terça-feira, 18 de agosto de 2015

Cardozo manda PF investigar como 'movimentações atípicas' milionárias de Lula vazaram do Coaf. Já investigar o Lula...


Relatório do Coaf
Cardozo manda PF apurar vazamento sobre investigação contra Lula

Publicado: 18 de agosto de 2015 às 14:54 - Atualizado às 15:36
Diario do Poder
Ministro da Justiça quer apuração sobre violação do sigilo legal dos dados do ex-presidente (Foto: André Dusek/Estadão Conteúdo)
O Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, vai pedir nesta terça-feira, 18, à Polícia Federal abertura de investigação do vazamento de informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre movimentação do caixa da empresa LILS, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


Órgão de inteligência financeira do Ministério da Fazenda, o Coaf produziu um relatório que foi divulgado na edição da revista Veja deste fim de semana. A investigação terá como foco a violação do sigilo legal dos dados do ex-presidente.


A revista divulgou a lista de clientes do petista e indicou que o faturamento da sua empresa que leva a as iniciais de seu nome chegou a R$ 27 milhões em 4 anos. Segundo a reportagem, deste total, R$ 9,8 milhões teriam sido de empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato. A L.I.L.S. é a empresa que o ex-presidente usa para receber recursos de palestras, uma das atividades às quais se dedicou após deixar o Palácio do Planalto


Na ultima semana, Cardozo já tinha pedido à PF para investigar também um suposto ataque à sede do Instituto Lula.


O Estadão revelou ontem que Coaf elaborou três relatórios que apontam movimentação atípica da empresa do ex-presidente Lula foram remetidos para Ministério Público no Distrito Federal, Rio de Janeiro e Paraná.


Em junho, o juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato no Paraná, afirmou em despacho que o ex-presidente não estava sendo investigado, mas, conforme investigadores ouvidos pelo Estado, isso não significa que movimentações de sua empresa não tenham sido alvo de apurações.


Como mostrou o Estado na semana passada, a PF gravou conversa do executivo da Odebrecht Alexandrino de Salles Ramos Alencar com Lula, em 15 de junho, quatro dias antes de o empresário ser preso na Lava Jato. O alvo da interceptação era uma linha usada por Salles.


No diálogo, segundo relatório da PF, o ex-presidente se diz preocupado com “assuntos BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)”. A instituição é alvo de uma CPI que visa investigar a política de financiamentos a grandes empresas nos governos petistas. (AE)

Presidente da CUT pode estar estocando armas

Diário do Poder
 
Jorge Oliveira

Brasília - Depois que o presidente da CUT, Vagner Freitas, ameaçou “pegar em armas” para impedir a deposição da Dilma da presidência, a Polícia Federal precisa urgentemente vasculhar a sede da entidade para saber se Freitas já tem realmente o arsenal à disposição dos seus filiados e militantes do PT. O presidente da CUT, na verdade, pensa como o Lula que também já se mostrou adepto da luta armada quando, numa manifestação na ABI, ameaçou acionar seu exército vermelho (os guerreiros vermelhos do Stédile, do MST) para garantir o mandado da sua companheira.

Estocar armas para Vagner Freitas não é um problema, pelo menos financeiro. Gigolôs do dinheiro público, as centrais sindicais – a do Freitas incluída – embolsaram do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) no ano passado, 180 milhões de reais. Isso mesmo 180 milhões de reais!, resultado de uma manobra criada por Lula quando presidente para silenciar seus dirigentes e os sindicatos pelegos aliados que deixaram de defender a categoria para se juntar incondicionalmente ao PT na defesa desse governo corrupto.

As centrais sindicais unidas podem criar um verdadeiro exército com alto poder de fogo e sair às ruas como já fazem os bolivarianos que se armaram até os dentes no exercito criado pelo ex-ditador Hugo Chávez. Aliás, em novembro de  2014, entrou clandestinamente no território brasileiro o ministro venezuelano Elias Jaua para assinar acordos com o MST e a CUT para “fortalecer a revolução socialista do Brasil”, como ele mesmo informou nos atos dos convênios.

Quando diz que pode reagir a bala às manifestações populares, Freitas não está usando nenhum sentido figurado às suas palavras, como tentaram amenizar alguns para botar panos quentes na irracionalidade delinquente do presidente da CUT. É assim que pensa a escória sindical que quer ver o circo pegar fogo. Se a expressão de “pegar em armas” que usou era de desabafo deve ser punido pela bazófia. Afinal de contas, a central que preside agrupa milhares de sindicatos no Brasil e ele comete crime grave ao insuflar os filiados à luta armada.

Enquanto milhares de trabalhadores estão desempregados, Vagner Freitas não tem do que se queixar. A sua central e algumas outras que compõem o staff dos pelegos lulistas embolsaram nos últimos sete anos 1 bilhão de reais.  Só entre janeiro e abril deste ano, foram irrigados para os cofres dessas entidades de classe 166 milhões de reais, como informou CH aqui no Diário do Poder. É assim, mantendo regularmente pagamentos milionários, que a república sindical se mantém ao lado do governo, desprezando a categoria a quem deveria proteger num caso de crise econômica como essa.

A Central Única dos Trabalhadores é o braço financeiro dos petistas. Lá não existe auditoria e o dinheiro é distribuído ao bel-prazer do seu presidente. A entidade financia encontros, viagens, manifestações, TVs, rádio e a mídia chapa-branca (os blogueiros oficiais) convocada para apoiar esse governo de aloprados e denegrir a imagem dos que pensam  diferente deles. Como o dinheiro é do FAT, o Ministério Público deveria abrir investigação para apurar como ele está sendo usado e para que fins é destinado. A julgar pelas declarações do presidente da CUT, diante da Dilma, numa solenidade, a grana pode estar servindo para armar seus militantes e manter um grande arsenal à disposição da central.

Os primeiros indícios de que a CUT pode estar se preparando para um conflito armado, como alardeia seu presidente, podem aparecer já nas investigações que a Polícia Federal está fazendo sobre as bombas jogadas na porta do prédio do Instituto Lula. Os policiais não descartam a hipótese de que militantes petistas estariam por trás do atentado. Se isso de fato for comprovado, os ensinamentos dos bolivarianos começam a ser postos em prática no Brasil. Para evitar que atos como esses aterrorizem a população, a Polícia Federal deveria intimar o presidente da CUT para esclarecimentos e o Ministério Público promover uma devassa nas contas da central.

Nenhuma organização criminosa resiste a uma intervenção em suas finanças, como mostram investigações policiais recentes.

Mensagem de 2011.Mas o Diógenes ainda não encontrou o que procura...

Edição 1882 de 31 de julho a 6 de agosto de 2011


Elder Dias

Procura-se um político honesto

Pragmático e desiludido, o eleitor em geral só vê ladrão na política. E nem adianta quem for inocente achar ruim
O filósofo Diógenes e sua inseparável lanterna caçadora de honestidade,
em tela de J. H. W. Tischbein
Este artigo é escrito com a ingenuidade da Velhinha de Taubaté, aquela senhorinha filha da criatividade de Luis Fernando Verissimo que acreditava religiosamente na honestidade dos homens e dos políticos. Só que a motivação deste texto é inversa. Não é confirmar a crença da idosa na boa vontade dos poderosos. O mote das linhas que se seguem é justamente o contrário: dizer que todo político é corrupto, até que se prove o contrário.

Não adianta os honestos chiarem. Sim, políticos honestos, eles existem! A esses justos — uma minoria que paga e pagará, com a mancha de sua honra, pelo comportamento dos pecadores – é inútil e nada produtivo lutar contra esse sentimento geral da Nação: no imaginário da população brasileira, a imagem do político ladrão já está consolidada. Podem até considerá-lo trabalhador, fazedor de obras, responsável, lutador, simpático, atencioso, disponível, competente, etc., etc. Mas será difícil, dificílimo, que esse político também não seja enxergado por esse mesmo brasileirinho, que o classifica de tais formas, com outro adjetivo: corrupto.

Obviamente, a culpa não é dos detentores de poder nos dias de hoje. A classe política e os que a cercam vêm roubando o País desde que se instalaram burocraticamente por aqui. Brasil Colônia, Brasil Império, Brasil República, República Velha, política do café-com-leite, Estado Novo, era desenvolvimentista, governos militares, Nova República até os dias atuais: em cada uma dessas fases, em maior ou menor grau, o País foi saqueado do Oiapoque ao Chuí, da câmara de vereadores da menor cidadezinha ao Palácio do Catete ou à Praça dos Três Poderes.

Daí o estranhamento embasbacado de todos os que, cumprindo a missão do grego Diógenes – o filósofo que, com uma lâmpada em punho, procurava um homem virtuoso pelas ruas de Atenas – encontram alguém aparentemente honesto na política. Entre os próprios políticos, alguém que se caracterize por certo zelo “excessivo” com a probidade é visto como um ET: mas como, esse cara não quer receber verba de gabinete? Ele não vai aceitar o auxílio-moradia? É, literalmente, um estranho no ninho das raposas – que, claro, já tomaram o galinheiro e devoraram as galinhas.

É bom aqui relatar outra redundância: a de que o Brasil não detém exclusividade de celeiro de políticos ladrões. Uma terceira obviedade, entretanto, é a de que o mesmo Brasil retém, com justiça, a fama corrente de país corrupto mundo afora.

Mas aqui ou alhures, a corrupção dos valores da política é tamanha que alguns já foram assimilados como “coisa da política”. Ou seja, passaram a ser parte do “jogo”. Algo semelhante aconteceu com o futebol, não por acaso a paixão nacional: rezava o antigo “fair play” do esporte que o jogador não deveria tentar enganar o árbitro.

Mimi Sodré, artilheiro do Botafogo na década de 1910, foi ainda mais radical: acusava o próprio erro para o juiz. Assim relata, sobre o jogador, o jornalista Mario Filho no livro “O Negro no Futebol Brasileiro”:

“Às vezes ele estava a três passos do gol, era só empurrar a bola, o referee [árbitro] não tinha visto nada, se a bola entrasse apontaria para o meio-de-campo. Mimi Sodré não queria saber disso. A bola batera na mão dele, era hands [mão na bola], e hands não valia. [...] Certas vezes, aquele gesto tirava uma vitória do Botafogo. O gol feito, o referee apontando para o centro. Mimi Sodré vinha e estragava tudo, levantando o dedo. Ficava o gesto como único consolo.”

Em um jogo pela seleção militar brasileira contra o Chile, Mimi Sodré falou ao juiz para anular um gol que ele tinha feito, mas no qual a bola tocara-lhe a mão antes. De sua atitude à de Diego Maradona e Túlio Maravilha fazendo belos gols com a mão e se vangloriando disso, passou-se quase um século. Mudança de costumes no futebol.

Assim também ocorre com os hábitos na política. A corrupção está tão entranhada que certas ações ganharam o nome de “manobras”. É o caso de movimentações para travar a pauta do Congresso – como a da mobilização da bancada evangélica contra o kit gay – ou a ameaça de uma “rebeldia contra a base” se não houver atendimento a reivindicações pessoais – geralmente cargos ou pastas no governo. Chantagem virou “estratégia”.

Falamos, até aqui, do que virou uma espécie de corrupção lícita. Essa o povo em geral nem conta mesmo como “defeito” do político. O problema é que o “rouba, mas faz” passa, a cada dia, a ganhar mais adeptos no eleitorado carente de referências contrapostas a esse padrão. Parece não haver mimis-sodrés de terno e gravata.

Assim, o que exige o eleitor é que seu político mostre algo de útil, ainda que desvie algumas verbas e receba certa quantia de propina. Pragmático e desiludido, o eleitor só quer ver o resultado. E como não crê que exista político que não roube, aquele que respeita o erário mas não consegue mostrar o resultado de seu trabalho será castigado na próxima eleição.

Fica bem na fita aquele político que mostra ações, não importa o que esconda por trás. Esses são os mais perigosos, porque conseguem se perpetuar no poder. É por meio deles que ocorre a hemorragia de verbas que, em última escala, causa a falta de escolas e hospitais.

São também esses políticos os maiores responsáveis pela necessidade cada vez maior de novos presídios. Não para eles, porque crime do colarinho branco dar cadeia é mais difícil do que encontrar um novo Mimi Sodré no futebol. Novos presídios são necessários para atender à clientela produzida pela falta de recursos para a educação.

Onde estão esses recursos? Estão nas mansões milionárias erguidas por quem passou uma temporada no governo; estão naquele jatinho do deputado que uma década antes andava de carro popular; estão na casa de praia do político que multiplicou seu patrimônio por 20 em poucos anos, mas não consegue fazer o mesmo para obter verbas para seu Estado.

Milhões de cruzes dos cemitérios brasileiros são o resultado final do dinheiro público desviado – direta ou indiretamente, por ação ou omissão – de estradas, hospitais, escolas, creches, pontes, parques e do salário de servidores. Enquanto isso, nas câmaras, assembleias e palácios, Diógenes procura avidamente por Mimi Sodré.






Muito bom esse artigo.Vale a pena ler e pensar a respeito.O legado de Darwin na pesquisa agropecuária, artigo de Roberto Naime

Publicado em agosto 18, 2015 por

artigo

[EcoDebate] De vez em quando a gente se dá conta que em nome de interesses puramente mercantilistas e utilitaristas, certas vezes ocorrem tentativas de revogar a lei da gravidade e a plateia atônita e estupefata observa os bufões encenando e o rebanho assistindo incólume a tudo, e aceitando sofismas que se pareciam soterrados, para dizer o mínimo.

Desde que Charles Darwin publicou sua célebre obra “A Origem das Espécies”, descrevendo minuciosamente com detalhes os processos e técnicas mobilizados nos mecanismos evolucionistas, parecia claro e de domínio público desde então, que o conhecimento compartilhado por vários profissionais sempre sobreviesse quando este tipo de situação se materializasse.

Médicos, zootecnistas, agrônomos, biólogos e quase todo tipo de profissional que aprende e incorpora princípios básicos do evolucionismo em suas áreas de trabalho, sabem que, quando determinados antídotos sintetizados, de natureza química, são ministrados para populações visando sua eliminação, tendem a sobreviver apenas indivíduos resistentes a este antídoto e, portanto, com melhor aptidão para sobrevivência.

Até que sejam eliminados por novas versões de antídotos químicos, pesquisados, sintetizados e desenvolvidos especialmente para esta finalidade. Numa espiral que se conhece o começo, mas não tem fim. Qualquer médico sabe que quando determinado vírus ou bactéria se torna resistente a um antibiótico, é preciso lançar mão de uma a geração mais moderna de antídotos químicos, numa espiral sem fim.

Por isto a medicina alopática sofre tantos questionamentos e a agricultura que depende de moléculas de agroquímicos cada vez mais fortes e intensos para lograr efetividade no combate a pragas, também é questionada. Porque esta espiral infinita não tem ganhadores. Alimenta apenas a um sistema interessado em continuar a amealhar ganhos mercantilistas enquanto puder. Sem se preocupar com a manutenção de equilíbrios e homeostases, tão fundamentais em características de ecossistemas e biomas considerados.

Assim a medicina homeopática, medicina chinesa, a acupuntura e outras formas de medicina alternativa ganham cada vez maior espaço, validação e respeitabilidade dentro da medicina em geral. E, pelo mesmo motivo, a busca de controles de pragas, através de mecanismos biológicos, ou de outros processos alternativos de obtenção do mesmo resultado em lavouras ameaçadas, também merecem cada vez mais atenção na agropecuária, tanto em lavouras, como também na produção de proteínas através do desenvolvimento pecuário em vários tipos de produção de animais.

Principalmente em escalas de produção que permitam a obtenção de melhores controles.

Não se deseja de forma alguma condenar a medicina alopática que tantos e tão significativos avanços já trouxe para a qualidade da vida humana, salvando vidas e preservando a melhor condição de manutenção das características vivenciais possíveis. E muito menos condenar os agrotóxicos já desenvolvidos, essenciais para garantir condições mínimas de segurança alimentar, ao garantirem produções, tanto de vegetais como de animais. Está se exercitando apenas o direito a uma reflexão científica.

Por que esta atitude? Por pura vocação para contestação? Não, apenas porque todos sabem que a espiral de desenvolvimento de inimigos ou moléculas químicas que combatam doenças em humanos ou pragas em lavouras é uma espiral infinita e que o único resultado absolutamente certo é um desequilíbrio ecossistêmico cada vez maior e gerações de vírus, bactérias ou pragas agrícolas cada vez mais fortalecidas pela seleção propiciada pela utilização dos antídotos cada vez mais fortes e potentes.

Observando o pesquisador Marcelo Brilhante da EMBRAPA, discorrendo sobre a contribuição de Charles Darwin para a pesquisa agropecuária, ocorreu constatar que regras simples e praticamente imutáveis da evolução das espécies não estavam sendo devidamente avaliadas e concebidas. Para a inserção na concepção prévia que determina as diretrizes dos produtos que são desenvolvidos, principalmente agroquímicos de uso extensivo em lavouras. A exposição realizada pelo pesquisador da EMBRAPA foi perfeita tecnicamente e absolutamente isenta de interpretações ou induções. Mas inspirou reflexões.


É necessário não perder de foco o objetivo principal a ser alcançado. Que é a melhoria dos produtos vegetais e animais a serem ofertados através dos mercados, para o consumo das populações. E que possibilite a manutenção e a melhoria da saúde geral destas populações. Não bastando a resistência de vírus e bactérias de patogenias tipicamente humanas, não cabe ficar transferindo outros micro-organismos, ainda mais fortalecidos pela espiral evolucionária, para organismos receptores, sejam humanos ou sejam de qualquer espécie.


Se pensa que não é necessário alcançar o estágio de certos vírus e certas bactérias que ganham o “status” de “super” indivíduos e infestam e causam terror em episódios ou efemérides esporádicas em hospitais humanos e eventualmente em safras ou produções agropecuárias consideradas, em geral.


Antes disto e dentro do realismo possível, ou seja, ninguém vai praticar ou estimular qualquer forma de eutanásia humana ou perder toda uma safra agrícola, é necessário evoluir no desenvolvimento do combate a doenças humanas e pragas agrícolas através de mecanismos que não possibilitem a evolução de micro-organismos, ou se for o caso, de organismos cada vez mais fortes, aptos e resistentes.

Para que se alterem os vetores que orientam as diretrizes fundamentais das concepções dos produtos, que ao auxiliarem na evolução de micro-organismos ou organismos patológicos atuem de forma a desequilibrar e arruinar equilíbrios homeostáticos, que antes de tudo são fundamentais por si próprios para uma evolução saudável de todas as espécies dos reinos vegetal e animal.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.

Sugestão de leitura: Civilização Instantânea ou Felicidade Efervescente numa Gôndola ou na Tela de um Tablet [EBook Kindle], por Roberto Naime, na Amazon.

in EcoDebate, 18/08/2015

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Recuperação de mata nativa deve levar em conta as características locais, diz pesquisador da Embrapa Florestas


Publicado em agosto 18, 2015 por


floresta

Não adianta pensar em recuperação da vegetação nativa sem levar em conta a tipologia das árvores, o regime hídrico local, a vocação das propriedades, a recarga dos aquíferos, a biodiversidade ambiental e a capacidade de mobilização de carbono no solo.


A avaliação é do pesquisador da Embrapa Florestas, Gustavo Ribas Curcio, que participou de audiência pública na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária sobre a versão preliminar do Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa (Planaveg), em elaboração pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA).


O plano pretende ampliar e fortalecer as políticas públicas, incentivos financeiros, mercados e boas práticas agropecuárias para a recuperação da vegetação nativa de pelo menos 12,5 milhões de hectares nos próximos 20 anos, sobretudo em áreas de preservação permanente (APPs), reservas legais e áreas degradadas com baixa produtividade, em cumprimento ao novo Código Florestal.


Curcio destacou os mapeamentos de solo feitos pela Embrapa em todas as regiões brasileiras, e disse que é inútil aos produtores a averbação de reservas de forma incongruente, sem conhecimento da realidade da propriedade e sem pensar em estabelecer corredores de ligação. Segundo ele, o Planaveg pode ampliar o conhecimento das espécies vegetais, sobretudo aquelas rentáveis à atividade econômica.


Em resposta ao senador Donizeti Nogueira (PT-TO), autor do requerimento da audiência pública, Curcio disse que a prioridade do plano deve ser a congruência das funcionalidades ecológicas sob o ponto de vista ambiental, combinada a questões de mercado e à sobrevivência do produtor, dados os diferentes potenciais de exploração dos biomas.


Custos
O diretor-geral da empresa Agroícone, Rodrigo Lima, destacou a demanda atual pela recuperação florestal. Ele apontou os custos de restauro da vegetação para o produtor, os quais variam muito em função da declividade do terreno e da precipitação das chuvas. Disse ainda que é preciso criar uma cultura de aproveitamento da reserva legal, como forma de tornar o negócio vantajoso para o produtor.


— Nas APPs não pode ter manejo, mas na reserva legal pode ter aproveitamento econômico. E aí entra a discussão sobre como tornar isso um ganho para o produtor. A conservação é necessária para a própria fazenda e a geração de serviços que beneficiem, no final das contas, toda uma região. Tem que garantir o aproveitamento da reserva legal ao longo do tempo. Se a reserva legal não for trabalhada sem o enfoque econômico, não decola — afirmou.


Lima também cobrou a definição das normas dos planos de recuperação ambiental pelos estados, as quais irão esclarecer os parâmetros a serem adotados pela atividade, entre eles quais o tipo das espécies econômicas a serem usadas no plantio.


Representante do Ministério do Meio Ambiente, Mateus Motter disse que o Planaveg ainda se encontra em elaboração, ficando aberto à consulta pública ao longo do primeiro semestre de 2015. A partir de agora, o governo irá trabalhar na revisão das metas do plano, como forma de oferecer a escala adequada para a recuperação da mata nativa brasileira nos próximos 20 anos.


Motter destacou que o plano é resultado de parceria com World Resources Institute (WRI), a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), o Instituto Internacional para Sustentabilidade (IIS), a Agência de Cooperação Técnica Alemã (GIZ) e a Universidade de São Paulo (USP).
Recuperação ambiental


Durante a audiência pública, o senador Donizeti Nogueira comprometeu-se com os especialistas a ampliar a discussão sobre a recuperação de matas nativas na Região Centro-Oeste. Ele defendeu a exploração agrícola de forma sustentável, para garantir a prosperidade futura dos produtores.


— Cem por cento do sucesso do Planaveg passa pela sensibilização. Sem a sensibilização, esse plano não tem chance de dar certo, que é a construção de uma nova cultura em que a gente deixe de ser colonialista. Não somos alienígenas nem colonizadores, que só tem objetivo de explorar e ir embora. Precisamos conservar, equilibrar a operação econômica que garanta sustentabilidade e prosperidade às pessoas — disse o senador.


Ex-quebradeira de coco, a senadora Regina Sousa (PT-PI) cobrou do governo ações de educação ambiental, como forma de orientar as comunidades rurais mais antigas quanto à forma correta de reflorestar. Ela também cobrou a preservação de nascentes e matas, ao citar a atividade agrícola crescente na região de Matopiba – confluência dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.
O público que acompanhou a audiência publica pela internet encaminhou sugestões de incentivo à recuperação ambiental, entre elas a realização de mutirões comunitários de reflorestamento, com o fornecimento gratuito das mudas adequadas e assistência técnica.


Informações da Agência Senado, in EcoDebate, 18/08/2015

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Imprensa brasileira.Triste constatação.

Mais protestos Movimento estuda fazer novo ato contra Dilma em Brasília


Ideia é é continuar pedindo a saída da presidente Dilma
Publicado: 18 de agosto de 2015 às 09:52
Diário do Poder

A ideia, segundo o empresário Marcello Reis, um dos líderes do movimento, é continuar pedindo a saída da presidente (Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil)
Um dos movimento que organizou as manifestações de domingo, 16, contra o governo Dilma Rousseff, o Revoltados Online estuda realizar alguns protestos em Brasília nesta semana. A ideia, segundo o empresário Marcello Reis, um dos líderes do movimento, é continuar pedindo a saída da presidente - seja por meio de um pedido de impeachment, renúncia ou cassação do mandato.


"O que nós queremos é que Dilma saia do poder para que a gente comece a botar a casa em ordem", disse Marcello Reis. O Revoltados Online ainda não definiu as datas dos atos, que devem ocorrer no Congresso Nacional. "Tem que ser quando os deputados estiverem lá em maior número", afirmou Reis. (AE)

O RESULTADO MACABRO DO PRIMEIRO EXPERIMENTO DA IDEOLOGIA DO GÊNERO!

Nossa logomarca
Brian and Bruce-BrendaNota do tradutor:
O horrendo experimento com os gêmeos Reime realizado pelo mentor da teoria de gênero, o sexólogo neozelandês John William Money (1921-2006), tem sido solenemente ignorado pela grande mídia, ou, quando muito, ocasionalmente mencionado por um ou outro articulista, sempre com o desvelo de não se comprometer, no essencial, a validade de uma noção canônica em exótico ramo da psicologia contemporânea: o gênero em “sentido amplo” (isto é, mais “inclusivo” que o anacrônico binômio masculino-feminino) e suas derivações.
Todavia, um veículo da grande mídia internacional - o periódico francês “Le Figaro” - tem publicado uma série de artigos instigantes sobre os desdobramentos práticos da ideologia de gênero: as políticas públicas de gênero. Em um deles, elas são descritas como “um conjunto de incitações insidiosas que visam mudar o comportamento dos jovens e substituir, aos poucos, um modelo de sociedade por outro” (1).
Traduzo aqui Theórie du genre: comment la premiére expérimentation a mal tourné [Teoria de gênero: como seu primeiro experimento fracassou] (2), publicado na edição de 31 de janeiro de 2014 do jornal citado. Nele é descrito o caráter criminoso dos testes efetuados por Money que, como o leitor poderá facilmente constatar, em nada diferiam das técnicas do “Anjo da Morte” no campo de Auschwitz, o Dr. Joseph Mengele.

Teoria de gênero: como seu primeiro experimento fracassou

Le Figaro

david reimerNos anos 60, um médico neozelandês experimentou em dois gêmeos a “teoria de gênero”, convencendo os pais a transformarem um deles em menina. Uma experiência de consequências dramáticas.
Ainda que a polêmica sobre a teoria de gênero não cesse de crescer, a experiência trágica conduzida na metade dos anos 60 pelo seu criador, o sexólogo e psicólogo neozelandês John Money, volta à superfície, como relatou na quarta-feira o Le Point. Uma experiência frequentemente ocultada por seus discípulos atuais nos estudos “de gênero”, pois, se o fosse (tendo sido conduzida em dois gêmeos canadenses nascidos meninos, sendo que um que deles foi educado como menina) não seria bem vista.
O especialista em hermafroditismo na universidade americana Johns Hopkins, John Money, definiu desde 1955 o “gênero” como uma conduta sexual que escolhemos adotar, a despeito de nosso sexo de nascença. Ele estudou notadamente os casos de crianças nascidas intersexuais para saber a qual sexo elas poderiam pertencer: aquele que a natureza lhes deu ou aquele no qual foram educadas. Em 1966, os pais iriam oferecer ao controvertido médico a possibilidade de testar sobre seus próprios filhos a teoria de gênero. O casal Reimer eram pais de gêmeos de oito meses. Eles desejavam circuncidá-los, porém a operação não foi bem sucedida em um dos dois bebês, Bruce, cujo pênis foi queimado após a uma cauterização elétrica. Seu irmão, Brian, por sua vez, saiu ileso da operação.

Adolescência Difícil
moneyPara John Money (foto ao lado), era a ocasião de mostrar com base em um modelo vivo que o sexo biológico não era mais que um erro. Ele propôs então aos pais desamparados que educassem o filho como uma menina, sem jamais revelarem a ele seu sexo de nascença. Bruce, que desde então passou a se chamar Brenda, recebeu a princípio um tratamento hormonal, pois se queria retirar seus testículos depois de quatorze meses. Doravante uma menina, “Bruce-Brenda” usa saias e brinca com bonecas. Durante sua infância, os gêmeos Brian e Brenda seguem um desenvolvimento harmonioso, fazendo da experiência de sexologia uma vitória. Ao menos foi o que John Money - que mantinha guarda sobre sua evolução - examinando-os uma vez por ano, acreditava. Ele publica então numerosos artigos sobre o assunto, mais um livro, em 1972, “Homem-mulher, garoto-garoto”, no qual afirma que é a educação e não o sexo de nascença que determina se alguém é homem ou mulher.
Mas se Brenda viveu uma infância sem choques, as coisas se complicaram na adolescência. Sua voz se tornou mais grave e ela se sente atraída por garotas. Pouco a pouco, ela rejeita seu tratamento, substituindo-o por outro, com testosterona. No fundo, ela se sente mais um garoto que uma moça. Desamparado, o casal Reimer conta a verdade a seus filhos. Desde então, Brenda se torna um homem, David, no qual é criado cirurgicamente um pênis e são retirados os seios. Este último se casará com uma mulher, com a idade de 24 anos. Mas esta experiência identitária fora dos padrões deixou desgastes irreparáveis sobre os gêmeos.

david
David Reimer
Brian se suicidou em 2002, David em maio de 2004.


Tradução: Creomar Baptista

Fonte: Mídia Sem Máscara

Justiça e MP contam com apoio de professores para combater o abuso sexual contra crianças e adolescentes no Paranoá



Posted by admin on 18 de agosto de 2015 in MPDFT
 
 
Segundo dados do Disque 100, em 2011, o DF foi a terceira unidade da Federação com maior número de denúncias de abuso e exploração sexual infantil

Conscientizar os professores sobre a importância de comunicar às autoridades os casos de abuso sexual sofridos por alunos e estreitar a relação da Justiça e do Ministério Público com a comunidade escolar. Esses foram os objetivos da palestra realizada nesta quinta-feira, 13/8, no Fórum do Paranoá, com cerca de 200 professores da rede pública de ensino, magistrados e promotores de Justiça. O encontro fez parte do lançamento do programa Justiça e Educação: Compartilhar Conhecimento em Prol da Infância e Juventude do DF, uma iniciativa da Associação dos Magistrados dos DF, com apoio do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) e da Secretaria de Educação.

De forma piloto, as palestras terão início no Paranoá e no Itapoã, mas o objetivo é estender o programa a todo o DF. “Muitas vezes, os abusos e agressões ocorrem dentro da própria família, o que gera a subnotificação dos casos. Assim, é fundamental o envolvimento dos professores na identificação, acolhida e denúncia das violências constatadas”, disse a magistrada do 2º Juizado de Violência Doméstica do Paranoá e idealizadora do projeto, Theresa Karina Barbosa.

Para as promotoras de Justiça de Violência Doméstica e Familiar do Paranoá Camila Britto e Janaína Laudelina, o apoio dos professores é primordial para proteger as crianças e os adolescentes vítimas de violência e abuso sexual. Elas conversaram com o grupo sobre o papel do MP na promoção dos direitos humanos das vítimas de violência. Segundo elas, os professores precisam de rede de apoio estatal para notificar os abusos e de treinamento para abordar o tema em sala de aula.

“O abuso sexual infantil é um problema mais social do que jurídico. Justamente por isso, a formação da personalidade no âmbito da escola é fundamental para prevenir esse tipo de crime. É na escola onde será mais eficaz a prevenção, com a disseminação de informações adequadas. Além disso, essa aproximação abre um canal de comunicação entre as instituições de ensino e o MP”, enfatizou a promotora de Justiça Camila Britto.

Orientações – Os professores se mostraram muito receptivos para participar de cursos de capacitação, ministrados por servidores do Psicossocial do Ministério Público e do Tribunal de Justiça, para identificar possíveis casos de violência e aprender a lidar com a situação. A assistente social Karolina Varjão e a psicóloga Laura Rodrigues, ambas do MPDFT, foram apresentadas ao grupo. Elas vão auxiliar nesse trabalho de orientação.

Várias dúvidas dos professores foram esclarecidas durante a palestra. Uma delas era sobre a responsabilidade nos casos de omissão. Quando o docente sabe do abuso e não comunica ao Conselho Tutelar, conforme determina o Estatuto da Criança e do Adolescente, ele comete uma infração administrativa e pode pagar multa por isso. Outra questão levantada foi a preservação do sigilo quando é feita a comunicação à polícia ou ao Ministério Público.

Canal de comunicação entre os educadores e o MP

1. Por meio documental

2. Atendimento pessoal
 
4. Disque 100 – Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República

Em todos esses casos pode ser requerido o sigilo dos dados do comunicante

FGTS E MAIORIDADE PENAL ENTRAM EM PAUTA NA CÂMARA

 

 

As discussões do projeto que modifica as regras de correção dos depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e a votação, em segundo turno, da proposta de emenda à Constituição (PEC 171/93), que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos são os temas prioritários da semana na Câmara dos Deputados. Também constam das atividades da Casa depoimentos na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras e reuniões para apresentação e discussão de planos de trabalho de outras CPIS.
Nesta terça-feira (18), antes da ordem do dia, os líderes partidários vão se reunir com o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para debater a pauta de votações da semana. Há resistência à aprovação do projeto do FGTS por parte do governo e de vários setores, porque isso poderá aumentar a taxa de financiamento de imóveis nos programas habitacionais de baixa renda.
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
Em sessão extraordinária, na noite desta terça-feira, o plenário da Câmara deverá votar o segundo turno da PEC que reduz a maioridade penal. O tema é polêmico e deverá levar à Casa muitos manifestantes contrários à medida para pressionar os deputados a rejeitar a PEC. Se for aprovada, a proposta será encaminhada à discussão e votação no Senado.
Para a aprovação da proposta são necessários os votos favoráveis de, no mínimo, 308 deputados. A proposta permite o julgamento de infratores entre 16 e 18 anos por crimes hediondos, tais como estupro e latrocínio, homicídio doloso ou lesão corporal seguida de morte.
18 de agosto de 2015
Deu no Correio Braziliense

BLOG LOROTAS POLÍTICAS E VERDADES EFÊMERAS

Sem orçamento, UFMA pode fechar, diz Natalino Salgado


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natalino
O reitor da Universidade Federal do Maranhão (Ufma), Natalino Salgado, anunciou hoje (17), em reunião com deputados da bancada federal maranhense, que a instituição pode ser obrigada a fechar as portas no segundo semestre de 2015.

Segundo o deputado Rubens Júnior (PCdoB), que participou do encontro, o reitor alegou dificuldades financeiras e disse que, a se confirmarem os cortes orçamentários previstos pelo Governo Federal, a solução seria parar todas as atividades.

“Com cortes orçamentários, UFMA corre o risco de fechar no segundo semestre”, disse Salgado, de acordo com o que relatou o parlamentar comunista em sua conta no Twitter.
Esse era um prognóstico que o gestor da Universidade já fazia a assessores mais próximos há algumas semanas. No entanto, foi a primeira vez que ele falou publicamente sobre o assunto.

Segundo dados da Ufma, houve contingenciamento de R$ 28 milhões em 2015, mais R$ 34 milhões que não foram recebidos em 2014 e, ainda, corte de 50% do valor do investimento previsto na LOA para este ano, de R$ 43 milhões.

O déficit acumulado chega, informa a instituição, chega a R$ 109 milhões.

Fonte: http://gilbertoleda.com.br/?p=55884

ADENDO ADHT: 

O problemas das federais não são os cortes de recursos sim os desvios pois NINGUEM FISCALIZA NADA.

É um ralo pior que da petrobras e da lava jato...

Cada aluno da UFMA acaba custando mais do que um bom aluno em uma universidade particular cara e de qualidade....

O reitor por ser um cargo de indicação não pode fechar a universidade, e um cargo eletivo... E nenhum orgão publico pode ser fechado ou extinto por que alguem assim achou melhor..

A UFMA deveria passar por uma auditoria e ao final o reitor e seus comparsas deveria se presos...

O reitor faz festa inaugurou varias "obras"e de repente diz que não tem recursos??? E os convenios com muitas entidades e universidades (de 5a.categoria) no mundo que anunciam todos os dias... Custo custo e custo... Terceirização em tudo. custo... Subornar DCE, custo....

Chutando por baixo que em cada Federal seja desviado 30 milhões por ano, somando todas teremos algo em torno de R$500 milhões... porem se fiscalizarem Obras e Terceirações teremos algo na casa dos BILHÕES...


Consegue imaginar o tamanho do ralo que são as Federais (nem todas é claro)?

Agora imagine que o governador é o que o DCE apoiou, o Reitor, o DCE (apoiou em troca de R$), a Presidente é a que o DCE apoia, e o Reitor é "como a Dilma e Haddad (que foi ministro da educação antes de ser prefeito de SP)... É ou não o fim do mundo?

Quer ter certeza da verdade ? Veja estes outros artigos:

http://averdade.org.br/2015/08/universidades-federais-so-tem-verbas-para-funcionar-ate-setembro/

http://www.adufg.org.br/noticias/ufg-so-paga-contas-ate-setembro/

http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2015-05-09/situacao-e-de-crise-mas-o-que-fazer-com-alunos-diz-novo-reitor-da-ufrj.html


VEJA OUTROS ARTIGOS RELACIONADOS:

http://defesa-hetero.blogspot.com/2015/07/entre-na-luta-por-uma-escola-sem.html#.VdKe7vlViko


Embargos auriculares têm poder

Eles não desistem de tentar melar a Lava Jato. Leiam o que a Folha publicou:


"O plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) vai discutir a validade do acordo de delação premiada firmado pelo doleiro Alberto Youssef, apontado como um dos organizadores do esquema de corrupção da Petrobras e que se tornou um dos principais colaboradores da investigação. A decisão é do ministro Dias Toffoli, relator de um pedido feito pela defesa de Erton Medeiros Fonseca, executivo da Galvão Engenharia, para anular o aval de outro ministro, Teori Zavascki, ao acordo que Youssef fez com o Ministério Público Federal."

O autor do questionamento é José Luís de Oliveira Lima, ex-advogado de José Dirceu, assim como Dias Toffoli.

O ministro mudou o seu entendimento inicial, de que nada havia de errado na delação de Youssef, apesar de o doleiro ter rompido pacto anterior com a Justiça, e a coisa foi encaminhada ao plenário.


Embargos auriculares continuam a ser poderosíssimos em Brasília. Mas, nesse caso, tudo é jogo de cena. O STF não vai anular nada.

O ANTAGONISTA

O gesto de Ulysses

O ANTAGONISTA

Em sua mensagem no Facebook, Fernando Henrique Cardoso evocou Ulysses Guimarães, que disse a Fernando Collor, com a Constituição na mão: “Você pensa que é presidente, mas já não é mais".


Fernando Henrique Cardoso finalmente compreendeu que está na hora de imitar o gesto de Ulysses Guimarães.


Olhe aqui, Dilma

O Antagonista: Série "Crônica de um Impeachment".Capítulos I, II, III e IV.







Crônica de um impeachment (IV)


A dupla empenhou-se no adiamento da votação das pedaladas no TCU. Com medo do impasse e do aprofundamento da crise, o empresariado decidiu recuar. Dilma recorreu a Lula, que se reuniu secretamente com Temer no aeroporto de Congonhas.

De mãos atadas, Temer fingiu não saber de nada e reafirmou o seu compromisso com o PT. Lula pressionou por uma agenda pública que corroborasse a aliança. A máquina do Estado foi posta em marcha com o patrocínio de jantares, inaugurações e ações de movimentos sociais.

Mas, no meio do caminho do acordão, surgiram as grandes manifestações de domingo.

 

Crônica de um impeachment (III)


Quando o plano parecia ir bem, Renan procurou Dilma na quinta-feira e propôs salvá-la de novas derrotas legislativas e do impeachment. Teria, assim, traído a cúpula do PMDB.

Eduardo Cunha e Temer ficaram furiosos com a puxada de tapete e resolveram isolá-lo no partido. Renan buscou o apoio de Collor.

Os dois alagoanos inventaram, então, a “Agenda Brasil”, um arrazoado de propostas para distrair a imprensa e dar fôlego ao governo.

Crônica de um impeachment (II)

 

Na quarta 5, Michel Temer preparou o terreno junto à opinião pública.

Depois de um dia intenso de conversas com ministros e parlamentares, foi à imprensa, para dizer que a situação era grave e fazer um apelo público pela união do Congresso Nacional e demais setores da sociedade. No dia seguinte, Firjan e Fiesp se manifestaram em apoio a Temer.

Em seguida a mais uma derrota parlamentar de Dilma, garantida por Cunha na chamada “pauta-bomba” na Câmara, PDT e PTB anunciaram o rompimento com o governo, abrindo caminho para a implosão da base aliada.



Crônica de um impeachment (I) 

 

O Antagonista tenta mostrar como o cenário político anda mais esquizofrênico do que nunca. Por isso, resolveu noticiar uma versão que está em curso em Brasília sobre o comportamento de Renan Calheiros.

De acordo com essa versão, o PMDB articulou o impeachment de Dilma, com apoio limitado do PSDB, mas foi traído por Renan Calheiros. O alagoano teria resolvido ser o fiador do mandato da petista.

Tudo teria começado com a prisão de José Dirceu, na segunda-feira 3 de agosto, quando a cúpula do PMDB colocou em marcha o plano de impeachment.

Michel Temer delegou a Moreira Franco a tarefa de conversar com Aécio Neves e caciques tucanos como seria o processo -- e Eduardo Cunha propôs uma fórmula regimental que virou a pauta do jantar na casa de Tasso Jereissati, na terça 4.

Participaram do encontro Aécio, Aloysio Nunes e José Serra, além de Moreira Franco, Renan Calheiros e Romero Jucá. Empolgado, Jucá falou até em “day after”. O PSDB, como já antecipado pelo Antagonista, concordou em derrubar Dilma, mas não se comprometeu a participar de um governo de união nacional em torno de Temer.

Mesmo assim, o PMDB teria decidido ir em frente.

É o Brasil que está em jogo, não o PSDB.

Impeachment Já

Das Diretas Já ao Impeachment Já.

O Antagonista vem repetindo aborrecidamente que é preciso organizar e institucinalizar os protestos contra Dilma Rousseff e o PT.

Os tucanos parecem ter entendido isso. Mas o discurso deles está errado.
Folha de S. Paulo:


“Líderes do PSDB defendem que o partido convoque seus próprios atos pela saída de Dilma Rousseff da Presidência. A ideia seria reproduzir comícios como os das Diretas Já, capitaneados por políticos, em vários Estados. Para se compor com os movimentos que encabeçaram os protestos recentes, a sigla quer mostrar que não há como conduzir um processo de impeachment sem apoio partidário no Congresso”.

Se o modelo é o das Diretas Já, o PSDB e os outros partidos oposicionistas devem se unir aos movimentos de rua, e não atropelá-los, tentando “capitanear” os protestos.

É o Brasil que está em jogo, não o PSDB.



Todos juntos

Fernando Henrique Cardoso pediu a renúncia de Dilma Rousseff em sua página do Facebook.

A linha FHC





Fernando Henrique Cardoso pediu a renúncia de Dilma Rousseff em sua página do Facebook.

Mas isso foi o de menos. Ontem, depois publicar a mensagem na rede social, ele fez algo muito mais importante: reuniu Aécio Neves e Geraldo Alckmin em seu apartamento e mandou-os “alinhar seus discursos”...


FHC colocou os tucanos na linha

O ANTAGONISTA

As faxineiras da Odebrecht


Sumiu o computador de Marcelo Odebrecht





No dia em que Marcelo Odebrecht foi preso, três mulheres entraram em seu escritório e, antes da chegada da PF, sumiram com seu computador pessoal.

É o que suspeitam os investigadores da Lava Jato, segundo um relatório publicado pelo Estadão...


As faxineiras da Odebrecht


O Antagonista

Ladrão que rouba ladrão





O PT disse que um de seus diretórios foi invadido. Como tudo o que envolve o partido, o episódio é suspeito. Nada foi roubado, segundo os petistas. Os invasores vasculharam gavetas e armários, mas deixaram todos os papéis arrumadinhos.


Foram as faxineiras da Odebrecht que passaram por lá?...


Faxina no diretório municipal do PT

O ANTAGONISTA

Quando uma imagem vale mais do que mil palavras.

Pufffffffffff

O Brasil está magistralmente representado na imagem do Lulão desinflado, na primeira página de O Globo:


Pufffffffff


O ANTAGONISTA

Renas corajosas, honestas, que não se deixam corromper, são melhores do que jornalistas corruptos que vendem o Brasil.

Para Luiz Nassif: “Multidões [saíram] às ruas como renas amestradas”


Antes de falar sobre o assunto do título, vale lembrar que Nassif, assim como Paulo Henrique Amorim, estão entre os jornalistas bancados com dinheiro público para falar bem do governo e criticar os opositores do PT, do governo, de Dilma, de Lula e de toda a grei.




Pois bem, entendendo melhor sobre a linha editorial nada imparcial do jornalista, vamos aos fatos e declarações, no mínimo apelativas, dadas por Luiz Nassif, que comparou os milhões que foram às ruas protestar contras os males que o governo petista e a corrupção generalizada tem provocado ao país com “renas amestradas”.


Trecho do texto publicado ainda no domingo (16), dia dos protestos, no site do jornalista Luiz Nassif:
Hoje encerra-se oficialmente um ciclo político no país: o da intolerância. Multidões ainda sairão às ruas como renas amestradas. Baterão panelas atrás do impeachment e cabeças atrás de ideias. E não terão nem uma, nem outra.
O texto na íntegra pode se acessado pelo portal jornalggn, de propriedade de Luiz Nassif, que tem entre os patrocinadores, a Petrobras e a Caixa Econômica Federal. 

Olavo de Carvalho [sem censura]: “O comunismo foi formado por meio de assalto e corrupção”



Em entrevista à ‘Veja’ através do canal no youtube da Revista, Olavo de Carvalho lembrou dos primórdios do comunismo, da destruição da sociedade brasileira pelo governo e das peripécias da grei da estrela solitária.


Olavo lançou na ultima semana sua rede social. Ideia que nasceu depois de diversas publicações de seu perfil nas redes sociais tradicionais serem censuradas e até seus perfis bloqueados.

Confira mais sobre a rede social de Olavo de Carvalho e como se cadastrar nela:


Cansado de censuras no facebook, Olavo de Carvalho lança rede social própria

Dilma, presidente do BNDES e mais 10 são processados por corrupção nos Estados Unidos



Enquanto no Brasil isso não passa de uma utopia, nos Estados Unidos Dilma e outros poderosos foram processados por corrupção.


O escritório americano Labaton Sucharow, que representa Providence, capital do Estado de Rhode Island, em uma ação contra a Petrobras e duas de suas subsidiárias, adotou uma estratégia jurídica ‘agressiva’ (leia: coerente): incluiu na ação a presidente Dilma Rousseff e outras 11 autoridades públicas e empresários na condição de “pessoas de interesse da ação”.



Constam da lista o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o empresário Jorge Gerdau, do grupo Gerdau, e o executivo Fábio Barbosa, presidente do Grupo Abril, todos ex-integrantes do conselho de administração da Petrobrás.


O valor arrecado pela Petrobrás com os certificados de dívida e as ADS que estão no processo passam de US$ 100 bilhões. Por isso, Munisteri acha que o processo pode colocar o caso entre o maiores já movidos nos EUA, gerando indenizações tão altas quanto as dos casos Enron e Worldcom. (Fonte: Exame)


Corrupção que ultrapassa a barreira das limitações nacionais e ganham horizontes mundiais, em ação, que como foi citado acima, pode gerar algumas das maiores indenizações da história.
Que o Brasil siga o exemplo e coloque os corruptos em seu devido lugar.


Enquanto povo sofre com arroxo fiscal, partidos políticos já embolsaram R$ 473,3 milhões esse ano



Pois é, é isso que acontece no país do faz de conta…faz de conta que o governo pensa no povo, faz de conta que corta gastos para o bem do povo, faz de conta que mais impostos são para melhor atender a população e faz de conta que o dinheiro do povo não é usado para bancar a vida boa dos marajás do poder.
Enquanto o governo vai cortando tudo o que pode do seu povo, partidos políticos vão sendo financiados com dinheiro público como nunca na história. Vale lembrar que esse ano Dilma resolveu liberar (mesmo com seu discurso de enxugar as contas públicas e cortar gastos) 300% a mais de Fundo partidário, dinheiro público entregue a partidos políticos com representação no congresso federal para usarem com total autonomia.


Para exemplificar bem essa tal “autonomia”, basta dizer dinheiro deste fundo foi usado para pagar advogados de José Genoíno e outros mensaleiros durante o julgamento do Mensalão. Advogados de mensaleiros foram pagos com dinheiro público do Fundo Partidário


Só para se ter uma ideia, no primeiro semestre do ultimo ano, o Fundo Partidário pagou R$ 179,8 milhões às 32 siglas partidárias com representação no Congresso Federal, já este ano, os valores no mesmo período do ano anterior, chegaram à incrível marca dos R$ 473,3 milhões. 



Quem mais “mamou” nas tentas do Fundo Partidário até agora foi o PT, que recebeu R$ 34 milhões a mais em 2015 (ao todo o PT teve destinados neste ano, Neste ano, R$ 63,4 milhões) segundo do PSDB que  teve um caixa maior de R$ 32 milhões ( No ano passado, o partido de oposição que tem como presidente o senador Aécio Neves, recebeu R$ 19,9 milhões. Neste ano, a sigla pôde contar com R$ 51,9 milhões). (Com informações do portal Contas Abertas)