terça-feira, 3 de março de 2015

Crise do fim do mundo - ELIANE CANTANHÊDE. "Lula também reuniu sua tropa e avisou: se necessário, põe nas ruas a "tropa do Stédile" (ou seja, MST e movimentos sociais)".


O Estado de S. Paulo - 01/03

O 15 de março vem aí, com péssimas condições de tempo e temperatura, o governo fazendo barbeiragens e a oposição instigando as manifestações, mas desautorizando o "Fora, Dilma". E ironizando o "Foi o FHC".

Na economia, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, acerta ao entregar um superávit de R$ 21 bilhões em janeiro, mas erra feio ao criticar e chamar de "brincadeira" as desonerações feitas pela chefe Dilma Rousseff no primeiro mandato. Não se cutuca a onça com vara curta.

E... o aumento de até 150% nos impostos da indústria vem numa hora de pânico do setor produtivo e não é nada promissor para crescimento, inflação e empregos, que já começam a tremelicar.

Na política, as ameaças ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Entraram na casa dele e isso virou justificativa para seu encontro com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, um mês depois, justamente às vésperas do anúncio da lista de políticos do PT e do PMDB na Lava Jato. Pior: em 48 horas, o procurador desiste da denúncia de políticos e segue pelo desvio de abrir inquérito. Leia-se: jogar tudo para as calendas.

Janot pode estar enveredando pelo pior dos caminhos: aquele que estanca um basta na corrupção sistêmica, dá na impunidade dos responsáveis pela maior roubalheira descoberta na República e, atenção, pode respingar na sua própria biografia.

Já o ministro da Justiça se encontra com o advogado da UTC, por acaso, ali na porta ao lado do seu gabinete, diz "Oi!, como está você?" e vira as costas. Também recebe a turma da Odebrecht e registra em ata que vai ver direitinho como foi o pedido de dados na Suíça, o que pode resultar em anulação de provas contra as empreiteiras. Depois se reúne com o procurador à noite, numa semana decisiva, para discutir um arrombamento desses que ocorrem às centenas, ou milhares, por dia.

Enquanto a política econômica dá um cavalo de pau, as versões do governo para sua ação na Lava Jato parecem sem pé nem cabeça e a sociedade se move, as investigações do esquemão na Petrobrás avançam. Só não se sabe para onde.

Já eram esperadas as delações premiadas de dois executivos da Camargo Corrêa, o presidente, Dalton Avancini, e o vice, Eduardo Leite (em choque com a própria companhia), que devem reforçar a tese de cartel contra a de esquema político para eternizar o PT no poder.

É o que o governo quer, mas não o que interessa à Odebrecht, onde habitam os maiores amigos de Lula e Dilma no setor. A empresa é a única que não tem nenhum executivo na cadeia e ficou fora da lista que vai pagar multa de R$ 4,5 bilhões, porque seus meandros de financiamento de campanha são muito mais complexos, não se encaixam nas investigações. Mas, se prevalecer a confissão conjunta de "cartel", ela entra na dança.

É mais um choque de interesses, mas o foco continua sendo no grande personagem das investigações: Ricardo Pessoa, o homem bomba da UTC. Tudo depende agora do fator emocional. Digamos que é uma questão de tempo.

Tem-se, assim, que a economia está como está, os ajustes são amargos num momento já de tanta amargura, o PMDB acaba de ir à TV se descolando do governo, cresce a sensação de que o procurador-geral está nas mãos de Dilma e Cardozo e o desfecho da Lava Jato é incerto, depois de tantas revelações escabrosas.

Pois é... e o 15 de março vem aí. Fernando Henrique Cardoso reuniu seus generais na sexta e o recado é: manifestações, sim; incitar o impeachment, não. Lula também reuniu sua tropa e avisou: se necessário, põe nas ruas a "tropa do Stédile" (ou seja, MST e movimentos sociais).


 
O que talvez os dos dois lados não estejam entendendo é que, desta vez, não se trata de PT versus PSDB. O momento é grave, a situação é complexa e a dinâmica é a de junho de 2013. As manifestações não são de partidos, de governo ou de oposição. São principalmente contra Dilma, mas contra todos eles.
 

De esperança à ameaça - RICARDO NOBLAT

segunda-feira, março 02, 2015


O GLOBO - 02/03

O que leva Dilma, aos 67 anos de idade, a ser tão rude com seus subordinados? A pedido de quem me contou, não revelarei a fonte da história que segue. No ano passado, ao ouvir do presidente de uma entidade financeira estatal algo que a contrariou, Dilma elevou o tom da voz e disse: "Cale a boca. Cale a boca agora. Você tem 50 milhões de votos? Eu tenho. Quando você tiver poderá ocupar o meu lugar".

DILMA GOZA da fama de mal-educada. Lula, da fama de amoroso. Não é bem assim. Lula é tão grosseiro quanto ela. Tão arrogante quanto. Eleito presidente pela primeira vez, reunido em um hotel de São Paulo com os futuros ministros José Dirceu, Gilberto Carvalho e Luís Gushiken, entre outros, Lula os advertiu: "Só quem teve voto aqui fui eu e José Alencar, meu vice. Não se esqueçam disso".

EM MEADOS de junho de 2011, quando Dilma sequer completara seis meses como presidente da República, ouvi de Eduardo Campos, então governador de Pernambuco, um diagnóstico que se revelou certeiro. "Dilma tem ideias, cultura política. Mas seu temperamento é seu principal problema", disse ele. "Outro problema: a falta de experiência. E mais um: tem horror à pequena política. Horror".

NA ÉPOCA, Eduardo era aliado de Dilma. Nem por isso deixava de enxergar seus defeitos. "Dilma montou um governo onde a maioria dos ministros é fraca", observou. "Todos morrem de medo dela. No governo de Lula, não.ministro era ministro. Agora, é serviçal obediente e temeroso. Lula não pode fingir que nada tem a ver com isso. Foi ele que inventou Dilma".

LULA NÃO perdoa Dilma por ela não ter lhe cedido a vez como candidato no ano passado. Mas não é por isso que opera para enfraquecê-la sempre que pode. Procede assim por defeito de caráter. Com Dilma e com qualquer um que possa causar-lhe embaraço. Se precisar, Lula deixa os amigos pelo meio do caminho. Como deixou José Dirceu, por exemplo. E Antonio Palocci.

POIS FOI com o discurso belicoso de sempre que Lula participou de um ato no Rio em favor da Petrobras. Pediu que seus colegas de partido defendessem a empresa e se defendessem da acusação de que a saquearam. E, por fim, acenou com a possibilidade de chamar "o exército" de João Pedro Stédile, líder do MST, para sair às ruas e enfrentar os desafetos do PT e do governo.

WASHINGTON QUAQUÁ, presidente do PT do Rio, atendeu de imediato ao apelo de Lula. Escreveu em sua página no Facebook: "Contra o fascismo, a porrada. Não podemos engolir esses fascistas burgue-sinhos de merda. Está na hora de responder a esses filhos da puta que roubam e querem achincalhar o partido que melhorou a vida de milhões de brasileiros. Agrediu, damos porrada".

PARA O BEM ou para o mal, este país carregará a marca de um ex-retirante miserável, agora um milionário lobista de empreiteiras, que disputou cinco eleições presidenciais, ganhou duas vezes e duas vezes elegeu uma pessoa sem voto e sem preparo para governar. Lula já foi uma estrela que brilhava. Foi também a esperança que venceu o medo. Está se tornando uma ameaça à democracia.
 

Desmatamento da Amazônia sobe 5,4% em janeiro, aponta INPE


terça-feira, 3 de março de 2015

UOL


Veja registros do desmatamento na Amazônia nos últimos anos58 fotos

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abr.2014 - O Ibama, em parceria com a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Batalhão de Policiamento Ambiental (Bpam), realizou operação na Terra Indígena Rio Manicoré, localizada no município de Manicoré, sul do Estado do Amazonas. Durante a ação, foram apreendidos aproximadamente 85 m³ de madeira em toras e foram aplicadas multas de R$ 30 mil. A madeira, em sua maior parte, angelim-pedra, estava sendo transportada na balsa Navezon B29, que também foi apreendida Ditec/Ibama
A Amazônia perdeu 291,5 quilômetros quadrados de vegetação entre novembro de 2014 e janeiro de 2015, o que representa um aumento do desmatamento de 5,4% em relação aos mesmos meses do ano anterior, segundo números oficiais divulgados nesta segunda-feira (2).
Esse número inclui 219 quilômetros quadrados de desmatamento por corte raso e 70 km² de áreas de degradação florestal, conforme registro do DETER, o Sistema de Detecção em Tempo Real de Alteração na Cobertura Florestal realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Nos seis primeiros meses do ano pluviométrico, que se inicia em agosto, a Amazônia brasileira perdeu 2.215,6 quilômetros quadrados de floresta, o que inclui tanto o desmatamento por corte raso como a degradação florestal, segundo os dados do INPE.
O desmatamento costuma diminuir na época chuvosa, que começa em setembro ou outubro e se prolonga até maio, pela frequente inundação das estradas, o que dificulta a ação dos madeireiros.
Nesta época também costuma ser mais difícil observar o desmatamento devido ao céu encoberto, já que os dados são recolhidos por satélite.
Em janeiro, época dos dados mais recentes, 59% da região amazônica estava coberta por nuvens, segundo informou o INPE.
O INPE começou a divulgar os dados de forma trimestral, ao invés de mês a mês, e também pela primeira vez incluiu a degradação da floresta na conta do desmatamento.
Estas mudanças se devem a um convênio assinado no ano passado entre o INPE e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), organismo vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.

Sergio Moro: Rastrear o dinheiro ilegal é o caminho para se chegar ao chefe, diz juiz



Blog do SOMBRA

As declarações foram dadas em uma palestra para alunos de um curso da Escola da Magistratura Federal do Paraná

O juiz federal Sergio Moro, responsável pelas ações envolvendo a Operação Lava Jato na Justiça Federal no Paraná, disse nesta segunda-feira (2) que a criminalização da lavagem de dinheiro evita que um "político desonesto" ganhe vantagens no mundo "extremamente competitivo" da política e que a investigação deve rastrear o dinheiro ilegal a fim de se chegar ao chefe do grupo...

Moro citou ainda a série de TV "Breaking Bad" para reforçar a tese de que os criminosos sempre procuram especialistas em lavagem de dinheiro para praticar esse tipo de delito.

As declarações foram dadas em uma palestra para alunos de um curso da Escola da Magistratura Federal do Paraná.

Segundo o juiz, a lavagem é "o crime do momento" não só no Brasil e que o assunto precisa ser mais estudado.

Moro chegou a citar a expressão "follow the money" –"siga o dinheiro", em inglês–, e disse que o crime de lavagem de dinheiro facilita aos investigadores chegar, com provas, ao chefe do grupo, líder geralmente escondido na cadeia criminosa.

"Pessoas que têm funções de chefe, que sujam as mãos de sangue, as mãos de drogas, certamente são os últimos beneficiários da atividade criminosa", afirmou.

Segundo o juiz, se em outros tipos de atividades ilícitas há dificuldade em vincular os chefes aos atos de seus subordinados, a facilidade é maior no caso de lavagem de dinheiro, "porque fatalmente o dinheiro vai chegar em quem tem poder de controle sobre o grupo criminoso".

O magistrado, que se especializou no estudo sobre a lavagem de dinheiro, disse que a criminalização dessa prática estabelece uma "barreira entre o mundo do crime e o mundo fora do crime".

Sem mencionar nenhum caso específico, ele citou como exemplo: "Dentro de um regime democrático, um agente político muitas vezes precisa ganhar apoio popular para suas ideias. E, como normalmente em uma democracia de massas se faz necessário grandes dispêndios para transmitir essas ideias, também um político desonesto dentro do âmbito político tem vantagens que um político honesto não tem".

Da mesma maneira, disse ele, uma empresa que usa recursos sujos ganha vantagens indevidas de competitividade no mercado. Em novembro do ano passado, o juiz mandou prender altos executivos das maiores empreiteiras do país. Parte continua detida.

Em uma palestra de mais de uma hora, Moro, que não dá declarações à imprensa, abordou ainda o julgamento no Supremo Tribunal Federal da ação penal "vulgarmente chamada de mensalão".

Ele procurou explicar as diferenças entre as acusações de lavagem de dinheiro contra o ex-deputado João Paulo Cunha e o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolatto, que tiveram resultados de julgamento distintos.

Fonte: Portal UOL. Foto: Ricardo Borges - 4.dez.2014/Folhapress - 03/03/2015 - - 08:45:22

Mensagem para quem diz que o PT melhorou o Brasil!) Ranking global: Oito de onze cidades brasileiras despencam

BLOG DO SOMBRA

Salvador foi a cidade brasileira que mais perdeu posições no ranking

Oito de 11 metrópoles brasileiras despencaram no ranking de crescimento econômico elaborado pelo centro de estudos Brookings Institution, dos Estados Unidos.

Este centro analisa anualmente o desempenho das 300 maiores economias metropolitanas do mundo com base na evolução do seu Produto Interno Bruto (PIB) per capita e da criação de empregos.

Salvador foi a cidade que mais perdeu posições, passando do 64º lugar em 2013 do estudo para 266º neste ano, com uma queda de 0,9% do PIB per capita e um aumento de 0,5% na taxa de emprego...

Porto Alegre foi a segunda cidade do país com a maior piora, ao passar do 158º para o 290º lugar. A capital gaúcha teve uma redução de 1,7% no PIB per capita e de 0,2% na taxa de emprego.

Além destas, São Paulo, Campinas, Brasília, Curitiba, Vitória e Fortaleza caíram no ranking. Já Rio de Janeiro, Recife, Belo Horizonte melhoraram de posição.

Mas, de forma geral, o desempenho das cidades do país presentes no estudo decepcionou no ano passado, mesmo os das três que galgaram posições.

A queda no PIB per capita foi quase uma constante entre as metrópoles brasileiras. Somente Recife, em 200º lugar, teve um ligeiro aumento, de 0,2%.

Reflexo

Segundo Jesus Trujillo, coautor do estudo, assim como as economias de maior crescimento obtiveram um bom resultado embaladas pelo bom desempenho da economia nacional, o resultado ruim das cidades do Brasil é um reflexo do mau momento pelo qual passa a economia do país.

"O ano de 2014 foi ruim para a economia brasileira. O menor crescimento chinês afetou o crescimento da América do Sul, especialmente o do Brasil. Além disso, a economia global vem numa trajetória de recuperação lenta desde a crise de 2008. Por fim, a população cresceu mais do que o PIB, gerando um impacto negativo no PIB per capita", afirma o pesquisador.

"Ainda assim, sete das 11 cidades tiveram um crescimento maior do que o da economia nacional e continuarão a ter um papel importante para a performance da economia brasileira no futuro."
Leia mais: De bancos a agronegócio - o que fazem os bilionários brasileiros

Para Antonio Carlos Porto Gonçalves, professor da Escola Brasileira de Economia e Finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o ano passado foi especialmente ruim para as economias metropolitanas por causa de sua dependência da produção industrial.

"No interior, o desempenho econômico foi melhor, porque as commodities estavam com um bom preço, mas vimos uma recessão de 4% na indústria brasileira, e também foi um ano ruim para exportação", afirma o economista.

"É um indicador de que a economia do Brasil não está bem."

Cidade Posição em 2014 Posição em 2013 Variação

Fonte: Brookings Institution - Global Metro Map 2013-2014

O Rio de Janeiro obteve na melhor posição na lista entre as cidades do país, mas ainda assim ficou em apenas 162º lugar – 32 posições a mais do que no ano passado, quando estava em 194º. A cidade teve um aumento de 1,8% no emprego, mas sofreu uma redução de 0,2% no PIB per capita no último ano.

Leia mais: Levy reduz desoneração da folha de pagamentos e critica Mantega

"O aumento da taxa de emprego foi a principal razão da melhora de posição do Rio no ranking, e isso ocorreu por causa dos setores de construção, serviço e turismo, com a Copa e as Olimpíadas, aumentando também o consumo", afirma Trujillo.

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Copa e Olimpíadas tiveram um impacto posituivo na criação de emprego no Rio
Mas Gonçalves, da FGV, acredita que a tendência é de piora na posição da capital fluminense no ranking

"Houve muitas obras na cidade e isso emprega muita gente, mas é passageiro. Por isso, vai piorar no próximo ano, ainda mais com a crise em torno da Petrobras, que emprega muitas pessoas na cidade, e a suspensão de investimentos e a maior dificuldade da empresa em conseguir recursos", diz o economista.

Histórico
São Paulo e Campinas, dois dos mais importantes centros econômicos do país, ficaram nas últimas posições da lista.

Em 284º lugar, São Paulo não teve aumento nem redução do emprego entre 2013 e 2014. Entretanto, seu PIB per capita caiu 1,1%.

Campinas ficou em 291º lugar, a pior posição entre todas as metrópoles do Brasil. A cidade não teve variação na taxa de emprego, mas seu PIB per capita caiu 2,2% entre 2013 e 2014.

Trujillo, do Brookings Institution, acredita ser necessário analisar o histórico das cidades brasileiras no ranking para ter uma visão mais ampla de sua performance econômica.

No caso de São Paulo, por exemplo, a cidade teve o 95º melhor desempenho entre 2000 e 2014, com um aumento de 2,2% do emprego e de 1,9% no PIB per capita. Já entre 2009 e 2014, a capital paulista fica na 136ª posição.

"As cidades brasileiras passaram de forma geral por um crescimento impressionante desde o ano 2000, mas agora estão em um grupo de ritmo mais moderado, o que indica uma necessidade de buscar novas fontes de crescimento para a economia nacional, especialmente melhorando a produtividade", afirma Trujillo.

"Todos os indicadores indicam que a performance das cidades brasileiras em 2015 será bem similar ao deste ano, se não for pior."


Fonte: BBC Brasil. Foto: Thinkstock - 03/03/2015 - - 09:16:47

Incompetência total: governo aumenta os impostos da folha de pagamento em 150%





O aumento desses tributos poderá gerar mais desemprego. Esse é o triste resultado da falta de planejamento e do desastre econômico de um governo que está acabando com o país.


Todos imaginavam que este seria um ano de ajustes, por mais que Dilma tenha negado em campanha. Pois os tais acertos vieram e, como sempre, os cidadãos que pagarão a conta. A mais nova peripécia é o aumento de impostos da folha de pagamento, tornando mais caro manter um empregado registrado.
Vejamos o que a presidente falava em campanha (set/2014):fiapo nos dentes
Como de costume, não foi uma afirmação a ser levada a sério – ou que seria respeitada no ano seguinte. E o aumento será de 150% (sim, CENTO E CINQUENTA POR CENTO!), muito maior do que se supunha, tornando clara a incompetência desse governo. O próprio Ministro da Fazenda, aliás, disse que a desoneração da folha de pagamento (menos impostos) foi uma “brincadeira” que teria custado R$ 25 bi ao ano – e a presidente ainda o “rebate”, como se prosseguisse em campanha, classificando a declaração como “infeliz”.


Uma sucessão de patetices na economia e também na falas públicas. Um governo que não consegue mais esconder a própria incompetência e, como bem observou o senador José Serra, o aumento dos tributos na folha de pagamento pode incentivar o desemprego, aumentar a inflação e gerar mais recessão – além de ser um flagrante descumprimento do que se falou e prometeu em campanha.
Vergonhoso.

Presidente do PT do Rio conclama militância a partir pra “porrada”



25 de fevereiro de 2015

A declaração de Washington Siqueira, o "quaquá", foi dada no FB às vésperas da manifestação contra o governo Dilma, marcada para o dia 15/03 - e um dia depois dos atos violentos cometidos por petistas justamente no Rio de Janeiro.


Um grande Ato nacional contra o governo Dilma está marcado para o dia 15/03 (domingo), com manifestações em todo o país. Mais de um milhão de pessoas já marcaram presença.


Democracia é isso. Ou melhor: deveria ser. O presidente do PT do Rio de Janeiro, Washington Siqueira, o Quáquá, publicou o que segue em seu perfil no Facebook (coincidentemente, um dia depois disso):

quaqua
Ele disse exatamente isso (e haja ‘sic’):


“Contra o fascismo a porrada! Não podemos engolir esses fascistas burguesinhos de merda! Tá na hora da militância e dos petistas responderam esses fdps que dão propina ao guarda, roubam e fazem caixa dois em suas empresas, sonegam impostos dão uma de falso moralistas e querem achincalhar um partido e uma militância que melhorou a vida de milhões de Brasileiros. Vamos pagar com a mesma moeda: agrediu, devolvemos dando porrada!” (grifos nossos)


Um total desserviço à democracia e à segurança pública. A atitude desprezível e irresponsável precisa ser urgentemente refutada pela cúpula do PT, sob pena de gerar conflitos sérios – supondo que algum cidadão esteja realmente disposto a levar ou dar “porrada” em defesa desse péssimo governo.

De todo modo, isso é vergonhoso até para os padrões deles.

Comentario

1 Os brasileiros cuja vida melhorou graças ao PT são provavelmente os empresários da Lava Jato, os políticos do Mensalão e os corruptos da PETROBRAS.O resto está pior do que estava antes! Leiam abaixo o excelente texto do Rodrigo Constantino a este respeito:

Anonimo 


06/11/2014
às 11:13 \

Miséria aumentou em 2013, mas Ipea omitiu dado durante campanha eleitoral

Marcelo Neri. Fonte: GLOBO


A coisa é duplamente ruim: primeiro, a informação de que a miséria aumentou no país em 2013, interrompendo uma queda que vinha desde 2004; segundo, o fato de um instituto que deveria ser independente do governo optar por omitir esse dado em época de campanha eleitoral. Então o eleitor não tinha o direito de saber dessa informação antes de votar?


Marcelo Neri, o ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, defendeu a postura do Ipea e disse que a decisão foi autônoma: “Não houve nenhum estudo ‘segurado’. Existe uma decisão a priori, feita de forma autônoma pela Ipea, para resguardar a instituição durante o período eleitoral porque existem restrições sobre a capacidade de divulgar dados, existem limitações jurídicas, e o Ipea decidiu de forma autônoma, sem interveniência, foi uma decisão da diretoria do Ipea”.


Há controvérsias. Muitas controvérsias! Reinaldo Azevedo já desafiou Neri e mostrar qual lei impediria tal divulgação. Não obteve resposta, que eu saiba. Quando analisamos o histórico de Neri, a desconfiança aumenta. Foi o responsável pela criação da “nova classe média”, ao reduzir os valores reais necessários para se fazer parte do grupo. Hoje, favelados que ganham menos de R$ 1,8 mil (renda da família) são considerados classe média.


O Brasil ainda é um país com muita miséria, bem diferente da maravilha pintada durante a campanha de Dilma. Mais de 10 milhões de pessoas na extrema pobreza é algo chocante. E o fato de essa quantidade ter aumentado em quase 400 mil pessoas em 2013 é alarmante. O Ipea tenta minimizar o problema, mas não deveria, e só o faz por já ser completamente politizado e partidário.


Infelizmente, temos um governo que celebra o aumento na quantidade de dependentes do assistencialismo estatal, em vez de focar na melhoria do ambiente econômico para produzir mais riqueza e emprego. Temos, ainda, uma classe de formadores de opinião obcecada com a desigualdade social, que trata riqueza como jogo de soma zero, em vez de focar no nível de miséria em si.
Classe média?
Não precisamos tirar dos mais ricos para dar aos mais pobres, e sim criar um ambiente favorável para que os mais ricos produzam mais riqueza e, com isso, elevem a maré toda, puxando aqueles do andar de baixo. Foi assim que os países desenvolvidos reduziram a miséria absoluta. É por isso que a classe média americana de hoje vive com acesso a mais conforto material do que um nobre do passado, ou mesmo um rico brasileiro.


Bancar o Robin Hood e fazer apenas transferência de recursos, cobrando enorme pedágio no processo, jamais foi receita para deixar a pobreza para trás. Nenhum país ficou rico e se desenvolveu dessa forma. Dado o nível de miséria que ainda temos, pode ser necessário um assistencialismo emergencial sim. Desde que descentralizado, com estratégia de saída, e incentivando a produtividade, não o parasitismo. Tudo aquilo que o PT não fez…


O resultado está aí: a miséria já voltou a subir depois que os ventos externos pararam de soprar a nosso favor. O governo do PT torrou o bilhete de loteria que ganhamos com o crescimento chinês e a abundância de liquidez no mundo. Agora é hora da fatura. Os mais pobres vão sofrer mais, como sempre.


O governo vai tentar esconder a realidade, especialmente se for época de eleição. E os eleitores do PT da elite vão repetir que votam no partido porque se importam com os mais pobres, ignorando toda a evidência contrária. Quando os fatos negam a teoria, para o inferno com os fatos!


Rodrigo Constantino

Criança de 2 anos é jogada do 12º andar de prédio invadido pelo MTST

2 de março de 2015

Criança de 2 anos é jogada do 12º andar de prédio invadido pelo MTST

PROTESTO MTST
É muito provável que você não tenha lido nada sobre isso, já que os grandes veículos não deram a devida repercussão. Mas a tragédia houve de fato: uma criança de 2 anos foi jogada do 12º andar de um prédio ocupado pelo MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto).


Segue trecho da reportagem BEM CORAJOSA do jornal Metro, que não se deixou intimidar por pressões ideológicas:
“Uma criança de dois anos foi jogada do 12º andar de um prédio ocupado pelo Movimento Sem Teto no centro de São Paulo. Segundo a polícia, o menino chegou a ser levado para um pronto socorro, mas o médico que realizou o atendimento teria afirmado que ele já estava morto quando foi jogado.”
Eis que, para o Estadão, os fatos são outros e curiosamente BEM mais amenos quanto à culpa dos pais (e também responsabilidade do MTST pela invasão do prédio). Segundo o jornal, a criança “caiu” (não foi jogada). O problema é que essa hipótese contrariaria a tese do médico, de que já estivesse morta. O jornal ainda diz (em manchete) que ela teria morrido “ao cair”. Pois é…


Sem dúvida, o tragédia é séria e exige investigação maior; também sem dúvida, caso ocorresse em outro lugar ou circunstância, boa parte dos jornalistas que não deram o devido destaque – ou aderiram facilmente à tese da “queda acidental” (de uma criança já morta!) – estariam fazendo outra divulgação.


Seria o receio desses de “respingar” no movimento? Nunca saberemos. Mas é inédito um fato desse tipo ser solenemente ignorado por muitos veículos grandes e, além disso, noutros casos receber cobertura que contrarie até mesmo a opinião do médico que lá esteve..