quinta-feira, 13 de agosto de 2015

ONG pede que Câmara do DF casse mandato parlamentar de Liliane Roriz


13/08/2015 15h45 - Atualizado em 13/08/2015 17h14


Distrital foi condenada por improbidade em julho, mas ainda pode recorrer.
Cinco membros da família teriam fraudado empréstimos e recebido imóveis.

Mateus Rodrigues Do G1 DF
Liliane Roriz (Foto: TV Globo/Reprodução)Deputada distrital Liliane Roriz (PRTB)
(Foto: TV Globo/Reprodução)
 
 
Ativistas da ONG Adote um Distrital formalizaram nesta quinta-feira (13) um pedido para que a Câmara Legislativa do Distrito Federal abra processo por quebra de decoro contra a vice-presidente da Casa, Liliane Roriz (PRTB). Ela foi condenada pelo Tribunal de Justiça do DF por improbidade administrativa no início de julho, mas ainda pode recorrer da decisão.


Em entrevista ao G1, Liliane disse desconhecer o pedido porque estava em viagem. "Mas, já conheço o assunto e é uma injustiça muito grande contra a minha família. Alegam que esses fatos aconteceram em 1996, muito antes do meu primeiro mandato", afirma a parlamentar. Ela diz que vai recorrer e confia na Justiça para reverter a sentença de primeira instância.

Na representação, a ONG pede que o mandato seja cassado mesmo antes de uma decisão final da Justiça. No entendimento do grupo, as decisões anteriores e os documentos do processo seriam suficientes para colocar sob suspeita a legitimidade do cargo de Liliane.


"A Câmara não precisa esperar a decisão definitiva do Judiciário para agir. No caso do Raad [Massouh (PPL), distrital cassado em 2013], por exemplo, a posição do Conselho de Ética foi tomada em meio ao julgamento", diz o diretor-executivo do Adote um Distrital, Diogo Ramalho.


A Câmara não precisa esperar a decisão definitiva do Judiciário para agir. No caso do Raad [Massouh (PPL), distrital cassado em 2013], por exemplo, a posição do Conselho de Ética foi tomada em meio ao julgamento"
 
 
Diego Ramalho,
diretor-executivo da ONG Adote um Distrital
 
 
A representação protocolada pela ONG será encaminhada à Procuradoria-Geral da Mesa Diretora da Câmara, que faz a primeira análise do pedido. Se a ação for admitida, ainda passará pela Corregedoria da Câmara e pela Comissão de Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar para, só então, ser votada em plenário.


A condenação por improbidade administrativa pode enquadrar Liliane Roriz na Lei da Ficha Limpa, mas isso só acontece quando não houver mais possibilidade de recursos. Além do mandato, a distrital pode perder os direitos políticos por até dez anos e ser obrigada a ressarcir os cofres públicos.


Condenação
A ação contra Liliane Roriz foi movida pelo Ministério Público. Além da parlamentar, são citados no processo o ex-governador do DF e pai de Liliane, Joaquim Roriz, as irmãs Jaqueline e Weslliane e o sobrinho Rodrigo Roriz.


Eles são acusados de facilitar dois empréstimos do Banco de Brasília (BRB), no valor total de R$ 6.742.438,84, para empresários da construção civil em troca de 12 apartamentos em Águas Claras. O advogado de Joaquim e Liliane afirmou que ambos recorreriam da decisão anunciada em julho. Outras cinco pessoas e três empresas também respondem ao mesmo processo.


A investigação do caso começou em 2007 com a Operação Aquarela, que apurou fraudes e lavagem de dinheiro envolvendo o BRB. Na época, o então presidente do banco foi flagrado pela Polícia Civil negociando por telefone com Joaquim Roriz a partilha de R$ 2,2 milhões que teriam sido sacados de uma agência do banco.


O episódio culminou com a renúncia de Roriz ao mandato de senador e a prisão do gestor do BRB.
Weslian Roriz faz campanha ao lado do marido Joaquim Roriz (Foto: Divulgação / Assessoria)Família Roriz durante campanha eleitoral em 2010 (Foto: Divulgação / Assessoria)
 
 
Outros pedidos
 
Entre junho e julho, a Câmara Legislativa arquivou dois pedidos de cassação de mandato contra a deputada Telma Rufino (PPL), suspeita de envolvimento em fraudes bancárias para financiamento de campanha. Uma das representações também tinha sido protocolada pela ONG Adote um Distrital.


"A gente sabe que a Câmara pode arquivar a representação contra a Liliane, assim como fez com a da Telma. Neste caso de agora, os indícios são ainda mais fortes, há inquérito e condenação. Independentemente do resultado, estamos cumprindo nosso papel de fiscalizar e denunciar o que julgamos incompatível com o decoro parlamentar", afirmou Ramalho ao G1.


Segundo a Procuradoria-Geral da Mesa Diretora, as denúncias não traziam a comprovação dos atos ilícitos. Telma é citada na Operação Trick da Polícia Civil, que apura as supostas fraudes, mas ainda não foi indiciada formalmente pela corporação.



Além da investigação pela Polícia Civil na operação Trick, pesariam contra a deputada gravações telefônicas em que ela aparece supostamente favorecendo um grupo empresarial na obtenção de terrenos; suspeita de aquisição de diplomas falsos de graduação e pós-graduação; ação de improbidade de 2011 na 15ª Vara Federal, em fase de instrução; e o processo de expulsão em andamento no PPL nacional.

Aliados de Cunha preparam reação à aliança de Renan com o governo Dilma

PAINEL FOLHA DE SÃO PAULO

12/08/15 02:00

 

Sistema bicameral Aliados de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) definiram, em almoço com o presidente da Câmara nesta terça, uma estratégia para bombardear a aproximação de Renan Calheiros (PMDB-AL) com o governo Dilma Rousseff. Passarão a incentivar que os grupos que organizam as manifestações de domingo incluam o presidente do Senado como alvo dos protestos. O discurso será o de que Renan atua para salvar a presidente num “acordão” que inclui preservá-lo das investigações da Lava Jato.



Minions A tropa de Cunha vai desengavetar na CPI da Petrobras requerimento que pede quebra de sigilo telefônico de José Eduardo Cardozo e Rodrigo Janot.


Esquadrão… O Planalto quer incluir a União na PEC do pacto federativo, que define que Estados e municípios só assumirão encargos delegados pelo governo federal se houver garantia de recursos.



… anti-bomba A ideia, defendida na reunião com líderes nesta terça, é que o texto estabeleça a mesma restrição para o governo federal, impedindo que o Legislativo aprove medidas que onerem a União sem indicar recursos.


Desarmamento No encontro, conduzido pelo vice Michel Temer, Jandira Feghali (PC do B-RJ) propôs que todos assinassem documento se comprometendo a barrar pautas-bomba na Câmara.



Porte de arma O líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), disse que precisava consultar a bancada antes.



Mapa Tucanos que integram a CPI do BNDES vão consultar ex-presidentes do banco na era FHC para que ajudem a traçar um plano de ação para as investigações.



Vale mais PSDB, PMDB e DEM acertaram a criação de sub-relatorias para a CPI dos Fundos de Pensão. Se a ideia vingar, o tucano Marcus Pestana (MG) ficará com uma das vagas e o partido perderá a vice-presidência da comissão.



Debandada 1 O PRB da Câmara, que lidera bloco com 38 deputados, começou a discutir o rompimento com Dilma. Vão esperar para ver no que dá a Agenda Brasil.



Debandada 2 “Não é ministério o que vai nos segurar. Tem mais comunista do que republicano no Esporte”, diz um dirigente da sigla. O PC do B comandou a pasta no primeiro mandato de Dilma.



Indigesto No dia seguinte ao jantar oferecido por Dilma aos aliados no Senado, três dos convidados deram entrada no serviço médico da Casa com queixas de indisposição alimentar.


Outro mundo Senadores que participaram do evento saíram com a sensação de que a presidente não enxerga a gravidade do momento.


Sandálias Mais de uma vez, Dilma pediu “humildemente apoio” aos presentes para superar a crise.


Pra já Para os senadores, apesar da recessão econômica, mais urgente é discutir uma reação política aos atos que pedirão a saída da presidente do poder no domingo.
APODE1208PAINEL
Lencinho Em meio à crise, o Itamaraty contratou um grupo musical de nome sugestivo para se apresentar em solenidades com Dilma e Temer: Choro & Companhia.


Climatempo O secretário Benedito Braga (Recursos Hídricos) disse ao governador Geraldo Alckmin que apresentará o plano de contingenciamento para a seca no início de setembro –quando, espera-se, começa a temporada de chuvas.


Passa por baixo Miguel Torres, presidente da Força Sindical, sugeriu a Fernando Haddad que seja adotado o passe livre nos ônibus para quem está desempregado. O prefeito ficou de pensar.


Visita à Folha Flávio Dino, governador do Maranhão, visitou ontem a Folha. Estava acompanhado de Aline Louise, assessora de imprensa.

TIROTEIO
Não estamos em tempo de ir a um encontro apenas para ouvir e aplaudir a presidente. Estamos em tempo de conversar de fato.
DE CRISTOVAM BUARQUE (PDT-DF), ao explicar por que um grupo de senadores independentes recusou convite para jantar segunda-feira com Dilma Rousseff.

CONTRAPONTO
No dia seguinte a ter dito que era necessário alguém para “reunificar” o país, o vice-presidente Michel Temer foi homenageado pelo governador Geraldo Alckmin, no Palácio dos Bandeirantes, por ter criado, há 30 anos, a primeira delegacia de atendimento à mulher do país.


Na sua vez de discursar, Temer pediu licença ao governador para não repetir a extensa nominata.


–São tais e tantas as autoridades aqui presentes que eu correria o risco de não mencionar a todos –justificou.
E, fazendo jus à fama de conciliador, emendou:
–Vocês sabem como é isso: quem é esquecido jamais se esquece de quem se esqueceu.

Detran fecha via que liga a QI 27 do Lago Sul à Estrada Parque Contorno

 10/08/2015 07h32


Dica é que motoristas sigam pela DF-027, que leva à Ponte JK.
Ministério Público exigiu estudo de impacto ambiental da pista.

Do G1 DF
Via que liga a QI 27 do Lago Sul à Estrada Parque Contorno (Foto: TV Globo/Reprodução) 
Via que liga a QI 27 do Lago Sul à Estrada Parque Contorno (Foto: TV Globo/Reprodução)
 
O Detran interditou a partir desta segunda-feira (10) a via que liga a Estrada Parque Contorno à QI 27 do Lago Sul, em Brasília, seguindo determinação judicial. Segundo a Novacap, a pista fica fechada até que fique pronto o estudo de impacto ambiental exigido pelo Ministério Público. A alternativa é que motoristas que usam o atalho sigam pela DF-027, que dá acesso à Ponte JK.

A Novacap informou que pediu na sexta ao Ibram o termo de referência para elaborar o estudo. A expectativa é que o levantamento seja concluído em 90 dias. A via passa dentro do Parque Ecológico Bernardo Sayão.

QUER MEDIR FORÇAS? VAMOS VER QUEM GANHA!


‪#‎NãoMexamComOPovoDeBem‬ ‪#‎OMalSemprePerde‬


Enquanto o PT e a presidentA guerrilheira tem a sua MILÍCIA do MST, nós temos a polícia e as FFAA em defesa da nossa pátria e do povo brasileiro.


O povo está desarmado, mas as forças armadas estão bem preparadas.
Esse partido nefasto nos ameaça e depois fica se fazendo de coitado, quando são ameaçados. Querem enfrentar o povo desarmado? COVARDES!

‪#‎ChegaDeSermosComandadosPorCriminosos‬
‪#‎ForaCanalhas‬
‪#‎ForaMST‬
‪#‎ForaForoDeSãoPaulo‬
‪#‎ForaPT‬
‪#‎BandidosNaCadeia‬
‪#‎ForaDilma‬
‪#‎ForaRenan‬
‪#‎ForaJanot‬
‪#‎ExtinçãoDoPT‬
‪#‎LulaNaCadeia‬
Patricia Melo

 
 
Dilma pediu hoje ao Líder do MST, que desonrra Medalha da Inconfidência dada pelo Ladrão Pimentel, para concentrar suas forças na Av.Paulista no dia 16, onde o índice de rejeição dela é de 100%, segundo o IBOPE.Folha de SP.


Têm certeza de que esse bicho é bravo?


Os bandidos estão com medo da policia e pedem ajuda aos deputados.Os deputados, portanto, estão coniventes com o crime e dando amparo aos criminosos.Isso é formação de quadrilha, não é, MP?.



 #TERRASPÚBLICAS » Pressão política contra a Agefis

 
quarta-feira, agosto 12, 2015  

Bruna Pinheiro, diretora da Agência de Fiscalização, enfrenta pressões contra derrubadas e dificuldades por falta de servidores. Arquiteta concursada, ela conta com a defesa de Rollemberg para seguir com ações, como a que ocorreu em Vicente Pires

Além de lidar com a defasagem de equipamentos, com o grave deficit de pessoal e com a falta de apoio para operações, a diretora-geral da Agência de Fiscalização do DF, Bruna Pinheiro, ainda precisa driblar as pressões políticas. A arquiteta, que comanda o órgão responsável pelo controle de invasões e ocupações irregulares desde o início do governo, é alvo frequente de críticas pela atuação à frente da Agefis. 


O episódio mais recente foi a derrubada de mansões construídas irregularmente em Vicente Pires. Deputados distritais e associações de moradores partiram para o ataque e pediram a cabeça dela. Mas o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) defende o trabalho da diretora e garante que o controle das novas invasões vai continuar. 


Formada pela Universidade de Brasília, Bruna Pinheiro, 47 anos, é concursada do GDF desde 1994. Como auditora, trabalhou nas administrações regionais do Paranoá e do Lago Sul. Na extinta Coordenadoria das Cidades, assessorou a coordenação de fiscalização de todas as administrações. 


Até o ano passado, estava na Secretaria de Obras. Ela chegou ao atual cargo por decisão de Rollemberg. Sem padrinho político ou bênção de parlamentares, Bruna ganhou liberdade para agir — até mesmo em operações impopulares. “Eu recebi o convite com bastante surpresa porque não fiz nenhum lobby. Mas fiquei muito feliz com o desafio de proteger a cidade”, disse.

À frente da agência, a arquiteta teve que enfrentar críticas até mesmo no campo pessoal. Evangélica e pastora, foi ela quem organizou a operação de derrubada de igrejas construídas ilegalmente em terras públicas em Ceilândia. “Eu sei separar as coisas, não dá para misturar questões pessoais e profissionais. Professo minha fé, mas tenho a obrigação de proteger o patrimônio público. Até porque quem é evangélico tem como princípio fazer o que é correto”, explicou.

Elogios
Bruna Pinheiro minimiza as pressões. “Nossas ações desagradam a quem faz coisas erradas, mas tem agradado à maioria da população. Recebo muitos elogios na rua, de gente que sabe que a Agefis atua para proteger as terras públicas”, justifica. 


“Hoje, mais de 1 milhão de pessoas moram em áreas irregulares. Nosso objetivo não é tirar todo mundo, mas evitar novas ocupações”, explica. 



Segundo a diretora, todas as obras realizadas de julho de 2014 até agora serão alvo da fiscalização. O controle do território do DF está longe do ideal. Desde 2008, Agefis não realiza concursos. Hoje, o órgão tem 751 funcionários. Seria necessário dobrar o efetivo, contudo, a diretora garante que é possível trabalhar com o número atual.

O governador Rodrigo Rollemberg defende a atuação da Agefis. “A gente faz o que é correto. Claro que isso tem um ônus muito grande e que desagrada a muita gente. Mas as pessoas vão compreender que é o melhor para a cidade”, explica. 


“Em Brasília, se consolidou a cultura do fato consumado. Precisamos mudar isso. Em Vicente Pires, por exemplo, a pressão foi enorme, mas resistimos porque não podemos admitir o crescimento de forma descontrolada.”

A pressão em defesa de quem ocupou irregularmente áreas públicas é grande. Ontem, deputados enviaram ao governador uma indicação, assinada por Reginaldo Veras (PDT), em que pedem a suspensão das derrubadas. Amanhã, haverá uma audiência pública da Câmara em Vicente Pires. 


A presidente da Casa, deputada Celina Leão (PDT), defende o fim das invasões e cobra mais rigor nas fiscalizações. “De certa forma, o Estado permitiu aquelas construções, que têm água e luz instaladas pela Caesb e pela CEB. Os moradores alegam que a Agefis agiu com terrorismo, que teria havido cobrança de propina. É preciso ouvir todos os lados.”

Protesto na Câmara
Ontem, cerca de 200 pessoas se reuniram na Câmara contra as derrubadas em Vicente Pires. Parte dos manifestantes ocupou o plenário da Casa, para pressionar os deputados distritais. Além de moradores da Chácara da Prosperidade, condomínio de luxo retirado pela agência, compareceram proprietários de casas da Chácara 94, que temem serem alvo de uma nova operação.


 “Nossa situação é de medo. Sempre que entra um carro branco com adesivo do governo, ficamos preocupados. Esperamos que os parlamentares respondam rapidamente, nos garantindo ampla defesa”, afirmou um morador.


Fonte: Helena Mader – Correio Braziliense – Colaborou: Luiz Calcagno – Foto: Google


Eu digo NÃO à descriminalização da maconha.

Estudo do Imazon elabora ranking das 50 Áreas Protegidas críticas em desmatamento na Amazônia


Publicado em agosto 13, 2015 por


áreas protegidas críticas na Amazônia

Araújo, E., Barreto, P., & Martins, H. 2015. Áreas Protegidas críticas na Amazônia no período de 2012 a 2014. (p. 20) Belém: Imazon.


Em geral, as Unidades de Conservação (UCs) têm sido uma das medidas mais eficazes contra o desmatamento na Amazônia e, consequentemente, para a redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE). Mas, algumas delas se encontram em situação crítica de desmatamento. Geralmente, essas áreas apresentam ocupações irregulares e estão em regiões de influência de grandes obras de infraestrutura, como rodovias e hidrelétricas, e estão vulneráveis por causa da fiscalização ineficiente. Cientes destes problemas, recentemente órgãos de fiscalização como o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF) demandaram a implementação das UCs no país e, especialmente, na Amazônia.


Para contribuir com essas iniciativas, apresentamos as 50 UCs críticas em desmatamento que deveriam ser prioritárias para as ações de implementação, sobretudo de regularização fundiária – ou seja, a retirada de ocupantes irregulares e a indenização e reassentamento daqueles que tiverem esse direito. Essas áreas críticas concentraram 96% do desmatamento ocorrido em UCs da Amazônia no período de agosto de 2012 a julho de 2014. Sete das dez áreas mais desmatadas e que respondem por 81% do desmatamento nas áreas críticas sofrem com o baixo grau de implementação de acordo com dados do TCU (ou seja, faltam planos de manejo, conselho gestor, recursos humanos e financeiros suficientes).


O sucesso das UCs contra o desmatamento e como base para o desenvolvimento local (turismo, extração de madeira sustentável) depende de investimentos. O governo deve fazer um plano de longo prazo que considere os recursos necessários e as ações prioritárias.  O foco inicial dessas ações deve ser as áreas críticas de desmatamento, mais pressionadas (em torno de projetos que atraem imigrantes como hidrelétricas e o asfaltamento de estradas) e vulneráveis por causa de ocupações irregulares. Para garantir a integridade dessas áreas, recomendamos: punir todos os crimes associados ao desmatamento ilegal, que resultam em confisco de bens e penas maiores; retirar ocupantes não tradicionais das UCs em que sua permanência não é permitida; e retomar terras públicas fora das UCs para os reassentamentos necessários.


Baixe aqui o arquivo.
Visualize aqui a versão online.
Baixa aqui a versão e-book.
Veja os mapas individuais das 50 Áreas Protegidas Críticas.

Informações do Imazon – Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia, in EcoDebate, 13/08/2015

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Integração lavoura, pecuária e floresta, artigo de Roberto Naime


Publicado em agosto 13, 2015 por


ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta) . Foto: Embrapa

[EcoDebate] Numa primeira abordagem se conceitua atividades que integram lavoura, pecuária e florestamento como uma integração fundamental para a recuperação de áreas degradadas, pastagens enfraquecidas e solos empobrecidos. Mas é muito mais que isso. A sinergia propiciada pela integração dos diferentes ambientes produtivos, permite reestabelecer o equilíbrio homeostático natural, além de propiciar a produção de grãos, fibras, carne, leite e até a geração de agroenergia.


De imediato ocorre a melhoria dos solos, recuperados fisicamente e novamente enriquecidos com nutrientes fundamentais para a composição vegetal. A criação conta com melhores pastagens e o florestamento permite harmonizar as atividades. Sem falar que a produção diversificada, minimiza os riscos com eventos climáticos ou determinações de preço por fatores de mercado não previsíveis.



A integração entre estes vários elementos, tende a reduzir as necessidades de aplicação de agroquímicos, pois as fezes de animais recompõe os nutrientes que os solos necessitam, evitando a necessidade de abertura de novas áreas para extração pecuária de qualquer natureza, pois espaços para criação de animais de médio e grande porte são garantidos. As técnicas e sistemas de integração são extremamente variados (MACEDO, 2.009), mas sempre tendem a possibilitar melhor manejo da propriedade rural pela integração e complementariedade das atividades e aumento da biodiversidade.


Também os controles erosivos são beneficiados pela adoção de técnicas de plantio direto que protegem os solos da ação erosiva da água da chuva agindo diretamente sobre as partículas do terreno. Em sistemas que associam práticas conservacionistas com plantio direto, os sistemas de integração entre lavoura, pecuária e floresta são uma alternativa muito viável tanto em termos econômicos como sociais e ambientais, cumprindo as determinantes vetoriais da sustentabilidade.
Inegavelmente sustentabilidade é um tema atual e que veio para ficar. O Brasil tem passado por um grande ciclo de evolução no agronegócio e na agricultura familiar também, de forma que os produtos gerados no chamado “campo” tem grande importância hoje em todos os tipos de indicadores que se considere.


O agronegócio provê também atividades do mercado interno, mas hoje é grandemente associado a atividades de exportação, enquanto a agricultura familiar é mais relacionada com abastecimento interno. Mas independentemente da fonte geradora, ocorre no país além de elevação das exportações de grãos e proteínas animais, o aumento na oferta de alimentos com melhor qualidade e menor preço. Embora a segurança alimentar ainda esteja muito associada a renda da população.


No entanto, conforme assevera MACEDO (2.009), os gastos com excessivo preparo do solo e a prática de monoculturas e a degradação das áreas de pastagens são caracterizados. Já se falou que a resistência dos ecossistemas equivale ao somatório da resistência de suas espécies componentes, vegetais e animais. Ou seja, a reprodução do meio natural original. É como se fossem os elos constituintes de uma corrente. Não adianta todos serem de material resistente, se um elo é formado de material vulnerável. Neste elo arrebenta a corrente. Assim são os frágeis e muito vulneráveis, ecossistemas naturais.


Fazendo uma aliteração quase poética, os bons sistemas naturais são constituídos por todos os elementos vegetais e animais adaptados. Cachorro, gato, avenca, samambaia, boi, galinha, papagaio e mais tudo que se imaginar. A resistência de um elemento se transfere ao sistema e protege o conjunto. Os primitivos indígenas já sabiam isto. Por isso cultivavam pequenas hortas com todas as espécies misturadas. 


E por isto também, como destaca MACEDO (2.009), sistemas contínuos com monoculturas, aumentam a ocorrência de pragas e doenças, tais como percevejo castanho, nematoides ou ferrugem da soja. O mesmo autor destaca que a reversão deste cenário pode ser obtida pela implantação de técnicas de plantio direto associadas à rotação de culturas em sistemas de integração de lavoura com pecuária e porque não dizer, também com florestas.


As adequadas abordagens técnicas, como a realizada por MACEDO (2.009) que argumenta corretamente que as condições climáticas e edáficas tem que serem compatibilizadas com os tipos de palhadas remanescentes nos solos para obtenção da plenitude das condições de produção, não invalidam o fato de que está se tornando cada vez mais urgente a preocupação com a necessária reconstituição dos “habitats” naturais e a manutenção plena das condições de biodiversidade para a própria recomposição do equilíbrio dos biomas.


Várias culturas tem sido utilizadas dentro da integração e inúmeros sistemas são detalhadamente descritos (MACEDO, 2.009) sendo referidas a soja, o milho, o milheto, o sorgo, o nabo forrageiro, o girassol e também algodão e diversas espécies de gramíneas forrageiras tropicais, se destacando as braquiárias, consorciadas ou não.



Os sistemas de integração possibilitam em muito a melhoria das condições ecossistêmicas, além de produção integrada. Os sistemas integrados possibilitam também a plena recuperação e manutenção das condições dos solos, tanto em termos físicos, quanto químicos e biológicos. Todo este conjunto melhora as condições de equilíbrio, a ocupação das populações e por consequência, melhora as condições de renda.


Se tem consciência que estas modificações de grande alcance não ocorrem da noite para o dia. Mas é preciso planejar e ir alterando esta realidade, para que se possa no futuro ter melhor qualidade ambiental e possibilitar melhor qualidade de vida para todos os agentes populacionais envolvidos.
MACEDO, M. C. M. Integração lavoura e pecuária: o estado da arte e inovações tecnológicas R. Bras. Zootec., v.38, p.133-146, 2009



Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.
Sugestão de leitura: Celebração da vida [EBook Kindle], por Roberto Naime, na Amazon.

in EcoDebate, 13/08/2015
"Integração lavoura, pecuária e floresta, artigo de Roberto Naime," in Portal EcoDebate, 13/08/2015, http://www.ecodebate.com.br/2015/08/13/integracao-lavoura-pecuaria-e-floresta-artigo-de-roberto-naime/.
 
 
* Saiba mais sobre Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF) clicando aqui

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Aprendam com os animais.Nada melhor do que uma familia tradicional.Mamãe,papai e filhinho.


Resultado de imagen para familia feliz imagens   Família: uma invenção muito divertida e que faz bem à alma.

Gente boa,com preocupações válidas.Governo vai analisar proposta para doar leão que vive no Zoológico de Brasília


Secretaria do Meio Ambiente recebeu ofício nessa quarta-feira (12) da Associação Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos, de São Paulo
Mariana Damaceno, da Agência Brasília
13 de agosto de 2015 - 00:12
Foto: Andre Borges/Agência BrasíliaGoverno vai analisar proposta para doar leão que vive no Zoológico de Brasília
A Secretaria do Meio Ambiente recebeu, nessa quarta-feira (12), a proposta formal da Associação Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos, de São Paulo, para a doação do leão Dengo. Ele chegou à Fundação Jardim Zoológico de Brasília em 21 de julho de 2011 com problemas de desenvolvimento corporal causados por má alimentação e por falta de qualidade no confinamento anterior em um circo.
O secretário André Lima diz que, antes de ser tomada qualquer decisão, é necessário avaliar quesitos jurídicos, técnicos e veterinários, além de obter autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para a transferência. "Não existe objeção do governo a uma doação do Dengo, desde que haja condições melhores de tratamento do que as que ele já recebe aqui." O objetivo é garantir que a viagem seja segura para o animal, que está com a idade avançada. Segundo Lima, ainda será avaliada a possibilidade de que outras instituições manifestem interesse.
Dengo tem quase 16 anos, quando, segundo biólogos do zoo, a expectativa de vida dos leões criados em cativeiro é, em média, de 18 anos. Pelo fato de ser idoso, a hipótese de ele ir para um santuário não está descartada. O felino ocupa um recinto de tratamento com 77 metros quadrados, onde é acompanhado diariamente, em esquema de plantão, por uma equipe de veterinários, biólogos e zootecnistas. Desde que chegou, nunca foi colocado em área de exposição. 
Inspeções
Para o vice-governador Renato Santana, a doação só é válida se for totalmente positiva para o animal. "Ele nunca teve histórico de maus-tratos no Zoológico de Brasília e está vivo graças aos cuidados que a equipe de profissionais tem tido com ele desde a sua chegada." Neste ano, pelo menos três inspeções, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, do Conselho Regional de Medicina Veterinária e da Vigilância Sanitária, constataram as boas condições de tratamento dos bichos no zoológico.
Dengo chegou a Brasília depois que o zoológico de Niterói, no Rio de Janeiro, fechou por falta de licença para funcionar. Desde então, o leão, que tem aids felina além da doença ósseo-metabólica, não fica exposto, pois não pode ter contato com outros animais.

Taxistas terão ponto de apoio definitivo perto do aeroporto

Próximo ao Terminal 2

Novo local fica próximo ao Terminal 2 e deve fica pronto neste ano
Publicado: 13 de agosto de 2015 às 10:29

Novo local fica próximo ao Terminal 2 e deve fica pronto neste ano (Foto: EBC)
Os taxistas que atendem passageiros no Aeroporto Internacional de Brasília terão um espaço definitivo para servir de apoio. O novo local fica próximo ao Terminal 2 e deverá estar pronto ainda neste ano. O compromisso foi firmado pelo secretário de Mobilidade, Carlos Tomé, em reunião com representantes da categoria, na tarde desta quarta-feira (12).


O atual apoio do Terminal 1 deveria ter sido desocupado até as 23h59 de ontem. Segundo a Lei nº 5.323, de 17 de março de 2014, os locais de suporte de táxi no Distrito Federal devem ser edificados pelo Executivo, o que justifica a construção pelo governo. “Nenhum aeroporto do Brasil tem apoio para os motoristas. Essa é uma característica nossa. Aqui eles trabalham assim”, explica Tomé.


Concessionária do aeroporto, a Inframérica conseguiu liminar na Justiça Federal para a reintegração de posse do terreno próximo às lojas de revenda de automóveis da região. A decisão, proferida neste ano, determinou prazo máximo para a saída voluntária dos taxistas.


Até a entrega do espaço definitivo, a empresa cederá um novo lugar, no terreno do terminal de cargas, com 10.441 metros quadrados de estacionamento, 700 metros quadrados de refeitório, 162 metros quadrados de área de convivência e descanso e 16 banheiros masculinos e 4 femininos.


O apoio provisório não agradou ao Sindicato dos Permissionários de Táxis e Motoristas Auxiliares do Distrito Federal (Sinpetaxi). “Que o terreno é da Inframérica, nós entendemos, só queríamos que o governo negociasse nossa ida direto para o definitivo, e não para este lugar”, critica o primeiro-secretário da entidade, Sérgio Aureliano e Silva.


Reintegração de posse
A Justiça Federal acatou o pedido de reintegração de posse protocolado pela Inframérica em 2009 e deu o prazo até 15 de junho deste ano para que os taxistas liberassem voluntariamente o ponto de apoio próximo do Terminal 1 do aeroporto.


Próximo à data, o Sinpetaxi marcou uma audiência de conciliação com representantes do consórcio, da qual a Secretaria de Mobilidade participou como ouvinte. “O juiz permitiu que conversássemos com as partes em busca de uma solução”, conta Tomé. Após um encontro do governo com a Inframérica, a concessionária anunciou a cessão do espaço provisório. (Informações Agência Brasília)

Moro manda prender novo operador, na 18ª fase da Lava Jato Foi preso hoje o ex-vereador do PT Alexandre Romano (esq.)

 
 
Diario do Poder
 
Pixuleco II

O ex-vereador petista Alexandre Romano (esq.), com Ricardo Berzoini e o ex-presidente Lula. (Foto: Jornal Todo Dia)
O ex-vereaor e lobista Alexandre Romano foi preso nesta manhã, em São Paulo, na 18ª fase da Operação Lava Jato, determinada pelo juiz federal Sergio Moro. A Operação "Pixuleco II" mobiliza setenta policiais federais em Brasília, Porto Alegre, São Paulo e Curitiba.



Estão sendo cumpridos 11 mandados judiciais, sendo um de prisão temporária e dez de busca e apreensão. A prisão temporária tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogada pelo mesmo período.Segundo a PF, esta nova fase está ligada a um operador identificado na 17ª etapa da operação.
 O "novo operador", Alexandre Romano, é suspeito de arrecadar valores relacionados a vantagens indevidas que superam R$ 50 milhões a partir de contratos de crédito consignado junto ao Ministério do Planejamento, de acordo com as investigações. Os pagamentos ocorriam por meio de empresas de fachada, conforme a PF. Romano foi vereador na cidade de Americana (SP) e é ligado ao deputado José Mentor (PT-SP), réu no processo do mensalão, e mais ligado ainda a José Dirceu, e ex-ministro da Casa Civil do governo Lula.



Romano seria um novo operador de propinas que antecedeu o lobista Milton Pascowitch, delator da Lava Jato. Um dos alvos de busca foi o escritório da JD2 Consultoria.

Pressão por redução em salários de vereadores chega a Curitiba


As recentes investidas da população para reduzir salários de vereadores no Interior do Paraná já fomentou um movimento na capital. Um grupo foi criado no Facebook e os integrantes prometem pressionar os vereadores pela redução nos subsídios. Em entrevista à rádio CBN na última terça-feira (11), o presidente da Câmara Municipal de Curitiba afirma que não seria coerente baixar os salários dos vereadores da capital.

Em Jacarezinho, no Norte do Estado, a remuneração dos parlamentares vai cair em quase dois mil reais a partir de 2017. Nesta terça-feira (11), os vereadores de Jacarezinho decidiram baixar as próprias remunerações a partir da próxima Legislatura. Os salários vão cair de R$ R$ 6,2 mil para R$ 4,43 mil. Os vereadores de Santo Antônio da Platina, na mesma região, também aprovaram redução nos subsídios.

Em Curitiba, o assunto repercutiu. O presidente do Legislativo Municipal, vereador Aílton Araújo, do PSC, disse que os salários devem ser proporcionais ao volume de trabalho e que a redução da remuneração parlamentar em Jacarezinho é justificável, já que lá são menos sessões por semana.
“Eu creio que o salário deve ser proporcional ao que cada um desempenha; R$ 4 mil se eles realizam apenas uma sessão por semana eu creio que é um salário compatível, (diminuir o salário) seria uma hipocrisia e uma demagogia”, defende o o presidente da Câmara.

Os subsídios brutos dos vereadores de Curitiba são de R$ 15.156, além de benefícios como vale-combustível e possibilidade de contratação de funcionários e estagiários. Em maio deste ano, o vereador Chico do Uberaba, do PMN, causou polêmica ao dizer em plenário que o salário que recebia era muito baixo, e que ele estaria praticamente pagando para trabalhar.
(Narley Resende, com informações da CBN Curitiba)

Marcha das Margaridas ou farra das margaridas?




*Luciano Lima

A "Marcha das Margaridas" é uma homenagem a líder sindical Margarida Maria Alves, trabalhadora rural, presidente do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, interior da Paraíba, que foi assassinada brutalmente em 1983.

Alagoa Grande é uma região do chamado brejo paraibano e é a cidade natal do saudoso cantor e compositor Jackson Pandeiro. Em Alagoa Grande também nasceu o meu saudoso e amado sogro Tarcisio Cavalcanti. Em uma de nossas visitas na sua cidade natal, meu sogro me levou na casa onde morava Margarida Maria Alves e me contou várias histórias dela. 

Contada um pouco da história da "Marcha das Margaridas", vamos aos fatos. Hoje, 12 de agosto, Brasília recebeu a quinta edição da marcha. O evento, que teve o patrocínio do BNDES, da Itaipu-Binacional e da Caixa Econômica Federal, acabou se transformando em um grande ato de apoio à presidente Dilma Rousseff.

O "protesto" saiu do Estádio Nacional de Brasília, onde as participantes estão acampadas (afinal, o estádio mais caro do mundo precisa ter alguma serventia!) e marchou pelas ruas da capital federal. Não é preciso nem dizer como ficou o trânsito de Brasília...

A Vice-presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Carmem Foro, disse que as "Margaridas" vão ocupar as ruas do Brasil para impedir o "Golpe" (corrupção agora mudou de nome e interpretação).  

E a Carmem Foro tem toda razão. Com dinheiro público vai ficar muito mais fácil marchar.

Fonte: Veja