segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Gratidão.Há quatro anos pinguim viaja 3 mil km todos os anos para reencontrar homem que o salvou

Blog do Sombra

Normalmente, nas viagens mais longas, o pinguim parte em fevereiro e retorna em junho

Animais Sensacionais/Foto: Divulgação - 07/12/2015 - 09:39:11 
Há quatro anos, o aposentado João Pereira de Souza salvou a vida de um pinguim de Magalhães que apareceu na praia da Ilha Grande, Rio de Janeiro, encharcado de óleo. Ele limpou o animal, lhe deu água e comida e tentou fazer com que ele voltasse para o mar. No entanto, o pinguim batizado de Jinjing, decidiu ficar por ali mais um tempo na companhia do novo amigo. ...


Desde aquele dia 20 de março de 2011, Jinjing passa cerca de oito meses na companhia de João e apenas durante quatro meses ele viaja de volta para sua terra natal, na Patagônia, Argentina, há cerca de 3 mil quilômetros de distância.

Normalmente, nas viagens mais longas, o pinguim parte em fevereiro e retorna em junho.

“Quando ele retorna, sempre parece muito feliz em me ver,” disse o aposentado em entrevista ao The Wall Street Journal.
 
Quando estão juntos, Jinjing e João fazem caminhadas na praia e nadam diariamente.

Quem estaria ameçando de ‘MORTE’ a Ministra Carmem? PF faz interceptação telefonica, ela é relatora do processo da Operação Zelotes.


Relatora da Operação Zelotes na Corte, ela disse recentemente que "criminosos não passarão sobre os juízes do Brasil"

Agentes da Polícia Federal interceptaram conversas telefônicas em que o assunto principal era a ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia. Os policiais interpretaram que as menções tinham certo ar de ameaça. Cármen Lúcia, que será a próxima presidente do STF, é relatora do processo da Operação Zelotes. A segurança na casa dela é reforçada 24 horas. “Criminosos não passarão sobre os juízes do Brasil”, disse recentemente.

Dilma sanciona lei inconstitucional que abrirá as porteiras do Brasil para o terror, veja !


Visto é um documento emitido por um país dando a certo indivíduo permissão para entrar no país por um certo período de tempo e para certas finalidades. Muitos países requerem a posse de um visto válido como condição de entrada para estrangeiros, mas há exceções.

Entrar em um país sem um visto válido, isenção válida ou realizar atividades não cobertas por um visto (por exemplo, trabalhar com um visto de turismo), resulta na transformação do indivíduo num imigrante em situação ilegal, geralmente sujeito à deportação ao seu país natal, atividade que é muito comum principalmente nos EUA.


Um visto pode ser negado por várias razões, algumas das quais provocadas pelo próprio solicitante. Duas das diversas possibilidades param se negar o visto são a existência de ficha criminal e revelar-se potencial risco à segurança do país de destino.


Pois bem, a digníssima presidente Dilma Rousseff sancionou projeto de lei (convertido na Lei 13193/15) que dispensa a necessidade de visto para a entrada de estrangeiros no Brasil para os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro.


A liberação de entrada de estrangeiros não estará condicionada a aquisição de ingressos para as competições esportivas da Olimpíada, segundo o texto, e a permanência em território brasileiro terá duração máxima de 90 dias, quando passará a estar ilegal no país. Por ocasião da Copa do Mundo de 2014 a liberação da entrada estava condicionada a aquisição de ingresso.


A isenção de visto será aplicada para quem chegar ao Brasil até 18 de setembro de 2016. Os Jogos Olímpicos do Rio acontecem de 5 a 21 de agosto, e serão seguidos pelo Jogos Paralímpicos de 7 a 18 de setembro.


Dilma ao sancionar lei referida por certo é capaz de garantir a segurança dos Jogos Olímpicos de 2016, capacidade por certe que deve revelar-se superior à revelada por países omo os estados unidos, a França, Inglaterra…


Ao que indica a sanção presidencial da lei em comento, o problema de segurança pública instalado no país com ataques com facas (armas brancas) ou mesmo armas de fogo que nos acompanham diuturnamente deve ser algo absolutamente superado e controlado por ações de inteligência de nossas preparadíssimas foças policiais e o país deve estar apto ao enfrentamento, inclusive do terror.


Enquanto países secundários como o EUA, França, Inglaterra, Reino Unido (união política) (…), enfim, o mundo cria dificuldades para a entrada em seus países como medida absolutamente necessária para evitar o terror e dificultar o aviltamento das incolumidades de seus territórios, Dilma demonstra que o o terrorismo não se constitui em uma ameaça ao Brasil, mesmo em um período em que receberá países alvos do terror.


Com a sanção presidencial, o Brasil afirma ao mundo que o país, independentemente de soluções protetivas do seu território, como é exemplo emblemático a exigência de visto de entrada para não nacionais, é um país absolutamente preparado e paradigma em matéria de segurança de grandes eventos, que os treinamentos que nossas forças policiais recebem das polícias Norte-Americana, em verdade, seriam as nossas forças policiais, nossas inteligências em segurança pública que auxiliariam o crescimento das forças policiais Yankees.


Cremos porém, que em completo descompasso às indeléveis garantias de segurança fornecidas pelo Brasil, por certo sancionada pela presidente, haverá reflexo político nas comunidades internacionais, em especial em relação aos países que participarão dos Jogos Olímpicos de 2016 e que não parecem ter tamanho a segurança na luta contra o terrorismo.


Não sabemos se o passado da nossa presidente tenha lhe dado a expertise da forma como administrar o terror ou se a entrada de terroristas seria boa medida para fortalecer as forças contra um possível procedimento de “impeachment”, quando ofertariam novas “táticas de resistência” ao exército de Stédile, mas o que podemos apontar é o orgulho de representarmos o único país que se diz capaz de enfrentar o terror, e nestes termos, que se abram as porteiras!


O Brasil passa ainda a mensagem ao mundo de que o país está absolutamente aberto aos refugiados que desejarem conhecer as belezas do país. Certamente teremos um carnaval mais miscigenado e emocionante, com novas técnicas ainda mais impactantes de bombas para comemorarmos, isso sem contar com os festejos de final de ano, com delirantes e estrondosas pirotecnias. 


Em especial o Rio, quem sabe o tráfico (com uma mão de obra ainda mais inserida até a morte pela causa), por certo nossas polícias agradecerão o legado olímpico em coro com a sociedade. O tráfico certamente precisará incorporar novos métodos de combates para que não reste desimportante, irrelevante, e se torne apequenado como mera nota de rodapé dos noticiários.


Finalizamos na certeza de que caso não revertido a inebriante sanção presidencial, as olimpíadas nos deixarão como herança modelos novos e bem mais contundentes de práticas criminosas; e que venha o terror!


E depois críticos colocam em xeque a democracia que se vive neste país? Somos o país mais democrático do mundo, defendemos a isonomia de tratamento, aqui o terrorista não é discriminado e tem lugar no coração do e muitos brasileiro, ao menos no coração de nossa capitosa presidente…


No tocante a possibilidade de insurgir-se contra referida sanção presidencial entendemos que a lei já nascera inconstitucional já de cara com base no art. 4º incisos VI e VIII e 5º caput da Constituição Republicana. Desta feita, à nosso sentir tem cabida ADI (Ação Direita de Inconstitucionalidade) com pedido liminar para que se suspenda a execução da norma até que o Supremo Tribunal Federal pronuncie-se sobre o mérito.


A legitimidade para cumprir este papel, por pertinência de objetivos, caberia melhor a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), mas para isso deverá retirar-se o véu vermelho do PT e, de fato, cumprir um de seus principais objetivos estatutários, qual seja, a defesa dos interesses da sociedade.


Lembremos que a Constituição deve ser interpretada nos termos das nossas realidades presentes para que apresente a possibilidade de obtenção de sua maior eficácia possível.
Por último olhemos para o art. 85, IV da CRFB, deste poderemos extrair que nobre Presidente incorre em crime de responsabilidade.


Para que tiver interesse em consultar a Lei 13193/15

Governo do Reino Unido admite que vacina da gripe suína provoca danos cerebrais


O governo do Reino Unido concordou em pagar US$ 90 milhões para as vítimas da vacina contra a gripe suína.


Se as vacinas não causam danos ao cérebro, por que a farmacêutica GlaxoSmithKline (GSK) foi obrigada a pagar milhões as vítimas de suas vacinas no Reino Unido?

Uma vez que o pânico da gripe suína foi difundido em 2009, o que levou mais de 60 milhões de pessoas no mundo a se vacinar contra ela, inúmeras quantidades de pessoas – predominantemente crianças – pelo planeta têm desenvolvido uma série de condições graves de saúde. 


Como defensores de propaganda de vacinação obrigatória espalhados por todo os Estados Unidos, o governo britânico está lidando com as consequências desastrosa de vacinas contra a gripe suína com que causou numerosos casos de danos cerebrais em crianças.
Conforme relatado pelo Internacional Business Times, o governo do Reino Unido esta compensando financeiramente, pelo menos 60 famílias em um assentamento de vários milhões de libras que é provável que cresça à medida que mais pacientes sofram danos físicos a partir da vacina.

“É esperado que o governo receba uma fatura de cerca de £ 60 [90100000 $], com cada uma das 60 vítimas que se espera receber cerca de £ 1.000.000 [$ 1500000] cada um, “IBT tem relatado. “Em entrevista ao The Sunday Times, o advogado Peter Todd, que representa um número de vítimas, disse:” Nunca houve caso como este antes. As vítimas dessa vacina tem uma doença incurável e ao longo da vida e exigirá ampla medicação.

Entre 2009 e 2010 o mundo viveu uma pandemia de gripe A (H1N1) que ficou conhecida popularmente como gripe suína, uma variação da gripe comum provocada pelo vírus Influenza A. Cerca de 60 milhões de pessoas receberam vacinas, a maioria delas crianças.
Autoridades de saúde investigando as doenças posteriores descobriram que a vacina, Pandemrix, pode causar narcolepsia e cataplexia em cerca de um em 16.000 pessoas; muitos mais estão propensos a apresentar sintomas, relata IBT.

80 por cento das vítimas são crianças.


Narcolepsia é um distúrbio crônico do sono que provoca sonolência diurna esmagadora; às vezes as pessoas com a doença pode adormecer instantaneamente. “A narcolepsia afeta ciclo de sono de uma pessoa, deixando-os incapazes de dormir por mais de 90 minutos de cada vez, e fazendo-os cair inconsciente durante o dia”, relatou IBT.

“Função mental e memória, e pode levar a alucinações e doença mental.”

A cataplexia, enquanto isso, “é uma perda temporária abrupta da função muscular voluntária e tom, evocado por um estímulo emocional, como o riso, prazer, raiva, ou excitação “, segundo a definição da Niemann-Pick Fundação Nacional de Doenças.

“A estimulação leva a uma perda muito rápida de controle muscular voluntária – muitas vezes a pessoa vai entrar em colapso imediatamente como resultado O colapso ocorre porque a pessoa não pode controlar seus músculos da perna para ficar de pé.”.

Principalmente, as lesões cerebrais tem sido a maior incidência; tudo, desde distúrbios do sono, perda de memória, a alucinações e doença mental foram experimentadas por aqueles que receberam a vacina Pandemrix da GlaxoSmithKline (GSK) contra a gripe suína.

A maioria dos profissionais médicos e o pessoal da Big Pharma são rápidos para defender e recomendar essas vacinas; é claro que a gigante farmacêutica GlaxoSmithKline (GSK), os fabricantes da vacina contra a gripe suína, Pandemrix, é um jogador-chave a este respeito.

Sem dúvida” a vacina Pandemrix contra a gripe suína esta conectada a danos cerebrais

 

 

“Não há nenhuma dúvida em minha mente de que a vacina Pandemrix de início aumentou a ocorrência da narcolepsia em crianças em alguns países – e, provavelmente, na maioria dos países”, diz Emmanuelle Mignot, uma especialista em distúrbios do sono na Universidade de Stanford, que pesquisou sobre os efeitos da vacina. Cerca de 80 por cento das pessoas afetadas têm sido as crianças, mas o grupo farmacêutico GSK continuamente fez vista grossa para os casos.


Centenas de crianças estão apresentando um quadro grave de narcolepsia, e que até mesmo o pesquisador contratado pela GSK reconhece que a vacina Pandemrix foi a causa do aumento de casos. Sobre a ligação entre a vacina contra a gripe suína e a narcolepsia em particular, já havíamos publicado em outubro de 2010 uma notícia sobre a Finlândia ter suspendido a vacinação após um grande aumento de casos de narcolepsia, isto a mais de 2 anos…

Cerca de 800 crianças europeias desenvolveram narcolepsia – uma doença incurável que causa crises de sono incontroláveis durante o dia – após terem recebido a vacina Pandemrix, contra o vírus da gripe H1N1 (‘gripe suína’), produzida pela GlaxoSmithKline.


O médico Emmanuel Mignot, da Universidade de Stanford (EUA), considerado um dos maiores especialistas em narcolepsia do mundo, não há dúvidas de que a vacina fez aumentar a ocorrência de narcolepsia. Mas ele concorda que ainda é preciso fazer mais pesquisas.

Mais de 30  milhões de pessoas de 47 países receberam a vacina da Glaxo entre 2009 e 2010. A companhia diz que 795 pessoas foram diagnosticadas com narcolepsia na Europa desde o início do uso da vacina.

Eles sustentam que eles são profissionais dedicados à saúde humana; o site da GSK diz atualmente, “No conglomerado GSK a forma como fazemos negócios é responsável. Nossa missão é melhorar a qualidade da vida humana permitindo que as pessoas façam mais, se sintam melhor, vivam mais tempo.”

Claro, diga isso para Josh Hadfield, de apenas oito ano de idade, de Somerset, Inglaterra. Ele tomou Pandemrix e adivinhem? Ele está agora tendo que ser medicado com drogas anti-narcolepsia para ajudar a mantê-lo acordado durante as aulas na escola, algo que custa cerca de $ 15.000 dólares americanos por ano.

“Se você fize-lo rir, ele entra em colapso. Sua memória esta afetada. Não há cura”, disse uma mãe desolada. “Ele diz que desejaria que ele não tivesse nascido. Sinto-me incrivelmente culpada por deixá-lo tomar a vacina”.

O site da GSK coloca a ênfase na “entrega do desempenho financeiro”

Curiosamente, o mesmo site da GSK que fala sobre a responsabilidade da empresa para ajudar os outros a se sentir bem e viver vida longa e saudável também toca em uma questão mais premente, pelo menos para eles – e é uma que diz muito.

Apenas algumas frases abaixo a sua declaração de dedicação ao bem estar e à saúde, em letras de tamanho maior e que se destaca do resto da cópia, declara: “Como nós operamos é tão importante para nós como entregar o relatório do desempenho financeiro.”

A declaração é atribuída a Sir Andrew Witty, principal (CEO) executivo da GSK. Então, você tem isso. Isso, meus amigos, é, em poucas palavras, basicamente, o mais perto que vamos chegar a “audiência” em linha reta a partir da própria fonte que todos os grandes conglomerados da Big Pharma realmente tem em mente é a saúde financeira de seus números.

É claro que o fato de que a GSK vai ter que pagar os $ 63 milhões de dólares para o governo do Reino Unido  para aqueles (imensa maioria SÃO CRIANÇAS) que agora têm seu cérebro danificado depois de receber aplicação da vacina Pandemrix também fala sobre volumes. 

Ele serve como uma admissão da própria GSK-GlaxoSmithKline de que tomar a vacina é de fato um problema de saúde; caso contrário, por que a GSK estaria tendo que dar dinheiro para aqueles que estão agora com dificuldades graves de funcionar perfeitamente em suas vidas diárias?

É que eles realmente sentiam que estavam no direito, eles se mantem firmes e se recusam a fazer qualquer pagamento, certo? “Nunca houve um caso como este antes”, diz Peter Todd, um advogado que representava muitos dos demandantes no reino unido contra a empresa:

“As vítimas dessa vacina Pandemrix tem uma doença incurável e ao longo de toda sua vida o que exigirá ampla medicação

Rondônia: Grávida perde bebê após tomar vacina da gripe suína

Jovem gestante perde bebê após tomar vacina da gripe H1N1 em posto de saúde de Jaru. Núbia Presly Feitosa de 18 anos, estava gestante de oito meses, e tudo corria muito bem. 


Porém quando recebeu a dose da vacina contra o vírus da gripe suína, no dia 22 de março, aplicada no posto de saúde Osvaldo Cruz, a mesma a partir de então começou a passar muito mal. Sentindo contrações, calafrios, inchaço no braço, dores de cabeça, dormência e diversas outras reações. Ao procurar um médico, foi atendida pelo Dr.Carmelia, e este a informou que aqueles sintomas seriam reações normais da vacina. 

http://porquenaotomarvacinah1n1.tumblr.com/

Fontes:

Minhas pesquisas..

http://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/ingles-de-seis-anos-dorme-mais-de-19-horas-por-dia-depois-de-tomar-vacina-3431834.html

http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/01/22/disturbio-do-sono-incuravel-afeta-cerca-de-800-criancas-que-tomaram-vacina-contra-h1n1-na-europa.htm


http://thoth3126.com.br/vacinas-glaxosmithkline-multada-em-us-63-milhoes-pelo-reino-unido/

http://www.ibtimes.co.uk/brain-damaged-uk-victims-swine-flu-vaccine-get-60-million-compensation-1438572

http://www.naturalnews.com
/051622_swine_flu_vaccine_brain_damage_GlaxoSmithKline.html#ixzz3pQW7Pdvq

CORPO DO MÉDICO QUE ASSOCIOU VACINAS AO AUTISMO ENCONTRADO EM UM RIO

ELE ENCONTROU A CURA E AI : MORTE MISTERIOSA,

Na semana passada, um proeminente pesquisador sobre o autismo e opositor das vacinas, foi encontrado morto a flutuar num rio da Carolina do Norte, em circunstâncias que muitos acham suspeitas.

Na tarde da última sexta-feira, um pescador encontrou o corpo do Dr. James Jeffery Bradstreet, no rio Rocky Broad em Chimney Rock, Carolina do Norte.



“Bradstreet tinha uma ferida de bala no peito, que parecia ser auto-infligida, de acordo com os delegados policiais”, informou a WHNS.


Num comunicado de imprensa, o Gabinete do Xerife do Condado de Rutherford anunciou: “ Os Mergulhadores da Esquadra de Resgate do condado de Henderson deslocaram-se ao local e recuperaram um revólver do rio.”


Está em curso uma investigação sobre a morte e os resultados de uma autópsia estão previstos para breve.


Dr. Bradstreet dirigia uma clínica privada em Buford, Georgia, que se concentrava em “tratar  crianças com Transtorno do Espectro do Autismo, TPP e distúrbios neurológicos e de desenvolvimento relacionados.”


Entre vários tratamentos, o Wellness Center do Dr. Bradstreet realizava supostamente tratamentos para lidar com a “toxicidade do mercúrio”, acreditando ser o metal pesado um fator preponderante no desenvolvimento do autismo infantil.


O Dr. Bradstreet levou a cabo o esforço para identificar a causa da doença depois que o seu próprio filho contraiu a doença após uma vacinação de rotina.


“O autismo me ensinou mais sobre medicina do que a própria faculdade de medicina,” afirmou o médico numa conferência, de acordo com Jake Crosby do Epoch Times.


Além de tratar pacientes, Bradstreet também oferecia prova pericial no tribunal federal, em nome das famílias afetadas pelas vacinas e foi o fundador e presidente do Centro Internacional de Recursos de Desenvolvimento da Criança, que, durante algum tempo, empregou como “director de pesquisa”, o especialista em autismo, muito desprezado, Dr. Andrew Wakefield.


As circunstâncias à volta da morte de Bradstreet tornam-se mais curiosas devido a uma recente rusga de surpresa aos seus escritórios levada a cabo por um conjunto de agências liderado pelo FDA.


“O FDA ainda não revelou a razão porque os agentes revistaram o escritório do médico, alegadamente um ex-pastor, que tem sido controverso por bem mais de uma década”, relatou o Gwinnett Daily Post.


Páginas de mídia social dedicadas à memória de Bradstreet, estão cheias de comentários de famílias que dizem que o médico falecido teve um grande impacto em suas vidas para o melhor.

“O Dr. Bradstreet era o médico do meu filho, depois que meu filho foi diagnosticado com autismo. Ele fez milagres”, afirmou um usuário do Facebook. ” Com16 anos, o meu filho está agora com uma vida normal à sua frente graças a ele. Todos os dias lhe agradeço.”


Outra pessoa escreve: “Serei eternamente grato e agradecido ao Dr. Bradstreet por ter recuperado o meu filho … do autismo. Os tratamentos mudaram a vida do meu filho, para que ele possa crescer e viver uma vida normal e saudável. Sentiremos grandemente a falta do Dr. Bradstreet! “


Foi também criada uma página no “GoFundMe” por um dos membros da família de Bradstreet que procura ” Encontrar as respostas para as muitas perguntas que levaram até à morte do Dr. Bradstreet, incluindo uma investigação exaustiva sobre a possibilidade de jogo sujo.”


Apesar dos pedidos da sua família para que se evitem especulações por parte do público, mesmo assim, muitos chegam à conclusão que a morte do médico faz parte de uma conspiração.


“Auto-infligida? No peito? Eu não engulo essa”, comenta uma pessoa na lista de comentários da WHNS. “Este era um médico que tinha acesso a produtos farmacêuticos de todos os tipos. Este era um homem religioso com uma prática médica próspera. Desculpem, mas isso fede a assassinato e a encobrimento”.

Outro comentador teve uma conjectura mais definitiva:

“Ele NÃO se matou! Foi assassinado por causa de contra quem estava a falar, do que sabia, e do que estava a fazer sobre isso. Ele era um tipo de médico brilhante, compassivo, com incríveis habilidades para curar. Ele foi levado. Parado. Silenciado. Por que é que um médico que tinha acesso a produtos farmacêuticos e poderia morrer em paz, daria um tiro no próprio peito???? E lançar-se-ia num rio?? ISTO É ÓBVIO! ASSASSINATO!! “

Os arranjos fúnebres para o enterro do Dr. Bradstreet ainda estão pendentes na casa funerária Cecil M. Burton em Shelby, Georgia.

Fonte: http://yournewswire.com/body-of-doctor-who-linked-vaccines-to-autism-found-floating-in-river/

Frase para rir e compartilhar: Dilma apela para Michel ajudá-la

Jorge Oliveira







Brasília - “Eu espero integral confiança do Michel Temer e tenho certeza que ele a dará. Ao longo desse tempo, eu desenvolvi a minha relação com ele e conheço o Temer como pessoa, como político e como grande constitucionalista”.

Você pode não acreditar, mas esta frase é da Dilma. Ela foi pronunciada no Recife, quando anunciou um programa de combate a dengue. O próximo passo, asseguro, é convocar o vice por ofício para entrar na guerra contra o impeachment. Ou pedir ao Lula para interferir junto o PMDB para que o partido mude de ideia e a deixe terminar o mandato. Não, não é uma obra de ficção, a presidente é capaz de atos infantis, ingênuos e idiotizados como esses porque de política ela entende tanto como Lula de fissão nuclear.

Ora, desde Ulysses Guimarães – que rastejou ali nos 5% dos votos na eleição presidencial de 1989  – que o PMDB não tem chances como agora de chegar ao poder. Portanto, a cúpula, que sempre foi, de lá pra cá, coadjuvante do processo político brasileiro, vai lutar com unhas e dentes pelo impeachment da Dilma. A demissão de Eliseu Padilha, que a Dilma não quer aceitar, é o primeiro sinal, de que os peemedebistas estão fora da sua base de governo. E mais: vão conspirar para o Michel chegar à presidência. Afinal de contas, o PMDB não é só um partido, é também uma empresa.

A Dilma está perdida. Quando solta uma frase como essa de que “espero confiança integral de Michel”, ela, malandramente, quer jogar o vice no canto da parede. Mais: pretende constrangê-lo, caso ele não a defenda do impeachment. Não à toa, quando Cunha deu o sinal verde para o impedimento da presidente, seus auxiliares convidaram Michel para um encontro no Planalto. A notícia, divulgada depois da conversa, é que o vice iria lutar contra o impeachment. Mentira. Michel pediu a sua assessoria para contestar as informações que saíram do Palácio.

O raciocínio da Dilma é curto, como é pequeno também o seu alcance político. Como nunca disputou uma eleição, antes das duas presidenciais patrocinadas por Lula, a presidente não conhece a alma de um político, um camaleão quando se trata de voto. É esse camaleão que vai dar as costas a Dilma quando perceber que ela é carta fora do baralho, além de ter uma rejeição estratosférica para quem comanda o país. Nenhum político, pela cartilha pragmática da sobrevivência, permanece ao lado de um líder rejeitado pelo povo.

Se a Dilma pensa que o PMDB, agora com absoluta perspectiva de poder, vai ficar ao seu lado, pode tirar o cavalinho da chuva. E não é só o PMDB, muitos partidos que querem se manter ao lado do vencedor, vão aliar-se aos adeptos do impeachment. Vale lembrar um detalhe: Collor ainda tinha pouco mais de 200 deputados quando se iniciou o processo do impeachment. Terminou com 41. Dançou.

Com exceção do Rede e do Psol, filhos bastardos do PT, vai se contar nos dedos outros partidos que ficarão ao lado da Dilma para defendê-la do impeachment. Até mesmo o PDT do Ciro vai pensar duas vezes em permanecer aliado a presidente. 

Afinal de contas, políticos, com raríssimas exceções, não têm tendência a suicida.

Impeachment Contra o impeachment, Dilma reúne juristas arrumados pelo advogado do PT

Diario do Poder

Dilma não pareceu otimista com apoio de juristas ligados ao PT
Publicado: 07 de dezembro de 2015 às 14:21 - Atualizado às 17:10


O apoio de juristas petistas foi articulada pelo advogado do PT, Flávio Caetano, e não fez a presidente abandonar sua expressão de desânimo. (Foto: Marcelo Camargo)
A presidente Dilma Rousseff se reuniu nesta segunda-feira (7) com 34 juristas ligados historicamente ao PT, no Palácio do Planalto, para receber deles apoio contra a proposta de impeachment. Batizado de "Juristas em Defesa da Democracia", mote da campanha do PT contra o impeachment, é contrário à abertura do processo, deflagrado na semana passada pelo presidente da Câmara dos Deputados.


No encontro, o grupo entregou a Dilma seus pareceres. A reunião foi articulada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e pelo advogado do PT, Flávio Caetano, faz parte de uma ofensiva montada pelo governo que terá três frentes. Além da questão jurídica, o batalhão de Dilma irá trabalhar da esfera política e social.


Nesta terça-feira, 8, Dilma terá uma reunião com governadores para discutir a microcefalia. A petista quer aproveitar o momento para angariar apoio contra seu afastamento. De acordo com o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), devem comparecer de 17 a 20 governadores.


Apesar de Cunha ter dado prosseguimento ao processo contra Dilma numa atitude vista como “vingança” ao PT, o pedido foi realizado pelos juristas Hélio Bicudo, um dos fundadores do PT, e Miguel Reale Júnior.


Entre menções ao petrolão e ao financiamento duvidoso da campanha à reeleição de Dilma Rousseff, o pedido destaca as chamadas “pedaladas fiscais” do governo em 2015, como é chamada a prática de atrasar repasses a bancos públicos a fim de cumprir as metas parciais da previsão orçamentária.


A manobra fiscal foi reprovada pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Confira a lista de juristas selecionados pelo governo para declarar parecer contrário ao impeachment da presidente Dilma


Ademar Borges de Sousa Filho
André Ramos Tavares
Carlos Valder do Nascimento
Cláudio Pereira de Souza Neto
Cristiano Paixão
Fernanda Lara Tórtima
Flávio Crocce Caetano
Francisco Queiroz Cavalcanti
Gabriel Sampaio - secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça
Geraldo Prado
Gilberto Bercovici
Gustavo Ferreira Santos
Heleno Taveira Torres
João Paulo Fernandes de Souza Allain Teixeira
José Geraldo de Sousa Júnior
Juarez Estevam Xavier Tavares
Luciana Grassano de Gouveia Mélo
Luíz Moreira Gomes Júnior
Marcelo Neves
Marcelo Labanca Corrêa de Araújo
Marthius Sávio Cavalcante Lobato
Pedro Estevam Alves Pinto Serrano
Raquel Trevisol
Renato Ferreira Moura Franco
Rosa Maria Cardoso da Cunha
Magnus Henry da Silva Marques
Misabel Abreu Machado Derzi
Menelick de Carvalho Neto
Wadih Nemer Damous Filho - deputado federal (PT-RJ)
Walber de Moura Agra
Walfrido Jorge Warde

LULA, O MILIONÁRIO, DIZ QUE OPOSIÇÃO QUER ‘TIRAR POBRE DO PODER’, MESMO TENDO MOVIMENTADO R$53,2 MILHÕES. LULA, DE FORMA DESCARADA, FINGE NÃO SER ELITE…

LULA PERDEU COMPLETAMENTE A VERGONHA OU ENLOUQUECEU, TAL QUAL MADURO!

lula não vai ter golpe


O ex-presidente Lula voltou a afirmou nesta segunda-feira, 7, certamente com base em seus profundos conhecimentos jurídicos, que não há “base política e jurídica” que justifiquem o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, aberto na Câmara dos Deputados na última semana.


Lula participa de evento organizado pela CUT, líderes sindicais, representantes de partidos políticos e de movimentos sociais para discutir estratégia contra o impedimento de Dilma.
Para o petista, para recolocar o país de volta nos trilhos não se pode permitir que “haja um golpe de Estado via impeachment” no Congresso Nacional.


Na visão de Lula, o que está por trás da tentativa de impeachment da presidente da República é o “desejo da oposição de tirar o pobre do poder”. Hoje milionário, Lula movimentou R$ 53,2 milhões em suas contas bancárias, pessoais e da empresa, a Lils (suas iniciais), conforme verificou o Coaf, órgão de inteligência do Ministério da Fazenda que detecta movimentações financeiras “atípicas”. Lula disse que ganhou todo esse dinheiro “fazendo palestras”.

Lula tentou sustentar que, “obviamente”, o impeachment faz parte do “processo democrático”, mas ressaltou que, para isso, é necessário ter uma razão e uma motivação, o que, segundo o ex-presidente, não existe no caso de Dilma. Na opinião de Lula, as razões que motivaram o pedido de afastamento da petista é o “ódio”, o “preconceito” e a tentativa de “desmontar” um projeto político.


“Obviamente que o impeachment faz parte do processo democrático. Todos nós aqui participamos do impeachment do Collor. Mas o impeachment tem que ter uma razão, tem que ter uma motivação. E, no caso da Dilma, não tem nenhuma motivação a não ser ódio, a não ser preconceito, a não ser tentar desmontar um projeto que, com ajuda de milhões de pessoas que vivem no anonimato, que produzem a riqueza deste país, ajudaram a gente a construir”, destacou.


http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=45593864774

Dois contra uma, na disputa do poder


Bernardo Mello Franco

Folha
Esqueça Aécio, Serra e tucanos menos votados. A verdadeira batalha do impeachment vai opor Dilma Rousseff a dois políticos do PMDB: Eduardo Cunha, que deu início ao processo, e Michel Temer, que herdará o cargo se ela for afastada.

Os peemedebistas, que são velhos aliados, começaram a se mexer na fatídica quarta-feira. O presidente da Câmara fez um anúncio espalhafatoso, cercado de microfones e por uma claque chamada para aplaudi-lo.

O vice-presidente da República operou discretamente, ao seu estilo. Poucas horas antes de Cunha detonar a bomba, convidou senadores da oposição para um almoço em sua residência oficial, o Palácio do Jaburu. O prato principal, é claro, foi a possibilidade de ele substituir Dilma.

Segundo participantes do encontro, Temer sinalizou com duas promessas: fazer um governo de “união nacional”, o que significa dar cargos à oposição, e não disputar a Presidência em 2018, quando poderia concorrer com a máquina a seu favor.


GUERRA ABERTA
A guerra entre Dilma e Cunha é aberta. A presidente já declarou que não roubou e não tem conta no exterior. O deputado devolveu o ataque. Em entrevista ao lado de Paulinho da Força e Jair Bolsonaro, disse que a presidente “mentiu à nação”.


O embate entre Dilma e Temer será mais discreto, o que não significa menos tenso. Ontem eles se encontraram pela primeira vez após o início do processo na Câmara. O mal-estar ficou evidente nas versões desencontradas sobre o encontro.


O ministro Jaques Wagner declarou que Temer “acha que não há lastro para impeachment”. Aliados do vice negaram que ele tenha manifestado esta opinião. Também disseram que ele sugeriu à presidente que evite o embate pessoal com Cunha.


Desde que Temer começou a sonhar alto com a faixa verde-amarela, os petistas descrevem o Jaburu como o “bunker da conspiração”. Foi lá que o presidente da Câmara almoçou na segunda-feira, dois dias antes de disparar o torpedo contra o Planalto.

Aliança partida e as piadas da Madame


Charge de Baggi (reprod. Jornal de Brasília)


Carlos Chagas
Com todo o respeito, a gente fica pensando se Madame endoidou ou resolveu dedicar-se ao humorismo. Porque no sábado, em Recife, declarou não haver recebido nenhuma comunicação do ministro Padilha e ainda  contar com a permanência do ministro no governo.


Na véspera, em Brasília, Eliseu Padilha pediu audiência e foi olimpicamente ignorado por  Dilma, que não o quis receber. Da mesma forma o chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, negou ingresso do ministro em seu gabinete, apesar de  sucessivos pedidos.

Ele pretendia entregar pelo menos ao auxiliar a carta de demissão destinada à presidente. Também não conseguiu e contentou-se em protocolar o envelope na portaria do palácio do Planalto.


Desde quarta-feira que Brasília sabia da disposição de Padilha de pedir as contas, e não sob o pretexto do cancelamento da nomeação de um auxiliar para diretor da Anac, apesar de já ter sido aceito. Na realidade, sai para chefiar a campanha de Michel Temer na batalha do impeachment, coisa que até  a torcida do Flamengo também já sabia.


A presidente tudo ignorava? Como, senão por uma das duas hipóteses referidas acima? Contar com a permanência do ministro no governo do qual se despedira por escrito, só como piada. Ou retaliação, para demonstrar raiva. Ainda mais por ter acrescentado “estar o ministro Padilha fazendo um trabalho muito importante”.


Em suma, tanto Dilma como o ex-ministro lançam-se farpas mal disfarçadas.  Ela, porque sentiu-se traída. Ele, porque joga todas as cartas no impeachment, imaginando convencer o PMDB da importância de Michel Temer assumir a presidência da República. Já se sente como chefe da Casa Civil.


COM TODA CERTEZA
Se alguém duvidava, agora terá certeza de que o vice-presidente,mesmo em silêncio, trabalha pelo afastamento de Dilma. O PMDB rachou, é provável que mais ministros do partido peçam para sair. Eliseu Padilha assume hoje a coordenação da batalha pelo afastamento de Madame, ironicamente no gabinete  da presidência do PMDB, no Congresso. 

Conta com a realização do recesso parlamentar em janeiro para viajar pelos estados, buscando convencer as bases a pressionar os deputados para votarem pelo impeachment. A aliança do partido com o governo, senão está desfeita, esgarçou-se e logo se romperá.



Trata-se de um salto no escuro, já que 172 dos 513 deputados bastarão para a permanência de Dilma. Por isso é tão importante para os defensores do impeachment que Suas Excelências saiam de férias, no mínimo para ouvirem a  voz das ruas. Questiona-se o potencial do PT em mobilizar suas bases,  quando a rejeição ao governo alcança níveis quase absolutos.

Fernando Gabeira :Estamos acorrentados a um diploma.


Fernando Gabeira
Quase tudo em ruínas






Agora que tudo está em ruínas, exceto algumas instituições que resistem, não me preocupo em parecer pessimista. Quando anexei às listas das crises o grave momento ambiental, algumas pessoas ironizaram: el Niño? Naquele momento falava apenas da seca, da tensão hídrica, das queimadas e enchentes. Depois disso veio o desastre de Mariana, revelando o descaso do governo e das empresas que, não se contentando em levar a montanha, transformam o Doce num rio de lama.

No fim de semana compreendi ainda outra dimensão da crise. O Brasil, segundo especialistas, vive uma situação única no mundo: três epidemias produzidas pelo Aedes Aegypti (dengue, chikungunya e o zika vírus). O zika está sendo apontado como o responsável pelo crescimento dos casos de microcefalia. Sabe-se relativamente pouco sobre ele. E é preciso aprender com urgência. O Dr. Artur Timerman, presidente da Sociedade Brasileira de Dengue e Arboviroses, considera a situação tão complexa como nos primeiros momentos da epidemia de aids.

Agora que está tudo em ruínas, restam os passos das instituições que funcionam, o prende aqui, prende lá, delata ou não delata, atmosfera de cena final, polícia nos calcanhares. Lembra-me a triste cena final do filme Cinzas e Diamantes, de Andrzej Wajda. A Polônia trocava um invasor, os nazistas, por outro, os comunistas: momento singular. No entanto, há algo de uma tristeza universal na Polonaise desafinada e no passeio do jovem casal por uma cripta semidestruída pelos bombardeios.

Aqui, a cena não é de filme de guerra, ocupação militar, mas de um thriller policial em que a quadrilha descoberta vai sendo presa progressivamente. Enquanto isso, não há governo para responder ao desemprego, empobrecimento, epidemias, mar de lama e ao sofrimento cotidiano dos brasileiros.


As cenas finais são eletrizantes e a ausência de um roteirista tornou o filme político ainda mais atraente. Mas perto da hora de acender a luz os cinemas se preparam, abrem as cortinas e já se pode ver, de dentro, como é sombria a noite lá fora.

Quase todos concordam com a gravidade da crise, nunca antes neste país o governo errou tanto, corrompeu tão disciplinadamente a vida política, corroeu tanto os alicerces da jovem democracia, engrandecida com a luta pelas diretas. Naquele momento, a bandeira das diretas tinha conotação positiva, era a esperança que nos movia. Muitos acham que só ela nos move. Mas diante das circunstâncias ameaçadoras é o instinto de sobrevivência que nos pode mover: o Brasil está se desintegrando.

Hoje a esperança só pode ser construída na luta pela sobrevivência. Chegou a hora de conversarmos por baixo, uma vez que do sistema político não vem resposta. Naturalmente, saindo do pequeno universo, abrindo-se para as diferentes posições no campo dos que querem a mudança. Nada que ver com conversa de ex-presidentes ou com essa história de que oposição e governo têm de se entender.

O governo tem de entender que chegou sua hora, pois é o grande bloqueio no caminho da esperança. Não é possível que, no auge de uma crise econômica, epidemias e desastre ambiental, o país aceite ser governado por uma quadrilha de políticos e empresários.

Às vezes me lembro do tempo do exílio, quando sonhava com um passaporte brasileiro. Agora é como se tivesse perdido o passaporte simbólico e de certa maneira voltasse à margem.

Vivemos momento em que quase tudo está em ruínas, como se fôssemos uma multidão de pessoas sem papel. O foco nas cenas de desmonte policial é importante. O voto direto dos senadores não seria aprovado, no caso Delcídio, não fora a vigilância da sociedade.

No entanto, a gravidade da situação pede muito mais. Há um momento em que você se sente órfão dos políticos do país. Mas logo em seguida percebe que é preciso caminhar sem eles. Hora de conversar na planície.

Não descarto a importância de um núcleo parlamentar que nos ajude a mandar para as Bermudas o triângulo Dilma, Renan, Cunha. Mas as grandes questões continuam: como recuperar a economia, como voltar a crescer de forma sustentável, como reposicionar o Brasil no mundo, distanciando-nos dos atrasados bolivarianos?

Uma das muitas maneiras de ver os limites do crescimento irracional é o próprio desastre em Mariana, a agressão ao Rio Doce. A essência desse crescimento é o depois de nós, o dilúvio. Às vezes o dilúvio se antecipa, como no distrito de Bento Rodrigues, e fica mais fácil compreender a gigantesca armadilha que legamos às novas gerações. É preciso uma conversa geral e irrestrita entre todos os que querem mudar, tirando da frente os obstáculos encalhados em Brasília.

Não se trata de estender o dedo como naquele cartaz do Tio Sam, dizendo: o país precisa de você. Na verdade, o caminho é mostrar que você precisa do país; se ele continuar se enterrando, alguns sonhos e perspectivas individuais se enterram também.

Compreendo as pessoas que temem a derrubada do governo e seus aliados porque não sabem precisamente o que virá adiante. Não sei se isto as conforta, mas o descobrimento do Novo Mundo foi feito com mapas equivocados e imprecisos. A fantasia dos navegantes estava povoada de monstros e prodígios, no entanto, acabaram sendo recompensados por se terem movido.

O desafio de agora é menor do que lançar-se nos mares desconhecidos. Os mapas nascem de um amplo diálogo e, mesmo se não forem cientificamente precisos, podem nos recompensar pela movida.

Desde o princípio, o impeachment era uma solução lógica, mas incômoda. Muita gente preferiu ficar com um governo porque ele foi eleito. Não importa se a campanha usou dinheiro do petrolão, Pasadena, não importam as mentiras, a incapacidade de Dilma. Ela foi eleita. Tem um diploma. E vamos dançar nas ruínas contemplando o luminoso diploma, cultuando sua composição gráfica, a fita colorida.

Muitos povos já se perderam no êxtase religioso como resposta a uma crise profunda. Mas os deuses eram mais fortes, o sol, a fecundidade, a morte.

Estamos acorrentados a um diploma.

Artigo publicado originalmente no jornal O Estado de S. Paulo
Fernando Gabeira é escritor, jornalista e ex-deputado federal pelo Rio de Janeiro. Seu blog é no 
www.gabeira.com.br

Uma iniciativa a ser louvada:GDF inaugura Agência do Trabalhador para pessoas com deficiência

Distrito Federal
Diario do Poder
Atendimento qualificado

Um local adaptado com com piso tátil, rampas e elevadores
Publicado: 03 de dezembro de 2015 às 18:13


Agência fica na estação do Metrô da 112 sul Foto: Gabriel Jabur/ Agência Brasília
Em comemoração ao Dia Internacional das Pessoas com Deficiência foi inaugurada nesta quinta-feira (3) a Agência do Trabalhador exclusiva para pessoas com deficiência. Agência fica na estação do Metrô da 112 sul, sendo um ambiente adaptado com piso tátil, rampas e elevadores.

No local haverá serviços de encaminhamento e qualificação profissional, emissão de carteira de trabalho, acesso a seguro-desemprego e informações sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Eduardo Cunha:Meu malvado predileto.


Glauco Fonseca
O 'mau' necessário

Já começaram a propagar novamente a ideia-força de que o povo nas ruas é que determinará o resultado do impeachment. Se a massa for às ruas a favor do impeachment, Dilma cai. Do contrário, Dilma fica e de lá não sai mais – aí sim – nem que a vaca tussa em latim. Sinto-me ameaçado com esta ideia de ter de sair novamente às ruas pedindo o impeachment de Dilma, correndo o risco de não ter a companhia de milhões de meus modorrentos concidadãos.


O impedimento da presidente, a prisão de Lula e o afastamento do PT da política já foram exaustivamente solicitados por milhões de pessoas em mais de uma ocasião, sem nenhum resultado.


Os movimentos MBL, VPR e outros já fizeram de tudo: promoveram manifestações, caminhada à Brasília, acampamento. Alguns se algemaram ao redor de uma coluna no Congresso, outros chegaram a apelar para os militares, que querem distância do poder tanto quanto Lula de um livro. E nada de resultados práticos. Eis que surge no horizonte uma luz.


Meio difusa, é verdade, lusco-fusco, como diria minha avó. Mas eis o brilho de uma lanterna acesa, talvez com a energia gerada pelos movimentos citados, talvez pela eletricidade estática criada a partir de atritos violentos. A lanterna é conduzida pelo nosso Gru, o malvado favorito do Brasil, o chefe dos Minions, o nosso “mau” necessário, Eduardo Cosentino da Cunha.


Alguns vão me odiar pelo que vou dizer agora (entrem na fila...). Não foi Aécio nem Caiado, nem Serra nem Mendoncinha que decidiram encarar a bronca enorme que é protagonizar um processo que vise fazer desmontar a presidente da república. Não foram santos nem pais-de-santo, nem rezas ou promessas que estão fazendo a mágica acontecer. Não foi Malafaia, nem Valdemiro.


Não foi Ratinho, nem Silvio Santos, muito menos o Faustão. Não foi a Globo, a Record, Bandeirantes nem o SBT.


Quem decidiu encarar a bronca e levar adiante o impeachment foi o brasileiro com passagens pela Suíça e por Angola, que não tem contas secretas, mas as possui. Que não recebeu dinheiro, mas a ele simplesmente entregaram. Tal qual um chefe de tráfico de morro, que é bandido, mas que goza do prestígio de sua cidadela, igualzinho a um bicheiro, que é contraventor, mas ao mesmo tempo investe e incentiva a beleza de um carnaval, lá vem Cosentino aí, gente!


Eduardo Cunha, o nosso “mau” necessário, sabe que vai ser cassado. Ele é um Jean Valjean brasileiro e Janot é seu Javert. Ele não espera mais que alguém o perdoe por ter mentido ou por ter fortunas escusas pelo mundo. Eu mesmo não o perdoo. Eduardo Cunha, no entanto e a despeito de tudo que dele contam é – SIM – o segundo grande herói do Brasil (depois de Sérgio Moro).


O povo brasileiro ainda não se deu conta que Cunha foi o melhor presidente da Câmara em décadas. As razões são várias. Ele enfrentou o PT, acabou com o festim petista regado a cargos e óbolos, deu autonomia e irrigou a autoestima de 513 almas penadas e, por fim, mesmo castigado por tudo isto, ainda encontrou um resto de dignidade para peitar bandidos bem mais bandidos do que ele.


Cunha enfrentou o PT, colocou-o no seu devido lugar, não se submeteu como queriam Lula e Dilma. É culpado de cometer crimes? Algum maior do que a destruição da Petrobras? Algum que seja mais erosivo do que os rombos em quase todas as estatais e fundos de pensão?


Cunha é, sim, um mau político. Porém, lamentavelmente, foi um mau político que acabou com o mal maior que tomou conta de um país inteiro. Na falta dos bons políticos, que nada fizeram, a minha homenagem a Eduardo Cunha, que de bonzinho e reto não tem nada, mas é muito melhor ao país do que um Lula ou uma Dilma. Não foram poucos os momentos em que vacilamos e caímos na cantilena de que Cunha seria o responsável pelas mazelas do país. E nunca foi.


Por Cunha ter encaminhado o pedido de impeachment da pior presidente que um país poderia ter, por Cunha ter tido o peito de enfrentar a canalha nacional, por Cunha ter tido muito mais “cojones” do que mil Aécios, eu o saúdo e agradeço. Não o absolvo, não o perdoo. 

Apenas reconheço e agradeço.


Aécio diz que não vê como Dilma manter-se presidente O senador mineiro afirmou ainda que perdeu as eleições para criminosos

Impeachment

Publicado: 07 de dezembro de 2015 às 09:12 - Atualizado às 09:27


"Vamos conversar sobre o quê? O governo acabou" - Foto: Dida Sampaio
Em entrevista ao programa Preto no Branco, de Jorge Bastos Moreno, exibido neste domingo, 6, no Canal Brasil, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou que o governo da presidente Dilma Rousseff está acabado. Na avaliação do presidente nacional do PSDB, Dilma está "ilhada" por falta de diálogo e não há possibilidade de ela se manter no cargo.

Aécio voltou a dizer que perdeu a eleição de 2014 para uma organização criminosa e não para um partido político. "Nós vivemos uma campanha quase heroica diante da forma como esse grupo político se apoderou do Estado para ganhar a eleição, descumprindo a legislação durante todos os momentos" respondeu o senador à pergunta sobre o erro que teria cometido durante a disputa no ano passado.

Para o senador,oposição não tem o que conversar com o governo. "Quando perdi a eleição, sinalizei que estava pronto para ser chamado para uma conversa, ela desligou com arrogância e estamos hoje nessa situação. A presidente nunca demonstrou vontade sincera de conversar. E hoje, vamos conversar sobre o quê? O governo acabou", insistiu.

O tucano também reconheceu que não acredita que Dilma tenha sido beneficiária pessoal da corrupção, fazendo referências ao esquema de pagamento de propina em contratos com a Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato, e das pedaladas fiscais cometidas pelo governo no ano passado. "Não acuso a presidente de corrupção pessoal. Não acho que ela tenha sido beneficiária pecuniária, mas com certeza ela foi beneficiária política".

O futuro do Brasil


Pedro Valls Feu Rosa

 
O Brasil é um país abençoado. Chega a ser difícil imaginar uma riqueza que não tenhamos em abundância. E elas nos foram dadas sobre um solo praticamente livre dos desastres naturais que infernizam a vida de outros países.

Mas nossa riqueza não é apenas material - é também humana. Temos um dos bons povos do planeta, reconhecidamente criativo, esforçado, afável e solidário.

Foi graças à combinação de todos estes fatores que nossos ancestrais conseguiram contornar ameaças as mais sérias, no mais das vezes fruto da cobiça de povos estrangeiros, entregando às gerações contemporâneas um país digno de orgulho, com uma capacidade inimaginável de crescimento.

Foi quando, em nossa era, iniciamos um processo de degradação lento, quase que imperceptível, mas progressivo e constante, do potencial de crescimento da tão bela Pátria que recebemos.

Nossos contemporâneos iniciaram este processo quando, ao longo de diversos governos, optaram pelo transporte rodoviário em um país de dimensões continentais - a propósito, desconheço no mundo país com extensão similar à nossa que tenha optado por rodovias em detrimento de ferrovias ou portos. Para piorar, esta matriz é fornecida por empresas estrangeiras.

Mas a bondade das gerações atuais para com o capitalismo estrangeiro não parou aí. Seguiu firme, promovendo uma segunda "abertura dos portos" - esta última, entretanto, de resultados calamitosos para um país que pretende se desenvolver.

Em verdade, o processo de desnacionalização da economia que se promoveu no nosso país, até onde pesquisei, não encontra paralelo no planeta!

Citarei um pequeno exemplo: há coisa de um ou dois anos planejou-se vender uma das maiores empresas privadas da França a um grupo norte-americano - um negócio absolutamente lícito. Mas eis que os Poderes constituídos daquele país, de forma aberta e frontal, anunciaram ser aquela empresa uma jóia do país, que não poderia ser vendida, e que tudo fariam para impedir o avanço das negociações. O resultado: a empresa continua francesa, e agora revitalizada.

Em nosso país o processo histórico contemporâneo foi diferente: nas últimas décadas incríveis 60% das empresas brasileiras negociadas foram parar nas mãos de estrangeiros.

Da indústria alimentícia à mineração, da comunicação à siderurgia, dos transportes à energia, o que o Brasil possuía de melhor foi vendido a grupos estrangeiros. Um país não pode se desenvolver verdadeiramente sob tais condições.

Em verdade, vejo sustentando nossa aparente pujança o remeter para fora, a preços aviltantes, riquezas as mais preciosas que temos, a maioria delas de natureza não-renovável. A conta desta cegueira já começará a ser paga pela próxima geração - no ritmo atual de extrativismo, que só aumenta a cada dia, daqui a 82 anos não teremos mais minério de ferro para exportar. Nosso níquel só durará mais 116 anos, o chumbo 96, o nióbio apenas mais 35 anos, o estanho 80, os diamantes 123 e o ouro míseros 43. Sim, o Brasil da Serra Pelada será importador de ouro daqui a mínimos 43 anos!

Dizem alguns que o Brasil cresceu nas últimas décadas. Fico a me perguntar, e vai aí uma grande pergunta, quem tem crescido verdadeiramente - se o Brasil, exportador cada vez maior de riquezas em sua maioria não-renováveis, ou se empresas aqui instaladas, com alguns poucos e evidentes reflexos positivos no nosso dia-a-dia e nas contas nacionais. Confesso não ter encontrado, ainda, resposta a esta pergunta...


Pedro Valls Feu Rosa é desembargador do Tribunal de Justiça do Espírito Santo

Hipocrisia Comissão de Ética do Planalto é um monumento à inutilidade Comissão de ética do governo Dilma não se reúne há meses


Publicado: 07 de dezembro de 2015 às 00:00 - Atualizado às 00:45
O governo é devassado pela Lava Jato, Dilma acusada de crimes de responsabilidade, sob processo de impeachment na Câmara, ministros investigados pela gatunagem na Petrobras etc, mas a Comissão de Ética Pública da Presidência da República só se reuniu oito vezes em 2015. Em janeiro, “notificou” o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró e em abril, o pilantra, já preso, foi “punido” apenas com “censura ética”. 
Ex-diretores Petrobras, Paulo Roberto Costa, ladrão confesso, e Renato Duque, ambos presos, só receberam “pena” de “censura ética”. Habitualmente a Comissão de Ética deve se reunir uma vez por mês, mas em tempos de crise ética, reuniu-se a última vez em agosto.


A “censura ética” aplicada pela Comissão de Ética não afeta os “condenados”, porque não há consequências práticas. Só “fumaça”. Leia mais na Coluna Cláudio Humberto

Impeachment. Dilma vai repetir a defesa que fracassou no TCU. Defesa de Dilma repete alegação rejeitada no TCU por unanimidade

Diario do Poder


Publicado: 07 de dezembro de 2015 às 00:01 - Atualizado às 00:43


Como tenta desqualificar impeachment, Dilma também tentou desqualificar o TCU.
A estratégia de defesa da presidente Dilma, na comissão processante do impeachment, é repetir a alegação que fracassou no julgamento das pedaladas fiscais no Tribunal de Contas da União: que “todo mundo fez igual”. O argumento, que os ministros do TCU consideraram risível, nem sequer leva em conta que entre governos passados e o atual, foi criada uma lei que Dilma costuma ignorar: a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Os analistas do TCU se ofenderam com as justificativas de Dilma sobre as pedaladas: crime fiscal é crime, independentemente do autor.

Nas pedaladas, o governo tentou afastar o relator, chamou ministro do TCU de “agente político” etc. Só faltou acusar o TCU de “golpista”.

No julgamento das pedaladas fiscais, três ministros de Dilma tentaram desqualificar o relator, ministro Augusto Nardes. Foi inútil.

O governo chama de “golpe” a denúncia de três dos mais admirados juristas brasileiros: Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr e Janaína Paschoal. 


Leia mais na Coluna Cláudio Humberto

Oposição diz que vitória nas eleições é o “início da mudança” na Venezuela


  • 07/12/2015 08h34
  • Caracas
Da Agência Lusa
Pessoas saem às ruas em Caracas depois do anúncio da vitória da oposição nas eleições legislativas
Pessoas saem às ruas em Caracas depois do anúncio da vitória da oposição nas eleições legislativas

EPA/Miguel Gutierrez/Agência Lusa/Direitos Reservados
A Mesa da Unidade Democrática (MUD), coligação da oposição, afirmou hoje (7) que a vitória nas eleições parlamentares na Venezuela representa “o início da mudança” no país. “Começou a mudança, Venezuela. Hoje temos razões para celebrar, o país pedia uma mudança, essa mudança começou hoje”, comemorou o secretário executivo da MUD, Jesús Torrealba, após o anúncio do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) dos resultados oficiais.


A oposição venezuelana conquistou 99 assentos de um total de 167 que compõem a Assembleia Nacional – contra 46 do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), do presidente Nicolás Maduro, obtendo uma maioria parlamentar de dois terços pela primeira vez em 16 anos.


Os dados foram apresentados pela presidente do CNE, Tibisay Lucena, numa aparição pública, horas depois do fechamento das urnas, quando estavam contados 96,03% dos votos.

“O povo falou de forma clara, as famílias venezuelanas estão cansadas de viver as consequências do fracasso” do programa do PSUV, disse o líder da oposição.


A oposição beneficiou-se do forte descontentamento popular na Venezuela com uma crise econômica provocada pela queda do preço do petróleo, cujo país detém as maiores reservas do produto do mundo, mas está atualmente imerso a uma situação de escassez de alimentos e bens de primeira necessidade.

Os resultados eleitorais traduzem uma virada histórica depois da chegada do poder do "chavismo" (de Hugo Chávez) em 1999, apesar de diversos analistas advertirem que Nicolás Maduro pode tentar limitar os poderes do Parlamento para contrariar esta vitória, arriscando desencadear protestos.

Partidos indicam hoje representantes na comissão que vai analisar impeachment


  • 07/12/2015 06h54
  • Brasília
Iolando Lourenço - Repórter da Agência Brasil
 Partidos têm até 14h desta segunda-feira para indicar comissão do impeachment
Partidos têm até as 14h desta segunda-feira para indicar comissão do impeachment Wilson Dias/Agência Brasil
Na reta final do ano legislativo, o Congresso Nacional deverá ter uma semana agitada. A Câmara começa os trabalhos com discussões sobre a formação da comissão especial destinada a analisar o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, aceito na última semana pelo presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). 
 
Os partidos políticos têm até as 14h de hoje (7) para indicar os representantes na comissão, que será composta de 65 deputados titulares e igual número de suplentes.


A comissão será eleita ou referendada pelo plenário da Câmara, em reunião marcada para começar às 18h. Antes da homologação da comissão, o presidente da Câmara vai se reunir com os líderes partidários para tratar do funcionamento do colegiado. Embora os partidos tenham começado a discutir na semana passada a indicação dos parlamentares para a comissão, muitos ainda não fecharam todos os nomes.

O PT, por exemplo, já indicou dois dos oito deputados titulares a que terá direito. Faltam ainda seis titulares e os oito suplentes. O partido indicou o líder do governo, José Guimarães (CE) e o próprio líder da legenda, Sibá Machado (AC). O PMDB, que também terá oito deputados titulares e o mesmo número de suplentes na comissão, só deverá fazer as indicações hoje de manhã ou no início da tarde.

O PSDB, que terá a terceira maior bancada na comissão – seis titulares e o mesmo número de suplentes já mostrou que vai indicar seus principais líderes na Câmara. Terão direito a quatro titulares e a quatro suplentes o PP, PSD, PSB e PR. O PTB tem três vagas; o DEM, PRB, SD, PSC, PROS e o PDT têm duas vagas cada.


O SD indicou como titulares do colegiado o líder Arthur Maia (BA) e o presidente da legenda, deputado Paulo Pereira da Silva (SP). Com direito a uma cadeira de titular e uma de suplente estão o PHS, PTN, PMN, PEN, PCdoB, PPS, PV, PSOL, PTC, PTdoB, a REDE e o PMB.

Alguns partidos com bancadas menores já indicaram seus representantes para a formação da comissão. Todos os partidos com representação na Câmara vão participar da comissão, proporcionalmente ao tamanho de suas bancadas, ou seja, os maiores partidos têm mais representantes. A primeira reunião do colegiado está marcada para amanhã (8) de manhã para eleger o presidente, vice e o relator.

Em função da aceitação, pelo presidente da Câmara, do pedido para a abertura do processo de impedimento da presidenta Dilma Rousseff, começaram as articulações em torno da suspensão do recesso parlamentar, marcado pela Constituição para começar no dia 22 deste mês. Por enquanto, ainda não há uma definição se o Congresso entrará de recesso. Muitas conversas deverão ocorrer nesta semana sobre o assunto.

Nesta terça-feira, os deputados do Conselho de Ética reúnem-se  a partir das 14h, para continuar a apreciação do parecer preliminar do deputado Fausto Pinato (PRB-SP), que recomenda o prosseguimento das investigações contra o deputado Eduardo Cunha, por suposta quebra de decoro parlamentar. A expectativa é que o parecer seja votado amanhã, até mesmo porque a votação já foi adiada algumas vezes.

Ainda na Câmara, as comissões técnicas, as comissões parlamentares de Inquérito (CPIs) e o plenário terão atividades normais na apreciação e votação de diversas proposições que estão na ordem do dia.

No Senado, a grande questão refere-se à representação no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar contra o senador Delcídio do Amaral (PT-MS), que foi preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato.

No Congresso, o assunto principal é a discussão e votação da proposta orçamentária para 2016. Deputados e senadores que integram a Comissão Mista de Orçamento vão se reunir a partir de hoje para começar a discutir e votar os 16 relatórios setoriais da proposta orçamentária para o ano que vem.

A presidenta da CMO, senadora Rose de Freitas (PMDB-ES), marcou uma série de reuniões nesta semana para a votação dos relatórios setoriais e para que o relator-geral do orçamento, deputado Ricardo Barros (PP-PR), possa elaborar o relatório geral a ser votado pela comissão e depois pelo plenário do Congresso Nacional ainda neste ano.

Edição: Graça Adjuto