domingo, 30 de agosto de 2015

Fraude DESCARADA na ENQUETE da Câmara dos Deputados sobre FAMÍLIA...Leia e ASSISTA!

Nossa logomarca

Fraude na enquete da Câmara dos Deputados sobre família 

De acordo com o Centro de Informática (Cenin), mais de três milhões de votos são de apenas 66 computadores, sendo que mais de 1,6 milhões vieram de um único IP.
Deputado Diego Garcia
O Deputado Diego Garcia (PHS/PR), relator do projeto que institui o Estatuto da Família, denunciou a fraude na enquete para saber se os brasileiros são favoráveis ou não ao conceito tradicional de família. A pesquisa foi encerrada com pouco mais de 51% dos votos para o Não.

A enquete foi criada no início de 2014 e questionava se o leitor “concorda com a definição de família como o núcleo formado a partir da união de um homem e uma mulher prevista no projeto que cria o estatuto da família?”.

O parlamentar pediu à administração da Câmara para publicar os dados considerando apenas um voto por IP. De acordo com o Centro de Informática (Cenin), “mais de três milhões de votos são de apenas 66 computadores, sendo que mais de 1,6 milhões vieram de um único IP”, afirma nota do PHS.
Outros dados revelam a fraude. 60 mil votos foram realizados em um único dia, para a opção Não, proveniente de uma cidade dos EUA de apenas 8.500 habitantes.

“Como relator peço que publique uma nota no portal da Câmara, passando as informações corretas para a população brasileira e que seja considerado na enquete um voto por computador. Se isso acontecer, nós estaremos falando de um resultado de 67% para SIM e 33% para NÃO”.

Em nota, o site da Câmara anunciou que está “aperfeiçoando os mecanismos de segurança para inibir a possibilidade de manipulação dos resultados”.


Assista abaixo o vídeo da campanha Brasil Pela Vida.



Fonte: http://ipco.org.br/ipco/noticias/fraude-na-enquete-da-camara-dos-deputados-sobre-familia

ADENDO ADHT:

O QUE FAZER?

ESCREVA PARA O PRESIDENTE DO CONGRESSO, DEPUTADO EDUARDO CUNHA, E DEMAIS DEPUTADOS FEDERAIS DE SEU ESTADO. VEJA OS EMAILS DELES, NESTE LINK:
http://defesa-hetero.blogspot.com/2012/07/relacao-de-emails-de-senadores.html#.VeJ-RflViko

REFLEXÃO: FIM DA ÁRVORE GENEALÓGICA...Você vai ser avó de quem mesmo? por Luiz Fernando Veríssimo

Nossa logomarca

FIM DA ÁRVORE GENEALÓGICA 

Autor: Luiz FernandoVeríssimo 


Vc vai ser avó de quem mesmo?

Mãe, vou casar!
Jura, meu filho?! Estou tão feliz! Quem é a moça? 
Não é moça. Vou casar com um moço.. O nome dele é Murilo.
Você falou Murilo... Ou foi meu cérebro que sofreu um pequeno surto psicótico?

Eu falei Murilo. Por que, mãe? Tá acontecendo alguma coisa? 
Nada, não... Só minha visão que está um pouco turva. E meu coração, que talvez dê uma parada. No mais, tá tudo ótimo. 
Se você tiver algum problema em relação a isto, melhor falar logo...
Problema ? Problema nenhum. Só pensei que algum dia ia ter uma nora... Ou isso.
Você vai ter uma nora. Só que uma nora... Meio macho. 
Ou um genro meio fêmea. Resumindo: uma nora quase macho, tendendo a um genro quase fêmea... E quando eu vou conhecer o meu. A minha... O Murilo ? 
Pode chamar ele de Biscoito. É o apelido. 
Tá ! Biscoito... Já gostei dele.. Alguém com esse apelido só pode ser uma pessoa bacana. Quando o Biscoito vem aqui ? 
Por quê ? 
Por nada. Só pra eu poder desacordar seu pai com antecedência. 
Você acha que o Papai não vai aceitar ? 
Claro que vai aceitar! Lógico que vai. Só não sei se ele vai sobreviver.. . Mas isso também é uma bobagem. Ele morre sabendo que você achou sua cara-metade. E olha que espetáculo: as duas metades com bigode. 
Mãe, que besteira ... Hoje em dia ... Praticamente todos os meus amigos são gays. Só espero que tenha sobrado algum que não seja... Pra poder apresentar pra tua irmã. 
A Bel já tá namorando. 
A Bel? Namorando ?! Ela não me falou nada... Quem é? 
Uma tal de Veruska. 
Como ? 
Veruska... 
Ah !, bom! Que susto! Pensei que você tivesse falado Veruska. 
Mãe !!!...
Tá.., tá..., tudo bem...Se vocês são felizes. Só fico triste porque não vou ter um neto .. 
Por que não ? Eu e o Biscoito queremos dois filhos. Eu vou doar os espermatozóides. E a ex-namorada do Biscoito vai doar os óvulos.
Ex-namorada? O Biscoito tem ex-namorada? 
Quando ele era hétero... A Veruska.
Que Veruska ? 
Namorada da Bel... 
"Peraí". A ex-namorada do teu atual namorado... E a atual namorada da tua irmã . Que é minha filha também... Que se chama Bel. É isso? Porque eu me perdi um pouco... 
É isso. Pois é... A Veruska doou os óvulos. E nós vamos alugar um útero...
De quem ? 
Da Bel. 
Mas . Logo da Bel ?! Quer dizer então... Que a Bel vai gerar um filho teu e do Biscoito. Com o teu espermatozóide e com o óvulo da namorada dela, que é a Veruska. 
Isso. 
Essa criança, de uma certa forma, vai ser tua filha, filha do Biscoito, filha da Veruska e filha da Bel. 
Em termos... 
A criança vai ter duas mães : você e o Biscoito. E dois pais: a Veruska e a Bel. 
Por aí... 
Por outro lado, a Bel....,além de mãe, é tia... Ou tio... Porque é tua irmã. 
Exato. E ano que vem vamos ter um segundo filho. Aí o Biscoito é que entra com o espermatozóide. Que dessa vez vai ser gerado no ventre da Veruska... Com o óvulo da Bel. A gente só vai  trocar... 
Só trocar, né ? Agora o óvulo vai ser da Bel. E o ventre da Veruska. 
Exato! 
Agora eu entendi ! Agora eu realmente entendi... 
Entendeu o quê? 
Entendi que é uma espécie de swing dos tempos modernos! 
Que swing, mãe ?!!....
É swing, sim ! Uma troca de casais... Com os óvulos e os espermatozóides, uma hora no útero de uma, outra hora no útero de outra..... 
Mas... 
Mas uns tomates! Isso é um bacanal de última geração! E pior... Com incesto no meio.. 
A Bel e a Veruska só vão ajudar na concepção do nosso filho, só isso... 
Sei !!! ... E quando elas quiserem ter filhos... 
Nós ajudamos. 
Quer saber ? No final das contas não entendi mais nada. Não entendi quem vai ser mãe de quem, quem vai ser pai de quem, de quem vai ser o útero,o espermatozóide. .. A única coisa que eu entendi é que... 
Que.... ? 
Fazer árvore genealógica daqui pra frente... vai ser  IMPOSSIVEL!!!!!
 


                         LUIZ FERNANDO VERÍSSIMO - autor

Governador Fernando Pimentel continua enrolado no TSE e no STJ


Márcio Falcão
Folha




O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) começou a discutir na noite de terça-feira um recurso do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), contra decisão do Tribunal Regional Eleitoral mineiro que rejeitou a prestação de contas de sua campanha e aplicou uma multa de R$ 52 milhões.


Relatora, a ministra Maria Thereza de Assis Moura votou pela manutenção da rejeição das contas, mas defendeu a retirada da multa. O ministro João Otavio de Noronha votou pela aprovação do balanço do petista, argumentando que não houve irregularidades. O julgamento acabou suspenso por um pedido de vista do ministro Henrique Neves para ter mais prazo para analisar o caso.


O TRE apontou como principal irregularidade a campanha do petista ter extrapolado em mais de R$ 10 milhões o limite previsto de gastos. No pedido de registro de candidatura, Pimentel estimou os gastos de sua campanha em R$ 42 milhões. O custo da campanha do petista, porém, alcançou R$ 52 milhões. A defesa do governador afirmou que “a questão foi meramente contábil”.



MULTA INDEVIDA?
A ministra Maria Thereza defendeu que o candidato extrapolou o teto de gastos sem fazer nenhum ajuste durante a campanha. Entretanto, também afirmou que não caberia a aplicação da multa, uma vez que a prestação de contas é julgada a partir de informações fornecidas pelo candidato, não permitindo defesa. Segundo ela, o instrumento correto para discutir a penalidade seria uma representação.
“Não me parece razoável que em troca das informações que ele mesmo preste receba no mesmo processo uma sanção patrimonial”, afirmou.


Mas o ministro João Otavio de Noronha, corregedor Nacional Eleitoral, pediu a aprovação das contas de Pimentel. Um dos pontos defendidos pelo ministro é que não houve ilegalidades entre transferências do comitê financeiro do PT e o comitê único do candidato.


INVESTIGAÇÃO
A Polícia Federal solicitou ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) abertura de inquérito sobre o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), por suposto crime de “lavagem ou ocultação de bens, direitos ou valores”.


A investigação é desdobramento da Operação Acrônimo, que apura suspeitas de desvio de recursos públicos para campanhas eleitorais. O caso está sob sigilo no STJ. Em maio, o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, foi preso sob suspeita de desvio de recursos públicos para candidatos.


A Folha apurou que, na primeira fase da operação, a PF não encontrou indícios de suposta ligação de Pimentel com o caso. A primeira-dama de MG, Carolina Oliveira, também é investigada, suspeita de ter uma empresa fantasma que teria sido usada em campanhas do PT por um grupo criminoso. Ela nega.


Em nota, o governo de Minas tem dito que Pimentel nega com veemência qualquer irregularidade na origem dos recursos usados na campanha ao governo estadual em 2014, assim como o seu envolvimento em qualquer atividade ilícita ou não declarada.

“Pixuleco” brilha em São Paulo e ministro Cardozo é hostilizado


Integrantes do Movimento Brasil Melhor, que protestam contra o governo federal, inflam boneco representando o ex- presidente Luiz Inácio Lula da Silva, apelidado de "Pixuleco" ou "Lula inflado", em frente ao prédio do Tribunal de Contas da União (TCU) - GABRIELA BILO/ESTADAORicardo Galhardo
Estadão


A manifestação contra o governo na Avenida Paulista, este domingo, teve um princípio de tumulto. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, foi hostilizado com xingamentos e vaias por um grupo de antigovernistas, que protestavam contra a corrupção no governo e o Partido dos Trabalhadores (PT).


“É legítima a manifestação democrática, mas acho errado quando tem xingamento e intolerância”, disse o ministro ao Estado, que não passou perto do protesto, sendo abordado pelos manifestantes na Avenida Paulista, enquanto seguia para o condomínio Conjunto Nacional..


O protesto teve como principal atração o boneco “Pixuleco”, criado em alusão ao ex-presidente Lula, usando um uniforme de presidiário com o número 13-171 e apelidado também de “Lula Inflado”.


Integrantes do Movimento Brasil Melhor inflaram o boneco representando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em frente ao prédio do Tribunal de Contas da União (TCU), por volta das 10h deste domingo. O protesto chegou a ter um princípio de tumulto, quando manifestantes a favor do PT passaram a enfrentar os ativistas que cercavam o “Pixuleco”.

JOAQUIM BARBOSA ERRA AO NÃO ACREDITAR NA CASSAÇÃO DE DILMA

Aposentadoria de Joaquim Barbosa
Carlos Newton
Joaquim Barbosa, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, disse duras verdades, mas também falou muita bobagem neste sábado,  ao participar do 7º Congresso Internacional de Mercados Financeiro e de Capitais, organizado pela BM&FBovespa.
“O Tribunal de Contas é um playground de políticos fracassados”, disse ele, ressalvando que “uma coisa é considerar viável juridicamente uma pedalada fiscal conduzir ao impeachment de um presidente da República, mas outra coisa é eu saber como realmente funcionam as instituições e acreditar nisso”.
Barbosa falou claro e disse não acreditar na possibilidade de o TCU recusar as contas do governo, para declarar configurado o crime de responsabilidade e abrir caminho ao impeachment pelo Congresso.
ACERTO E ERRO
Só o futuro próximo nos dirá se Barbosa acertou na avaliação do TCU.  Mas pode-se dizer, com toda certeza, que o ministro aposentado errou feio ao ironizar o poder do Tribunal Superior Eleitoral.
Barbosa simplesmente esculhambou o TSE, ao dizer que o tribunal já cassou governadores de estados pequenos, mas tem dúvidas se o tribunal tiraria do cargo um governador de São Paulo, Rio de Janeiro ou Minas Gerais. “Um presidente da República? Acho muito difícil”, ironizou.
Em tradução simultânea, o ministro aposentado diz abertamente que o TSE opera com dois pesos e duas medidas, porque cassou em 2009 três governadores (Cássio Cunha Lima, da Paraíba, Jackson Lago, do Maranhão, e Marcedo Miranda, do Tocantins), mas agora não conseguirá cassar Dilma por crime eleitoral.
ANALISTA FRACASSADO
Como jurista,  Joaquim Barbosa tem méritos, mas como analista político, é um fracasso retumbante.
O TSE tem hoje sete integrantes, dos quais apenas três são petistas – o presidente Dias Toffoli e as ministras Maria Thereza Moura e Luciana Lóssio. Os outros quatro, que detêm a maioria, já demonstraram semana passada que podem cassar a presidente Dilma, pois a investigação contra a campanha eleitoral dela já foi até autorizada, por 4 votos a um. Votaram a favor os ministros Gilmar Mendes, João Otávio Noronha. Luiz Fux e Henrique Neves. Apenas a ministra Maria Thereza Moura votou contra, enquanto Luciana Lóssio pediu vistas e o  presidente Dias Toffoli esté fechado em copas, esperando para ver o que acontece.
Mesmo que os dois últimos votos sejam favoráveis a Dilma, o placar 4 a 3 de agora, que mandará devassar as contas da campanha de Dilma, no futuro poderá ser o mesmo 4 a 3 do placar da cassação de Dilma, queimando a lingua do ministro aposentado Joaquim Barbosa, que deveria falar menos e respeitar seus antigos colegas de tribunal.

DILMA NÃO SE CANSA DE DESTRUIR A PRÓPRIA IMAGEM

Vicente NunesCorreio Braziliense
É inacreditável que a chefe do Executivo venha a público e diga que não sabia da gravidade da crise econômica na qual o país está mergulhado, que foi surpreendida pouco antes das eleições do ano passado. Foi ela quem criou todos os problemas que empurraram o Brasil para o buraco.
Todas as vezes em que foi alertada sobre o desastre que estava provocando, ao insistir na maluquice da nova matriz econômica, preferia atacar os críticos. Atribuía a eles a responsabilidade de espalharem uma onda de pessimismo que estava minando o país.
Dilma contratou a crise e a jogou no colo das empresas e das famílias.
REINVENTANDO A RODA
Desde que tomou posse, em janeiro de 2011, acreditou que poderia reinventar a roda na economia. Adotou a tese de que um pouco mais de inflação poderia estimular o Produto Interno Bruto (PIB). Obrigou o Banco Central a cortar juros, mesmo com o custo de vida se mantendo acima do teto da meta, de 6,5%. Sancionou todas as manobras fiscais que destruíram as contas públicas. Usou e abusou dos bancos públicos para subsidiar setores que em nada contribuíram para a retomada do crescimento.
Todas essas medidas já produziam efeitos negativos na economia em 2014, bem antes do início da campanha eleitoral. Trimestre após trimestre, os números do PIB explicitavam o derretimento da atividade. A desconfiança estava instalada e a recessão que vivemos hoje, contratada.
SEM ESTABILIDADE
Dilma sabia que não havia como darem certo determinadas ações que destruíram a estabilidade do país, conquistada depois de anos de sacrifício. Mesmo ciente de todos os problemas que criou, ela optou pela mentira, arma que usou, sem constrangimento, para destruir os adversários que poderiam lhe apear do poder.
A crise que Dilma diz desconhecer vai resultar em pelo menos dois anos de queda do PIB.  Depois, como se fosse a pessoa mais inocente da face da terra, afirmou que 2016 não será um ano “tão maravilhoso”, mas também não será tão ruim como estão falando. Infelizmente, o que ano vem, será, sim, muito ruim. Parte dos especialistas projeta retração econômica de pelo menos 1%. O desemprego passará dos 10% nas seis principais regiões metropolitanas. A renda do trabalho vai cair. A inflação continuará alta e as famílias terão mais dificuldades para pagar dívidas. O dólar poderá chegar a R$ 4.

BLOG LOROTAS POLÍTICAS E VERDADES EFÊMERAS

Pixuleco ajuda o PIB

O ANTAGONISTA

Pixuleco movimenta a economia.


Ele agora é vendido por 9 reais, em forma de adesivo. São necessários 33 mil adesivos do Pixuleco para comprar uma palestra de Lula.


33 mil vezes mais barato do que o original



A famiglia Tatto contra o Pixuleco

O Antagonista informa: a famiglia petista Tatto, em especial o vereador Jair Tatto, comanda as operações contra o Pixuleco em São Paulo.

Declínio da Globo!Ufa, ficaremos livres daquelas novelas nojentas?

Babilônia é um marco no declínio da Globo. Por Paulo Nogueira

Diário do Centro do Mundo

Postado em 29 ago 2015
Últimas cenas: o tempo das novelas passou
Últimas cenas: o tempo das novelas passou


Num de seus mais admirados discursos da guerra contra o nazismo, Churchill disse: “Não é o fim. Não é nem o começo do fim. Mas é, talvez, o fim do começo.”
ADVERTISEMENT
Depois de apanhar duramente dos alemães de Hitler, a Inglaterra enfim reagira sob Churchill.


Como Churchill magistralmente colocou, o nazismo não fora ainda liquidado.  Mas alguma coisa mudara na guerra, e definitivamente, contra a Alemanha.


A sentença churchilliana pode-se aplicar, agora, à Globo, com o monumental fracasso de Babilônia.


Não é o fim da Globo, e nem o começo do fim. Mas é, provavelmente, o fim do começo do processo de dissolução da casa dos Marinhos.


Babilônia, com sua miserável média de 25 pontos, a pior da história das novelas do horário nobre, é um marco. É um registro da obsolescência da televisão como mídia, devastada pela internet.


Muitos teimam em atribuir o desprezo do público à má qualidade da novela, mas é um erro.


É como imaginar que uma carruagem, quando os automóveis começaram a dominar as ruas, vendeu pouco porque seu design era feio.


O problema é o produto.
Houve um tempo para novelas no Brasil, mas este tempo passou.


O interesse do público migrou para as enormes possibilidades oferecidas pela internet.
A  falácia da explicação do Ibope tísico pela má qualidade se desfaz quando você observa os índices de audiência igualmente cadentes do Jornal Nacional, para ficar num caso.


Se fosse um problema meramente de qualidade, o comando do JN teria sido inteiramente trocado já faz tempo, mas a dupla Kamel-Bonner está firme.


Quanto tempo até o colapso?


É difícil precisar. Imaginava-se, no caso das revistas, que elas durariam mais tempo, como indústria respeitável financeiramente, do que efetivamente aconteceu.
Quatro anos atrás, quem haveria de imaginar que a Abril estaria hoje se desfazendo, como um doente que sofre ao mesmo tempo de câncer e de Alzheimer?


O público já tinha abandonado a Abril e suas revistas quando, com algum atraso, os anunciantes fizeram o mesmo.

Aí acabou.

Provavelmente é o que acontecerá, em breve, com a Globo. A audiência se foi, e em algum momento os anunciantes não terão escolha senão partir também.

Babilônia é um símbolo de que a Era da Tevê terminou.

Não é o fim da Globo, para repetir Churchill. Nem o começo do fim.

Mas tem tudo para ser o fim do começo do desmoronamento.


(Acompanhe as publicações do DCM no Facebook. Curta aqui).
Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Welcome back 13-171.We missed you!

Beleza: "Lula inflado" em frente ao TCU.

Manifestação organizada na Avenida Paulista, em SP, contra o partido da corrupção (ora, ora, o PT) voltou a carregar o boneco "Lula inflado" - que já se tornou a imagem oficial do tiranete. O boneco estacionou em frente ao TCU:


Manifestantes antipetistas e um grupo de apoiadores do partido e do ex-presidente Lula se envolveram em um princípio de tumulto neste domingo na Avenida Paulista, em São Paulo, durante um protesto contra a corrupção e o PT. A PM teve que intervir para evitar um conflito maior entre os grupos.


Um dos manifestantes pró-PT, Manoel Del Rio, de 68 anos, chegou a trocar socos e chutes com um apoiador do movimento. Ele disse que estava passeando de bicicleta e decidiu se juntar ao ato. "Não existe nenhuma acusação contra o Lula. Eles deveriam se manifestar contra corruptos", afirmou.

Uma das organizadoras do ato, a empresária Meire Lopes afirmou que a intenção do protesto não é de fazer provocações ou gerar confronto. Segundo ela, o grupo que levava uma bandeira do PT é o mesmo que, na sexta-feira, se envolveu em outra confusão no Viaduto do Chá, onde o boneco em alusão ao ex-presidente Lula, apelidado de "Pixuleco" ou "Lula inflado", também gerou um tumulto e acabou furado.

Alegando falta de segurança, Heduan Pinheiro, um dos organizadores do protesto, afirmou que esta deve ser a última vez que o boneco em alusão ao ex-presidente Lula será exibido em São Paulo. "Não pretendemos levar o boneco a outros lugares aqui, porque a gente já viu que não dá mais para se manifestar livremente em São Paulo". Na manifestação deste domingo, o boneco, já remendado, recebeu a escolta de um grupo de seguranças particulares que foram contratados pelos grupos anti-Dilma. Além dos 3 seguranças, o artefato ficou protegido por uma grade.

Ao caminhar pelas proximidades do protesto, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, foi hostilizado por manifestantes, que gritaram palavras de ordem contra ele. "É legítima a manifestação democrática, mas acho errado quanto tem xingamento e intolerância", disse o ministro ao Estado

Manifestação. Integrantes do Movimento Brasil Melhor inflaram o boneco representando o ex- presidente Luiz Inácio Lula da Silva em frente ao prédio do Tribunal de Contas da União (TCU) por volta das 10h deste domingo.
Escoltado pela Polícia Militar, o boneco ficou protegido dentro de uma grade, onde também ficavam os organizadores do protesto. 

O grupo de manifestantes antipetistas entoava músicas como "Lula cachaceiro, devolve meu dinheiro" e "Olê, olê, estamos na rua para derrubar o PT". O hino nacional também foi tocado em alguns momentos.

Por volta das 14h, o boneco do ex-presidente Lula já havia sido desinflado, mas manifestantes ainda continuaram por cerca de uma hora na Avenida Paulista. (Estadão).

E ainda querem liberar o uso da maconha....A cada 16h, cracolândia tem 1 internação à força

Serviço criado há 2 anos e meio pelo Estado já atendeu 1.378 pessoas; maioria das intervenções ocorreu por decisão da família

Desesperada com o vício do filho em crack, a dona de casa Janicleide de Araújo Xavier, de 43 anos, foi uma das primeiras a procurar o serviço de internação forçada do governo do Estado em janeiro de 2013. Naquele mês, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) havia acabado de anunciar uma parceria da Secretaria da Saúde com o Poder Judiciário para facilitar o tratamento a usuários de drogas, mesmo sem o consentimento dos dependentes.


Nos cerca de dois anos e meio do serviço, um usuário foi internado à força a cada 16 horas na região da cracolândia, segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde obtidos pelo Estado. Entre 21 de janeiro de 2013 e 2 de agosto deste ano, 1.378 pessoas foram enviadas para clínicas de reabilitação contra a vontade.


A maioria das internações – 1.359 – ocorreu por decisão da família com o parecer médico, a chamada internação involuntária. Outras 19 foram feitas de forma compulsória, ou seja, por decisão de juiz. No mesmo período, foram realizadas 8.792 internações voluntárias, nas quais há o consentimento do dependente, totalizando 10.155 atendimentos.


Em alguns casos, recaídas fizeram a família pedir diversas vezes a internação forçada do paciente. É o caso do filho de Janicleide. Usuário de crack e portador de esquizofrenia, Jeferson, de 25 anos, passou por cinco internações involuntárias desde o início do serviço do Plantão Judiciário montado pelo governo do Estado no Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), na Luz, região da cracolândia.



“Ele fugiu duas vezes das clínicas e, nas outras, ficava pouco tempo internado. O tratamento era bom, mas ficava um mês e já tinha alta, bagunçava a cabeça dele”, diz Janicleide. Em uma das fugas, Jeferson tentou cometer um roubo e acabou preso.

Depois de um ano e meio na prisão, o jovem foi encaminhado novamente para internação involuntária, onde está desde abril.




Sobrevivendo na cracolândia
Rafael Arbex/ESTADÃO
Entre 21 de janeiro de 2013 e o dia 2 de agosto, foram realizadas 8.792 internações voluntárias, em que há o consentimento do dependente, totalizando 10.155 internações
A gestão estadual diz que, avaliando pouco mais de 2 mil pacientes internados, voluntária ou involuntariamente, cerca de 16% voltaram a procurar o serviço por causa de recaídas. Não é possível afirmar, no entanto, que os demais não voltaram a consumir drogas. Como apenas 400 deles deixaram telefone de contato, o monitoramento é difícil. Alguns, mesmo depois de internações, voltam para a cracolândia, cortando o contato até mesmo com a família.


Desde fevereiro, esse é o drama vivido pelo motorista Samuel de Paula, de 51 anos. Depois de duas internações involuntárias, o filho dele, S., de 19 anos, voltou para as ruas e nunca mais fez contato com a família.


“Eu tinha esperança de que essas internações iam resolver o problema. Ele chegou a arranjar um emprego, mas tivemos um problema na família e ele voltou para as drogas”, conta. Segundo o motorista, S. teve desentendimentos com a mãe e fugiu. “Ela o chamava de ‘noia’, falava para ele voltar para a cracolândia. Às vezes acho que a família também devia receber tratamento”, diz.


Críticas. Especialistas criticam a efetividade da política estadual que facilitou a internação de dependentes químicos. Segundo a lei antimanicomial, de 2001, a medida só deve ser adotada quando todos os recursos extra-hospitalares forem esgotados.


Nos dois anos e meio do Plantão Judiciário no Cratod, metade dos atendimentos feitos se transformou em internação. “Uma internação para cada dois atendimentos é um número muito alto”, afirma Arthur Guerra de Andrade, presidente executivo do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa) e professor da Universidade de São Paulo (USP).


Docente da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Dartiu Xavier da Silveira diz que, segundo estudos internacionais, “a internação é mais cara e um pouco menos eficaz do que o tratamento ambulatorial”.


Coordenador do Recomeço, programa estadual de combate à dependência, o psiquiatra Ronaldo Laranjeira afirma que a internação é apenas uma fase do projeto terapêutico oferecido pelo governo. “É preciso dissipar a ideia de que a gente só interna. Não é verdade. Nós temos uma linha de cuidado com etapas de reinserção, assistência social, apoio à família. Só que muitos dependentes são doentes crônicos graves e precisam, eventualmente, ir para clínicas de desintoxicação”, relata.


Presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Antônio Geraldo da Silva diz que há casos em que a internação involuntária é realmente necessária. “Com certeza essas internações não acontecem somente por pressão da família, elas tinham indicação médica.”

E para o bolso(cueca, meia, etc..) não vai nada? Tem de ter propina, ué!!Aumento de R$ 26,3 mi em centro de tênis da Olimpíada gera discórdia entre o Rio e o governo federal

|

corrupcao_19Chama a ladrão – O aumento de R$ 26,3 milhões no custo da obra do centro de tênis que será usado na Olimpíada de 2016 causou uma desavença entre a Prefeitura do Rio de Janeiro e o Ministério do Esporte.



O órgão havia se comprometido a pagar pela construção olímpica, negou-se a arcar com o custo de dois aditivos ao contrato da obra assinados pela administração municipal. Então, a prefeitura foi obrigada a pagar com recursos próprios, porém, já adiantou que pretende cobrar formalmente do governo federal o custo do aditivos alegando que acordo firmado entre os entes governamentais já previa possíveis aumentos.


Foi o próprio prefeito quem revelou publicamente a briga na última sexta-feira (21), em entrevista coletiva sobre a revisão do orçamento oficial da Olimpíada. Na ocasião, Paes foi questionado sobre o investimento municipal no Centro Olímpico de Tênis e disse que não concorda com uso de recursos da prefeitura no projeto. “Estamos pagamos, mas eu vou cobrar esse dinheiro de volta”, disse. “No acordo com o governo, estava previsto que eles pagariam possíveis reajustes”.



O acordo mencionado pelo prefeito foi assinado entre prefeitura e o Ministério do Esporte em julho de 2013. Nele, o município assumiu o compromisso em contratar e executar a obra do Centro Olímpico de Tênis. O Ministério do Esporte, por sua vez, repassaria os recursos necessários para a obra, que na época estava orçada em R$ 183 milhões.



Em julho, a prefeitura do Rio de Janeiro lançou uma licitação municipal para escolher uma empresa responsável pela construção. A concorrência entre empresas interessadas no projeto inclusive reduziu o custo da empreitada. O contrato do centro de tênis da Olimpíada acabou assinado por R$ 175 milhões.


Até aí o Ministério e a prefeitura mantinham seus compromissos e a obra seguia normalmente. Entretanto, neste ano, a construção começou a apresentar problemas. Seu projeto precisou ser modificado e seu custo subiu.


A prefeitura assinou dois aditivos ao contrato da obra. Os dois elevaram para R$ 201 milhões valor total do projeto, isso sem contar os reajustes pela inflação. E quando a administração municipal avisou o Ministério do Esporte do aumento, foi informada de que o governo federal não aumentaria seus repasses para a construção.


Apesar do impasse, a obra do centro de tênis não poderia parar. Ela é uma das quem o cronograma mais apertado entre todas em execução para a Olimpíada – estava 72% concluída na semana passada e precisa estar 100% concluída no fim do mês que vem. Temendo atrasos por problemas de pagamento, a prefeitura resolveu assumir, ainda que por ora, o custo dos aditivos ao contrato de construção.


Eduardo Paes afirmou estar seguro de que o município receberá do governo federal os R$ 26 milhões aplicados no centro tênis. Apesar disso, não informou com base em que artigo do acordo firmado com o Ministério do Esporte ela pretende reaver o dinheiro.
Por enquanto, o Ministério do Esporte não prevê mais repasses à obra.


Contudo, depois que o prefeito cobrou publicamente o órgão, ele informou que “está avaliando as justificativas da Prefeitura do Rio de Janeiro para decidir sobre eventual aporte de recursos adicionais para o Centro Olímpico de Tênis”. (Danielle Cabral Távora)


apoio_04
Link para esta matéria: http://ucho.info/?p=97092

Dilma desiste da ideia de jerico de recriar a CPMF A decisão da presidente ainda deve ser confirmada oficialmente

Diário do Poder
Era balão de ensaio

Publicado: 29 de agosto de 2015 às 21:16 - Atualizado às 22:29



O governo federal desistiu neste sábado (29) de criar um imposto para financiar a saúde, nos mesmos moldes da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). A presidente Dilma Rousseff já tomou a decisão, mas a informação ainda não foi confirmada oficialmente.



Na quinta-feira (27), o ministro da Saúde, Arthur Chioro, confirmou que o governo estudava a recriação do imposto. A CPMF vigorou por dez anos e acabou em 2007, quando foi derrubada pelo Senado.


Depois da forte reação negativa à notícia de que o imposto poderia ser recriado, a presidente Dilma Rousseff demonstrou dúvidas e até uma certa resistência à recriação da CPMF, segundo informou o Blog do Camarotti.


A ideia de criar um novo imposto para financiar a saúde enfrentou resistência na Câmara e no Senado. Parlamentares da base aliada e da oposição divergem sobre a proposta e falta consenso até mesmo dentro do PT.


A presidente Dilma Rousseff se reuniu na tarde deste sábado com os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Nelson Barbosa (Planejamento) para discutir detalhes relacionados ao projeto do Orçamento de 2016 e à possível volta da CPMF.


Mais tarde, na noite deste sábado, Dilma se reuniu com os dois ministros e com Joaquim Levy, ministro da Fazenda.

O governo tem até a próxima segunda-feira (31) para entregar ao Congresso Nacional a proposta para o Orçamento do próximo ano. A entrega ao presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL) deve ser feita pelo ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.

Aviso importante.

Agricultores ameaçam expulsar invasores na bala. Governo manda Exército e Força Nacional ao MS

Se você ainda não curtiu, curta o FCS Brasil no Facebook:
E a situação se complica no Mato Grosso do Sul em região atacada por índios brasileiros e paraguaios, com a participação de sujeitos ligados ao MST>>>>
Os agricultores fazendeiros estão ser armando e ameaçam tirar os arruaceiros disfarçados de índios na bala. Diante dessa situação, o governo Dilma Sapiens mandou o exército e Força Nacional para a região.


MAIS: Fazendeiros vão até propriedades ocupadas em MS tirar índios, diz PM


MAIS: indígena foi morto perto de córrego bebendo água em fazenda, diz polícia


REVEJA: Famílias de agricultores denunciam ataques e uma verdadeira 'guerra civil' pelo Brasil
***Equipe do Exército do 10º Regimento de Cavalaria Mecanizada de Bela Vista já está na região de Antônio João, distante 279 quilômetros de Campo Grande. O capitão acompanhado de três soldados foi até uma das propriedades rurais ocupadas conversar com o comandante da Força Nacional para saber onde será montada a base dos militares.


Até o momento, tudo indica que as barracas serão montadas na Fazenda Fronteira. O número de militares que foram enviados para o local ainda não foi divulgado.


O Governo Federal determinou o envio de tropas do Exército Brasileiro para as fazendas na região, depois que os fazendeiros conseguiram reaver duas das seis propriedades retomadas pelos indígenas. Durante o confronto, o indígena Kaiowá Guarani Semião Fernandes Vilhalva, 24 anos, foi encontrado morto com tiro na cabeça.


Por enquanto, quatro caminhonetes da Força Nacional e uma do Exército estão na região. Nesta manhã, equipes do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) e Força Nacional escoltam os produtores rurais nas sedes das fazendas Barra e Fronteira. Uma equipe do Exército já está na região.


Segundo o DOF, na Fazenda Barra estão 13 pessoas escoltadas por uma equipe deles. Na Fazenda Fronteira, são quatro produtores rurais que estão sob a guarda de policiais da Força Nacional. Os índios estão espalhados na região, próximo das estradas. As sedes das Fazendas Piquiri, Cedro, primavera e Brasil continuam ocupadas pelos indígenas. Hoje, por volta das 8h40, duas viaturas do DOF levaram mantimentos até as propriedades. ***(As informações são de Campo Grande News,com fotos de Campos Grande News e Dourados News)


VÍDEO DE DOURADOS NEWS



COMENTE ESTE E OUTROS POSTS NA FAN PAGE OFICIAL NO FACEBOOK: www.facebook.com/fanpageoficialfolhacentrosul

Famílias de agricultores denunciam ataques e uma verdadeira 'guerra civil' pelo Brasil



29/08/2015   


Se você ainda não curtiu, curta o FCS Brasil no Facebook:
É só o começo das tribulações à caminho de uma Venezuela>>>
Segundo informações, ainda pouco divulgadas, está ocorrendo uma verdadeira guerra civil pelo Brasil, onde MST, CUT aliada com setores comunistas da igreja, grupos indígenas brasileiros e até índios do Paraguai e da Bolívia de Evo Morales estão promovendo invasões, queimando propriedades, maquinários e tocando o terror pelo Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e outros estados.


***Aproximadamente 200 pessoas estão em vigília no Sindicato Rural de Antônio João (MS). A situação, segundo os moradores da região, é caótica: cinco fazendas foram invadidas (até o momento), animais foram abatidos e equipamentos foram destruídos - com prejuízos na ordem de milhões de reais.


RELEMBRE: Coronel diz: 'vai ter guerra civil e vai ser sangrenta, mas o exército está atento'

No distrito de Campestre, pessoas brancas foram tiradas da cidade - pois índios ameaçam botar fogo na cidade de Antônio João. Existe relatos que os indígenas estão adquirindo combustível e por esse temor, os produtores rurais estão fechando a entrada da cidade - pois existem rumores que haverá um ataque programado pelos indígenas ainda esta noite.

Antônio João, é distante 402 quilômetros de Campo Grande - e a expectativa do Governo do Estado é  que consiga mobilizar forças de segurança para solução do conflito.  Produtores rurais e representantes do Governo do Estado estão reunidos neste momento, para discutir o assunto.
Segundo o secretário de Governo do Estado e ex-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Eduardo Riedel, na próxima segunda-feira (31) haverá reunião entre representantes da Polícia Federal, Exército e forças de segurança estaduais - porém os moradores da região temem que não haverá tempo para isso - os ataques são cada vez mais constantes e intensos.
“Vamos organizar essa resposta para a região de fronteira com o Paraguai”, disse Riedel ressaltando a atuação em conjunto para solução do problema. Segundo o secretário de Segurança do Estado, Silvio Maluf, há denúncias, praticamente comprovadas, de que índios paraguaios participaram das invasão e continuam nas propriedades. Os moradores locais afirmam que o CIMI ( Conselho Indígena Missionário ) está recrutando índios do Paraguai e da Bolívia, para realizar as invasões.


REVEJA: Foro de São Paulo, MST, Maduristas e Farc agem em conjunto pela reforma da Constituição do Brasil


RESUMINDO: é o caos, o fim da democracia, o fim da nossa Pátria!! O CIMI (setor comunista da igreja) (conselho indígena missionário) está trazendo índios do Paraguai e Bolívia para colaborar nas invasões!!!


O governo levando a agricultura ao caos. Quem produz não tem valor. Tenho várias imagens, amanhã o exército deverá ser chamado neste conflito. Tratores, plantadeiras, colhedeira e barracões sendo queimado. ***(Com informações de MS Diário)
===
TAMBÉM ESTÁ NA IMPRENSA DO MATO GROSSO: 200 pessoas estão em vigília no Sindicato Rural de Antônio João no Estado de MS- LINK 

FOTOS DE MS DIÁRIO -  ATAQUES DE VAGABUNDOS COVARDES DESTRUINDO A VIDA DE FAMÍLIAS QUE TRABALHAM PARA POR COMIDA NA MESA DOS BRASILEIROS





MAIS INFORMAÇÕES DO G1: Cerca de 80 índios ocupam cinco fazendas em Antônio João, MS
Segundo informações apuradas pela TV Morena, os índios atearam fogo em uma das propriedades na manhã desta quinta-feira (27), mas as chamas já foram contidas. Além disso, o grupo teria cortado uma cerca libertando 150 cabeças de gado da mesma fazenda.
Após invasões, fazendeiros bloquearam rodovia, entre Antônio João e Bela Vista.  (Foto: Geraldo Ferreira/O Arrastão)



COMENTE ESTE E OUTROS POSTS NA FAN PAGE OFICIAL NO FACEBOOK: 

‘MEU MEDO NÃO É O BRASIL VIRAR GRÉCIA, É VIRAR UMA GRANDE ARGENTINA’

Estado de São Paulo

Em debate no ‘Estado’, economistas discutem explosão da dívida e dos gastos

Alexa Salomão e Ricardo Grinbaum
29 Agosto 2015 | 15h 13

Samuel Pessôa, Mansueto Almeida e Marcos Lisboa
Os pesquisadores Marcos Lisboa, Mansueto Almeida e Samuel Pessôa produziram um estudo que virou referência no debate econômico: mostram que o gasto público, desde 1991, cresce num ritmo maior que o da renda nacional. Para eles, é preciso um ajuste estrutural capaz de deter a explosão das despesas e da dívida. Mantida a tendência, os gastos serão R$ 300 bilhões maiores em 2030, puxados por “benefícios sociais”. A dívida bruta, que equivalia a 59% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015, pode ir a 72% do PIB em 2018, transformando o Brasil numa espécie de nova Grécia. Na sequência, trechos da entrevista à TV Estado.


Vocês atribuem os gastos com educação, saúde e previdência como os maiores responsáveis pelos aumentos dos gastos públicos. Eles totalizariam um aumento de 6% do PIB até 2030. Acabou o sonho do bem-estar nacional? Como que se resolve isso? 


Samuel Pessôa Eu acho que não porque muito dos benefícios do nosso Estado do bem-estar social, são ineficientes. Custam muito em geral e dão pouco retorno para a população. O que eu acho que acabou é o sonho desse gasto desenfreado, sem medir resultado, sem critério. Isso acabou.


Marcos Lisboa Tem uma agenda que o Brasil precisa enfrentar. Não estou falando de aposentadoria de idosos - este é um ponto importante a ressaltar. A idade média de aposentadoria de uma mulher por tempo de contribuição no Brasil hoje é 52 anos. A de um homem, 54 anos. Isso destoa de qualquer país desenvolvido. Países admirados, como os nórdicos europeus, que construíram um Estado de bem-estar social, que realmente protegem às suas sociedades, não têm esse tipo de prática. Não é viável numa sociedade em que se vive cada vez mais. Todos os países que não fizeram esse ajuste estão tendo que fazer em meio a uma severa crise, como a Grécia. Países desenvolvidos fizeram isso há algum tempo. O Chile, nosso vizinho, fez isso há mais de 20 anos. E o Brasil se recusa a enfrentar o drama de que a aposentadoria, para ser preservada, para ser garantida, deve ser concedida a idosos, não a jovens de 52 anos.

A segunda parte do problema é a falta de avaliação. Vamos comparar o Brasil com países semelhantes. A Coreia o Chile conseguem, com gastos equivalentes, em alguns casos menores, indicadores de educação incomparavelmente melhores. Por que o nosso gasto é tão ineficaz? 


Mansueto Almeida Eu complementaria falando que a discussão orçamentária no Brasil tem um pouco de anomalia. Quando se discute tudo isso fora do orçamento, em áreas separadas, educação, saúde, tudo é prioridade. Quando você junta tudo, não cabe no PIB (Produto Interno Bruto). Um bom exemplo é o da educação. O Brasil gasta com educação hoje 6% do PIB. Tem uma meta, pelo Plano Nacional de Educação, desse gasto crescer, até 2024, para 10% do PIB. Isso é uma loucura. A gente perde a percepção que essa vinculação do gasto torna quase impossível um ajuste fiscal sem aumento carga tributária. Nos Estados e municípios, gasto com saúde é vinculado à receita. Você tem ideia do que é isso? De 2004 a 2014, a receita real de Estados e municípios cresceu mais ou menos 70% - isso implica que o gasto com saúde e educação cresceu na mesma proporção.


Só para entender: é para não vincular ou para vincular diferente?
Lisboa Deixa eu polemizar um pouco com o Mansur. Eu acho que pode ser razoável que um País como o Brasil gaste 10% do PIB com educação, desde que esse gasto seja eficaz, produtivo. Seria fantástico que o Brasil superasse o seu atraso educacional. O que falta é a avaliação integrada do orçamento público. Colocar todos os gastos na mesma cesta e entender. Será que não tem outros gastos que a gente pode cortar. Qual é a prioridade do Estado brasileiro? Para isso eu preciso saber onde mais estamos gastando. Qual é a avaliação de impacto?



Pessôa Entendo o ponto do Marcos. Faz todo o sentido a agenda de avaliação, de olhar o orçamento como um todo. Mas parece que vinculação, como exercício ou instrumento orçamentário, é um instrumento ruim. As demandas do país mudam ao longo do tempo. A gente está envelhecendo. Está reduzindo a quantidade de crianças. Acho que a origem das vinculações fez sentido. Os governadores, às vezes, cortavam algumas rubricas. Criavam oscilações muito grande nos gastos para a educação, para a saúde lá nos anos 80. Mas eu acho que a gente melhorou muito. As nossas instituições avançaram muito. A sofisticação do debate aumentou muito. Com a estabilização da economia, a transparência dos dados aumentou muito também. A gente tem total condição de reduzir brutalmente essa vinculação.


O que deveria ser cortado para fazer o Estado caber no orçamento?



Mansueto O que cortar? Esse é o problema. Quando você olha o gasto do Estado, o que você pode cortar, a curto prazo, é muito pouco. No ano passado, no governo central - governo federal, Previdência e Banco Central -, o primário, sem incluir juros, foi de R$ 1,031 trilhão. Quando você tira o que é gasto obrigatório - benefício de prestação continuada para idosos, benefícios do Bolsa Família, aposentadorias e pensões, gastos com saúde e educação que são baseados em regras, quando você tira tudo isso - no ano passado foi, mais ou menos, sei lá: uns R$ 77 bilhões de investimento e uns R$ 60 bilhões de reis de custeio, quando tira todos os gastos sociais. Investimento o governo está cortando. A maior economia do governo este ano vai ser um corte de investimento. No ritmo que está, vai cortar uns R$ 30 bilhões de investimentos e levar o investimento ao nível que era em 2007. Em pouco mais de 8 meses, o investimento em relação ao PIB, vai voltar ao que era em 2007.


Pessôa Investimento do Estado brasileiro, do governo federal.



Mansueto No caso de despesas de custeio, que a gente chama de custeio mesmo - gasolina, xerox - se fechar metade dos ministérios, economiza R$ 25 bilhões, R$ 30 bilhões. Todo resto são gastos baseados em regras. E essa questão da vinculação é importante. Na verdade, a gente desvinculou parte do orçamento sem uma discussão política, com mecanismos como a DRU, que é a desvinculação de receitas da União.
Agora o governo está querendo aumentar o porcentual da desvinculação...



Pessoa ... para 30, né?



Mansueto A gente não quis fazer um debate aberto sobre a desvinculação e ficou criando subterfúgios. Ninguém discute que o gasto com saúde pública na Inglaterra é muito importante. É um modelo para o mundo todo. Gasto com saúde na Inglaterra não é vinculado. Não tem regra indicando que o orçamento do setor de saúde para o próximo ano tem que crescer tantos por cento. A desvinculação é um debate bom. Como o Samuel falou, hoje a gente tem instituições e dados para acompanhar, para mostrar o que é prioritário ou não. Todo mundo quer ajuste fiscal. Mas ajuste fiscal no Brasil se faz com corte de investimento. Você corta investimento num ano. No outro, não. Então, ajuste fiscal acaba sempre recaindo sobre aumento de carga tributária.



Lisboa Não tem saída. O ajuste fiscal vai ser feito. Pode ser feito de uma maneira democrática, transparente, com uma discussão sobre o que vamos manter, o que vamos empenhar, o que vamos cortar. Ou ele vai ser feito em meio a uma grave crise - que foi aliás o que o Brasil teve de fazer nos anos 80.


Mas como é que mexe nisso? Mexer em previdência, desvincular saúde, desvincular educação, a esta altura do campeonato, vai ser uma grita. Desvincular significa poder reduzir os gastos...



Lisboa ...de algumas áreas.



Pessôa Exatamente.



Lisboa É definir prioridades. Nós temos que rediscutir o Estado brasileiro. A gente fala muito de previdência, de saúde, educação. Mas tem concessão de benefícios para todo lado no Brasil. Todo mundo tem um pedaço do que a gente costuma chamar de “meia entrada”. Todo mundo tem. Está espalhado. Disseminado. A gente saiu concedendo benefícios de forma disseminada pela sociedade. Bom, acabou. Acabou o dinheiro. Se queremos crescer com qualidade, temos que resgatar uma agenda diferente. Uma agenda de tratar os iguais como iguais. Que não tem privilégios. Uma agenda que seja de fato para proteger os mais frágeis. Não proteger os mais ricos.



A gente viu os protestos em 2013, que a maioria dos analistas atribuiu a maior desejo da população por mais serviços, mais gastos. Como é que se concilia politicamente essa pressão da população e esta necessidade de ajustar as contas?


Pessôa Esse é um problemão. Eu tive esta leitura daquelas manifestações. A sociedade tem uma miopia. A sociedade, as pessoas, evidentemente, querem uma saída fácil.


Mansueto A miopia que você fala é mais qualidade com mais gastos?



Pessôa Acho que tem duas miopias. A miopia maior é a questão da meia entrada. A sociedade não percebe que este Estado grandão desfavorece ela mesma com um monte de ineficiências. Todos nós de alguma forma temos a nossa meia entrada, o nosso benefício, que a soma de tudo isso está cada vez mais disfuncional. A sociedade acha que não. Isto ficou claro lá na ruas. A sociedade acha que tem uma coisa chamada corrupção, tubarões não sei de onde, alguém, que é responsável pelos males, que está roubando, está se locupletando, e produz todos os males. E se eu conseguir eliminar todos os males dessa engrenagem, vai sobrar um monte de dinheiro no orçamento para gente ter metrô legal e um monte de coisas. A gente não pode ter metrô porque a gente tem aposentadoria aos 52 anos. Então, as pessoas, evidentemente, todo mundo, gostaria que existisse alguém, um ser fora da gente, quer sejam os políticos corruptos, que tivessem produzido todos os nossos males, e se eu eliminar essa cara, estão resolvidos todos os problemas.



Mansueto Eu escuto muito isso de profissionais liberais: se a corrupção se reduzisse, teria dinheiro para tudo. O que não é verdade. Isso me impressiona. O caso da Petrobrás é bom exemplo. Teve muita corrupção. Mas a estimativa da perda com a corrupção foi R$ 10 bilhões. A ineficiência com o congelamento dos combustíveis, com gasolina, foi uma perda de R$ 80 bilhões.



Lisboa Sem contar as refinarias que foram construídas: caríssimas.



Mansueto Dinheiro jogado fora. Má gestão, intervenções micro, essas maluquices - tudo isso causou um prejuízo muito maior do que corrupção. Corrupção é um mal que todo mundo deve combater. Mas esse ponto do Samuel é importante. Até na universidade, às vezes, a gente vê colegas nossos, a procura de uma saída fácil. E muitas vezes - eu vou deixar para o Marco comentar - as pessoas falam: se o Brasil passar a crescer mais, resolvem-se todos os problemas. E não. O Marcos tem uma explicação para isso...


Lisboa. Não, não há uma explicação para isso (risos). Até porque é inexplicável. É saída fácil: “olha, eu tenho uma dieta ótima para a perda de peso: come doce, doce emagrece.” É a saída fácil. A saída que não tem custo. O inimigo é outro. Tem um inimigo lá fora. Parte do que o Samuel descreveu, o Mansueto descreveu, vem um pouco dessa obscuridade da concessão de benefícios. Todo mundo trata o seu benefício como justo: “Eu não quero pegar esta fila aqui.” “Não quero pagar universidade”. “Não quero pagar ônibus”. As pessoas acham razoável. Mas não tem ônibus de graça. Tem ônibus de Antônio pago por João. Alguém está pagando a conta.


E se taxar os mais ricos para pagar a conta dos benefícios sociais?
Lisboa As estimativas dos impostos sobre os mais ricos não fazem cócegas no tamanho do déficit. A gente tem sempre a ilusão de que alguém muito rico vai poder dar uma contribuição. Os ricos somos nós. Quem tem que fazer isso é o Brasil. A gente tem que sair um pouco da fantasia.


A gente tem no Brasil o problema das distorções tributárias. Temos. Por exemplo: as famosas pejotinhas (profissionais que prestam serviços como pessoas jurídica) que faturam R$ 2 milhões, R$ 3 milhões de reais: quase não pagam impostos no Brasil. Em alguns casos, a renda de um proprietário nem é muito alta.


Em alguns casos, os R$ 3 milhões, R$ 4 milhões são inteiramente renda de proprietário e a taxação é mínima. São distorções tributárias que nós temos. De novo: o Brasil tem essas distorções espalhadas e eu acho que a gente ganharia muito suprimindo esse tipo de coisa.


Pessôa Classe média é o porteiro do nosso prédio. O imposto sobre o rico é sobre nós.



Lisboa Samuel tem razão. A renda média brasileira é de US$ 12 mil por ano. Se pegasse toda a riqueza do Brasil - se o País fosse justíssimo - e todo mundo ganhasse igual, cada brasileiro teria US$ 1 mil dólares por mês para viver.



Mas não temos taxação progressiva, temos isenção para distribuição de lucros e dividendos (parcela do lucro distribuída aos acionistas): essas coisas não precisam mudar?


Lisboa A Receita produziu um relatório sobre benefícios tributários de pessoas que não pagam pelas regras estabelecidas. É um número astronômico. O advogado que está no Simples não vai pagar 27,5% de imposto. Ele paga 4,5% de imposto. O corretor de seguros está no Simples. Serviço está no Simples. Tem um vazadouro de recursos nas exceções tributárias e nos benefícios tributários. “Olha, tem o IPI (Imposto sobre produto Industrializado), mas o IPI vale para Ricardo, mas não vale para Samuel”. “Tem o ICMS. É, mas depende: ICMS para quem? É para o Mansueto ou para o Marcos?” Proposta. Primeiro: isonomia. Tratar os iguais como iguais. Todo mundo é que parecido tem alíquota de imposto parecida. Quer fazer exceção? Separa, faz um protocolo de política pública, para garantir aquela exceção, que ela de fato é justificável, meritória, e se ela não tiver sucesso, ela se extingue. Terceiro: vamos ver os grupos sociais que são beneficiados pelas transferências do governo. Que grupo são meritórios? O que é razoável?


Pessôa Mas na verdade o Estado perguntou se a gente não tem uma estrutura tributária muito pouco progressiva. Acho que a gente até tem. Acho que pode pensar em aumentar outras alíquotas de imposto de renda. Acho que a PJ pega todo mundo, na nossa classe social. A gente tem que repensar isso. É um debate legal. Merece. Mas a gente tem que ter consciência é que isto pode dar mais justiça para a estrutura tributária, porém, não vai gerar muitos pontos porcentuais do PIB de arrecadação para resolver os nossos problemas.


A gente consegue escapar de virar uma nova Grécia?
Lisboa Eu não consigo pensar em outro caminho que não abrir os dados e trazer o debate. Saber porque os gastos com educação são tão ineficazes. Ter transparência nas políticas setoriais, nas regras de conteúdo nacional, e botar tudo isso em discussão no Congresso.


Mansueto Em relação a outros emergentes, a gente tem instituições que funcionam. Tem Ministério Público, tem Justiça. Tem um setor público que é muito mais eficiente do que o de outros países emergentes. Temos uma democracia vibrante. Eventualmente, se pode, com um agravamento da crise, sem chegar a uma crise grega, a gente pode criar o consenso para fazer mudanças. Isso, claro, não consigo responder se a gente vai conseguir fazer as mudanças antes de bater com a cabeça na parede.


Pessôa Se vai ter uma crise aguda ou não, eu não sei. Gostaria que não tivesse. Ehá o risco real de ter. A comparação com a Grécia, numa certa dimensão, é um pouco infeliz. A Grécia é uma país com uma renda per capita mais alta que a nossa. Grego vive muito melhor que brasileiro com crise, sem crise. Além disso, em alguma dimensão, nós já somos Grécia. A dívida grega é muito maior do que a nossa. Mas ela têm a união monetária (moeda única, que é defendida por todos os países da União Europeia).


O custo de financiamento é muito mais barato. O que importa é quanto custa rolar a dívida. Na rolagem da dívida, a gente gasta mais ou menos o que eles gastam. Do ponto de vista financeiro, o nosso Tesouro está numa situação tão dramática quanto o grego.


O meu pesadelo não é Grécia. O meu pesadelo é a gente entrar numa dinâmica política disfuncional, e virarmos uma grande Argentina. A Argentina é o caso mais dramático, provavelmente, de decadência de um país que não passou por guerras desde a revolução industrial. Um país que estava entre as 10 economias mais ricas nos anos 30, 20.


E desde os anos 40, todo ano, ela está um pouco pior que no ano anterior. Sistematicamente. A distinção, a diferença, é que eles partiram de uma renda per capita tão alta que, após 60 anos de bobagens, ainda têm uma renda 40% maior que a nossa.