domingo, 22 de novembro de 2015

Instituto Royal acusa ativistas de maltratar beagles: 'Nossos cães não são pets'Não devem ser colocados no colo! (Pirou?)


Segundo a bióloga Silvia Ortiz, beagles capturados por ativistas não são pets e não estão acostumados a viver como tal; ela nega maus tratos contra animais

- Atualizado em
Os ativistas arrombaram gaiolas e retiraram dezenas de cães da raça beagle, que foram levados em carros a clínicas veterinárias particulares da região
Bióloga diz que cães da raça beagle levados do Instituto Royal não são pets(Avener Prado/Folhapress/VEJA)
A gerente-geral do Instituto Royal, a bióloga Silvia Ortiz, afirmou nesta quinta-feira que os ativistas que furtaram 178 cães da raça beagle na invasão da sede do instituto em São Roque (SP), na sexta-feira da semana passada, maltrataram os animais. "Os ativistas disseram que retiraram os animais do Instituto Royal por causa de supostos maus-tratos, mas quem cometeu maus-tratos com os cães foram eles", disse.


Segundo a bióloga, se algo causou estresse aos animais foi a "arruaça" promovida durante a invasão. "A quantidade de fezes e de urina que os ativistas relataram lá dentro.... Você imagina que todos os animais estavam dormindo em uma condição de temperatura, iluminação e umidade controladas. De repente entram 150 pessoas fazendo aquela arruaça, aos gritos. É claro que eles urinaram e defecaram. Os animais ficaram estressados", afirmou.


"Mostraram animais tremendo na TV, mas eles não estão acostumados com isso. Nem sequer estão acostumados a ir para o colo. O que as pessoas não entendem é que eles não são pets. Os ativistas dizem que agora eles estão em casa, em uma caminha quente, com uma comidinha. Eles não estão acostumados a comer comidinha. Eles comem ração. Vai dar diarreia nesses animais. Muitos podem não estar nem conseguindo comer", alertou.


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Silvia e o diretor científico do Royal, João Antônio Pegas Henriques, negaram repetidas vezes que houvesse qualquer tipo de maus-tratos aos animais ou que fosse feito no laboratório teste de cosmético nos cães. "Nós testamos cosméticos, mas só em células, in vitro. Nunca em animais. E nem é lá, mas na unidade de Porto Alegre", explica Henriques.



A bióloga rebateu a acusação da apresentadora de TV Luisa Mell, que estava na invasão, de que havia ao menos um animal com a pata quebrada e outros com cicatrizes e tumores:


"A pessoa fala que a cadela estava com calombos, gorda. Mas ela estava prenha. Ela não sabe apalpar e sentir que é um feto. Não tem cicatriz nenhuma. Mostraram um animal sem olho dizendo que era do Royal e depois desmentiram. Também não tem pata quebrada, a não ser que algum animal tenha sido quebrado na retirada", diz.

  • Os representantes do Royal ainda não estimaram os prejuízos financeiros e científicos, mas dizem que "não deve ser pouca coisa". Segundo Henriques, microscópios avaliados entre 80 000 reais e 100 000 reais foram quebrados e equipamentos de laboratório, computadores e materiais de testes, levados.


    "Além de perdermos as pesquisas que estavam em andamento para drogas anticâncer, diabetes, hipertensão, epilepsia, de antibióticos e anti-inflamatórios, ainda desperdiçamos toda a pesquisa para a padronização genética dos cães usados. Foram dez anos para que eles chegassem aos níveis de padrão internacional para testes de fármacos", afirma Henriques.


    Segundo ele, testes do laboratório levaram à aprovação de uma droga antimalária da Fiocruz e de mais outros três medicamentos que estão no mercado. Ele não quis informar, no entanto, quais são os produtos nem de quais farmacêuticas.


    Boas práticas - Apesar de cães serem usados em outros laboratórios, em especial em universidades, Royal é o único do país que tem o reconhecimento de Boas Práticas de Laboratório (BLP) - e por isso outros não fazem testes de fármacos de empresas. O instituto também é o único criador de beagles voltados para pesquisas. Segundo Sílvia, cada filhote custa em torno de 2 400 reais. Fêmeas usadas para procriação são mais caras.
    (Com Estadão Conteúdo)

    Roubo não para “Há muita fraude no Bolsa Família”, afirma relator-geral do Orçamento


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    Ricardo Barros tem a missão de tornar superavitária a proposta enviada pelo Planalto para os gastos e receitas de 2016 e diz que as projeções de arrecadação do governo estão inchadas


    Relator-geral do Orçamento de 2016, Ricardo Barros (PP-PR) diz que o corte de R$ 10 bilhões que propõe ao Bolsa Família só afetará as distorções do programa de transferência de renda do governo. Barros diz que há muita fraude no Bolsa Família e que isso precisa ser corrigido. 


    Em entrevista ao iG, ele diz achar muito difícil atingir o equilíbrio do Orçamento do próximo ano sem novas fontes de arrecadação, ou seja, impostos, mas afirma que aquilo que já tramita hoje no Congresso seria suficiente. Nem conta com a CPMF para 2016 e diz que as projeções de arrecadação do governo estão inchadas.


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    “O defeso é um problema, muita fraude. O Bolsa Família também é um problema, muita fraude. O que o governo precisa é gastar bem o dinheiro que arrecada porque como está sendo exigido um grande sacrifício da sociedade para viabilizar essa arrecadação e o equilíbrio fiscal é preciso que o governo também tenha mão de ferro na gestão dos recursos e é desses excessos que estamos falando nos cortes”, diz Barros, que fala em construir um “Orçamento crível” para recuperar a credibilidade do País.


    Lucio Bernardo Junior/Câmara dos Deputados – 13.10.15
    “Precisamos de uma lipoaspiração no Bolsa Família”, diz deputado Ricardo Barros (PP-PR)

    “Precisamos de uma lipoaspiração no Bolsa Família, que não vai prejudicar quem realmente precisa”, diz ele em mais um capítulo da queda de braço que mantém com a presidente Dilma Rousseff via mídia.


    Dilma tem defendido que não vai aceitar cortes no Bolsa Família. “Estou propondo baseado numa auditoria da Controladoria Geral da União que determina que só 61% fiscalizadas tinha renda compatível com o que a lei autoriza. Então, se há um excesso de cartões, pessoas que não estão enquadradas na lei, é natural que elas sejam excluídas do programa”, defende Barros.

    CURTA SE VOCE LUTA PELO BRASIL

    Bomba! Documentos descobertos hoje comprovam que LULA roubava MILHÕES com a Odebrecht

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    Segundo informações da REVISTA ÉPOCA obteve contratos assinados entre o ex-presidente e a empresa. No papel, dinheiro para “palestras”. Na prática, dinheiro para   alavancar os negócios da empreiteira no exterior.



    Em vez de ir ao prédio da instituição, Lula foi ouvido em uma casa no Lago Sul, de forma discreta. Foi seu único pedido ao procurador, para escapar ao assédio de jornalistas. Ao seu estilo sedutor, Lula fez piadas com o procurador da República Ivan Cláudio Marx, ao dizer que o Corinthians, seu time, será campeão brasileiro. 


    Na hora de falar sério, disse que não fez lobby, mas sim palestras no exterior com a missão de explicar a receita brasileira de sucesso em países da África e daAmérica Latina. Procurou defender-se na investigação, revelada por ÉPOCA em maio, que apura se ele praticou tráfico de influência internacional em favor da empreiteira Odebrecht. Lula disse que não é lobista, que recebeu “convites de muitas empresas e países para ser consultor”, mas não aceitou porque “não nasceu para isso”.


    Num termo de declaração de quatro páginas obtido por ÉPOCA, ele sustenta que todos os eventos para os quais foi contratado estão contabilizados em sua empresa L.I.L.S. – um acrônimo de seu nome. Foi por meio dela que Lula ficou milionário desde que deixou o Palácio do Planalto, em 2011.



    ÉPOCA obteve cópia dos contratos privados, notas fiscais edescrições das relações entre o ex-presidente e sua principal contratante. Nomeado projeto “Rumo ao Caribe”, as viagens de Lula bancadas pela Odebrecht inauguraram um padrão de relacionamento do ex-presidente, poucos meses após deixar o Planalto, com a empreiteira-chave da Lava Jato.



    Ao longo dos últimos quatro anos, a L.I.L.S. foi acionada para que Lula desse47 palestras no exterior, muitas a convite de instituições. Sua maior cliente é, de longe, a Odebrecht.
    A construtora que lidera a lista das patrocinadoras de Lula pagou quase R$ 4 milhões para o ex-presidente fazer dez palestras. Além disso, bancou os custos das viagens para países em que possui obras financiadas peloBanco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), como Angola e Venezuela.



    Esses gastos de R$ 3 milhões, ao câmbio da época, incluem transporte e hospedagem em hotéis “5 estrelas ou superior”, com dormitório com cama king size, sofás, frutas, pães, queijos, frios, castanhas, água, refrigerantes normais e do tipo “zero” e, em alguns casos, fora do contrato, bebidas alcoólicas. As contratantes eram responsáveis por fretar aeronaves particulares. Ter Lula como palestrante custava caro. Mas, na maioria das vezes, valia muito a pena.



    O “Palestrante” Lula (grafado desse jeito pela própria empresa em seus papéis internos) passou a ser mobilizado para atuar em locais onde a Odebrecht enfrentava pepinos em seus contratos. Em 1º de maio de 2011, Lula se comprometeu, por R$ 330 mil, a desembarcar na Venezuela no início de junho para falar sobre os “Avanços alcançados até agora pelo Brasil”.



    A descrição das atividades que constam da cláusula 1.1 do contrato dizia que o “Palestrante” não participaria de qualquer outro evento além daqueles descritos “exaustivamente” no anexo 1. O tal anexo, no entanto, possui duas linhas que mencionam apenas que o ex-presidente ficaria hospedado no Hotel Marriott de Caracas.



    Quando superposto aos documentos do Instituto Lula sobre o mesmo evento, vê-se que Lula se encontrou com o empresário Emílio Odebrecht, pai de Marcelo Odebrecht, hoje preso em Curitiba, e com o então presidente venezuelano, Hugo Chávez, morto em 2013. Era um momento de tensão entre o governo venezuelano e a empreiteira, que cobrava uma dívida de US$ 1,2 bilhão.



    Telegramas sigilosos do Itamaraty sugerem que Lula e Chávez trataram sobre a dívida. A Odebrecht construía, desde 2009, a linha II do Metrô de Los Teques e a linha 5 do Metrô de Caracas. Fruto de uma negociação entre Lula e Chávez, o projeto foi irrigado com US$ 747 milhões (R$ 1,2 bilhão, em valores da época) em empréstimos do BNDES. A pressão de Lula surtiu efeito.


    Quatro dias após a visita do ex-presidente a Caracas, Chávez se encontrou com a presidente Dilma em Brasília. Naquele momento, a dívida com a Odebrecht já estava acertada. As duas obras são investigadas pelo Ministério Público Federal e pelo Tribunal de Contas da União. A principal suspeita, conforme revelou ÉPOCA em maio, é que os recursos tenham sido utilizados de forma irregular e de maneira antecipada sem o avanço do projeto – o dinheiro chegou, mas a obra não andou.
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    Contratos assinados entre Lula e Odebrecht (Foto: reprodução)Contratos assinados entre Lula e Odebrecht (Foto: reprodução)
    CURTA SE VOCE LUTA PELO BRASIL

    E agora, mídia chapa branca?



    Charge do Nani (reprodução nanihumor.blogspot.com)

    Percival Puggina


    Os leitores certamente leram os debochados textos com que alguns colunistas procuraram identificar os defensores do impeachment não apenas com o presidente da Câmara, mas com o caráter do presidente da Câmara. Sim, não lhes falta coragem para tanto. A estratégia era a seguinte: “Você defende o impeachment? Então você é um safado como o Cunha”.


    O petismo e o dinheiro do governo promovem estratégias assim. Tentam apagar da memória das pessoas o fato de que a presidente tem apoio de apenas 7% dos brasileiros. Fazem de conta que o impeachment é “coisa do Cunha” e não uma exigência do povo brasileiro. Saltam por cima dos R$ 49 bilhões saqueados da Petrobras, e fingem calafrios éticos com os R$ 4 milhões do Cunha (um décimo de milésimo do montante roubado da Petrobras).


    É claro que Cunha não pode continuar como presidente da Câmara, nem como deputado. Pé no traseiro e porta da rua a ele e a todos como ele. No entanto, e foi isso que sujou ainda mais a barra da mídia chapa branca, a oposição pediu a cabeça do Cunha. E o PT, imediatamente, passou a protegê-lo!


    FALÁCIA E SOFISMA
    Agora, os artistas da dissimulação, da falácia e do sofisma, obrigados a engolir tudo que escreveram, e a dirigir a si mesmos todo o mal que de outros disseram, entram num silêncio que dói nos meus ouvidos.

    Lava Jato quer cobrar dos partidos a devolução das propinas



    Reprodução do site Besta Fubana


    Marcelo Rocha
    IstoÉ



    Em março passado, mês do primeiro aniversário da Operação Lava Jato, o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa que investiga a corrupção na Petrobras, participou de um evento em Brasília ao lado do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Surfando no prestígio conquistado em função dos resultados alcançados pela Operação, Dallagnol iniciava ali uma peregrinação para divulgar sugestões legislativas do Ministério Público Federal (MPF) para o combate à corrupção.



    Na ocasião, ele anunciou algo em gestação no QG em Curitiba: punição a partidos políticos. Hoje, após 31 denúncias criminais contra 143 pessoas e 5 ações de improbidade administrativa contra empreiteiras e seus responsáveis, os procuradores avaliam que há terreno para levar adiante as ações que visam a punir as legendas com ressarcimento de dinheiro aos cofres públicos e até com a cassação de registros.


    A sinalização de que medidas mais drásticas seriam tomadas deixou em pânico dirigentes partidários. Parte deles, como o presidente do PT, Rui Falcão, acredita que uma eventual devolução de capital poderia inviabilizar a o partido. Na quarta-feira 11, o PT distribuiu uma cartilha na qual declarou guerra a Lava Jato: “Querem eliminar o partido da vida política”, acusa o texto.


    FALTA CALCULAR
    O fluxograma da propina desviada da Petrobras é algo ainda em construção. A estimativa mais recente do MPF indica que os prejuízos causados aos cofres da estatal somam R$ 20 bilhões – pouco mais de 10% já foram recuperados. A dúvida reside sobre os critérios que serão considerados para calcular o tamanho da responsabilidade de cada legenda. É exatamente o que os procuradores avaliam na atual fase das investigações.


    Um dos primeiros delatores da Lava Jato, o ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa apontou percentuais dos contratos que cabiam às siglas envolvidas nas falcatruas. Em alguns casos, dependendo da diretoria da estatal, essa parcela poderia chegar aos 3%. Esse era o caso do PT. De acordo com o ex-diretor, havia dinheiro também para o PP e para o PMDB, ambos com participação de 1% na propina. Os investigadores avaliam se os valores a serem cobrados dos partidos devem ser calculados com a aplicação desses índices sobre o montante desviado.


    Não é uma decisão simples. Outro delator, o ex-gerente de Serviços, Pedro Barusco, apresentou outra estimativa impressionante. Segundo os cálculos de Barusco, o PT teria captado cerca de US$ 200 milhões em uma década, a partir de 2003, primeiro ano do governo Lula.


    INVESTIGAÇÕES
    As investigações prosseguem para confirmar o que declararam. Não se sabe se foi apropriado pelos partidos para uso eleitoral ou embolsado por políticos ligados às legendas para enriquecimento próprio. Tudo isso precisa ser considerado para apontar a responsabilidade de cada sigla.


    Além do ressarcimento dos valores, os representantes do MPF querem restringir o uso do Fundo Partidário e até mesmo cassar o registro na Justiça. Para os procuradores, o melhor seria equiparar os partidos políticos a outras pessoas jurídicas, sujeitas a punições caso pratiquem atos contra a administração pública. Neste caso, é preciso alterar artigo da Lei das Eleições – uma das propostas do MPF para combater a corrupção.

    Em São Paulo, um desgoverno travestido de eficiência


    Vladimir Safatle
    Folha


    O Estado de São Paulo está acostumado a catástrofes apresentadas como questões gerenciais. Esta é uma interessante forma de governo na qual o completo desgoverno é apresentado como prova máxima da eficiência. Nada estranho para um Estado no qual a mais crassa incompetência administrativa costuma dar prêmios, haja vista a inacreditável premiação dada ao sr. Geraldo Alckmin pela sua pretensa competência da gestão da crise da água que ele mesmo criou, invenção auxiliada pelos próceres de seu partido. Uma crise que, segundo a novilíngua reinante no Tucanistão, sequer existiu, já que, por exemplo, nunca existiu racionamento, mesmo que você tenha passado dias sem água.


    Dentro desse paradigma de governo, governar não é resolver problemas, mas gerenciar a língua e as informações. O número de homicídios caem porque eles não são declarados. Documentos da Sabesp, do Metrô e da PM entram em sigilo de décadas. Assim, o Tucanistão permanece feliz e Alckmin pode sonhar aplicar, em um futuro próximo, seu método de redescrição neurolinguística para todo o país.


    A última pérola do desgoverno é a educação estadual. Entre 2000 e 2014, a rede estadual de ensino perdeu 1,8 milhão de alunos. O número de matrículas caiu 32,2%, produzindo, segundo dados do próprio governo, 2.900 “classes ociosas”. O número de professores encolheu 11% em relação a 2014. Em um ano, o Estado ficou com 26,6 mil professores a menos. Como é de praxe, o governo apareceu afirmando que deveríamos então dar um “choque gerencial” de eficiência na rede estadual, “entregando” 94 escolas (o tucanato é inacreditável na arte do eufemismo) e criando escolas de apenas um ciclo.



    ARGUMENTOS FANTÁSTICOS
    Talvez seria mais honesto começar por se perguntar por que a rede estadual perdeu tantos alunos e professores. Os argumentos palacianos são fantásticos: as famílias têm menos filhos, maior municipalização do ensino.


    Mais honesto, no entanto, seria reconhecer que a qualidade do ensino estadual é catastrófica, seus professores são miseravelmente pagos, enfrentando condições de trabalho deterioradas, a estrutura de suas escolas é falimentar. Para se ter uma ideia, na cidade de São Paulo, a mais rica da Federação, apenas 12,4% das escolas públicas (estaduais e municipais) têm biblioteca. Isso fez com que todos os que podiam abandonar a rede estadual o fizessem o mais rápido possível.


    São Paulo, mesmo sendo o Estado mais rico, nunca se destacou em estudos que medem a qualidade da educação pública. Se o Estado parasse de tratar professores de escola pública como inimigos, ele poderia descobrir a razão para isso. Em uma situação normal, na qual a qualidade pode ser assegurada, as famílias procuram a escola pública para matricular seus filhos. Aqui, elas fogem da escola pública o mais rápido possível.


    GREVE CONTRA A REFORMA
    Agora, ao menos 40 escolas estaduais estão ocupadas por alunos e professores. Eles são contrários à “reformulação” imposta pelo governo, que prevê a mudança de 311 mil alunos de escolas, a tal “entrega” de escolas, que certamente levará ao aumento do número de alunos por sala. Como de praxe, a resposta padrão do governo consiste em mandar sua polícia espancar professores e jogar spray de pimenta em alunos. Quem quiser detalhes brutais, procure informações sobre a ocupação da escola estadual José Lins do Rego, por exemplo.


    No entanto, essas pessoas protestam, entre outras coisas, por não aceitarem mais esse padrão de governo que consiste em impor decisões opacas resultantes da arrogância de tecnocratas de gabinete, como se essa mesma racionalidade tecnocrata não fosse, na verdade, a responsável maior pelos descalabros. Não ocorreu consulta e debate algum com professores e alunos sobre decisões que afetarão diretamente suas vidas.



    Os mesmos professores e alunos que conhecem a realidade bruta das escolas estaduais melhor do que qualquer consultor em educação pago a peso de ouro. Como sempre, aqueles que mais conhecem a realidade, aqueles dotados de uma inteligência prática resultante do contato concreto e cotidiano com os problemas são ignorados e tratados como cães quando protestam.


    Um verdadeiro governo começaria por mudar radicalmente esse padrão de decisões, ouvindo e permitindo que as pessoas realmente envolvidas no problema pudessem deliberar. Ele compreenderia que, em uma verdadeira democracia, o Estado não impõe, o Estado ouve. Mas ouvir nunca foi uma qualidade muito prezada no Tucanistão.

    O que Dilma espera para cassar a concessão da Samarco e abrir nova licitação?



    Consequências do crime ambiental vão perdurar por gerações


    Jorge Béja
    Vamos deixar de lado as filigranas jurídicas, a complicada hermenêutica das leis, os “macetes” para obter na Justiça objetivo ilegal, as “chicanas”, as protelações e muitas outras artimanhas que os processos judiciais possibilitam… Vamos ser objetivos. Objetivos e urgentes.


    Vamos pôr o dedo na ferida, com a esperança do retorno  da administração pública federal à decência, à ordem, ao Estado Democrático de Direito. As consequências danosas do desastre de Mariana vão perdurar por gerações e mais gerações. Especialistas garantem que daqui a cem anos o meio ambiente destruído não estará totalmente recuperado.


    Por qualquer ótica que se analise o ocorrido, esse crime permanente que começou em Mariana e se alastra por grande parte do Brasil, é de imensa magnitude e devastação. Exige presença, pulso firme e decisões de igual tamanho por parte das autoridades.


    AS PUNIÇÕES ATÉ AGORA
    Não se pode culpar o Judiciário, que somente intervém quando provocado. Um juiz aplicou medida liminar de arrestamento de 300 milhões de reais da conta bancária da Samarco Mineração S/A. Outro, bloqueio de 1 bilhão de reais. Um terceiro magistrado cominou à mineradora pena diária de R$ 10 milhões caso suas determinações fossem descumpridas.


    Um tribunal, no entanto, expediu ordem de Habeas-Corpus para que o presidente da empresa não fosse preso, caso desobedecesse às ordens judiciais. Certamente deve ter sido um Habeas-Corpus primoroso e ricamente fundamentado, a ponto de entrar para a história.



    O governo federal, por sua vez, aplicou multa de R$ 250 milhões à mineradora. E por distritos, cidades e comarcas por onde o rastro de destruição, lama e podridão vai passando, as autoridades judiciais, judiciárias e o Ministério Público agem, na medida de suas competências territoriais.


    Mas tudo ainda muito tênue e sem levar preocupação aos cofres das companhias Vale e da anglo-australiana BHP Biliton, as duas empresas maiores acionárias da Samarco e que lucram com a produção e venda do minério de ferro  para 25 países das Américas, Ásia, África, Europa e Oriente Médio. Enquanto isso, as perspectivas do reparação dos danos às vitimas estão longe de se tornarem concretas e realizadas.



    INTERVENÇÃO E CASSAÇÃO JÁ
    O que a presidente da República está esperando para intervir e cassar a concessão que o Poder Público Federal outorgou a Samarco?. E isso pode ser feito por decreto ou por Medida Provisória. E para que milhares de trabalhadores não percam o emprego, basta nomear, no mesmo ato de cassação, um interventor para a empresa e, em seguida, a abertura de novo processo licitatório para que o negócio não sofra solução de continuidade. Motivo é que não falta.


    As jazidas, em lavra ou não e demais recursos minerais para efeito de exploração e aproveitamento pertencem à União. Logo, são do povo brasileiro. E sua exploração é permitida mediante autorização ou concessão da União. Portanto, a Samarco é a pessoa concessionária e a União a pessoa concedente.


    E como concessionária a Samarco faltou gravemente com seu dever de fiscalizar e prover para que o desastre não acontecesse. Tanto não fiscalizou que o desastre aconteceu. E isso é motivo mais do que suficiente para que a União intervenha e retome a concessão. E instrumentos jurídicos é que não faltam: encampação (resgate), caducidade, reversão, rescisão e até mesmo anulação, são alguns dos institutos que o Direito Administrativo põe à disposição da União para intervir na Samarco.


    Basta aplicar a Lei nº 8.987 de 1995 e que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no artigo 175 da Constituição Federal.


    Basta Dilma querer. A cassação é medida governamental que já deveria ter sido tomada.


    EM NEGRITO
    Para a presidente Dilma e seus assessores (de ministro à Advocacia-Geral da União) é oportuno reproduzir, em negrito, o artigo 32 da Lei nº 8.987 de 1995: “O poder concedente poderá intervir na concessão, com o fim de assegurar a adequação na prestação do serviço, bem como o fiel cumprimento das normas contratuais, regulamentares e legais pertinentes”. “Parágrafo Único – A intervenção far-se-á por decreto do poder concedente, que conterá a designação do interventor, o prazo da intervenção e os objetivos da medida“.

    O PT está quebrado




    O PT, assim como José Carlos Bumlai, também está quebrado.


    Sem pixulecos, o partido não tem dinheiro para saldar as dívidas da campanha de 2014, a mais cara da história.

    Segundo a Folha de S. Paulo, “dirigentes do PT temem que o partido se torne alvo de uma enxurrada de processos movidos por credores”.

    A reportagem diz que “os débitos eleitorais dos petistas ultrapassaram a casa dos 90 milhões de reais. A cobrança desse passivo levaria o partido a um ‘garrote administrativo’, comprometendo o desempenho da sigla pela via financeira nas próximas eleições.

    Publicamente, os petistas não tratam do assunto mas, em avaliações internas, os mais pessimistas analisam cenários que vão desde o bloqueio de parte do fundo partidário - hoje em 90,6 milhões de reais anuais- até a possível apreensão de bens do partido e de seus dirigentes”.

    News that marked the week in Brazil -Tragedy -environmental crime-corruption

    21/11/2015


    Mud advancement , fighting terror and negative data marked the week...

    The advance of mud – the tragedy spread throughout the Vale do Rio Doce. After two weeks of disruption of dams , mud reached the Holy Spirit and should reach the coast on Friday . The water supply was suspended in cities like Colac , which has 120,000 inhabitants , among many others of the Holy Spirit , as has occurred in Minas Gerais. Samarco , which last year increased the production of waste by 32% , admitted that two more dams are at risk of breaking . One is three times higher than that broke .


    Fighting terror – Western countries began to react to the attacks of Paris. France bombed targets in Syria. There were attacks on oil wells Islamic state, a major source of funding the terrorist group. Russia and the US also participated in the attack. Today, a hotel in Mali was invaded by terrorists who took hostages. Eighty were released by the police forces of Mali, three were killed and 120 remain in the hands of terrorists.


    Double-digit inflation – IPCA-15 November reached 10.28% over the past 12 months. The index closed the month to confirm the new level. The next level is the result of government mistakes. Fuel prices, and especially the energy tarifaço pressured the index this year.


     Activity recedes in the third quarter – the IBC-Br fell again in September, 0.5%. In the quarter, the economy shrank 1.41%. Forward to 2014, the decline is 5.8%. Revenues falling – in this scenario, the drop in government revenues deepened. 


    The revenue retreated 11.3% in September to R $ 103.5 billion. With the recessionary environment, companies are collecting less tax. In the accumulated result for the year, the union’s coffers received less 4.54%; in September, the difference was 3.72%.


    High unemployment – in six major capitals, the rate rose to 7.9 % in October ; in September was 7.6% . Year-end hiring are not able to contain the worsening of the labor market . A year earlier, unemployment was at 4.7 %. 



    During this period, the number of unemployed rose 67.5 %; It was 1,142 million to 1,913 million. 


    The situation also worsened for the unemployed , income fell 7%. Cunha weakened – the mayor maneuvered to cancel a session of the Council of Ethics of the House to summon MPs to the House immediately.


     The plan backfired . Many deputies responded , criticized the president and left the floor of the House . The rapporteur wedge process in the Council is receiving threats.

    Desastre Ambiental, com mar agitado, lama fica estancada na foz do rio no ES e peixes agonizam

    22/11/2015


    O mar agitado em Regência, distrito de Linhares, no Espírito Santo, tornou-se uma barreira natural e deixou estancada na foz do rio Doce a lama vinda do rompimento de uma barragem em Mariana (MG), a aproximadamente 700 km de distância dali. Perto do limite do rio com o mar, peixes cobertos de barro agonizam, boiando na água barrenta misturada à limpa e salgada.


    Máquinas escavadeiras tentaram abrir duas valas no banco de areia que divide o rio e o mar, para liberar a lama. A primeira passagem foi feita na noite de sábado (21), em momento de maré baixa, com a esperança de que o rio tivesse forças de empurrar seu leito barrento em direção ao mar, mas o nível do mar logo subiu e barrou a água enlameada.


    Na manhã deste domingo (22), nova tentativa também fracassou. As máquinas foram, então, colocadas em outro trecho estreito que liga a foz ao mar, para que a passagem seja alargada.


    O material com rejeitos de minério chegou ao mar na tarde deste sábado. Boias de contenção foram instaladas, por determinação judicial, pela Samarco, mineradora controlada pela Vale e a anglo-australiana BHP Billiton, responsável pela barragem rompida em Minas. Oito pessoas morreram, 11 estão desaparecidas e ainda há quatro corpos que aguardam identificação.


    São duas camadas de contenção instaladas por pescadores contratados pela Samarco, ao longo de 9 km da foz do Doce. Elas estão encostadas na área de alagação, uma vegetação semelhante ao mangue, que margeia o rio.


    A primeira camada é de boias vermelhas, emendadas entre si, seguida de um plástico amarelo, este mais profundo. As duas não impediram a lama mais fina de chegar ao mar e se espalhar. Segundo os pescadores, a informação repassada por funcionários da Samarco é que esse material de contenção deve ser eficaz para camadas mais espessas de lama que ainda vão chegar à foz, com iodo e pó de minério na água.


    A Samarco foi procurada pela reportagem na tarde deste domingo, mas não houve resposta.


    PEIXES AGONIZANTES
    A reportagem percorreu de barco na manhã deste domingo o trecho em que a água marrom se encontra com o mar. “Enquanto estiver este vento sul, empurrando o mar contra o rio, as ondas ficam altas, chegando a 2 ou 2,5 metros de altura, então a pressão do mar é grande e não tem jeito de a lama escoar”, disse o mestre de embarcação Helio Alcântara, que conduz o barco.


    Uma linha bem nítida marca a divisão da água doce barrenta com a salgada, ainda limpa, e uma espuma fina se forma no encontro delas. Boiam na união destas águas restos de vegetação e peixes quase mortos.


    Pescador há 28 anos, Arnoilton Alves Pereira, 53, que está ao fundo do barco, estica as mãos para segurar um dos peixes que agonizam. Ele se espanta ao ver o tipo que segura: um bagre-mandi. Segundo ele, esta espécie dificilmente pode ser vista na foz do rio, porque vive a quilômetros mais acima do leito.


    Ele passa os dedos pelo corpo do peixe, e encontra uma camada de lama. O palpite de Arnoilton é que os bagre-mandis nadaram rio abaixo, em direção à foz, fugindo da lama, mas ficaram encurralados ao chegar perto do mar. Foram não só asfixiados, sem oxigênio com a água doce barrenta, mas também não resistiram ao contato com a água salgada e morreram.


    “Eu não gosto de olhar para isso, não. É muito ruim ver a gente ver o bicho agonizando assim, na sua mão”, lamenta o pescador.
    (Via folha e agências)

    Abra o link e pegue um lenço: Incrível, Cão Rottweiler chora a morte de irmão e emociona a web

    22/11/2015


    Um vídeo comovente em que um cachorro da raça Rottweiler fica ao lado do seu irmão morto e permanece com o olhar triste e choroso, chama as pessoas para uma reflexão sobre como os animais se comportam diante da morte de seus entes queridos, e deixa uma pequena duvida: Como ajudar cães e gatos no processo de luto pela morte de seus companheiros?


    Você não vai acreditar, emocionante esse vídeo. A história do vídeo do cachorro que chora a morte do companheiro foi postada pelo seu tutor Brett Bennet no Facebook e Youtube. Brett conta que o rottweiler Hank faleceu enquanto dormia e o vídeo foi gravado meia hora depois, com o cão Brutus se recusando a sair de perto do irmão.

    Os dois cães foram resgatados e adotados por Brett. Ele disse que nunca viu Brutus chorar e pede que as pessoas compartilhem essa história para que todos vejam que os cachorros têm sentimentos…


    “Brutus não quer que o irmão o abandone e não vai se mover, deitado sobre a cabeça de Hank. Brutus nunca chorou ou choramingou nos dois anos que o tenho, mas claramento você pode ver nos seus olhos que ele está chorando por seu irmão. O mundo ao redor dele desabou(…) Não deixe Hank morrer em vão. Compartilhe, compartilhe, compartilhe“,

    Tanto pedidos de compartilhamentos tem uma forte razão: Os cães Hank e Brutus têm uma conta no Facebook e no Youtube, com diversas fotos e vídeos. O lucro obtido nas redes sociais é destinado a um grupo de resgate de rottweilers criado por Brett.


    Perda de apetite, olhar triste, desânimo, uivo e distanciamento, podem indicar que seu Pet está sofrendo com a ausência ou morte de seu companheiro. Essa depressão pode durar por meses, e é sempre indicado procurar um veterinário qualificado que possa orientar na maneira de como se deve agir nesses casos.

    O tempo costuma ser o melhor remédio, pode demorar algumas semanas ou alguns meses e só se torna de fato preocupante casos os sintomas sejam muito graves.

    Uma das primeiras coisas a serem feitas é nunca mencionar o nome do antigo companheiro.

    Adotar um outro animal pode ser uma boa ideia , desde que se respeite a idade dos animais e temperamentos. “Colocar um filhote com um animal mais velho pode não ser uma boa ideia”.

    Uma boa dica para saber se o animal em luto está apto para receber um novo companheiro, é pegar emprestado o pet de um amigo e deixar que eles brinquem juntos. Veja como seu cachorro ou gato reage e se isso ajuda ou não. Se ele se ajustar ao outro amiguinho, ele pode estar pronto. Senão, é melhor esperar.

    Nestes casos de uma nova adoção, deve-se entender que o comportamento dos cães e o dos gatos são diferentes. Entre os gatos haverá disputa pelo território que ficou vago, já que os bichanos, mesmo que os donos não percebam, tem um “acordo” para dominar determinados espaços.

    Já entre os cães, no caso da morte de um animal “dominante”, há disputa por “status” pelos que ficaram, como a de definir quem vai comer primeiro ou chegar primeiro para cumprimentar o dono. “Eles brigam por um lugar numa determinada hierarquia”

    Mas não esqueça: a peça mais importante nessa recuperação é você, o seu amor e a sua amizade. Procure fazer brincadeiras interativas com o animal para que ele não fique entediado. Brinque, deite, role, corra… em suma , seja amigo do seu pet nesse momento tão difícil para ele.

    O Tribunal de Haia aguarda resposta do ‘PEDIDO DE PRISÃO DE LULA’, pegou o STF de surpresa, e ligou o sinal vermelho no Brasil.

    21/11/2015


    Amarrou e vinculou o STF de uma maneira, que o nosso tribunal não tem para onde mais correr, fazendo com que o STF tenha que fazer coisas que não tinha intenção de praticar.

    Expedir mandado de prisão contra o ex-presidente do Brasil, correndo-se o risco de, caso não o respeite, o atrase ou o retarde de forma dolosa ou intencional, de se criar um conflito diplomático, com interferência inclusive dos Tribunais Criminais Internacionais (O Tribunal de Haia). 


    Embora , que, o STF, pudesse agir de modo diferente, ou seja, ao invés de requerer informações complementares, expedir mandado de prisão temporária, enquanto colhe estas informações que pediu (Aqui o STF pode justificar que: o mandado de prisão temporário é expedido quando se correr o risco de se ocultarem ou se destruírem provas, por parte do agente criminoso, neste caso em específico, estas provas podem estar aqui no nosso país ou em território português). 



    Porém, nada impede de o MPF (que legalmente é obrigado a acompanhar este processo criminal), reforce este pedido, e o reitere, exigindo-o e fazendo-o cumprir, imediatamente. O ponto positivo: 



    De qualquer forma, esta ordem de prisão só pode ser revogada pela Corte Lusitana. A brasileira não tem poderes para isso, porque a ordem vem da Corte Portuguesa, a Corte brasileira tem o dever de apenas cumpri-la, e muito menos questioná-la, nada mais. 4. 




    A notícia muito bem-vinda, é que vinculou definitivamente o ‘mor’ aos crimes internacionais, cuja impunidade é mais difícil de escapar. Assim, agora tudo é questão de tempo, por mais que os nossos tribunais e órgãos aparelhados queiram impedir”


    (VIA PubliCO PORTUGAL)
    Fatos relatados aqui, expressão a vontade e a soberania de um brasileiro que vive em Haia

    Congressistas poderão perder licenças de radio e TV

    22/11/2015


    O Ministério Público Federal, por meio de suas sedes estaduais, promete desencadear ações contra 32 deputados federais e oito senadores que aparecem nos registros oficiais como sócios de emissoras de rádio ou TV pelo país.

    Entre os alvos da iniciativa inédita -lançada com aval do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e coautoria do Coletivo Intervozes-, estão alguns dos mais influentes políticos do país, como os senadores Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, Edison Lobão (PMDB-MA), José Agripino Maia (DEM-RN), Fernando Collor de Mello (PTB-AL), Jader Barbalho (PMDB-PA) e Tasso Jereissati (PSDB-CE).

    Na Câmara, devem ser citados deputados como Sarney Filho (PV-MA), Elcione Barbalho (PMDB-PA), ex-mulher de Jader, Rodrigo de Castro (PSDB-MG) e Rubens Bueno (PR), líder do PPS na Casa.

    No Ministério das Comunicações, todos eles constam como sócios de emissoras.


    Baseado em dispositivo da Constituição que proíbe congressista de “firmar ou manter contrato com empresa concessionária de serviço público” (Art. 54), a Procuradoria pedirá suspensão das concessões e condenação que obrigue a União a licitar novamente o serviço e se abster de dar novas outorgas aos citados.

    No total, os 40 parlamentares radiodifusores aparecem como sócios de 93 emissoras.

    A primeira leva de ações foi protocolada em São Paulo na quinta-feira (19) contra veículos associados aos deputados Antônio Bulhões (PRB), titular de concessões de rádios em Santos, Gravataí (RS), Olinda (PE) e Salvador; Beto Mansur (PRB), com rádios em Santos e São Vicente; e Baleia Rossi (PMDB), vinculado a duas rádios no interior paulista.

    Nas peças (ações civis públicas), quatro procuradores e o advogado Bráulio de Araújo, do Intervozes (entidade que milita na área de comunicação), citam o caso do ex-deputado Marçal Filho (PMDB-MS), condenado no STF (Supremo Tribunal Federal) por falsificação do contrato social de uma rádio.

    Conforme o acórdão do STF (documento da decisão final), Marçal falsificou papéis justamente para omitir a condição de sócio da emissora. No processo, os ministros Roberto Barroso e Rosa Weber fizeram considerações sobre o artigo 54 da Constituição, o mesmo evocado agora contra parlamentares radiodifusores.

    Barroso disse que a norma “pretendeu prevenir a reunião de poder político e controle sobre veículos […], com os riscos decorrentes do abuso”.

    Weber afirmou que “há um risco óbvio na concentração de poder político com controle sobre meios de comunicação de massa” e que, sem a proibição expressa na Constituição, “haveria risco de que o veículo, ao invés de servir para o livre debate e informação, fosse utilizado apenas em benefício do parlamentar”.

    Ela lembrou ainda que “tal distorção” foi reconhecida pelo próprio ex-deputado Marçal no processo, quando afirmou que resolveu virar sócio da rádio em seu Estado porque “não teve mais espaço em empresas controladas por seus adversários políticos”.


    CONFLITO
    Outro argumento das ações da Procuradoria é o do conflito de interesses. Os procuradores lembram que cabe ao Congresso apreciar atos de outorga e renovação de concessões. Conclui então que congressistas radiodifusores “estarão propensos” a votar sempre pela aprovação para não prejudicar futuras análises de seus processos.


    As peças citam uma sessão da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de 2011 que deu aval a 38 concessões e 65 renovações em apenas três minutos e com só um deputado presente. Citam ainda casos de políticos que votaram na aprovação de suas próprias outorgas ou renovações.


    Bráulio de Araújo afirma que, no futuro, também poderá entrar com ações contra políticos que escondem a propriedade de rádios e TVs em nome de parentes ou laranjas.
    Nessa primeira leva, só serão acionados veículos que têm o próprio parlamentar no quadro societário.


    Além dos processos da Procuradoria, uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental sobre o tema está sendo formulada para ser levada ao STF. Nesse tipo de ação, os ministros não são provocados a condenar ou absolver casos individuais, mas a analisar a situação em geral à luz da Constituição.
    (Via Agências)

    Apenas cinco dos deputados que analisam novo código não receberam doações de mineradoras


    Empresas do setor engordaram campanhas eleitorais dos parlamentares responsáveis pela análise do novo código minerário brasileiro



    postado em 21/11/2015 06:00 / atualizado em 21/11/2015 08:19

    Mario Castello/ESP.EM- 29/9/11

    Dos 27 deputados integrantes da Comissão Especial do novo Código da Mineração, apenas cinco deles – de estados não mineradores – não receberam doações eleitorais das empresas do setor, que desembolsaram R$ 10,9 milhões para engordar as campanhas desses políticos. E mais: o “investimento” das mineradoras para a definição das novas regras do setor cresceu significativamente das campanhas de 2010 para 2014, em razão do início da tramitação da proposta, remetida pelo Executivo em 2013.
    De acordo com dados do Comitê Nacional em Defesa dos Territórios Frente à Mineração, o relator do projeto de lei, deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG), um dos campeões no ranking das doações das mineradoras – viu sua campanha engordar cinco vezes de um mandato para o outro.
    Isso, no entanto, não é exclusividade de Quintão. O deputado Guilherme Mussi (PP-SP) conseguiu a façanha de superar até mesmo os parlamentares de Minas, maior estado minerador do país.


    Mussi teve 72% de sua campanha financiada por mineradoras. Dos R$ 4 milhões que teriam sido consumidos em sua campanha, conforme declarado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pouco mais de R$ 3 milhões foram bancados pelas mineradoras Ibar Nordeste e Ibar, no total de R$ 2,75 milhões.


    Outros R$ 250 mil foram doados pela Vale Energia e Vale Mina do Azul (veja quadro). Mussi é o campeão do ranking das benesses, seguido de Quintão. O peemedebista recebeu mais de R$ 2 milhões das empresas do setor, sendo que, antes da relatoria, as mineradoras foram bem modestas: R$ 400 mil. O relator do Código, no entanto, está na vice-liderança dos mais beneficiados.

    O título de maior estado minerador do país facilitou a vida política e financeira dos mineiros que integram a comissão especial. Do total de R$ 10,9 milhões, somente nove deputados federais de Minas reforçaram o caixa de campanha em mais de 50% do total: R$ 5,93 milhões.


    O terceiro lugar de maior arrecadador ficou com Luiz Fernando Faria (PP), que recebeu R$ 1,46 milhão, seguido de Paulo Abi-ackel (PSDB) com R$ 1,1 milhão e depois por Marcos Montes (PSD), com R$ 959,8 mil. Já o deputado Zé da Silva (SD) recebeu apenas uma contribuição simbólica, míseros R$ 918, apesar do terreno de cifras milionárias.


    A ver navios, estão também os suplentes da comissão do Código de Mineração. Dos 25 parlamentares, 11 receberam doações de empresas ligadas à mineração e, entre esses, apenas o deputado Sérgio Vidigal (PDT-ES) arrecadou 20% do setor mineral, a média oferecida à maioria dos titulares.


    Com assento na cadeira para analisar as novas regras da mineração estão João Arruda (PMDB-PR), Júnior Marreca (PEN-MA), Marcos José Reategui Souza (PSC-AP), Gorete Pereira (PR-CE) e Wadson Ribeiro.

    INVESTIMENTO Para Carlos Bittencourt, pesquisador do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) – uma das entidades que integra o Comitê Nacional em Defesa dos Territórios Frente à Mineração, que reúne cerca de 100 organizações da sociedade civil que lutam contra os problemas causados pela extração mineral em todo o Brasil –, o aumento das doações está relacionado com o início da tramitação na Câmara dos Deputados de projetos de interesse do setor, entre eles o Código da Mineração, cuja versão em vigor é de 1967, o projeto de lei que pode permitir a exploração mineral em terras indígenas e outras propostas que alteram a legislação ambiental. “As mineradoras não fazem doação. 
    Fazem investimento no Congresso Nacional para obter retornos futuros. Elas sempre repassam dinheiro esperando algo em troca”, afirma.
    Apesar da participação de deputados financiados por mineradoras ser vedado pelo regimento interno da Câmara dos Deputados, na prática se trata de uma letra morta.


    O deputado do PSOL Chico Alencar (RJ) chegou a pedir o afastamento de Leonardo Quintão da relatoria do código, mas a iniciativa deu água. O então presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), não viu impedimento.


    O caso, então, foi parar na mesa dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), em ação proposta pelo Ibase. No entanto, ainda não foi julgado.

    Moradores protestam após chegada de lama tóxica ao litoral do Espírito Santo

    22/11/2015


    A comunidade está apreensiva com a chegada da lama proveniente do rompimento da barragem em Mariana ao mar. E também está revoltada pois faltam informações sobre a real dimensão do problema", disse ele.

    “Estamos tentando fazer de tudo para minimizar o impacto ambiental dessa tragédia”, acrescentou um dos líderes dos revoltados.
    Previsões oficiais indicam que a lama proveniente do rompimento de uma barragem da empresa Samarco em Mariana há duas semanas deve começar a chegar ao litoral do Espírito Santo, onde se localiza a foz do rio Doce, neste domingo.
    O ‘tsunami marrom’, como vem sendo chamado, é composto por rejeitos do beneficiamento de minério de ferro. Ainda não se sabe se a composição é tóxica para humanos, mas, de acordo com especialistas, ela funcionaria como uma “esponja”, absorvendo outros poluentes para dentro do rio.


    Na sexta-feira, os moradores da região realizaram um protesto contra a Samarco, mineradora controlada pela Vale e pela anglo-australiana BHP Billiton e considerada a responsável pelo desastre.
    A empresa diz que está instalando barreiras de proteção para tentar minimizar o impacto ambiental da lama.
    De acordo com Sangália, os trabalhos se concentram agora em alargar a foz do rio para permitir o escoamento do material para o mar.

    “A lama não pode ficar estacionada dentro da foz, pois o impacto ambiental será muito maior. É preciso deixar que esse material chegue ao mar, onde vai se dissipar”.

    Divergência
    O alargamento da foz do rio Doce segue determinação da Justiça Estadual do Espírito Santo, que obrigou a Samarco a adotar as medidas necessárias para facilitar o escoamento da água.

    A decisão, segundo o TJ (Tribunal de Justiça) do Estado, foi tomada com base na opinião de especialistas e após encontros com representantes de órgãos como o Iema (Instituto Estadual de Meio Ambiente) e o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).


    A Justiça determinou também que a empresa resgate representantes de todas as espécies da fauna aquática nativa que têm o rio como habitat, assim como ovos de tartarugas marinhas que possam ser afetados pela lama.


    A decisão da Justiça Estadual contraria determinação anterior da Justiça Federal, que, por meio de liminar, havia obrigado a Samarco a impedir que a lama chegasse ao mar sob pena de multa de R$10 milhões por dia.


    Segundo espealistas, a foz do Rio Doce é um importante celeiro de nutrientes para animais marinhos, como a tartaruga-de-couro (ameaçada de extinção), o golfinho pontoporia e as baleias jubartes.


    Em entrevista à BBC Brasil, o biólogo André Ruschi afirmou que o contato da lama com o mar seria equivalente ‘a dizimar o Pantanal’.

    “Precisamos impedir a todo custo que essa lama chegue ao mar. Caso contrário, pode se tornar um desastre de proporções mundiais, com consequências difíceis de imaginar.


    É um risco que não podemos correr. E o preço que pagaremos por ele será enorme”, disse ele. Já o Ministério do Meio Ambiente prevê um cenário menos drástico. Segundo o órgão, a lama atingiria uma área de 9 km de mar ao longo do litoral do Espírito Santo. 


    A estimativa é baseada em um levantamento feito pelo grupo de pesquisa do oceanógrafo Paulo Rosman, da UFRJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro). ***(Com informações de BBC e fotos de FolhaPress e Site de Linhares) Via FCS

    Do Face Book: Fique informado

    Ivani Conchado


    “FIQUE INFORMADO"


    "Esta sopa de lama tóxica que desce no rio Doce e descerá por alguns anos toda vez que houver chuvas fortes e irá para a região litorânea do ES, espalhando-se por uns 3.000 km2 no litoral norte e uns 7000 km2 no litoral ao sul, atingindo três UCs marinhas – Comboios, APA Costa das Algas e RVS de Santa Cruz, que juntos somam uns 200.000 ha no mar.


    Os minerais mais tóxicos e que estão em pequenas quantidades na massa total da lama, aparecerão concentrados na cadeia alimentar por muitos anos, talvez uns 100 anos. RVS de Santa Cruz é um dos mais importantes criadouros marinhos do Oceano Atlântico.1 hectare de criadouro marinho equivale a 100 ha de floresta tropical primária. 


    Isto significa que o impacto no mar equivale a uma descarga tóxica que contaminaria uma área terrestre de de 20.000.000 de hectares ou 200.000 km2 de floresta tropical primária. 



    E a mata ciliar também tem valor em dobro. Considerando as duas margens são 1.500 km lineares x 2 = 3.000 km2 ou 300.000 ha de floresta tropical primária.Vocês não fazem ideia.


    O fluxo de nutrientes de toda a cadeia alimentar de 1/3 da região sudeste e o eixo de ½ do Oceano Atlântico Sul está comprometido e pouco funcional por no mínimo 100 anos!


    Conclusão: esta empresa tem que fechar. Além de pagar pelo assassinato da 5ª maior bacia hidrográfica brasileira. Eles debocharam da prevenção e são reincidentes em diversos casos. 


    Demonstram incapacidade de operação crassa e com consequências trágicas e incomensuráveis. Como não fechar? Representam perigo para a segurança da nação!O que restava de biodiversidade castigada pela seca agora terminou de ir.Quem sobreviverá? Quais espécies de peixes, anfíbios, moluscos, anelídeos, insetos aquáticos jamais serão vistas novamente?


    A lista de espécies desaparecidas foram quantas?Se alguém tiver informações, ajudariam a pensar.Barragens e lagoas de contenção de dejetos necessitam ter barragens de emergência e plano de contingência. 


    Como licenciar o projeto sem estes quesitos cumpridos? Qual a legalidade da licença para operação sem a garantia de segurança para a sociedade e o meio ambiente?Mar de lama… mas não seria melhor evitar que a lama chegasse ao mar? Quem teve a brilhante ideia de abrir as comportas das barragens rio abaixo em vez de fechá-las para conter a lama e depois retirar a lama da calha do rio? 


    Quem ainda pensa que o mar tem o poder de diluição da poluição? Isto é um retrocesso da ciência de mais de 1 século!!!!!Sendo Rio Federal a juridição é do governo federal portanto os encaminhamentos devem serem feitos ao MPF.Fica a advertência para os olheiros das empresas: se essa coisa chegar ao mar o caso entra para juridição internacional. Lá tem prisão perpétua, pena de morte, sequestro de bens internacionais, etc.”


    André Ruschi



    Estação Biologia Marinha Augusto Ruschi – Aracruz, Santa Cruz, ES

    Quem gosta da sombra de árvores levanta a mão!

    FORUM DAS ONGS AMBIENTALISTAS

    Quem gosta da sombra de árvores levanta a mão? Diferente do concreto e do asfalto que esquentam as massas de ar na superfície, as árvores refrescam o chão, geram áreas de sombra e umidificam o ar. Para ser ter ideia, a diferença de uma área com sombra da árvore para uma área totalmente asfaltada é de 33º! 

    Calorão das grandes cidades

    O problema de tanto concreto e asfalto não para por aí: a impermeabilização do solo provoca a interrupção do ciclo da água, gerando enchentes, e também acaba com a evaporação natural antes retida nas áreas verdes.

    Com muitos prédios e ruas estreitas, a radiação solar fica retida, as brisas não correm livres.


    Árvore, Ser Tecnológico's photo.