quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Os palácios estão desabando



25 de novembro de 2015 § 2 Comentários

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Cerveró é o cara que a Dilma atirou às feras dizendo que foi ele que levou-a a assinar a compra da “ruivinha” de Passadena. Esteves é o banqueiro que foi resgatar Bumlai, o amigo de Lula de 500 milhões de reais do BNDES depois de falido.  É também o grande agente das mega estrepulias de Lula na África.

Delcídio citou os nomes de todos os juízes do STF na gravação. Se não mandassem prender tavam desmoralizados.

Cheque mate de Moro e da Polícia Federal!

Os palácios estão balançando e vão desabar. O PT já sentiu o golpe e, como é do DNA do lulismo, exatamente por isso atirou Delcídio às feras.


Os palácios estão desabando – 2

by fernaslm
castelo+de+cartas
Cerveró é o cara que a Dilma atirou às feras dizendo que foi ele que levou-a a assinar a compra da "ruivinha" de Passadena. E, depois de um ano de cana, topou a delação premiada.
Bumlai é o cara a quem Lula presidente deu uma carteirinha com foto e tudo mandando dar livre trânsito onde quer que quisesse circular pelas dependências do governo. De fazendeirinho virou rei do gado, depois usineiro e aí estourou.
O cerco a gente tão próxima estava ficando perigoso demais e então a alta cúpula do PT vislumbra uma saída. Delcídio, que não é petista de origem, é simpático e afável, amigo de todo mundo, pra desatar esse nó. O "jeito" imaginado foi o que está descrito nas gravações ... que foram feitas e entregues à polícia por ninguém menos que o filho de Cerveró.
Queriam fritar o velho? Taí...
a3
André Esteves é o banqueiro que foi resgatar Bumlai, o amigo de Lula de 500 milhões de reais do BNDES depois de falido.  Comprou um latifúndio dele no Pantanal, sabe-se lá por que preço, e não deu nem pra começar a tapar o buraco. É também o grande agente das mega estrepulias de Lula na África e mais, muito mais...
Na gravação (ou serão gravações?), Delcídio citou os nomes de todos os juízes do STF. Se não mandassem prender os caras tavam desmoralizados. E isso botou na cara do Senado algo maior que o Senado. Nó que nem mesmo o imortal Renan Calheiros conseguiu desatar.
Cheque mate de Moro/Ministério Público/Polícia Federal!
A coisa mudou de prateleira!
Os palácios estão balançando e vão desabar. O PT foi o primeiro a entender isso. E, como é do DNA do lulismo, apressou-se em atirar Delcídio às feras pra dar a entender que não tem nada com isso, o que pode fazer com que também ele venha a abrir o bico.
O bicho vai pegar!
a3

Guardem os nomes dos senadores que votaram pela liberação do Delcídio.Boa coisa não são.

25/11/2015 23h03 - Atualizado em 25/11/2015 23h48

Nove dos 13 senadores que votaram por liberar Delcídio são do PT

Outros 4 que defenderam fim da prisão são do PSB, PDT, PMDB e PTB.
Apenas dois petistas votaram por manter a prisão do líder do governo.

Nathalia Passarinho e Laís Alegretti Do G1, em Brasília

Dos 13 senadores que registraram nesta quarta-feira (25) voto pela derrubada da prisão do senador Delcídio Amaral (PT-MS), líder do governo, 9 são do PT. 


Os outro quatro são do PSB, PDT, PMDB e PTB.

Apenas o PT orientou a bancada a derrubar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), mas dois senadores petistas votaram por manter a posição do Corte – Walter Pinheiro (PT-BA) e Paulo Paim (PT-RS).

Ao todo, 59 votos foram favoráveis a manter a prisão e houve uma abstenção.


Dos 12 senadores que são alvos de inquérito no Supremo (sem contar com Delcídio Amaral) por suspeita de envolvimento nos crimes investigados pela Operação Lava Jato, quatro votaram pela continuidade da prisão: Benedito de Lira (PP-AL), Fernando Bezerra (PSB-PE), Valdir Raupp (PMDB-RR) e Romero Jucá (PMDB-RR).


 
Outros quatro defenderam a revogação: Fernando Collor (PTB-AL), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Humberto Costa (PT-PE) e Lindberg Farias (PT-RJ). Três não participaram da votação: Gladson de Lima Cameli (PP-AC), Ciro Nogueira (PP-PI) e Renan Calheiros (PMDB-AL), que não votou por estar presidindo a sessão. Um dos investigados registrou abstenção – Edison Lobão (PMDB-MA).

Veja a lista:

Votaram por revogar a prisão:

Ângela Portela (PT-RR)
Donizete Nogueira (PT-TO)
Fernando Collor (PTB-AL)
Gleisi Hoffmann (PT-PR)
Humberto Costa (PT-PE)
João Alberto Souza (PMDB-MA)
Jorge Viana (PT-AC)
José Pimentel (PT-CE)
Lindberg Farias (PT-RJ)
Paulo Rocha (PT-PA)
Regina Sousa (PT-PI)
Roberto Rocha (PSB-MA)
Telmário Mota (PDT-RR)

Abstenção
Edison Lobão (PMDB-MA)

Votaram por manter prisão
 
Acir Gurgacz (PDT-RO)
Aécio Neves (PSDB-MG)
Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP)
Ana Amélia (PP-RS)
Antônio Carlos Valadares (PSB-SE)
Ataídes Oliveira (PSDB-TO)
Benedito de Lira (PP-AL)
Blairo Maggi (PMDB-MT)
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Cristovam Buarque (PDT-DF)
Dalírio Beber (PSDB-SC)
Dário Berger (PMDB-SC)
Davi Acolumbre (DEM-AP)
Douglas Cintra (PTB-PE)
Eduardo Amorim (PSC-SE)
Elmano Ferrer (PTB-PI)
Eunício Oliveira (PMDB-CE)
Fernando Coelho (PSB-PE)
Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN)
Hélio José (PSB-DF)
Ivo Cassol (PP-RO)
Jader Barbalho (PMDB-PA)
João Capiberibe (PSB-AP)
José Agripino (DEM-RN)
José Maranhão (PMDB-PB)
José Medeiros (PPS-MT)
José Serra (PSDB-SP)
Lasier Martins (PDT-RS)
Lídice da Mata (PSB-BA)
Lúcia Vania (PSB-GO)
Magno Malta (PR-ES)
Marcelo Crivella (PRB-RJ)
Marta Suplicy (PMDB-SP)
Omar Aziz (PSD-AM)
Otto Alencar (PSD-BA)
Paulo Bauer (PSDB-SC)
Paulo Paim (PT-RS)
Raimundo Lira (PMDB-PB)
Randolfe Rodrigues (REDE-AP)
Reguffe (PDT-DF)
Ricardo Ferraço (PMDB-ES)
Ricardo Franco (DEM-SE)
Roberto Requião (PMDB-PR)
Romário (PSB-RJ)
Romero Jucá (PMDB-RR)
Ronaldo Caiado (DEM-GO)
Rose de Freitas (PMDB-ES)
Sandra Braga (PMDB-AM)
Sérgio Petecão (PSD-AC)
Simone Tebet (PMDB-MS)
Tasso Jereisseti (PSDB-CE)
Valdir Raupp (PMDB-RO)
Vanessa Graziotin (PCdoB-AM)
Vicentinho Alves (PR-TO)
Waldemir Moka (PMDB-MS)
Walter Pinheiro (PT-BA)
Wilder Morais (PP-GO)
Zezé Perrella (PDT-MG)

Por segurança, Nestor Cerveró é transferido de presídio para cela da PF


26/11/2015 11h19 - Atualizado em 26/11/2015 11h47


Transferência ocorreu após pedido da Procuradoria-Geral da República.
Ex-diretor da Petrobras foi condenado em ações oriundas da Lava Jato.

Bibiana Dionísio Do G1 PR
Nestor Cerveró permanece em silêncio durante sessão de depoimento na CPI da Petrobrás, realizada na Justiça Federal, em Curitiba (PR), nesta segunda-feira (10) (Foto: Geraldo Bubniak/AGB/Estadão Conteúdo)Nestor Cerveró foi diretor da área Internacional da Petrobras (Foto: Geraldo Bubniak/AGB/Estadão Conteúdo)
 
O ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, preso pela Operação Lava Jato, foi transferido na quarta-feira (25) de um presídio na Região Metropolitana de Curitiba para a carceragem da Polícia Federal, na capital paranaense. De acordo com a Polícia Federal, a transferência foi um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) por questões de segurança.

Cerveró estava detido no Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, por envolvimento no esquema criminoso descoberto na Petrobras. Ele foi condenado em duas ações penais no âmbito da Lava Jato por crimes como corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O ex-diretor foi peça-chave para a prisão do líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), e do sócio do banco BTG Pactual André Esteves. Ambos são suspeitos, de acordo com a PGR, de tentar obstruir as investigações da Lava Jato e de planejar uma eventual fuga de Cerveró, caso ele conseguisse a revogação da prisão.

Também foi preso o chefe de gabinete de Delcídio, Diogo Ferreira. Há ainda uma mandado de prisão contra o advogado de Cerveró, Edson Ribeiro, que está nos Estados Unidos.

A obstrução
A Procuradoria-Geral da República relatou, em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que Delcídio do Amaral ofereceu R$ 50 mil mensais ao ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró para que ele não fechasse acordo de delação premiada ou, se o fizesse, não citasse o parlamentar.

Parte dos valores prometidos a Cerveró seria repassada à família do ex-diretor da Petrobras a partir de honorários advocatícios pagos por André Esteves, ao advogado Edson Ribeiro. O banqueiro negou a acusação em depoimento à Polícia Federal.
O senador também teria prometido a Ribeiro, segundo o documento da PGR, mais R$ 4 milhões em honorários advocatícios.
Em diversos trechos, o relatório da PGR aponta tentativas de Delcídio de “embaraçar as investigações”.

Fala em “atuação concreta e intensa” do senador e do banqueiro para evitar a delação premiada de Nestor Cerveró, “conduta obstrutiva” e “tentativa de interferência política em investigações judiciais”.

A iniciativa de revelar a suposta tentativa de Delcídio de obstruir as investigações da Lava Jato partiu do filho e da advogada de Cerveró. Por conta própria e com ajuda da advogada Alessi Brandão, Bernardo Cerveró gravou uma conversa que teve no último dia 4 de novembro com o senador e outro advogado de seu pai, Edson Ribeiro.

A PGR teve acesso a gravações realizadas por Bernardo Cerveró de duas reuniões recentes – realizadas em 4 e 19 de novembro – com a participação de Delcídio do Amaral e André Esteves.

Chega de impunidade, chega de impunidade, chega de impunidade...Quando é que a IMPUNIDADE para crimes ambientais vai ACABAR, MESMO??

Gabriela Biló/Estadão ConteúdoLama de Mariana mostra o desmonte das leis ambientais

Mario Mantovani
Malu Ribeiro

Especial para o UOL

A lama de rejeitos de minério que cobre o rio Doce e o mar no norte do Espírito Santo, com seu rastro de degradação e impactos, reflete as trágicas consequências do desmonte gradativo da legislação ambiental brasileira e da sua não aplicação. Processo esse que teve início com a alteração do Código Florestal e se estende por diversas iniciativas que fragilizam a proteção ambiental, como projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional sobre o licenciamento ambiental e o novo Código da Mineração.


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A tragédia anunciada de Mariana –que teve início com o rompimento da barragem de rejeitos de minério da Samarco, pertencente às gigantes do setor Vale e BHP Billiton– pode ser considerada o estopim de uma bomba-relógio instalada no país.


A Agencia Nacional de Águas (ANA) tem cadastradas 520 barragens de rejeitos em regiões de cabeceira de grandes rios e bacias hidrográficas. Destas, 264 são de rejeitos de minério e 256 de atividades industriais. Ao todo, o Brasil tem cadastrados 13.529 reservatórios, que são licenciados individualmente de acordo com a demanda de cada empresa e setor. Portanto, não é feito um estudo estratégico do impacto cumulativo desses reservatórios e das atividades, tampouco da capacidade de suporte das bacias hidrográficas, da região ou dos biomas.


Minas Gerais –Estado popularmente chamado de caixa d'água do país por reunir as nascentes e rios formadores de grandes bacias hidrográficas que abastecem cerca 70% da população brasileira– tem cadastradas 361 barragens de rejeitos. A concentração de atividades econômicas de alto impacto e potencial risco em uma região tão estratégica para prover o país de água já evidencia a fragilidade e o despreparo dos órgãos públicos em planejar de forma equilibrada e integrada o uso e a conservação dos recursos naturais.

Danos ambientais decorrentes de problemas com atividades minerárias instaladas em Minas Gerais já resultaram em acidentes com impactos em bacias interestaduais, afetando a água e os ecossistemas que servem milhares de pessoas. Em 29 de março de 2003, o rompimento de uma barragem na cabeceira do rio Pombas, afluente do Paraíba do Sul, impactou toda a bacia e chegou ao mar no Rio de Janeiro.

Para evitar novos danos com a mesma empresa, em 2009, em decisão polêmica, mas conjunta com órgãos ambientais dos Estados de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, a ANA permitiu a liberação gradual de rejeitos sem tratamento no rio Pomba, afluente do Paraíba do Sul. Por cinco anos, até agosto do ano passado, os rios Pomba, Muriaé e Paraíba do Sul foram utilizados para diluir os poluentes gradativamente. Com isto, esses rios acabaram recebendo cerca de 1,4 bilhão de litros de lignina, rejeito da celulose com grande concentração de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), tornando a água imprópria para consumo.

Para os órgãos ambientais e de controle foi melhor aceitar o rio Pomba como receptor temporário desses rejeitos industriais, de característica orgânica, do que correr o risco de um novo desastre semelhante ao ocorrido em 2003.  Os Estados arcaram com o monitoramento da água ao longo do período de diluição e, assim, essa remediação foi considerada pelas autoridades um caso de sucesso para evitar acidente grave.

Utilizar rios para diluir esgoto por não termos tratamento adequado é uma prática recorrente no país, uma vez que o saneamento básico é responsabilidade do poder público e este por sua vez não prioriza o serviço ambiental. Agora, utilizar a água já escassa dos rios para diluir rejeitos porque mineradoras não têm recursos para trata-los já é demais.

Embora as barragens de rejeitos venham sendo monitoradas e as empresas busquem aperfeiçoar técnicas e padrão de gestão em virtude da pressão social decorrente de acidentes de grandes proporções, aqui no Brasil fica cada vez mais evidente a não aplicação da lei, o desmonte dos órgãos de fiscalização e controle e as continuadas anistias para devedores de multas por danos ambientais, com custos cada vez maiores para remediação de danos que poderiam ser evitados.

A lama do rio Doce precisa nos ajudar a denunciar e a repudiar a passividade do governo brasileiro e sua incapacidade de reagir, pronta e efetivamente, no sentido de defender a sociedade e zelar pelos patrimônios da nação.

Apesar da gravidade do dano e da incapacidade institucional do poder público para agir de forma preventiva na sua competência de licenciar atividades econômicas que lhe interessam momentaneamente, temos que somar esforços para recuperar o ambiente degradado, a bacia do rio Doce e para agir firmemente para conter a pressão do setor minerário junto ao Congresso Nacional. Atualmente, as mineradoras buscam fragilizar o Código de Mineração e o licenciamento ambiental justamente para agilizar e facilitar essas atividades.

Chega de impunidade. Precisamos usar o licenciamento ambiental como instrumento ágil e eficiente de planejamento integrado e estratégico, e não tornar o sistema refém da pressão econômica, de lobbies e incapaz de dar segurança à sociedade. É necessário o engajamento de todos para o aprimoramento das políticas ambientais.

ONU critica Brasil, Vale e BHP por resposta ‘inaceitável’ a desastre de Mariana

  • 25 novembro 2015
     AFP


Image copyright AFP
Image caption Texto afirma existir falta de transparência nas informações sobre riscos de contaminação

A Organização das Nações Unidas criticou duramente o governo brasileiro, a Vale e a mineradora anglo-australiana BHP pelo que considerou uma resposta "inaceitável" à tragédia de Mariana.
E em comunicado divulgado nesta quarta-feira, e que traz falas do relator especial para assuntos de Direitos Humanos e Meio Ambiente, John Knox, e do relator para Direitos Humanos e Substâncias Tóxicas, Baskut Tuncak, a ONU criticou a demora de três semanas para a divulgação de informações sobre os riscos gerados pelos bilhões de litros de lama vazados no Rio Doce pelo rompimento da barragem, no último dia 5.


"As providências tomadas pelo governo brasileiro, a Vale e a BHP para prevenir danos foram claramente insuficientes. As empresas e o governo deveriam estar fazendo tudo que podem para prevenir mais problemas, o que inclui a exposição a metais pesados e substâncias tóxicas. Este não é o momento para posturas defensivas", disseram os especialistas no comunicado.


Em entrevistas, a presidente Dilma Rousseff tem negado negligência no caso. A Samarco, por sua vez, tem afirmado que suas operações eram regulares, licenciadas e monitoradas dentro dos melhores padrões de monitoramento de barragens.


Nesta quarta-feira pela manhã, no programa Bom Dia Ministro, os ministros Izabella Teixeira (Meio Ambiente) e Gilberto Occhi (Integração Nacional) disseram que "desde o primeiro momento" o governo "atuou em uma força tarefa com todos os setores na busca de salvar pessoas".


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Leia também: Por que Marte vai ter anéis como os de Saturno


A ONU menciona a contradição nas informações divulgadas sobre o desastre, em especial a insistência da Samarco, joint venture formada por Vale e BHP para explorar minérios na região, de que a lama não continha substâncias tóxicas. E descreve com detalhes o desastre ecológico provocado pelo vazamento, incluindo a chegada da lama ao mar.

Image copyright ReutersReuters
Image caption ONU detalhou consequências do acidente, como chegada da lama ao mar
"As autoridades brasileiras precisam discutir se a legislação para a atividade mineradora é consistente com os padrões internacionais de direitos humanos, incluindo o direito à informação. O Estado tem a obrigação de gerar, atualizar e disseminar informações sobre o impacto ambiental e presença de substâncias nocivas, ao passo que empresas têm a responsabilidade de respeitar os direitos humanos", afirmou Tuncak.

Leia também: 'Impacto de lama no mar seria como dizimar Pantanal', diz biólogo

Os dois especialistas classificaram a tragédia como mais um exemplo de negligência de empresas em proteger os direitos humanos e traçam um quadro desolador pós-desastre para as comunidades afetadas.

"Poderemos jamais ter um remédio eficaz para as vítimas, cujos parentes ou ganha-pão podem estar debaixo dessa onda de lixo tóxico, e nem para o meio ambiente, que sofreu danos irreparáveis. Empresas trabalhando com atividades envolvendo o uso de material de risco precisam ter a prevenção de acidentes no centro de seu modelo de negócios."

A BBC Brasil entrou em contato com a Samarco, a Vale e a BHP. Até a noite desta quarta-feira, a Vale respondeu dizendo que não comentaria a nota da ONU mas que esclarece, em seu site, que os rejeitos de mineração não são tóxicos.

A Samarco afirmou que "respeita o direito de expressão da ONU, porém afirma que todas as medidas estão sendo tomadas para prestar assistência emergencial às famílias e comunidades afetadas e para a mitigação das consequências socioambientais desse acidente" e que "desde a ocorrência do acidente em sua Barragem de Fundão vem permanentemente informando à sociedade, autoridades e imprensa que o material proveniente das barragens não apresenta perigo à saúde humana".

Nem deu tempo de chorar': a difícil missão de salvar filhotes de tartaruga de 'mar de lama'

Foto: Divulgação Tamar/ICMBio

  • 25 novembro 2015

    Desde a chegada da lama da barragem da Samarco em Mariana (MG) ao Espírito Santo, biólogos em Linhares tentam evitar que filhotes de tartarugas marinhas entrem em contato com o mar contaminado após saírem dos seus ninhos.

    Nesta semana, uma equipe do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Tartarugas Marinhas (Tamar/ICMBio) abriu dois ninhos de tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta), para retirar de lá filhotes recém-nascidos e transportá-los para um ponto mais ao sul da praia de Regência, afastado da foz do Rio Doce. "Eles já haviam saído de dentro dos ovos. Nós percebemos e resolvemos abrir o ninho de areia, como se fosse uma cesárea mesmo", disse à BBC Brasil a bióloga Jordana Freire, que participou da operação.

    "Eles estavam na iminência de sair na noite seguinte, mas nós os tiramos dos ninhos antes, para evitar que eles entrassem naquele mar cheio de lama", disse a bióloga referido-se ao movimento natural dos filhotes em direção ao mar.

    No domingo, segundo Freire, outros dois ninhos haviam sido abertos. Estes são os primeiros filhotes de tartaruga marinha nascidos na área afetada pelos rejeitos da barragem de Mariana.
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    Leia mais: Do turismo à fauna, 5 vozes da tragédia ambiental no litoral capixaba
    Leia mais: 'Estamos apreensivos e revoltados', diz líder comunitário sobre chegada de lama ao mar

    O "tsunami marrom" chegou ao mar em Linhares pela foz do Rio Doce no último domingo, mas tartarugas continuam saindo das águas contaminadas pela lama para depositar seus ovos nas praias locais, segundo o coordenador nacional do Tamar, João Carlos Thomé. E é provável que elas sejam velhas conhecidas dos pesquisadores.

    "Estamos fazendo 30 anos do trabalho de proteger todas as desovas. Esse ano, reparamos que as fêmeas são menores que as dos anos anteriores. Isso quer dizer que os jovens filhotes que protegemos lá atrás estão começando a voltar para as praias onde nasceram. Estamos recebendo a segunda geração", disse o biólogo à BBC Brasil. 
      
    Depois de vencer desafios como o lixo jogado no mar e a pesca predatória, os biólogos consideravam bem sucedido o trabalho de conservação dos animais até aqui – esta temporada de reprodução teve o maior número de desovas em Linhares, segundo Thomé –, mas agora temem o impacto da lama no seu ciclo de vida.

    "A sensação é de impotência. Estamos numa instituição que luta há 35 anos e começava a ver resultados positivos, de uma possível recuperação das espécies de tartaruga marinha, e, do dia para a noite, a gente volta para a uma situação de incerteza", lamenta Jordana Freire.

    Segurança

    Desde o anúncio do rompimento da barragem de Fundão, no distrito de Bento Rodrigues, que fez transbordar uma segunda barragem de rejeitos, a de Santarém, os pesquisadores do Tamar em Linhares intensificaram o deslocamento os ninhos das tartarugas para locais mais seguros, fora do alcance da lama, quando ela chegasse à foz do Rio Doce e ao mar.

    "Nem deu tempo de chorar, só estamos trabalhando", afirma Thomé.

    "Os ninhos já são depositados pelas fêmeas nas áreas secas da praia, onde a maré não banha. Mas estamos movendo porque a praia pode avançar, pode haver erosão natural. Preferimos fazer isso por segurança."

    Desde setembro, quando começou o período de reprodução das tartarugas, mais de 30 ninhos foram mudados nas praias de Regência e Povoação. No início, apenas para deixá-los fora do caminho da água do Rio Doce até o mar. E depois do dia 5 de novembro, para impedir o contato com os rejeitos de minério.

    A maior parte dos ninhos são de tartarugas-cabeçudas, que põem, em média, 100 ovos. De acordo com o biólogo, entre 70 e 80% destes ovos eclodem com filhotes e apenas um deles chegará à idade adulta, em cerca de 25 anos.

    Para proteger os filhotes, os biólogos redobraram a atenção sobre o rumo que a mancha marrom tomará por causa dos ventos e das correntes marítimas – na terça-feira, ela já se estendia por cerca de 15 km ao norte da costa, 7 km ao sul e 10 km mar adentro, segundo a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo.

    O objetivo é garantir que as pequenas tartarugas tenham um trecho de mar limpo para navegar. Por isso, monitoram os ninhos para acompanhar a abertura natural dos ovos e levam os filhotes a trechos da praia que estão mais distantes da mancha.

    "Queremos que eles possam correr para o mar livres de lama. Esse percurso é importante porque eles o memorizam para voltar no futuro."

    Leia mais: Como estão as investigações do desastre de Mariana?

    Peixes perdidos

    O bem-estar das tartarugas, no entanto, parece estar mais assegurado do que o dos peixes da região, diz Thomé, já que elas não respiram na água e se alimentam na superfície. "Ainda não sabemos o impacto que a lama pode ter nelas. Já os peixes estão morrendo porque os sedimentos são muito finos, entram nas brânquias (órgãos de respiração) e eles não conseguem respirar."

    Além disso, as tartarugas-marinhas não são espécies residentes. Elas visitam a região para depositar seus ovos e só retornam anos depois, para fazê-lo novamente.

    O rejeito de mineração de ferro é composto por terra, areia, água e resíduos de ferro, alumínio e manganês, provenientes das operações da Samarco (joint venture entre a Vale e a BHP).

    Desde que a lama atingiu o Rio Doce, toneladas de peixes mortos foram retirados de diversos trechos entre Minas Gerais e Espírito Santo, segundo pesquisadores.
    Foto: Divulgação Tamar/ICMBio

    Image copyright Divulgacao Tamar

Um desabafo por Mariana

Por Suzana M. Padua
O Rio Doce que estava doente, mas tinha chance de cura antes de ser destruído. Foto: Wikipedia
O Rio Doce que estava doente, mas tinha chance de cura antes de ser destruído. 


Foto: Wikipedia


Creio que nunca me senti tão impotente e com uma sensação de tamanha incerteza por não saber onde me apoiar.


O Brasil está passando por uma fase da qual não me orgulho. São tantas as decepções que nem consigo listar. Mariana chora assolada em lama que se arrasta até o oceano e carrega consigo uma imensidão de vidas (agora mortas), tendo que resta pouca perspectiva de recuperação.


Não há um plano que me convença. Não há determinação e vontade de resolver ou de buscar meios que minimizem os estragos feitos por um setor movido por lucro, e que parece ter “comprado” quem poderia fazer diferença neste momento. 


Políticos e mídia estão omissos, com exceções, afortunadamente,  além de matérias em O Eco. O que predomina é a inércia quando o momento implora por atenção, empenho e dedicação. Não sinto firmeza nas pessoas que estão em posição de mando. Muito pelo contrário, parece haver uma aceitação de que é assim mesmo. Uma banalidade frente ao caos.


A lama carrega nossas esperanças de um país sadio, belo e sustentável. Carrega a boa fé de pessoas que vivem da terra ou das águas de um rio que já foi doce. Carrega nossa vontade de mudar as realidades que consideramos indesejáveis. Isso porque nossa voz soa rouca diante do vazio inglório de gritos sem eco.

Se a tragédia de Mariana foi causada por empresas gigantescas e de muita riqueza, as pessoas que sofreram perdas precisam ser tratadas com toda a dignidade, colocadas em hotéis de luxo até que casas novas sejam construídas em locais seguros para reporem aquelas que perderam. As vidas que se foram também devem ser compensadas, já que não podem ser trazidas de volta. As famílias vítimas da enxurrada da lama tóxica, precisam, no mínimo, serem cuidadas com respeito, pois os danos sofridos são imensos.

Já a natureza não sei nem por onde começar, mas uma série de especialistas precisam ser ouvidos de modo que se possa elaborar planos que ajudem a reconstituir o que se foi, mesmo que saibamos que a região jamais será a mesma. O Rio Doce já necessitava de cuidados antes do desastre de Mariana, mas ainda havia chances de recuperação. Como pagar multas é mais barato do que tomar as medidas cabíveis de segurança, dependemos da seriedade das empresas envolvidas. E agora, é lidar com perdas inestimáveis e com a perspectiva de uma realidade desoladora, que pode levar anos para melhorar, mesmo sem a pretensão de voltar a ser o que já foi.


Desculpe leitor, mas utilizo hoje desse portal para o qual contribuo há uma década como um verdadeiro desabafo. Nunca fui de entregar os pontos e sempre achei que somos capazes de tudo mudar – bastando querer com vontade e determinação. Pois estou há dias dizendo a mim mesma que isso ainda é verdade e que preciso encontrar as faíscas da esperança dentro do meu ser para recomeçar a sonhar – ponto de partida para qualquer ação, para qualquer transformação.


Sonho com um Brasil resplandecente em suas riquezas naturais e regido por justiça social, sendo a sustentabilidade a base para um progresso que valha a pena. Este é o sentimento que preciso voltar a nutrir para que novamente acredite que foi para isso que vim a esse mundo – dar o que tenho de melhor, contribuindo para um planeta que merece ter suas belezas celebradas, já que estão em toda parte, do micro ao macro, em todos os detalhes que se encontram em nós e a nossa volta.


Devemos urgentemente reaprender a ver amorosamente, para que possamos despertar em nós mesmos um senso de proteção e cuidado que nesse momento falta no Brasil e no mundo. Só assim poderemos amar e valorizar a vida em sua plenitude. Se este for o sentimento predominante na humanidade muito do que estamos presenciando não aconteceria. Que o Rio Doce sirva de lição para evitarmos que outras tragédias voltem a acontecer.

Replantando o Park Way

Neste sábado(28), a Administração Regional do Park Way iniciará o projeto: 

Replantando o Park Way, que tem como objetivo o plantio de mudas de árvores nativas de cerrado, criação de jardins nas rotatórias e recuperar várias áreas degradadas da região.

A cerimônia de abertura do projeto será na quadra 28 do Park Way, conjunto 1, a partir das 8h. 


Durante o evento haverá café da manhã, troca de livros e o início do plantio de 60 mudas.
 


Faça sua parte pelo meio ambiente e venha plantar uma árvore conosco. 

‪#‎replantandooparkway‬ ‪#‎meioambiente‬ ‪#‎planteumaárvore‬

3 mil mudas do Cerrado serão plantadas em 12 regiões administrativas

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Iniciativa faz parte de programa lançado em setembro que visa promover ações continuadas de educação ambiental e mobilização

Áreas públicas de 12 regiões administrativas de Brasília receberão no sábado (21), a partir das 8 horas, o Mutirão de Plantio da Virada do Cerrado, iniciativa da Secretaria do Meio Ambiente. Três mil mudas de árvores típicas do bioma, como aroeira, ipê, jatobá e sibipiruna, serão plantadas em Brazlândia, em Ceilândia, no Gama, no Guará, no Itapoã, nos Lagos Norte e Sul, em Planaltina, no Plano Piloto, em Samambaia, em Santa Maria e no Sudoeste/Octogonal. Os locais onde haverá o plantio podem ser consultados no site da Virada do Cerrado — Cidadania e Sustentabilidade, programa continuado de educação ambiental e mobilização social iniciado em setembro.


As plantas foram doadas pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e produzidas no viveiro do Complexo Penitenciário da Papuda por meio de convênio assinado em 2012 entre a empresa pública e a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap). Para semear mudas do Cerrado, com o objetivo de recuperar áreas degradadas em Brasília, o canteiro recebe investimento de R$ 1.519.104 para quatro anos. O valor é repassado mediante prestação de contas e comprovação das obrigações firmadas.

Segundo a coordenadora de Mobilização Socioambiental, da Subsecretaria de Educação e Mobilização Socioambiental, da pasta do Meio Ambiente, Cláudia Sachetto, a ação conta com apoio das administrações regionais e da população local. “Essa época é melhor para plantar porque estamos no período de chuva e isso contribui para que as mudas cresçam fortes e se sustentem no período da seca”, explica. Para quem quiser participar do plantio no sábado, Cláudia recomenda usar protetor solar, levar garrafa de água e ferramentas — cavadeiras e enxadas, por exemplo.

Ocupe o Lago
No domingo (22), o movimento Ocupe o Lago também promoverá plantio de mudas na QL 13 (conhecida como a Quebra da Treze), a partir das 8 horas. As plantas serão doadas pela administração regional que tem um canteiro com mais de 20 mil espécies, entre elas, cagaita, ipê, jatobá e pequi. Segundo o administrador da região, Leandro Casarin, o viveiro é mantido pelo próprio órgão, com apoio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), de moradores e de comerciantes.

Atletas e moradores plantam mudas para recuperar área degradada no Lago Norte

Plantas de 40 espécies diferentes foram doadas pela administração regional, que mantém um viveiro, pelo Colégio do Sol e pelo Viveiro Pau-Brasília
 
Jéssica Antunes
jessica.antunes@jornaldebrasilia.com.br


As mãos sujas de terra de voluntários devolveram mudas de árvores ao local de onde elas nunca deveriam ter saído. Em uma degradada área de preservação do Lago Norte, conhecida como Quebra da Treze, 150 futuros pontos de sombra e frutos ganharam lugar, e cerca de 300 kg de lixo foram removidos.

Atletas, moradores das proximidades e de cidades como Ceilândia participaram do movimento. As pequenas Maria Clara, Ana Carolina e Ana Clara, de dez, cinco e nove anos, não se incomodaram em ficar sujas para plantar. “É a segunda vez que faço isso. Gostei muito”, confessou a mais velha.

Plantas de 40 espécies diferentes foram doadas pela administração regional, que mantém um viveiro, pelo Colégio do Sol e pelo Viveiro Pau-Brasília. Segundo Elvécio Dias, responsável pela produção das mudas, em dois anos, ipês, barrigudas, aroeiras e pequis já trarão boas consequências para o local.

“Vamos usar essas mudas para reflorestar o Lago Norte. A ideia é colocá-las na terra. Essa época de chuvas é ótima. É importante ver a sociedade civil se reunir para preservar uma área pública, e apoiamos isso”, destacou o administrador Leandro Casarin.

Voluntários criam vínculos com as plantas
“O propósito do movimento é promover o uso sustentável do Lago Paranoá e, mais que isso, o vínculo afetivo da comunidade com o lago, que gera carinho”, explicou Marcelo Ottoni, do movimento #OcupeOLago. “É um trabalho colaborativo. A recuperação ambiental é ótima, além de gerar uma relação com quem adotou a muda. A pessoa chega aqui daqui a 30 anos e vê que foi o responsável por aquilo”, exaltou.

O projeto colaborativo ocorreu pela segunda vez na região, muito usada por atletas. O nadador Tiago Sato, que atravessou o Canal da Mancha em 2010, é brasiliense e, com a equipe, treina frequentemente no local. Ele também colocou a mão na terra e plantou suas mudas adotadas.

Entre um mergulho e outro, 45 mergulhadores retornaram à margem com um saco cheio de lixo recolhido do fundo do lago artificial. “Tem de tudo. Isqueiro, garrafa, copo, pneu. Encontramos até uma vassoura”, contou Carlos Machado, instrutor, de 53 anos. Para quem mergulha, disse, isso atrapalha demais, inclusive visualmente.

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

Jorge Oliveira-- Cunha é o retrato, sem retoque, da política rastaquera do Brasil




Vitória - O Cunha não tem mais condição moral de conduzir os trabalhos na Câmara dos Deputados. Não consegue, por mais que tente, justificar a dinheirama na sua conta na Suíça. Gasta milhões com advogados para dizer que vendia enlatados para países da África, daí a fortuna depositada lá fora. Tenta manipular os trabalhos na comissão que analisa a sua cassação, e diz que mandou apurar as ameaças contra o relator do processo que vai investigar a sua conduta para decidir se pede ou não a cassação do seu mandado, acusando-o de mentir ao negar, na CPI da Petrobrás, que não tinha um tostão em bancos no exterior.

Se o ambiente na Câmara dos Deputados fede, a catinga também já atravessou a Praça dos Três Poderes e está contaminando o Palácio do Planalto. Lá, a Dilma espera ter os bens indisponíveis depois que o TCU anunciou que vai responsabilizar os conselheiros da Petrobrás pelo rombo de 3 bilhões de reais na compra da refinaria de Pasadena, no Texas. Cada vez mais o cerco se fecha contra a presidente. O tribunal lembra que ela era a presidente do conselho na época da compra, portanto, é responsável pela negociata. Além disso, delatores falam da pressa (24 horas) da reunião do conselho para deliberar sobre a compra, o que normalmente levaria de quinze a vinte dias para tal procedimento.

Para salvar a pele da Dilma e evitar seu expurgo do governo, o companheiro Lula entrou em cena como um messias. Primeiro organizou sua tropa de choque na Câmara e exigiu que os deputados do partido protejam seu mais novo amigo, o Eduardo Cunha. Ele acha que o presidente da Câmara é inocente e que a “imprensa golpista” é responsável pela campanha difamadora contra seu amiguinho. É o mesmo argumento fantasioso que ele usa para defender os meliantes petistas presos por roubar os cofres públicos.

Na verdade, Lula joga a última cartada. Precisa que Cunha permaneça no cargo para evitar o andamento do impeachment. Ele sabe que a queda da Dilma pode levar ele e mais alguns de seus companheiros para a cadeia. Por isso, insiste nessa aliança espúria condenada até por alguns de seus parceiros de partido. A Dilma, coitada!, que já não governa, permanece cercada pelos áulicos do Lula que passaram a mandar no país desde que o ex-presidente arrancou de lá de dentro o Aloizio Mercadante. Escorraçado, ele foi para o Ministério da Educação levando a imagem de arrogante criada por Lula e seus parceiros.

Agora, cercada por Wagner, Berzoini e Edinho, a Dilma, enclausurada, pede permissão até para respirar. Ela tem que torcer para o Ministério Público mandar prender o Edinho Silva, seu ministro da Comunicação Social, pra se ver livre da pressão que a atormenta. Mas, se isso acontecer, Edinho pode abrir o bico e dizer para onde foram os R$ 7,5 milhões de reais que ele arrancou de uma empreiteira que prestava serviço a Petrobrás sob ameaça do cara ficar sem obras na estatal. Se isso acontecer, Edinho seria o terceiro tesoureiro do PT a entrar em cana. Dividiria a cela com os companheiros Vaccari e o Delúbio que já não pagam hospedagem e alimentação.

Veja que coisa assustadora: a corrupção contaminou todos os poderes do país. E o partido que zelava pela ética, o antigo PT, agora vive de armas nas mãos para defender Eduardo Cunha que carrega nas costas as mais graves acusações de corrupção.

Esta semana, o eleitor sul-americano começou a tomar consciência de que o populismo e a demagogia na política está ficando para trás. Foi às urnas e mandou para casa a corja da Cristina Kirchner que mandou na Argentina por mais de dez anos.

Os nossos los hermanos começam a desinfetar o país com a vitória de Maurício Macri.

Segredo Revelado Empréstimo a Bumlai foi 'abençoado' por Lula, afirma delator Empréstimo que levou Bumlai à cadeia foi revelado por delator

Diario do Poder

Publicado: 26 de novembro de 2015 às 08:55 - Atualizado às 10:22


O empresário confirma a contratação como pagamento - Foto: Giuliano Gomes
O empresário Salim Schahin, um dos donos do Grupo Schahin, afirmou em sua delação premiada que o pecuarista José Carlos Bumlai levou o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares a reunião na sede da empresa durante as tratativas para empréstimo de R$ 12 milhões, concedido em 2004, que teria como destino final os cofres do PT. Todo negócio estaria "abençoado" pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele nega.


A operação de empréstimo, um dos motivos que levaram Bumlai para a cadeia na última terça-feira (24), foi revelada pelo delator Eduardo Musa, ex-gerente da Petrobras. Ele relatou em outubro aos procuradores da força-tarefa que Bumlai, juntamente com o operador de propinas do PMDB Fernando Baiano, teria dirigido um contrato da estatal de R$ 1,3 bilhão - para operação do navio-sonda Vitoria 10.000 - como compensação a uma dívida de "R$ 60 milhões" do PT com a Schahin.


O empresário confirma a contratação como pagamento pelo empréstimo nunca pago feito pelo pecuarista amigo de Lula.


Alvo da Lava Jato, Salim contou o que sabia no início do mês e relatou que o então ministro José Dirceu ligou pessoalmente para ele. "Em meados de 2004, José Carlos Bumlai foi trazido ao Banco Schahin pelo então executivo do banco Sandro Tordin, buscando tomar um financiamento de R$ 12 milhões", disse Salim em depoimento.


Schahin conta que, nesse segundo encontro, Bumlai e Delúbio informaram que como "evidência adicional", a Casa Civil procuraria um dos acionistas do Banco Schahin. "Dias depois o depoente (Salim Schahin) recebeu um telefonema de José Dirceu. A conversa tratou de amenidades não abordando a operação de Bumlai, mas a mensagem estava entendida."

Reféns da roubança



O esquema criminoso que nasceu no governo Lula e cresceu no governo Dilma Rousseff tem de ser desmontado, diz Vinicius Torres Freire.

Vale a pena citar o último parágrafo de sua coluna, publicada hoje na Folha de S. Paulo:

"Esse sistema colonizou o Estado, espalhou corruptos por toda a parte da elite política até o centro; se encastelou para se defender e, para tanto, transformou os cidadãos em reféns da roubança e paralisaram a economia e o governo do Brasil".

O primeiro passo para desmontar o esquema criminoso é o impeachment.

O colapso petista




O colapso de ontem no Senado mostra que o PT, de um momento para o outro, pode perder todos os seus aliados.

A Folha de S. Paulo diz que, depois da prisão de Delcídio Amaral, "votações importantes serão adiadas a ponto de o Palácio do Planalto já temer não conseguir aprovar a nova meta fiscal deste ano, o que o obrigaria a contingenciar nada menos do que 100 bilhões de reais até dezembro.

Se não fechar as contas do ano em ordem, Dilma Rousseff começa 2016 extremamente vulnerável a um processo de impeachment".

A questão é: Dilma Rousseff vai chegar a 2016?

O enriquecimento prodigioso da família Bumlai


Quanto vale ser "amigo de Lula"?

O Globo, hoje, tem uma reportagem sobre o "expressivo aumento patrimonial" dos filhos de José Carlos Bumlai, a partir de 2004.

Um dos negócios investigados pela Lava Jato é a venda da Fazenda Cristo Redentor para o banco BTG Pactual, em 2012.

"O negócio rendeu aos quatro irmãos - Fernando, Cristiane, Maurício e Guilherme Bumlai - 195 milhões de reais, segundo relatório da Receita Federal. Os auditores põem em dúvida o valor apropriado da terra e das receitas de atividade rural que os herdeiros do empresário declararam ao Fisco naquele ano".

Acompanhe o crescimento prodigioso do patrimônio de Maurício Bumlai:

2004 - 3,8 milhões de reais.
2010 - 95,3 milhões de reais.
2012 - 273,8 milhões de reais.

O Globo informa que, "segundo a Receita, parte do valor incorporado ao patrimônio dele não tem origem conhecida. Em 2012, a quantia a descoberto atinge 100 milhões de reais".


Dilma, a ilegal


A prisão de Delcídio Amaral paralisou o Congresso.

O projeto que muda a meta fiscal de 2015, admitindo um rombo nas contas públicas de 119,9 bilhões de reais, não foi votado ontem à tarde.

Renan Calheiros adiou a sessão para o dia 3 de dezembro.

O Estadão explicou as consequências desse adiamento para o governo Dilma Rousseff:

"A presidente ficou diante de um problema dramático. Ela tem até o dia 30 para o editar o próximo decreto de programação orçamentária – ainda sem a nova meta fiscal aprovada.
A escolha de Dilma será entre uma posição que pode paralisar completamente o governo, aplicando um duro corte de despesas federais, ou entre repetir uma manobra que já foi considerada ilegal pelos ministros do TCU, baseando o decreto na premissa da nova meta fiscal de 2015, ainda não votada".

Dilma Rousseff, como sempre, vai optar pela manobra ilegal.

O cúmplice de Delcídio foi preso nos EUA




O advogado Edson Ribeiro, cúmplice de Delcídio Amaral e André Esteves na trama para sabotar a Lava Jato, foi preso nos Estados Unidos.

A Veja informa que ele "será transferido para o Brasil após realização de alguns procedimentos burocráticos".

VENEZUELA – MUDURO E SUAS MILÍCIAS ASSASSINAM LÍDER DE OPOSIÇÃO



Um político opositor foi assassinado a tiros na quarta-feira durante um ato eleitoral na presença da esposa do dirigente preso Leopoldo López, denunciou a oposição venezuelana, que acusou o governo de estimular a violência na campanha para as legislativas de 6 de dezembro.

“Acaba de ser assassinado por tiro com arma de fogo Luis Manuel Díaz, secretário-geral da Ação Democrática (AD) de Altagracia de Orituco”, no estado de Guárico (centro), escreveu o deputado opositor Henry Ramos Allup no Twitter.

 
Ramos Allup, secretário da AD e um dos líderes da coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD), afirmou que Díaz estava no palanque com Lilian Tintori, esposa do líder opositor Leopoldo López, que cumpre pena de quase 14 anos de prisão depois de ter sido condenado pela acusação de estimular a violência nos protestos contra o governo que deixaram 43 mortos entre fevereiro e maio de 2014.

 
O deputado explicou que o autor do crime, que ele atribuiu a “grupos armados” vinculados ao governante Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), atirou a partir de um veículo.


A missão de acompanhamento eleitoral da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), instalada na Venezuela desde a semana passada, lamentou em um comunicado a morte do opositor e expressou o “mais enérgico repúdio a todo tipo de violência que possa afetar o desenvolvimento normal do processo eleitoral”.

 
A Unasul também pediu uma “exaustiva investigação deste ato condenável, com o objetivo de evitar a impunidade”.

 
O presidente do Parlamento e número dois do chavismo, Diosdado Cabello, chamou na quarta-feira de “montagens” os ataques denunciados recentemente pela oposição.
“A nova moda é: grupos armados do chavismo atacaram não sei quem. Esta já conhecemos”, disse Cabello em seu programa semanal de televisão.

Nas últimas semanas, a oposição denunciou vários incidentes que envolveram seus dirigentes, entre eles o ex-candidato à presidência Henrique Capriles, que relatou um ataque armado contra ele por simpatizantes do governo.

Lilian Tintori denunciou na semana passada uma perseguição quando tentava participar em um ato político em Cojedes (centro).

Outro incidente aconteceu no domingo em Petare, leste de Caracas. Miguel Pizarro, deputado e candidato da MUD, afirmou que um tiroteio aconteceu quando percorria uma favela e apresentou fotografias de homens encapuzados que supostamente portavam armas.

A MUD também condenou o assassinato de Díaz em um comunicado, no qual responsabiliza o governo do presidente Nicolás Maduro, “por ação e omissão, de qualquer ato de violência na Venezuela”.

“A pregação violenta a partir dos mais elevados níveis do Estado é responsável por semear o ódio”, afirmou a coalizão opositora, que pediu à Organização dos Estados Americanos (OEA), às Nações Unidas, União Europeia e até ao Vaticano que “exijam do governo nacional e do PSUV a rejeição pública do uso da violência como arma política”.

Os venezuelanos comparecerão às urnas em 6 de dezembro para escolher os 167 deputados de uma Assembleia unicameral, controlada pelo chavismo há 16 anos.

De acordo com várias pesquisas, a opositora MUD lidera as intenções de voto com uma vantagem de 14 a 35 pontos, mas o presidente Nicolás Maduro afirma ter um “voto firme” de 40%.

* AFP

 

 

EXÉRCITO BRASILEIRO – PT COMEÇA A DESTRUIÇÃO GRADATIVA DA TROPA OPERACIONAL




EXÉRCITO
O mais bem informado blog da área militar – montedo.com – informa que uma unidade operacional do exército brasileiro – 56º BI – concentrada em Campos/RJ poderá ser desativada após a olimpíada do Rio de Janeiro. Economia segundo algumas fontes, falta de meios dizem outras… Mas o Cristalvox crava: desmobilização das FFAA! O PT e ALDO REBELO, Ministro da Defesa do PC do B  apostam no caos para desmobilizar a tropa, aos poucos, até sua completa inanição.


Leia o post de Montedo.com

O comandante do 56º Batalhão de Infantaria (BI) do Exército Brasileiro, tenente coronel Cleiton Souza Cruz, está preparando a defesa de permanência da unidade em Campos, a ser entregue a 9ª Brigada de Infantaria Motorizada, no Rio de Janeiro, na próxima sexta-feira (27). Segundo Cruz, o 56º BI poderá ser desativado após os Jogos Olímpicos de 2016, conforme proposta apresentada durante a 302ª Reunião do Auto Comando do Exército (ACE), realizada em 30 de outubro deste ano, em Brasília. Um movimento nesta segunda-feira no calçadão Boulevard Francisco de Paula Carneiro, no centro de Campos, chamou a atenção da população para o possível fechamento da unidade.


O comandante esclareceu que, através da documentação da 302ª Reunião, os generais solicitaram que ele fizesse uma espécie de argumentação, defendendo ou não, a permanência do batalhão em Campos. “Na minha primeira argumentação defendi pela permanência. O batalhão tem história e uma ligação muito forte com a cidade. Campos é uma cidade muito boa e tenho militares que gostam da cidade”.


Abaixo-assinado e reportagens
Segundo Cruz, a proposta de desativar o 56º BI foi da Secretaria de Economia e Finanças do ACE em função da Lei Orçamentária Anual (LOA) do Governo Federal. “Dentro da LOA, o governo anunciou que haverá muitos cortes dentro das Forçam Armadas para o período de 2016 e 2017, com reflexos para o Exército, que terá que listar o que é prioridade”, ressaltou.


De acordo com Cruz, o fechamento do quartel poderá causar um impacto negativo para Campos e região. “Nós temos no 56º BI 1.700 usuários do sistema de saúde, que são os ativos, inativos, pensionistas e dependentes. Caso feche o batalhão, este público terá que buscar pelo atendimento em outras unidades mais próximas. Campos é uma referência nacional, pois muitas pessoas de outros municípios e estados são atendidos no 56º BI, e isso faz parte da minha defesa”, lembrando que a despesa com a folha de pagamento de pessoal é de R$ 75 milhões por ano.


Movimento
Segundo o organizador do movimento, Joilson José Terra, estão sendo recolhidas assinaturas que poderão chegar às mãos da presidente Dilma Rousseff. Segundo Terra, o abaixo-assinado e reportagens de jornal do movimento anterior serão levados ao comandante do 56º BI, tenente-coronel Cleiton Sousa Cruz, para que ele encaminhe ao Ministério do Exército.

http://montedo.blogspot.com.br/2015/11/bingo-batalhao-do-exercito-deve-ser.html?spref=fb

Delcídio tinha até ritual antigravação mas, filho de Cerveró armou arapuca, veja como…

26/11/2015


As reuniões em que o senador Delcídio Amaral negociava o silêncio do delator Nestor Cerveró eram precedidas de um ritual para evitar gravações ambientais. Recolhidos antes do início da conversa, os telefones celulares dos presentes eram mantidos à distância. A divulgação de conversas como a reproduzida acima, na qual Delcídio fala em “centrar fogo no STF” para obter um habeas corpus para Cerveró e melar a Operação Lava Jato, revela que, a despeito do zelo, o senador caiu numa emboscada.


Em 4 de novembro, Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor Internacional da Petrobras, recebeu Delcídio no quarto do hotel em que estava hospedado: o Royal Tulip, hospedaria chique de Brasília, próxima do Palácio da Alvorada. O senador estava acompanhado do seu chefe de gabinete, Diogo Ferreira, e do advogado de Nestor Cerveró, Edson Ribeiro. Como de praxe, recolheram-se os celulares. Foram enfiados dentro de um armário. Mas Bernardo havia transformado o quarto de hotel numa arapuca eletrônica.

O filho de Cerveró munira-se de quatro equipamentos de gravação. Adormeceu. Quando as visitas chegaram, teve tempo de acionar apenas dois: um celular sobressalente, guardado no bolso da calça, e um minigravador. O áudio entregue por Bernardo à força-tarefa da Lava Jato tornou-se a prova que fez de Delcídio um personagem histórico: o primeiro senador da República a ser preso em pleno exercício do mandato.

A certa altura, Diogo Ferreira, o assessor de Delcídio, enxergou, pendurado na alça da mochila de Berbardo Cerveró, um chaveiro que trazia embutido um microgravador. Ressabiado, o chefe de gabinete do senador aproximou-se da mochila, ligou a televisão e aumentou o volume. Ao perceber o incômodo, Bernardo recolheu mochila e colocou-a dentro do mesmo armário em que se encontravam os celulares. O “chaveiro-espião” estava desligado, contaria Bernardo ao Ministério Público mais tarde. Os visitantes tranquilizaram-se.

Como os peixes do seu Mato Grosso do Sul, Delcídio morreu pela boca. Além sugerir que teria acesso a quatro ministros do STF, com a ajuda do “Michel” e do “Renan”, ele revelou que providenciaria junto ao banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, um mensalão de R$ 50 mil para a família Cerveró, além de recursos para custear a fuga do patriarca até a Espanha, depois que a quadrilha arrancasse um habeas corpus do STF. O senador não deixou alternativa para os magistrados do Supremo. Ou mandavam prendê-lo ou desmoralizavam-se.
(Via agências)