quinta-feira, 6 de agosto de 2015

PSDB divulga inserção em que apoia protestos contra Dilma

O PSDB divulgou nesta quinta-feira, 6, a inserção de TV na qual o partido manifesta apoio aos protestos contra a presidente Dilma Rousseff e também convoca a sociedade para participar dos atos marcados para o dia 16. Uma das bandeiras das manifestações é o impeachment da petista.
A peça tem 30 segundos e será veiculada em rede nacional entre às 19h30 e às 20h30 desta quinta. O PSDB explorou na inserção promessas que Dilma fez na campanha eleitoral do ano passado e que ela não conseguiu cumprir.


O exemplo utilizado pela legenda no programa é o da inflação. À frente de um fundo preto, um ator aparece no vídeo e convida o espectador a rever a propaganda de Dilma veiculada em 2014, na qual ela garante que a inflação "continuará rigorosamente sob controle".


"Mas nós sabemos que isso não aconteceu. No próximo dia 16, convocados por movimentos da sociedade civil, os brasileiros estarão voltando às ruas. Se você também está cansado de tanta mentira e tanta corrupção, participe", afirma o rapaz, enquanto surge na tela a mensagem "O PSDB apoia as manifestações de 16 de agosto".

No fim da inserção, o PSDB se apresenta como a "oposição a favor do Brasil".

Fonte: Estadão Conteúdo Jornal de Brasília

TCDF aponta que Agnelo deixou R$2,2 bilhões em dívidas para Rollemberg


O levantamento foi feito pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) após análise das contas do governo. Agnelo e outros representantes da gestão passada têm 15 dias para dar esclarecimentos

postado em 05/08/2015 13:12 / atualizado em 05/08/2015 15:23
Daniel Ferreira/CB/D.A Press
 
O ex-governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz pode ter descumprido o artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal enquanto ainda era chefe do Executivo. Ele teria contraído pelo menos R$ 173,4 milhões em dívidas num período que não poderia fazê-lo e, ainda, não teria dinheiro suficiente em caixa para pagar os débitos.

Agnelo também teria omitido da contabilidade R$ 2,2 bilhões, relacionados a folha de pagamento de pessoal, aquisição de insumos, realização de obras e prestação de serviços, que foram executados, mas que não teriam sido pagos.

Uma auditoria feita pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) levantou a possibilidade baseada em um relatório prévio apresentado pelo órgão na ocasião da análises nas contas do governo. O caso teria acontecido em 2014.

Leia mais notícias em Cidades

O corpo técnico do TCDF verificou que o GDF teria feito despesas no período de 1º de maio a 31 de dezembro do ano passado, com parcelas para 2015, mas sem deixar reserva para cobrir as dívidas.
 
O artigo 42 da LRF veda que o governador contraia pendências nos últimos oito meses de mandado, obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja dinheiro no caixa para cobri-las.

O Tribunal de Contas do DF deu 15 dias para que o ex-governador e os titulares da Secretaria de Planejamento e Orçamento e da Subsecretaria de Orçamento; da Secretaria de Fazenda e da Subsecretaria do Tesouro/SEF no exercício de 2014 apresentem esclarecimentos sobre as irregularidades encontradas.
 
Para a auditoria ter valor de decisão, ela precisará ser submetida ao plenário do TCDF para avaliação dos conselheiros.
 
Com informações do TCDF

Do Face Book: Pergunta que não quer calar:


Gente boa, boas iniciativas.Vamos apoiar!

Governo Dilma acabou. Até o PT vota contra

06/08/2015
às 3:19 \ Brasil, Cultura


dilma_temerA coluna Painel, da Folha, informa:


“A declaração de Michel Temer de que o país precisa de ‘alguém que tenha capacidade de reunificar todos’ animou a oposição e a ala do PMDB que prega o rompimento com Dilma Rousseff. O grupo trata a declaração como o primeiro sinal público de que o vice se convenceu de que o país não sairá da crise sob o comando de Dilma. Aliados do vice reconhecem que a fala dá margem a essa interpretação, mas sustentam que ele quis exortar o Congresso a se unir em prol do país.”
O Congresso já demonstrou estar unido é contra o governo.


Primeiro, PTB e PDT romperam com a aliança governista, tirando 44 deputados do Titanic Dilma.
Depois, a Câmara dos Deputados aprovou o primeiro item da chamada pauta-bomba: o projeto que aumenta o salário de advogados-gerais da União, delegados e procuradores, rejeitado pelo Planalto por trazer um impacto de 2,4 bilhões de reais por ano.


Até o PT, pressionado, acabou votando a favor da elevação salarial no momento mais pitoresco da noite: Sibá Machado, sempre ele, anunciou o voto ‘Sim’ do suposto partido, arrancando risadas do presidente da Casa, Eduardo Cunha.


O texto foi aprovado por 445 votos favoráveis a 16 contrários.

Para o impeachment, bastam 342.

Tic-tac, tic-tac…


Felipe Moura Brasil ⎯ http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

Natalenses preparam “panelaço” durante programa do PT


Publicação: 2015-08-06 10:46:00 |

 Um grupo de natalenses está organizando mais um "panelaço" durante o programa do PT na TV aberta, nesta quinta-feira (6). Através das redes sociais, os manifestantes querem convocar os insatisfeitos com o Governo Federal a fazer a manifestação, prevista para as 20h30 de hoje.
 Manifestantes farão panelaço nestaManifestantes farão panelaço nesta

Para a manifestação em Natal, além do "panelaço" em casa, os manifestantes farão aglomeração a partir das 19h em frente ao Portugal Center, na avenida Salgado Filho, onde também protestarão durante a exibição do programa político. O objetivo é fazer o "panelaço" por dez minutos consecutivos.

Entre os principais argumentos para o protesto estão a crise financeira enfrentada no país, não cumprimento de promessas de campanha por parte da presidente Dilma Rousseff e os escândalos de corrupção relacionados à Operação Lava Jato.

Além da manifestação de hoje, que ocorrerá em todo o país, também está prevista uma manifestação de rua no dia 16 de agosto, também em todo o território nacional. Em Natal, a página sobre o evento do dia 16 teve 3,9 mil pessoas convidadas. Até o momento, 306 confirmaram presença.

Programa
O programa do PT que será exibido hoje faz referência ao panelaço. O ator José de Abreu, apresentador do programa, afirma que foi "dada uma nova utilidade às panelas", mas afirmou que foi o PT que "mais encheu a panela dos brasileiros" e que eles continuarão "enchendo as panelas de comida e esperança".
Presidente Dilma e ex-presidente Lula defendem atual Governo e dizem que PT é capaz de fazer país voltar a crescerPresidente Dilma e ex-presidente Lula defendem atual Governo e dizem que PT é capaz de fazer país voltar a crescer

Veja o programa aqui.
Michel Temer e José Serra já preparam dobradinha: tucano estaria cotado para Fazenda, diz Folha - InfoMoney
Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/mercados/politica/noticia/4204406/michel-temer-jose-serra-preparam-dobradinha-tucano-estaria-cotado-para

Kkkkk.....

Rios Voadores, artigo de Roberto Naime. "Rios voadores são massas de ar que carregam vapor de água, preferencialmente da exsudação das florestas na região da Amazônia para outras regiões do Brasil, especificamente para as regiões centro-oeste e sudeste do país, contribuindo desta forma para a manutenção dos índices pluviométricos em equilíbrio".

Publicado em agosto 6, 2015 por

Projeto Rios Voadores
Foto: Projeto Rios Voadores

[EcoDebate] Em 2.007 trabalhando com a equipe do Prof Luiz Duarte, na implantação do curso de engenharia ambiental do Centro Universitário de Várzea Grande (UNIVAG), se viabilizou a oportunidade de ter o primeiro contato com o casal Gérard e Margi Moss, que estavam desenvolvendo já sob o patrocínio da PETROBRÁS, o projeto “rios voadores”.



Na época e ainda agora, visto como um certo delírio de ambientalistas, embora fosse inspirado pela realidade e trabalhando com uma hipótese complicada de confirmar, houve a possibilidade de ouvir explanação sobre a hipótese e os trabalhos que então se realizavam em palestra na UNIVAG, na cidade mato-grossense de Várzea Grande, onde se localiza o aeroporto Marechal Cândido Rondon, que atende também a cidade de Cuiabá.


Agora que a hipótese ganhou destaque numa explanação do programa Fantástico da rede Globo, e em função da terrível seca que assola o estado de São Paulo, também vinculada com hipóteses do projeto, então ocorre nova motivação para evidenciação da iniciativa.


Todo mundo conhece, ou já ouviu comentar que o Brasil detém aproximadamente 12% das águas doces disponíveis para utilização e consumo. Mas esta reserva está muito desproporcionalmente distribuída na geografia brasileira. Em cursos de drenagem ou rios, que são mais vigorosos nas regiões norte e centro-oeste e em aquíferos, onde depende de poços tubulares para sua extração, como o aquífero Guarani na região sul e o aquífero de Gurguéia no sul do estado do Piauí.


Entre o final de 2.003 e o final de 2.004, o casal Gérard e Margi Moss, coletaram 1.160 amostras de água doce, de rios e lagos espalhados no território brasileiro utilizando um avião anfíbio denominado Talha-mar. O projeto ganhou o prêmio ambiental Von Martius em 2.004 na categoria natureza. Mais do que desenhar um abrangente panorama da qualidade da água, foram desenvolvidas hipóteses muito relevantes que ajudam a entender a realidade de hoje.


Conforme referiu o programa Fantástico e como refere o site do projeto ainda no ar e consultado em 20 de setembro do ano de 2.014, os rios voadores são massas de ar que carregam vapor de água, preferencialmente da exsudação das florestas na região da Amazônia para outras regiões do Brasil, especificamente para as regiões centro-oeste e sudeste do país, contribuindo desta forma para a manutenção dos índices pluviométricos em equilíbrio.


Gérard Moss idealizou uma forma de coletar amostras de água, em voos rasantes a bordo de um avião anfíbio, e a partir de consultas e ajustes com cientistas e especialistas, as metodologias foram validadas para determinação da qualidade da água, então foco preferencial da pesquisa executada.



Para validação da hipótese dos rios voadores como condutores de chuvas da região amazônica para o centro-oeste e sudeste do Brasil, acredita-se que não houve comprovação, mas apenas farta evidenciação observada pelos realizadores do projeto. Isto talvez fosse possível com a determinação isotópica do oxigênio presente nas chuvas em regiões exógenas à Amazônia, comparadas com determinações isotópicas da região da Amazônia Legal.


Especialistas devem ser consultados para validar a viabilidade deste procedimento ou determinar sua inviabilidade e um método mais viável para comprovação. Mas, ao que se sabe, investigações isotópicas ainda são de difícil realização no país e não são técnica universalizada.


O casal Moss viajou por mais de 120.000 km no seu avião anfíbio transformado em laboratório aéreo, coletando amostras de água, num total de 1.160 de 524 rios, lagos e reservatórios. Na época, baseado nos resultados de análises físicas e microbiológicas, foi possível estabelecer um mapeamento evidenciando a qualidade das águas, identificando também ambientes não contaminados para propiciar atividades de conservação dos recursos hídricos. Os dados também possibilitaram a formação e operação de banco de dados.


O conjunto operacional e metodológico do projeto ajudou a entender a situação atual da dinâmica que afeta o ciclo hidrológico do país dentro de uma concepção holística. Começou a se criar a concepção de rios voadores que são massas de ar que carregam vapor de água de certas áreas, como Amazonas para outras regiões, sendo aparentemente responsáveis pelo equilíbrio da pluviosidade, em hipótese ainda não comprovada, mas muito evidenciada.


A quantidade de vapor de água transportada por estes rios voadores, é estimada pelo site do projeto em 200.000m3/s, que é uma vazão superior a todos os rios da região centro-oeste ou equivalente a vazão do rio Amazonas. O projeto iniciou em 2.007, ano em que uma escala de trabalho em Cuiabá possibilitou o contato direto com a equipe. Voando junto com os ventos, coletando amostras do vapor para análise, se buscava explicações para as inter-relações observadas.


A coleta de amostras de vapor de água das nuvens, permitiu a análise por parte de pesquisadores do Centro de Energia Nuclear na Agricultura da Universidade de São Paulo, do campus Luiz de Queiróz em Piracicaba, São Paulo. O projeto também monitorou a trajetória dos rios voadores através de uma parceria com o Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).


Desta forma foi possível procurar entender e caracterizar as possíveis consequências do desmatamento e das queimadas na Amazônia sobre o balanço hídrico e os eventuais impactos sobre as mudanças climáticas.


Desta semente, começou a ser revelada a verdadeira origem para os recursos hídricos que abastecem as populações de alguns dos grandes centros urbanos do país. O que era e contínua sendo uma hipótese muito viável, acumulou grande quantidade de evidências e parece cada vez mais claro que a ação antrópica irresponsável tem grandes consequências sobre o equilíbrio climático e a homeostase sistêmica dos grandes biomas encontrados no país. Não adianta os políticos atribuírem culpa a São Pedro cada vez que se aproxima um episódio eleitoral.


Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.



Sugestão de leitura: Civilização Instantânea ou Felicidade Efervescente numa Gôndola ou na Tela de um Tablet [EBook Kindle], por Roberto Naime, na Amazon.

in EcoDebate, 06/08/2015
"Rios Voadores, artigo de Roberto Naime," in Portal EcoDebate, 6/08/2015, http://www.ecodebate.com.br/2015/08/06/rios-voadores-artigo-de-roberto-naime/.

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Deputado da motosserra ganha direito ao semiaberto


Ex-deputado do ‘crime da motosserra’ ganha direito a regime semiaberto
Condenado a mais de 110 anos, ele comandou ‘esquadrão da morte’ e estava preso há 15 anos
 
 
 
A Justiça decidiu, nesta terça-feira que o ex-deputado federal e ex-coronel da Polícia Militar Hildebrando Pascoal poderá ir para casa e cumprir o restante de sua pena em regime semiaberto. Hildebrando, que ficou conhecido como “deputado da motosserra” foi condenado a mais 110 anos de prisão por chefiar um grupo de extermínio no Acre nos anos 1990, além de ter relações com quadrilhas de tráfico e contrabando. Em uma de suas condenações, ele é acusado de arrancar com uma motosserra os membros de um homem antes de matá-lo. O ex-deputado estava preso em regime fechado há 15 anos.

Na decisão, a juíza Luana Campos, da Vara de Execuções Penais de Rio Branco, argumenta que Hildebrando não exerce maisqualquer tipo de liderança nefasta que o levou ao cárcere” e lembra que a progressão de pena é um direito constitucional. “Não podemos olvidar que não existe prisão perpétua no Brasil”, escreveu em sua decisão de 13 páginas.

Contribuiu para a decisão, a condição de saúde do preso. Aos 63 anos, de acordo com a magistrada, ele enfrenta “sérias dificuldades de locomoção e restrição alimentar grave, tanto que boa parte de sua alimentação é encaminhada pela família”. O ex-deputado fazia fisioterapia diariamente em sua cela, que teve que ser adaptada para suas limitações. ”O apenado encontra-se com graves problemas de saúde, os quais foram se agravando durante o período de seu cárcere”, afirma a juíza em despacho.

Em sua decisão, Luana Campos afirma ainda que Hildebrando tem um comportamento correto ao não se envolver com os demais presos, muitos condenados por crimes ainda mais graves que os dele. Assim, mostraria não ter interesse em reincidir no crime. No entanto, em 2011, o ex-deputado enviou de dentro da cadeia cartas com ameaças a integrantes do sistema judiciário do Acre. De acordo com o Ministério Público, que investigou o caso, as ameaças eram uma tentativa de extorsão motivada pela cassação de sua patente de coronel da PM, acontecida um ano antes. Hildebrando deve ir para a sua casa, na capital Rio Branco.

Fonte: O Globo


O PT deve estar pronto para tudo


O que dirá o PT se João Vaccari, ex-tesoureiro preso em Curitiba, firmar acordo de delação premiada e contar tudo ou grande parte do que sabe? E se ele admitir que de fato roubou para encher as burras do partido e o próprio bolso? O PT dirá que não sabia?

Dirá que, a exemplo de Delúbio Soares, um dos mensaleiros condenados, Vaccari era o único responsável pelas finanças do partido? E que todos confiavam nele, todos o tinham como honesto, e todos, por isso mesmo, estão agora perplexos?

Quem acreditará mais  nisso? É bom que o partido monte vários cenários e se prepare para todos eles. No caso da nova prisão de José Dirceu, não parecia preparado. Olho no Renato Duque, ex-diretor da Petrobras, ligado a Dirceu. Ele vai abrir o bico. E promete entregar políticos graúdos.

Duque operava para o PT como é público. É dono de segredos preciosos. Sua capacidade de produzir estragos não deve ser subestimada. Não aposte tudo no silêncio de Marcelo Odebrecht. Ele é muito jovem e ambicioso para aguentar calado a ameaça de uma longa pena.

Prepare-se, também, para a eventualidade de Lula ser chamado a prestar esclarecimentos. Não falo em prisão, mas em depoimento. O presidente do PT disse que todos são inocentes até prova em contrário e condenação final. Vale para Dirceu. Deve valer para Lula.


Como observou um procurador da Lava Jato, qualquer cidadão pode ser investigado e deve prestar as informações que a autoridade lhe peça. Por suposto, vale para Lula, cidadão que é.  Não me venham depois com choramingas. Nem com teorias conspiratórias. Se avisados não foram, avisados estão.


Eduardo bate de frente com o governo. Renan, de lado


A fúria de Eduardo contra o governo só faz crescer depois que ele se convenceu de que deverá ser denunciado pelo Procurador Geral da República
É mais séria do que parece a situação do governo da presidente Dilma.

O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, está disposto a por para votação o pedido de impeachment de Dilma caso o Tribunal de Contas da União rejeite as contas do governo do ano passado. E se ele achar que há clima no Congresso para aprovar a rejeição das contas.

Eduardo e a oposição jogam juntos quanto a isso. Ainda não sabem como jogará Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado. A fúria de Eduardo contra o governo só faz crescer depois que ele se convenceu de que deverá ser denunciado pelo Procurador Geral da República por corrupção ativa. Ele será acusado de ter cobrado uma propina de 5 milhões de dólares em um negócio da Petrobras. O PT ficará de fora das presidências e relatorias das novas CPIs na Câmara. 

O governo perdeu mais uma parada para Renan. Joaquim Levy, ministro da Fazenda, apostava na aprovação em breve pelo Senado do projeto de lei que reduz a desoneração da folha de salários, uma das medidas do ajuste fiscal. Caso vigorasse a partir de dezembro próximo, o projeto daria ao governo  uma folga fiscal este ano de cerca de R$ 2 bilhões.

Renan disse a Levy que o Senado não tem prazo para votar o projeto. Ao contrário de Eduardo, Renan espera livrar-se da ameaça de ser denunciado pelo Procurador Geral da República.


Fonte: Blog do Noblat – Ricardo Noblat 


A blindagem de Dilma cairá - antes ou depois dela e Lula?


Só o cinismo da impunidade tupiniquim pode justificar uma blindagem para Dilma Rousseff no escândalo da Lava Jato. Até Lula, que tira onda de Presidentro indireto do Brasil, teria mais chances que a Presidenta de ficar blindado. Dilma não, porque a maioria das irregularidades ou crimes cometidos na e contra a Petrobras ocorreram, coincidentemente, nos tempos em que ela foi Ministra das Minas e Energia de Lula e "presidente" (sic) do Conselho de Administração da estatal de economia mista. Se Dilma não for responsabilizada aqui no Brasil, assim que sair do poder, o será lá fora, nos EUA, em ações movidas por investidores lesados.



A base de raciocínio processual é evidente. Nenhuma decisão na Petrobras é tomada sem conhecimento pleno da Presidência da República - cuja união é o acionista majoritário e controlador efetivo da empresa. Não dá para acreditar que isto aconteça em uma empresa com diversos mecanismos internos e externos de controle, como a Petrobras, que faz operações milionárias e toca projetos, obras e serviços que mexem com bilhões em moeda (real ou dólar). No modelo estatal capimunista brasileiro, cartorial, cartelizado, centralizador e corrupto, nada acontece sem o mínimo conhecimento (ou domínio do fato) de quem atua nos degraus superiores da hierarquia de poder. 


Nem a crédula Velhinha de Taubaté consegue embarcar na "tese" de que apenas os meros diretores Paulo Roberto Costa, Renato Duque e Nestor Cerveró, que comandavam as áreas de abastecimento, serviços e internacional, agiram apenas entre eles - agora com o ilustre condenado no Mensalão, José Dirceu, sendo novamente "suspeito" de liderar esquemas de corrupção, como se também não tivesse um outro "líder" acima ou na mesma linha decisória dele. Definitivamente, Dirceu não pode ser apontado como "a cereja do bolo" - como sugeriu ontem o criativo advogado dele, Roberto Podval, que sustenta a plena inocência do cliente como sendo vítima de "perseguição política".


Não dá para crer que não tinham pleno conhecimento e gerenciamento indireto das falcatruas os ocupantes do Palácio do Planalto e demais membros da diretoria, conselhos e auditorias internas e externas da Petrobras, principalmente aqueles que assinavam e autorizavam os pagamentos que geravam as sobras para propinas distribuídas fartamente pelas 13 estrelas do "clube das empreiteiras" e suas associadas. Basta que se mantenha a estratégia de "seguir o dinheiro" (follow the money), investigando a evolução patrimonial de dirigentes, políticos, parentes e laranjas usados por eles, para que se chegue aos "bandidos". 

Por tudo isso, a Lava Jato ainda vai demandar muitas outras fases de investigação e muitos outros processos abertos ainda na primeira instância, sob controle da Força-Tarefa do Ministério Público Federal e sob o frio rigor legal do juiz Sérgio Fernando Moro, da 13a Vara Federal em Curitiba. Além disso, já existem sinais concretos de que as investigações tendem a avançar para outra gigante estatal de economia mista, como a Eletrobras, onde as delações premiadas já mostram evidências de que esquemas semelhantes de corrupção tenham sido praticados, gerando prejuízos bilionários aos cofres públicos, aos investidores e, no final das contas, aos cidadãos.


O Alerta Total já alertou e repete, por 13 x 13: Ainda não se sabe qual nome esquisito terá a próxima operação da Lava Jato. Mas a cúpula do PT recebeu a informação de que os próximos alvos serão o consultor de empresas Antônio Palocci Filho. Ribeirão Preto, onde Palocci foi prefeito, é o terror da petelândia. Operava por lá o irmão de Dirceu, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, que já sinalizou a aliados de negócios estar disposto a aderir a uma "colaboração premiada", caso sua prisão provisória acabe convertida em preventiva. Petistas também souberam que outro nome que pode entrar na dança das investigações é o do publicitário João Santana, marketeiro da Presidenta Dilma Rousseff e do Partido dos Trabalhadores.


Novas transações penais, no formato de "colaborações premiadas", vão acontecer. A mais esperada delas é a de José Dirceu de Oliveira e Silva. Ninguém na cúpula da petelândia acredita que ele aceite segurar a bronca sozinho, da mesma forma como ocorreu no Mensalão, processo do qual ainda conseguiu acabar beneficiado com um absurdo regime de prisão domiciliar. Claramente envelhecido e desgastado pelo retorno ao cárcere - agora na gelada Curitiba, tendo como companheiro de cela dois denunciados por contrabando -, Dirceu teria tudo para chutar o balde.



A avaliação é que Dirceu só vai se prestar ao papel de "delator" se a pressão da Lava Jato atingir e ameaçar, patrimonialmente, o futuro de sua família. Como é forte a tendência de que a estratégia de "seguir o dinheiro" cumpra tal objetivo, Dirceu ficará, em breve, psicologicamente abalado para deixar de lado a pretensa frieza revolucionária e partir para o pragmatismo de quem não deseja segurar a bronca sozinho, no falso papel de "cereja do bolo", como suposto "chefe da quadrilha". É neste ponto que o antigo "capitão do time de Lula" pode arrasar com a "diretoria" de seu "clube" ou "seita" política.



A Lava Jato - que ainda nem chegou amplamente às autoridades com questionável foro privilegiado - ainda vai revelar muitos pagamentos e recebimentos de "pixulecos". Assim que o Brasil, de fato, entrar em ritmo de lava jato para limpar a corrupção, em uma ação da cidadania para efetiva mudança da estrutura estatal que origina tanta roubalheira e safadeza, tudo vai começar a melhorar. Até lá, podem se preparar, vamos mergulhar na maior crise estrutural (política, econômica e moral) nunca antes vista na mal contada História de Bruzundanga...


Fonte: Blog Alerta Total – Jorge Serrão


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DILMA CAI OU NÃO CAI?


Minha resposta, quase diária a quem me faz essa pergunta é: "A presidência da Sra. Dilma Rousseff já acabou, c'est fini". E isso corresponde aos fatos. Temos um governo no qual muitos mandam e onde a pessoa que deveria por ordem na casa só aparece para falas em que sujeitos, predicados e complementos trocam empurrões sem saber seu lugar na frase nem qual a ideia que deveriam expressar.

Se tudo balança, é muito improvável que algo não caia. E a presidente é, nesse sentido, a possibilidade mais viável. O presidencialismo, mesmo em tempos de normalidade, precisa de liderança. E Sua Excelência está na situação do sujeito que abriu uma empresa registrando como ativo um patrimônio que não tinha.

Foi anunciada ao povo como o braço direito de Lula, a mãe do PACo, a gerentona, a mestre em economia. Conseguiu esticar a validade desse suposto legado até a contagem dos votos no dia 26 de outubro do ano passado. Já no Dia de Todos os Santos, nem Franklin Martins e João Santana, juntos, conseguiam o milagre de ocultar à opinião pública o fato de que os sucessivos governos petistas haviam construído, com caprichosa irresponsabilidade, um caos perfeito.

Luiz Inácio Lula da Silva, hoje, é um conhecido corretor da praça. Outrora exerceu a presidência da República e desde então escolheu seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso, para a função de gabarito com o qual periodicamente se mede. Sempre com vantagem, desde seu ponto de vista. Pois ao sugerir um encontro reservado com o antagonista preferido, o corretor Lula emite sinais muito claros de que a casa do PT,  há bom tempo instalada no Palácio do Planalto, balança perigosamente. Se Lula quer negociar é porque percebeu a depreciação. Hora de vender.

Ele sabe que Dilma será a coveira de suas ambições se continuar no cargo até 2018. Em mais três anos ela acaba com suas pretensões, com o próprio partido e com o país. Portanto, vejo como muito possível que, em algum momento, o fim da presidência de fato levará ao fim da presidência de direito. Muitos já tratam desse tema. Ele está na pauta do Congresso e é falado nos corredores do TCU e do STF. Estará na pauta das mobilizações populares, a partir do dia 16 de agosto. E entrou na pauta do corretor Lula.

Ele tem consciência de que uma parcela imensa da sociedade, do clube de bridge à rinha de galo, foi afetada pela barafunda ideológica e pelos aparelhamentos que o levaram ao poder. E não terá o menor escrúpulo, o corretor Lula, em usar a seu favor o que venha a acontecer até 2018. Nesse maldito presidencialismo de compra e venda, o perigo continuará rondando o Brasil.


Fonte: Percival Puggina



Pais, combatam a erotização precoce de seus filhos.Não permitam que uma criança tenha contato com o sexo antes da idade adequada!

ATENÇÃO PAIS: "Especialistas questionam a forma de apresentação e os materiais sobre diversidade sexual adotados nas escolas"

Sexualidade e crianças: quais os limites?

Especialistas questionam a forma de apresentação e os materiais sobre diversidade sexual adotados nas escolas e expõem as consequências do contato precoce com eles


Atualmente, fala-se muito em combater a erotização precoce para que ela não desencadeie o contato da criança com o sexo antes da idade adequada e influencie o seu desenvolvimento natural. 

A sexualidade é um tema abordado em toda parte: nas músicas, na televisão, na moda. Mas é no ambiente escolar que, de alguns anos para cá, o tema vem ganhando força. Na escola, a educação sexual se tornou obrigatória pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996. O que se tem questionado ao longo dos anos é até que ponto se deve permitir esse ensino para que o desenvolvimento da criança não seja afetado.

De acordo com o procurador regional da República Guilherme Schelb, especialista em segurança pública e palestrante sobre direitos humanos, toda criança e adolescente tem direito à informação sobre sexualidade, “desde que não estimule a erotização precoce, mas que a ajude em escolhas seguras, inclusive evitando possíveis abusos e explorações”.

Para a pedagoga e educadora Damares Alves, hoje a metodologia de ensino é defendida pelos que acreditam que ela combata a discriminação ao homossexual. “Existe no governo um Plano Nacional de Cidadania LGBT que estimula materiais didáticos e paradidáticos sobre diversidade sexual. Porém, o conteúdo que se vê muitas vezes é chocante para a idade a que é apresentado”, declara.

Ela afirma que, dependendo da forma como o professor fala do conteúdo para a criança, pode despertar a sexualidade cada vez mais cedo. “É possível fazer nas escolas um trabalho de combate ao preconceito sem agredir a identidade biológica das crianças e sem destruir a imagem da família”, completa.



Metodologia de ensino
Damares afirma que há diversas situações inadmissíveis que chegam ao seu conhecimento, inclusive a existência de materiais que abordam a sexualidade para crianças de 2, 3 anos, com o pretexto de combater o preconceito. Em Nilópolis, no Rio de Janeiro, encontramos um livro que trazia quatro homens tendo relações sexuais juntos. Em outro caso, soube de um pai que ficou chocado ao descobrir que o material distribuído na escola da filha propunha que ela beijasse três meninos e três meninas para depois relatar as sensações obtidas em uma redação. Isso não é combate à homofobia”, atesta.


Outro exemplo apresentado por Damares foi o de uma professora que flagrou um menino de 3 anos fazendo sexo oral em um colega da mesma idade. “Sem saber o que fazer, a professora foi até a direção para receber orientação. A diretora disse que não deveria intervir porque ela poderia ser vista como homofóbica. Mas, se o caso envolvesse uma menina e um menino, será que a diretora não iria dizer que seria muito cedo pra isso?”, questiona.


A pedagoga também chama atenção para um desenho animado, recomendado no portal do MEC. No portal do professor, é possível ver que o desenho é indicado para ser discutido sob a temática “Diversidade sexual na escola: reconhecê-la e superar preconceitos”, mas Damares questiona o conteúdo da animação, que começa com um menino fazendo masturbação e, em seguida, descobre que é homossexual. “Para falar de preconceito para uma criança de 6 anos, não preciso falar de masturbação”, diz.


Fragilidade psicológica
Guilherme Schelb, que também é mestre em direito constitucional e coordenador do Programa Proteger, diz que a Constituição Federal reconhece a fragilidade psicológica de crianças e adolescentes. “O artigo 220 ordena que seja realizada uma classificação indicativa de programas de rádio e televisão e até anunciantes de serviços e produtos impuseram limites em propagandas, reconhecendo que crianças podem ser abusivamente corrompidas em sua formação psicológica. Então, apresentar questões sobre sexo também é um abuso”, defende.



A psicóloga Marisa Lobo ressalta que a criança em formação está construindo seu papel na sociedade e, quando se discute em sala de aula comportamentos que envolvem a sexualidade, pode-se gerar um conflito interno nos pequenos. “Estão desconstruindo os papéis social e sexual do homem e mulher com o discurso de que isso acaba com o preconceito. No entanto, com essa metodologia, teremos crianças que pularão as etapas do seu desenvolvimento. A questão não é falar sobre a existência das diferenças, mas conflitar a sexualidade e despertar para o sexo em uma fase em que, na verdade, deveriam estar brincando”, justifica.
 

A educadora infantil Patricia Rodrigues é uma das professoras que não concordam com a abordagem da sexualidade de forma explícita, principalmente para crianças pequenas. Ela não aceitou trabalhar com um dos livros sugeridos pelo MEC para discutir o assunto em uma sala de aula com crianças de 4 anos. 



Para ela, menores de 12 anos não têm maturidade para receber informações que possam gerar conflitos. “Dependendo do que é ensinado pelos professores, o assunto pode entrar em contradição com o que foi dito pelos pais, além de despertar uma curiosidade precoce, que irá até gerar traumas futuros.”



Conflitos na infância
Alan Augusto Souza Viana, de 22 anos, teve contato com o sexo aos 7 anos com outras crianças e adolescentes. Isso fez com que ele tivesse um desenvolvimento sexual precoce que atrapalhou sua infância, se sentisse rejeitado e se tornasse uma criança com conflitos internos. Dentre as inúmeras consequências, ele ressalta a depressão e a dificuldade de se relacionar com o outro. “Fui prejudicado psicologicamente, me sentia rejeitado, com confusão de sentimentos. Isso também afetou minha vida familiar e social.”




Alan fala que o contato com a sexualidade lhe trouxe experiências que o impediram de ter uma infância como a dos outros meninos. “Perdi parte da minha infância e minha identidade foi a primeira a ficar confusa. Vivi muitos anos sem saber o papel que ocupava na sociedade.”


De acordo com o Conselho Federal de Psicologia, os primeiros 12 anos de vida da criança são fundamentais para o desenvolvimento de suas estruturas psíquica e física e de suas habilidades. É uma fase de maior vulnerabilidade, que demanda proteção especial em um ambiente seguro, acolhedor e propício ao desenvolvimento de suas potencialidades. “Crianças precisam ser protegidas, amadas, cuidadas. As diferenças físicas devem ser ensinadas para as crianças desde a mais tenra idade. Isso é construção da sexualidade saudável”, reforça a psicóloga Marisa Lobo.


Muito além do material
Atualmente, a escola é um local em que a criança passa muitas horas do dia. Os pais deixam os filhos certos de que lá receberão orientações que os influenciarão em sua formação. Contudo, muitos pais desconhecem o ambiente que elas frequentam.



Sabendo da necessidade de estar atenta a isso, Celina Monteiro, mãe de uma menina de 4 anos, ao matricular sua filha na escola, quis saber qual seria o material usado e conhecer as instalações. Quando soube da recente resolução governamental que recomenda o uso de banheiros unissex para meninas e meninos ficou indignada. “Não é um combate ao preconceito, pois não pensaram nas meninas. Como elas vão frequentar um banheiro em que um homem poderá entrar?”


Celina se referiu à Resolução 12/2015, que garante o uso de banheiros e vestiários segregados, de acordo com a identidade de gênero. Na prática, a recomendação é de que meninos que se autoafirmem homossexuais podem frequentar banheiros de meninas e vice-versa. “Já vimos casos de homens fingindo serem homossexuais para entrar no banheiro de mulher. E se isso acontecer com uma criança? Minha preocupação é expor as meninas a esse contato”, alega a educadora Damares.


Para o advogado, procurador regional do Estado em Brasília e fundador do movimento Escola Sem Partido, Miguel Nagib, essa resolução não tem força de lei. “É um ato manifestamente ilegal, contrário à Constituição Federal e ninguém é obrigado a obedecê-lo”, explica. Ou seja, a escola que impor essa demilitação de espaço poderá responder civilmente pelos prejuízos que vier a causar.


Formação moral e sexual
Nagib diz que a Convenção Americana dos Direitos Humanos – que é um tratado internacional assinado pelo Brasil e que tem força de lei – garante aos pais o direito a que seus filhos recebam a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções. “Para prevenir possíveis abusos, os pais podem notificar extrajudicialmente os professores para que eles se abstenham de adotar qualquer prática que possa comprometer a orientação ou o amadurecimento do seu filho e o desenvolvimento de sua personalidade.”



Já Schelb ressalta a importância de se respeitar a vulnerabilidade das crianças em crescimento. “Não é uma questão moral ou religiosa. É uma questão de respeito à constituição, às leis e à condição especial de indivíduos que merecem proteção especial e prioritária.”


Portanto, para os especialistas, não é preciso abordar o tema sexualidade com material pedagógico que explore a prática pelas crianças ainda em desenvolvimento. Independentemente da estrutura familiar, os pais devem manter o diálogo para esclarecer as curiosidades sexuais de cada fase, usando métodos de acordo com os seus valores morais.



 Sexo ou gênero?
Os especialistas entendem que alguns meios estão cada vez mais sendo usados para impor a ideologia de gênero nas escolas, travestida de combate ao preconceito.


Em 2014, o Congresso Nacional havia retirado do Plano Nacional de Educação (PNE) todas as menções ao termo “Ideologia de Gênero”. Mas, em 2015, o assunto voltou a ser bastante discutido nos municípios. “No Plano votado e sancionado pela Presidência o termo foi retirado. Entretanto, nas Câmaras e Assembleias Legislativas parece que assistimos a uma inversão daquela preocupação dos primeiros filósofos da democracia moderna. Como pode um tema totalmente rejeitado pela PNE ser debatido?”, defende o deputado federal Antonio Bulhões (PRB, ao lado).


Para a pedagoga Damares Alves, o termo nega a própria existência humana. “Essa ideologia diz que nós devemos ser orientados pelo que sentimos e não pelo sexo biológico com que nascemos. Mas, se a gente inibir o instinto materno da menina e o instinto guerreiro do menino, nós estaremos construindo uma geração de malucos”, enfatiza.


O procurador Guilherme Schelb afirma que essa ideologia concede autonomia de vontade sexual a crianças. “É romper na mente delas a ideia de sexo feminino e masculino vinculada ao comportamento de homem e mulher”, esclarece.


Além de resoluções envolvendo identidade de gênero, o deputado Antonio Bulhões ressalta que há centenas de projetos de lei em tramitação que direta ou indiretamente ameaçam a família. Um deles é o 5002/2013, que autoriza não somente adultos fazerem a cirurgia de mudança de sexo pelo SUS como também crianças e adolescentes. “Com essa medida, se os menores não obtiverem o consentimento dos pais para a cirurgia, será dada permissão via Defensoria Pública, retirando totalmente o pátrio poder dos pais”, esclarece.

FONTE: http://www.universal.org/noticia/2015/07/26/sexualidade-e-criancas-quais-os-limites-33679.html

 

ADHT:DefesaHetero.org




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Comentário

Já viram judiação maior do que aquele garotinha dançando como um prostituto mirim na ultima parada gay?E as autoridades responsáveis pela proteção à infância e à juventude não fazem nada a respeito! AnonimoB71RQb1

"Semântica do crime", por Merval Pereira

 

O Globo

A condenação do presidente da empreiteira OAS Leo Pinheiro a 16 anos de prisão pode ter o condão de consolidar as investigações da Operação Lava-Jato, pois o executivo, que está sendo pressionado por sua família para fazer uma delação premiada, agora tem pouco tempo para a decisão.


Condenado em primeira instância pelo Juiz Sérgio Moro, ele agora terá reduzidos os privilégios que teria caso tivesse colaborado anteriormente. De acordo com o artigo 4º, § 5º, da lei 12.850, de 2 de agosto de 2013, " Se a colaboração for posterior à sentença, a pena poderá ser reduzida até a metade ou será admitida a progressão de regime ainda que ausentes os requisitos objetivos.  


Aliás, essa questão semântica (delação ou colaboração premiada?) que não foi obstáculo para pelo menos 20 dos acusados que já fizeram acordos com o Ministério Público, é um problema para alguns dirigentes de grandes empreiteiras, entre eles Marcelo Odebrecht e o próprio Leo Pinheiro, que ainda resiste devido ao receio de ser considerado um traidor.


A lei original de 3 de maio de 1995, cujo relator foi o atual vice-presidente Michel Temer e nasceu de um requerimento do deputado federal Miro Teixeira, falava de “colaboração” no seu artigo 6º, assim redigido originalmente: “Nos crimes praticados em organização criminosa, a pena será reduzida de uma dois terços, quando a colaboração espontânea do agente levar ao esclarecimento de infrações penais e sua autoria.”


A lei foi revogada por outra de, 2013, sancionada pela presidente Dilma, que manteve a expressão “colaboração”. O deputado Miro Teixeira acha que o termo “delação premiada” tem o objetivo de desqualificar a colaboração de quem se dispõe a ajudar o esclarecimento de crimes, o que só ajuda os criminosos.  




A legislação, que teve início, portanto, há 20 anos, foi o começo da modernização do combate a crime organizado e tinha a seguinte disposição: “Dispõe sobre a utilização de meios operacionais para a prevenção e repressão de ações praticadas por organizações criminosas”. Ela trata também de infiltração em quadrilhas, escutas telefônicas, e outros tipos de ações.


Ao lado da colaboração premiada, existe o acordo de leniência, que foi objeto de análise do juiz Sérgio Moro na sentença de condenação dos executivos da OAS. Para o juiz, "talvez sejam eles (os acordos) a melhor solução para as empresas considerando questões relativas a emprego, economia e renda".

Moro usou a sentença contra a OAS para enfrentar os que acusam a Operação Lava-Jato de estar prejudicando a economia, como fizeram a presidente Dilma e o ministro Mercadante que atribuíram uma supressão de 1% do PIB aos efeitos da operação. 



"Para segurança jurídica da empresa, da sociedade e da vítima, os acordos deveriam envolver, em esforço conjunto, as referidas entidades públicas e incluir necessariamente o afastamento dos executivos envolvidos em atividade criminal (não necessariamente somente os ora condenados), a revelação irrestrita de todos os crimes, de todos os envolvidos e a disponibilização das provas existentes (não necessariamente somente os que foram objeto deste julgado), a adoção de sistemas internos mais rigorosos de compliance e a indenização completa dos prejuízos causados ao Poder Público (não necessariamente somente os que foram objeto deste julgado)". 


A análise do juiz Sérgio Moro, embora se refira apenas à OAS, se encaixa com mais perfeição ainda a empreiteiras maiores, como a Andrade Gutierrez, e, sobretudo, a maior de todas, a Odebrecht: "Como consignei anteriormente, a OAS, por sua dimensão, tem uma responsabilidade política e social relevante e não pode fugir a elas, sendo necessário, como primeiro passo para superar o esquema criminoso e recuperar a sua reputação, assumir a responsabilidade por suas faltas pretéritas".



É muito provável que as grandes empreiteiras sigam o caminho da Camargo Correia e façam acordos de leniência com o CADE e o Ministério Público, aceitando admitir erros, rever seus procedimentos, assumir regras mais rígidas de compliance e pagar altas somas em multas. Essas multas, aliás, seriam muito bem vindas aos cofres combalidos da União.


A colaboração premiada, que ajudaria a reduzir as penas dos dirigentes presos, depende agora de um convencimento de que se trata de uma ação para recuperar a credibilidade da empresa diante da sociedade, e não uma traição a códigos de conduta que podem estar nos princípios e valores dessas grandes empreiteiras multinacionais, mas não se referem a crimes a que foram forçados pelo esquema político montado pelo governo, como frisam quando se referem aos acontecimentos não como cartel, e sim como achaque.

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