terça-feira, 15 de novembro de 2016

Mesmo com chuva, nível dos principais reservatórios do DF não aumenta



Chuvas não foram suficientes para encharcar o solo e os recursos subterrâneos. Racionamento está autorizado desde a semana passada e pode ser posto em vigor a qualquer momento pela Companhia de Abastecimento (Caesb)



Toninho Tavares/Agência Brasília
Toninho Tavares/Agência Brasília
Adasa tem plantado mudas de espécies nativas junto ao reservatório do Descoberto para reter a umidade no local e ajudar na preservação da área
 
A quantidade de chuva que tem caído no Distrito Federal nos últimos dias ainda não foi o suficiente para aumentar o nível dos principais reservatórios da cidade. Segundo dados da Agência Reguladora de Águas do DF (Adasa), até às 7h30 desta terça-feira (15), o nível da Barragem do Descoberto e do Córrego Santa Maria se mantiveram em 19,91% e 40,78%, respectivamente. Juntos, os reservatórios abastecem 2,5 milhões de brasilienses, 86% dos moradores.



Neste cenário, o racionamento de água ainda é uma realidade no Distrito Federal e pode ser decretado pela Companhia de Abastecimento (Caesb) a qualquer momento – desde que informado à população com 24 horas de antecedência. A medida já foi autorizada pela Adasa no último dia 7, quando o índice do Descoberto chegou a menos de 20%. Segundo a Caesb, porém, o racionamento só não chegou aos brasilienses porque a previsão é de que as chuvas continuem e a esperança é de os níveis desejados dos reservatórios sejam retomados.



A situação dos reservatórios de Brasília entraram em estado de atenção em agosto, quando atingiram 60% do volume total. Em setembro, os níveis caíram para 40%, estado de alerta, quando foi declarada situação de escassez hídrica, até que, em outubro, os reservatórios atingiram níveis bem próximos a 20% da capacidade, estado de restrição do uso. Segundo a Adasa, até o momento, nenhuma Região Administrativa do Distrito Federal está com o serviço de abastecimento de água suspenso.



Porém, apesar do racionamento não estar em vigor, os consumidores já estão pagando tarifa dinâmica. Todas as residências e comércios que consomem mais de 10 mil litros de água por mês receberão uma cobrança extra de 20% na tarifa a partir de dezembro por conta da crise hídrica.



Como medida de contenção, a Adasa tem plantado várias mudas de espécies nativas junto ao reservatório do Descoberto, na intenção de reter a umidade no local e ajudar na preservação da área. Distante dos 60% ideais, o volume útil do Descoberto pode ter a queda desacelerada caso se confirmem os 75 mm de chuva previstos para cair sobre a região esta semana pelo Climatempo.

Comentario

A ADASA planta e o GDF desmata muito mais.Assim não adianta. 

Anonimo

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