domingo, 17 de julho de 2016

Ativistas pulam em tanque de parque para protestar contra exploração de golfinhos

CONTEÚDO ANDA

17 de julho de 2016 às 18:00

Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais
Reprodução/WorldAnimalNews
Reprodução/WorldAnimalNews

Um grupo de ativistas pelos direitos animais organizou um protesto espetacular e pacífico, saltando para dentro de um tanque no início de um show de golfinhos em Marineland, em Antibes, na França.

A iniciativa surpreendeu o público, causou pânico nas arquibancadas e expôs uma falha de segurança séria que revelou o quão vulneráveis os animais no parque estão, diz o World Animal News.

Os despreparados funcionários do parque entretiam a multidão enquanto os ativistas entravam na água e gritavam “libertem-nos!”. A cena durou 20 minutos até que os ativistas foram reprimidos por seguranlas.

Em um vídeo publicado pelo grupo, que se chama Black Angels Rises, os ativistas podem ser vistos correndo das arquibancadas, onde eles haviam comprado lugares, e saltando para a água, com bandeiras que denunciavam a crueldade do cativeiro que o público presente estava financiando.

O grupo protestou contra a exploração de animais selvagens em nome do entretenimento e do lucro e afirmou que os tanques e os recintos não são adequados para os animais, muito menos os truques que os animais são forçados a realizar para obter alimento.
O parque marinho ganhou as manchetes no ano passado quando uma tempestade devastou a região e provocou a morte de muitos animais marinhos e terrestres.

Os animais não foram retirados do local a tempo e foram fotografados em sofrimento em tanques cheios de lama no parque, que está sendo processado por várias organizações contra crueldade animal.

Logo depois, uma “estrela” do parque, uma orca chamada Valentin, morreu de uma suposta infecção e órgãos de proteção dos animais afirmaram que sua morte foi causada por negligência.

Momentos depois que os ativistas foram expulsos, o show continuou como sempre, sem a realização de qualquer teste na água, ou de qualquer evacuação do público.
Uma ativista acabou ferida, sendo atingida no rosto por um espectador.

No dia seguinte ao protesto, a luta continuou. Inúmeras organizações de proteção animal do sul da França compareceram ao parque, totalizando 700 ativistas.

Eles permaneceram do lado de fora do portão principal do parque durante o calor escaldante e exigiram que o diretor executivo do estabelecimento, Palu, fosse dialogar com o movimento.

A luta é para que o parque pare de explorar animais e encontre uma maneira de transferi-los para santuários, o destino que merecem para viverem o resto de seus dias em liberdade.

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