quinta-feira, 2 de julho de 2015

A desigualdade social é a BASE E CONDIÇÃO INDISPENSÁVEL da gratuidade de quaisquer serviços públicos. Se não há uma classe rica da qual se possa extrair impostos para custear esses serviços, eles terão de ser custeados pelos pobres mesmos

Walter E. Williams e uma Crítica Moral ao Assistencialismo Estatal

Créditos de Imagem: YouTube
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Ninguém tem direito a sorvete de graça, contudo as gratuidades estatais que custam dobrado para o bolso do pagador de impostos e lideram o fundo dos rankings mundiais é vendida como uma gratuidade. 


A ganância política é o pior tipo de ganância, é a ganância com violência, e disfarçada de discurso filantrópico que faz qualquer publicitário parecer “vendedor de óleo de cobra”. 


Segundo o Dr. Larry Arnn do Hillsdale College, direitos naturais tem por características serem verdadeiramente gratuitos pois só há a exigência que os outros cidadãos respeitem esses direitos. 


Por isso, a prova real de que algo não é direito e sim um “entitlement” é quando este está longe de não fazer nenhuma demanda às outras pessoas, é sim um direito a ser custeado por elas. 


A existência de entitlements legais coloca qualquer governo em conflito direto com direitos naturais pois ninguém tem direito à propriedade dos bens ou à vida do seu próximo.


Você deve ter lido o economista Walter E. Williams na página amarela da Veja falando sobre sua visão liberal, mas ele tem também boas opiniões sobre a moralidade da “caridade” governamental.


Segue o exemplo dado por ele:
Supomos que eu vejo uma idosa vulneravelmente encolhida numa calorosa grelha em um inverno mortal. Ela está com fome e com necessidade de abrigo e atenção médica. Para ajudar a mulher, eu caminho até você usando de intimidação e ameaças e demando que você me dê $200. Tendo tomado seu dinheiro, então eu compro comida, abrigo e assistência médica à mulher.


Serei eu ser culpado de um crime? Uma pessoa moral irá responder afirmativamente. Eu cometi furto por tomar a propriedade de uma pessoa e dar a outra.


A maioria dos americanos iria concordar que seria furto sem levar em conta o que eu fiz com o dinheiro. Agora vem a parte difícil. Continuaria sendo furto se eu fosse capaz de convencer três pessoas a concordar que eu deveria tomar seu dinheiro?


E se eu conseguisse 100 pessoas a concordar – 100,000 ou 200 milhões de pessoas? E se invés de pessoalmente tomar seu dinheiro para dar assistência à mulher, eu me juntasse com outros americanos e demandasse ao Congresso a usar os agentes de Serviço de Renda a tomar seu dinheiro?


Em outras palavras, pode um ato que é claramente imoral e ilegal quando realizado privadamente se tornar moral quando é feito legalmente e coletivamente?

Colocando de outra forma, a legalidade estabelece moralidade?

Antes de responder, tenha em mente que escravidão era legal; apartheid era legal; as leis nazistas de Nuremberg eram legais; e os purgos estalinistas e maoistas eram legais. Legalidade sozinha não pode ser o guia de pessoas morais. A questão moral é se é correto tomar o que pertence à uma pessoa para dar a outra o que não lhe pertence.

Se as justificativas para uma política pública também serve para justificar roubo ela não é uma boa política, instituições de caridade privadas, Igrejas tem sido a maneira de uma sociedade livre resolver seus problemas, dando dinheiro à instituições que competem entre si por confiança no auxílio aos necessitados. 


Quando se diz que roubos só acontecem por culpa da ausência assistencialista do governo a mensagem que os bandidos ouvem é: “o governo não está fazendo o papel de roubar para mim, então eu tenho de fazer valer o meu direito eu mesmo.”. Se é a missão do governo roubar pelos outros, seria hipocrisia acusá-los quando roubam para si, ou para o partido, ou para empresários. 


Quando se compreende que temos uma cultura implicitamente pró-crime, pró-corrupção onde a ética criminosa ganha louvores nas universidades o alto índice de criminalidade do Brasil é muito melhor explicado.



Muito mais é gasto com o welfare do funcionalismo do que com o welfare da sociedade. Os pagadores de impostos que trabalham seis meses de graça para o governo não tem sindicatos que os livre de políticas de austeridade. A ganância por altos salários e benefícios legais do Estado tem motivado muito mais a cultura do concurso do que alguma verdadeira vocação em benefício do público.


Políticos do Brasil ainda não descobriram que lutar para proteger o erário e manter o dinheiro no bolso dos pagadores de impostos é um discurso bom para ganhar votos, mas é exatamente o que lançou Scott Walker, Gary Johnson, Paul Ryan e Chris Christie aos altos rankings do partido republicano, a ponto de serem considerados presidenciáveis; precisamente o tipo de discurso que manteve reeleitos Reagan e Thatcher. 


Quando sindicatos pressionam o governo, justa ou injustamente, parece que se tem a mentalidade que o leite vem da caixinha. Aparentemente o governo está sendo pressionado por indivíduos motivados por um forte senso de anti-governismo, mas quem está sendo verdadeiramente pressionado é a fonte de renda do governo, que é todo o conjunto da sociedade. 


É tipicamente estranho que o pagador de impostos não vote com o próprio bolso, mas o funcionalismo pode votar como mercenário. A base eleitoral do patrão-partido que paga mais e cria mais empregos públicos, e é “coincidentemente” de esquerda, sempre pode confiar no voto do eleitorado mais dependente dele, além de ser cada vez mais promovido se esse eleitorado domina a consciências políticas das salas de aula. Mas isso tem um problema: o parasita corre o risco de ficar tão grande que mata o hospedeiro e ambos morrem. 


A convulsão econômica da crise atual ainda promete muitas consequências.



Isso não é um problema tipicamente brasileiro. Daniel DiSalvo em seu livro “Governo Contra Si Mesmo” explica como Big Unions são lobistas tão nocivos ao erário público quanto Big BanksBig Oil e Big Pharma, levando cidades inteiras à falência. Como exemplos ele dá Detroit, Vallejo, Stockton, Mammoth Lakes e San Bernardino. Em vários lugares dos Estados Unidos o dinheiro do pagador de impostos vai para os funcionários do setor público, que tem que obrigatoriamente dá-los aos sindicatos que patrocinam políticos para aumentar investimentos (mais impostos e maiores salários). 


Soa familiar?
Arthur C. Brooks explica em seu livro “A Batalha” como uma pequena elite progressista dominou a política americana desde a crise, e está dividindo o país entre takers e makers. Quando a sociedade toma mais do Estado do que contribui, ignorando a curva de Laffer, a autodestruição é iminente, vide o exemplo grego. O Estado brasileiro também endivida-se com gastos populistas e depois culpa os bancos. A crise só tem a beneficiar os políticos que jogam com a inveja e ressentimentos públicos.



Chegamos na situação em que classes se revoltam entre si. Os juízes brasileiros tem uma gama legal de privilégios tão grande que muitos funcionários do setor público acham que estão justificados ao darem um prejuízo menor ao bolso da sociedade. O Estado prega a igualdade econômica para o setor privado, mas o setor público é cheio de discrepâncias salariais em comparação. Conseguimos chocar até suecos, que apesar não terem moral ainda guardam alguma modéstia escandinava.



O concurso para juiz é um dos concursos mais difíceis da União e ainda assim é esse grupo que tanto estudou para o cargo que consegue cometer as maiores tolices quando enfrenta o mundo real, ao ponto de tentar tirar da internet brasileira YouTube, WhatsApp e ultimamente o Uber (a lista não vai parar por aí). Talvez por isso, como percebeu Joel Pinheiro, empresas privadas que não são monopólios não fazem concursos para selecionar os melhores empregados. 


A situação chega a ser cômica pois quem trabalha no direito do trabalho faz grande esforço para se livrar de ser regulamentado pela CLT que tanto louva para conseguir o cargo, talvez por saber que os direitos trabalhistas foram adquiridos com os esforços de muita luta: de Mussolini.



Quando o Estado entra distribuindo gratuidades em um setor econômico, ele entra para competir com o setor privado e socializar partes da economia já que a inteira socialização dos meios de produção causaria alarde. Com esse discurso demagógico, ele pode ir dominando cada vez mais o setor a que se propõe a servir, pois nenhuma entidade privada tem o poder de tomar parte do lucro dos concorrentes, aumentar os custos dos serviços rivais com regulamentos, encarecer seus produtos com tributos e deixá-los caros demais, criando uma infâmia popular pela exclusão dos consumidores de baixa renda. Causando tantos problemas que inflacionam os esforços do livre mercado e assim pode justificar sua existência e continuar se reelegendo.



O Estado quando invade uma área econômica está ativamente roubando os clientes desse setor ao mesmo tempo que vai criando mais clientes para si. Sobra ao mercado se regular para sobreviver à presença do intruso, perdendo oportunidades de criar novos empregos e expandir para competir internacionalmente. 



Se um item tão essencial como comida não foi ainda tornado direito humano é porque os socialistas ainda se sentem culturalmente perdidos quando veem a abundância dos supermercados, exceto se for Nicolás Maduro, mas ele sempre esteve “à frente da curva”.



E não furta apenas clientes, mas trabalhadores também. O êxodo do capital humano do setor privado para o público é também um desejo dos socialistas cujo discurso encanta jovens para serem profissionais da caridade estatal ao invés de gananciosos pagadores de impostos. Mas quando se tem mais pessoas montadas na carroça que a carregando, a crise do “capitalismo” é iminente.



O clientelismo estatal falha em educar para enriquecer nossas crianças, que acabam buscando a fortuna na música ou no esporte privados, razão de certo rancor acadêmico. E falha nossos doentes, que dando dinheiro para o setor público e o setor privado ao mesmo tempo, paga dobrado pela sua saúde até quando não a usa. A justificativa que “seria pior sem” não justifica sermos os piores nos rankings de educação e saúde.



Com isso a fonte de renda de todo o sistema, como bem apontado por Olavo de Carvalho,  depende de alta desigualdade enquanto prega igualdade:


Todo esquerdista que alardeia querer serviços públicos gratuitos para os pobres e “o fim da desigualdade social” já mostra, só com isso, que está num estado alterado de consciência, seja causado por intoxicação química ou intoxicação pedagógica.


A desigualdade social é a BASE E CONDIÇÃO INDISPENSÁVEL da gratuidade de quaisquer serviços públicos. Se não há uma classe rica da qual se possa extrair impostos para custear esses serviços, eles terão de ser custeados pelos pobres mesmos e aí já não serão mais gratuitos, embora continuem levando esse nome, exatamente como acontece nos países comunistas. É um raciocínio simples e auto-evidente, mas não conheço um só esquerdista que seja capaz de compreendê-lo.

O maior benefício da caridade privada é selecionamento, pois nem todos merecem “caridade” compulsiva. O bolsa-família tem sido uma espécie de salário para quem cujo emprego é ter filhos. Lembro de um relato de uma moça que vive praticamente de ser grávida, profissão: freeloader. Mas quem não se contenta com uma evidência anedótica basta assistir a série Benefits Street ou ler a autobiografia de Star Parker.
Isso sem contar a verdadeira intenção dos políticos ao darem esses direitos gratuitos para você, na verdade estão dando direitos ilimitados para si mesmos sobre o seu bolso.


O direito à saúde estatal também é o direito do governo lhe dizer o que comer nas escolas e que suplementos você pode tomar. Os liberais tem de estar atentos à política de liberação de drogas, não permitindo que os gastos com esse prejuízo ao erário da saúde pública sejam socializados.


O direito à educação pública também é o direito do Estado de tirar a guarda dos pais que praticam o homeschooling, só porque eles não deixam seus filhos serem vítimas ideológicas da sexagésima educação do mundo, onde crianças geralmente tem de estudar em meio à violência.


Tirar o direito dos políticos de dizer o que devemos estudar nas salas de aula e como nós devemos nos comportar para sermos saudáveis é a grande missão dos direitos naturais. Mas mais que isso, a sociedade precisa respeitar uma das maiores contribuições políticas dos judeus ao mundo: os mandamentos “não furtarás” e “não cobiçarás o que tem seu próximo”. 



Essas determinações tornam imorais o ódio ao rico, que como diz Theodore Dalrymple, foi “responsável por mais mortes no século passado que o ódio racial”, e a ética da riqueza pela conquista militar (might makes right), que foi citada por Dinesh D’Souza em sua defesa ao capitalismo em debate com Bill Ayers.



A esquerda quebrou o tabu do assassinato no século passado. Socialistas fabianos como George Bernard Shaw pregavam abertamente a morte dos improdutivos, mas para esse século o tabu que a esquerda tem se reservado a quebrar é o do roubo.



Se tirarmos os safe nets, que acabam sendo provisoriedades permanentes, as pessoas procurarão uma maior responsabilidade na condução de suas vidas e praticarão mais a verdadeira caridade. Dar o direito ao “pursuit of happiness” a todos se transfere em uma maior dignidade e bem estar social, afinal fazemos política econômica para pessoas, não para colmeias.



A problemática está longe de caber em um artigo. A desordem espiritual de burocratas e eleitores é o maior impedimento para o embarque de idéias liberal-conservadoras que possam salvar o Brasil de ser um triste capítulo da civilização. A cura da desordem é uma vacina dolorosa, um remédio amargo e por isso é muito mais impopular que o veneno doce da esquerda, que atrasa o progresso econômico e também social. Só uma renovação ética pode desembaraçar os nós românticos da corda que aprisiona os brasileiros, e isso obrigatoriamente tem de ser fruto de rios de tinta de um trabalho apostólico.

Deputada petista, muito triste com a redução da maioridade penal, diz que “Nossos filhos não vão poder dar uma cheiradinha”. Isso é mãe?




A deputada petista Benedita da Silva, primeira governadora negra do estado do Rio de Janeiro, disse ao justificar seu voto contrário à redução da maioridade penal que “nossos filhos não vão poder dar uma cheiradinha“. Não acredita? Confira o vídeo:

Dilma diz que não respeita delator, mas foi ela quem sancionou a lei da “Delação Premiada” – e até se gabou disso num debate

30 de junho de 2015

A presidente fez um ataque vil e covarde a quem recorre à Delação Premiada, por conta do depoimento de Ricardo Pessoa, da UTC, no qual seu nome e o de sua campanha, além de mais dois ministros e até mesmo Lula e Haddad. Mas foi Dilma Rousseff quem sancionou a lei que regula isso.


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Quando o assunto é Dilma, nunca se sabe ao certo o que exatamente é burrice e o que é a mais pura má-fé. Muitos atos parecem reunir esses dois atributos numa mistura quase macabra e invariavelmente tragicômica. A última da presidente foi atacar o instituto da Delação Premiada.


Ela disse: “não respeito delator”, chegando a ponto de comparar o procedimento legítimo da Delação Premiada ao traidor da Inconfidência Mineira ou mesmo à resistência a regimes de exceção. Foi uma lambança, falamos disso aqui.


Mas a coisa é ainda pior (com Dilma, sabemos, a coisa é sempre pior). O absurdo da vez é que foi justamente ela quem sancionou a lei reguladora do instituto da Delação Premiada (Lei 12850/2013).


Vale comentar algumas partes desse dispositivo – repita-se: sancionado por Dilma! – cujo conteúdo parece ainda desconhecido de boa parte da classe política e certa parcela da mídia (os excertos a seguir constam do Capítulo II, Seção I – “Da Colaboração Premiada”):

“Art. 4o O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais dos seguintes resultados:


I – a identificação dos demais coautores e partícipes da organização criminosa e das infrações penais por eles praticadas;
II – a revelação da estrutura hierárquica e da divisão de tarefas da organização criminosa;
III – a prevenção de infrações penais decorrentes das atividades da organização criminosa;
IV – a recuperação total ou parcial do produto ou do proveito das infrações penais praticadas pela organização criminosa;
V – a localização de eventual vítima com a sua integridade física preservada.”

Notem que a concessão do benefício é atrelada à identificação de demais autores dos delitos, revelação da estrutura da organização, entre outros requisitos. Não basta simplesmente contar uma história às autoridades, é preciso que ela tenha consistência, que obviamente será checada antes de qualquer decisão favorável ao delator.
Sigamos:
“§ 1o Em qualquer caso, a concessão do benefício levará em conta a personalidade do colaborador, a natureza, as circunstâncias, a gravidade e a repercussão social do fato criminoso e a eficácia da colaboração.
§ 2o Considerando a relevância da colaboração prestada, o Ministério Público, a qualquer tempo, e o delegado de polícia, nos autos do inquérito policial, com a manifestação do Ministério Público, poderão requerer ou representar ao juiz pela concessão de perdão judicial ao colaborador, ainda que esse benefício não tenha sido previsto na proposta inicial, aplicando-se, no que couber, o art. 28 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal).”
A lei ainda leva em consideração gravidade do fato criminoso, personalidade do colaborador e a EFICÁCIA da colaboração (ou seja: uma delação inócua não garante benefício, é preciso que resulte no esclarecimento efetivo dos fatos criminosos denunciados). O perdão resulta da “relevância” da colaboração.


Não se trata, portanto, de uma pura e simples “caguetagem”, mas sim depoimento que PRECISA ser corroborado por fatos e indícios, além de ter EFICÁCIA no esclarecimento dos crimes praticados pela quadrilha.


Como sabemos, e para tanto basta recorrer à triste história recente do país, algumas práticas criminosas mais complexas são de difícil possibilidade de descoberta natural, a menos que uma das partes faça a delação, explicando às autoridades o que de fato acontecia e, assim, levando-as a juntar provas até então bem protegidas.
Dilma, ontem, disse não respeitar a delação premiada (como se coubesse a ela a prerrogativa desse respeito). Mas o curioso é que, na campanha para a reeleição, a presidente ainda por cima se gabou da lei sancionada por ela própria:
“A candidata destacou que sua determinação de punir os culpados é “total”. “Duas leis aprovadas no meu governo são fundamentais para isso. Uma é a lei 12.830, que garante a independência do delegado…” (grifo nosso)
Sim, vocês acabaram de ler alguns artigos da Lei 12.830. É justamente o dispositivo legal que regula a Delação Premiada, agora atacada por Dilma – coincidentemente, quando sua campanha, alguns outros ministros e até Lula e Haddad são citados.


Para (em vão) tentar escapar, Dilma ataca até mesmo uma lei que ela própria sancionou e da qual contou vantagem num debate televisivo. Como já disseram, e comprova-se isso, são capazes de fazer o diabo.

Brasileiro “infiltrado” xinga (muito) a Dilma nos EUA

2 de julho de 2015

Aparentemente, ele estaria infiltrado numa recepção à Presidente na Califórnia e a brindou com "elogios" do tipo: terrorista, vai cair!, entre outros...


Dilma Rousseff vaia EUA

Concorde-se ou não com a atitude do cidadão desse vídeo, impressiona como a segurança tenha falhado. Vejam só:



E vocês? O que acham disso?

Implicante Explica: taxa de desemprego x taxa de desempregados

2 de julho de 2015

Está no ar o primeiro episódio, no qual explicamos alguns detalhes não muito divulgados sobre a Taxa de Desemprego - e a diferença desse número, sempre "baixo", para a quantidade real de pessoas sem uma ocupação.


implicante explica 001
Na estreia de nosso programa, explicamos a diferença entre “taxa de desemprego” (que é de 7%, como divulga o governo) da “taxa de desempregados” (de 40%, conforme confessa também o próprio governo). O tema para muitos é complicado, mas na verdade é simples. Vejam o vídeo abaixo e, POR FAVOR, dêem like lá no Youtube e assinem nosso canal :)



A seguir, as fontes dos dados e números e também links interessantes sobre o assunto:



http://www.implicante.org/blog/lula-celebra-empregos-gerado-pelo-pt-mas-taxa-de-desemprego-seria-quase-4-vezes-maior-que-a-oficial/
http://www.implicante.org/blog/os-mitos-vendidos-pelo-marketing-do-pt-visando-as-eleicoes/
http://www.implicante.org/blog/a-verdade-sobre-o-desemprego-no-brasil/
http://www.implicante.org/blog/quase-40-dos-brasileiros-em-idade-apta-ao-trabalho-estao-sem-emprego/
http://ricamconsultoria.com.br/news/artigos/desemprego
http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/coluna/367223_DESEMPREGO+E+MANIPULACOES
http://www.canaldootario.com.br/videos/a-real-taxa-de-desemprego-no-brasil-video/
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadoresminimos/conceitos.shtm
ftp://ftp.ibge.gov.br/Trabalho_e_Rendimento/Pesquisa_Mensal_de_Emprego/fasciculo_indicadores_ibge/2015/pme_201504pubCompleta.pdf
http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKBN0OZ1SY20150619

“Casamento” homossexual dos EUA afetará outros países



Mas em estranho acobertamento, grande mídia esquerdista americana nega que os EUA são o líder do movimento homossexual mundial

Julio Severo
Por causa da hegemonia cultural mundial dos EUA, a decisão histórica do Supremo Tribunal dos EUA em favor do “casamento” homossexual afetará outras nações, e ativistas homossexuais em muitas partes do mundo estão excitados em sua expectativa de usar a decisão do tribunal para avançar sua causa, de acordo com uma reportagem da Associated Press, um dos maiores serviços noticiosos dos EUA.
Ainda que grandes empresas dos EUA (Apple, Microsoft, Google, etc.) e até o governo americano tenham grandemente incitado a tendência para com a aceitação do “casamento” homossexual, a Associated Press, cujas reportagens são descaradamente pró-homossexualismo, tem se apressado para separar os EUA do papel da liderança dizendo “Os EUA não são o líder desse movimento,” ignorando que os EUA foram o primeiro país a nomear um embaixador homossexual mundial para a ideologia homossexual e que o Departamento de Estado e a USAID vêm financiando e treinando organizações homossexuais em outras nações.
As tentativas da Associated Press de descartar a liderança dos EUA no movimento homossexual internacional apontaram que outras nações, como a Argentina, tinham “casamento” gay antes dos EUA.
O Brasil, o maior país católico do mundo, havia com efeito aprovado o “casamento” gay em 2013, antes dos EUA, mas os ativistas homossexuais envolvidos nessa campanha estavam muito envolvidos com ativistas homossexuais americanos e sua propaganda “brasileira” contava decisivamente com dados e know-how de ativistas dos EUA.
Pelo fato de que o Brasil não tem uma hegemonia cultural mundial, seu “casamento” gay não produziu nenhum efeito em outras nações. Quando o Supremo Tribunal dos EUA legalizou o “casamento” homossexual, os sites do Palácio do Planalto e do Ministério da Educação exibiram o arco-íris homossexual — uma celebração homossexual que o governo brasileiro não realizou nem mesmo na legalização do “casamento” homossexual brasileiro.
Ainda que o Brasil e os EUA sejam antagônicos em algumas questões econômicas, eles têm tido uma irmandade inegável, vibrante e incrível na agenda homossexual.
Da mesma forma, o “casamento” homossexual argentino não produziu nenhum efeito internacional, pois a Argentina não tem uma hegemonia cultural mundial. Entretanto, é muito improvável que os ativistas homossexuais argentinos envolvidos nessa campanha não estivessem envolvidos com ativistas homossexuais americanos e que sua propaganda “argentina” não contasse decisivamente com dados e know-how de ativistas americanos.
“A decisão dos EUA terá um grande impacto em outros países,” disse Esteban Paulon, presidente da Federação de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais, acrescentando que sua organização contribuiu documentação para as organizações legais americanas que defenderam o caso diante do Supremo Tribunal.
Esse é um truque velho. É o mesmo modo de trabalhar de organizações e fundações pró-aborto dos EUA. Elas financiam e treinam ativistas nos países em desenvolvimento, e quando necessário esses ativistas são usados como vitrine para defender, com uma voz do terceiro mundo, exatamente o que as organizações e fundações pró-aborto dos EUA querem. Elas apresentam sua voz treinada de terceiro mundo na ONU e fóruns internacionais sobre aborto e controle populacional e dizem: “Estão vendo? Eles querem aborto e controle populacional e eles querem nossa ajuda para fazer isso!”
A motivação por trás dessas campanhas é tudo, menos de bom coração.
O Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, o órgão das decisões mais elevadas sobre política externa nos EUA, promulgou um documento extremamente secreto intitulado Memorando de Estudo de Segurança Nacional 200 (do original em inglês “National Security Study Memorandum 200,” cuja sigla é NSSM 200), também conhecido como Relatório Kissinger. Seu assunto era “Implicações do Crescimento da População Mundial para a Segurança e Interesses Externos dos EUA.” Esse documento, publicado em 10 de dezembro de 1974 durante o governo de um presidente republicano, foi o resultado da colaboração entre a Agência Central de Inteligência (CIA) e a Agência de Desenvolvimento Internacional dos EUA (USAID).
De acordo com o Dr. Brian Clowes, um especialista em assuntos de controle populacional na organização Human Life International, “o NSSM 200 continua a ser o documento fundamental sobre controle populacional elaborado pelo governo dos Estados Unidos. Portanto, o NSSM 200 continua a representar a política oficial dos Estados Unidos sobre controle populacional… O propósito principal das campanhas de controle populacional financiadas pelos EUA é manter acesso aos recursos… de países menos desenvolvidos.”
O NSSM 200 é o mais importante documento de controle populacional do governo dos EUA. Mas havia um esforço para negar que os EUA têm sido o líder do movimento mundial de controle populacional.
Clowes explica que os países jamais conseguiram apontar com precisão o trabalho sujo das campanhas de controle populacional dos EUA como responsabilidade direta dos EUA porque havia uma estratégia envolvida para escapar dessa acusação. Ele disse: “O NSSM 200 também especificamente declarou que os Estados Unidos deveriam acobertar suas atividades de controle populacional e evitar acusações de que são imperialistas induzindo a ONU e várias organizações não governamentais — especificamente o Fundo Pathfinder, a Federação Internacional de Planejamento Familiar (conhecida pela sigla inglesa IPPF) e o Conselho Populacional — a fazer seu trabalho sujo.”
A USAID, que estava envolvida com a CIA no NSSM 200, vem usando sua larga experiência e sofismas em controle populacional para promover a agenda homossexual no mundo inteiro.
No ano passado, a USAID e o Departamento de Estado dos EUA realizaram a terceira Conferência para Avançar os Direitos Humanos LGBT e Promover Desenvolvimento Inclusivo para Indivíduos Lésbicos, Gays, Bissexuais e Transgêneros (LGBT) em Washington, D.C., EUA.
Importantes autoridades do governo dos EUA palestraram no evento.
A conferência reuniu autoridades governamentais, financiadores particulares, líderes empresariais, especialistas acadêmicos e ativistas homossexuais de mais de 30 países para aumentar a coordenação, cooperação e recursos dedicados para promover a agenda homossexual no mundo inteiro, e para garantir a plena inclusão de ativistas homossexuais em estruturas de poder político.
A conferência focou em estratégias de assistência diplomática e externa para lidar com questões homossexuais no mundo todo. Discutiu também as melhores formas de envolver as comunidades religiosas para apoiar a agenda homossexual e integrá-la em programas de desenvolvimento.
Apesar desse enorme envolvimento na agenda homossexual mundial, a grande mídia esquerdista dos EUA, inclusive a Associated Press, quer acobertar a liderança dos EUA nesse movimento.
Esse acobertamento vem também ocorrendo mediante estratégias diplomáticas.
O embaixador homossexual mundial dos EUA recentemente visitou o Brasil e outras nações para coletar suas experiências homossexuais e usá-las para dar a impressão de que o trabalho sujo dele não é avançar as ambições homossexualistas do governo de Obama. Ainda que o financiamento, o know-how e a inspiração venham de organizações homossexuais dos EUA, tudo será feito alegadamente por amor aos desejos de grupos homossexuais do Brasil, da Argentina e até da África!
Vinte e um países agora impõem o “casamento” homossexual. Na maioria desses países, grupos homossexuais bem organizados, financiados e treinados estão fazendo pressão legal e social para expandir direitos de “casamento” homossexual, especialmente a adoção de crianças.
Esses movimentos, que têm recebido financiamento e treinamento dos EUA, inclusive do Departamento de Estado e da USAID, estão recebendo um estímulo grande com o “casamento” gay legalizado nos EUA, de acordo com a reportagem da AP. Eles usarão a experiência dos EUA para avançar sua causa (“Ei, a nação mais avançada tem leis gays avançadas, e nós deveríamos imitar”) e os grupos homossexuais americanos por sua vez usarão a experiência deles para exigir mais e mais (“Eis, até países do terceiro mundo estão adotando a agenda homossexual. Por que deveríamos evitar avançar mais?”)
Todos eles estão envolvidos num círculo vicioso de trabalhos sujos. Mas o que fará a diferença decisiva é a hegemonia cultural.
Em seu livro de 1997 “The Grand Chessboard” (O Grande Tabuleiro de Xadrez), Zbigniew Brzezinski, um dos mais confiáveis conselheiros de política externa do governo dos EUA (desde Carter até Obama), argumentou que os EUA detêm a hegemonia mundial nas principais áreas. Ele disse:
“Os EUA têm a supremacia em quatro esferas decisivas de poder mundial: militar, econômica, tecnológica e cultural.”
O “casamento” homossexual brasileiro e argentino e outras agendas gays não têm tido nenhum efeito em outras nações. Mas se os EUA quiserem usá-los, eles com certeza terão um impacto decisivo mundial.
A poderosa hegemonia dos EUA está agora a serviço de sua própria agenda homossexual e da agenda homossexual de grupos homossexuais internacionais que a USAID e o Departamento de Estado estão treinando e financiando.
A resposta a esse poder hegemônico pró-homossexualismo é bolsões de resistência conservadora nos EUA e uma resistência conservadora internacional que rechace o imperialismo homossexual promovido pelo governo e grandes empresas dos EUA.
A homossexualidade trouxe destruição para Sodoma, e trará destruição para qualquer cidade ou superpotência que a adote. Um remanescente de cristãos fiéis a Deus precisa alertar acerca do perigo da sodomia e apoiar esforços para proteger crianças e suas famílias contra isso.
“O que aconteceu com Sodoma e Gomorra e as cidades vizinhas é, para nós, um exemplo do castigo do fogo eterno. O povo daquelas cidades sofreu o mesmo destino que o povo de Deus e os anjos sofreram, pois cometeram pecados sexuais e se engajaram em atividades homossexuais.” (Judas 7 GWV)
O casamento é a união entre um homem e uma mulher. Defender esse casamento original e real contra um “casamento” falsificado de dois homens não salvará a alma eterna das pessoas. Mas salvará crianças, famílias e a sociedade de uma destruição psicológica, moral e física.
Pregar o Evangelho e deixar claro que Jesus Cristo salva, cura e liberta fará a diferença máxima entre pecadores que amam pecados homossexuais e entre nações que adoram promover e impor esses pecados nos outros. Eles terão uma chance de ser salvos, curados e libertos.
Se não quiserem o Evangelho, os cristãos deveriam agir profeticamente, principalmente no caso de uma nação que começou no Evangelho, era campeã em exportar o Evangelho e impactou muitas nações no Evangelho e agora termina com sodomia, como campeã em exportar sodomia e afetando muitas nações nesse pecado.
Com informações da Associated Press.
Leitura recomendada:

#pridetobestraight # Conservadores russos dão lição de moral para a propaganda homossexual do Facebook




Julio Severo
Em celebração da decisão do Supremo Tribunal dos EUA favorecendo o “casamento” homossexual na semana passada, o Facebook lançou um aplicativo chamado “Vamos Celebrar o Orgulho,” que permitiu que os usuários cobrissem sua foto de perfil com o arco-íris homossexual.
O Facebook esperava que muitos milhões de seus usuários celebrassem, mas de seus 1,44 bilhão de usuários, apenas 26 milhões celebraram — menos de 2 por cento. O fato é, a maioria absoluta dos usuários do Facebook não quis se envolver com a propaganda homossexual do Facebook.
Aumentando o fracasso, houve uma reação internacional a essa propaganda.
A reação mais forte veio de conservadores russos que cobriram sua foto de perfil com as cores da bandeira de seu país — branco, azul e vermelho.
Os usuários russos também contra-atacaram a hashtag homossexual #LoveWins (o amor vence) com #pridetobestraight (orgulho de ser hétero) e #pridetoberussian (orgulho de ser russo).
Em anos recentes, a Rússia tem tido uma postura forte em defesa de valores da família tradicional. Em junho de 2013, a Rússia aprovou a lei federal que tem como objetivo “proteger crianças de informações que defendem a negação dos valores da família tradicional,” ou o que é comumente mencionado como lei contra a propaganda gay. A lei proíbe grupos e indivíduos homossexuais de dar informações sobre homossexualismo para crianças. Os infratores enfrentam multas pesadas e prisão. O governo tem também proibido paradas gays e manifestações homossexuais públicas. E regularmente prende manifestantes insolentes.
A Igreja Ortodoxa Russa tem sido particularmente direta nessa questão. Vsevolod Chaplin, porta-voz dessa igreja, chamou a decisão do Supremo Tribunal dos EUA na semana passada de “ímpia e pecaminosa.”
“As pessoas que gostam da ‘democracia de estilo americano’ e tentam reconciliá-la com valores tradicionais precisam pensar muito depois dessa decisão,” ele disse. Em parte, ele está certo. Contudo, a democracia americana original não foi feita para o homossexualismo e seu ativismo ideológico.
John Adams (1735-1826), segundo presidente dos Estados Unidos, disse sabiamente: “Nossa Constituição foi feita para um povo cristão e com valores morais. Ela é totalmente inadequada para qualquer outro tipo governo.” 


Os EUA do governo de Adams tinham uma população de maioria esmagadoramente protestante e com princípios morais. Hoje, os EUA têm um governo e grandes empresas (Facebook, Google, Apple, Microsoft, etc.) que odeiam totalmente o protestantismo e a moralidade e amam totalmente a imoralidade e a homossexualidade.


Alguns americanos responderam à propaganda homossexual do Facebook cobrindo sua foto de perfil com a bandeira dos EUA.


Com informações do HuffingtonPost, Mashable e Mirror.

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Na lista negra da esquerda, de novo

Na base do gogó, Lula foi levando o barco até que a maré desceu e mostrou que os governantes petistas estavam nadando nus.

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Nadando nus

O ex-presidente Lula fez uma confissão ontem aos líderes do PMDB com quem conversou na casa do presidente do Senado Renan Calheiros: estava atrás de um discurso, e acha que já encontrou. Quer que o PT e seus aliados exaltem o Plano Agrícola, o Sistema Nacional de Educação (SNE), o acordo econômico com os chineses (e agora também com os americanos), para enfim dar a sensação ao cidadão comum de que o governo está andando para frente, superou os principais problemas que dominam hoje o noticiário.

Como se esses fossem pontos que consensuais, e não são. O Plano de Educação, por exemplo, já está sendo criticado por educadores pela sua característica de diversas instâncias consultivas entre municípios, Estados e União que, segundo esses especialistas, tornará difícil a implantação de um programa educacional nacional.


Na verdade, Lula está tentando redimir-se de uma manobra desastrada que tentou recentemente, afastar-se de Dilma e do PT para salvar a própria pele. Na série de desabafos que protagonizou nos últimos dias ele chegou a dizer aos “companheiros” que tinham que escolher entre “salvar o projeto” ou “ salvar a própria pele”, num ato falho formidável que revelava o que lhe passava pela alma naquele momento.


Precisou de pouco tempo para se curar da ressaca e ver que, como disse ontem, não há salvação sem o PT e o governo Dilma, e por isso pregou que é preciso fazer o “enfrentamento político” da operação Lava-Jato, denunciar o que chama de arbitrariedades e “vazamentos seletivos”. A primeira tentativa não deu muito certo, com a desastrada fala da presidente Dilma lá dos Estados Unidos. Mesmo assim, os petistas relataram ontem a Lula que a fala de Dilma animou os militantes e os companheiros envolvidos na Lava-Jato, pois eles pensavam que a presidente Dilma não estava se preocupando com o futuro dos petistas.


É verdade que Dilma só passou a se preocupar quando o escândalo bateu à sua porta, e a delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa levou para dentro do Palácio do Planalto, e mais especificamente para sua campanha eleitoral de 2014, o dinheiro sujo da corrupção na Petrobras.   Mas Lula incitou os petistas à guerra, mesmo que acuse a direita raivosa pelo clima de agressividade que se registra no país. Falou em “enfrentar a oposição com o mesmo radicalismo com que eles nos enfrentam”.

 
O que incomoda Lula na verdade é a ênfase dada pelo governo ao ajuste fiscal, tema que ele acha que tem que ser superado pelos aspectos positivos que vê no governo de Dilma, além da reaproximação dos movimentos sociais.  Lula finge esquecer que a inflação já está em 10% em alguns estados, como o Rio de Janeiro, que o desemprego está em alta com tendência a aumentar, e que os juros estão próximos a 15% ao ano.


Quando tem que encarar esses números, faz uma conta de padeiro para dizer que eles são melhores do que os que recebeu de Fernando Henrique Cardoso em 2003: juros a 20% ao ano e inflação de 12,5%. Além de esquecer que a principal razão para a subida da inflação foi a sua chegada ao Palácio do Planalto e a insegurança jurídica que trazia com ele, esquece-se de que doze anos depois de o PT ter chegado ao poder, estamos retornando ao ponto em que ele recebeu o país, numa clara regressão, mais compreensível naquele momento de combate à hiperinflação que estava sendo domada do que hoje, quando o equilíbrio fiscal deveria ser a regra.


Durante todo o tempo em que criticou o governo Dilma, o ex-presidente deu conselhos à sua criatura, todos baseados em sua ação populista de governar. “Quem tem mais capacidade de se recuperar é o governo, porque tem iniciativa, tem recurso, tem uma máquina poderosa para poder falar, executar, inaugurar”. Mesmo sem dinheiro, Lula gostaria de ver inaugurações virtuais, como várias que ele mesmo comandou, como a da Refinaria Abreu e Lima, que está custando quatro vezes mais do que o planejado e não está pronta.


Mas Lula e Chavez tiraram fotos num canteiro de obras montado pela empreiteira responsável como se fosse um teatro, como descobrimos agora com os emails apreendidos pela Operação Lava-Jato. “Na hora que a gente abraça, pega na mão, é outra coisa. Política é isso, o olhar no olho, o passar a mão na cabeça, o beijo”, receitou Lula a sua pupila, uma aula de populismo explícito que gerou toda a crise que estamos vivendo hoje, com as estatísticas e números falsamente alcançados regredindo por que não tiveram o suporte de mudanças estruturais.


Na base do gogó, Lula foi levando o barco até que a maré desceu e mostrou que os governantes petistas estavam nadando nus.


Fonte: Coluna do Merval Pereira - O Globo

MAIORIDADE PENAL - Dessa vez, alguns bandidos perderam


Câmara aprova redução ‘light’ da maioridade penal por 323 votos a 155. Dessa vez, alguns bandidos perderam

Com 323 votos favoráveis, 155 contrários e duas abstenções, o presidente da Casa, Eduardo Cunha, reverteu a derrota da madrugada anterior.
Os deputados João Paulo Papa e Mara Gabrilli, ambos do PSDB-SP, e Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) haviam votado ‘Não’, mas dessa vez mudaram para o ‘Sim’, após serem “massacrados” por este blog (aqui, aqui e aqui) e pelos eleitores nas redes sociais.

Os tucanos incuráveis Betinho Gomes (PE), Eduardo Barbosa (MG) e Max Filho (ES), além da Professora Dorinha (DEM-TO), mantiveram o voto em favor dos bandidos.
(A lista completa está aqui.)

Crimes
A nova proposta mantém a redução nos casos de crimes graves, como homicídio, estupro, sequestro, lesão corporal grave, lesão corporal seguida de morte e exploração sexual infantil.  Já para os criminosos de 16 e 17 anos que praticarem tráfico de drogas, roubo qualificado, tortura e terrorismo, continuará valendo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).


Como escrevi antes da votação: a retirada de tráfico e terrorismo do pacote de redução amoleceu parte da esquerda cujos aliados e militantes incorrem nesses crimes. A proposta, no entanto, ainda depende de aprovação em segundo turno na Câmara e do aval do Senado, precisando, em cada caso, de 60% do total de deputados ou senadores para avançar.

Acusações
Os deputados contrários à mudança acusaram Cunha de desrespeitar o regimento ao trazer o tema novamente à pauta horas depois da rejeição. Parlamentares do PT e de outras siglas de esquerda afirmaram que houve um “golpe”; e seus robozinhos e militantes subiram no Twitter uma hashtag chamando Cunha de golpista.  O caso deve chegar ao Supremo Tribunal Federal e não será surpresa se os ministros derrubarem a decisão.


Cunha e os defensores da nova emenda argumentaram, como informou o site de VEJA, que o regimento permite que, após a rejeição de um substitutivo, a Câmara aprecie uma proposta alternativa, desde que ela esteja baseada no texto original.  No caso, a proposta-base é a que reduz a maioridade para 16 anos em todos os casos. Foi sobre essa proposta que o deputado Laerte Bessa (PR-DF) construiu seu substitutivo derrotado na terça-feira.

O imbróglio ainda vai dar muito pano para manga, mas o fato é que, dessa vez, com a nossa pressão, ao menos alguns bandidos perderam. Sim: fizemos a nossa parte.

Felipe Moura Brasil ⎯ http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

 

Rejeição a Dilma bate recorde: quase 70%. Renuncie, presidente.


O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lePara compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,avaliacao-negativa-do-governo-dilma--de-68--bate-recorde-em-29-anos,1717085
Apenas 9 por cento avaliam o governo Dilma como bom ou ótimo. A rejeição subiu de 64 por cento para 68 por cento. Trata-se de um recorde nos 29 anos dos dados compilados pela pesquisa. Dilma perde até para Sarney. Quanto à maneira de governar da presidente, a desaprovação subiu de 78% para 83%. Já não é caso de impeachment, mas de renúncia. Faça pelo menos um benefício ao país, Dilma: renuncie!


Pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quarta-feira, 1, em Brasília mostrou mais uma vez queda na popularidade da presidente Dilma Rousseff e seu governo. O porcentual de pessoas que avaliam o governo como ruim ou péssimo subiu de 64% para 68% em relação a última pesquisa, realizada em março. 

A avaliação negativa do governo é a pior da série histórica do levantamento feito pelo Ibope e divulgado pela CNI. O porcentual daqueles que avaliam como ruim ou péssimo o governo bateu o recorde nos 29 anos dos dados compilados pela pesquisa e ultrapassou a marca negativa do então presidente José Sarney em julho de 1989.


De acordo com o levantamento, caiu de 12% para 9% os que avaliam o governo petista como ótimo ou bom. Também caiu de 23% para 21% os que consideram o governo regular. A avaliação positiva do governo de Dilma só não foi pior à registrada por Sarney em sondagens realizadas em junho e em julho de 1989. Na ocasião, Sarney tinha 7% de avaliação ótima ou boa dos entrevistados.


A desaprovação da maneira de governar da presidente Dilma subiu de 78% para 83%. E a aprovação da maneira de governar caiu de 19% para 15%. 


Já a confiança na presidente Dilma mostra trajetória de queda: 20% dos entrevistados disseram confiar na presidente, ante 24% no levantamento anterior. Esse é o pior índice desde o início do governo, em 2011. Subiu de 74% para 78% os que disseram não confiar na petista. 


O levantamento foi realizado entre 18 e 21 de junho, antes da divulgação do conteúdo da delação premiada de Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC. Foram ouvidas 2.002 pessoas em 141 municípios. A margem de erro máxima é de dois pontos porcentuais e o grau de confiança do levantamento é de 95%.


Segundo mandato. Subiu de 76% para 82% o total de entrevistados que consideram o segundo mandato da presidente pior do que o primeiro. Por outro lado, aqueles que avaliam como melhor oscilaram de 4% para 3%, portanto, dentro da margem de erro entre o levantamento de março e o realizado em junho.


O porcentual daqueles que consideram igual os dois mandatos de Dilma caiu de 18% para 14% no período. 


Tendo completado apenas seis meses de segundo mandato, a perspectiva negativa da população para o restante do governo Dilma subiu de 55% em março para 61% em junho, segundo o Ibope. 


Por outro lado, a perspectiva positiva para o restante do mandato da petista oscilou no período de 14% para 11%. Aqueles que consideram regular a perspectiva do governo até o final de 2018 oscilou em três meses de 25% para 23%.


Juros. De acordo com a pesquisa, a desaprovação ao governo Dilma Rousseff prevalece em todas as áreas analisadas. A avaliação da política de taxa de juros do governo é desaprovada por 90% dos entrevistados, sendo que só 6% aprovam. 


No momento em que a taxa básica de juros está em 13,75%, o índice demonstrado na pesquisa revela que a avaliação é a pior desde o primeiro governo de Dilma. O porcentual é o mesmo quando o assunto é impostos (90% desaprovam e 7% aprovam). 


Na área econômica, a percepção ruim da população aumentou em praticamente todos os setores. A reprovação ao combate a inflação subiu para 86% ante 84% da pesquisa anterior. Já o combate ao desemprego foi desaprovado por 83% dos entrevistados ante 79%.


Na área social, a política do governo para Saúde foi reprovada por 86% das pessoas ouvidas ante 85% do levantamento de março. O combate à pobreza foi desaprovado por 68% (ante 64% da pesquisa anterior) e aprovado por 29% (ante 33% anterior). (Estadão).