segunda-feira, 20 de julho de 2015

Mar em fúria. Moro autoriza participação do FBI nas investigações da Lava Jato.Quem será o Marlin Azul de uma tonelada?


July 19, 2015


Gilnei Lima - Ed. 405


 
A agência federal dos Estados Unidos investigará à partir do fim da linha e podem surgir nomes de peixes grandes, talvez o tão cobiçado Marlin Azul de uma tonelada.

                      Juiz Sergio Moro - Imagem reprodução

O juiz federal Sergio Moro autorizou a Polícia Federal e o Ministério Público a firmarem acordo de cooperação com o FBI – Federal Bureau of Investigations -, a polícia federal norte americana.  Por ser uma unidade de polícia do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o FBI atua tanto como agência de investigação quanto serviço de inteligência, tendo jurisdição investigativa sobre as violações de mais de duzentas categorias de crimes federais.

Um dos motivos da decisão do juiz Sergio moro foi a descoberta de movimentações financeiras do “petrolão” em bancos da norte-americanos.

Uma equipe de investigadores da Polícia Federal já esteve nos Estados Unidos e teve acesso a registros bancários que somam 800 milhões de reais. Além de identificarem os titulares desses depósitos, os investigadores prometeram analisar todas as operações financeiras dos envolvidos - além de outros que aparecçam -, por desconstrução da operação financeira, tendo como ponto de partida os registros das movimentações bancárias e o uso de offshores por agentes públicos, empreiteiros e políticos.

“Eles têm acesso a toda e qualquer operação de remessa feita do Brasil para paraísos fiscais no Caribe, na Europa e na Ásia”, garante um procurador da República.

Desse modo, acredita aquele procurador, a investigação terá muito maior celeridade, em função do avanço tecnológico e da estrutura da agência americana.

Aldeia  global

Antes da viagem aos EUA, os investigadores estiveram na Suíça. O próximo destino pode ser Hong Kong, onde ­foram identificadas várias offshores. No Brasil, a diversificação da origem e dos tipos de crimes apurados pela Lava Jato obrigou a força-tarefa sediada em Curitiba a criar núcleos de investigação em cidades como Brasília e São Paulo.
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Do FACE BOOK: Pois é, né gente.

IPBES, o ‘IPCC’ da biodiversidade, será nossa Arca de Noé? artigo de José Penalva Mancini


Publicado em julho 20, 2015 por


artigo


ibpes

Prof. Carlos Alfredo Joly, um dos coordenadores dos Grupos de Pesquisa do IPBES – o ‘IPCC’ da Biodiversidade – fez excelente conferência na 67ª SBPC em São Carlos, SP
A Plataforma Intergovernamental para Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos, o IPBES (da sigla em inglês) é um painel intergovernamental que tem por objetivo sistematizar todo conhecimento acumulado sobre biodiversidade em nosso planeta para subsidiar decisões políticas internacionais.


Criada pela ONU – Organização das Nações Unidas, a IPBES, que atualmente já reúne cerca de 124 nações do Planeta, está sendo gestada desde 2007, foi oficialmente criada em 2010 e teve sua primeira reunião plenária em Bonn, Alemanha em 2012.
A criação e implementação da IPBES reflete a preocupação internacional com a dramática e crescente perda de biodiversidade – extinção e diminuição maciças de espécies vegetais e animais que vem, desde os anos 80 do século XX, sendo denunciada por grandes cientistas como Edward Wilson, com consequências para nossas vidas ainda difíceis de mensurar.


Uma das conferências da 67º Reunião Anual da SBPC, que ocorreu em São Carlos entre os dias 12 e 18 de julho de 2015, foi pronunciada pelo Prof. Dr. Carlos Alfredo Joly, biólogo da UNICAMP, filho do emérito botânico Ailton Brandão Joly, que esteve à frente do programa BIOTA-FAPESP que diagnostica a biodiversidade no Estado de São Paulo e que é um dos principais cientistas brasileiros que compõe e dirige a Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos.


Nesta conferência ele basicamente explicou como foi estruturada esta plataforma quais suas metas, como funciona e como cada pessoa no mundo pode participar.


O primeiro ponto importante para entendermos a função da Plataforma é sabermos que ela não faz pesquisa sobre biodiversidade e os serviços que ela presta à vida humana e planetária: ela reúne, sistematiza e avalia os trabalhos científicos e não-científicos (conhecimento dos povos tradicionais) com a finalidade de subsidiar a formulação de políticas públicas governamentais para biodiversidade e serviços ecossistêmicos.


A Plataforma busca integrar dois campos, articulando a interface entre eles: a área do conhecimento (seja cientifico ou não) e o campo político governamental. Dessa forma as decisões são tomadas em plenárias com representantes diplomáticos das nações que compõe a Plataforma. Estas decisões são formuladas e deliberadas de acordo com os consensos acerca dos conhecimentos sobre os temas obtidos internacionalmente através da participação de pesquisadores de todo o planeta.


Já foram realizadas três (03) reuniões plenárias (Malásia, Coréia do Sul, Turquia) nas quais foram definidos os objetivos e metodologias para atuação da Plataforma.
Quatro metas relacionadas diretamente à temática da biodiversidade foram estabelecidas: 1) avaliação sobre polinizadores, polinização e produção de alimentos; 2) avaliação sore degradação e restauração dos solos; 3) avaliação sobre espécies exóticas invasoras e seu controle; 4) avaliação sobre o uso sustentável dos recursos da biodiversidade e seus serviços.


Além destas, outras metas ou objetivos tratam do estabelecimento de metodologias para criação de cenários futuros para divulgação, transparência e confiabilidade das informações e capacitação de pessoas para diagnóstico e monitoramento.


O Prof. Dr. Carlos Alfredo Joly destacou que entre os princípios que orientam as atividades da Plataforma é o do respeito aos conhecimentos dos povos tradicionais, especialmente os indígenas. Segundo ele os principais conceitos formulados pelo IPBES são formulados em três linguagens: a) a linguagem científica; b) a linguagem diplomática; c) a linguagem dos povos tradicional

.
Segundo Joly, isso foi necessário para garantir a participação de instituições que não aceitam tratar a natureza como mera fornecedora de recursos. A expressão ‘serviços ecossistêmicos’ denota (pode ser entendida) que os ecossistemas ‘prestam serviços para nós humanos’ serviços estes que podem ser valorados, ou seja, precificados, pagos e comprados, conceitos inconcebíveis no ideário da maioria dos povos indígenas de todo o mundo.

Para demonstrar a importância da participação dos povos tradicionais na Plataforma, Joly exemplificou: no Brasil, muitas espécies de abelhas nativas só tem sua identificação, diminuição de suas populações e (algumas) sua extinção confirmadas através dos conhecimentos indígenas.


O primeiro tema que está sendo avaliado pela Plataforma, considerado o mais urgente pela Plenária de 2012, é o dos ‘polinizadores, polinização e produção de alimentos.
Em todo mundo tem ocorrido uma sensível e, para alguns, intrigante desaparecimento de populações de abelhas polinizadoras.



Considerando que cerca de pelo menos 30% dos alimentos que comemos dependem diretamente da polinização por insetos e outros animais e que grande parte dos vegetais que não dependem de animais para polinização, mas se beneficiam – melhorando sua qualidade genética – com a polinização, o impacto da perda de populações e da diversidade pode ser muito grande para a vida humana.


Lenta, mas cada vez de forma mais ampla e contundente, vamos constatando que – como disse o Cacique Seatle em carta dirigida em 1854 ao Presidente americano que queria comprar grande parte das terras onde seu povo vivia –  “…O que é o homem sem os animais? Se todos os animais se fossem, o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Pois o que ocorre com os animais, breve acontece com o homem. Há uma ligação em tudo….. Isto sabemos: a terra não pertence ao homem; o homem pertence a terra. …Isto sabemos: todas as coisas estão ligadas como o sangue que une uma família. Há uma ligação em tudo. O que ocorrer com a terra recairá sobre os filhos da terra. O homem não tramou o tecido da vida; ele é simplesmente um de seus fios. Tudo o que fizer ao tecido, fará a si mesmo…..”


Sem dúvida, precisamos de milhões de ‘Noés’ em todo o Planeta, especialmente destes e destas (o IPBES exige paridade de gênero na composição de suas equipes de trabalhos) cientistas, cidadãs e cidadãos que dedicam suas vidas aos estudos de todos os seres vivos que formam a intrincada teia de relações que sustentam a vida em nosso planeta.


É legal saber que o Brasil, país com a maior biodiversidade da Terra, tem tido atuação de protagonismo na criação e implementação do IPBES, e o Prof. Dr. Carlos Alfredo Joly, que em 1988 ajudou a pensar o capítulo de meio ambiente de nossa Constituição Federal, é um dos principais articuladores globais do IPBES.

São Carlos, 18 de julho de 2015

Paulo José Penalva Mancini
p/ Ambiente Central

Paulo José Penalva Mancini é Professor de Biologia formado pela UFSCar; Mestre em Engenharia Civil pela USP; Ex- Coordenador de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de São Carlos (2001 – 2012)

in EcoDebate, 20/07/2015

 
 
"IPBES, o ‘IPCC’ da biodiversidade, será nossa Arca de Noé? artigo de José Penalva Mancini," in Portal EcoDebate, 20/07/2015, http://www.ecodebate.com.br/2015/07/20/ipbes-o-ipcc-da-biodiversidade-sera-nossa-arca-de-noe-artigo-de-jose-penalva-mancini/.



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A natureza como desculpa para aparecer pelado em publico.Mas é uma judiação mesmo cortar arvores tão lindas!


19/07/2015 13h53 - Atualizado em 19/07/2015 13h58

Ativistas protestam nus contra plano de desmatamento na Califórnia, EUA

Ato foi registrado na Universidade da Califórnia, em campus de Berkeley.
Desmatamento não reduz perigo de incêndios florestais, diz ambientalista.

Do G1, em São Paulo
Ativistas protestam nus contra derrubada de árvores no campus de Berkeley da Universidade da Califórnia (Foto: Noah Berger/Reuters)Ativistas protestam nus contra derrubada de árvores no campus de Berkeley da Universidade da Califórnia (Foto: Noah Berger/Reuters)
 
Um grupo de ativistas protestou nu no sábado (18) contra a derrubada de árvores em uma área da Universidade da Califórnia, no campus de Berkeley, nos Estados Unidos. A manifestação foi liderada pelo ambientalista Jack Gescheidt, que organizou e fotografou a reunião como parte do projeto TreeSpirit.
 
 
 
Nas imagens, os ativistas são vistos abraçando árvores inseridas no Plano de Desmatamento da Baía Leste. Segundo Gescheidt, o projeto não irá reduzir o perigo de incêndios florestais.
Segundo ambientalista, projeto de desmatamento não irá reduzir chances de incêndios florestais em Berkeley, na Califórnia (Foto: Noah Berger/Reuters)Segundo ambientalista, projeto de desmatamento não irá reduzir chances de incêndios florestais em Berkeley, na Califórnia (Foto: Noah Berger/Reuters)
Ativistas protestam na Califórnia contra plano de desmatamento (Foto: Noah Berger/Reuters)Ativistas protestam na Califórnia contra plano de desmatamento (Foto: Noah Berger/Reuters)

Cientista político avisa que o impeachment vem aí


Aline Ribeiro
Época
A ruptura do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com o Palácio do Planalto é o último de quatro elementos necessários para o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Essa é a opinião de Carlos Pereira, pós-doutor em ciência política pela Universidade de Oxford e professor titular da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (Ebape/FGV).

Segundo Pereira, são necessários quatro elementos para que o impedimento de um presidente ocorra: crise econômica com políticas de ajuste que geram perdas no curto prazo; escândalo de corrupção com desgaste de sua popularidade; manifestações populares em massa; e perda de maioria do governo no legislativo. “Nas últimas décadas, foi assim com o Equador, a Bolívia e o Paraguai”, afirma. “Se o PMDB acompanhar a decisão de Cunha, configura-se a situação necessária para que um impeachment ocorra”.

ROTA DE COLISÃO
Eduardo Cunha estava em rota de colisão com o Planalto desde que assumiu a Presidência da Câmara, no início do ano, apesar de integrante de um partido da base governista. Ele responsabiliza o Planalto pelo seu envolvimento nas investigações da Operação Lava Jato. Nesta quinta (16), Cunha foi acusado pelo lobista Júlio Camargo de receber US$ 5 milhões de propina. O deputado nega as acusações.

Para Pereira, a falta de sinalização da presidente Dilma de que protegeria Cunha na Operação Lava Jato fez com que o peemedebista partisse agora para o ataque. “O governo não sobreviverá a esta figura tão poderosa e idiossincrática assumindo individualmente os custos da operação”, afirma.

Eduardo Cunha vai acionar a bomba-relógio do impeachment


Pedro Marcondes De Moura
Época
O rompimento oficial do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com o Palácio do Planalto, anunciado sexta-feira (17), conforme havia antecipado a coluna Expresso de ÉPOCA, marca uma fase belicosa da política nacional. É a analise do consultor político independente Leonardo Barreto, doutor pela Universidade de Brasília (UNB).

Por trás do anúncio de Cunha, segundo o especialista, há uma estratégia arriscada de transformar a sua crise pessoal em um problema institucional. “Ao apontar que o Executivo, em conluio com a Procuradoria da República, seria o responsável pelas acusações que pesam contra ele, Cunha se apresenta como uma vítima política”, afirma Barreto. “Tenta se personificar como o representante perseguido de um parlamento independente”.


VAI RADICALIZAR
Cunha já fazia oposição ao Planalto, diz o analista político, desde que venceu a eleição para presidente da Câmara contra o candidato petista, Arlindo Chinaglia – apoiado pelo governo. Sequestrou a pauta política e aplicou derrotas a Dilma. Agora, radicalizará ainda mais. Deve acionar a “bomba relógio do impeachment”.


“Se o governo federal realmente não articulou contra ele, vai ter de começar pela sua própria sobrevivência”, afirma. Um caminho é incentivar que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, peça o afastamento de Cunha do cargo. “Cunha e Dilma medirão forças. O problema do presidente da Câmara é que se ficar fragilizado perderá o apoio também dos parlamentares que controla”, diz.

Quem tem medo do Ministério Público?


 O Governo, acusam magistrados

Sindicato diz que Ministério da Justiça quer controlar investigação dos crimes praticados pelos políticos 

 

[esta matéria se refere a uma crise em Portugal, na qual o Governo tenta sufocar o Ministério Público.
Postamos para que nossos leitores percebam que o MP não incomoda só o governo petralha.]
Controlar a investigação dos crimes de colarinho branco é, na opinião do Sindicato de Magistrados do Ministério Público, o objectivo de várias alterações legislativas que o Ministério da Justiça tentou levar por diante, mas sem sucesso, por a legislatura ter chegado ao fim. Para os sindicalistas, que deram esta sexta-feira uma conferência de imprensa, a mais recente versão do Estatuto do Ministério Público elaborada pelo Ministério da Justiça sofre de inconstitucionalidade por "atacar frontalmente a autonomia do Ministério Público e visar o seu controlo poder executivo".

“Têm medo do Ministério Público!”, observa o secretário-geral do sindicato, Carlos Filipe Preces. “Este estatuto seria catastrófico para o país, porque a autonomia do Ministério Público é um pilar basilar do Estado democrático”.

Ao contrário de uma versão anterior do documento, negociada pelo Ministério da Justiça com os seus parceiros no âmbito de um grupo de trabalho constituído para o efeito, a mais recente formulação legislativa prevê que seja o Governo a aprovar regulamentos de funcionamento de entidades e organismos tão sensíveis quanto a Procuradoria-Geral da República ou o Departamento Central de Investigação e Ação Penal. Tudo à custa da retirada de competências ao Conselho Superior do Ministério Público,  órgão superior de gestão e disciplina dos magistrados liderado pela procuradora-geral da República, e que esta semana também já veio criticar com dureza as intenções do ministério de Paula Teixeira da Cruz.

O sindicato classifica o documento elaborado pelo Ministério da Justiça como “um dos maiores ataques à autonomia do Ministério Público desde o 25 de Abril”. “Se se entender que o poder político não deve ser investigado, então aprove-se este estatuto”, desafia o presidente do sindicato, António Ventinhas. "Com esta proposta, pretendia-se que o Ministério da Justiça passasse a mandar no Ministério Público" - o que, do ponto de vista dos dirigentes sindicais, é "gravíssimo, intolerável, inadmissível" e mesmo um retrocesso civilizacional. 

Confrontada com as críticas dos procuradores, a ministra Paula Teixeira da Cruz disse, já esta semana, que se tratava de uma animosidade relacionada com a sua recusa em satisfazer aumentos salariais. A governante tem defendido publicamente ao longo do seu mandato a independência das magistraturas, discurso que, porém, não convence o Sindicato de Magistrados do Ministério Público: "Afirma ser intransigente na defesa da autonomia do Ministério Público, mas nos momentos decisivos elaborou legislação no sentido oposto".

 Fonte: Público
 

A CRISE antecede à solução e a solução é só uma: REMOVER Dilma


Crise institucional

A crise piorou nos últimos dias. Ela se desdobra em ramificações que se cruzam, elevando o grau de tensão. A presidente da República vai se transformando em uma figura simbólica, sem qualquer capacidade de comandar a agenda. Os poderes se acusam. A economia se afunda em recessão, inflação alta e dívida crescente. Economistas estão revendo para 2% a 2,5% o encolhimento do PIB de 2015.

Quando a presidente Dilma fala, a gente nota que o silêncio lhe cai bem. Quando nada diz, pode-se ter esperança de que ela esteja entendendo o grau de confusão no qual o país está. Ao falar, Dilma confunde confissões extraídas sob tortura na ditadura com delações previstas em lei, feitas por criminosos à Justiça, em pleno Estado de Direito. Nas reuniões que faz para avaliar a crise, a presidente mistura governo com partido ou tem encontros que, do ponto de vista institucional, não deveria ter para tratar deste tema, como o que manteve com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).

Há uma crise política derivada da perda de apoio popular à presidente. Pela lógica do modelo do presidencialismo de coalizão, a desaprovação dos eleitores acaba desidratando a força política do chefe do executivo. Nos ciclos do modelo brasileiro, o poder atrai, a perda do poder afugenta. Os políticos da base governista se afastam do chefe do executivo quando ele perde aprovação popular. Momentos assim exigem da Presidência grande habilidade para comandar a agenda política e voltar a ser um polo de atração. Esse atributo parece não ser o forte da atual presidente.

Há uma crise política por uma situação peculiar do momento, em que os comandantes das duas Casas do Congresso estão sob investigação e sendo citados como beneficiários de propina. A reação deles é acusar o Executivo de estar por trás das ações da Polícia Federal, Ministério Público e Justiça. Por elementar, se pode afastar essa visão persecutória. Se tivesse capacidade de manipular o órgão policial e as instituições do Ministério Público e Justiça, o governo o faria em seu próprio benefício. [existe um detalhe importante: a MELHOR DEFESA É O ATAQUE - assim é melhor usar a força que tem para atacar do que para se defender.] Não tem conseguido no MP nem na Justiça de primeira instância. 

A reação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, é uma tentativa de se desvincular de um escândalo que o pega de frente. Na sua declaração se vê a tentativa inútil de camuflar algo que está visível. “Essa lama, eu não vou aceitar estar junto dela.” Cunha rompeu com o governo, mas não pode se separar da Operação Lava-Jato, a menos que se prove que a acusação feita pelo delator Júlio Camargo, de que deu a ele US$ 5 milhões, não é verdadeira.

Esse ambiente indica que o segundo semestre será pior do que o primeiro na política. Cunha tem grande poder sobre a pauta do Congresso, como se viu, e sabe exercê-lo. O governo é inoperante e inábil. Isso faz com que qualquer proposta que vá para o legislativo, mesmo que seja excelente do ponto de vista fiscal, pode se transformar em um projeto bomba. Eles fizeram isso no primeiro semestre, ao pendurar sobre uma MP que reduzia o custo com as viúvas jovens o projeto mais desestabilizador das contas previdenciárias.

Na economia, as perspectivas pioraram nos últimos dias. Esta semana, foram vários os especialistas de bancos e de consultorias que revisaram para pior as projeções da recessão. Economistas como Marcelo Carvalho, do BNP Paribas; Silvia Matos, do Ibre/FGV; ou Luiz Carlos Prado, da UFRJ, não tiveram dúvidas em dizer que houve uma piora no quadro econômico recente. Silvia disse que a Fundação tem colhido uma deterioração cada vez maior nas sondagens de confiança dos setores empresariais e dos consumidores. Marcelo Carvalho disse que o país vai viver a pior recessão em uma geração. A última queda do PIB significativa foi a de 1990, do governo Collor.

Essa mistura é explosiva: uma crise econômica com desemprego, inflação, recessão e piora fiscal; uma crise política que desfaz a coalizão de governo; um processo de investigação criminal que avança sobre algumas das principais lideranças do país. Não pelo que Cunha falou ontem, mas por tudo o que aconteceu este ano, já se pode dizer que o país não está apenas com dificuldades na governabilidade. O país está entrando numa crise institucional.

Fonte: Coluna da Míriam Leitão

 

O strip-tease da República - A vantagem é que por pior que seja a crise e seu desenlace, Dilma não sobreviverá




O encontro secreto entre Dilma e Ricardo Lewandowski, para discutir a operação Lava-Jato e o impeachment foi, por exemplo, promiscuidade institucional pura



A crise política agrava-se e transcende as que a precederam. Não há paralelo possível entre a queda de Collor ou o Mensalão e o que se passa agora. Há uma crise de credibilidade nas instituições, que dificulta a construção de uma saída pacífica ou previsível. Nenhum dos poderes está sendo poupado na guerra institucional que está sendo travada. Nenhum escapa à decepção popular. Na raiz do problema, está a promiscuidade que marca as relações entre eles. A Constituição fala em poderes independentes e harmônicos, mas harmonia não é promiscuidade.
 

O encontro secreto, em Portugal, entre a presidente Dilma e o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, para discutir a operação Lava-Jato e o impeachment temas que chegarão àquela corte –, foi, por exemplo, promiscuidade institucional pura.  Maculou sobretudo o Judiciário, sobre o qual recai, ainda por cima, a desconfiança da opinião pública quanto à isenção de alguns ministros com recente passado partidário.




 

O Executivo, cuja titular será alvo de processo de impeachment, já confirmado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o elenco de acusados e suspeitos começa no seu entorno: seu chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e seu ministro da Comunicação Social (e ex-tesoureiro de campanha), Edinho Silva, foram citados na delação de Ricardo Pessoa, na Lava-Jato.  No Congresso, o mais aberto dos poderes, a bagunça (para dizer o mínimo) é geral. Não bastasse haver ali 29 partidos a maioria representando coisa nenhuma -, nenhum se apresenta de maneira unívoca quanto ao que acontece.
 


Os presidentes da Câmara e Senado, Eduardo Cunha e Renan Calheiros, têm em comum o incômodo da Lava-Jato, que os transfigurou em oposicionistas, depois de mais de uma década como aliados incontestes do petismo. O PSDB, maior partido de oposição ou por outra, o segundo maior, já que o PMDB deve migrar para a mesma trincheira diverge internamente quanto ao desfecho da crise.



Aécio Neves sonha com a cassação da chapa Dilma-Temer, o que provocaria novas eleições, em que as pesquisas o mostram como franco favorito. Já o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, também postulante à presidência, quer manter Dilma sangrando até 2018, período de que carece para firmar sua candidatura presidencial em âmbito nacional. [o Alckmin é especializado em estragar candidatura do PSDB à presidência da República. Candidato a governador de São Paulo ele é imbatível, mas na seara nacional só atrapalha.]
 


O PMDB, que, independentemente de crises, é um saco de gatos, também tem sonho duplo: ou o impeachment de Dilma, que lhe daria o comando do país, com Michel Temer, ou o parlamentarismo, segundo propõe Eduardo Cunha.  O problema do parlamentarismo, um sistema efetivamente mais funcional, é a credibilidade do presente Parlamento, que as pesquisas, em que algumas dezenas de integrantes andam às voltas com o Código Penal.
 


O Tribunal de Contas da União (TCU), órgão de apoio ao Legislativo e que irá julgar as contas do governo Dilma em agosto -, teve sua credibilidade abalada pela denúncia de tráfico de influência do filho de seu presidente, Aroldo Cedraz, acusado por Ricardo Pessoa de fornecer informações reservadas sobre processos que lá tramitam. Acusação séria e documentada. Questionam-se (expressão moderada) suas condições de continuar onde está.


Não há, em suma, um projeto para o país, mas tão somente para cada qual dos protagonistas, que não percebem – ou pelo menos parece – que esta crise, diferentemente das outras, tem povo, que promete voltar às ruas no dia 16 de agosto e já se manifesta com veemência nas redes sociais. Nenhuma das propostas até aqui conhecidas tem consenso – e nenhuma é indolor. Qualquer delas provocará reações das facções derrotadas, não se devendo subestimar a tropa de choque do PT, que perdeu popularidade, mas não organicidade.



 

O “exército do Stédile” promete entrar em cena e a militância já convoca os black blocs, assumindo, num ato falho (ou de desespero) sua paternidade, antes negada. [essa corja, seja da turma do safado do 'stédlie' sejam os imundos 'black blocs' não aguentam nada; só são valentes contra pessoas desarmadas, na hora que ver podem ser abatidos, como hienas que são, recuam.]


 
Supondo que, em vez de impeachment, haja a cassação da chapa eleitoral, alvo das denúncias da Lava-Jato, a linha sucessória está contaminada: Eduardo Cunha e Renan Calheiros podem até já não estar ocupando as respectivas cadeiras naquela ocasião. Para complicar, já se anunciam as CPIs do BNDES, da Eletrobras e dos fundos de pensão. Nada menos. Sabe-se que irão mexer em vespeiros assemelhados aos da Petrobras, com os mesmos métodos e personagens em ação.


 
Como pano de fundo, a crise econômica, que se retroalimenta da crise política e não dá sinais de melhora.



 
Fonte: Ruy Fabiano - Blog do Noblat 
 

A vez dos oligarcas


Merval Pereira disse tudo quando deu o título de “A vez dos oligarcas” à coluna em que tratou da diligência da Polícia Federal nas casas e escritórios de políticos envolvidos na Lava-Jato. Da Casa da Dinda do senador Fernando Collor saíram uma Lamborghini, uma Ferrari e um Porsche. A frota do ex-presidente deve à Viúva R$ 343 mil de IPVA, e o sócio do posto de gasolina de Maceió em cujo nome está o Porsche nunca ouviu falar dele. Os brinquedos do senador sexagenário deram cores cinematográficas à operação policial, mas no centro do problema estão as informações dadas pelo empreiteiro Ricardo Pessoa e pelo operador Alberto Youssef à Lava-Jato. Eles teriam pagado R$ 29 milhões a Collor em troca de favores na Petrobras. 

O senador foi à tribuna e acusou a Polícia Federal de ter sido truculenta, extrapolando “todos os limites” da legalidade (as diligências foram autorizadas por três ministros do Supremo Tribunal Federal). Chegando a vez dos oligarcas, começava o espetáculo da reação da oligarquia. Collor é um ex-presidente da República, filho de senador, neto de ministro. Na mesma diligência, a PF foi à casa do senador Fernando Bezerra Coelho, no Recife. Polícia na casa de um Coelho foi coisa nunca vista. FBC foi ministro da doutora Dilma, é pai de deputado, sobrinho de ex-governador, neto do coronel Quelê, condestável de Petrolina, onde o sobrenome da família honra o aeroporto, o estádio, um parque, um bairro e uma orquestra.

Noves fora a reação de Collor, o presidente do Senado, Renan Calheiros, ex-vice-presidente da Petroquisa, ministro da Justiça de FHC e pai de Renan Filho, atual governador de Alagoas, disse que a ação da Polícia Federal “beira a intimidação”. Renan é investigado pelo Supremo. Além disso, rola no tribunal um processo em que é acusado de pagar mesada à mãe de uma filha extraconjugal com dinheiro da empreiteira Mendes Junior. 

Coube ao vice-presidente Michel Temer o brilho do rubi da coroa da rainha da Inglaterra. Ele disse que “temos que buscar no país uma certa tranquilidade institucional porque essas coisas estão, digamos assim, abalando um pouco a natural tranquilidade que sempre permeou a atividade do povo brasileiro”. A pedra da coroa da rainha não é rubi, mas um espinélio, e a frase de Temer, digamos assim, não quer dizer nada. Que “coisas”? A Lava-Jato, a diligência autorizada pelos ministros do Supremo, ou as petrorroubalheiras? Soltou o enigma e viajou com a família para Nova York.  Renan Calheiros disse também que a democracia está em jogo. Falso. Ela vai bem, obrigado. O que está em jogo é a definição do alcance das leis.

O esperneio oligárquico, bem como as ameaças de Eduardo Cunha, revelam a tática de fim do mundo. Articulam o fim dos tempos, interessados em criar uma crise institucional cujo propósito exclusivo é abafar a Lava-Jato. Lastimavelmente, a doutora Dilma não conseguiu se tornar um fator de estímulo aos procuradores e magistrados. Ficou neutra contra. Podendo ser parte da solução, pedala como parte do problema. 

O golpe do parlamentarismo
A repórter Raquel Ulhoa avisou: arma-se no Congresso um golpe para mutilar a Presidência da República estabelecendo um regime parlamentarista. Numa ponta dessa conversa, para logo, já se viu o senador Renan Calheiros. Noutra, defendendo a ideia para mais adiante, entrou o deputado Eduardo Cunha. Pairando sobre ambos há uma parte do tucanato, desencantada com as bandeiras do impedimento, das contas do TCU e dos processos do Tribunal Superior Eleitoral. [não é só o tucanato que está desencantado com as grandes possibilidades de Dilma e a petralhada saírem impunes.
O povo também está e por isso qualquer medida que puna Dilma e a petralhada terá o apoio popular.]

A manobra depende da existência de um clima de inquietação, com a economia em queda e o desemprego em alta. Disso, a doutora vem cuidando. Para piorar, o Congresso aprova maluquices que agravam as dificuldades. O caldo entornará com as manifestações de agosto (desprezando-se a possibilidade de surgimento de manifestantes contra golpes, ladroagens e truques dos suspeitos de sempre). 

O parlamentarismo pode ser instituído com a aprovação por maioria de três quintos das duas Casas do Congresso, em duas votações. São necessários 51 dos 81 senadores e 308 dos 513 deputados. Isso só se consegue com uma crise do tamanho da de 1961, quando o país esteve à beira da guerra civil, e aprovou-se uma emenda parlamentarista, mutilando o mandato de João Goulart. 

É muito comum ouvir-se falar em “golpe paraguaio” ou “golpe boliviano”. A manobra criaria o “golpe brasileiro”, superando de longe os dois outros. O parlamentarismo foi rejeitado pela população em dois plebiscitos, sempre por larga maioria. O primeiro deu-se em 1963, e o segundo, em 1993. Nele, o regime parlamentar teve 16,5 milhões de votos, contra 37,2 milhões dados ao presidencialismo. O restabelecimento da monarquia teve 6,8 milhões.
De acordo com o processo legislativo e a Constituição, seria mais fácil revogar a Lei Áurea, sancionada a partir de um simples projeto de lei votado pelos deputados e senadores. Ela nunca foi submetida a um referendo, quanto mais a dois. A velha e boa plutocracia nacional deve reconhecer que essa mágica é impossível, mas ela haveria de lhe fazer o gosto. 

A ruína do Inca
As convicções partidárias do ministro Arthur Chioro conseguiram o que a ditadura nem tentou: degradar o Instituto Nacional do Câncer, no Rio de Janeiro.  Os generais mantiveram na direção do serviço Moacir Santos Silva, o médico de Jango. Com Chioro, um sindicato de servidores públicos federais na Saúde ganhou uma sala no Inca, enquanto cinco das 11 salas de cirurgia estão fechadas por falta de anestesistas. 

A média de espera para uma cirurgia, que já foi de 20 dias, está em dois meses, tempo suficiente para tornar inútil o procedimento.

Estou fora
No dia do fatídico jantar da doutora com José Eduardo Cardozo e o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, na cidade do Porto, Teori Zavascki estava no mesmo hotel, pois compareceria ao mesmo evento que juntaria o colega e o ministro da Justiça
Se tivesse sido convidado, não iria. Se o convidaram, não foi.

Fonte: O Globo - Elio Gaspari 

Mercado já aposta em queda de 1,7% do PIB e inflação de 9,15% em 2015


[até os petralhas sabem que a crise vai demorar, não é coisa para se resolver em dois ou três meses - a merdas que a Dilma e a petralhada fizeram com a economia foram inúmeras e bem fedidas.
Mas, a causa principal da crise está na permanência da Dilma -enquanto ela permanecer o governo não terá credibilidade, aliás, não teremos governo; 
logo que  Dilma SAIA a crise ainda persistirá, mas, sem a causa principal será  menor e com redução mais rápida.
Enquanto Dilma estiver presidente a crise vai continuar  aumentando e logo as previsões de aumento da inflação e da recessão serão diárias.]

Depois da divulgação de dados ruins sobre a atividade na semana passada, os analistas do mercado financeiro passaram a esperar uma retração econômica maior neste ano. A previsão saltou de 1,5% para 1,7%. No quadro desenhado pelos especialistas, há ainda mais inflação. O impacto da recessão econômica já afeta as projeções do ano que vem, que deve ter menos crescimento. No entanto, esse freio na economia faz com que os prognósticos para a inflação em 2016 melhorem.

Segundo a pesquisa que o Banco Central faz semanalmente com os economistas das principais instituições financeiras do país, 2015 deve ser um ano de um reajuste de tarifas de serviços públicos ainda mais pesado que o previsto antes. A projeção para a alta dos chamados preços administrados chegou a nada menos que 15%. Até a semana passada, a estimativa era de 14,9%.

Esse “tarifaço” tem impacto direto no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A expectativa dos economistas para a inflação oficial neste ano passou de 9,12% para 9,15%. Essa foi a 14a alta seguida da perspectiva dos analistas. Está cada vez mais distante da meta de 4,5% com uma margem de tolerância de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

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Por isso, praticamente a totalidade do mercado financeiro espera mais duas altas da taxa básica de juros (Selic), que está em 13,75% ao ano. Com isso, os juros chegariam a 14,5% ao ano. Na semana que vem, o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne na semana que vem para decidir os próximos passos da condução da política contra a inflação. 

Por causa desse aperto, a previsão para a inflação no ano que vem caiu pela terceira semana seguida. Passou de 5,44% para 5,40%. Esse remédio contra a alta de preços tem custo: a retomada do crescimento econômico deve ser bem mais lenta que o imaginado antes. Há um mês, a aposta era de um crescimento de 0,7% em 2016. Na semana passada, estava em 0,5%. Agora, é de apenas 0,3%.  No entanto, esse ajuste na economia faz com que alguns números melhores. Um dos exemplos é a atração de investimentos estrangeiros, que entram no país para aumentar a capacidade de produção das fábricas. A estimativa para este ano subiu de US$ 66 bilhões para US$ 66,25 bilhões neste ano.

Já a expectativa para a balança comercial também melhorou na esteira da cotação maior da moeda americana. Subiu de US$ 5,5 bilhões para US$ 6,4 bilhões em 2015. Foi a quinta alta consecutiva. Tudo isso ajuda a diminuir o rombo das contas externas.
 A projeção para o déficit nas chamadas transações correntes _ resultado de todas as trocas de serviço e do comércio do Brasil com o resto do mundo _ caiu de US$ 80,5 bilhões para US$ 80 bilhões.

Para 2016, o mercado também reduziu a previsão para a Taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia brasileira. O número passou de 12,25% ao ano para 12%.

Fonte: O Globo


Pressão popular faz vereadores reverem votação de aumento salarial e reduzirem seus salarios




O caso demonstra a mais perfeita demonstração do texto constitucional: “Todo poder emana do povo”.


No ultimo dia 15 de julho os vereadores votariam um projeto que aumentaria seus próprios salários em mais de 100% e o salário do prefeito em quase 70%


Segundo o projeto que foi votado no dia 15, os vencimentos dos vereadores passaria de R$ 3,7 mil para R$ 7,5 mil, e o prefeito passaria a receber de R$ 14, 7 mil para R$ 22 mil.


No entanto o caso escandaloso e revoltante mobilizou a cidade e os cidadão lotaram a câmara de vereadores para acompanhar a votação do projeto, que, claro, não satisfaz em nada qualquer interesse social.


Observando o quão hediondo projeto estavam prestes a aprovar, que certamente viria com uma consequente revolta generalizada da população, os parlamentares, além de vetar o texto original, emendaram o projeto, e reduziram não só seus vencimentos, mas também o do prefeito.


A reviravolta
O projeto que dobrava os salários dos políticos locais chegou a ser aprovado em primeira votação no dia 13, mas a população se uniu e encheu a câmara no dia da segunda votação e o improvável aconteceu.


Ao fim da votação, que votaria generosos aumentos salariais para o legislativo e executivo municipal, o resultado foi um projeto aprovado com redução salarial para os vereadores, dos atuais R$ 3,4 mil, para R$ 970, e o prefeito, que passaria a receber R$ 7,3 mil a mais, passará a receber R$ 2,7 mil a menos, com salário que passará dos atuais R$ 14,7 mil para R$ 12 mil mensais. (Com informações: Bem Paraná)

Ministério Público Federal acusa Collor de usar laranjas para esconder patrimônio




Os carros de luxo apreendidos na casa de Collor não estão no nome do senador, mas de laranjas.

Segundo informa o portal Diário do Poder, as ações que levaram às buscas e apreensões contra Collor foram as maiores até o momento na Operação Lava-Jato e segundo o MPF, Collor tem usado diversos laranjas para esconder seu patrimônio.

O senador está atolado até o pescoço com no caso, já que ao menos 3 delatores citaram Collor como beneficiário do esquema de propinas, o doleiro Alberto Youssef, Rafael Ângulo, e do dono da UTC, Ricardo Pessoa.

Collor ficou indignado com a ação da PF ao fazer apreensões de seus carros de luxo e de alguns milhões de reais que ele guardava em casa e e foi à tribuna do Senado para reclamar das ações da PF.

Confira o vídeo do discurso de Collor contra as ações da PF, que acarretaram em diversas apreensões de seus bens:

Leia também: Ex-Mulher de Collor fala dos rituais de magia negra feitos pelo ex-marido: “cadáver humano era usado”

Gente NOJENTA, Gente COVARDE, NEM CRIANÇA RESPEITA!!!!! Bolsonaro alerta para cartilha do governo federal que sinaliza liberação da pedofilia






No ultimo dia 14 Bolsonaro foi à tribuna da Câmara alertar à os deputados e sobretudo a sociedade brasileira acerca de uma cartilha divulgada pelo governo federal que minimiza a pedofilia.


Bolsonaro leu alguns trechos do documento e afirmou que, com base na cartilha, [governo] Dilma sinaliza para a liberação da pedofilia.


Confira o vídeo com as denuncias de Bolsonaro, devidamente fundamentadas com base no texto da cartilha ‘educativa da Campanha de Prevenção à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes’
“O próximo passo será a legalização da pedofilia”

Investigações que apuram Tráfico de Influência de Lula são colocadas sob SIGILO




A procuradora da República, Mirella Aguiar decretou sigilo nas investigações que apuram se Lula praticou tráfico de influência em benefício da empreiteira Odebrescht em obras no exterior, envolvendo o BNDES.



Segundo argumentos da Procuradoria da República no Distrito Federal (PR-DF), devido à alguns documentos solicitados para a investigação, de órgãos como o BNDES e Itamaraty serem de caráter confidencial, houve a necessidade de colocar sob sigilo toda a investigação.
“O objetivo é preservar a confidencialidade de parte das informações repassadas por empresas e órgãos públicos envolvidos no caso”

Leia também – (Ele acha que a investigação deve ser anulada e quem o investiga deve ser punido): Lula pede anulação de denuncia e punição do Procurador de Justiça que o denunciou

Com informações: O GLOBO

Recessão! Brasil desanda e teremos 2015 e 2016 com PIB negativo.



É gravíssimo o boletim Focus publicado nesta segunda-feira. O mercado baixou a expectativa de queda do PIB de 1,3% para 1,5%. Isto representa uma queda de 15%! Da mesma forma, para 2016, a expectativa é pior ainda. O PIB, em vez de crescer 0,5%, crescerá apenas 0,3%. Isso representa um recuo de 40% na projeção. 
 
 
 
Se em uma semana a previsão cai para este patamar e não vimos no mercado nenhum movimento a não ser mais recessão, a quanto estaremos em dezembro? Está na hora de pensar no Brasil e não mais no PT e na Dilma. Que os brasileiros tenham responsabilidade. Democracia só funciona com as instituições em plena harmonia. Mas não funciona com o povo desempregado, pagando tributos inimagináveis, tarifas públicas estratosféricas e juros absurdos. 
 
 

Ministros do TCU avaliam destituição de Cedraz Preocupados, ministros podem substituir presidente do TCU

Diario do Poder
Lava Jato

Publicado: 20 de julho de 2015 às 00:01 - Atualizado às 01:05


Agravando-se a situação de Aroldo Cedraz, o plenário do TCU deve precipitar sua saída. (Foto: Filipe Calmon/Anesp)
Os ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) estão cada vez mais convencidos de que o presidente, Aroldo Cedraz, perde a cada dia a legitimidade para ficar na presidência da corte que zela pela correta aplicação do dinheiro público. Indagado sobre a possibilidade de renúncia de Cedraz, um dos mais destacados ministros ironizou: “Se a crise aumentar, talvez sejamos obrigados a renunciá-lo…”


Após alguma resistência, Aroldo Cedraz se reuniu com os ministros, informalmente, e jurou que nada tem com os negócios do filho, Tiago.


Segundo relato de ministros, Aroldo Cedraz não teria sido “muito convincente” ao negar envolvimento. A renúncia não está descartada.


A Polícia Federal investiga suspeita de tráfico de influência de Tiago Cedraz, apesar de não atuar diretamente em processos no TCU.


Tiago Cedraz foi citado em outras investigações da PF, mas a delação do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC, foi a mais devastadora. Leia mais na Coluna Cláudio Humberto