quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Vídeo: Estão detonando nossas crianças!

https://www.facebook.com/FelipaoOficial/videos/1011648968847994/




-1:49


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Se não fizermos nada a tempo, se não clamarmos pela misericórdia de Deus, o Brasil vai pagar MUITO CARO por isso!

Se você é Cristão (católico ou evangélico) e defende a família, faça algo contra essa palhaçada do governo, ou no mínimo use suas redes sociais para defender e espalhar a fé que você acredita!

Comentário:

E onde fica o amor, o romantismo, nesses livros, nessa aprendizagem?

N.B

O que nossas filhas aprenderam na escola hoje?

https://www.facebook.com/tvrevolta/videos/912197282177053/




ALUNAS DANÇAM FUNK EM SALA DE AULA, DETALHE ESSE É O TRABALHO ESCOLAR FEITO EM GRUPO.

LEMBRO DO TEMPO QUE ALUNOS IAM PARA ESCOLA ESTUDAR, APRENDER E FICAREM PREPARADOS PARA TER UM BOM FUTURO.


QUAL O FUTURO ESPERADO POR ESSAS ALUNAS AI ?


O SOM NESSA ALTURA NÃO INCOMODOU AS OUTRAS TURMAS ? SERÁ QUE O DIRETOR NÃO ESCUTOU OU APROVOU O TRABALHO ?

 

ACORDA BRASIL


Enviado por Mara Barias

Pátria educadora? kkkkkkkkkkkkkkkkk Enem: 53 mil candidatos tiveram nota zero na redação

11/1/2016 às 17h05 (Atualizado em 11/1/2016 às 17h51)


Mais de 5,8 milhões de candidatos prestaram a prova do 
Enem Eduardo Enomoto/R7

Dos mais de 5,8 milhões de candidatos que prestaram a prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) em 2015, apenas 104 candidatos obtiveram nota máxima — 1.000 — na redação, enquanto 53 mil receberam zero. 


Neste dado, não estão incluídos os que não compareceram ao segundo dia de provas ou não elaboraram a redação. Houve uma maior concentração de candidatos na faixa de nota entre 501 e 600 pontos, um desempenho considerado "satisfatório".


Nesta edição da prova, o tema do texto foi "A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira". O balanço do exame foi divulgado na tarde desta segunda-feira (11) pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante.


Ainda segundo o ministro, das mulheres que escreveram a redação do Enem no ano passado, 55 deram "depoimentos contundentes" sobre o tema violência contra a mulher — seja como vítimas ou como testemunhas. O Ministério da Educação vai publicar, em seu portal, orientações para que elas tomem iniciativa de procurar o Ligue 180, da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres.


— Como temos o compromisso do sigilo, queremos evitar o contato direto com as mulheres que relataram preocupantes situações de estupro e violência, principalmente porque o agressor pode ser uma pessoa muito próxima. Por isso, as recomendações serão divulgadas publicamente.


MEC estuda separar Enem entre prova de certificação e vestibular


Segundo ele, o tema foi importante não só por levar milhões de participantes a refletirem sobre a violência contra a mulher, mas para reforçar o combate a essa prática — que, só no ano passado, resultou em 634.862 denúncias ao Ligue 180.

Sisu
Até as 16h desta segunda-feira, primeiro dia de inscrições no Sisu (Sistema de Seleção Unificada), 974.151 pessoas haviam se inscrito para concorrer às 228.071 vagas disponíveis em 131 instituições. De 2014 para 2015, houve um crescimento de 12,3% em relação ao número de cursos incluídos na plataforma. O porcentual é de 379% quando comparado a 2010, ano de lançamento do Sisu.


A estimativa é que as inscrições alcancem 1 milhão até o fim desta segunda-feira. Segundo o MEC, está sendo registrada uma média de 100 mil acessos por minuto.


O prazo final de aplicação no Sisu é quinta-feira. Candidatos que não zeraram a redação podem escolher até duas alternativas de vagas. A partir de terça, 12, as notas de corte serão calculadas e divulgadas sempre ao fim de cada dia, podendo o aluno alterar suas opções quantas vezes quiser. O resultado sai no dia 18.

Abram o link abaixo e riam!!Ou chorem.


https://www.facebook.com/NaSarjeta/videos/532527193580798/?theater

Irracionais?


Talitha Camargo
Uma alcateia (lobos): os 3 primeiros são os mais velhos ou os doentes e marcam o ritmo do grupo. Se fosse ao contrário, seriam deixados para trás e perderiam o contacto com a alcateia. Em caso de emboscada serão sacrificados. 

Seguem-se os 5 mais fortes. No centro seguem os restantes membros da alcateia, e no final do grupo seguem os outros 5 mais fortes. Em último, sozinho, segue o lobo alpha. Controla tudo desde a parte traseira. 

Nessa posição consegue controlar todo o grupo, decidir a direcção a seguir e antecipar os ataques dos adversários. A alcateia segue ao ritmo dos anciões e sobre o comando do líder que impõe o espírito de entre-ajuda não deixando ninguém para trás.

Barbara Hermel Bach

Foto: Cesare Bray

Plano macabro: Como matar um deputado.

Prof Neto

Dizem que o amor faz milagres.Veja a prova!



Os animais foram fotografados no momento em que foram encontrados, abandonados, doentes, famintos e depois de recuperados em seus respectivos lares adotivos.

De Mariana a Abrolhos, a pedagogia da lama em dez lições

Por Nurit Bensusan
A lama da destruição em Mariana (MG). Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
A lama da destruição em Mariana (MG). Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil


Desde o dia 5 de novembro do ano passado, temos uma inusitada professora a nos dar lições sobre como o meio ambiente é tratado no Brasil: trata-se da lama despejada no Rio Doce por causa do rompimento da barragem do Fundão, da mineradora Samarco, em Mariana, Minas Gerais.


A primeira das lições que a lama nos deu é sobre o licenciamento ambiental. Esse processo, fragilizado e negligenciado ao longo dos últimos anos, é o cerne do desastre de Mariana. Ali, o licenciamento ambiental foi, mais uma vez, desrespeitado e as condicionantes que deveriam ser cumpridas, como o estabelecimento de um plano de emergência, foram deixadas de lado. Apenas uma amostra do que vem acontecendo pelo país afora. Como se isso fosse pouco, há iniciativas tramitando no Congresso Nacional que fragilizam ainda mais o licenciamento ambiental, como o projeto de lei do Senado (PLS) nº 654/2015, que cria um procedimento acelerado e simplificado para o licenciamento de grandes obras, como hidrelétricas, estradas, ferrovias, portos e instalações de telecomunicações.

A segunda lição da lama versa sobre o descumprimento histórico dos códigos florestais, tanto o que estava em vigor até 2012 como o novo código. A região da Bacia do Rio Doce estava, já antes da passagem da lama, muito degradada: Áreas de Preservação Permanente (APPs) e Reservas Legais não vinham sendo respeitadas há anos, como tem sido a regra em diversas partes do Brasil. O resultado se traduzia em muitas áreas desmatadas, o comprometimento da recarga dos aquíferos da região e o assoreamento dos rios, elementos que dificultam a regeneração dos danos ambientais produzidos pelo rompimento da barragem.


A terceira lição é uma derivação da segunda: o descumprimento da lei florestal se reflete também sobre a integridade das Unidades de Conservação que estão na Bacia do Rio Doce. Seus entornos, e em muitos casos também suas áreas, têm sido alvo de desmatamento e de especulação imobiliária. Tudo isso acontecendo no Cerrado e na Mata Atlântica, biomas que, mesmo sem as lições da professora lama, sabemos que estão bastante ameaçados.


A quarta lição pode ser resumida como o binômio “forte reação e fraca ação. Está relacionada com as duas anteriores, mas é, talvez, uma lição ainda mais amarga. O Rio Doce já não chegava mais em sua foz, em Linhares, no Espírito Santo. Ou seja, não conduzia mais água até a foz, por causa do comprometimento de sua vegetação e da devastação da bacia. Quando essa situação se deu, em julho do ano passado, houve uma grita geral: reportagens, protestos e indignação. Apesar disso, pouco ou nada foi feito para resolver a situação. Esse binômio, refletido nessa lição, pode ser visto em diversos casos onde o meio ambiente é o foco. Um resumo possível dessas últimas três lições é que as questões ambientais não são prioritárias, sempre perdem para outros interesses como os da mineração, da especulação imobiliária, do agronegócio e da siderurgia.


A quinta lição que a lama nos deu ao passar pelos diversos municípios é que a existência de saneamento básico não é a regra e sim a exceção. Diversas cidades, como Governador Valadares, jogam esgoto ‘in natura’ no Rio Doce. Vale dizer que as projeções recentes dão conta de que mantido o ritmo atual, os serviços de saneamento básico serão universalizados, no país, só em 2053...


Caminha junto com essa lição, a sexta, que trata da poluição da bacia. Todo tipo de rejeitos eram jogados historicamente no Rio Doce e em outros rios da bacia. A fiscalização era e ainda é deficitária; ainda assim, alguns poluidores foram multados, mas em agosto do ano passado, o Estado de Minas Gerais aprovou uma lei anistiando as multas ambientais. Essa lição não precisa nem de mais explicações, nem de resumo: trata-se de um convite ao descaso com o meio ambiente.


A sétima lição se relaciona com a forma pela qual o Estado brasileiro trata as populações que vivem diretamente dos recursos naturais, como os pescadores que foram prejudicados pela passagem da lama. Calcula-se que a quantidade de peixes mortos superou 10 toneladas. Mas vale perguntar: será que, mesmo antes da lama, numa bacia tão degradada, os pescadores conseguiam tirar seu sustento das águas e viver bem? E os índios Krenak, cuja terra indígena é banhada pelo Rio ex-Doce? Rio sagrado para esse povo que afirma que “morre o rio, morremos todos”? Como viverão? Fala-se em pelo menos 10 anos para o rio começar a se recuperar... ainda assim, em condições favoráveis...


A oitava é uma lição de complacência. Ou seja, de como o Brasil lida com esse tipo de situação. Uma amostra disso está nas campanhas para que o resto do país enviasse água potável para a região do desastre. Ora, é, certamente, ótimo que as pessoas se engajem e colaborem, mas quem tinha que obrigatoriamente garantir a água para as populações afetadas pelo desastre é a empresa responsável pela catástrofe, a Samarco, sendo que ao estado caberia obrigá-la a fazê-lo. O mesmo vale para as medidas técnicas que deveriam ter sido adotadas para evitar, ou pelo menos para mitigar, suas graves consequências. Infelizmente, parece que o Estado brasileiro não quer se indispor com as empresas mesmo diante de um desastre de tais proporções.

A nona lição é sobre nossa ignorância: pouco sabemos sobre nossa biodiversidade marinha e pouco sabemos sobre quais serão os impactos das partículas de lama, diluídas na água do mar, sobre corais, crustáceos, moluscos, peixes e mamíferos. Como a pluma (termo usado para designar as partículas de lama diluídas no mar) não é tão facilmente visível como a lama concentrada, as pessoas continuam nadando nas praias e comendo frutos do mar, um mar cheio de lama e talvez de metais pesados.

Quem sabe quais serão as consequências... Essa ignorância, para piorar, guarda uma arrogância: não sabemos o que fazer? Por que não procuramos especialistas, pesquisadores, estudiosos, gente de qualquer lugar do planeta que poderia nos ajudar a conter a lama ou pelo menos seus impactos?

Por fim, a décima lição é sobre a inconsequência. Não estão claros, nem são divulgados, quais são os reais impactos dessa lama e seus elementos sobre as populações humanas. É conveniente esquecer que a lama ainda está vazando da barragem para o falecido Rio Doce e que a previsão é que isso ainda aconteça por mais dois meses.

Nos últimos dias, apesar das constantes negações do governo, a lama, ou a pluma, parece ter chegado ao Parque Nacional Marinho de Abrolhos e certamente vai causar grandes impactos por lá... No país em que não há consequências para autoridades que dão declarações inverídicas, a ministra do Meio Ambiente afirmou que isso não aconteceria. E se aconteceu?

*Nurit Bensusan é assessora do Instituto Socioambiental (ISA) e especialista em biodiversidade. 

Este artigo foi publicado originalmente no site do Instituto Sociambiental (ISA) e republicado em O Eco.

Pusilânime - ALEXANDRE SCHWARTSMAN


FOLHA DE SP - 13/01

Há alguns anos, 2008 ou 2009, não me lembro bem, estive na Argentina com um amigo para visitar autoridades e economistas locais. Na ocasião, no jantar com um desses economistas, meu amigo perguntou sua opinião sobre o então presidente do BCRA (banco central), Martín Redrado. Ele suspirou, olhou para nós e, caprichando no insuperável sotaque portenho, confidenciou: "Martiiiin... ¡Martin es un pusilánime!".

Não pude deixar de me lembrar disso ao ler a Carta Aberta do presidente do nosso BC ao ministro da Fazenda, explicando as razões pelo estouro espetacular da meta de inflação (10,7%, ante 4,5%, muito além dos dois pontos percentuais de tolerância). Aqueles com paciência para encarar 5 páginas e 38 parágrafos do que, em meu tempo de escola, era conhecido como "encher linguiça" podem até ficar com pena da atual diretoria do BC, que se coloca como impotente e surpresa diante do choque inflacionário, mas, se for o caso, terão sido devidamente enrolados.

A narrativa do BC é a mesma desde 2014: a inflação refletiria dois processos de mudança de preços relativos, isto é, o ajuste dos preços administrados (como energia ou combustíveis) vis-à-vis preços livres, assim como a elevação dos preços de bens afetados pelo dólar (normalmente exportados e importados) em comparação àqueles cujo preço depende essencialmente das condições domésticas (tipicamente, mas não apenas, serviços).

Diante desses choques, caberia ao BC apenas evitar sua propagação aos demais preços, por exemplo, reduzindo a demanda para que empresas não repassassem integralmente o aumento das tarifas de energia sobre o preço dos seus produtos, ou o custo das matérias-primas importadas.

Ao atribuir a culpa pela inflação de 2015 aos preços administrados, porém, o BC deixa de lado algumas informações importantes. Em primeiro lugar, deveria reconhecer que tanto em 2013 como em 2014 a inflação só se manteve dentro dos limites de tolerância graças à prática (irresponsável) de contenção artificial dos preços públicos. Sua negligência inicial no trato com a inflação se encontra, portanto, na raiz da política de controle de preços entre 2012 e 2014 e, por consequência, da necessidade do ajuste em 2015.

Já no que se refere ao efeito do dólar, vale praticamente o mesmo ponto. O BC, por meio de suas intervenções, represou o ajuste da moeda e é, ao menos em parte, responsável pela forte desvalorização do real no ano passado.

É verdade, reconheço, que o dólar saltou de patamar após o infeliz anúncio do Orçamento para 2016 e dos sinais cada vez mais claros da incapacidade do governo no que se refere ao controle de seus gastos.

No entanto, enquanto agora o BC culpa o desempenho fiscal, em todas as suas manifestações oficiais anteriores afirmara que, "no horizonte relevante para a política monetária, o balanço do setor público tende a se deslocar para a zona de neutralidade e não [se] descarta a hipótese de migração para a zona de contenção", ou seja, sem maiores críticas à política fiscal, muito ao contrário. Hipocrisia pode ser a homenagem que o vício presta à virtude, mas um pouco mais de sutileza não faria falta.

Trata-se, enfim, de um documento pusilânime, em que o BC foge da responsabilidade pelo problema que criou. Que use de mais coragem na Carta do ano que vem.
 

NEM UMA PALAVRA SOBRE A IMPUNIDADE-Carlos Chagas




Nunca se viu sujeira igual à que escorre das delações premiadas dos últimos meses, dentro da Operação Lava Jato e adjacências. Dos delatores mais recentes, não escapa a acusação sobre nenhum presidente da República, exceção dos anos em que Itamar Franco exerceu o cargo. Os maiores beneficiados dessa operação tem sido os delatores, por sinal os formadores de quadrilha, os mais ladrões, com raras exceções.

O último exemplo é o tal Cerveró. Não dá para entender porque ele e o bando dos assaltantes dos cofres públicos gozam de tantas regalias, como prisão domiciliar, férias de Natal e Ano Novo e regime prisional especial para os que ainda não se livraram das grades.


A Polícia Federal, o Ministério Público e até certas instâncias do Poder Judiciário fazem o dever de casa, mas são tantas as brechas da lei que a maioria dos meliantes sob processo situa-se em patamar especial.


Odebretches e Dirceus ainda respondem pelo mal praticado, mas no mundo político sobram acusações óbvias de crimes sem punição para os autores denunciados. Pelo contrário, eles disputam ainda maiores espaços de poder, debaixo da complacência do poder que deveria abrir investigações e puni-los.


Essa seria a primeira mudança institucional de vulto a ser promovida para o país sair do lamaçal onde se encontra. A lei precisa não apenas ser dura, mas igual para todos. Do ladrão de galinha ao assaltante e o assassino, quem respondeu a processo e foi condenado costuma sofrer as penas correspondentes. Exceção, é claro, daqueles capazes de comprar a liberdade pelo dinheiro ou a influência.


Por que, então, essa nova classe de bandidos mantém-se à margem da correnteza? Porque são eles não apenas a fazer as  leis, mas a valer-se de suas brechas que há muito precisariam ter sido vedadas. Encontram-se imunes até ex-presidentes da República, atuais presidentes do Senado, na Câmara, parlamentares, ministros e ex-ministros, sem esquecer antigos e atuais governadores.


Seria constrangedor citá-los, mas basta ler os jornais do dia. Enquanto a impunidade continuar encontrando  espaços para manter-se e até expandir-se, continuaremos uma nação dupla: a dos que pagam e a dos que se mantém imunes.


Agora que começam a ser antecipadamente discutidas as preliminares da sucessão presidencial de 2018, com tantas especulações vãs e inconsistentes, torna-se necessário indagar porque não apareceu, até agora, um pré-candidato disposto a sustentar que lugar de ladrão – qualquer ladrão – é na  cadeia. Nenhum dos nomes sugeridos disse uma única palavra a respeito do que fazer para interromper a impunidade. Se a falha está na complacência da lei, que se mude a lei. De preferência pelo voto.


O que fará Aécio Neves se porventura eleito? Protegerá tucanos envolvidos nas tramoias do período em que Fernando Henrique governou o país? Geraldo Alckmin terá coragem para denunciar e mandar punir correligionários mergulhados em negociatas ainda hoje denunciadas em São Paulo? E José Serra, continuará preocupado em recuperar as finanças nacionais sem atingir políticos e empresários dispostos ao redor de sua candidatura?


O Lula, ele mesmo arcabuzado na família e nos fiéis companheiros, permanecerá recomendando olhar o futuro e esquecer o passado? Michel Temer insistirá na proteção aos membros da quadrilha que forma ao seu lado? Ciro Gomes irá poupar líderes corruptos de seu novo partido empenhados em fazê-lo candidato?


Marina Silva poupará os ambientalistas favoráveis à depredação da natureza, desde que apoiando sua nova tentativa de levá-la ao Planalto?


A relação parece não ter fim, quando se  chega a Jair Bolsonaro, Ronaldo Caiado e outros pretendentes que se disponham a transformar o Brasil sem transformar suas concepções.

Permanecem mudos. Uma palavra que seja para extirpar a impunidade bastaria para destacá-los dos demais, mas qual deles se dispõe?

AVALANCHE DE MELADO

 


Por Maria Lucia Victor Barbosa (*)
Nos noticiários as TVs  apresentam amenidades, acidentes, notícias do exterior, poucas notas políticas. Tudo repetido à exaustão. O Brasil de férias quase não toma conhecimento dos recorrentes assaltos à coisa pública, que vão sendo descortinados por delatores loucos para salvar a pele. Eles vendaram a alma ao “diabo” do PT e agora estão pagando com juros e correção monetária.


Enquanto isto o melado com o qual o PT se lambuzou continua a percorrer distâncias e vai envolvendo figuras do alto escalão governamental. Parece a lama sinistra que se abateu sobre o distrito de Mariana soterrando tudo, matando gente, invadindo lonjuras, contaminando rios, confiscando o azul dos mares. 


Foi a maior catástrofe ambiental já havida no País, assim como a avalanche de melado da corrupção da era PT não tem comparação com as roubalheiras do passado, tal seu grau de institucionalização e volume.


Interessante é que o autor da frase, “o PT se lambuzou”, ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, agora se encontra lambuzado, sendo que outros ministros comeram também bastante do melado. 


Pelo menos é o que se lê no O Estado de S. Paulo, de 8 de janeiro de 2016:


“Lava Jato – Além de Jaques Wagner, Edinho Silva (Comunicação) e Henrique Alves (Turismo) são citados em diálogos do empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, condenado a 16 anos de prisão”.


Também é mencionado no respectivo jornal o atual presidente da Petrobras, Aldemir Bendine. Ao mesmo tempo, o notório Cerveró, ex-diretor da Petrobras, menciona Jaques Wagner em algumas grossas, como diria Lula da Silva, maracutaias.

Nada acontece com o presidente de fato, que depôs pela quarta vez na Polícia Federal sobre uma generosa medida provisória que beneficiou um de seus filhos. E enquanto seus outrora “amigos íntimos”, aqueles que privaram de sua intimidade, que festejaram juntos em magníficos banquetes, que se divertiram com Brahma em suntuosas viagens estão vendo o sol nascer quadrado, “o pobre operário” segue indiferente à desdita dos companheiros de partido e “das zelites”


Não sei se esse traço de personalidade é próprio da humanidade como um todo ou mais acentuado em certos indivíduos sem caráter.

Em todo caso, o espertíssimo ex-presidente da República, grande beneficiado da locupletação geral não sabe de nada, não viu nada e, se duvidar, não conhece nenhum imbecil que caiu na esparrela, conforme taxou o senador petista e ora detento, Delcídio Amaral.

Lula da Silva foge dos “imbecis” como o diabo da cruz. Eles podem contaminar seu projeto de poder. Afogá-lo no pote de melado. No momento vislumbra-se apenas um fiozinho de melado a lhe escorrer pela barba. 

Foi posto por Cerveró que o mencionou quase que de passagem, a lembrar de que até a sorte acaba um dia nesse mundo de finitudes. Nada, porém, de previsões açodadas porque Brahma ou Boi até agora escapou. Ele conta com proteções internas e possivelmente externas, como as do Foro de São Paulo.

Há de se convir que o PT ainda detém força suficiente para evitar males piores. Exemplo disto foi o anteparo do STF que evitou por duas vezes o impeachment de Rousseff, com evidente e indevida intromissão no Legislativo. Ela ficará por mais três anos sem nenhuma condição de governabilidade, fazendo discursos que são peças de propaganda enganosa a se desmanchar na primeira ida das donas de casa ao supermercado. 

 Enquanto isso o País afundará cada vez mais na recessão e na sua insignificância de potência regional sul-americana, a ser suplantada pela Argentina sob a presidência de Mauricio Macri.

Seguem-se outros exemplos do poder petista, como aqueles que tentam torpedear a extraordinária e inédita Operação Lava-Jato. É o caso do chamado desmonte da PF através do corte de R$ 133 milhões no seu orçamento. Foi votado no Congresso, mas tem evidente dedo do Executivo. Outro exemplo foi o da medida provisória assinada por Rousseff, que altera as bases da Lei Anticorrupção. 

Desse modo, se aprovada no Congresso empresas corruptas poderão fazer acordos de leniência com a CGU sem precisar colaborar com as investigações nem prestar contas ao TCU. Também poderão fechar contratos com o governo e receber verbas públicas. Não faltam também investidas do ministério da Justiça contra o competente e ilibado juiz Sérgio Moro.

Sem dúvida, o PT resiste diante do mar de melado que o submerge. Seu grande teste, porém, será nas eleições municipais desse ano. Se o povo achar que são lícitas as doçuras corruptas do poder, enquanto amarga a inflação, o desemprego, a inadimplência, ótimo para os petistas. Se não Lula terá, em 2018, que pensar em outro plano B.

No passado escolheu José Dirceu, depois Antonio Palocci e deu no que deu. Agora Jaques Wagner era (ou é?) o plano B, mas comeu muito melado. Dilma, a “faxineira”, vai mantê-lo no cargo? Certamente, mas nem tomando banho de ervas e sal grosso, Jaques Wagner, codinome compositor, se livrará do melado.

(*) Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga. www.maluvibar.blogspot.com.br

PAREM DE REPETIR QUE AUMENTOS DE IMPOSTOS É IGUAL AO AUMENTO DA ARRECADAÇÃO


 
O artigo que segue é de Alexandre Borges, diretor do Instituto Liberal e foi escrito no ano passado, quando o Levy ainda era o ministro da Fazenda da Dilma. 
 
Entretanto, não perde a validade porque continuamos a viver no país dos petralhas. Lembrem-se que o projeto da CPMF está engatilhado e a grande mídia está fazendo um esforço danado para dar a impressão que tudo segue às mil maravilhas. Leiam:
 
 
Por favor, parem de repetir que aumento de impostos é igual a aumento de arrecadação. Simplesmente parem.
 
 
Tenho lido até comentaristas fora da esquerda repetindo essa estupidez de que uma elevação de uma alíquota de impostos em “x” leva a um aumento de “y” na arrecadação do governo, como se fosse assim que funcionasse no mundo real.
 
 
Imagine que você mora num país hipotético comandando por uma ex-sacoleira que faliu uma lojinha de produtos importados de R$ 1,99. É como se estivessem dizendo “se tivesse aumentado os preços para R$ 2,99 ela não teria falido”. Será mesmo? Se você tem um restaurante que vende refeição por R$ 20,00 e está no prejuízo, a solução para dobrar o faturamento é aumentar para R$ 40,00? 
 
Acreditem, é assim que estão fazendo a conta.
 
 
Vamos desenhar: quando os burocratas aumentam alíquotas tributárias, o país afugenta ou adia novos investimentos, incentiva a informalidade, diminui o consumo e a arrecadação pode até cair. Além disso, você aumenta o poder dos fiscais, o que também pode levar a mais corrupção. Baixar impostos não é favorecer os ricos, bestas! Menos impostos e um sistema tributário racional, simples e transparente favorece a sociedade inteira, até porque quem mais paga imposto, em qualquer lugar, não são os milionários.
 
Outro argumento inacreditável, dito pelo próprio Ministro da Fazenda e PhD em economia pela Universidade de Chicago (Milton Friedman teria um enfarte se ouvisse isso), é que temos uma alíquota pequena para imposto de renda, com “apenas” 27,5% para a faixa mais alta. Que um bobo da corte como Jô Soares diga isso, vá lá, mas Levy?
 
O que o ministro não disse:
 
– A faixa mais alta de rendimentos mensais para cobrança dessa alíquota de 27,5% é R$ 4.664,68, ou US$ 1.200. Explique para um americano, por exemplo, que no Brasil quem ganha US$ 1.200 por mês é considerado rico! Os EUA debatem hoje o salário mínimo de US$ 15/hora e, considerando 40 horas de trabalho por semana, dá o dobro disso, ou algo como US$ 2.400. O que se considera rico no Brasil recebe, numa conta aproximada, metade de um salário mínimo americano.
 
– A carga tributária no Brasil vai muito, mas muito além do Imposto de Renda, e é por isso que a conta que interessa é o impacto dela no PIB. A carga tributária brasileira é de 35,9% do PIB e a média dos países da OCDE é de 34,1%. A do Chile é de 20%, por exemplo. A da Suécia é de 44% mas já foi de 60% e está caindo. Quem ele pensa que engana?
 
– Pelo quinto ano consecutivo, o Brasil é o pior país do mundo em retorno dos impostos. E a solução é mais impostos? Leia aqui:http://glo.bo/1JYF6YC
 
O Brasil está cada vez mais parecido com a Grécia: quanto mais afunda, mais busca soluções à esquerda. Não há uma única chance de dar certo, mas o país continua caminhando por esse beco sem saída e dobrando a aposta.
 
Estamos indo para o buraco, não se enganem.
 
– “A equação econômica mais conhecida no mundo ainda não chegou ao Brasil”http://www.institutoliberal.org.br/…/a-equacao-economica-ma…
 
– “A Curva de Laffer – Impostos Altos, Receita Baixa”https://youtu.be/zxo_Ivy5RKw
 
 

EMPREITEIRAS DO PETROLÃO CONTINUAM MAMANDO. EMBOLSARAM MAIS DE R$ 1,2 BILHÃO EM RECURSOS PÚBLICOS EM 2015.


Apesar de enroladas até o pescoço nos crimes apurados na operação Lava Jato, nove empreiteiras embolsaram mais de R$ 1,2 bilhão em recursos públicos no ano passado. Nem a crise econômica impediu o governo da presidente Dilma Rousseff de manter contratos milionários com as construtoras, mas os petistas elegeram uma nova preferida: a Queiroz Galvão recebeu sozinha R$ 421,3 milhões em grana pública.
 
Com o presidente Marcelo Odebrecht preso há mais de seis meses, a empreiteira caiu para segundo lugar e recebeu ‘só’ R$ 269,6 milhões.
 
O governo Dilma provou que não abandona amigos. A mãozinha de R$ 24,8 milhões vai ajudar na recuperação judicial da OAS.
 
A Galvão Engenharia recebeu R$ 42 milhões no ano passado, mas é apenas 10% do que foi repassado à irmã rica Queiroz Galvão. Da coluna do Cláudio Humberto/Diário do Poder
 
 

SENADOR RONALDO CAIADO DEFENDE CONVOCAÇÃO DE LULA PARA EXPLICAR ESQUEMA DO PETROLÃO DELATADO POR CERVERÓ



O líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), exigiu nesta terça (12) a convocação do ex-presidente Lula na CPI do BNDES da Câmara para explicar as denúncias feitas pelo ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Para Caiado, as revelações são essenciais para chegar aos "cabeças" do esquema de corrupção desvendado pela Lava-Jato.
Em delação premiada, Cerveró afirmou que foi indicado para o cargo de diretor da BR Distribuidora como prêmio de Lula por ter facilitado o contrato do grupo Schahin para o aluguel de um navio sonda para a Petrobras. A mesma empresa forneceu empréstimos para pagar dívidas de campanha do PT, intermediadas por José Carlos Bumlai, amigo de Lula, preso na operação Lava-Jato.  
“O porquê do Palácio do Planalto se preocupar tanto com a delação de Cerveró, a ponto do então líder do Governo Delcídio Amaral oferecer um plano de fuga, fica evidente agora. É um depoimento que pode finalizar esse quebra-cabeça ao identificar e punir os verdadeiros chefes desse esquema. Lula tem que ser convocado pela CPI do BNDES na Câmara para tentar se explicar. E não dá mais para o Senado adiar a CPI do BNDES. Já temos um requerimento assinado por mais de 30 senadores que pede a criação dessa comissão”, ponderou Caiado.  
 

Jornalista corajoso denuncia parlamentar federal gaúcho.


JORNALISTA QUE NÃO TEMSACO ROXONÃO PODE DENUNCIAR NADA!


marchezan 007
Um conhecido blogueiro de Porto Alegre publicou na tarde desta segunda, 11 de janeiro, documentos os quais mostram “os gastos” avançados por um parlamentar federal gaúcho.


Nos documento está gravado a forma como o deputado avança em sua cota parlamentar. Um mostra uma sala no centro de Porto Alegre, alugada pelo preço de m2 da Carlos Gomes. Outro, dá conta da locação de um automóvel Fusion em locadora que não possui tal veículo para alugar – deve ser de terceiros -.
SALA
FUSION
O NOME DESSE PARLAMENTAR É NELSON MARCHEZAN JUNIOR!
Os magistrados do Rio Grande do Sul vão adorar essa notícia…

Vejam onde as brasileiras honestas têm seus filhos e onde nasce o neto da Lady Dilma, a "defensora dos pobres"


As brasileiras honestas que pagam impostos para sustentar uma Presidenta cuja manutenção é mais cara do que a da Rainha da Inglaterra têm seus filhos nos corredores dos hospitais públicos


gravidas nos corredores do rio

Já o neto da presidente nasce aqui!


moinhos


Zelada e lobista condenados no Rio




A Justiça do Rio condenou o ex-diretor Jorge Zelada e o lobista João Augusto Henriques a quatro anos de prisão em regime semi-aberto por fraude em licitação da Petrobras para certificação em segurança, meio ambiente e saúde. A vencedora do contrato foi a Odebrecht.

Zelada terá de pagar multa de US$ 16,5 milhões, valor equivalente a 2% do contrato de US$ 825,6 milhões.

Segundo a Globonews, também form condenados os engenheiros da estatal Aluísio Teles Ferreira Filho, Alexandre Penna Rodrigues e Sócrates José Fernandes Marques da Silva; o advogado Venâncio Pessoa Igrejas Lopes Filho, e os técnicos Ulisses Sobral e Rodrigo Zambrotti Pinaud.

 Comentários


XMan 
Dia 27 de janeiro de 2016.
Movimento programado para PARAR São Paulo (incluindo aeroportos).
Ajudem a formar a cultura da DESOBEDIÊNCIA CIVIL.
Parando São Paulo, interrompe-se a receita macroeconômica (governamental) constituída unicamente de impostos.

Temos que parar São Paulo dia 27/01/2016. 
 

Elle
O que me alucina é o regime semi aberto para um crime de desvio de milhões dos cofres públicos. O sujeito comum furta uma galinha e é condenado e empilhado em pirâmide subumana nos presídios brasileiros! Por conta da dicotomia chego babar de nervoso.

Irpf 
Como a receita federal não pega isso? Me pegaram pois esqueci do recibo de R$200,00 do dentista. Só se ....

Marcelo171 
O almirante ficou sem a tornozeleira
Mas também sem a máscara.
Vai ter que jantar em casa


Petroleum 
Como a imprensa tupiniquim é falaciosa. Mostraram agora na tv que todas as petro do mundo desvalorizaram no mundo, sendo claro a disparada a Petrobras que mais caiu, motivos obvios. Porem esqueceram que a gasolina é a mais cara do mundo aqui, isso antes dos impostos.

Poder 
Ninguém do judiciário na mira da PF? Muito dinheiro, muita mutreta para ser algo somente entre executivo, legislativo e privado, acham não?

Políticos e partidos repercutem delação de Cerveró




  • 12/01/2016 20h23
  • Brasília
Mariana Jungmann – Repórter da Agência Brasil
A divulgação recente de trechos do depoimento, em delação premiada, do ex-diretor da Petrobras e da BR Distribuidora Nestor Cerveró, no qual cita pagamentos de propina e distribuição de cargos das estatais a partidos e políticos, provocou a divulgação de diversas notas públicas hoje (12).


O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), negou que tenha participado das reuniões mencionadas por Cerveró e disse que já prestou as “informações requeridas”, mas que está à disposição para “quaisquer novos esclarecimentos”.

Depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) Mista da Petrobras do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró (Wilson Dias/Agência Braisl)
 Ex-diretor da Petrobras e da BR Distribuidora Nestor CerveróArquivo/Agência Brasil
O depoimento de Cerveró é o primeiro que cita que Renan participou, pessoalmente, de reuniões para tratar do repasse de propinas da Petrobras. Segundo o delator, foram duas reuniões, uma em 2009, no Hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, e outra em 2012, no gabinete do senador.


Nesta última, segundo o delator, Renan reclamou da suspensão do repasse de propinas e foi comunicado, por Cerveró, de que não estava mais arrecadando dinheiro, depois de ter saído da diretoria da Petrobras e passado para a diretoria da BR Distribuidora. Neste momento, segundo divulgado pela imprensa, Renan teria anunciado que não ofereceria mais apoio político a ele. O presidente do Senado nega tudo.


O depoimento de Cerveró também cita o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o delator, Lula era-lhe grato por ter ajudado a quitar um empréstimo do PT de R$ 12 milhões e, por isso, o colocou no cargo de diretor financeiro da BR Distribuidora, em 2008. Cerveró teria intermediado para que o Grupo Shahin fechasse um contrato de R$ 1,6 bilhão com a Petrobras, na época em que era diretor da estatal. O empréstimo do PT havia sido contratado pelo pecuarista José Carlos Bumlai com o Banco Shahin.


Por nota, o Instituto Lula disse que o ex-presidente já prestou todos os esclarecimentos à Polícia Federal referentes a esse assunto. Ouvido na condição de informante – “já que não é investigado e sequer foi arrolado como testemunha na chamada Operação Lava Jato” – Lula afirmou que Cerveró foi nomeado diretor da Petrobrás e da BR Distribuidora por indicação de partido da base aliada, segundo a nota.


O instituto negou, ainda, que Lula tenha tido qualquer relação pessoal com Cerveró, bem como qualquer sentimento de gratidão por ele.


Outro citado, que rechaçou as informações vazadas à imprensa, do depoimento de Nestor Cerveró, foi o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL). O delator relatou ter participado de reunião na Casa da Dinda, residência do senador, em Brasília, em 2013, quando era diretor da BR Distribuidora. Na ocasião, ele disse que Collor declarou ter tido reunião com a presidenta Dilma Rousseff na qual ela havia repassado ao senador o controle sobre as indicações para a presidência e diretorias da subsidiária da Petrobras.



Por nota, a assessoria de Fernando Collor disse que ele só esteve nas dependências da BR Distribuidora uma vez, para tratar de assunto de interesse do estado de Alagoas, que passava por situação de “calamidade pública de repercussão nacional”.


“Registre-se que, na ocasião, o pleito de interesse do estado não foi atendido, o que dá a justa medida da nenhuma influência do senador sobre a diretoria da referida empresa”, afirmou, em nota.


Segundo informações divulgadas pela imprensa, Cerveró fez ainda menção a cargos distribuídos para PMDB, PT e PTB. Os dois primeiros partidos não quiseram comentar, e o PTB informou que não faz indicações de cargos no governo e, ainda, que eventuais indicações feitas por parlamentares são de responsabilidade pessoal de quem o fizer.



Ontem, reportagens sobre a delação do ex-diretor da Pebrobras e da BR Distribuidora informaram, também, que ele relatou que a compra de uma empresa argentina pela petroleira brasileira envolveu o pagamento de propina de R$ 100 milhões ao governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Nesse caso, o delator não disse ter participado das negociações, mas ouvido falar sobre as mesmas, de um diretor da companhia vendida à Petrobras.


Em sua página no Facebook, Fernando Henrique Cardoso classificou a declaração de “vaga” e disse que esse tipo de depoimento tem o intuito de confundir as investigações.


“Afirmações vagas como essa, que se referem genericamente a um período no qual eu era presidente e a um ex-presidente da Petrobras já falecido, sem especificar pessoas envolvidas, servem apenas para confundir e não trazem elementos que permitam verificação”, disse, em sua página pessoal.


Edição: Maria Claudia

Um país que gasta dezenas (centenas?) de bilhões com Copa e Olimpíada mas cuja população não tem esgoto nem água encanada.

Brasil não vai cumprir meta de universalizar saneamento básico, diz CNI


  • 12/01/2016 21h58
  • Brasília
Gilberto Costa - Repórter do Radiojornalismo
O Brasil não vai conseguir universalizar o saneamento básico na primeira metade do século 21. Estudo elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), feito a partir de dados secundários, projeta que apenas em 2054 todos os brasileiros terão direito a morar num local com água encanada e tratamento de esgoto.


“No ritmo atual, vai demorar muito para o Brasil ter a universalização, especialmente na coleta de esgoto, que é a coisa mais grave. 2054 a Deus pertence, está muito longe”, lamenta o gerente de Infraestrutura da CNI, Wagner Cardoso, responsável pelo estudo Burocracia e Entraves no Setor de Saneamento.



Brasil é o 112 pais em saneamento basico
Estudo da CNI diz que meta de universalização do saneamento básico não será cumprida antes de 2054Arquivo/Agência Brasil
A data prevista pelo governo federal para a universalização é 2033, último ano do Plano Nacional de Saneamento Básico.


De acordo com o estudo da CNI, com base no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, 52,4% dos municípios da Região Norte têm água encanada e 6,5% têm rede para coleta de esgoto. O índice de tratamento do esgoto gerado na região é inferior a 15%. A média nacional é 82,5% de água encanada, 48,6% de coleta de esgoto e 39% de tratamento.

Diante do contexto de aumento de casos de dengue, febre chikungunya e vírus Zika, o gerente de Infraestrutura da CNI avalia que “custa muito caro não ter saneamento no país, principalmente nas internações hospitalares”. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cada dólar gasto com saneamento básico economiza US$ 4,3 em gastos com saúde.


Desperdício
Além dos problemas de acesso ao saneamento, o estudo da CNI aponta o elevado índice de perda na distribuição de água. Em valores monetários, o desperdício e o roubo de água fazem com que de cada R$ 100 gastos para fornecer água, apenas R$ 63 sejam faturados pelas companhias de abastecimento. Segundo Wagner Cardoso, a água é perdida por causa da falta de junta nas tubulações, canos furados e uso de equipamentos velhos na distribuição.


A perda de água é ainda pior na Região Norte, onde mais da metade da água captada (50,8%) não chega aos domicílios, aponta o levantamento.


Para o gerente de Infraestrutura da CNI, há um “círculo vicioso” que perpetua os problemas de fornecimento de água. “Nós temos um sério problema de planejamento urbano e esse é um dos problemas que afeta a eficiência também. Não é só um problema, a gente tem burocracia, tem falta de recurso, tem perdas, tem roubo de água, tem um planejamento muito ruim, tem baixa eficiência das empresas de saneamento”, listou.


No estudo, a CNI também faz críticas à “falta de estrutura na regulação”, relata “dificuldades de financiamento”, reclama do “excesso de tributação” e aponta para a “baixa qualidade dos projetos de engenharia e lentidão nas obras” do setor de saneamento no país.

“Entre o projeto ser descrito no papel e começar demoram 22 meses em média. É um tempo muito longo para o financiamento e a cidade vai se transformando”, descreve Cardoso.

Procurado pela reportagem, o Ministério das Cidades, responsável pelas políticas de saneamento, não comentou as informações divulgadas pela CNI até o fechamento desta matéria.

Edição: Luana Lourenço

Atitudes diante de tragédias




Vivemos na era das tragédias, num mundo com uma sucessão de desastres: num dia ocorre um ataque terrorista, noutro dia é um desastre ambiental. Há incertezas e imprevisibilidade crescentes, fatos inesperados que perturbam as rotinas, mudanças aceleradas.
 
São variadas as reações diante do anúncio de tragédias. Diante de cenários catastróficos as atitudes variam da paralisia à ação consciente; da histeria à omissão e ao cinismo; da rendição, resignação e aceitação, à raiva e indignação por ser vitima de tal destino; da adaptação que busca a sobrevivência, à compaixão diante dos diretamente afetados pelo sofrimento decorrente das catástrofes. 
 
Desenvolver a atitude correta pode significar a diferença entre a sobrevivência e a morte.
Tradições espirituais pregam a oração e as virtudes humanas que ajudem a reduzir a dor. Quem se sente impotente para atuar diante de cenários catastróficos recolhe-se, apela para Deus e a ele entrega seu destino. 
 
A esperança da salvação diante do apocalipse faz transcender, ao crer que os puros, os bons, os justos se salvarão. 
 
Em seu samba E o mundo não se acabou, (  https://www.youtube.com/watch?v=abVNWgeonOY ) assim se expressa Assis Valente: “Anunciaram e garantiram que o mundo ia se acabar Por causa disso, minha gente lá de casa, começou a rezar...”
 
Outra reação é a de curtir o aqui e agora, como também canta o sambista: “E sem demora fui tratando de aproveitar/Beijei a boca de quem não devia/ Peguei na mão de quem não conhecia/ Dancei um samba em traje de maiô”. Nessa linha da atitude do Carpe Diem, desfrutar do momento presente, conta uma história oriental que um homem caiu num precipício e agarrou-se num cipó. 
 
 
Embaixo, um leão esfomeado o aguardava; acima, um ratinho roia o cipó. Ao lado, na rocha, havia uma parreira com uvas maduras. Ele soltou uma das mãos, colheu uma uva, provou-a e exclamou: “Que delícia! ” 
 
Por outro lado, a perspectiva de uma catástrofe pode provocar pânico, desespero, ansiedade e depressão, bem como reações emocionais de negação. 
 
Ao aterrorizar as pessoas, as previsões de catástrofes paralisam reações, produzem sensação de impotência, de não ter o que fazer, de medo do futuro. Um rato fica hipnotizado diante da cobra que se prepara devorá-lo. Alertas de catástrofes climáticas e ambientais podem causar reação paralisante. Romper tal paralisia cria condições para agir.
Para além da reação emocional, a iminência da catástrofe é vista como desafio a ser vencido, cria motivação para luta, para desenvolver a astúcia, a inteligência, a resistência. 
 
 
Com calma, vem a aceitação da situação e a consciência da necessidade da adaptação, o desenvolvimento de estratégias de sobrevivência que exigem encarar a situação com coragem e agir racionalmente. Esse tipo de reação pragmática mobiliza ações, seja a de buscar a salvação individual ou coletiva, na esperança se proteger e escapar da catástrofe, seja a de prevenir, criar sistemas de alerta para, se possível, evitar que o desastre aconteça. Definem-se metas, traduzidas em ações que garantam o seu cumprimento. 
 
 
A percepção da iminência da catástrofe mobiliza a ação e desperta a consciência, especialmente de grupos mais esclarecidos. No caso das mudanças climáticas, isso vem ocorrendo com os alertas dos cientistas e a pressão crescente sobre as lideranças políticas. Eles denunciam o déficit de consciência ecológica dos governantes, a ganância e o egoísmo.
Reconhecer os perigos à frente e acender luzes amarelas de alerta e de emergência é um primeiro passo para lidar com as tragédias anunciadas. Assim, por exemplo, cientistas convencidos dos riscos que representam eventuais colisões com outros corpos celestes montam sistemas de previsão e de prevenção.
 
 
As catástrofes são pedagógicas e ensinam, porém, à custa de sofrimento e dor.  As mega catástrofes e desastres produzem miséria material, sendo muito difícil se emergir delas e reconstruir as vidas afetadas. 
 
 
Diante do desastre ocorrido, surgem atitudes de compaixão, ajuda e cooperação entre vizinhos atingidos, como ocorreu em enchentes em Santa Catarina e em desastres como o de Mariana-MG em 2015. O supertufão Hayin que atingiu as Filipinas em novembro de 2013 e matou 10.000 pessoas e deixou mais de 600 mil desabrigadas, sensibilizou os delegados à COP 19 que se realizava em Varsóvia, para debater as questões climáticas. 
 
A compaixão para com os vulneráveis é um sentimento que mobiliza ações, como por exemplo as dos médicos sem fronteiras, que atuam em situações extremas de carência. Por outro lado, a insensibilidade tende a deixar os mais vulneráveis entregues à sua própria sorte.
 
Por outro lado, surgem episódios de saques por parte de predadores oportunistas.
Conhecer as reações humanas antes, durante e depois de catástrofes é valioso num mundo em que estamos expostos cotidianamente a situações trágicas.
 
Algumas previsões anunciam tragédias grandiosas, globais, planetárias, com o colapso das civilizações que poderia ocorrer devido às mudanças climáticas e à extinção da biodiversidade. Filmes como A era da estupidez ou O dia depois de amanhã, dão forma a esses cenários. 
 
Alguns colocam em dúvida se é verdadeiro o diagnóstico da iminência da catástrofe, tal como os céticos em relação a mudanças climáticas ou aqueles que negam a responsabilidade humana por tais mudanças. Nessa linha, continua Assis Valente em seu samba: “Acreditei nessa conversa mole/Pensei que o mundo ia se acabar/E fui tratando de me despedir...” E constata, em tom de frustração, que tudo não passava de alarme falso: “E o tal do mundo não se acabou. ”
 
 
Um problema de dimensões colossais não pode ser enfrentado apenas por meio da ação individual ou de pequenos grupos. Num Titanic que afunda ou num avião em queda, o passageiro tem pouco a fazer para evitar o desastre; ações preventivas deveriam ter sido tomadas anteriormente. 
 
Na iminência de um colapso climático a união planetária é forma de fortalecimento mútuo. Iniciativas de superação de conceitos nacionais de soberania e de construções de federações supranacionais apontam nessa direção. 
 
 
Por meio delas desenvolve-se a cooperação e a solidariedade, superam-se divergências menores em prol da sobrevivência, numa ação convergente em que cada um faça a sua parte.  Como construir tal convergência num contexto de interesses conflitantes é um desafio penoso de ser superado, como mostram as difíceis negociações relacionadas com as mudanças climáticas.
 
Ações preventivas tomadas a tempo podem evitar a ocorrência da tragédia anunciada. A mudança de atitudes pode criar outro futuro possível.
 
 
(*) Autor de Ecologizar e de Tesouros da Índia para a civilização sustentável. WWW.ecologizar.com.br                  ecologizar@gmail.com

Samarco descumpre pela segunda vez entrega de planos de emergência em MG


  • 12/01/2016 21h02
  • Brasília
Maiana Cristina Santos Diniz
 
 A Mineradora Samarco, controlada pela Vale e pela BHP Biliton, descumpriu pela segunda vez o prazo de entrega dos planos de emergência da empresa para o caso de problemas nas barragens de Santarém e do Germano. As barragens estão localizadas nas proximidades da barragem de Fundão, que se rompeu no dia 5 de novembro no município mineiro de Mariana, e apresentaram danos após o colapso.

Os planos de emergência exigidos devem apontar as possíveis consequências de um novo rompimento e apresentar as ações imediatas que serão tomadas pela mineradora para diminuir os impactos, caso isso ocorra. O Ministério Público de Minas Gerais havia definido o dia 3 de dezembro como prazo para a entrega dos documentos, mas, após pedido da empresa à justiça, o prazo foi prorrogado para 9 de janeiro. Como o prazo caiu no fim de semana, venceu nesta segunda-feira (11).

Em nota, a Samarco informou que recebeu o novo estudo de emergência de barragens contratado de uma consultoria especializada na noite de ontem. “Técnicos da empresa agora revisam o material para entregá-lo aos órgãos competentes o mais brevemente possível.”, informou a mineradora, sem definir a data.

Procurado, o Ministério Público de Minas Gerais não respondeu às informações sobre as consequências do descumprimento do prazo.


Edição: Nádia Franco