terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Estudo mostra comprometimento do solo em áreas afetadas por lama de barragem




  • 22/12/2015 18h41
  • Brasília
Michèlle Canes – Repórter da Agência Brasil
Mariana (MG) - Área afetada pelo rompimento de barragem no distrito de Bento Rodrigues, zona rural de Mariana, em Minas Gerais (Antonio Cruz/Agência Brasil)
A  lama que cobriu a região não  tem  nutrientes que possibilitem o plantio, diz o pesquisador da Embrapa Solos  José  Carlos  Polidoro    
O solo da área afetada pela lama do rompimento da barragem de rejeitos de mineração da Samarco, empresa controlada pela Vale e pela BHP Bilinton, no município mineiro de Mariana, não está apto para o desenvolvimento da agropecuária, revela estudo preliminar feito em parceria pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) e Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig).

O levantamento foi feito a pedido da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento.


Segundo José Carlos Polidoro, pesquisador da Embrapa Solos, foram coletadas amostras em 10 pontos dentro da área de 1.430 hectares afetados pela lama.

Polidoro disse que a lama que cobriu a região não tem nutrientes que possibilitem o plantio.

“O material, quimicamente, é quase inerte. Não há condição nenhuma de crescer uma planta [nessa área]. Ou seja, a agropecuária, nesse ponto, com o material que foi depositado nessa área, não tem a mínima condição de voltar a ocorrer, pelo menos por enquanto”, afirmou o pesquisador.

De acordo com Polidoro, outra questão analisada na primeira fase do estudo foi a presença de metais pesados nas amostras. “Primeiramente, a nossa investigação foi sobre a presença, ou não, de metais pesados em concentrações tóxicas. Nós não detectamos isso. Detectamos que não há nenhum indício de metais pesados em concentrações tóxicas nesse material que se espalhou nos 1.430 hectares, aproximadamente, que foram atingidos pela lama da barragem de rejeitos.”


Quanto ao reflorestamento da região, Polidoro informou que está sendo estudada a possibilidade de recuperação da área atingida. “O estudo é preliminar. A princípio, há possibilidade de recuperação. Existem várias tecnologias para recuperar áreas impactadas por vários problemas, mas a solução, como será a recuperação, temos que estudar um pouco mais. A princípio, é a revegetação com reflorestamento, mas é um pouco cedo para ter um diagnóstico definitivo.”


Segundo o pesquisador, está sendo feito outro levantamento para avaliar os demais danos causados pelo rompimento da barragem. Com as informações, serão analisadas as ações a serem adotadas. “Há técnicas para fazer isso [recuperar], mas ainda não definimos, porque estamos apoiando o governo de Minas Gerais, e isso não é uma competência só da Embrapa. Temos que juntar uma série de órgãos para definir [o quê fazer]”, explicou.
 
 
 
Edição: Nádia Franco

Fitch rebaixa estados e municípios


Além de tirar o grau de investimento do Brasil, a Fitch rebaixou nesta terça-feira as notas de crédito de vários estados e cidades brasileiras.


Os estados de São Paulo, Santa Catarina e Paraná e os municípios de São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, perderam o selo de bons pagadores. Saíram de "BBB-" para "BB+".

PF indicia 90 pessoas em esquema na Pesca



O Estadão informa que a Polícia Federal indiciou hoje 90 pessoas no âmbito da Operação Enredados, que investiga esquema de corrupção envolvendo o extinto Ministério da Pesca, então comandado por Hélder Barbalho.

Treze investigados estão presos preventivamente -- entre eles, Clemerson José Pinheiro, número dois de Barbalho, e o ex-superintendente do Ibama em Santa Catarina Américo Ribeiro Tunes, custodiados em Porto Alegre.

A Pesca foi incorporada em outubro ao Ministério da Agricultura, sob comando de Kátia Abreu. Segundo a PF, foram feitos 450 indiciamentos, sendo 55 por corrupção ativa, 77 por corrupção, 98 por crime ambiental, entre outros crimes.

Relator recomenda aprovação das contas de Dilma



O senador Acir Gurgacz, do PDT, apresentou na Comissão Mista do Orçamento um relatório que recomenda a aprovação, com ressalvas, das contas de 2014 do governo de Dilma. O documento é contrário ao parecer do TCU que recomenda a reprovação das contas de Dilma.

“Fizemos trabalho analisando não somente as contas de 2014, mas também avaliando o impacto disso para governos anteriores e governos estaduais e prefeituras. Temos 14 estados que nesse mesmo ano não cumpriram a meta fiscal. Por isso a importância de fazermos um relatório pautado na legalidade. Baseado na Constituição e não somente preocupado com o presidente atual, mas também preocupado com a gestão dos governos. Os governos que já têm engessamento atual de suas administrações", afirmou o senador.

Acir Gurgacz faz apologia do crime


Ao recomendar a aprovação das contas de Dilma Rousseff em 2014, o senador Acir Gurgacz faz apologia do crime.

Perspectivas 2016: Trabalhador terá que aceitar salário até 40% menor

 



Notícia Publicada em 22/12/2015 16:22

Setores exportadores, seguradoras e logística podem oferecer algumas oportunidades

Quem perdeu o emprego em 2015 deve se preparar para um salário menor em 2016, se conseguir trabalho (Reuters/Paulo Whitaker)
Quem perdeu o emprego em 2015 deve se preparar para um salário menor em 2016, se conseguir trabalho (Reuters/Paulo Whitaker)
Perspectivas 2016 (arte Renzo Fedri / O Financista)


SÃO PAULO – Com a perspectiva de deterioração ainda maior do mercado de trabalho no próximo ano, candidatos a poucas e concorridas vagas podem ter que aceitar salários até 40% inferiores ao último cargo.


“Os salários tendem a ser pressionados para baixo e o mercado financeiro tem pressionado ainda mais. Mas esses profissionais estão bem abertos a isso porque sabem que não terá mais aquela bonança”, afirma Henrique Bessa, diretor da Michael Page, empresa de recrutamento de executivos de média e alta gerência.


- Espresso Financista: receba grátis a newsletter que tem tudo para você ficar bem informado


Não serão apenas os profissionais de cargos elevados que terão que abrir mão do salário. De acordo com Sergio Sabino, diretor-geral da TMP Worldwide Brasil, empresa de marketing de recrutamento, quem está desempregado há mais de três meses terá de aceitar uma oferta salarial de 20% a 25% inferior, em média, ao que costumava receber no emprego anterior – em qualquer cargo ou setor.


Salários em baixa
Os acordos coletivos deste ano mostram que os salários já começaram a ser reduzidos mesmo entre aqueles que continuam em seus empregos. Segundo dados da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), 222 acordos coletivos fechados entre janeiro e novembro tiveram redução salarial, sendo 184 deles sem fazer uso do PPE (Programa de Proteção ao Emprego) – que inclui a redução da jornada de trabalho e contrapartida do governo na composição salarial.

Na mediana, os salários ficaram 17,4% menores, sendo o setor do agronegócio da cana o mais prejudicado, com redução de 35,7%.


Exportadoras em alta
Enquanto a economia sofrer com o dólar nas alturas, os setores ligados à exportação estarão entre os poucos com terreno fértil para o mercado de trabalho em 2016.

“O dólar tende a continuar subindo e aumenta a rentabilidade das empresas que exportam e, naturalmente, vão se tornar mais competitivas”, diz Sergio Sabino.

Os especialistas destacam empresas ligadas à papel e celulose, calçados, carnes e, em menor medida, automóveis. O agronegócio também se destaca em competitividade, especialmente com a safra brasileira que renova recorde ano após ano.

Henrique Bessa destaca ainda farmacêuticas e seguradoras. “O setor segurador, que cresce dois dígitos a cada ano, deve continuar crescendo pelo menos 8%-9%, muito puxado pelos planos de vida e previdência – que é um grande motor de crescimento do setor”, avalia Bessa.

A crise também pode criar algumas oportunidades, como no setor de logística. “É um setor que representa grande parte do custo de uma empresa e tende a crescer demanda por esse tipo de profissional, porque ajuda a diminuir custos de processo”, explica.

Tudo dominado! Senador da base aliada ignora TCU e quer aprovar contas de Dilma

Diario do Poder
Relator no Congresso, Gurgacz ignora TCU e quer aprovar contas
Publicado: 22 de dezembro de 2015 às 17:50 - Atualizado às 17:58



Para relator das contas, pedaladas não foram operações de crédito
O relator das contas do governo da presidente Dilma Rousseff de 2014, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), afirmou nesta terça-feira, 22, que seu parecer é pela aprovação das contas da gestão da petista "com ressalvas". Em um texto de 243 páginas, Acir contrariou o Tribunal de Contas da União (TCU), que, em outubro, decidiu por unanimidade recomendar ao Congresso a rejeição das contas de Dilma.
A oposição apostava na eventual reprovação das contas para pressionar por um novo pedido de impeachment contra a presidente. 
Apesar da divulgação do parecer nesta tarde, o texto só deve ir à votação na Comissão Mista de Orçamento (CMO) em março. Em seguida, ainda terá de passar pelo plenário do Congresso.


O senador incluiu três ressalvas em seu parecer: 1) a situação da economia durante o ano de 2014 impediu que houvesse o cumprimento de cenários econômico-fiscais traçados bimestralmente pelo governo em 2014, o que fragilizou a transparência da execução orçamentária; 2) as pedaladas fiscais não se caracterizam como "operação de crédito", por isso não são crime; 3) existência de mais de R$ 200 bilhões em restos a pagar (só em 2014, eram R$ 227 bilhões) sem qualquer programação de pagamento.


No caso das pedaladas fiscais, o principal ponto do processo do TCU, Acir Gurgacz argumentou que não houve desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Segundo ele, os atrasos nos pagamentos - a inadimplência - foram ou estão sendo quitados, sendo, dessa forma, mera questão fiscal. Segundo ele, Dilma teria pedalado para fazer frente ao cenário econômico adverso de 2014. Ele classificou esse tipo de operação como "mera formalidade".


O relator disse que, além da manifestação do TCU, também se embasou nas defesas feitas pelo Banco do Brasil, pela Caixa Econômica, pelo BNDES, em juristas de universidades brasileiras, técnicos da Advocacia-Geral da União, consultores legislativos, entre outros.


Questionado, o senador rebateu o tribunal: "Por que tem que prevalecer a posição do TCU, que é um órgão que assessora o Congresso?" E insinuou que a corte teria agido de maneira política quando votou unanimemente pela rejeição, logo após o governo ter recorrido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar retirar o relator do TCU, ministro Augusto Nardes. Ele frisou que não é razoável incluir nas contas de Dilma todas decisões tomadas em cada ministério e órgãos do Poder Executivo.


"Enfim, como não encontramos o vínculo de responsabilidade da presidenta e como os argumentos do Tribunal não são relevantes o suficiente para levar à rejeição, nosso relatório conclui pela aprovação das contas, porém com ressalvas", disse Acir. "Meu relatório está menos politizado do que o relatório do TCU, deveria ser o contrário".

O senador apresentou uma série de recomendações para serem seguidas, de agora em diante, pela administração pública federal estadual e municipal. Entre elas, defendeu a adoção de um cronograma de médio prazo para quitar o passivo dos restos a pagar. Ele citou que, no caso das pedaladas fiscais, o governo discute com o tribunal um cronograma de pagamento.


"O passado não se conserta, não há como retroagir. Mas precisamos pensar nos futuros presidentes da República e governadores de Estado", afirmou, ao citar que, em 2015, 14 Estados governados pelos mais diversos partidos não cumpriram a meta fiscal. "Minha preocupação não é rejeitar ou aprovar as contas de um presidenta, estamos pensando no País", destacou.


Decretos
O relator chegou a defender que os decretos não numerados assinados por Dilma e pelo vice-presidente Michel Temer em 2014 não são ilegais. Ele destacou que havia previsão na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA) do ano passado para editar esses decretos sem a aprovação do Congresso.

Brasil tem mais de 116 mil espécies da fauna.Estudo lista espécies de animais encontradas em território nacional, o que representa 9% da fauna mundial




Jorge Cardoso/MMA
Ministra quer convergência entre fauna, flora e território
Estudo lista espécies de animais encontradas em território nacional, o que representa 9% da fauna mundial

Por: Lucas Tolentino e Luciene de Assis - Edição: Melissa Silva

O governo federal produziu, em uma iniciativa inédita, a comprovação de que o Brasil possui a maior biodiversidade do Planeta. Foi lançado, nesta segunda-feira (21/12), o primeiro Catálogo Taxonômico da Fauna Brasileira. O estudo lista as mais de 116 mil espécies de animais encontradas em território nacional, o que representa 9% da fauna mundial. Ao todo, 500 cientistas de diversos países catalogaram 28 ramos de categorias de seres vivos em um processo que durou mais de dois anos para a construção do sistema e levantamento e organização dos dados.

É a primeira vez que o governo brasileiro, em um esforço conjunto dos ministérios do Meio Ambiente (MMA) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), disponibiliza uma lista com a enumeração de todas as espécies conhecidas da fauna nativa do Brasil. Nas fases subsequentes do projeto, a relação será revisada e ampliada com informações sobre as sinonímias, distribuição, habitats e outros dados relacionados à ecologia de cada espécie, além de imagens e ferramentas para identificação das linhagens.

CONVERGÊNCIA
O catálogo possibilitará um novo patamar para as medidas de preservação das espécies encontradas nos ecossistemas brasileiros. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, destacou a importância da integração das agendas ambientais do País. “É uma busca por uma nova visão política para que a conservação da biodiversidade dialogue com a questão das áreas protegidas”, afirmou Izabella. “Há um interesse de conciliação em um momento de convergência entre fauna, flora e territórios.”

O secretário da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), Bráulio Dias, ressaltou os avanços trazidos pelo Acordo de Paris, estabelecido há uma semana por 195 países com o objetivo de conter o aquecimento global. “As interfaces de clima e biodiversidade nunca estiveram tão presentes”, analisou Bráulio. Segundo ele, as metas nacionais de redução de emissões de carbono apresentadas para o protocolo contemplam a proteção da fauna e da flora mundial. “A maior parte dá a devida atenção para a questão do uso da terra, no sentido de evitar o desmatamento e promover a restauração”, comemorou.


REGISTROS
Com o material, o Brasil atende à meta nacional de biodiversidade de número 19, prevista para ser alcançada até 2017, com a compilação completa dos registros já existentes da fauna, flora e microbiota (conjunto dos micro-organismos que habitam um ecossistema, como as bactérias e alguns protozoários que atuam na decomposição da matéria orgânica e na reciclagem dos nutrientes), aquáticas e terrestres, disponibilizadas em bases de dados permanentes e de livre acesso, contribuindo com as metas Aichi de biodiversidade, estabelecidas pela CDB.


O projeto é apoiado financeiramente pelo MMA e MCTI e prevê a divulgação das informações por meio de uma plataforma com identidade própria. O desenvolvimento do catálogo foi coordenado pelos professores Hussam Zaher (responsável pela organização geral do catálogo e pela categoria dos vertebrados), Walter Boeger (responsável pelos invertebrados não-hexapoda), Michel Valim (responsável pelos Arthropoda não-hexapoda) e José Albertino Rafael (responsável pelos invertebrados hexapoda), além de 58 coordenadores de grupos taxonômicos e 502 pesquisadores brasileiros e internacionais.

A pesquisa também contou com o apoio da Sociedade Brasileira de Zoologia, Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Universidade Federal do Paraná, Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq) e Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

A função de organização de um sistema que permita o levantamento e a catalogação das espécies da fauna existentes no país e o trabalho cooperativo entre todos os especialistas espalhados pelo Brasil e pelo mundo, além da elaboração de uma lista unificada, ficou a cargo do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por meio do Programa de Engenharia de Sistemas e Computação.

Trata-se de uma ferramenta online, com enfoque acadêmico e que dispõe de uma área destinada à consulta pública. Essa iniciativa se alinha ao Portal da Biodiversidade, administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), e ao Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBR-MCTI), a partir do qual o catálogo também poderá ser acessado.

Assessoria de Comunicação Social - (61) 2028-1753

Assine nossa petição pelo financiamento público da energia fotovoltaica nos telhados.



Só para a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, o governo brasileiro emprestou 20 bilhões de reais. 
 
Com 15 bilhões podemos financiar a instalação de energia solar em um milhão de telhados, gerando 2,4 TWh por ano, energia de melhor qualidade e consumida onde foi produzida, evitando perdas no transporte por longas distâncias. 
 
Esse financiamento pode ser pago em 7 anos com a própria economia de energia gerada. 
 
O financiamento de Belo Monte será pago em 33 anos. E ainda tem o custo ambiental. Qual é o melhor negócio? 
 
Assine nossa petição pelo financiamento público da energia fotovoltaica nos telhados.

Curso Online gratuito de Energias Renováveis da ONU

Curso gratuito em Energias Renováveis da ONU
Seja bem-vindo ao  Programa de Capacitação em Energias Renováveis da UNIDO!

Essa é mais uma iniciativa do Observatório de Energias Renováveis para América Latina e Caribe para cumprir com seus objetivos de promover na região o acesso a modernos serviços de capacitação na área energética e intercâmbio de conhecimento. Esse programa de ensino está focado no contexto das tecnologias de produção de energia renovável e eficiência energética que cumpram com as necessidades da América Latina e Caribe, de maneira a fomentar os investimentos nessa área.

Órgãos dirigentes no setor de energias renováveis e eficiência energética em nível global participaram na elaboração e desenvolvimento  do Programa de Capacitação, tais como o Centro de Investigações Energéticas, Meio-Ambientais e Tecnológicas (CIEMAT), a Universidade de Salamanca, a Universidade Politécnica de Madri e a Fundação CEDDET, em conjunto com a UNIDO.

Este programa visa a promover o acesso a energias limpas e oferece aos profissionais e gestores de políticas conhecimentos de qualidade e atualizados sobre tecnologias energéticas. Estes módulos irão fornecer uma revisão técnica sobre os diferentes temas e tecnologias, bem como suas aplicações e visão regional, incluindo a análise de exemplos práticos. Os usuários irão encontrar em cada um dos módulos diferentes elementos de formação, como guia didático, apresentações em vídeo, conteúdo extenso, slides interativos e exercícios. Todos os módulos de EAD estão disponíveis em Inglês, Espanhol e Português, cada um com 16 horas/aula.

O programa aborda os seguintes tópicos organizados em sete módulos:
  • Energia e Mudanças Climáticas;
  • Energia Mini-Eólica;
  • O Biogás;
  • Energia Mini-Hidrelétrica;
  • Energia Solar Térmica;
  • Energia Solar Fotovoltaica;
  • Eficiência Energética em Edifícios.

Após realizar os cursos completos, os usuários serão capazes de desenvolver projetos de energia renovável.

Os usuários receberão um certicado digital, GRATUITAMENTE, emitido pela UNIDO e os desenvolvedores, caso sejam aprovados, imediatamente.
O Programa de Capacitação em Energias Renováveis da UNIDO é GRATUITO e utiliza uma metodologia de ensino à distância em uma modalidade 100% autodidata.

Para começar, selecione abaixo a tecnologia que você está interessado em aprender. Não esqueça de escolher antes seu idioma preferido!

                                      | I prefer to take the course in English | Prefiero hacer el curso en español | 


  

FAVOR SELECIONAR UM DOS MÓDULOS!


Uma vez que o módulo é selecionado, você terá a possibilidade de registrar-se e matricular-se para o curso desejado, clicando no banner.

Aproveite seu curso!

 

Módulos

Do Face Book: Babilônia brasileira.O Brasil resumido a ...isso.

Conservadorismo do Brasil

Fenimismo ou esperteza?

STF salvou. Wagner dava governo como morto até renascer com decisão do STF


Para Wagner, decisão do STF marca renascimento do governo Dilma
Publicado: 22 de dezembro de 2015 às 14:04 - Atualizado às 14:34

Para Wagner, decisão do STF marca renascimento do governo Dilma. Foto: José Cruz/ABr
O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, dava o governo Dilma como morto e até que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu estabelecer um novo rito para o processo de impeachment. Segundo ele, a "virada de mesa" no Supremo marca o renascimento do governo da petista e, se a decisão não afastou o impeachment por completo, deu uma "pacificada". 
Em entrevista coletiva no comitê de imprensa do Palácio do Planalto, Wagner cutucou a oposição ao dizer que, diante dessa nova situação, os oposicionistas "rapidamente" já passaram a defender o afastamento também do vice-presidente por meio de uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"Eles não se cansam, agora vão para o TSE. Ao invés de colocar propostas objetivas, poder confrontar o governo com propostas econômicas, agora é o TSE", alfinetou o ministro, ao citar indiretamente o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), a quem chamou sem nominá-lo de "ex-candidato". "Não dá para ficar 12 meses correndo atrás de um terceiro turno", completou ele.
Wagner avaliou que, nesse sentido, se está fechando o "ano melhor". "Não é melhor para a Dilma, mas para o País. Lá fora, passa a noção de credibilidade, de que as instituições funcionam", considerou.

O ministro ressaltou que, em si, o processo de impeachment não é golpismo". Para ele, o que o Supremo fez foi valorizar o instituto. "Não será golpe se as duas Casas (Câmara e Senado) acolherem", disse, ao ressaltar, posteriormente, não acreditar que a admissão do processo sequer passe pelos deputados.

Desemprego entre os chefes de família acelera. Em um ano a taxa de desemprego chegou a 57%

Diario do Poder.
 
Sem vagas

Publicado: 22 de dezembro de 2015 às 09:15
No site de busca Vagas.com, a procura tem sido crescente - Foto: Estadão
No mês de novembro, havia 548 mil chefes desempregados nas seis principais regiões metropolitanas do País, 56,9% mais do que em igual mês do ano passado, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

O número de chefes de família que estão desempregados começou a crescer já em janeiro deste ano. Antes, eram 357 mil nas seis principais regiões metropolitanas (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Salvador). Com o aumento, a taxa de desemprego entre os chefes atingiu 4,7% em novembro deste ano.


O resultado está abaixo da média (7,5%), mas esconde uma das principais consequências desse movimento: outros membros da família que antes não trabalhavam passam a procurar emprego, sem que haja vagas disponíveis para acomodá-los. Por isso, a taxa de desemprego sobe. Além disso, o poder de compra diminui, com repercussão sobre setores como comércio e serviços, gerando um círculo vicioso.


"Isso vai fazer com que outras pessoas tentem recompor essa renda perdida", avalia o economista Rafael Bacciotti, da Tendências Consultoria Integrada. Segundo o IBGE, há 1,286 milhão de "outros membros" da família buscando emprego, 52,3% mais que em novembro de 2014.


No site de busca Vagas.com, a procura tem sido crescente. O cadastro de novos currículos atingiu 173 por hora na média do acumulado do ano até setembro, 11,6% mais do que em igual período de 2014. Até novembro, a alta acelerou para 17%. As oportunidades, no entanto, encolheram 4% até o mês passado.

Vídeo.Macri é macho de verdade.

https://www.facebook.com/1644495095790648/videos/1656431644596993/


 


Macri mostrando que é MACHO DE VERDADE.


Pediu na primeira reunião do Mercosul que a Venezuela liberte os presos políticos e que a liberdade é um bem precioso.


Reparem na cara da galera da Venezuela

Vídeo.Isso é racismo?Estou confusa...Alguem pode me explicar?

 

https://www.facebook.com/1644495095790648/videos/1656432131263611/


A nação abandonada e outras notas fúnebres


Charge de Son Salvador (reprodução da Besta Fubana)


Percival Puggina


Com as decisões de quinta-feira, o Supremo evidenciou à nação o estado de abandono em que se encontra perante os poderes de Estado. Rompeu-se o fio pelo qual pendia a esperança de que em algum canto da República houvesse instituição capaz de proteger a sociedade da incompetência e da rapinagem do governo.


O mesmo STF, que volta e meia, durante suas sessões públicas promove eleições secretas entre seus membros para postos de funções de administração e representação, exigiu comportamento inverso do Poder Legislativo em cuja autonomia interferiu.


Fez mais, determinou um bis in idem facultando ao Senado decidir, nos processos de impeachment, se aceita ou não a resolução da Câmara. Se o Senado (casa legislativa que representa os Estados) divergir da Câmara (casa legislativa que representa o povo), esta enfia a viola no saco e a própria decisão na lixeira. De nada terá valido.


Por fim, vedou a candidatura autônoma às cadeiras da comissão que analisará o processo de impeachment. Essa norma simplesmente dispensa a contagem de votos. A decisão sobre o andamento do processo fica transferida para os 23 líderes de bancadas. Até parece eleição cubana, que deixa o eleitor sem opção.


A MANIFESTAÇÃO ÀS NOSSAS CUSTAS
Abomináveis, sob todos os aspectos, as manifestações pró-Dilma na tarde da última quarta-feira. Sob forma de ato público, supostos trabalhadores, no meio da tarde, exibiram-se em diversas capitais brasileiras. Trajando seus fardamentos vermelhos, substituindo as cores e símbolos nacionais pelos símbolos e cores partidários e ideológicos, saíram ao asfalto para sustentar o governo. Assistimos, então, à notória defesa da mentira, da fraude, da dissimulação, da incompetência, da recessão, do desemprego, da inflação e da corrupção.


Trabalhadores? Sem mais o que fazer, no meio da tarde? Só podem ser “trabalhadores” sem patrão, sem compromisso laboral. Portanto, ou são servidores públicos cujos salários nós pagamos, ou são dirigentes sindicais, cujo ócio e improdutividade são incorporados aos preços dos bens e serviços que adquirimos. Ou seja, são pagos por nós…


A DUPLA IRRESPONSABILIDADE FISCAL
No dia 17, o Senado Federal concluiu que as contas públicas estão em perfeita ordem e considerou compatível com a realidade nacional elevar os vencimentos de seus servidores efetivos no percentual de 21,3%, parcelado ao longo dos próximos 3 anos. A conta, para 2016, fica em R$ 174,6 milhões.


Isso acontece num momento em que o governo, com extremo otimismo, prevê redução de 1,9% na atividade econômica do próximo ano, o que representará, inevitavelmente, queda na arrecadação. O relator do orçamento, aliás, promoveu cortes em praticamente todas as atividades do governo. E o Senado distribui favores aos seus! É essa Casa legislativa irresponsável, onde o governo é amplamente majoritário, que decidirá sobre os crimes de irresponsabilidade fiscal da presidente da República.

Irresponsavelmente, Dilma faz o pior governo da História


Charge de Fernando Cabral (reprodução site do PSDB)


Wagner Pires
Induzir a economia com gasto público via BNDES, principalmente, e não ter atacado os problemas básicos, como a baixa produtividade, a falta de infraestrutura e o elevado custo Brasil – esta estratégia nos trouxe até aqui e nos levará a uma situação muito pior, ainda. Os números negativos da nossa economia tomarão maior vulto em 2016 após os festejos populares.


Os especialistas estimam que a Petrobrás teve uma quebra de caixa de mais de R$ 60 bilhões por conta do represamento dos preços dos combustíveis. Agora vamos pagar com uma inflação muito mais alta, com preços dos combustíveis muito mais altos, obviamente, para tentar recuperar a situação financeira da empresa.


As empresas que tem suas dívidas em dólar, como é o caso da Petrobras vão enfrentar muita dificuldade para resgatarem suas dívidas. A coisa vai, realmente, feder! Haja elevação nos preços dos combustíveis para tentar equilibrar o caixa da Petrobras.



DILMA NÃO MUDA
Na verdade, tudo já está no cronograma de manutenção da “política” do desequilíbrio fiscal adotada propositadamente pela presidente Dilma Rousseff. Tudo isso já era mais do que previsível, e ainda no final do primeiro mandato o ministro Guido Mantega mandou um recado que a mídia não reverberou, como deveria ter propagado. Mantega disse que Dilma levaria a sua política até às últimas consequências.


Ora, Joaquim Levy foi mais um imbecil que não entendeu o recado até estar dentro do sistema e ver de perto o que todos nós já sabíamos de antemão pelo desabafo do ex-ministro Mantega.
O Brasil nunca experimentou uma irresponsabilidade fiscal deste porte e, portanto, um abismo econômico desta dimensão.


NÃO HOUVE AJUSTE
A falta de ajuste fiscal empurra enlaça a economia em recessão de três períodos, no mínimo. Não houve ajuste fiscal em 2015. Portanto, a recessão já está contratada até 2018.


Ocorre, porém, que os efeitos da crise estão se aprofundando não muito rapidamente. E isto porque o setor de serviços, que é o maior setor de nossa economia e o último a refletir a recessão, está deteriorando mais lentamente. Mas, vai ficar mais clara esta deterioração no decorrer do próximo ano que já está para se iniciar.


Fique claro que, sem ajuste fiscal em 2016, a recessão ou estagnação alcançará também 2019. A dupla Dilma e Mantega nos empurrou para uma cilada estagflacionária de dificílima solução. É uma desgraça em cima da outra, infelizmente.

Ciro Gomes diz que o governo de Dilma é “indefensável”


Ciro continua o mesmo e fala mal de todo mundo


Deu no Globo
Cotado para a disputa presidencial de 2018, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) afirmou que o vice-presidente Michel Temer se comporta como “ombudsman” do governo, tentando se eximir de responsabilidade, e criticou a aliança feita pela presidente Dilma Rousseff com a “turma do ramo da esculhambação” do PMDB.

Apesar de considerar a gestão Dilma “praticamente indefensável”, ele afirmou que não há motivo para impeachment. As declarações foram dadas no programa “Preto no Branco”, do jornalista Jorge Bastos Moreno, no Canal Brasil:

— O PMDB faz o quê? Não se responsabiliza por nada, tem hoje sete ministros. E o Michel Temer mandando cartinha com mi-mi-mi, como se fosse um ombudsman do governo. Um homem que posa de jurista e vai dizer que as assinaturas dele nos decretos das pedaladas não são de responsabilidade dele.

No início do mês, Temer enviou uma carta a Dilma com queixas a respeito do tratamento dispensado a ele. O documento era repleto de reclamações sobre cargos e questões pessoais.

— Como é que um vice-presidente da República manda uma carta para a presidente da República: “A senhora demitiu meu amiguinho”, “A senhora chamou a Beyoncé para jantar e não me chamou também”? — disse o ex-ministro.

CRÍTICA A AÉCIO
Ciro também criticou a postura adotada pelo presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), depois de ser derrotado nas eleições presidenciais do ano passado. E disse que o comportamento do tucano contrasta com o que ele teve no escândalo do mensalão, quando “ajudou num bastidor digno, correto e decente”:

— Política não é MMA, UFC. Ele agora está no UFC.

Para Ciro, tanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva quanto Fernando Henrique Cardoso estão prestando um “desserviço” ao país. Questionado se acha Lula honesto, Ciro disse que não:

— Na vida pública não basta não roubar. Eu acho que ele não rouba, mas é preciso cumprir a outra tarefa de não deixar roubar. Eu acho que ele não está nem aí — afirmou Ciro, que foi ministro de Lula.

Segundo Ciro, FH também não mantém uma postura adequada para um ex-presidente e estaria “comprometendo, pelo menos para a atual geração, uma biografia brilhante”:

COSTEANDO O ALAMBRADO
— O Fernando Henrique sabe como é que fazem os ex-presidentes americanos e franceses que ele cultiva com tanto carinho. Aqui está vulgarizado, costeando, como dizia o Brizola, o alambrado do golpe.

Já quanto ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o ex-ministro aposta que sua prisão é questão de tempo:

— Esse o brasileiro vai assistir indo para a cadeia. É só termos um pouco de paciência com os tempos. As instituições brasileiras estão funcionando, eu acredito que assistiremos (à prisão de Cunha) e que não demora.

Bom para os bancos, ruim para o resto do país




Charge de Aroeira (reprodução de O Dia)

Vittorio Medioli

O Tempo

Joaquim Levy herdou uma situação complicada do seu antecessor, Guido Mantega, no fim de 2014, e devolve agora a Nelson Barbosa uma escabrosa. Deixa para trás um milhão e meio de desempregados, fechamento de milhares de indústrias, mercados em pânico, redução da arrecadação pública, apesar de estrondosos índices de alíquotas de impostos.


A inflação, com ele, passou de 6% para 10%, o dólar subiu de R$ 2,30 para R$ 4. O PIB, de um crescimento de 0,1% para uma queda de 2,7%.

Um conjunto de negatividades imperdoavelmente grave para uma economia afortunada por natureza. Ainda larga um Brasil rebaixado, num patamar ocupado por republiquetas de risco. Investir no Brasil, que era moda, passou a ser atividade especulativa com razoável possibilidade de levar calote.


Levy se queixa, agora, como ao longo de sua gestão, da falta de aprovação do ajuste fiscal. Mas muitas das medidas que pediu foram aprovadas, embora piorassem a situação. Jogou a culpa no Congresso, mas o que dependia dele (cortar despesas) não o fez. Faltou-lhe a CPMF, que é o tipo de imposto mais perverso e insustentável de confisco.

Nem a capacidade de formular algo mais tragável e politicamente correto – não cumulativo para as atividades produtivas – foi capaz de inventar. Sobre a CPMF, que é retida pelos bancos, sempre existiu a sombra de altas apropriações indevidas dos bancos que nunca ninguém conseguiu investigar.

Levy usou a CPMF como um aríete na parede do Congresso. Quebrou seu chifre. Demonstrou falta de sensibilidade política, fixou-se no que havia de pior e encareceria produtos básicos de consumo popular. A culpa é dele, insistir em teses ultrapassadas e insustentáveis.


SEM SABEDORIA
Na altura galáctica de seu cargo, evidentemente, se exigem habilidade e conhecimento, mesmo que falte sabedoria. Ele mostrou incapacidade de pilotar em curvas, de usar acelerador e freio no momento certo e o volante na medida precisa. Distribuiu, ainda, carga nos pontos que de mais alívio precisam. Levy capotou por imperícia dele, insistindo no modo errado de alcançar o equilíbrio entre receitas e despesas. Deixou ainda menos competitivos os setores primários, aqueles que sustentam a economia, e permitiu lucros exorbitantes aos setores financeiros e especulativos.


Faz lembrar Zélia Cardoso, a ministra do confisco de Collor. Levy enxerga curvas e retas, subidas e descidas, reclama do freio e do acelerador que não sabe usar. Fosse piloto de corrida, não conseguiria sair do boxe. Steve Jobs não era um técnico de informática, mas montou a Apple. Churchill não era general, mas acabou fazendo da Inglaterra um país vitorioso. FHC não era economista, e conseguiu o Plano Real. Técnicos têm importância no boxe, não na pista onde se disputa.


Embora Levy, ao se despedir do ministério, tenha dito que o futuro mostrará suas bondades, o presente deixa números consideravelmente negativos e um clima de desarranjos terríveis.

Com a faca e o queijo nas mãos, não soube agradar a ninguém, à exceção do sistema bancário, que o emprestou ao governo. Os bancos, que no meio da devastação econômica de 2015 registraram seus melhores balanços, o acolheram de volta como herói.


O Estado, os setores produtivos, a população em geral e os trabalhadores foram destroçados. Registrou-se uma transferência de saldos dos setores produtivos para o setor bancário.


COMO EXPLICAR?
Os investimentos que afluíam ao país entraram em rota de fuga. As atividades principais das empresas produtivas passaram a ser o fechamento de vagas, o corte de investimentos, o enxugamento e, quando não é suficiente para a sobrevida, o fechamento das portas.


A presidente Dilma, mais em consideração aos escândalos que assolam seu governo, se encontra em apuros pelo descontentamento da classe média e da população castigada ao mesmo tempo pelos aumentos de tarifas que dependem do controle do governo, pelo desemprego galopante, pela inflação medonha, pela corrosão das rendas familiares.

Nas ações de Levy não se enxergou uma medida para cortar privilégios de categorias encasteladas que sangram o Estado.

Raras as citações ao castigo decretado, pela sua política econômica, aos jovens e às famílias. Essa falta de consideração não é doutrinariamente “liberalismo”, mas a velha conspiração que quebra o Estado e o faz refém de dívidas impagáveis. Bom para os bancos, ruim para o resto.

ESTÍMULO À INDÚSTRIA?
Dilma, ao lado de Nelson Barbosa, deverá anunciar um pacote de medidas de estímulo à produção industrial, especialmente o plano de substituição de veículos poluidores por outros mais econômicos, atendendo o compromisso de diminuição de emissões de CO2 da COP21. Será um impulso à recuperação da atividade industrial, do emprego e de uma arrecadação saudável.

Também deverá ser anunciada a polêmica repatriação de capitais mantidos clandestinamente por brasileiros no exterior. Interessante seria que esses capitais, além de pagarem impostos atrasados, voltassem sob a condição de investimentos ambientalmente corretos, promovendo a conversão de energias fósseis para renováveis. O Brasil poderia ficar mais acolhedor.

Para o nosso país ainda é imprescindível aumentar as atividades econômicas, criar oportunidades de trabalho, conseguir, assim, virtuosamente, reequilibrar as contas públicas e a solidez do Estado.


Aproveito a data para desejar aos meus leitores um feliz Natal. Que a esperança ilumine sempre nossos corações e alimente nossas vidas.

Só quero ver quem vai votar contra o impeachment…

Willy Sandoval


Muitos políticos, representantes de partidos meio que em cima do muro, resolvem declarar que não há motivos para impeachment e outras lenga-lengas. Mas há milhões de pessoas como eu, que podem chegar a até 90% da população, que julgam diferente e querem ver, na hora do voto aberto pelo impeachment, quem se atreverá a declarar voto favorável à continuidade dessa corja de bandidos petralhas no governo.

De minha parte, uma decisão já está tomada: pode ser o meu melhor amigo(a), candidato(a) a vereador(a) ou a prefeito(a) em 2016, e também nas eleições de 2018, se pertencer a um partido que não foi 100% a favor do impeachment, então não terá meu voto. Simples assim.

Espero que milhões de pessoas se posicionem dessa forma, as redes sociais são um bom meio para se fazer essa declaração. Chega de empulhação, ou se é a favor do Brasil ou a favor dos bandidos petralhas no poder. Chega também de omissão – está ouvindo(ou lendo), dona Marina Silva?

SEM CREDIBILIDADE
Articulistas ridículos, com argumentos cada vez mais fracos e piores, insistem em defender a “gestão” de dona Dilma Rousseff! Vamos resumir a coisa:

Dona Dilma, presidanta, providencie para que a oposição não consiga os 342 votos na Câmara. Mas mesmo assim, vamos supor que a oposição consiga 335 votos, faltando 7 para conseguir encaminhar o impeachment e o seu afastamento do cargo. Que tipo de governo (ou desgoverno) irá fazer tendo um número tão absurdo de deputados contrários ao seu mandato? E, além disso, com mais de 90% de desaprovação popular? É muita imbecilidade!

Ainda assim poderia haver uma hipótese de conseguir chegar ao final do mandato de maneira menos conturbada: abra mão de continuar governando dentro desse presidencialismo furado de coalizão (ou seria de corrupção), deixe que Michel Temer assuma um papel de primeiro-ministro, forme o novo gabinete dele e comece a governar.

E a senhora ficaria até 2018, só como chefe de estado, curtindo viagens, regabofes, lindas praias de fortes da Marinha, como na Bahia e outros mordomiazinhas do cargo. Mas, pelo amor de Deus, desista de governar, o país não aguenta mais sua incompetência gerencial e seus desatinos!

Planalto “planta” notícias para desestabilizar Michel Temer


Michel Temer sabe que é a bola da vez

Carlos Newton
A manipulação da imprensa, especialmente na internet, é uma realidade flagrante, não somente através do pagamento a importantes jornalistas, que se vendem ao governo por 30 dinheiros, mas também através da utilização de notícias “plantadas” por repórteres que ainda acreditam que é melhor ficar com Dilma do que encarar Michel Temer na Presidência.

Reparem que nos sites da grande imprensa entrou na moda um tipo de reportagem política que não tem entrevistados, mas traz informações fortíssimas sobre “bastidores da política”, quase sempre semeando brigas entre os adversários do governo, para dividir as oposições. Esta estratégia na mídia é chamada de “desconstrução”. O vice-presidente Michel Temer é hoje vítima do momento.

Geralmente, não se consegue emplacar essas falsas matérias na imprensa escrita, onde trabalham os jornalistas mais experientes, que logo percebem a armação. Nos sites e blogs, porém, é bem mais fácil fazer essa plantação de notícias, porque a correria é muito grande, não há uma supervisão mais preparada profissionalmente, e esse tipo de notícia acaba sendo publicada. Mas não são fatos,  apenas factóides (notícias inventadas e que parecem verdadeiras).


TEMER E RENAN


A briga que está sendo incentivada no momento é entre o vice-presidente Michel Temer, que  preside o PMDB, e o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, que estariam envolvidos num duelo de vida ou morte. Curiosamente, as informações são atribuídas a “aliados” de Renan, que teriam vazado informações de que o político alagoano teria montado um “mapa da guerra” para tirar Michel Temer do comando nacional do PMDB.


Há várias versões desta briga. o fato real é Renan Calheiros está num momento delicadíssimo, respondendo a seis inquéritos no Supremo e assistindo ao cerco da Polícia Federal a personagens de sua total intimidade, como Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, e o deputado Anibal Gomes (PMDB-CE), enquanto se avolumam também as acusações contra ele próprio. O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, por exemplo, acaba de afirmar ter pago US$ 6 milhões em propinas ao presidente do Senado.


Renan está desesperado, joga todas as suas fichas na derrocada do impeachment de Dilma, na esperança de que ela siga contando com a conivência do Supremo e da Procuradoria-Geral da República, e sonhar ainda não é proibido.


ESCAPOU POR POUCO…
Na semana passada, Renan escapou por pouco da operação Catilinárias, que fez busca e apreensão nas residências do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e de dois ministros indicados pelo PMDB – Henrique Eduardo Alves, do Turismo, e Celso Pansera, da Ciência e Tecnologia.


A verdade é que o nome do presidente do Senado foi tirado da lista da busca e apreensão na chamada undécima hora, por obra e graça do ministro Teori Zavascki, que ainda se julga devedor do Planalto por sua indicação ao Supremo, mas logo vai superar isso ou acabará manchando sua biografia, no estilo Lewandowiski/Barroso, enquanto até mesmo Dias Toffoli já decidiu escapar desta fria.


Para não pegar muito mal, Zavascki aceitou mandar quebrar os sigilos fiscal e telefônico de Renan, porque sabia que pouca coisa será encontrada. Desde que foi vítima de processo por falta de decoro e teve de renunciar para não ser cassado, Renan é supercauteloso e evita deixar rabo de palha, como diz o senador José Agripino Maia (DEM-RN), também investigado pelos federais.


SEM CARTAS NA MANGA
De toda forma, Renan sabe que não tem mais cartas na manga, sua incriminação é apenas uma questão de tempo. Não pode esperar que a presidente Dilma Rousseff consiga protegê-lo através dos tempos. Na verdade, ela está na mesma situação dele, equilibrando-se sobre uma corda bamba, sem rede de proteção.


Renan não tinha motivo para comprar briga com Temer, muito pelo contrário. Mas o Planalto tem o maior interesse em que esta briga ocorra. Por isso está regando sua plantação de matérias manipuladas.

Aécio Neves acaba de mudar o rumo do PSDB, e do país.

Pedro do Coutto


 Aécio ataca Temer, rebate Serra, o PSDB se afasta do impeachment

Na entrevista de página inteira a Daniela Lima, edição de ontem da Folha de São Paulo, o senador Aécio Neves atacou fortemente o vice Michel Temer, acusando-o de parceiro da administração atual, ao mesmo tempo, de forma praticamente direta, rebateu José Serra, que, também entrevistado por Daniela Lima, colocou-se disposto a colaborar com eventual governo Temer, do PMDB.


Com isso, sem dúvida, o senador mineiro expôs – e destacou a cisão aberta sobre o tema no reduto dos tucanos. De difícil, o impeachment da presidente da República desfocou-se no horizonte.


Não por acaso, também ontem, no Globo, reportagem de Eduardo Basciani e Maria Lima revelaram com intensidade nas letras a mudança de rumo do PSDB, incluindo opiniões dos senadores Cássio Cunha Lima e Álvaro Dias. A matéria acentua que o foco predominante na legenda volta-se agora para o Tribunal Superior Eleitoral, na esperança de o Tribunal anular as eleições de 2014 e convocar novo pleito presidencial.


Este pensamento inspira-se no retorno às urnas com a posição de Aécio Neves fortalecida pelo desabamento de Dilma Rousseff na opinião pública. Afinal de contas, sua aprovação melhorou alguns centímetros, porém como demonstra a pesquisa Datafolha, a qual comentei neste site, permanece submersa na rejeição. Mas tal condição nada tem a ver com seu impedimento. O Supremo já havia distanciado essa hipótese. Agora também o principal partido da oposição ao governo

.
SERRA COM TEMER
O conflito Aécio Neves e José Serra veio à tona claramente. José Serra joga ao lado de Michel Temer, tentando obter seu apoio para 2018. Aécio lança os dados em busca de nova eleição, em 2016. Geraldo Alckmin inspira-se no silêncio. Quer se tornar uma terceira opção.


As atuais posições de Aécio Neves e José Serra são impossíveis de conciliar e também difíceis de alcançar. Vamos por partes. Primeiro com o voo do impeachment para além do horizonte, provável reino de OZ, Serra saiu atingido no debate, na medida e que deixou claro o seu projeto. Em segundo lugar, Aécio, como o Datafolha mostrou na reportagem de Ricardo Mendonça, é o candidato mais forte contra o PT, mas na perspectiva de 2018. Não no momento.

Pois é quase impraticável que o TSE anule o pleito  do ano passado. A decisão básica já representa uma ruptura histórica e cirúrgica. Na sequência, viriam recursos da chapa vencedora Dilma-Temer ao Supremo Tribunal Federal.


Como tal anulação colide com o projeto de Michel Temer, ela não pode ser objeto de interesse por parte do PMDB. Muito menos por parte da situação, é absolutamente claro.


TENDÊNCIA DA NUVEM…
Portanto, ao conservarmos – sem torcer por um desfecho – o panorama exposto, traduzimos inevitavelmente que a tendência natural é que o movimento político continue em frente, com os lances imprevisíveis que caracterizam a política.


Como a nuvem, na definição de Magalhães Pinto, dita a mim, durante uma conversa com José Aparecido de Oliveira e Sebastião Nery, na sala do antigo Banco Nacional que desapareceu no tempo. Quem poderá esperar esse fato?


Pois é. Em matéria de política, as tendências e direções mudam a todo o momento. Com Aécio Neves acaba de mudar o rumo do PSDB, e do país.

Dilma e Barbosa derrubam a Bolsa e dólar passa de R$ 4


Kennedy Alencar
 
Ig Notícias
Apesar de o principal desafio do novo ministro da Fazenda ser recuperar a confiança dos agentes econômicos, Nelson Barbosa falhou no primeiro dia no cargo. As expectativas econômicas pioraram após uma conferência de Barbosa com investidores estrangeiros no final da manhã. O dólar subiu. A Bolsa caiu. Os agentes econômicos aguardam mais atos e menos palavras do governo.

De tarde, na posse do novo ministro, a presidente Dilma fez um discurso rápido, dizendo que não haverá guinada na economia, mas afirmando que ajuste não é apenas cortar gastos. A fala da presidente foi considerada ruim até por ministros. O discurso de posse de Barbosa também foi visto como fraco.

É fato que o governo perdeu a credibilidade fiscal. Para os agentes econômicos, não adiantam palavras. São necessários gestos do governo Dilma.

GANHAR TEMPO
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, vai pedir esclarecimentos sobre a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) a respeito do rito do impeachment. O pano de fundo dessa estratégia é ganhar tempo, na espera de que a piora na economia ajude a fortalecer novamente a tese de impeachment da presidente Dilma.

O recurso ao Supremo deverá ser respondido pelo tribunal logo no início de fevereiro. Na época, o tribunal também deverá se manifestar sobre o pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para afastar Cunha da presidência da Câmara e do mandato de deputado federal.
A oposição e Cunha acreditam que tentar votar o impeachment em março aumentará a chance de queda da presidente Dilma.

### NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Com “ministros” dedicados como Nelson Barbosa, o Brasil nem precisa de inimigos. O próprio governo se encarrega de destruí-lo. (C.N.)

Novo secretário da Fazenda é investigado na Operação Zelotes


http://www.funenseg.org.br/acontece/fotos/387/interna1/005-1.png
Dyogo Oliveira está na mira da Polícia Federal

Deu no Correio Braziliense
Anunciado na segunda-feira (21/12) como o novo secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dyogo Henrique Oliveira é alvo da Operação Zelotes, que apura suposto esquema de compra de medidas provisórias nos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. O Ministério Público Federal pediu em outubro as quebras dos sigilos bancário e fiscal dele entre 2008 e 2015, o que teria sido autorizado pela Justiça Federal, segundo investigadores. O processo tramita sob sigilo.


Atual “número 2” do Planejamento, Oliveira é citado na investigação como possível elo, no governo federal, dos lobistas suspeitos de “comprar” medidas provisórias. As provas já colhidas apontam que os lobistas tinham contatos no Palácio do Planalto e em ao menos dois ministérios para, supostamente, tratar da edição das normas, que concederam incentivos fiscais a montadoras de veículos.

Oliveira já era braço direito do novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, que o manteve no cargo mesmo depois que seu nome foi citado na Operação Zelotes. Agora, vai acompanhar Barbosa na Fazenda.


MEDIDAS PROVISÓRIAS
Dyogo Henrique Oliveira era secretário adjunto de Direito Econômico do Ministério da Fazenda em 2009 e 2011, quando foram discutidas, editadas e aprovadas as Medidas Provisórias 471 e 512, que estão sob suspeita de “encomenda” e que ampliaram o prazo de incentivos fiscais dados à montadoras de veículos instaladas nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Ele é citado em anotações do lobista Alexandre Paes dos Santos, o APS, nas quais registrava dados sobre a negociação das normas. Num dos trechos, ele anotou “Diogo/José Ricardo”, seguido de “Secretaria de Política Econômica” e “SPE”.

Num documento de 2011, a Marcondes e Mautoni Empreendimentos, empresa que teria atuado na compra das MPs, também registra uma reunião com Dyogo entre 28 e 31 de março. O sócio da Marcondes, o lobista Mauro Marcondes, e APS estão presos e já foram denunciados por envolvimento no esquema. Marcondes também é investigado pelo repasse de R$ 2,5 milhões à uma empresa de Luís Claudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula no mesmo período da edição de medidas provisórias de interesse do setor automotivo.

REUNIÕES
Em nota enviada à reportagem em outubro, Dyogo Oliveira afirmou que, como secretário da Fazenda, tinha como uma de suas atribuições “manter reuniões regulares com diversos setores produtivos, durante as quais esclarecia aspectos legais e técnicos das medidas econômicas em debate”.
Dyogo Henrique Oliveira assegurou que “não mantém qualquer tipo de relacionamento com as pessoas citadas como lobistas pela imprensa e que está à disposição para prestar esclarecimentos às autoridades da investigação”. (da Agência Estado)

###
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – A que ponto chegamos… Um presidente como Itamar Franco jamais assinaria esta nomeação. Mas a presidente Dilma é diferente. Julga-se acima da lei da lei e da ordem, do bem e do mal. Trata-se de um caso psiquiátrico, que nem Freud explicaria. (C.N.)

Coluna Claudio Humberto


Diário do Poder
Por meio dos advogados, o senador Delcídio Amaral (PT-MS) chama de “delirante e fantasioso” o conteúdo da gravação em que ele insinua influência sobre políticos e magistrados, e de “blefes e bazófias” o que afirmou na conversa com Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, que o levou à prisão no dia 25 passado. Ele também inocenta o banqueiro André Esteves, solto neste sábado (19).
A referência a Esteves, diz a defesa de Delcídio, “foi um blefe” para dar à família Ceveró a ideia de que poderia obter “consolo” ou “vantagem”.
Delcídio também procurou inocentar seu chefe de gabinete, Diogo Ferreira, afirmando que ele sempre agiu sob sua ordem e confiança.
O criminalista Kakay disse ter feito forte prova da inocência de Esteves e confia que a Justiça nem sequer receberá a denúncia contra ele.
Delcídio lembra que cópia do acordo de delação de Ceveró, apreendida com investigados, já havia sido publicado em revistas semanais.
Publicidade
Ataques ao vice Michel Temer, pelo PMDB do Rio e senadores ligados ao Planalto, provocam a reação de parlamentares do partido favoráveis ao impeachment de Dilma. Parte segue a liderança de Eduardo Cunha (RJ) e ameaça recriar o PMDB sem adesistas, na convenção de março, rompendo com o PT. Eles deram várias provas de força, impondo ao governo derrotas como a eleição da comissão do impeachment.
O clima do PMDB pró-impeachment é o de promover uma espécie de “guerra de guerrilha” contra os que aderiram ao governo.
“Do jeito que vai, terá que recomeçar tudo do zero”, avisa o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA). “Terá que se recriar a política no Brasil.”
Do tipo conciliador, o vice Michel Temer pede cautela aos insatisfeitos. Para ele, as brigas internas prejudicam mais o PMDB que o governo.
Levantamento do Paraná Pesquisas, entre os dias 10 e 14, mostra que 62,4% dos paranaenses defendem o impeachment de Dilma e que 71,4% não acham isso “golpe”. E 84,4% desaprovam o governo petista.
O levantamento do Instituto Paraná Pesquisas aponta também que 82,7% dos 1.520 entrevistados querem o afastamento do deputado Eduardo Cunha da presidência da Câmara.
Acusando o Ministério Público de perseguição, Eduardo Cunha diz que Renan Calheiros responde a seis inquéritos. Cunha, a três. “Sabe-se tudo sobre os meus inquéritos e quase nada sobre os do Renan”, diz.
Ao contrário de Rodrigo Janot, o salvador do mandato de Dilma, o Palácio do Planalto defende a permanência de Eduardo Cunha na presidência da Câmara – a melhor maneira de impedir o impeachment.
Agentes do governo escalados para trabalhar nas Olimpíadas do Rio não vão contar com sinal de Wi-Fi. Nem nas áreas onde haverá jogos, tampouco nas bases operacionais. Inclui aí a equipe de segurança.
O advogado Antônio Figueiredo Basto, que defende Delcídio Amaral, pediu ao STF a revogação da prisão ou sua substituição por medidas cautelares, como afastamento do exercício do mandato de senador.
O ministro Gilberto Kassab assedia Jerônimo Goergen (PP-RS) para se filiar ao PSD. Ele recusou o convite. Na janela de transferência, Kassab quer transformar sua bancada na segunda maior da Câmara.
Fiel escudeiro de Leonardo Picciani, o deputado Sérgio Souza (PMDB-PR) reconhece a dificuldade do garotão de ouvir a bancada: “Ele precisa respeitar a vontade da maioria”.
...Dilma trocou Joaquim Levy, economista respeitado, por um ciclista no Ministério da Fazenda: Nelson Barbosa é especialista em “pedaladas”.