terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Depois de onze anos, o Bolsa Família chega ao seu limite

Governo  VEJA


Número de beneficiários recua pela primeira vez, contrariando projeções do governo; gastos com o programa, contudo, mantêm tendência de avanço

Ana Clara Costa e Gabriel Castro, de Brasília
ADEUS AO TRABALHO - Lucinete Nobre mora em Junco do Maranhão, o município com a maior proporção de habitantes assistidos pelo Bolsa Família. Ela deixou de trabalhar na roça e sustenta a família com os 216 reais que recebe por mês: “Tomara que continue assim pelo resto da vida"
MENOS BOLSA, MAIS GASTO: o recuo no número de famílias não é acompanhado pela queda das despesas com o programa (Caio Guatelli/VEJA)




O governo encerrou o ano de 2014 diante de um fato inédito. Pela primeira vez, desde que o Bolsa Família foi criado, em janeiro de 2004, houve uma queda anual no número de famílias beneficiadas: de 14,1 milhões em 2013 para 14 milhões no ano passado.



A oscilação, ainda que pequena, contrariou as estimativas do próprio governo, que esperava para o ano passado uma ampliação de mais de 500 mil famílias, ou 1,8 milhão de pessoas. Diante da disparidade entre as projeções palacianas e os fatos, especialistas acreditam que o programa tenha chegado ao seu limite. A principal razão para isso estaria nas tendências demográficas. Reduziu-se o número de filhos nas famílias, o que implica em aumento da renda per capita nos lares e, consequentemente, na inelegibilidade ao benefício.




Levantamento feito com base em dados do Ministério de Desenvolvimento Social (MDS) mostra que a queda não é homogênea: foi puxada por Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Todos os Estados das três regiões reduziram seu número de beneficiários. Distrito Federal, Espírito Santo e Paraná tiveram a maior queda porcentual: 7,23%, 5,76% e 5,41% respectivamente. Contudo, nas regiões Norte e Nordeste, apenas Amazonas, Tocantins, Ceará e Rondônia conseguiram reduzir a quantidade de bolsas.



O aumento do Bolsa Família nas regiões mais carentes mostra que os grotões do país estão mais suscetíveis aos solavancos no mercado de trabalho. Dados do Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged) mostram que, no Estado de São Paulo, por exemplo, a criação de emprego desacelerou de 2,8% para 1,75% entre 2013 e 2014. Tal movimento, no entanto, não impediu que o número de bolsas recuasse 2,9% no mesmo período.



Já no caso de Sergipe, em que a engrenagem do emprego desacelerou de 4,95% em 2013 para 3,58% no ano passado, o número de beneficiários subiu 4%. (Clique para continuar lendo).


VEJAMapa do Bolsa Família
Os especialistas ouvidos pelo site de VEJA não projetam um recuo consistente do programa social nos próximos dois anos, devido às expectativas de crescimento baixo da economia. Mas avaliam que, se nenhuma turbulência sistêmica se abater sobre o país no médio prazo, o patamar de 14 milhões de famílias deve se manter e, possivelmente, diminuir conforme haja recuperação econômica. Ou seja, ainda que o governo afirme o contrário, o Bolsa Família alcançou sua fronteira.



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Segundo o economista Carlos Alberto Ramos, da Universidade de Brasília (UnB), ainda que haja pessoas extremamente pobres fora do escopo do programa, como moradores de rua, por exemplo, o crescimento é barrado pela falta de iniciativa dos indivíduos. “Há pobres ainda. Mas o crescimento do programa nem sempre depende da ação do governo. Há pessoas que não têm estrutura nem mesmo para se cadastrar”, afirma.



Para o professor, a redução do número de beneficiários não prova o sucesso do programa, apenas mostra algumas tendências demográficas naturais. “Os jovens têm cada vez menos filhos, e mais tarde. Com isso, a renda de cada lar se eleva, mesmo que os salários se mantenham no mesmo patamar”, afirma Ramos. O resultado é que lares que já ocupavam as faixas de renda mais altas do programa acabam se tornando inelegíveis para obter o benefício.


O professor de Economia José Matias-Pereira, também da UnB, atribui a estabilização do número de famílias ao acompanhamento mais detalhado do programa pelos órgãos de controle e pela imprensa. “Conforme a concessão de benefício começa a ser observada mais de perto, e o próprio processo eleitoral evidenciou isso de maneira clara, a tendência é que haja um cuidado maior com a gestão na transferência dos recursos", afirma.



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O MDS afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que as diferenças entre o número de beneficiários de dezembro de 2013 e dezembro de 2014 — período levado em conta para a elaboração do levantamento — não refletem, necessariamente, a real oscilação do programa.



“Não é possível afirmar que houve diminuição no número de famílias beneficiárias de um ano para outro, já que, durante os doze meses, vários desligamentos e ingressos foram feitos no Bolsa Família”, informa o Ministério. Contudo, trata-se da primeira vez que a oscilação apresenta tendência prolongada de queda. Em setembro do ano passado, por exemplo, o número de famílias havia recuado ainda mais em relação a 2013, para 13,9 milhões de famílias.



Apesar do recuo no número de beneficiários, os gastos com o programa subiram de 25 bilhões de reais em 2013 para 27,2 bilhões de reais em 2014. A alta, segundo o MDS, se justifica pelo reajuste de 10% anunciado pelo governo em maio. Outro fator que onerou o orçamento do Bolsa Família foi o aumento da faixa de beneficiários que recebem os maiores pagamentos.


O valor mais caro, 216 reais, era pago às famílias cuja renda per capita era de até 70 reais. Com a mudança, esse teto foi para 77 e a bolsa subiu para 242 reais. Houve reajustes ainda nos benefícios para gestantes, crianças e adolescentes acima de 15 anos.



A única queda observada é no valor desembolsado pelo Ministério para a gestão administrativa do programa em 2014: 425 milhões de reais, segundo cálculos da ONG Contas Abertas. O chamado ‘Serviço de Apoio à Gestão Descentralizada do Bolsa Família’ havia custado aos cofres públicos 506 milhões de reais em 2013. Em 2011, esse valor era de 323,5 milhões de reais.



O economista Raul Velloso, autor de um estudo que mostra que mais da metade dos brasileiros tem como principal fonte de renda o dinheiro público (somadas categorias como beneficiários de programas sociais, aposentados e funcionários públicos), afirma que o governo terá de impor novas condicionantes aos beneficiários para que, em períodos de ajuste econômico, seja possível a sua manutenção sem afetar o resultado fiscal. "Não há quem dê conta de financiar um gasto gigantesco como esse para sempre. Isso é uma armadilha. Os políticos vão ficando dependentes do programa e os beneficiários vão ficando dependente dos políticos", afirma.



O governo, contudo, tem sido taxativo em relação à manutenção de gastos em programas sociais. Em seu discurso de posse, Dilma Rousseff afirmou mais de uma vez que seria possível fazer ajustes econômicos sem reduzir as transferências de renda para a população mais carente.



A declaração foi dada poucos dias depois de a presidente autorizar um importante aperto nas regras de benefícios trabalhistas. Se a palavra terá valor prático ou não, é uma incógnita. O fato é que, ainda que o governo tenha empreendido uma verdadeira cruzada para encontrar novos beneficiários, a realidade das famílias se impõe, assim como o rombo nas contas públicas da União.

Joaquim Levy alimenta delírios confiscatórios e quer tungar a classe média que já paga a conta! Eis um dito “neoliberal” fazendo o que nem o esquerdista Mantega teve coragem! É a geleia geral brasileira onde prospera o atraso. À luta, oposições!


13/01/2015
às 16:11

O Brasil é mesmo um país sui generis, com particularidades bem extravagantes. Uma delas deu certo: a jabuticaba. Só prospera por aqui e é uma delícia. O resto, como não se cansa de dizer por aí, é besteira e fabrica o nosso atraso. Em nenhum outro país do mundo, liberais empedernidos servem a governos de esquerda, nominalmente ao menos. Em tese, teríamos essa particularidade. Todos sabemos que Joaquim Levy, novo ministro da Fazenda, chegou para, digamos, refazer as pazes entre o governo Dilma e o mercado.



Levy participou nesta terça de um café da manhã com a imprensa. Deixou claro que é mesmo diferente do esquerdista Guido Mantega, seu antecessor. Chamou o mandato em curso de Dilma de “segundo tempo”, afirmou que houve um “empate em zero a zero” no primeiro — não especificou quem era o adversário — e disse ser chegada a hora de marcar gol. Para quem está à caça de frases de efeito, decarou com pompa: é a iniciativa privada que toca o país. Beleza! Tudo no lugar!



Sob Levy, está claro, mudanças importantes serão operadas na economista, também no quesito despesas. As barbeiragens cometidas no setor elétrico no primeiro mandato de Dilma tendem a ser corrigidas agora. Cessará o subsídio ao setor, e o consumidor tenderá a pagar pela energia algo mais parecido com o que ela custa. É ruim? Para quem paga, é. Mas é necessário. Um país começa a se danar quando os preços entram em parafuso.



O governo decidiu também dar uma paulada na bagunça do seguro-desemprego,  como se pode ler posts abaixo. Ninguém ignora que o benefício se transformou numa forma de captação de recursos públicos, a um custo bilionário. E poderíamos dizer, então: “Eis aí o liberal Levy! Ele serve a um governo que se diz de esquerda, mas está fazendo a coisa certa”.


Pois é.  Ocorre que o “liberal” — ou “neoliberal”, como querem alguns — Levy também está preocupado com a arrecadação, não é? Sim, eu acho isso justo. Aliás, se o Brasil voltar a crescer, se gastar menos na administração da própria máquina, se desperdiçar menos dinheiro, se puser fim à corrupção, é certo que arrecadará mais. Ocorre que o homem anda com outras ideias.



Ele está de olho no bolso dos prestadores de serviço e disse que vai analisar a situação das “pessoas que têm renda através de pequena empresa, que pagam 4%, 5% de imposto em vez de 27,5%”. Ou seja: o senhor Joaquim Levy está empenhado agora em tirar salário — porque é disto que se trata — de uma fatia da classe média. A classe média, leitores, é aquela gente que sempre paga a conta no Brasil.



Espera-se que o senhor Joaquim Levy se lembre de que os ditos “prestadores de serviço”, que atuam como pessoas jurídicas, não gozam de benefícios que oneram tanto o estado como as empresas com as quais mantêm contrato. Elevar o imposto pago por esses profissionais vai, sim, lhes roubar renda, sem que voltem a ter nenhum dos benefícios dos quais abriram mão. Mais: o governo pode estar dando um tiro no pé, estimulando a informalidade.


Em nenhum país do mundo, um liberal proporia tomar dinheiro da sociedade — especialmente da camada que impõe maior dinamismo na economia — em favor de um estado perdulário — todos são; o brasileiro é mais. Com que discurso Levy vai bater a carteira da classe média? Também ele vai brincar de luta de classes, a exemplo de seus neocompanheiros do PT?



Aliás, para onde vai um governo que decide ampliar o “Supersimples” e que, ao mesmo tempo, demonstra a disposição de tungar seus eventuais beneficiários — o que, convenham, nem o esquerdista Guido Mantega decidiu fazer?


Que país sui generis! O comunista do Brasil, Flávio Dino, novo governador do Maranhão, diz que seu Estado precisa de um choque de capitalismo. E o liberal Joaquim Levy alimenta delírios confiscatórios. Isso tudo poderia parecer engraçado. Mas isso tudo é só parte do nosso atraso e na nossa miséria, também intelectual e política. Espero que as oposições não se deixem encantar pelo dito conservadorismo do sr. Levy e se organizem para impedir um novo assalto a uma fatia da sociedade que já paga a conta.



Por Reinaldo Azevedo

Barbalho virou ministro da Pesca por ser filho do tipo de peixe que Dilma mais aprecia

13/01/2015
às 20:33 \ Direto ao Ponto


familia barbalho
Helder, sua mulher Daniela, Jader e Elcione Barbalho



A explicação para o ingresso de Helder Barbalho no primeiro escalão federal está no Programa Desemprego Zero para a Companheirada. No capítulo que trata dos derrotados na disputa de governos estaduais, fica estabelecido que todo flagelado das urnas tem direito a um cargo que lhe garanta a sobrevivência política, a permanência na vida pública e um salário de bom tamanho.



Candidato a governador do Pará com o apoio do PMDB e apoiado pelo PT, Helder Barbalho foi vencido pelo tucano Simão Jatene. Ganhou um ministério por ter perdido a eleição. E virou ministro da Pesca graças à certidão de nascimento.




Segundo o documento, Helder é o primogênito de Jader Barbalho, que acaba de voltar ao Senado, e Elcione Barbalho, reeleita deputada federal. Pode não saber a diferença entre um pirarucu e um lambari, mas é filho de peixes que pesam bem mais que qualquer currículo.



Os jantares e almoços que dividiu com o que há de pior no Congresso tornaram bem menos exigente o paladar de Dilma. Hoje, por exemplo, barbalho é o tipo de peixe que mais aprecia.

Cruzou a divisa Lava Jato abre três frentes de investigação em São Paulo Foco será relação de Youssef com Sabesp, Metrô, OAS, Bombardier etc






Publicado: 13 de janeiro de 2015 às 16:36 - Atualizado às 17:06
Com fim de depoimentos da delação premiada do doleiro, PGR deve
Foco será nas relações do megadoleiro Alberto Youss


São Paulo - O Ministério Público de São Paulo abriu três frentes de investigação relacionadas à Operação Lava Jato no Estado. Segundo nota assinada pelo promotor Otávio Ferreira Garcia, as representações são relacionadas ao doleiro Alberto Youssef, preso na Operação da Polícia Federal, e às empresas Sabesp, Metrô, Construtora OAS, Consórcio Queiroz Galvão, Bombardier, Petrobras e SACS Construção e Comércio.



As representações foram distribuídas a três promotores de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital: Valter Foleto Santin, Otávio Ferreira Garcia e Augusto Eduardo de Souza Rossini. Eles têm 30 dias para analisar o caso.


Depois deste prazo, devem decidir sobre a presença ou não de elementos para pedir a instauração de inquéritos civis, instrumentos adequados para apuração de eventuais casos de improbidade administrativa. (José Roberto Castro/AE)

DELAÇÃO DO GRANDALHÃO DA EMPREITEIRA CAMARGO CORREA TRAZ DE VOLTA A TURMA DO PT PARA O CENTRO DO PETROLÃO

terça-feira, janeiro 13, 2015


Empresário Julio Camargo
Investigado na operação Lava Jato, o executivo Julio Camargo tenta obter perdão judicial do juiz Sérgio Moro, responsável em primeira instância pelo julgamento do petrolão, o maior esquema de corrupção da história contemporânea, que sangrou os cofres da Petrobras pelo menos desde 2004. 
 Camargo tenta o benefício, porque fechou acordo de delação premiada, no qual confirmou nos depoimentos que pagou 30 milhões de dólares em propina para conseguir contratos com a Petrobras. Camargo alega que forneceu informações importantes sobre o funcionamento do esquema de lavagem de dinheiro e, por isso, teria direito ao benefício.
No acordo de delação premiada, Julio Camargo disse que o lobista Fernando Soares, apontado como o operador do PMDB no escândalo do petrolão, exigiu, em 2005, propina de 40 milhões de dólares para conseguir que a empresa sul-coreana Samsung celebrasse com a Petrobras contratos para a fabricação de duas sondas de perfuração em águas profundas. Mais tarde, ele enviou uma retificação ao juiz, informando que o valor total dos recursos pagos foi de 30 milhões de dólares.
De acordo com Camargo, o pagamento da propina precisou de intermediação do doleiro Alberto Youssef. Ele providenciou contratos simulados com empresas de fachada para dar uma aparência legítima à transferência de recursos, que envolveu ainda ainda o ex-diretor da Petrobras Renato Duque e o ex-gerente Pedro Barusco.
A Piemonte, uma das empresas controladas pelo delator, foi contratada pela Samsung para a obtenção de contratos com a facilitação do lobista Fernando Baiano por conta do “sabido bom relacionamento” dele na Área Internacional da Petrobras, comandada na época pelo diretor Nestor Cerveró. “Procedem por completo os fatos narrados na denúncia oferecida por serem absolutamente fiéis às declarações prestadas por Julio Gerin de Almeida Camargo em colaboração premiada e ainda aos documentos por ele apresentados”, disse a defesa do empresário ao apresentar o pedido de perdão judicial.
Julio Camargo é réu na mesma ação penal do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, do lobista Fernando Soares e do doleiro Alberto Youssef. Eles são acusados de crimes contra o sistema financeiro nacional, corrupção e lavagem de capitais. Do site da revista Veja

Marta Suplicy: agenda cheia de convites.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015


Depois de atacar o PT, Dilma e Mercadante, poupando Lula, mas botando o ex-presidente numa sinuca de bico, Marta Suplicy "submergiu". Nenhuma palavra mais, apesar dos ataques de "cumpanhêros" de partido e do atual ministro da Cultura, Juca Ferreira. Está há três dias na mídia e os convites não param de chegar. 
 
 
Do Solidariedade do Paulinho da Força a Rede de Marina Silva, passando, pasmem, pelo novo partido de Gilberto Kassab, aquele adversário direto que a derrotou na luta pela prefeitura de São Paulo. Sem falar no PSB paulista, com apoio, pasmem mais ainda, de Geraldo Alckmin. 
 
 
 
Kassab entrou no páreo hoje e quer a senadora no PL, que ele está formando e que, assim como o PSD, não será de direita, nem de esquerda, nem de centro, mas terá mais de 60 deputados e o segundo ou terceiro maior tempo de TV. Registre-se que o PT não pode pedir o mandato de Marta se ela trocar de legenda em casos de incorporação ou fusão de partido, criação de legenda, mudança substancial do programa partidário e grave discriminação pessoal.  
 
 
 
Mas existe uma outra decisão, da Procuradoria Geral da República, emitida por ocasião da mudança de Kátia Abreu do PSD para o PMDB. Nela, o então PGR Roberto Gurgel afirmou: "Na eleição majoritária, conquanto o candidato se valha da estrutura partidária, o eleitor está claramente elegendo uma determinada pessoa, está votando em alguém, não em um partido". 
 
 
 
O cargo de senador faz parte da eleição majoritária e, desta forma, a pessoa seria detentora do mandato e não o partido. Talvez isto explique o silêncio da verborrágica e barraqueira Marta Suplicy: ela está avaliando onde vai amarrar o seu burro. Convite é o que não falta para desespero "dazinimiga".
 
 
 
 

Só faltava piorar um último indicador no melancólico fim do primeiro mandato de Dilma: o desempenho dos alunos no ENEM.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015


O Ministério da Educação (MEC) informou durante coletiva de imprensa nesta terça-feira, 13, que apenas 250 candidatos, dos 6,19 milhões que fizeram o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) de 2014, alcançaram 1.000 pontos, a nota máxima na prova, em redação. Por outro lado, 529 mil zeraram o teste de redação na última edição do exame. 
 
 
A nota média em matemática e redação dos alunos concluintes do ensino médio que fizeram o Enem caiu nesta última edição do exame.  No Enem 2014, a média desses alunos na prova de matemática foi de 476,6 pontos, uma queda de 7,3% em relação ao desempenho dos alunos concluintes do ensino médio que fizeram o Enem 2013 - naquele exame, a média foi de 514,1 pontos. 
 
 
Em redação, também houve queda. A nota média da redação dos estudantes concluintes de ensino médio foi de 470,8 pontos em 2014, uma queda de 9,7% em relação a 2013, quando a nota foi de 521,1 pontos.
 
 
2014 passa a ser conhecido como o ano onde tudo piorou no Brasil. Só faltava a constatação de que a Educação também fracassou. Um povo sem Educação escolhe mal os seus governantes. Dilma foi reeleita para mais quatro anos. Deus nos livre do Enem de 2018! 
 
 

DF entregue ao CAOS! Grileiros cospem na legislação ambiental com o apoio explicito dos deputados.Será o fim da propriedade privada?

Dilma corta direito trabalhista e deixa 6,8 milhões sem seguro-desemprego.


terça-feira, 13 de janeiro de 2015


(Valor Econômico, hoje) A nova regra para acesso ao seguro-desemprego - que muda o prazo de carência para a concessão do benefício de seis para 18 meses para quem o requisita pela primeira vez - tem potencial para deixar mais da metade dos trabalhadores demitidos sem justa causa sem acesso ao benefício.

 
 
 
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) compilados pelo Valor e pelo professor da Universidade de Brasília (UnB) Carlos Alberto Ramos mostram que, entre janeiro e novembro de 2014, 63,4% dos 10,8 milhões dispensados sem justa causa no país tinham menos de um ano e meio de serviço.

 
 
O percentual é uma estimativa aproximada do número de pessoas que, de acordo com as regras anunciadas no fim do ano passado, não terão acesso ao benefício, já que não leva em conta se o trabalhador está sendo demitido pela primeira vez - e, nesse caso, quanto tempo ele passou nos empregos anteriores.

 
 
 
Pela legislação antiga, que estabelecia o limite mínimo em seis meses de trabalho, o percentual de "excluídos", feitas as ressalvas anteriores, era de 21,5%. Levando em conta os números de 2013, o cenário é semelhante, com 22% das demissões concentradas em funcionários com até 5,9 meses de trabalho e 63,7% até 18 meses.Para Ramos, a estrutura não é exclusiva dos dois anos anteriores - ela reflete as características de uma economia com alta rotatividade no mercado de trabalho. "O tempo médio de permanência no trabalho no Brasil é de três anos."

 
 
A mudança, diz Hélio Zylberstajn, professor da FEA-USP, afetará principalmente os mais jovens, que mudam de emprego com maior frequência até se estabelecerem no mercado de trabalho. De acordo com os números do Caged, 78% dos dispensados sem justa causa com até 17 anos entre janeiro e novembro estavam há até 11,9 meses no serviço. No grupo entre 18 e 24, o percentual é de 58,1%. Na faixa entre 25 e 29 anos, cai para 48% - e segue em queda, atingindo 27,1% entre os trabalhadores com mais de 65 anos (desagregado por idade, os dados públicos divulgados pelo Caged não têm a divisão de até 18 meses).

 
 
Para Rodrigo Leandro de Moura, da Fundação Getulio Vargas (FGV), a exigência da permanência maior no serviço pode incentivar especialmente os jovens - mas também as demais categorias de trabalhadores - a permanecer no emprego por mais tempo. "As empresas gastam muito para treinar novos funcionários. Uma mudança como essa poderia ajudar a aumentar a produtividade da economia", diz.

 
 
Neste ano, entretanto, em que a expectativa é que a taxa de desemprego suba e se aproxime de 6% - a estimativa da FGV está entre 5,6% e 5,7% -, muitos desses jovens podem ficar sem emprego não por opção, mas pelos desdobramentos da conjuntura. Nesse caso, pondera o economista, eles ficarão mais dependentes dos pais e poderão contribuir para uma desaceleração mais forte da renda familiar. Levando em conta a perda de fôlego do mercado de trabalho esperada para este ano, a FGV projeta variação da renda média real de apenas 0,1%, contra alta real de aproximadamente 2,8% observada em 2014.

 
 
Segundo o economista da FGV, os dados do Caged não contabilizam apenas aqueles que estão sendo demitidos pela primeira vez. Como a nova regra estabelece o prazo de um ano de tempo de serviço para quem recorre ao seguro pela segunda vez e de seis meses para quem pedi-lo pela terceira vez, o percentual de "excluídos" deve ser um pouco inferior aos 63% revelados pelos dados, ressalva Moura.

 
 
 
Além disso, de acordo com o texto da Medida Provisória 665, de 30 de dezembro, para recorrer ao seguro pela primeira vez não é preciso cumprir um ano e meio de trabalho consecutivo, mas ter a carteira assinada por 18 meses acumulados no decorrer dos 24 meses anteriores à demissão. As regras começam a valer 60 dias após a publicação da medida provisória. Para Moura, no antigo formato, o seguro-desemprego dava um "incentivo perverso" para que os trabalhadores mudassem com maior frequência de emprego. "Essa troca deve ser pelo menos protelada", diz.

 
 
 
Ramos, da UnB, avalia que as novas medidas - tomadas mais para resolver uma questão fiscal do que para ajustar a alocação de mão de obra, diz - devem coagir uma fraude recorrente no seguro, em que funcionário e empresa combinam uma demissão temporária para que o trabalhador tenha acesso ao benefício e, muitas vezes, também ao FGTS.

 
 
 
A mudança, para ele, não deve reverter a rotatividade alta observada no mercado de trabalho - que seria, afirma o professor, uma decorrência da baixa qualidade de grande parte das vagas geradas pela economia brasileira. "Essa troca de emprego geralmente se dá entre quem não tem muita opção de escolha", afirma.
 
 
 
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Missão dada Kassab tenta atrair quinze deputados do PMDB A mando de Dilma, ele tenta aliciar 15 deputados do PMDB para o novo PL





Publicado: 13 de janeiro de 2015 às 0:01 - Atualizado às 0:36

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Criação do PL deve ser usada para desfalcar PMDB na Câmara. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR



Incumbido pela presidenta Dilma da missão de desidratar força política do PMDB, o ministro Gilberto Kassab (Cidades) tem negociado a filiação de parlamentares ao Partido Liberal (PL), que deverá ser criado até março. Um grupo de quinze deputados insatisfeitos com a cúpula peemedebista já avalia a possibilidade de mudar de partido. A trupe reclama que foi ignorada pelo PMDB na composição do novo governo.



Os insatisfeitos alegam que, com Orçamento Impositivo, não fará muita diferença permanecer filiado ao PMDB para conseguir liberar emendas.



Os dissidentes do PMDB só admitem ir para o PL se não houver fusão com PSD, para se tornarem dirigentes estaduais do novo partido.


A governança do PMDB no Senado ameaça motim se o Planalto insistir em fazer de Kassab e Cid Gomes (PROS) seus novos interlocutores.


Dirigentes do PT-PE tentam encontro com Lula para reclamar da “falta de diálogo” com Dilma nas nomeações. Ele dirá que nada pode fazer. Leia mais na Coluna Cláudio Humberto.


Acionistas minoritários brasileiros decidem ir à Justiça contra Petrobras



Um grupo de acionistas minoritários brasileiros da Petrobras deverá entrar na Justiça nos próximos dias com um processo pedindo indenização financeira para reparar perdas acumuladas com a queda do preço das ações da companhia após o escândalo da Operação Lava Jato.


Nos EUA, um grupo de acionistas anunciou em dezembro passado a abertura de um processo semelhante contra a empresa estatal.


A ação será movida pelo advogado de Porto Alegre Francisco Antônio Stockinger, que representa "cinco ou seis" acionistas, contra a União e a Petrobras.


Conforme o advogado, seus clientes pagaram, em 2008, cerca de R$ 48,00 por ação. O mesmo papel foi cotado nesta segunda-feira (12) a R$ 8,91 –queda de 85%.


Segundo ele, a perda do Ibovespa (principal índice da Bolsa brasileira) no mesmo período foi de cerca de 25%.



Editoria de arte/Folhapress
O advogado pediu ao juiz federal de Curitiba (PR) Sergio Moro cópia das declarações prestadas na Lava Jato pelo doleiro Alberto Youssef e pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.


O advogado quer demonstrar, com os depoimentos, que a escolha dos diretores da estatal "estava vinculada a partidos políticos como contrapartida ao apoio político no Congresso Nacional".


Nos depoimentos, Youssef e Costa disseram que para cada contrato fechado em três diretorias da Petrobras havia uma comissão destinada a partidos políticos, como o PT, o PP e o PMDB.


"A União loteou a diretoria e permitiu que houvesse os desvios", disse Stockinger, para quem "a má gestão da Petrobras levou à queda do patrimônio".


O advogado, que é filho do artista plástico Francisco Stockinger (1919-2009), afirmou que nunca trabalhou com partidos políticos nem exerce militância política.


Procurada, a assessoria de imprensa da Petrobras informou que a empresa "desconhece a existência de qualquer ação judicial movida por acionistas minoritários no Rio Grande do Sul que verse sobre queda no preço das ações da companhia".


ILUSÃO
Uma das acionistas que vai processar a União é a arquiteta Maria Cristina Moura, que disse ter adquirido ações em 2008, com recursos de herança de seu pai, por "acreditar na propaganda do governo, que dizia que a Petrobras era uma empresa gigantesca".


Ela encarou as aquisições "como uma espécie de poupança" para a aposentadoria.


Com a queda do valor das ações e o escândalo da Lava Jato, ela disse que se sentiu "iludida". "Me deu uma sensação de ter sido quase que roubada, no mínimo enganada", disse. "Hoje não posso nem olhar o valor das ações."

A obsessão do PT por gays.Exército brasileiro critica projeto de lei que criminaliza homofobia



O Exército brasileiro se posicionou contra a aprovação do projeto que propõe definir em lei crimes de ódio e intolerância, com foco na homofobia, em parecer enviado à Câmara dos Deputados.



O documento afirma que a proposta, caso aprovada, pode trazer ''efeitos indesejáveis'' para as Forças Armadas e "reflexos negativos" ao Exército. A nota técnica é assinada pela assessoria parlamentar do gabinete do comandante do Exército, Enzo Peri, cuja saída foi anunciada pela presidente Dilma Rousseff.



"A instituição é contra qualquer tipo de agressão ou violação a direitos humanos (..) no entanto, considerando as imprecisões contidas na proposta apresentada, (..) pode trazer efeitos indesejáveis para a Força'', diz o texto.
Procurada, a assessoria do Exército disse que não se manifestaria sobre o assunto.


Um dos argumentos usados pelo órgão no texto é que o projeto de lei está genérico, conduzindo a uma ''subjetividade'' do aplicador da lei.


Pela proposta, constituirá crime de ódio quando a prática incindir em ''impedimento de acesso de pessoas a cargo ou emprego público, ou sua promoção funcional sem justificativa nos parâmetros legalmente estabelecidos, constituindo discriminação''.


Para o Exército, este trecho do projeto teria ''reflexo nas Forças Armadas, inclusive no que tange aos critérios estabelecidos para ingresso e permanência''. A nota não deixa claro quais seriam os reflexos.


"Verifica-se a existência de reflexos negativos para o Exército brasileiro, por serem vislumbradas repercussões contundentes nas esferas operacional, disciplinar, administrativa e do ensino.''



Defensores do projeto avaliam, reservadamente, que o temor do órgão é que o projeto incentivaria homossexuais a se assumirem nos quarteis, uma vez protegidos legalmente de eventuais punições por homofobia.


O projeto, de maio de 2014, é de autoria da deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) e está sob relatoria do deputado Luiz Couto (PT-PB).


A Folha apurou que o Palácio do Planalto não foi consultado sobre a nota do Exército e orientou o relator a desconsiderá-lo. Couto apresentou parecer favorável à proposta da deputada, que está pronta para ser analisada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.


A reportagem tentou falar com o deputado federal, mas sua assessoria disse que ele está em recesso parlamentar.



O projeto de lei é a principal proposta que o governo apoiará após arquivamento no Senado de um projeto que criminaliza a homofobia.


A proposta da deputada é mais abrangente que a do Senado: tipifica crimes de ódio e intolerância contra diferentes grupos, como religiosos e migrantes, mas tem a criminalização da homofobia como principal ponto.




(Mais provocação?Em nome do que? Para que?) Capa do novo 'Charlie Hebdo' terá Maomé com placa 'Eu sou Charlie' Edição terá 3 milhões de exemplares e será traduzida para 16 idiomas.


12/01/2015 20h10 - Atualizado em 12/01/2015 21h23

Capa do novo 'Charlie Hebdo' terá Maomé com placa 'Eu sou Charlie'

Edição terá 3 milhões de exemplares e será traduzida para 16 idiomas.
Jornal francês foi alvo de atentado que deixou 12 mortos.

Do G1, em São Paulo
A capa da próxima edição do 'Charlie Hebdo' terá charge do profeta Maomé segurando placa com os dizeres 'Eu sou Charlie' (Foto: Reprodução/ Twitter/ Libertation)A capa da próxima edição do 'Charlie Hebdo'terá charge do profeta Maomé segurandoplaca com os dizeres 'Eu sou Charlie'

(Foto: Reprodução/ Twitter/ Libertation)
A capa da próxima edição do jornal francês "Charlie Hebdo" trará uma caricatura de Maomé segurando uma placa que diz "Eu sou Charlie" e terá o título "Tudo está perdoado", segundo divulgou o "Libération" no Twitter nesta segunda-feira (12).

A sede do jornal foi alvo de atentado que deixou 12 mortos na última quarta-feira.


A equipe do "Charlie Hebdo" trabalha na próxima edição em espaço cedido na sede da redação do "Libération". A charge da capa é assinada pelo chargista "Luz".


O próximo número do jornal terá 3 milhões de exemplares - normalmente são 60 mil - e criticará, como de hábito, políticas e religiões, e incluirá caricaturas de Maomé, segundo informou o advogado da publicação. A nova edição será vendida em 25 países, de acordo com a France Presse.


"Não cederemos em nada, senão tudo isto não faria sentido", disse Richard Malka. "Rimos de nós mesmos, das políticas, das religiões, é um estado de ânimo", afirmou o advogado.


O Charlie Hebdo "dos sobreviventes", como é conhecida a edição que sai na próxima quarta-feira, será "traduzido para 16 idiomas", de acordo com o médico e cronista Patrick Pelloux.


Para Malka, "nunca temos o direito a criticar um judeu por ser judeu, um muçulmano por ser muçulmano, um cristão por ser cristão, mas podemos dizer tudo o que quisermos, as coisas mais horríveis, e as dizemos sobre o cristianismo, o judaísmo e o Islã, porque além da unidade dos belos lemas, esta é a realidade do Charlie Hebdo".

O advogado disse que o jornal recebeu pedidos de 300 mil cópias em todo o mundo, e que normalmente o jornal tem tiragem de 4 mil exemplares fora da França.
O número de quarta-feira está sendo preparado exclusivamente por membros da equipe do jornal e não incluirá desenhos de cartunistas externos que publicaram incontáveis esboços em homenagem às vítimas depois do atentado.



Nos Estados Unidos, o Clube de Imprensa de Los Angeles anunciou que o jornal receberá este ano o prêmio Daniel Pearl à coragem e à integridade jornalística. O anúncio foi feito na presença dos pais do jornalista americano, assassinado em 2002 no Paquistão.


O editor-chefe do jornal, Gerard Biard, disse se sentir "profundamente honrado" em receber este tributo. "Evidentemente, vamos aceitá-lo", afirmou.

Vítimas
Neste domingo, 3,7 milhões de pessoas saíram às ruas na França para homenagear as vítimas dos atentados na França. Uma sequência de ataques deixou 20 pessoas mortas na França desde a invasão do jornal satírico "Charlie Hebdo" (veja infográfico ao final da reportagem).



Entre as vítimas do jornal estavam o lendário cartunista francês Georges Wolinski, conhecido por seu trabalho de forte teor erótico e político, considerado um dos símbolos de maio de 68, está entre os mortos no ataque contra o escritório da revista satírica "Charlie Hebdo", em Paris, nesta quarta-feira (7). Ele tinha 80 anos.

Além de Wolinski, outros três conhecidos cartunistas estão entre as vítimas: o editor da publicação, Stephane Charbonnier, o "Charb"; Jean Cabut, o "Cabu"; e Tignous.



Arte consolidada Ataque França Charlie Hebdo V2 (Foto: Editoria de Arte/G1)

Enquanto o salário mínimo continua em 700 e poucos reais, Dilma sanciona duas leis que aumentam de R$ 29.462,25 para R$ 33.763,00 os salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal e do procurador-geral da República (PGR).

Dilma sanciona aumento de salários do PGR e de ministros do STF



A presidente Dilma Rousseff sancionou duas leis que aumentam de R$ 29.462,25 para R$ 33.763,00 os salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal e do procurador-geral da República (PGR). As novas leis estão publicadas no Diário Oficial da União (DOU). O aumento nos salários - de 14,6% - vale a partir de 1º de janeiro de 2015.


Segundo as normas, a partir de 2016 o subsídio mensal desses ministros será fixado por lei de iniciativa do STF, assim como o subsídio mensal do procurador-geral da República será definido por lei de iniciativa do próprio procurador. Nas duas situações, deverão ser observados os critérios da "recuperação do seu poder aquisitivo", "posição do subsídio mensal de ministro do Supremo Tribunal Federal como teto remuneratório para a administração pública" e "comparação com os subsídios e as remunerações totais dos integrantes das demais carreiras de Estado e do funcionalismo federal".



Gratificação
O Diário Oficial desta terça-feira ainda traz outras quatro leis sancionadas por Dilma que favorecem magistrados em diferentes instâncias do Judiciário. As leis instituem gratificação por exercício cumulativo de jurisdição aos membros da Justiça Federal, da Justiça do Distrito Federal de dos Territórios, da Justiça do Trabalho e da Justiça Militar da União. "O valor da gratificação corresponderá a 1/3 (um terço) do subsídio do magistrado designado à substituição para cada 30 (trinta) dias de exercício de designação cumulativa e será pago pro rata tempore", citam as novas leis.


Fonte: Estadão Conteúdo  Jornal de Brasília