sábado, 5 de dezembro de 2015

VíDEO.Lagarto monitor, um animal de estimação dos mais dóceis.


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https://www.youtube.com/watch?v=0Bno-qsnbUA

Vai ser dificil acordar depois de uma noite na discoteca!

Esther the Wonder Pig

Boa noite, gente feliz.Sábado é dia de namorar.

Adilson Ferrari

Impeachment: muita calma nessa hora.


É a hora de deixar sangrar. De botar o impeachment na mesa do mais pobre Natal dos brasileiros. Cristalizar a culpa de Dilma e do PT pela crise. Desemprego teu nome é Dilma. Recessão teu nome é Dilma. Crise econômica teu nome é Dilma. Dilma, impeachment é o teu lugar. Sem pressa, para que todos os brasileiros e não só 80% queiram a saída desta doida varrida da Presidência. A matéria é do Estadão.

Em reunião realizada nesta quinta-feira, 3, no Palácio do Planalto com lideranças da base aliada da Câmara, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, defendeu que o processo de impeachment tenha um desfecho o mais breve possível no Congresso. Novas reuniões para tratar da estratégia do governo estão previstas ocorrer ao longo do dia.

A ideia, segundo parlamentares presentes no primeiro encontro, é de atuar com celeridade enquanto não há uma definição pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em relação ao tema.

No Senado, o líder do PSDB, Cássio Cunha Lima (PB), defendeu o recesso legislativo e acredita que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff será mais forte se tiver continuidade só depois das festividades de fim de ano. "Mobilizar a sociedade nessa época do ano será uma tarefa um tanto quanto difícil. Temos Natal, Ano Novo, férias escolares, janeiro já emenda com o Carnaval, é difícil", argumentou.

As declarações são em resposta à tentativa do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de cancelar o recesso legislativo, que começa em 22 de dezembro. Cunha gostaria de dar sequência ao processo de impeachment que ele mesmo autorizou na tarde de ontem. Coincidentemente, acelerar o processo, também é de interesse do Planalto, que acredita que o curto intervalo de tempo pode jogar à favor da presidente.

O senador tucano fez um paralelo com o processo de impeachment do ex-presidente Fernando Collor e acredita que é preciso mais pressão da opinião pública para que o afastamento de Dilma Rousseff aconteça. "O impeachment do Collor nasceu na rua e veio para o Congresso Nacional. Agora o pedido nasce no Congresso e tem que ir para a rua. A sociedade precisa se manifestar mais claramente, não apenas nas pesquisas de opinião. Só vai ter impeachment se houver rua", afirmou.

Na tarde desta quinta, o deputado federal Rubens Pereira Júnior (PC do B-MA) protocolou no STF o primeiro mandado de segurança contra o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O recurso foi distribuído ao ministro Celso de Mello. A distribuição é feita por sorteio.

O argumento do deputado é que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, deveria ter dado a oportunidade de Dilma apresentar defesa ao Congresso antes de acolher o pedido de impedimento. "Ao fazê-lo sem notificar previamente a presidente para que oferecesse resposta, (Cunha) violou os princípios do devido processo legal, de ampla defesa e do contraditório".

Segundo lideranças da base aliada da Câmara, na reunião realizada com o ministro Ricardo Berzoini também ficou o entendimento de que o governo vai monitorar e atuar diretamente na montagem da Comissão, que será responsável pelo avaliação do processo de impedimento da presidente.

No Senado, Cunha Lima acredita que o clima de impeachment ainda está interiorizado no Congresso Nacional, o que é prejudicial para que se concretiza. "Esse clima está muito voltado para o ambiente político. E se deixar nas mãos da maioria dos políticos, ele vai ser cozinhado em banho-maria e não vai levar à lugar nenhum", defendeu. Nessa perspectiva, o recesso ajudaria a superar o período de Natal e dar mais chances à oposição de mobilizar as ruas.

A opinião de Cunha Lima segue a mesma linha de Aécio Neves (PSDB-MG), que se posicionou à favor do recesso e da reaproximação dos parlamentares aos seus estados ainda na noite de ontem. O senador conversou por telefone com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que também é favorável ao recesso. Por outro lado, outro tucano, José Serra (SP), prefere que o processo siga o quanto antes.

Quem acredita no Lula?


Lula apareceu. Deu entrevista. Achou uma leviandade a abertura do processo de impeachment. Quer colocar o povo brasileiro contra Eduardo Cunha. Como se fosse Cunha o responsável pelos crimes cometidos por Dilma. Já chega os próprios crimes, não é mesmo? Lula é o ovo da serpente. Ali nasceu toda a podridão, toda a recessão, até mesmo a invenção chamada Dilma. A entrevista de Lula é uma bobageira. Ninguém mais acredita nele. É um duende do mal. Enxovalhado de lama, de sujeira, de corrupção.

 

O problema de Dilma não é ser diferente de Eduardo Cunha. É ser pior do que ele: é ter roubado o sonho dos brasileiros, rasgando a Constituição Federal..

A marcha cadenciada e firme até o microfone apartava seu corpo de seu semblante. O olhar embotado era o de quem parecia despertar de um pesadelo. De quem emergia de um torpor. Diante do púlpito do Palácio do Planalto, às 20h30 da quarta-feira, a presidente Dilma Rousseff comandou: “Vem todos de uma vez”. Era o chamado aos ministros que ela convocara para acompanhá-la naquele difícil pronunciamento. Era o chamado para que ela não estivesse só. Enfileiraram-se a seu lado 11 subordinados. “Bom, boa noite a todos”, disse, como quem não tivesse alternativa a estar ali. A matéria é da Época.

Dilma registrou, inicialmente, a aprovação da nova meta fiscal pelo Congresso, o que evita a paralisia absoluta da máquina do governo. De saída, assinalou uma pequena vitória. Passou, então, a acusar a enorme derrota que sofrera horas antes. Falou da indignação com que recebera a notícia de que Eduardo Cunha, presidente da Câmara, aceitara dar início ao processo de impeachment contra ela. Arqueou as sobrancelhas: “Não paira contra mim nenhuma suspeita de desvio de dinheiro público. Não possuo conta no exterior nem ocultei do conhecimento público a existência de bens pessoais”. 


Atacava seu algoz com a arma mais afiada, talvez a última, que tem: a própria reputação. Dilma falou por três minutos, com severidade. Foi o mais grave discurso que fez. O mais fluido também. Quando terminou, novamente com solidez, caminhou diante dos ministros que a cortejavam. Não recebeu cumprimentos. Seguiu, à frente de todos, sozinha.

Estar só, na política, é invariavelmente veneno. Jamais antídoto. Num mundo idílico, Dilma poderia buscar amigos. Presidentes, em geral, têm áulicos aos montes; Dilma tem pessoas temerosas dela, que concordam com tudo o que diz. Nas paragens de Brasília, impiedosas, Dilma carece de aliados reais.

 
A clausura política em que Dilma está confinada não se ergueu em um dia. Está cimentada por sua história e seu comportamento. A militância contra a ditadura na juventude a imbuiu de resiliência e senso de hierarquia. Mas Dilma alcançou o posto de presidente da República sem a trajetória clássica das disputas eleitorais, na qual teria acumulado vitórias e derrotas, parceiros e adversários. Sem ter exercido ostensivamente a convivência com o contraditório, a negociação. Sua carreira se pavimentou no Executivo, em cargos de segundo escalão e, depois, como secretária de Estado e ministra. São funções em que um toca a máquina pública, o outro obedece. Se, por um lado, são tarefas que exigem disciplina e um grau de competência, por outro não ensinam o delicado exercício da política, que pressupõe ouvir, debater, expor-se, vencer e perder.

Estar só, na política, é invariavelmente veneno. Jamais antídoto. Dilma Rousseff carece de aliados
Por um longo período, Dilma optou por não ampliar sua agenda para a conciliação que torna as gestões possíveis. Esse temperamento lhe rendeu críticas, especialmente a partir das manifestações de 2013, quando a crise política bateu à porta. Dilma gosta de se aprofundar nos detalhes de cada projeto, no que seus subordinados chamam de “sessões de espancamento”. Ficaram famosas suas broncas, inclusive em ministros, que ultrapassavam os limites mais elásticos da tolerância. 

Administrar em níveis tão profundos é tarefa para gerentes, não para presidentes; estes são cobrados por escolher as pessoas certas para executar suas diretrizes. Assim, como o tempo é finito, Dilma gastou o seu mais com o que poderia delegar, mas gostava de fazer, do que com o que deveria fazer, mas não lhe apetecia. Na terça-feira passada, Dilma mudou seu comportamento: conduziu, ela mesma, uma reunião com mais de 30 deputadose senadores da frágil base aliada de seu governo para convencê-los a trabalhar, sem respiro, pela aprovação da nova meta fiscal. Quando se dedicou à política, Dilma conquistou o que precisava. O projeto de lei foi aprovado.

Pode ter sido tarde. Até aqui, Dilma evitou quanto pôde auxiliares e políticos. Em seu primeiro mandato, só se encontrava com parlamentares e ministros no formato engessado das reuniões coletivas – que os políticos odeiam. A inaptidão de Dilma quase inviabilizou seu governo. A presidente enviou projetos ao Congresso sem consultar os líderes dos partidos, o que gerou derrotas.

Ao desdenhar do vice, Michel Temer, prescindiu de um dos homens mais capazes de fazer as coisas acontecer na Câmara e no Senado. O preço pela falta de apetite por política parece ter se tornado impagável nas últimas semanas. Dilma não consegue que sua base, formada, em tese, por mais de 300 deputados, evite as manobras de seus muitos e muitos adversários. Não conseguiu sequer que três deputados de seu partido, o PT, assumissem o difícil ônus de, em nome de salvá-la, salvar também o presidente da Câmara, Eduardo Cunha – ele mesmo um ameaçado de perder o cargo por ser um dos investigados por envolvimento no petrolão. Os três deputados optaram por obedecer ao PT – o presidente do partido, Rui Falcão, os orientou a enfrentar Cunha. Uma presidente da República com tão pouca força política é tão anormal quanto uma presidente que enfrenta um processo deimpeachment.

. Dilma está atada a um paradoxo. Enquanto sua fraqueza é não saber fazer política, sua virtude é a conduta oposta àquelas associadas aos políticos. Hoje, o maior capital de Dilma é a percepção da população de que ela não é corrupta. De que ela está encurralada por motivos financeiros diversos daqueles que expulsaram Fernando Collor do poder, em 1992. 

Dilma se regozija com reforçar essa imagem. Um episódio célebre da presidente foi aquele aniversário, em dezembro de 2012 (sim, Dilma vive seu inferno astral). Ministros e auxiliares foram celebrar, com ela e a filha, em um jantar num restaurante em Moscou. A divisão da conta ficou em R$ 830 por boca. Dilma sacou seu cartão de crédito pessoal e pagou sua parte. Constrangidos, todos tiveram de pagar do próprio bolso, com cartão de crédito, para comprovar o gasto. Em outros tempos, a despesa sairia dos cofres públicos, via cartões corporativos. Não com Dilma. Talvez por isso, enquanto 65% dos brasileiros queriam que o Congresso abrisse um processo para afastá-la do poder, 81% esperavam que o mandato de Eduardo Cunha fosse cassado – ele, sim, acusado de receber dinheiro desviado de negócios da Petrobras. Os dados são de uma pesquisa do Datafolha.

O isolamento da presidente Dilma está também em sua vida privada. Sua filha, Paula, que está grávida, e seu neto, Gabriel, moram em Porto Alegre. Dilma, que é divorciada, vive no Palácio da Alvorada apenas com a mãe,Dilma Jane, de 92 anos. Desde que dona Dilma adoeceu, a filha almoça todos os dias em casa quando está em Brasília. Elas estão juntas no Alvorada desde 2011.

 
Arilda, uma tia de Dilma que completou o trio por um tempo, voltou a morar em Minas Gerais no final do ano passado. Os presidentes desde a redemocratização eram políticos, com amigos na política. Não é o caso de Dilma. Nos finais de semana, é comum a presidente telefonar a ministros e auxiliares mais próximos para ter com quem conversar. Vencer o delicado momento do impeachment, para Dilma, é antes derrubar seu claustro.

http://coturnonoturno.blogspot.com.br/2015/12/o-problema-de-dilma-nao-e-ser-diferente.html

MEC – O ASSALTO FINAL ÀS MENTES


terça-feira, 1 de dezembro de 2015


Chamo isto lavagem cerebral

por Percival Puggina.

em 29.11.2015
 Será impossível no espaço deste texto escrutinar o subproduto do Plano Nacional de Educação que atende pelo nome de Base Nacional Comum Curricular (BNCC). É o que poderíamos chamar de veneno diluído em abundantes doses curriculares. 
Ninguém morre intelectualmente com uma pitada, mas depois de uma dúzia de anos não sobra neurônio com autonomia. O objetivo final do petismo na Educação e na Cultura é tornar-se hegemônico. No meio, fica tudo: da música ao teatro, da internet à sala de redação, do seminário religioso à reserva indígena, do sistema bancário à barraquinha da praia, dos corações às mentes. 
Para conquistar mentes e corações, os companheiros burocratas do MEC trataram, primeiro, de unificar tudo, inclusive os exames vestibulares através do ENEM (com o qual a BNCC tem que "dialogar"). 


A esquerda adora os sistemas únicos, os coletivos, totalmente controláveis. Depois, criaram um Plano Nacional de Educação que o Congresso parcialmente comprou pelo valor de face. Agora, pretendem impor um currículo único que, uma vez definido, fará com que todos entendam e interpretem as coisas como o PT quer. Ao menos em 60% dos conteúdos. Os outros 40% não o interessam.

Para afastar o Brasil dos padrões ocidentais, nada melhor do que romper com o relato eurocêntrico da história. Então, nos delírios da BNCC, vamos acabar com a cronologia, enfatizar a história africana, ameríndia e, definitivamente, jogar no ostracismo os mestres da nossa cultura. Ensinar segundo a versão proposta pela BNCC é servir burrice em linguagem de redes sociais, com vocabulário de creche. Se lhe parece difícil crer no que estou dizendo, informe-se aqui: basenacionalcomum.mec.gov.br..


Todo leitor atento e todo estudante que entrou em contato com a linguagem esquerdista já com plena vigência docente nas salas de aula do país, sabe que existe um vocabulário padrão. Há palavras que mesmo avulsas no espaço valem por uma frase inteira e servem como prova de identidade ideológica. Uma delas é “problematizar”. 
Quando um professor diz que vai problematizar algo, ele está, na verdade, afirmando que vai usar sua autoridade (mais do que seu estreito conhecimento) para destruir alguma crença ou valor que suspeita estar presente nas mentes dos alunos. E a BNCC é pródiga em "problematizações". 
 Ela problematiza o papel e a função de instituições sociais, culturais, políticas, econômicas e religiosas. Problematiza os processos de mudanças de instituições como família, igrejas e escola. 
 Problematiza as relações étnicas e raciais e seus desdobramentos na estrutura desigual da sociedade brasileira. Problematiza, para "desnaturalizar", modos de vida, valores e condutas sociais. Quem disse que existem valores, modos de vida e condutas que são naturais?
Não era difícil imaginar a dedicação com que os companheiros do MEC se atirariam à tarefa de preparar uma base comum a todos os estabelecimentos de ensino do país. Melhor que isso só iniciar cada aula bradando – “Seremos como el Che!”. 
 Agora, o MEC vai ouvir a sociedade, mas todos sabem que, para esse governo, ouvir a sociedade e com ela debater é reunir-se com os seus e decidir por todos. Então, não é ao governo que a sociedade deve protestar. Está tudo pronto para que as coisas aconteçam como convém a ele e a seu partido. Atenção, Brasil! 
Atenção, meios de comunicação, intelectuais, educadores, lideranças empresariais e sindicais, pais e mães! Atenção todos os cidadãos comprometidos com o bem dos nossos jovens e do Brasil! É preciso impedir que se cometa mais esse crime contra a nação e que o governo imponha sua ideologia a todos através das salas de aula.
 
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* Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil, integrante do grupo Pensar+.

BRASILEIROS SE UNEM NA MAIOR MOBILIZAÇÃO: DIA 13 PARA ENTERRAR O 13.

sábado, dezembro 05, 2015


https://youtu.be/0VAnRDrPbQc

  Não falte!

 

Por mais que a turma do PT, ajudada pelos mega empresários e banqueiros, ou pelo silêncio dos oportunistas de plantão ou pela da estridente banda de música do jornalismo bundalelê da grande mídia nacional, os brasileiros vão se levantar pelo impeachment da Dilma no próximo domingo, dia 13 de dezembro de 2013.

Os movimentos democráticos unidos preparam uma manifestação gigantesca. 

As redes sociais fervem como nunca. E ferverão ainda mais nesta semana promovendo essa histórica mobilização nacional que explodirá nas ruas num grito fenomenal: Fora Dilma! Fora PT! IMPEACHMENT!

Preparem suas bandeiras, suas camisetas, seus cartazes, faixas e adereços correlatos. A Nação brasileira não merece ser vilipendiada pela escumalha comunista do PT e seus sequazes. 

TODOS NAS RUAS DIA 13 PARA ENTERRAR O 13! No vídeo abaixo a jornalista Joice Hasselmann, aquela que foi despedida da TVeja, manda ver neste vídeo-relâmpago. Só o povo na rua mete medo na bandalha do Congresso Nacional.


Não há lugar para dilmas e cunhas no Brasil que vai brotar das cinzas do lulopetismo

3/12/2015 às 0:58 \ Direto ao Ponto


Cunha - Dilma Cortado
O pedido de impeachment formulado por Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. e Janaina Paschoal foi entregue em 21 de outubro ao presidente da Câmara, que certamente leu o documento antes de dormir.


Por que demorou tanto para descobrir que os argumentos arrolados pelos dois juristas tinham solidez suficiente para justificar a abertura do processo? Por que deixou para fazer neste 2 de dezembro o que poderia ter feito há 40 dias? Porque o terceiro homem na linha de sucessão presidencial não tem tempo para pensar no Brasil castigado pela conjunção de crises ou em qualquer outra irrelevância semelhante. Eduardo Cunha só pensa em Eduardo Cunha.


O presidente da Câmara dos Deputados foi denunciado por corrupção, em 10 de agosto, pelo procurador-geral Rodrigo Janot. De lá para cá, nem mesmo em feriados e dias santos deixou de aparecer no noticiário político-policial. Para livrar-se da enrascada em que se meteu com a descoberta das contas na Suíça, virou exportador de carne enlatada (para países africanos), namorou a oposição, flertou com o PT e por pouco não voltou a amasiar-se com o governo. Por que Dilma demorou 100 dias para descobrir que Cunha fez o que não param de fazer seus bandidos de estimação? Porque só pensa em manter o emprego.


Nesta quarta-feira, Cunha fez a coisa certa porque deu errado o acordo que lhe garantiria o apoio do PT no Conselho de Ética. Melhor assim. Mas é preciso deixar claro que o Brasil decente não lhe deve nada. O que está em curso é uma ofensiva do país que presta que não terminará antes do despejo do fantasma que zanza pelo Planalto. É um confronto entre a nação com cérebro e uma nulidade desmoralizada pela corrupção e pela inépcia. Esse embate não pode ser reduzido a um duelo entre o filhote do baixíssimo clero e a mãe do Petrolão. O Brasil que há de brotar das cinzas do lulopetismo não tem lugar para nenhum dos dois.



O Congresso sempre acaba fazendo o que o povo quer, repetia Ibsen Pinheiro, presidente da Câmara durante o processo de impeachment de Fernando Collor. Também desta vez assim será. Os cunhas e as dilmas não passam de figurantes destinados ao confinamento em asteriscos nas páginas escritas por milhões de indignados. Esses sim são os reais protagonistas da História ─ e desta história. Eles sabem que o fim da era da canalhice ─ e da mais aflitiva crise econômica imposta ao país desde 1930 ─ começa pela remoção do poste que Lula instalou no coração do poder.

Governo tenta emparedar Temer e fazê-lo defender Dilma

Blog Prontidão Total


Pressão é mais uma das irresponsabilidades dos petistas; que o vice não caia no truque!

O Planalto, quem diria?, descobriu a súbita importância de Michel Temer, vice-presidente da República e comandante do PMDB. Incrível, não? Em agosto, sem condições de fazer o trabalho de coordenação política porque sabotado por petistas, ele teve de deixar o cargo. A presidente obedecia, então, às orientações estratégicas de Aloizio Mercadante… Agora, ela está sob o cerco do lulismo.

O Planalto quer constranger o vice a entrar de corpo e alma na luta contra o impeachment, que é uma forma de tentar inviabilizá-lo como alternativa de poder. Temer é um homem experiente. Espero que não caia no truque.  Sim, ele tem os deveres institucionais de lealdade e não lhe cabem mesmo saliências, apresentando-se, na seara política, como alternativa à mandatária, mas, constitucionalista que é, sabe que tem de zelar por seu papel institucional: se ela vier a ser apeada do poder pelo impeachment, será ele o presidente da República.

E, por óbvio, não cabe ao vice ignorar essa condição e colar-se à imagem da presidente, como se graves responsabilidades não possam vir a lhe pesar sobre os ombros. Ora, ora… Dilma teve tantas chances, antes, de manter por perto o vice-presidente, não é? Mas preferiu o caminho contrário. Nesta quinta, Temer afirmou um enigmático “espero que ao final deste processo, o país saia pacificado”. É o que lhe cabe dizer. Não dá para ir muito além disso. Paz, pra valer, sem grupos descontentes nas ruas, não haverá. A questão é avaliar se aqueles que protestam estão com a maioria ou com a minoria.
Presidente e vice se encontraram nesta quinta. As versões de petistas e peemedebistas não coincidem em nada — nem no tempo de duração da reunião. O ministro Jaques Wagner (Secretaria de Governo), numa ousadia que beira o absurdo, decidiu se comportar como porta-voz do peemedebista. Disse: “Assim como nós, Temer não vê nenhum lastro para esse processo de impeachment”. Até onde se sabe, o vice tem boca e pode falar por conta própria o que quiser, quando quiser.

Espero que Temer resista, seja prudente e não caia nessa conversa. Os dias que vêm pela frente não serão fáceis. O descontentamento nas ruas é crescente, e o próprio governo desenha cenários que podem degenerar em conflitos sociais em razão da crise. O vice-presidente certamente tem claro que deve se preservar como alternativa de poder, em vez de se jogar de cabeça no poço sem fundo da reputação petista.
A esta altura, é só uma questão de responsabilidade.


Fonte:  Blog do Reinaldo Azevedo

A cultura brasileira atinge seu nivel mais baixo.Literalmente falando.



SESC - Dedos no ânus - onde chegamos? Aviltante para os intitulados artistas e mais ainda para quem assiste

O Sesc é bancado pelo Sistema S que,  apesar de maquiado,  é dinheiro público

Sesc divulga nota de esclarecimento após peça polêmica com dedos no ânus

Assessoria da mostra destacou que "tomou cuidado em não divulgar qualquer imagem do espetáculo, por entender que pessoas fora da faixa etária indicada não devem ter acesso a tais conteúdos"

 Clique para ver o vídeo: Arte de exploração Anal - SESC 

https://www.youtube.com/watch?v=8J8blUr6ZyU&feature=youtu.be

Após a polêmica performance, intitulada Macaquinhos, e apresentada como parte da programação da 17ª Mostra Sesc Cariri de Culturas, em Juazeiro do Norte, no Ceará, viralizar na internet nesta quinta-feira (19/11), a assessoria da mostra divulgou uma nota de esclarecimento por meio da página oficial no Facebook.


O Sesc Cariri argumentou que a apresentação tem "classificação de 18 anos e apresentação às 23 horas, com exibição obrigatória da carteira de identidade". A nota destaca ainda que "tomou cuidado em não divulgar qualquer imagem do espetáculo, por entender que pessoas fora da faixa etária indicada não devem ter acesso a tais conteúdos e não apoia a sua divulgação e portanto repudia a postagem de cenas do referido espetáculo nas redes sociais".

A apresentação
 
No palco, um grupo de nove atores tocam nos ânus uns dos outros em uma roda. Segundo o grupo, a apresentação tem três pilares, todos relativos a essa parte do corpo. 
Fonte: Correio Braziliense

Tarados morais das mais diversas vertentes saem contra o impeachment para combater “a direita”


Cadê a direita? Vive de juros? Vive de obras públicas? Vive de subsídios do BNDES? 

Então ela está com o PT, ela está com Dilma

Vigaristas intelectuais das mais diversas vertentes resolveram vir a público para denunciar aquele que seria um grande “complô da direita” contra o governo Dilma.  
É mesmo? Onde está a direita? Ela vive de quê? Apresentem-me, por favor, a direita.

Ela vive de juros estratosféricos? Ela vive de financiar vagabundos para conseguir obras públicas? Ela vive de juros subsidiados do BNDES?

Digam-me, por favor, onde está a direita.

Até uma tal Associação Brasileira de Ciência Política, com esse nome ridiculamente pomposo, resolveu emitir uma nota contra o impeachment. Entrei no site do grupo. Sabem quem são os diretores? Eu conto: Leonardo Avritzer, Carlos R. S. Milani, Maria do Socorro Braga, Silvana Krause, Renato Perissinotto, Rebecca Albers, Ricardo Borges, Celso Vaz e Rachel Meneguello.
Boa tarde a todos! Nunca ouvi falar! Leio os bons da área. Nunca foram citados. Essa gente não existe. Monta uma ridícula associação de “ciência política” e sai expelindo regras por aí. A propósito: por que um cientista político precisa pertencer a uma corporação de ofício? Um trabalho intelectual de pensamento e análise, que é necessariamente individual, é exercido em sessões coletivas?


Cadê a direita?

Se ela vive de juros, então está com o PT. Está com Dilma. Se ela vive de obras públicas, então está com o PT. Está com Dilma. Se ela vive de subsídios do BNDES, então está com o PT. Está com Dilma. É um lixo moral e intelectual acusar a suposta ilegitimidade do impeachment porque ele partiria de Eduardo Cunha. Ora, este é apenas o presidente da Câmara. A ação não é dele. Os peticionários são outros. Aliás, os peticionários são milhões de brasileiros.

É um vexame sem-par que coroas pançudos, que estariam obrigados pela vida a ensinar algumas coisas aos jovens, recebam de Kim Kataguiri, do MBL, de 19 anos, uma lição de funcionamento das instituições.

Em artigo na Folha de hoje, ele escreve: “Parte da imprensa quer fazer parecer – e isso ficou muito claro pelas capas dos jornais desta quinta (3) – que o processo de impeachment é uma batalha entre o bem e o mal. O bem, é claro, é a presidente Dilma. Segundo a narrativa do adesismo, o impeachment é uma mera investida revanchista de Eduardo Cunha, que não conseguiu o apoio do PT para se salvar no Conselho de Ética da Câmara. (…) Depois de três gigantescas manifestações, uma caminhada simbólica de São Paulo até Brasília e um acampamento que permaneceu por mais de um mês em frente ao Congresso Nacional, o impeachment tornou-se pauta para a classe política. Não havia mais como ignorá-lo. O barulho do Brasil perfurara a bolha que isola Brasília. Ainda assim, o discurso da imprensa não era o de que a população brasileira havia, pela primeira vez em muito tempo, pautado o debate do Congresso. Construíram uma narrativa na qual a legitimidade de qualquer pedido de impeachment provinha de quem ocupa a presidência da Câmara. “Ok, vocês estão pedindo o impeachment da Dilma. Mas e o Cunha? Ele pode acolher? Não tira a legitimidade do pedido?” Parece que os jornalistas esqueceram o fato de que o presidente da Câmara dos Deputados é o único que pode acolher tal pedido contra a presidente Dilma. (…)

Canalhice intelectual Mas o auge da canalhice intelectual está em cair de joelhos diante de Dilma, mas fazê-lo criticamente: “Ah, eu deploro esse governo, mas impeachment de Cunha, não”. Ora, se o impeachment pertencesse ao presidente da Câmara, Dilma estaria vivendo dias de glória.

Até os bispos da Igreja Católica, para não variar, resolveram dizer sandices. A Comissão Brasileira Justiça e Paz, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a CNBB, questiona os motivos que levaram Cunha a aceitar o pedido de abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff. A comissão da CNBB diz que a atitude do presidente da Câmara “carece de subsídios que regulem a matéria” e que a sociedade está sendo levada a crer que “há motivação de ordem estritamente embasada no exercício da política voltada para interesses contrários ao bem comum”. Para a conferência, “o impedimento de um presidente da República ameaça ditames democráticos, conquistados a duras penas”. A comissão diz ainda que “é preciso caminhar no sentido da união nacional, sem quaisquer partidarismos, a fim de que possamos construir um desenvolvimento justo e sustentável”.

A CNBB precisa melhorar a reza e a política. Não é mero acaso o óbvio declínio da Igreja Católica no Brasil. Como a gente vê, quando uns não estão fazendo coisas nefandas com crianças na sacristia, outros tantos estão a violar o direito de milhões de ter um governo que respeite as leis. Que estes também vão brincar de “Macaquinhos” e deixem o Brasil em paz, buscando Justiça.

No fim das contas, o que temos aí é a convergência das mais variadas correntes de esquerda em defesa de seus aliados intelectuais. Isso ainda não é o pior que esse pensamento pode produzir, não. É apenas a versão atual e local de uma deformação moral bem mais antiga. Durante décadas, intelectuais de esquerda do mundo inteiro fecharam os olhos para os crimes do stalinismo e do maoismo na União Soviética e na China, respectivamente. Achavam que denunciá-los seria tirar do povo a esperança na revolução. Enquanto isso, Stálin matava 35 milhões de pobres, e Mao, 75 milhões.

Mas os ditos intelectuais não davam o braço a torcer. Afinal, tinham de combater “a direita”, “os reacionários” e “o imperialismo”.
Bando de delinquentes!

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo - Revista Veja 

PT tenta, por todos os meios, o que inclui os escusos, convencer Temer a não assumir vaga de Dilma

BLOG PRONTIDAO TOTAL


Não é perfil de Temer desembarcar do governo

[aproveita Edinho enquanto pode  e vai falando bobagens; você melhor do que ninguém sabe que tem contas a ajustar com a Justiça - foi você quem comandou os 'cofres' da reeleição da presiMENTE.
Só duas razões farão Temer não assumir a vaga da Dilma, após declarado o impeachment:
- Temer ser condenado como cúmplice da ainda presidente na ação que rola contra a chapa Dilma/Temer no TSE;
- ou o imprevisto ocorrer - e este imprevisto certamente não inclui decisão do Temer.
Temer e seu partido existem para ser sempre Governo. E a opção do PMDB é fácil: fica com seis ministérios ou com todos - atualmente 32 e quando Dilma cair fora devem ser reduzidos.]

Para o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva,a saída do ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, se confirmada, não significa uma debandada do partido do governo; "O PMDB é um partido fundamental na coalizão, tem sete ministérios importantes para a condução das políticas públicas, tem o vice-presidente da República, Michel Temer, que, até o momento, tem se mostrado extremamente leal e comprometido com a governabilidade", afirmou; Edinho disse ainda que a posição de Temer é "uma instituição da República"; "Não tem como haver um descolamento ou um desembarque. Não é perfil do vice-presidente Michel Temer desembarcar do governo", afirmou. [Edinho, alguém está falando em Temer desembarcar do governo? o que se fala é Temer assumir o governo. Leia o dicionário e comprove que desembarcar e assumir possuem significados diferentes.]

Edinho Silva disse que o governo perderá um "exímio articulador político" se confirmada a saída de Eliseu Padilha, mas afirmou que o fato não significa uma debandada do PMDB do governo. "A chapa Dilma e Temer é até 2018, portanto, mais do que uma aliança política, que é nítida e sólida, há uma questão institucional. O vice é uma instituição da República. Não tem como haver um descolamento ou um desembarque. Não é perfil do vice-presidente Michel Temer desembarcar do governo", afirmou. [outra coisa que esse tal ministro Edinho precisa se convencer - ele e toda a corja petralha - (saber ele e toda trupe já sabem, apenas fingem nada saber) é que o impeachment do presidente ou de uma presidente é um ATO CONSTITUCIONAL, LEGAL e que o SUCESSOR LEGAL é o vice-presidente.]
 
O ministro também condenou a deflagração do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, aceito pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB). "O impeachment é um processo jurídico. Você não pode provocar uma ruptura institucional em um país com uma justificativa política, por conta de uma crise política que você supera com negociação e com construção de uma agenda nacional que unifique o país. A presidente Dilma tem dito que o modelo do Estado brasileiro, que garantiu vitórias sociais e democráticas importantes, precisa ser reformado", afirmou.

Fonte: Folha de São Paulo

Reconstrução

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Uma quadrilha que ocupou o Estado está sendo desbaratada, e esse fato, em si mesmo, já é um recomeço

Um amigo me diz que o país está acabando. Respondo que não, está recomeçando. Não vou morar em Portugal, como ameaçam fazer tantos desiludidos. Vou ficar no Brasil e espero ver o soerguimento deste país. 

O pior já passou, o tempo da impostura, dos falsos heróis, quando o senador petista Delcídio Amaral, que já está preso, presidia a CPI do Mensalão. Quando o deputado petista André Vargas, que já cumpre pena de prisão por roubo, cerrava o punho “revolucionário”, afrontando o ministro Joaquim Barbosa, expropriando, em flagrante desrespeito à memória do país, o gesto de resistência dos que lutaram contra a ditadura.

Uma quadrilha que ocupou o Estado está sendo desbaratada, e esse fato, em si mesmo, já é um recomeço. Os tempos duros que estamos vivendo, com a economia destruída, a Petrobras à beira do abismo, as empresas corroídas pela promiscuidade corrupta com o governo, o desemprego e a violência crescendo nas cidades, são o preço que pagamos por ter, uma maioria de brasileiros, acreditado durante anos que o Partido dos Trabalhadores, nascido de nobres ideais, não poderia abrigar uma quadrilha. Caiu a máscara, já não é possível negar essa evidência. O partido que defendia os interesses dos trabalhadores acabou por objetivamente voltar-se contra eles, destruindo a economia e fazendo milhões de desempregados, como resultado da corrupção em que mergulhou e da gestão irresponsável da política econômica. O PT deixa uma legião de órfãos entre pessoas decentes que confiaram nele e foram ludibriadas.

Não podemos continuar sentindo como se a lama que se espalhou pelo país nos corresse nas veias. Para se reconstruir como nação, o Brasil precisa fazer o inventário de seus ativos que sobreviveram à debacle econômica e moral, voltar a acreditar em si mesmo, em sua sociedade, acreditar em suas instituições. Esses ativos existem e são valiosos. Uma Justiça que funciona e pune lideranças do mundo político e empresarial é um ativo excepcional de que poucos países podem se orgulhar.  


Um tentacular sistema de corrupção que o PT, desde a era Lula, instalou como método de governo está sendo desmontado e deslegitimado pela Operação Lava-Jato. O Supremo Tribunal Federal tem confirmado, pela sequência de decisões contrárias às manobras de obstrução da Justiça, o respeito e a confiabilidade que já conquistara no julgamento do mensalão. O STF representa uma segurança contra o arbítrio do poder e do dinheiro.

Temos uma imprensa livre, competente e investigativa, que sempre se insurgiu contra as tentativas de implantação de um “controle social da mídia”, nefasto desígnio de calar os jornalistas. A sociedade brasileira sabe muito bem se informar, debate exaustivamente as notícias que recebe e ainda as põe à prova de outras versões que as redes sociais, com a autonomia e diversidade que lhes são próprias, produzem e difundem.

O Brasil tem uma população honesta, esmagadoramente majoritária, que ganha o seu sustento com trabalho e busca um bem merecido horizonte de melhoria de vida. É ela que aponta a corrupção como o maior problema do país, antes da saúde, da educação e da violência, como revela a pesquisa Datafolha. Acerta em cheio, porque é a corrupção que rouba os recursos da saúde e da educação e que alimenta a violência.

Temos uma opinião pública alerta, que está cobrando o fim do escândalo que é um Eduardo Cunha estertorando na presidência da Câmara de Deputados. Que se mobilizou exigindo que o Senado autorizasse a prisão do líder do governo na Casa. Sem a corrente de opinião que se formou nas redes sociais e interpelou o Senado, talvez os senadores não tivessem, quanto mais não seja por autoproteção, ousado autorizar a prisão de um colega, quiçá de um cúmplice. A vitalidade da opinião pública não está deixando o Congresso fazer o que bem entende. A posição da sociedade será decisiva nos desdobramentos do pedido de impeachment da presidente Dilma.

No momento dramático que estamos atravessando, o mais determinante ativo do Brasil, presente em todas as pesquisas de opinião, é imaterial, é a vontade de virar essa página da nossa história. É a indignação, a revolta, um querer coletivo, que cresce a cada dia e que não vai parar. Nesse querer coletivo vai amadurecer e dele emergir uma nova geração de lideranças, cujo denominador comum é a consciência aguda do drama social brasileiro, o amor à liberdade e o respeito inegociável à democracia. Esse é o perfil dos que, apoiando-se em nossos ativos, empreenderão, na política e na sociedade, a reconstrução do país.

Por:  Rosiska Darcy de Oliveira, escritora - rosiska.darcy@uol.com.br

Impeachment: Decisão de Cunha é antiética mas lícita, diz jurista

Reuters

  • 5 dezembro 2015

A decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de dar início ao trâmite de um possível impeachment contra a presidente Dilma Rousseff foi criticada por muitos como um ato de vingança.

O peemedebista anunciou a decisão logo após o PT anunciar que votará a favor da abertura de um processo de cassação contra ele no Conselho de Ética da Câmara, em sessão que ocorre na próxima terça-feira.

Três deputados petistas chegaram a entrar com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) na quinta-feira tentado anular a decisão de Cunha.

Eles argumentavam que o ato do presidente da Casa foi ilegal, pois a legislação brasileira os crimes de abuso de poder e desvio de finalidade com objetivo justamente de coibir que funcionários e autoridades usem seus cargos públicos em benefício pessoal.

O ministro Gilmar Mendes, no entanto, negou o pedido em decisão liminar e manteve a abertura do processo de impeachment.

Para o professor de direito da PUC-SP Adilson Dallari, não houve ilegalidade na decisão de Eduardo Cunha. Ele afirma que a postura não foi ética, mas sustenta que isso não tem importância a partir do momento em que a decisão está fundamentada.

"Na perspectiva moral, ética, isso tudo que está acontecendo é lastimável, é realmente asqueroso, um jogo recíproco de chantagem. Nesse caso, era evidente que Cunha queria se vingar. O problema é saber se o meio que ele se utilizou é lícito ou não, está fundamentado ou não", afirmou.


Dallari considera que Cunha "tinha o dever de decidir" se aceitava ou não os pedidos de impeachment e que estava cometendo uma ilegalidade justamente ao não tomar decisão alguma.

"É uma decisão lícita. Agora se é de interesse dele, se é vingança, isso não vem ao caso. O importante é saber: do ponto de vista jurídico, o pedido foi formulado de acordo com o que a lei prescreve? Foi. Ele tinha que decidir sim ou não, desde que apresentasse os motivos, e ele decidiu motivadamente", continua o professor.

"O desvio de poder acontece quando alguém pratica um ato por motivação pessoal alegando falsamente um motivo de direito. Por exemplo, o sujeito quer prejudicar alguém e por isso inventa algum motivo para prejudicar seu desafeto. No caso do Cunha, ele tinha obrigação de decidir e fundamentou sua decisão", sustenta.

Controvérsias


Mas ainda há controvérsias sobre os argumentos usados para pedir o impedimento da presidente. Juristas contrários ao impeachment dizem que as irregularidades fiscais apontadas pelo Tribunal de Contas da União não são motivo forte suficiente para justificar uma medida tão radical como destituir a presidente eleita.

Quanto ao escândalo de corrupção na Petrobras, argumentam que não há provas que envolvam Dilma diretamente em eventuais irregularidades e desvios de recursos públicos.

Outra polêmica jurídica é se a presidente pode ser cassada por eventuais crimes de responsabilidade praticados no primeiro mandato, já que ela foi reeleita para o mandato atual. Um trecho da Constituição Federal, redigido antes da hipótese de reeleição ser adotada no país, prevê que o Presidente da República só pode ser cassado no exercício do seu mandato.

Dallari escreveu no início do ano um parecer defendendo que Dilma poderia sim sofrer um processo de impeachment por supostos crimes de responsabilidade cometidos em seu primeiro mandato, sob o argumento de que, com sua reeleição, não houve interrupção do "exercício da função" de presidente do país.

O documento foi usado para embasar o pedido aceito por Cunha na quarta-feira. No entanto, como há controvérsia sobre esse ponto, os autores do pedido – os juristas Helio Bicudo, Miguel Reale Junior e Janaína Conceição Paschoal – acrescentaram depois acusações de que o governo Dilma repetiu irregularidades fiscais do primeiro mandato em 2015, tese que o governo contesta.


Afastamento de Cunha

O professor da faculdade de direito da FGV-Rio Diego Werneck também não vê ilegalidade na decisão de Cunha.

Ele critica, porém, o fato de o peemedebista não ter sido afastado ainda do cargo de presidente da Câmara, já que há fortes indícios de que ele está usando sua função para atrapalhar a instauração de um processo contra si no Conselho de Ética.

Apesar de parlamentares tanto da base governista como da oposição já terem solicitado nas últimas semana que a Procuradoria-Geral da União (PGR) encaminhasse essa questão para análise do STF, isso não foi levado adiante.

"O fato de permitir ao Cunha permanecer na posição que permaneceu nesse tempo todo tornou tudo tão misturado que é impossível você dizer se o ato político enviesado (de abrir o trâmite do impeachment) foi aceitável ou não", nota o professor da FGV.

Werneck chama atenção para o fato de que qualquer decisão que Cunha tomasse – no sentido de arquivar ou aceitar o pedido de impeachment - poderia ser fruto de acordos políticos, já que ele tentou negociar com governo e oposição apoio para si em troca de abrir ou não o trâmite para possível processo contra Dilma.

"O problema poderia ter sido evitado quando se percebeu que qualquer coisa que ele fizesse com relação ao pedido de impeachment seria interpretada como possível resultado de barganha política. Por isso, lá atrás, a PGR deveria ter pedido, e o STF ter determinado, o afastamento do Cunha", reforça.

DILMA É A CRISE INSTITUCIONAL… DIZ GENERAL PRESIDENTE DO CLUBE MILITAR



dilma e general pimentel
Evidência é fato que aos nossos olhos está claro como a água. É algo que não suscita dúvidas. As três a que nos referimos abaixo, unanimidade não são, mas acreditamos que vão, hoje, ao encontro do sentimento da grande maioria da nossa sociedade.


Restariam discordando, ainda no nosso entendimento, os ingênuos, os desinformados e a massa de beneficiários criada à sombra da ambição de poder do lulopetismo.


A primeira evidência é a de que a crise que assola o país tem nome: Chama-se Dilma. Se ela se vai, leva consigo ao menos parte considerável dos problemas. Dilma é a própria crise. Com suas decisões equivocadas, algumas por incompetência e outras de caso pensado, como as decorrentes da ambição de reeleger-se, a presidente afundou o Brasil, em particular nossa antes já amadurecida economia.


Dilma consolidou a institucionalização da corrupção. No seu governo roubou-se como em nenhum outro, em qualquer tempo ou em qualquer parte do mundo. Segundo revista especializada, somente na Petrobras o rombo alcançou 89 bilhões de reais, mas o total do dinheiro desviado está longe de ser contabilizado.


Quem, em sã consciência, pode acreditar que os novos impostos e receitas que agora pleiteia, o chamado ajuste fiscal, possam ser admitidos pela sociedade? A presidente perdeu totalmente a credibilidade. É vista hoje, segundo pesquisa, como a pior governante desde a criação da República. O país estará paralisado enquanto a Dilma estiver no Planalto. A retomada da normalidade do País passa necessariamente por seu afastamento.


A segunda evidência é de que foi com Lula que tudo começou. Se no governo Dilma a corrupção se institucionalizou, no dele o esquema nasceu. Peças foram cirurgicamente distribuídas. O estado foi devidamente aparelhado. Nos seus oito anos de governo muito se roubou também. Lembram do mensalão, um ensaio da Lava-Jato?


Lula desprezou o Itamaraty. À revelia da diplomacia firmou acordos econômicos altamente prejudiciais aos interesses nacionais, principalmente com os chamados países bolivarianos submetendo-se covardemente ao Chavismo. Além disso ainda impôs sua inábil sucessora.



Ele é o inimigo público número 1. Nele devemos concentrar nossa atenção. É ardiloso, ambicioso, mentiroso, megalomaníaco. Mestre do descaramento. A ele não importa que tudo vá para o inferno, desde que seja favorável à sua volta em 2018. É difícil compreender como a mídia ainda concede espaço livre a esse indivíduo para continuar iludindo seus ingênuos seguidores com seus delírios de grandeza e para destilar seus ódios. Duro ser brasileiro numa quadra como a que vivemos.


Outra evidência que salta aos olhos é que governar esse país no pós-Dilma não será tarefa simples. Caiba a quem couber, só será possível com o respaldo maciço da sociedade, de um Judiciário ágil e pragmático, como ocorreu no caso da punição imposta ao senador Delcídio do Amaral, e da sustentação de força legal. Simples palavras não serão suficientes para que os corruptos e os que se encastelaram no poder larguem o osso. Fincaram raízes profundas. Fomos condescendentes em demasia e por muito tempo.


*General Gilberto Rodrigues Pimentel é presidente do Clube Militar


http://www.sidneyrezende.com/noticia/257801+general+gilberto+pimentel+diz+que+crise+que+assola+o+pais+tem+nome+dilma
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DILMA E TEMER NA PORTA DOS DESESPERADOS: TSE MATEM AÇÃO QUE VAI CASSAR SEUS MANDATOS


temer dilma azul
Enquanto o rito do impeachment anda no Congresso, o TSE publicou o resultado de um julgamento que mantém investigação contra Dilma e Temer.

O TSE abriu uma ação para cassar a chapa Dilma/Temer, que tem agora sete dias para apresentar a defesa. Entenda como o governo se estruturou para tratar de tantas frentes ao mesmo tempo.

O governo vai se estruturando e se adaptando bem no estilo “cada dia com sua agonia” dividindo atenções e tentando se organizar no meio da maior crise histórica que a gente viu nos últimos tempos.

No caso do TSE, não basta apenas apresentar os argumentos jurídicos, é preciso toda uma articulação política para acompanhar o dia a dia do processo no tribunal. O governo tenta levar isso adiante ao mesmo tempo em que se preocupa com outras coisas. Afinal de contas, a ação pede a cassação do mandato de Michel Temer e Dilma Rousseff por suposto abuso de poder econômico nas eleições.

Em uma outra frente, o Palácio do Planalto tenta indicar apenas nomes de confiança para compor a comissão especial que vai analisar o pedido de abertura do impeachment, mas aí já tem problema. Pelo menos dois partidos, PMDB e PSD, avisaram o governo que na lista vai haver deputados que votarão a favor do pedido de impeachment.

São problemas que o governo tem que enfrentar diante de todo esse cenário sem esquecer também que há uma outra frente, em que outros ministros sigam o caminho de Eliseu Padilha e deixem o cargo.

http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2015/12/tse-mantem-acao-para-cassar-chapa-de-dilma-rousseff-e-michel-temer.html?utm_source=facebook&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar