a verba subiu mais de 271%

Por Camila Chaves, Brasília / Imagem colhida em: www.brasilpost.com.br


Era só o que faltava! No Orçamento da União para 2016, políticos cortaram verbas do Pronatec e aumentaram o dinheiro do fundo partidário, isto é os recursos públicos enviados aos partidos politicos. Os principais beneficiários dessa medida são PT, PSDB, PMDB, DEM e PP.

O Pronatec perde R$ 2,4 bilhões em 2016. Ano passado recebeu R$ 4 bi e agora apenas R$ 1,6 bi.

Para os partidos, no entanto, a verba subiu de R$ 311,4 milhões (2015) para R$ 845,3 milhões em 2016. O aumento foi de mais de 271%.

Como pode uma coisa dessas?

Cinismo puro!!!FHC diz que salário mínimo está alto demais para a produtividade do país


Embora o salário mínimo brasileiro (R$ 880,00 em 2016) continue a ser um dos mais baixos do mundo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) diz que ele está alto demais para a produtividade do país. O ex-presidente fez tamanha ponderação em entrevista concedida ao Rede TV: “Chegou um momento que você tem que olhar a produtividade. Quando o salário está muito acima da produtividade, cria problema”.

FHC não fala, no entanto, nas altas mordomias dos políticos do país, dentre os quais ele também se inclui. E finge não saber que, apesar da famosa crise, banqueiros e grandes empresários fizeram foi crescer seus já fantásticos lucros de 2014 para cá. Para esse tucano, indecências como essas a “baixa produtividade” do país pode pagar.

Leia mais: http://www.erasooquefaltava.net/products/fhc-diz-que-salario-minimo-esta-alto-demais-para-a-produtividade-do-pais/


Fonte: http://www.erasooquefaltava.net/

Seu cachorro pode ser doador de sangue; app brasileiro conecta animais doentes com doadores


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Os cachorros têm mais de 20 tipos sanguíneos, sendo que seis são os mais comuns e dois estão presentes em 71% da população canina no Brasil. Assim como os seres humanos, quando ficam doentes esses animais precisam de transfusão de sangue.


O problema é que os bancos de sangue canino no Brasil estão sempre vazios. “Na maioria das vezes, quando um animal precisa de transfusão, ele acaba morrendo”, afirma a veterinária Tatiane Marisis.


Contra esse cenário foi criado no Recife o app “Sangue Amigo”, que conecta cachorros doadores com os doentes. É só fazer um cadastro e, quando algum animal por perto precisar, você recebe uma notificação.


Como o app funciona
Para utilizar o app, os donos precisam cadastrar os cães nele para que fiquem disponíveis assim que algum cão precisar de uma transfusão, já que não é possível estocar o sangue canino.

Se um cachorro precisa de doação, o outro é acionado. Todo o processo é realizado pelo app, que encontra o doador ideal, através da localização, e coloca os donos dos cães em contato via chat para combinarem o local.

Para solicitar uma doação, o processo é o mesmo: o dono cadastra seu cachorro, pede ajuda pelo app e aguarda o contato do proprietário do possível doador.

O aplicativo é gratuito e está disponível para sistemas Android e iOS, da Apple. Você pode acessar o site do projeto “Sangue Amigo” para ter mais informações.


Para um cão ser doador é necessário que:

• esteja clinicamente saudável;

• pese mais de 25 quilos (sem ser obeso);

• tenha mais de 2 anos de idade;

• tenha menos do que 8 anos de idade;

• esteja com vacinações e vermifugações em dia;

• não tenha tido carrapatos recentemente e serem negativos para hemoparasitoses:

doenças como a babesiose, erliquiose e doença de Lyme recentemente, mesmo que elas tenham sido tratadas de maneira bem sucedida;

• no caso de fêmea, não esteja prenhe ou no cio;

• nunca tenha recebido transfusão sanguínea;

• possua temperamento tranquilo.

Os doadores também não devem estar usando qualquer medicação, nem ter tomado remédios nas duas semanas que antecederem a doação. Se o pet preencher os requisitos, ele fará uma doação e parte de seu sangue irá para análise.


Serão realizados vários exames para garantir que o bichinho é saudável e não apresenta nenhuma doença, crônica ainda não descoberta ou contagiosa. Não é necessário que o doador tenha pedigree, ou seja, de qualquer raça específica. Cães sem raça definida são muito bem-vindos aos bancos de doação.


O dono interessado na doação de sangue deve preencher uma ficha cadastral em um banco de sangue. Nessa ficha, muito similar a dos seres humanos, o proprietário colocará as informações sobre a saúde do seu animal.


O processo de doação de sangue de animais é bastante similar ao dos humanos. O animal deve ficar quieto durante a doação e, por isso, pode ser que o veterinário recorra a um sedativo bem leve para mantê-lo calmo e tranquilo. O sedativo não é obrigatório: se o cachorro for tranquilo e cooperativo, não será necessário. O efeito do sedativo leve passa bem rápido e não deixa efeitos colaterais.

Com o doador sob efeito da sedação, é feito um acesso venoso, que pode ser no pescoço (o mais indicado) ou nos membros. Então, o sangue vai saindo da veia para a bolsa, que fica em constante movimento para que o sangue não coagule.

O cão doador deve guardar jejum de 4 horas antes da doação. Quando a retirada do sangue terminar, no próprio banco de sangue há oferta de petiscos, comidas e ração para que o animal não sinta fraqueza.

As doações de sangue podem ser feitas a cada três meses. O processo de doação não dura mais do que quinze minutos e em média são retirados 450 mililitros de sangue.


Não há qualquer tipo de risco em doar sangue. O único efeito colateral que pode acontecer é bastante superficial e não dura mais do que um dia. Devido à retirada de sangue, o cão pode apresentar moleza ou fraqueza, situação considerada normal, mas não comum, e que passa rápido. Se o seu animal apresentar desânimo, abatimento ou sinais de fraqueza, basta que ele descanse e se alimente normalmente.


Bancos de sangue veterinário na cidade de São Paulo


Hospital Veterinário da Universidade Anhembi Morumbi
Rua Conselheiro Lafaiete, 64 – Brás
Tel.: (11) 2790-4693 / (11) 2790-4693 / (11) 2790-4642 / (11) 2790-4642

HOVET – Hospital Veterinário da USP
Av. Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva, 87 – Cidade Universitária
Tel.: (11) 3091 -1244 / 1248
Site: http://www.fmvz.usp.br/hospital-veterinario

Hemovet
R. José Macedo, 98 – Parque São Lucas
Tel.: (11) 2918-8050 / (11) 2918-8050
Site: http://www.hemovet.com.br

Pets & Life – Banco de sangue de cães e gatos
Rua Araicas, 35 – Jaguaré
Tel.: (11) 3624-3958
Site: http://www.petsandlife.com.br

Banco de Sangue Veterinário
R. Desembargador do Vale, 196 – Perdizes
Tel.: (11) 3476-9461 / (11) 3476-9461
Site: http://www.bsvet.com.br/
E-mail: contato@bsvet.com.br

Bancos de sangue veterinário em outras cidades paulistas
Bauru (SP)
Centro Veterinário de Bauru
Endereço: Av. Getúlio Vargas, 15028
Tel.: (14) 3224-3183

Itapetininga (SP)
Polivet
Rua Min. Esaú Corrêa de Almeida Moraes, 134 – Vila Rosa
Tel.: (15) 3272-6992 / (15) 3272-6992 / 3272-1991
Site: http://www.polivet-itapetininga.vet.br


Principais bancos de sangue veterinário em outros estados


Rio de Janeiro
Hemopet – Hemocentro do Rio de Janeiro
Rua Ipiranga, 53 – Laranjeiras
Tel.: Luciula – (21) 7855-8898 id: 83*31055; Roberta – (21) 7854-5433 / (21) 7854-5433 id: 83*30226
Site: http://www.hemopet.net

Hemoterapet
R. Barão de São Francisco, 56 – Vila Isabel
Tel.: (21) 3286-8888 / (21) 3286-8888
E-mail: contato@hemoterapet.com.br

Salvador (BA)
Banco de Sangue Veterinário Hemodog
Rua dos adialistas, 209 – salas 1 e 2 – (2º andar da Clínica Veterinária Diagnose Animal) Pituba
Tel.: (71) 3011-6846 / (71) 3011-6846
Plantão: (71) 9978 -2188

Porto Alegre (RS)
Universidade Federal do Rio Grande do Sul – Faculdade de Veterinária da UFRGS
Av. Bento Gonçalves, 9090 – Bairro Agronomia
Tel.: (51) 3308-6095 / (51) 3308-6095

Belo Horizonte (MG)
Pronto Socorro Veterinário
Rua Jacuí 891 – Bairro Floresta
Tel.: (31) 3422-5020 / (31) 3422-5020

Uberlândia (MG)
Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia
Av. Mato Grosso, 3289 – Bloco 2S Campus Umuarama
Tel.: (34) 3218-2135/2196
Fax.: (34) 3218-2242
E-mail: hvet@umuarama.ufu.br
Site: http://www.hospitalveterinario.ufu.br

Curitiba (PR)
Hospital Veterinário da UFP – Universidade Federal do Paraná
Rua dos Funcionários, 1540
Tel.: (41) 3350-5663 / (41) 3350-5663 / (41) 3350-5664 / (41) 3350-5664
Site: http://www.ufpr.br/portalufpr/hospital-veterinario
E-mail: hv@ufpr.br

Londrina (PR)
UEL – Universidade Estadual de Londrina
Tel.: (43) 3371-4269 / (43) 3371-4269
Site: http://www.uel.br/hv


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Em conversa com jornalistas, Dilma abusa do devaneio e volta dizer que impeachment é golpe


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Mais uma vez a presidente Dilma Vana Rousseff volta a abusar do discurso descabido e desconexo. 


Nesta sexta-feira (15), durante café da manhã com correspondentes internacionais que cobrem o cotidiano do Palácio do Planalto, Dilma voltou a tratar do processo de impeachment e a falar em golpe.


Ao chamar os defensores do seu impedimento de “golpistas”, a petista disse que o chefe do Executivo não pode ser ejetado do cargo porque “não gosta dele”. Por ser o Brasil ainda uma democracia, que como tal contempla o direito à livre manifestação, Dilma pode dizer qualquer coisa, desde que não queira que suas palavras sejam aceitas como expressão máxima da verdade.


Como sabem os brasileiros de bem, o impeachment não se trata de golpe, pois está devidamente recepcionado na legislação vigente no País. Ademais, as condições para que o processo de impedimento prospere estão sendo cumpridas à risca, ao mesmo tempo em que ao menos um dos crimes que o viabilizam foi cometido pela presidente da República: o de responsabilidade.


“Isso não significa que eu esteja dizendo que as tentativas, que eu acredito que são golpistas, de alguns segmentos da oposição, de repetirem sistematicamente essa questão do impeachment não sejam importantes”, disse a presidente, quando questionada sobre a reforma da Previdência. Ou seja, uniu dois assuntos desconexos.


É sabido que o governo do PT, assim como o próprio partido, se esfacela diante dos ventos da corrupção que varrem o Brasil, mas Dilma não tem o direito de induzir a erro a parcela desavisada da população com esse discurso insano do “golpismo”. Trata-se de uma atitude desesperada de alguém que não tem outra saída, a não ser apelar.


Se um processo de impeachment fosse de fato golpe, a presidente não estaria trabalhando nos bastidores para interromper o processo que tramita na Câmara dos Deputados. Para tanto bastaria provar essa bizarrice e recorrer à Justiça, pois o Brasil continua existindo sob o mando do Estado Democrático de Direito.


Fora isso, Dilma desistiu novamente de participar do Fórum Econômico Mundial, que começa na próxima quarta-feira (20) na bela e fria cidade da Suíça. A decisão de permanecer no Brasil durante o encontro na Suíça é mais uma evidência inconteste de que os palacianos estão preocupados não apenas com o processo de impeachment, mas também e principalmente com os efeitos colaterais da insatisfação popular com a crise econômica.


Retomando o tema da reforma da Previdência, Dilma afirmou que “tem que ser necessariamente gradual, não pode chegar e querer impor regras”. E a presidente emendou: “Ao ser gradual, ela implica num período de transição, necessariamente”.
A petista enfatizou que a expectativa de vida no País vem aumentando (beira os 75 anos), o que exige a discussão da matéria. “Não é uma questão desse ou daquele governo, muito menos uma questão que pode ser politizada, dada a importância dela para as futuras gerações.”


Dilma agora não quer politizar o tema da Previdência, mas nos tempos de oposição o seu partido isso com descabida constância. Hoje, na condição de vidraça, não mais de pedra, a presidente deveria se preocupar com a geração de empregos, pois só assim será possível angariar recursos para custear a Previdência Social. Contudo, os números da economia apontam na direção oposta.


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Crise avança no País e 2,5 milhões de pessoas entram na seara do desemprego em apenas um ano




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“Nunca antes na história deste país”. Eis o bordão gazeteiro criado pelo então presidente Luiz Inácio da Silva para cutucar seus adversários, como se o governo do Partido dos Trabalhadores fosse um exemplo a ser seguido. 


Enquanto os petistas tentam esconder a realidade – duríssima, é preciso destacar –, a realidade econômica do país aponta na direção contrária do que alardeiam os palacianos.


De acordo com os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego continua avançando de forma preocupante. No trimestre encerrado em outubro de 2015, 2,5 milhões de pessoas passaram a buscar uma vaga de trabalho, alta de 38,3% em relação a igual período de 2014. Trata-se do maior avanço já verificado na série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.


Com esse cenário que reforça sobremaneira a crise, o Brasil tinha, no trimestre até outubro do ano passado, 9,1 milhões de desempregados, contingente que assusta diante da carestia que o brasileiro há muito enfrenta no cotidiano. A taxa de desocupação saltou para 9% no mesmo período, igualmente o pior resultado série e o décimo aumento consecutivo do indicador, que completa quase um ano de rápida deterioração.


A forte redução no número de trabalhadores com carteira assinada no País é um dos graves fatores que estão por trás do aumento da procura por emprego, explicou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE. No trimestre até outubro de 2015, 1,2 milhão de pessoas perderam o emprego formal em relação a igual mesmo período do ano anterior, de acordo com a Pnad Contínua.


“O emprego com carteira tem FGTS, plano de saúde, uma série de garantias. Há a própria garantia do emprego. Mas os brasileiros têm tido a estabilidade afetada, um rendimento menor. Diante disso, outros membros da família (antes inativos) acabam saindo para buscar emprego”, detalhou Azeredo. “O maior contingente de desocupados é esperado para janeiro. Esse resultado quebra a sazonalidade da série”, completou o coordenador.


O ingresso de 2,5 milhões de pessoas no contingente de desocupados em apenas um ano mostra que a busca por emprego tem crescido em ritmo cada vez mais intenso. Isso porque a inflação vem corroendo o poder de compra do salário, o que obriga pessoas da mesma família a buscarem uma ocupação como forma de aumentar a renda. “Enquanto ocorrer redução na carteira assinada, a tendência é isso (procura por vaga) aumentar”, afirmou Azeredo.


Diante da dificuldade do cidadão em encontrar vaga de trabalho, a saída é trabalhar por conta própria, movimento que vem crescendo nos últimos tempos. Em um ano, o universo dos que trabalham por conta própria ganhou 913 mil novos adeptos, segundo o IBGE. “Isso não é uma opção. É uma falta de opção. Ele precisa virar conta própria, porque está tendo perda de renda e emprego”, disse o coordenador do órgão.


Por conta desse quadro, a ocupação não tem registrado grandes reduções, pois nas consultas o autônomo é considerado como ocupado. No trimestre até outubro de 2015, houve queda de 0,3% na população ocupada, na comparação com o mesmo período do ano anterior (-285 mil vagas), variação considerada estável pelo IBGE.


“Não é a população ocupada que está caindo. Essas pessoas estão se inserindo no mercado de trabalho por outros meios”, destacou. Como o rendimento da pessoa que trabalha por conta própria é menor, há a necessidade de que outros membros da família complementem a renda.

O aumento no número de desempregados no País mostra que a recessão começa a produzir estragos mais sérios. Isso porque quando a crise mostra-se pontual, o empresário mantêm os trabalhadores, pois o custo de treinamento e adequação ao trabalho não justifica a dispensa. Contudo, quando a recessão dá sinais de resistência, a demissão torna-se inevitável. 


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Janot revela ‘bando de asseclas de Collor’ e sustenta que grupos ‘agiam de modo conexo’


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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, revelou que o senador Fernando Collor tinha um ‘bando de asseclas’ agindo na BR Distribuidora. 


Na denúncia que entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 17 de dezembro, contra o deputado Vander Loubet (PT-MS), a quem acusa por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o procurador descreve em 199 páginas o esquema de corrupção instalado na subsidiária da Petrobrás.


Janot ressalta que a BR Distribuidora foi controlada por dois grupos políticos, um do PT, outro do PTB – este sob o comando de Collor, o outro de Loubet.


“O grupo do deputado Vander Loubet era distinto do bando de asseclas do senador Fernando Affonso Collor de Mello, mas os dois grupos agiam de modo conexo”, afirma Rodrigo Janot.

O procurador ainda registra que os grupos de Collor e Loubet tinham como elos o empresário Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos – ex-ministro na gestão do então presidente Collor (1990/1992) – e o doleiro Alberto Youssef, réu confesso e delator da Operação Lava Jato. Segundo Janot, o petista e o petebista formaram ‘uma grande, complexa e estruturada quadrilha’.


De acordo com o procurador-geral, as ‘investigações realizadas no Inquérito 3883/DF conduziram à identificação de uma complexa organização criminosa em atuação no âmbito da BR Distribuidora’.

Rodrigo Janot é direto: “O esquema de desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro referente à Petrobras Distribuidora tinha como operador exatamente Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos, que atuava principalmente em favor de seu amigo pessoal, Fernando Collor de Mello, senador pelo PTB de Alagoas.

Isso ocorreu essencialmente em razão da influência, sobre a sociedade de economia mista em questão, do Partido Trabalhista Brasileiro, notadamente de seu senador pelo Estado de Alagoas, Fernando Collor, bem como de seu amigo pessoal e ‘operador particular’, Pedro Paulo Leoni”.


Janot ainda aponta categoricamente para o envolvimento de Loubet.

“As investigações do Inquérito 3990/DF evidenciaram que, para que o grupo criminoso em questão atuasse, era necessário o repasse de valores ilícitos para o deputado federal Vander Luís dos Santos Loubet, em função da ascendência que o Partido dos Trabalhadores exercia sobre parte da Petrobrás Distribuidora S/A. O parlamentar, em conjunto com seus auxiliares, acabou aderindo à organização criminosa preordenada à prática de crimes de peculato, de corrupção ativa e passiva e de lavagem de dinheiro no âmbito da BR Distribuidora”.


Na denúncia contra Loubet, o procurador-geral revela como Collor e Loubet repartiram as quatro diretorias estratégicas da subsidiária da Petrobrás.

A Diretoria de Redes de Postos de Serviço, ocupada por Luiz Claudio Caseira Sanches entre 2009 e 2013 e por Luís Alves de Lima Filho entre 2013 e 2015, era de indicação do PTB, ’em especial do senador Fernando Collor’.


A Diretoria de Operações e Logística, ocupada por José Zonis entre 2009 e 2013 e por Vilson Reichemback Silva entre 2013 e 2015, também era de indicação do PTB, ’em especial do senador Fernando Collor’.

A Diretoria de Mercado Consumidor, ocupada por Andurte de Barros Duarte Filho entre 2009 e 2015, era de indicação do PT. A Diretoria Financeira e de Serviços, ocupada por Nestor Cerveró entre 2008 e 2014, também era de indicação do PT.

“Assim, as forças políticas que dominavam a Petrobrás Distribuidora S/A eram o senador Fernando Collor, do PTB, e o Partido dos Trabalhadores”. É nessa denúncia que Rodrigo Janot afirma que Collor obteve do então presidente Lula ‘ascendência’ sobre a BR ’em troca de apoio político à base governista no Congresso Nacional’.

“O grande agente do senador Fernando Collor na BR Distribuidora era Pedro Paulo Leoni Ramos”, afirma Janot. “Em nome de Fernando Collor, Pedro Paulo Leoni realizou os principais contatos na sociedade de economia mista, operacionalizou negócios em favor de empresas privadas, cobrou vantagens indevidas e a dotou de estratégias de intermediação e ocultação da origem e do destino da propina relacionada a tais contratos.”

Rodrigo Janot também destaca que o esquema de corrupção instalado na BR é similar ao relacionado à Petrobrás, com atuação simultânea de quatro núcleos: administrativo, econômico, financeiro e político – este ‘formado tanto pelos parlamentares responsáveis pela indicação e manutenção em seus cargos dos diretores e funcionários de alto escalão da BR Distribuidora que, sob orientação sua, principalmente por meio de seus operadores, cometeram ilegalidades que beneficiaram empresas contratadas pela sociedade de economia mista, como pelos auxiliares que colaboraram diretamente para o recebimento de vantagens indevidas pelos políticos em questão, como contrapartida pela viabilização do funcionamento do esquema’.

O procurador-geral relata que o núcleo administrativo era composto por diretores e funcionários de alto escalão da BR ‘que ocuparam seus cargos por indicação político-partidária e que, nessa condição, praticaram ilegalidades em contratos celebrados em benefício de determinadas empresas, conforme orientação direta ou indireta do parlamentar que os apadrinhara’.

Conforme o procurador, o núcleo econômico era formado por empresas e empresários que celebraram contratos com a BR e foram beneficiados pelas ilegalidades cometidas pelos diretores e funcionários de alto escalão da sociedade de economia mista apadrinhados e que, em contrapartida, pagaram vantagens indevidas aos parlamentares responsáveis pela indicação e manutenção em seus cargos (apadrinhamento) dos integrantes do núcleo administrativo’.

O financeiro era ‘formado por operadores e intermediários que se encarregaram de articular os vários núcleos do grupo criminoso e, particularmente, de receber as vantagens indevidas das empresas beneficiadas e repassá-las aos parlamentares que viabilizavam o funcionamento do esquema, fazendo tudo isso mediante estratégias de ocultação de sua origem ilícita, através do uso de diversas empresas e pessoas, manipulando, sobretudo, dinheiro em espécie’.


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Carlos Chagas GANHA FORÇA O IMPEACHMENT



A partir dessa nova onda de delações premiadas há quem se preocupe com a sorte do governo, da presidente Dilma, do ex-presidente Lula e do PT. Só por milagre eles recuperam popularidade e prestígio, mas podem perder mais coisa. A começar pelas eleições deste ano e de 2018, entrando na equação o próprio poder.


O impeachment de Madame já não está tão longe quanto há duas ou três semanas. O volume de acusações dessa nova safra de denúncias surpreende pelo envolvimento, a participação e a tolerância de gente antes considerada acima de qualquer suspeita.


Tome-se a entrega da BR Distribuidora ao ex-presidente Fernando Collor pela presidente Dilma. Foi ao vivo, em audiência palaciana. Não há como desmentir a “doação”, confirmada pelo próprio ex-presidente e por Madame.


Nem vale à pena ficar citando as delações personalizadas de Fernando Baiano, Cerveró e outros personagens. Mesmo que estejam ampliando acusações ou até mentindo em determinadas situações, prevalece a natureza das coisas. Políticos, empreiteiros e altos funcionários públicos tem sido condenados e presos por ação da Justiça. O país inteiro toma conhecimento de suas falcatruas e roubalheiras.


Reflexos e consequências surgem inevitáveis. Primeiro o desprezo dedicado pelo cidadão comum aos políticos, mesmo com uns poucos sendo injustiçados. Depois, a descrença nas instituições. Junte-se a falência dos governos, do federal aos estaduais e municipais, e se terá a receita da rejeição, pelo povo, de quantos um dia  imaginaram representá-lo.


É preciso prestar atenção no retorno de deputados e senadores a Brasília, no final do mês.


Trarão na bagagem o sentimento de repúdio colhido junto às suas bases, até inutilmente dispostos a demonstrar pertencerem a outro universo, mas sabendo da mesma origem.


Parece provável que venham menos tolerantes com o festival de corrupção revelado cada dia em maiores detalhes. Traduzindo: o impeachment da presidente Dilma ganhará força, senão bastante para destrona-la, pelo menos suficiente para intimidá-la. 


Cresce a certeza de que não adianta mais dar o dito pelo não dito e iniciar a ansiada recuperação nacional. Ninguém acreditaria. Nem eles.

Senador sai do partido por divergir de sua aliança com o PT


Diário do Poder
'Aliança espúria'
Senador Ricardo Ferraço deixa o PMDB por manter aliança com Dilma e PT

Publicado: 15 de janeiro de 2016 às 13:14 - Atualizado às 22:20
Tiago de Vasconcelos

O senador Ricardo Ferraço é peemedebista desde 2009. Foto: Pedro França/Senado
O senador Ricardo Ferraço (ex-PMDB-ES) anunciou através de nota seu desligamento do partido que integra desde 2009. Segundo o senador, a decisão foi tomada pela "necessidade de grande mudança" no cenário nacional. Para o parlamentar capixaba, o PMDB insiste "na manutenção da aliança espúria (com o PT), sem perspectivas de novos rumos".

Ferraço afirma que reiterou diversas vezes ao partido para que deixasse a aliança com o PT e com Dilma Rousseff, que classifica como a "aliança política responsável pela atual derrocada política, moral e econômica do Brasil".


O PMDB, no entanto, não deixou a aliança. Ricardo Ferraço não informou, no entanto, qual legenda pretende integrar a partir de agora. Leia abaixou a nota de Ferraço, na íntegra:

Informei esta manhã ao líder do PMDB no Senado, Eunício de Oliveira, e ao presidente regional do PMDB no Espírito Santo, deputado federal Lelo Coimbra, o meu desligamento do partido.

Tomei esta decisão a despeito de minha sintonia com a legenda no estado, liderada pelo governador Paulo Hartung, que, desde a sua última administração, vem realizando profundas e positivas mudanças das quais fui e sou parceiro, além de ser um exemplo de gestão pública e de práticas políticas.

Deixo bons amigos e companheiros no PMDB capixaba, com os quais tenho grande apreço e pretendo continuar tendo as mesmas respeitosas relações. A postura digna da legenda no estado se compara a das representações no Rio Grande do Sul, de Pedro Simon, em Pernambuco, de Jarbas Vasconcelos, e em Santa Catarina, do saudoso Luiz Henrique da Silveira, entre outras. A independência e a coragem foram e são as suas marcas.


Mas, infelizmente, a grande mudança que precisamos e devemos realizar no país não será feita pelos nossos estados, mas, sim, no plano nacional. Apelei reiteradas vezes ao PMDB que deixasse a aliança liderada pelo PT e pela presidente Dilma Rousseff na Presidência da República, em nome de suas grandes tradições, notadamente na luta pela redemocratização de nosso país.


Tenho defendido que o partido abandone o quanto antes essa aliança política responsável pela atual derrocada política, moral e econômica do Brasil, com graves consequências sociais. Ingenuamente, cheguei a acreditar que esse afastamento se daria, mas o que temos visto é a insistência na manutenção da aliança espúria, sem perspectivas de novos rumos.


É chegado o momento de buscarmos a união de forças para derrotar de vez esse projeto de poder que tanto mal faz ao nosso país e às futuras gerações.


Com os meus sinceros cumprimentos aos colegas do PMDB, particularmente os do Espírito Santo, continuarei lutando em outras trincheiras por dias melhores para todos, resgatando a honra na política, a justiça social e o desenvolvimento. Como disse o pensador Thiago de Mello, não tenho um caminho novo. O que eu tenho de novo é um jeito de caminhar.


Ao expor essa minha convicção, desejo sinceramente que o governador Hartung possa refletir sobre ela e tomar igual decisão de deixar o PMDB.