domingo, 3 de janeiro de 2016

O desabafo de Ronnie Von

https://youtu.be/BMjD8u8MfZ0



 Vejam quem foi Ronnie Von

https://www.youtube.com/watch?v=Fc266UIAfxY

https://www.youtube.com/watch?v=1B80xoPa-Z4

Coluna Cláudio Humberto.


03 de Janeiro de 2016
Os governos do PT torraram R$ 8,3 bilhões nos últimos 12 anos com o pagamento de diárias a servidores do Executivo federal. A farra iniciou em 2004 quando o ex-presidente Lula distribuiu R$ 385,6 milhões logo no segundo ano de mandato e continuou até atingir R$ 1,08 bilhão em 2010. Dilma assumiu e não fez questão de estancar a sangria de grana pública. Torrou R$ 702,5 milhões em 2011 e R$ 1,03 bilhão em 2014.
A marca de R$ 100 mil embolsados com diárias durante um ano foi atingida ou superada por 72 felizes servidores dos governos petistas.
Campeão absoluto no recebimento de diárias, Bernardo Vertamatti (Ministério de Ciência e Tecnologia) levou R$ 508 mil de 2012 a 2014.
Só o projeto do satélite brasileiro, aquele que caiu no mar, consumiu mais de R$ 2,3 milhões em diárias com servidores enviados à China.
O recorde de gastos com diárias é de Lula no último ano de mandato. O valor atualizado pela inflação oficial do governo é de R$ 1,5 bilhão.
Publicidade
A Câmara não se abalou com a crise financeira. Levantamento da Operação Política Supervisionada (OPS), coordenada pelo ativista Lúcio Batista, mostra que os 513 deputados federais gastaram R$ 1,8 milhão com alimentação entre janeiro e 9 de dezembro de 2015. Com o valor, seria possível comprar 4.449 cestas básicas, considerando o preço da cesta em Porto Alegre (R$ 404,62), a mais cara de novembro.
O valor, o maior dos últimos cinco anos, foi ressarcido integralmente a suas excelências por meio da Cota de Auxílio de Atividade Parlamentar
O ativista afirma que a verba indenizatória é fiscalizada de forma frágil pela Câmara e pelo Senado. “Isso gera um descontrole de gastos”, diz.
Em 2011, foram desembolsados R$ 1,76 milhão. Em 2012, 1,53 milhão. Em 2013, R$ 1,72 milhão. Em 2014, R$ 1,44 milhão.
Os insatisfeitos com Leonardo Picciani (RJ) decidiram conceder o comando da bancada a um mineiro em 2016. “Minas tem a chance de recuperar o protagonismo que merece”, diz Lúcio Vieira Lima (BA).
Os deputados petistas Paulo Pimenta (RS) e Wadih Damous (RJ) acionaram o presidente do STJ, ministro Francisco Falcão, por causa de postagem no perfil da corte no Twitter. Se indignaram com notícia de que o ex-ministro José Dirceu passará o réveillon ‘atrás das grades’.
Os tucanos fizeram uma retrospectiva do primeiro ano deste segundo mandato de Dilma. Entre as 55 promessas feitas pela presidente durante a campanha à reeleição, apenas seis foram cumpridas.
Com 185 empregados, a Empresa de Planejamento e Logística torrou mais da metade do orçamento em salários e benefícios. Dos R$ 45,9 milhões gastos em 2015, R$ 23,64 milhões foram para pagar pessoal.
Pior é o caso da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, onde R$ 988,8 milhões, ou 84,5% do orçamento de R$ 1,17 bilhão, foram para o bolso dos empregados e a saúde pública no País continua precária.
Os deputados que defendem o impeachment de Dilma receberam uma notícia acalentadora. As bases de suas excelências pressionam pela cassação, temendo agravamento da crise econômica.
Apesar do olho grande nos quase R$ 900 milhões do Fundo Partidário, o Raiz Movimento Cidadanista, nova sigla que tem como idealizadora a deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP), sofre para engrenar.
A oposição prevê um primeiro semestre desastroso para o governo. A avaliação é que o “refresco” das festas de fim de ano vai acabar, com tradicionais cobranças do início do ano: IPTU, IPVA e material escolar.
… enquanto o Cantareira levou um ano e meio para deixar o volume morto, o governo Dilma pode morrer no meio do ano

Desgaste de Lula deixa PT em alerta para 2016 Escândalos de corrupção desgastaram o ex-presidente

Desmistificação

Publicado: 03 de janeiro de 2016 às 09:04

Pesquisas indicam que Lula perderia eleições para o senador Aécio Neves (PSDB-MG) (Foto: Paulo Pinto)
A diretoria do Instituto Lula postergou para o início de 2016 a reunião de planejamento das atividades para o ano que se inicia. Desde que o instituto foi criado, em 2011, essa reunião é realizada no fim do ano anterior. Em 2015, isso não foi possível, segundo auxiliares do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, porque a agenda do petista em dezembro foi quase totalmente tomada por medidas defensivas. O episódio ilustra como foi 2015 para Lula, ano em que mais foi alvo de desgaste desde que deixou o Palácio do Planalto. 

Depois de ajudar a reeleger sua sucessora, Dilma Rousseff, em uma disputa apertada contra o tucano Aécio Neves, em 2014, o ex-presidente que deixou o governo com o maior índice de aprovação já registrado no Brasil, 87%, segundo o CNI/Ibope. viu seu capital político escorrer pelas mãos em meio a fracassos na economia, erros na condução política do governo, o derretimento político do PT, manifestações nas ruas, ameaça de impeachment de Dilma, investigações envolvendo integrantes de sua família, amigos e o próprio instituto. 

Em 20 de junho, durante encontro com líderes religiosos, em São Paulo, o próprio Lula resumiu a situação, com uma de suas tradicionais metáforas: "Dilma está no volume morto, o PT está abaixo do volume morto, eu estou no volume morto". 

Pesquisas mostram que, para o eleitorado, as boas lembranças do governo Lula estão cada vez mais distantes. Segundo o Datafolha, em dezembro de 2010, 71% consideravam o petista o maior presidente da história do Brasil. Em novembro de 2015, essa taxa era de 39%. 

"Padre Cícero"

Dirigentes petistas admitem, reservadamente, que os acontecimentos de 2015 precipitaram um processo de desmitificação de Lula. Em 2009, pouco antes de deixar o governo de Minas para se candidatar ao Senado, Aécio dizia em conversas reservadas que nunca enfrentaria Lula nas urnas porque o petista havia alcançado a condição de mito em algumas regiões do País, principalmente no Nordeste, onde, segundo o mineiro, o ex-presidente havia obtido o mesmo status de Padre Cícero. Hoje, conforme pesquisas, o tucano bateria o petista nas urnas com 31% das intenções de votos, ante 22% do adversário. 

Segundo auxiliares próximos de Lula, o fracasso de Dilma na área econômica e as contradições entre o discurso de campanha da presidente e a prática são suas maiores preocupações. Em conversas recentes, ele teria manifestado incômodo com o impacto da economia nos programas sociais. A um interlocutor, expressou o temor de que o País "volte atrás dez anos" e forças de esquerda tenham de "começar tudo outra vez". 

Por isso, estaria concentrando seus esforços em ajudar Dilma a recompor sua base política (na sociedade e no Congresso), afastar o risco do impeachment e retomar a rota de crescimento econômico para evitar retrocesso na área social. "É a primeira vez que ele não sabe o que fazer", diz um petista que o acompanha há mais de três décadas. 

Operações

Mas a principal causa do abalo na imagem do ex-presidente, segundo análises internas do PT, é a aproximação de investigações como Lava Jato e Zelotes a amigos e parentes do petista. Desde que o doleiro Alberto Youssef disse que Lula "tinha conhecimento" do esquema de desvios na Petrobrás, aumentou a impressão de que o cerco se fecha em torno do ex-presidente. Embora o juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, e o Ministério Público Federal afirmem que Lula não é investigado, seu nome tem sido constantemente citado em relatórios da Polícia Federal e depoimentos. 

Segundo o Instituto Lula, o ex-presidente está tranquilo em relação ao aspecto jurídico das citações, mas admite que elas têm sido usadas para desgastá-lo politicamente. "É evidente que existe um processo de desconstrução da imagem do Lula", disse o jornalista Celso Marcondes, um dos diretores do instituto.
Diário do Poder

Enquanto aqui os irresponsáveis querem armar ainda mais a população brasileira, os EUA tentam freneticamente desarmar a população.

Estados Unidos
Obama tenta ações para limitar venda de armas
Presidente americano analisará opções para conter violência nos EUA
Publicado: 02 de janeiro de 2016 às 19:03 - Atualizado às 14:37


Presidente americano analisará opções para conter violência nos EUA. Foto: AE
Em busca de um legado, Barack Obama, iniciou seu último ano à frente da presidência dos EUA com um claro objetivo: restringir a venda de armas no país. Na sexta-feira 1.º, ele disse que se reunirá com a secretária de Justiça, Loretta Lynch, na segunda-feira, para debater maneiras de reduzir a violência.

Segundo a rede CNN, Obama usará decretos executivos para driblar o Congresso.
Entre as medidas, segundo a CNN, estariam a ampliação dos mecanismos de verificação de antecedentes e histórico mental dos compradores, além de mais dinheiro para agências federais que fiscalizam o cumprimento das leis já existentes.


De acordo com fontes da Casa Branca, no entanto, algumas circunstâncias não previstas “ainda podem adiar um anúncio oficial” das ações.


“Minha resolução de ano novo é avançar em assuntos inacabados”, disse Obama em mensagem de vídeo postada sexta-feira na internet. “Um assunto, em especial, é a epidemia de violência por armas de fogo.”“Poucos meses atrás, pedi a minha equipe na Casa Branca que analisasse qualquer nova ação que eu possa tomar para reduzir a violência com armas”, disse Obama. “E, na segunda-feira, vou me encontrar com Loretta Lynch para discutir nossas opções.”


O jornal Washington Post, citando várias pessoas com conhecimento do assunto, afirmou que Obama e Lynch deverão “finalizar um conjunto de decretos sobre restrição à venda de armas de fogo que ele apresentará na próxima semana”.


Oficialmente, o único comentário da Casa Branca na sexta-feira foi dado pelo porta-voz do governo, Eric Schultz. Ele disse que o presidente tem “urgência” em dar “por conta própria” novos passos para conter a violência cometida por armas de fogo nos EUA.


Frustrado com a falta de ação do Congresso, Obama tem usado frequentemente decretos executivos para legislar sobre alguns temas, especialmente imigração, evitando o impasse com a oposição republicana no Congresso. Na sexta, em seu pronunciamento, ele prometeu usar “qualquer poder que o gabinete presidencial tenha” para adotar medidas de controle de venda de armas.


“Tenho recebido cartas demais de pais, professores e crianças para ficar sentado sem fazer nada”, disse o presidente, que está passando o recesso de fim de ano com a família no Havaí.


Os EUA têm um histórico marcante de assassinatos em massa. Um estudo do FBI mostra que, de 2000 a 2013, houve 160 incidentes do tipo nos quais morreram 486 pessoas e 557 ficaram feridas. Desses, 40% foram assassinatos com armas de fogo.

Entre os casos mais famosos estão os massacres de Columbine, em 1999, que deixou 15 mortos, de Virginia Tech, em 2007, com 33 mortos – até hoje o que teve mais vítimas na história dos EUA – e da escola Sandy Hook, em Newtown, Connecticut, em 2012, onde morreram 28 pessoas, a maioria crianças.

O relatório anual do Bureau de Álcool, Tabaco e Armas de Fogo mostra, no entanto, que os esforços de Obama para fazer avançar qualquer tipo de lei restritiva à venda de armas, até agora, tiveram efeito contrário. A produção de armas durante seu governo – entre 2008 e 2013 – cresceu 140%. Segundo o Congresso americano, existem nos EUA cerca de 300 milhões de armas – uma média de uma por habitante.

no alvo

Indústria das armas financiou deputados que aprovaram revogação do Desarmamento

O ataque à lei que restringe a aquisição e o porte de armas de fogo é comandado no Congresso pela chamada "bancada da bala", que tem parlamentares financiados por empresas com interesse direto no assunto
 
 
por Helena Sthephanowitz, para a RBA publicado 05/11/2015 11:59, última modificação 05/11/2015 17:20 
 
CC / Wikimedia / divulgação

Nove anos depois da aprovação do Estatuto do Desarmamento, uma comissão especial da Câmara dos Deputados, dando mais uma lamentável demonstração de irresponsabilidade e ignorando os avanços conquistados pela sociedade brasileira, aprovou um projeto de lei que revoga o Estatuto do Desarmamento.


Desde a aprovação do Estatuto, em 2003, dezenas de projetos de lei que buscavam flexibilizá-lo já foram formuladas, mas nenhum avançou. Agora, com o conservadorismo que se instalou no atual Congresso, isso pode mudar.


Na comissão que analisa a revogação do Estatuto do Desarmamento, apenas o PT e o PCdoB são contrários ao projeto, de autoria do deputado federal Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC). Já o relator é o deputado Laudívio Carvalho (PMDB-MG), integrante declarado da bancada da bala.


Na prática, caso o documento do parlamentar seja aprovado, mais pessoas poderão andar armadas pelas ruas, dentro de seus carros, e frequentar bares, restaurantes, escolas e supermercados munidos de revólveres, pistolas e afins.
A força maior para o projeto avançar veio do lobby da indústria de armamentos, que entrou em ação para dar "uma mãozinha" no projeto de lei que revoga o Estatuto do Desarmamento.


O deputado federal Marcos Montes (PSD-MG), presidente da comissão especial na Câmara Federal que aprovou a revogação do Estatuto do Desarmamento, recebeu R$ 15 mil da empresa Taurus, a maior fabricante de armas de fogo do país e uma das maiores do mundo, e mais R$ 15 mil da CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos), outra gigante do ramo no Brasil. Os dados constam da prestação de contas feita pelo deputado ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).


De acordo com o TSE, a Taurus doou R$ 1,73 milhões nas eleições do ano passado. Cerca de 70% desse valor foi para 31 candidatos e o restante para cinco comitês e diretórios partidários. A CBC desembolsou mais de R$ 1 milhão. Montes foi um dos 19 deputados que votaram a favor do texto-base do relator Laudivio Carvalho, que altera o Estatuto do Desarmamento, começando pelo nome, que passaria a se chamar 'Estatuto de Controle de Armas de Fogo'.


Outros quatro deputados federais que integram a comissão especial e que votaram pelas alterações no estatuto também foram eleitos com a ajuda da indústria das armas: Gonzaga Patriota (PSB-PE) recebeu R$ 30 mil da Taurus; Nelson Marchezan Junior (PSDB-RS) recebeu R$ 30 mil da mesma empresa; Pompeo de Mattos (PDT-RS) contou com R$ 20 mil da Taurus e mais R$ 50 mil da CBC, que doou ainda R$ 30 mil para Edio Lopes (PMDB-RR).


De acordo com dados publicados no site Congresso em Foco, mais de 70% dos candidatos que receberam doações de campanha da indústria de armas e munições se elegeram em outubro. 

Dos 30 nomes beneficiados pelo setor, 21 saíram vitoriosos das urnas: são 14 deputados federais e sete deputados estaduais. Ao todo, fabricantes de armas e munições destinaram R$ 1,73 milhão para políticos de 12 partidos em 15 estados.


Metade desses recursos ficou com candidatos do PMDB e do DEM, do Rio Grande do Sul e de São Paulo.


Legislando em causa própria, os nobres deputados deram de ombros para estudos divulgados sobre armamento da população e seu impacto sobre a sociedade.
Divulgado recentemente, o Mapa da Violência revelou que 83% dos assassinatos no estado de São Paulo em 2011 e 2012 com motivação esclarecida foram cometidos por razões fúteis, como rixas entre vizinhos, brigas de casal e até discussões no trânsito.


Ao todo, diz a pesquisa, ao longo dessa década, morreram 556 mil pessoas vítimas de homicídio, quantitativo que excede largamente o número de mortes da maioria dos conflitos armados registrados no mundo. E ainda, cerca de 80% das armas apreendidas em São Paulo, sobretudo as vinculadas a crimes, eram de fabricação nacional. 


Ou seja: um dia foram vendidas legalmente e, por razões diversas, foram parar em mãos que cometeram crimes, em sua esmagadora maioria por razões fúteis. Impedir o comércio, portanto, diminui a oferta de artefatos para os potencialmente criminosos.


Comparando 100 países que registraram taxa de homicídios, entre 2008 e 2012, para cada grupo de 100 mil habitantes, a pesquisa conclui que o Brasil ocupa o sétimo lugar no ranking dos analisados. Esses números tendem a crescer com a maior circulação de armas.
Afrouxar a lei fará aumentar ainda mais as cifras dessa tragédia.Talvez isso explique por que os deputados avalizam o porte para quem responde a inquéritos policiais ou processos criminais. Afinal, o cliente sempre tem razão.

As mudanças

O texto em tramitação na Câmara reduz de 25 para 21 anos a idade mínima para a compra de armas, amplia a validade do porte de três para dez anos e, para espanto geral, autoriza até que pessoas respondendo a inquérito policial ou processo criminal também possam adquirir, ter e carregar armas. O projeto em tramitação concede o porte de arma, hoje restrito aos responsáveis pela defesa e pela segurança pública, a parlamentares, advogados da União, oficiais de Justiça e agentes de trânsito, entre outros.


O Projeto de L 3.722/12 enfrenta resistência do governo, que prefere manter as diretrizes da atual legislação. Entre os pontos polêmicos da proposta está o número de armas que cada cidadão poderá adquirir e legalizar: até nove. O texto também aumenta o número de munição para portadores de armamento: de 50 balas por ano para 50 balas por mês.


Aprovada na comissão especial, a matéria precisa ser avaliada e votada no plenário da Câmara, ainda sem data definida. Caso seja aprovada na Casa, a proposta terá de passar pelo Senado.
regis

Policiais federais fazem grave denuncia contra Dilma e pedem para população ajudar a divulgar o caso.

https://youtu.be/DH0NsXVcXSk?list=PL4fQwwgA

Farra com grana pública Deputados torram R$ 2 milhões em restaurantes



Os 513 deputados gastaram R$ 2 milhões em restaurantes em 2015
Publicado: 03 de janeiro de 2016 às 00:00


Os 513 deputados gastaram R$ 2 milhões em restaurantes em 2015. Foto: Lula Marques
A Câmara não se abalou com a crise financeira. Levantamento da Operação Política Supervisionada (OPS), coordenada pelo ativista Lúcio Batista, mostra que os 513 deputados federais gastaram R$ 1,8 milhão com alimentação entre janeiro e 9 de dezembro de 2015. Com o valor, seria possível comprar 4.449 cestas básicas, considerando o preço da cesta em Porto Alegre (R$ 404,62), a mais cara de novembro.
O valor, o maior dos últimos cinco anos, foi ressarcido integralmente a suas excelências por meio da Cota de Auxílio de Atividade Parlamentar
O ativista afirma que a verba indenizatória é fiscalizada de forma frágil pela Câmara e pelo Senado. “Isso gera um descontrole de gastos”, diz.

Em 2011, foram desembolsados R$ 1,76 milhão. Em 2012, 1,53 milhão. Em 2013, R$ 1,72 milhão. Em 2014, R$ 1,44 milhão. Leia mais na Coluna Cláudio Humberto

Enquanto o brasileiro honesto ganha 880 reais por mes, o PT gastou 8, 3 BILHÕES só em diárias.


Farra das diárias
Diárias: governos do PT torraram R$ 8,3 bilhões
Desde a eleição de Lula, governo pagou R$8,3 bilhões em diárias
Publicado: 03 de janeiro de 2016 às 00:01


Desde a eleição de Lula, Executivo pagou R$8,3 bilhões de diárias
Os governos do PT torraram R$ 8,3 bilhões nos últimos 12 anos com o pagamento de diárias a servidores do Executivo federal. A farra iniciou em 2004 quando o ex-presidente Lula distribuiu R$ 385,6 milhões logo no segundo ano de mandato e continuou até atingir R$ 1,08 bilhão em 2010. Dilma assumiu e não fez questão de estancar a sangria de grana pública. Torrou R$ 702,5 milhões em 2011 e R$ 1,03 bilhão em 2014.
 A marca de R$ 100 mil embolsados com diárias durante um ano foi atingida ou superada por 72 felizes servidores dos governos petistas.

Campeão absoluto no recebimento de diárias, Bernardo Vertamatti (Ministério de Ciência e Tecnologia) levou R$ 508 mil de 2012 a 2014.

Só o projeto do satélite brasileiro, aquele que caiu no mar, consumiu mais de R$ 2,3 milhões em diárias com servidores enviados à China. Leia mais na Coluna Cláudio Humberto
Comentario.

Para a COP 21, no auge da crise e da contenção economica, foram enviadas 900 pessoas  com passagens e diárias pagas a Paris.A maior comitiva da COP21 era justamente a de um dos países mais endividado.A do país tão endividado que um ex presidente recomenda aos pais de familia que comam menos carne e comprem menos sapatos para os filhos.

Anonimo

http://www.folhapolitica.org/2015/12/karnal-massacra-dilma-apos-ela-levar.html

A internet, a privacidade, as intrigas e o direito ao esquecimento

CONGRESSO EM  FOCO

Colunistas

“A vaidade é o maior veneno para quem coloca o ego à frente da racionalidade e compartilha senhas, fotos e pequenos segredos para uma multidão. Geralmente, é o próprio internauta que se boicota na rede”, diz consultora





Uma discussão salutar, mas pouco usual no mundo da internet, é o quanto ela se parece com a nossa vida real. Para mim, no começo da rede, eu diria, sem medo, que a internet é uma cópia fiel da realidade.

Pelo mundo virtual, vivemos o melhor, mas, também, o pior dos mundos. Fraudes, crimes e pornografia são alguns exemplos do lado negro da rede mundial de computadores. Mas, por outro lado, campanhas solidárias, abaixo-assinado eletrônico, vídeos educativos e cursos à distância promovem a internet como o berço de uma época de ampla democratização da informação. Mas o mundo digital tem suas próprias regras, e não dá para comparar nem com a televisão, nem com uma mensagem boca-a-boca.


Um dos fenômenos é que a rede se judicializou. Entre fotos e palavras, o aplicativo de mensagem de voz, o Whatsapp, por exemplo, responde pela maior parte dos divórcios na Itália, e não adianta negar, porque a prova do crime está lá.


E-mail já foi sacramentado como um documento oficial, como a carta era no passado. O ganho é grande em transparência, mas as relações se fragilizam quando o universo social se amplifica. Muitos chamam a internet de rede intrigas, e um mero “curti” pode ser o primeiro passo para um divórcio litigioso.


Há questões importantes envolvidas na maneira como as pessoas se relacionam na rede, ou como elas deixam de se relacionar. Exatamente, as relações ficam mais fluidas, mais voláteis, aquilo que o sociólogo Zygmunt Bauman chama de “amor líquido”, nome do famoso livro em que ele fala sobre a insegurança das relações, que é cada vez maior, e que as regras e códigos de conduta estão cada vez mais frouxos.


Assim também é a noção de privacidade na internet. A intimidade do indivíduo é exposta, sem pudores, em fotos na qual as pessoas não imaginam que o botão “enviar” é um caminho sem volta. E que existe um mundo de amor e de ódio por trás de tudo que você posta na rede social.


O Facebook tornou-se o espião moderno, e, embora o marco civil da internet assegure que o espaço virtual também é um espaço de cidadania, ou seja, os direitos individuais devem ser preservados, já existe até um jargão técnico para o ato, criminoso, por sinal, de espalhar fotos não autorizadas de ex-namoradas ou ex-namorados, só para citar um exemplo.

Esse nome técnico é o “sexting”, considerado uma forma de assédio, de coação, em que alguém é coagido a enviar imagens que serão disseminadas depois ou postadas na rede. O fenômeno já ganhou inúmeras manchetes nos jornais devido aos enormes danos causados especialmente às mulheres jovens, mais tentadas a fazerem uma superexposição na rede.


O que mais preocupa é que a internet e seus enormes data-centers espalhados ao redor do mundo acabaram com a “borracha” do tempo. Ou seja, não dá mais para simplesmente apagar o que foi postado. A informação passa a circular e pode ser resgatada a qualquer tempo, de algum modo.


É o que os técnicos chamam de direito ao esquecimento. Ou seja, a Justiça tem sido o único caminho para reparar os danos à imagem, à honra, e à dignidade das pessoas, princípios constitucionais que estão mais do que atuais e que deveriam ser levados a sério por gerações afoitas com a chance de serem estrelas por um dia.


A vaidade é o maior veneno para quem coloca o ego à frente da racionalidade e compartilha senhas, fotos e pequenos segredos para uma multidão. Geralmente, é o próprio internauta que se boicota na rede! Falta não apenas juízo, mas a consciência de que indenização alguma pode reparar o dano moral causado pela violação de sua vida privada – ameaça que, até pouco tempo atrás, estava limitada às pessoas famosas, como Adriane Galisteu e Carolina Dieckmann, que tiveram vídeos e fotos íntimas expostos na rede.

Na internet é assim: o passado ninguém apaga. Mas o futuro pode ser construído com o diálogo constante entre pais e filhos, marido e mulher, amigos próximos ou colegas de escola. Diálogo frente a frente, diga-se de passagem.

Prevenir ainda é o melhor remédio para não chorar depois nos ombros do advogado. Fazer de uma rede de amigos uma rede de intrigas é uma decisão que compete a cada um.

A internet é neutra. Cada um que cuide da sua.

Mande suas críticas, dúvidas e sugestões para papodefuturo@camara.leg.br.
Texto produzido originalmente para o programa Papo de Futuro, da Rádio Câmara.


Mais sobre marco civil da internet

Rede de cidadãos desenvolve ferramenta digital contra crimes de agentes públicos




  • 02/01/2016 20h04
  • Rio de Janeiro
Flávia Villela – Repórter da Agência Brasil
Os crimes cometidos pelos agentes públicos, por exemplo, flagrantes forjados, torturas, prisões arbitrárias e agressões de policias contra cidadãos, que já são mostrados nas redes sociais, poderão também, agora, ser denunciados por meio de uma nova ferramenta. Para facilitar a autodefesa do cidadão fluminense contra a violência policial, a rede Meu Rio, em parceria com movimentos sociais e moradores de favelas, vai lançar no fim do mês a ferramenta #SemEsculacho.


“Será uma ferramenta voltada para o usuário do celular, mas que também estará disponível na web”, disse Guilherme Pimentel, coordenador do projeto. “Será basicamente o que a população já coloca nas redes sociais, mas vamos qualificar essa participação. Queremos servir de ponte para oficializar essa denúncia”, disse o integrante da rede de mobilização. "A ferramenta também vai valorizar o policial, o guarda municipal, enfim, o agente público, que preserva os direitos do cidadão", acrescentou.


Só em 2015, dezenas de denúncias de assassinatos e fraude processual foram feitas contra policiais. Em novembro passado, cinco rapazes foram mortos a tiros por policiais policiais militares. Eles estavam em um carro quando foram metralhados. Os policiais ainda foram acusados de forjar a cena do crime. http://agenciabrasil.ebc.com.br/node/987141
Na semana passada, oito policiais militares foram presos suspeitos de torturar com faca e isqueiro, roubar, ameaçar e humilhar quatro jovens entre 13 e 23 anos, em Santa Teresa, bairro da região central da capital fluminense.


Em setembro, o adolescente Eduardo Felipe Santos Victor, de 17 anos, seria apenas mais um bandido morto no Morro da Providência, centro do Rio, após trocar tiros com policiais, não fosse a câmera de celular de um morador ter flagrado um dos agentes colocando a arma na mão do jovem e dando dois tiros.


“O Sem Esculacho é um grupo de ação que conta com o apoio de um grupo de voluntários para trabalhar essa questão. A ideia é divulgar a ferramenta e, depois, pressionar e reivindicar, tomar medidas para ajudar a resolver esse problema”, explicou Pimentel. Queremos influenciar positivamente na construção de uma segurança publica que valorize a vida. Precisamos sair dessa falsa ideia de que são casos isolados".


Criado em 2011, Meu Rio reúne cerca de 200 mil pessoas, na luta por uma cidade inclusiva e sustentável, por meio da comunicação digital. Futuramente a rede pretende organizar oficinas sobre o uso desse tipo de ferramenta. “Estamos articulando saberes e autores que já trabalham com isso, e estamos em um esforço para organizar esse conhecimento para quem quiser se apropriar dele e melhorar sua atuação cidadã”.


É garantido o anonimato do autor das denúncias e vídeos. Todo o material passará por uma triagem e será encaminhado ao Ministério Público e autoridades competentes. Quem quiser se voluntariar na construção da ferramenta pode se inscrever pelo site http://www.semesculacho.meurio.org.br/.


Edição: Aécio Amado

Estatuto da Pessoa com Deficiência entra em vigor com garantia de mais direitos




  • 02/01/2016 09h28
  • Brasília
Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil
Professoras aprendem o braille no Instituto Municipal Helena Antipoff, que promove a inclusão de crianças com deficiência na rede pública de ensino (Tomaz Silva/Agência Brasil)
No Instituto Municipal Helena Antipoff, professoras aprendem o braille para promover a inclusão de crianças com deficiência na rede pública de ensino Tomaz Silva/Agência Brasil
Entra em vigor neste sábado (2) o Estatuto da Pessoa com Deficiência, que traz regras e orientações para a promoção dos direitos e liberdades dos deficientes com o objetivo de garantir a essas pessoas inclusão social e cidadania. A nova legislação, chamada de Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, garante condições de acesso a educação e saúde e estabelece punições para atitudes discriminatórias contra essa parcela da população.

Hoje no Brasil existem 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência. A lei foi sancionada pelo governo federal em julho e passa a valer somente agora, 180 dias após sua publicação no Diário Oficial da União.

Menos abusos
Um dos avanços trazidos pela lei foi a proibição da cobrança de valores adicionais em matrículas e mensalidades de instituições de ensino privadas. O fim da chamada taxa extra, cobrada apenas de alunos com deficiência, era uma demanda de entidades que lutam pelos direitos das pessoas com deficiência.

Quem impedir ou dificultar o ingresso da pessoa com deficiência em planos privados de saúde está sujeito a pena de dois a cinco anos de detenção, além de multa. A mesma punição se aplica a quem negar emprego, recusar assistência médico-hospitalar ou outros direitos a alguém, em razão de sua deficiência.

Veto
Um trecho que foi vetado pela presidenta Dilma Rousseff na época de sua sanção, porém, gerou críticas. O projeto de lei aprovado pelos parlamentares obrigava empresas com menos de 100 funcionários a contratarem pelo menos uma pessoa com deficiência. Atualmente, a obrigação vale apenas para as empresas com 100 trabalhadores ou mais. O veto foi considerado pela deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), relatora da proposta na Câmara, uma “perda irreparável”.


Cotas
De acordo com o estatuto, as empresas de exploração de serviço de táxi deverão reservar 10% das vagas para condutores com deficiência. Legislações anteriores já previam a reserva de 2% das vagas dos estacionamentos públicos para pessoas com deficiência, mas a nova lei garante que haja no mínimo uma vaga em estacionamentos menores. Os locais devem estar devidamente sinalizados e os veículos deverão conter a credencial de beneficiário fornecida pelos órgãos de trânsito.

A legislação exige também que 10% dos dormitórios de hotéis e pousadas sejam acessíveis e que, ao menos uma unidade acessível, seja garantida.

Mais direitos
Outra novidade da lei é a possibilidade de o trabalhador com deficiência recorrer ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço quando receber prescrição de órtese ou prótese para promover sua acessibilidade.

Ao poder público cabe assegurar sistema educacional inclusivo, ofertar recursos de acessibilidade e garantir pleno acesso ao currículo em condições de igualdade, de acordo com a lei. Para escolas inclusivas, o Estado deve oferecer educação bilíngue, em Libras como primeira língua e português como segunda.