quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Maduro esteve na posse de Dilma. Cerimônia foi patética. Discurso da presidente recheou mentiras e evasivas.


O canalha criminoso presidente da Venezuela, o caudilho Maduro, que enterra a Venezuela no terror e na crise econômica, esteve presente na posse de Dilma. O governo registrou a presença de 20 mil pessoas, mas não disse que 540 ônibus do nordeste e do Rio saíram lotados de consumidores de pão com mortadela. 

CLIQUE AQUI pra ler a íntegra do discurso de Dilma. 



A presidente Dilma Roussef prestou juramento no Congresso Nacional. A cerimônia foi transmitida ao vivo pela TV da revista Veja, via Internet.

A TV também listou seus repórteres e analistas para falar.

. O discurso de Dilma foi a repetição cínica, hipócrita e mentirosa das manifestações que fez durante a campanha eleitoral. Além disto, ela não se referiu uma só vez aos devastadores escândalos que mergulharam seu governo num mar de lama, tangenciando também a severa crise econômica a que nos levou sua incompetência.

. Nas redes sociais, multiplicaram-se críticas ao que disse a presidente,cuja credibilidade vale menos do que uma cédula de 3 reais. 
 
 

"Brasil, pátria educadora!" Dilma requenta slogan de 2013 e abre flanco para a Oposição pular no pescoço do governo.



Em 2013, Dilma Rousseff encerrou o seu discurso comemorativo ao dia do Trabalho com a seguinte "mensagem":

Para encerrar, faço um chamamento decisivo a você, trabalhador, e a você, trabalhadora: a educação não é apenas um dever do Estado e um direito do cidadão. É também tarefa da família e responsabilidade de todos, sem exceção. A educação começa com você. Todos têm que procurar a educação por seu próprio desejo, e lutar pela educação com sua própria força. Somente sua força de vontade vai fazer você descobrir tempo e meios para educar-se. Somente sua atenção como pai, como mãe vai estimular seu filho na escola. Somente sua dedicação de mestre fará você, professor, superar as dificuldades que enfrenta. Somente a pressão de todos vai fazer os governos, as empresas, as igrejas, os sindicatos, em suma, toda a sociedade trabalharem ainda mais pela educação.
Somente assim poderemos gritar, em uma só voz, uma nova marca de fé e amor para nosso país. 

Poderemos gritar, do fundo do nosso coração: Brasil, pátria educadora!

Viva o Brasil! Viva a trabalhadora! Viva o trabalhador brasileiro!

Obrigada e boa noite.

O slogan estilo chavista bolivariano não combina com as ações de Dilma Rousseff, que aposta apenas em programas cosméticos como o Pronatec com os seus cursinhos de 160 horas e no Ciência sem Fronteiras, um verdadeiro programa de intercâmbio turístico sem controle e sem avaliação.

Aécio Neves tinha um programa consistente e pode, agora, cobrar que seja implementado. E deve cobrar imediatamente, apresentando propostas efetivas para que o slogan não vire apenas uma cortina de fumaça diante da falência da educação brasileira.

É preciso melhorar o salário inicial dos professores, dobrando a complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb); criar incentivos para que alunos concluintes do ensino médio com os melhores desempenhos ingressem no mercado, mecanismo que poderá ser por pontuação no vestibular ou Enem; e, por fim, manter os benefícios aos professores por meritocracia, mas vinculados ao desempenho geral da rede e não ao individual do professor.

É preciso cobrar de Dilma a implantação da escola de tempo integral, criando infraestrutura para isso, iniciando nas periferias das grandes cidades, com uma meta de atingir um milhão de alunos em locais onde se tem os maiores problemas com violência e abandono escolar. 
O governo deve assumir um amplo programa de modernização das escolas, com instalação de bibliotecas e adequação térmica para o verão, além de  instalar conexão wi-fi para todos os estudantes. O Brasil tem 100.000 escolas sem as mínimas condições de funcionamento e sem apoio algum da gestão petista.

É preciso incentivar a expansão da educação superior privada, porque é ela que garante o FIES e o Prouni. O ensino superior brasileiro, 75% é privado, e 50% desse percentual é subsidiado pelo governo federal por meio desses programas. Passamos de 2 milhões de alunos no ensino privado e hoje temos 6 milhões. 

É preciso  reformular o currículo do ensino médio, fazendo com que os alunos estudem linguagem e raciocínio matemático e depois escolham as áreas que querem aprofundar. É precso quebrar a espinha da esquerda, pois os sindicatos de professores temem perder aulas na mudança das disciplinas.É preciso eliminar o ensino noturno para 3 milhões de menores de 16 anos que não trabalham, migrando estes alunos, com bolsa, para o ensino diurno.

Por fim, no ensino técnico é preciso acabar com a patifaria do Pronatec, fazendo com que o ensino técnico forme profissionais que o mercado de trabalho está demandando. Basta fazer uma pesquisa para descobrir a ineficiência do Pronatec. Aliás, por que o PSDB ainda não fez isso?

Dilma lançou um slogan que é um tiro no pé. A Oposição precisa cobrar 24 horas por dia os 10% aplicados em educação, a melhoria do salário dos professores e a recuperação da infraestrutura em todo o país. A educação do Brasil está falida. Não somos uma pátria educadora. Somos uma pátria de analfabetos funcionais. 

Imbassahy, líder do PSDB: “Vimos a posse de uma presidente desacreditada, desorientada e sem foco”

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy disse que o discurso de posse da presidente Dilma Rousseff "não inspira confiança e evidencia um governo carcomido pelo descrédito, a partir de métodos condenáveis e velhas promessas nunca cumpridas". O que mais ele disse:
- Assistimos hoje à posse de uma presidente desacreditada, desorientada e sem foco. Como um náufrago, apelou a pedidos de apoio, certamente antevendo as consequências de problemas criados por ela mesma.
 
 

Deformidades mentais Os comunistas travestem a realidade. Foi apenas lançando mão desse recurso que o caso Bolsonaro se tornou "mais importante" que o escândalo da Petrobras


 





Os comunistas travestem a realidade. Foi apenas lançando mão desse recurso que o caso Bolsonaro se tornou "mais importante" que o escândalo da Petrobras

Pelo menos desde os estudos de François Furet, que datam de duas décadas atrás (especialmente Le Passé d’une Illusion, 1995), já não é permitido a nenhuma pessoa intelectualmente responsável ignorar que a formação comunista não introduz apenas algumas crenças falsas na mente humana, mas deforma gravemente a sua percepção da realidade em geral, nas grandes como nas pequenas coisas, na esfera da política e da História como na da moral e dos sentimentos.


Isso transparece em praticamente qualquer atitude pública de um líder ou militante comunista, mas com diferentes graus de nitidez. Em certos casos é preciso escavar fundo, em outros a deformidade se evidencia logo ao primeiro exame, só permanecendo invisível ao próprio indivíduo que a ostenta e aos membros do seu círculo que padecem do mesmo handicap.


Como é regra geral entre psicopatas, bem como entre os histéricos que os imitam, os comunistas não revelam suas verdadeiras intenções quando estão com medo, mas quando se sentem seguros contra um inimigo minoritário que lhes parece indefeso o bastante para ser estraçalhado sem grande dificuldade. Encorajados pela vantagem numérica, passam da desconversa escorregadia à ostentação do ódio mais descarado e inumano, sem medo de ser felizes com a desgraça alheia.


Por isso, entendo que a amostra mais reveladora da política brasileira nos últimos tempos não é o Petrolão, mas o caso Bolsonaro. A própria diferença de proporções entre um escândalo mundial e uma intriga de galinheiro já implica que num deles os sintomas apareçam com mais clareza.


Se no primeiro o que se observa é uma corrida desesperadora aos subterfúgios, às desculpinhas e ao confusionismo mais alucinante, no segundo cada novo assanhadinho  que acrescenta sua voz ao coro dos decapitadores se esmera em exibir, não só com despudor, mas com orgulho obsceno, toda a feiúra e sujeira da sua alma.


O mais recente deles foi o comentarista de futebol e política, Juca Kfouri, que, no intuito de criminalizar per fas et per nefas o deputado da direita, modificou a frase ofensiva dita à deputada Maria do Rosário e bem documentada em vídeo, de “Jamais estupraria você porque você não merece”, para “Só não estupro você porque você não merece”, transformando um sarcasmo cruel, mas inócuo, numa apologia do estupro, se não numa ameaça de cometê-lo. Kfouri, com toda a evidência, não julga Bolsonaro pelo que este disse, mas pelo que gostaria que ele tivesse dito para mais facilmente poder condená-lo.


Raras vezes a má-fé de um caluniador se revelou de maneira tão escancarada.


Confiram aqui. Se existisse no jornalismo brasileiro um pingo da tão propalada “ética”, o autor dessa fraude abjeta, caso não pedisse desculpas ao ofendido, seria expulso da profissão a cusparadas.


Na mesma semana, a deputada federal Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) afirmou que “quando ele (Bolsonaro) diz que Maria do Rosário não merece ser estuprada, diz subliminarmente que algumas mulheres merecem e que ele é sim um potencial estuprador”. Vejam aqui. Como já expliquei aqui, o verbo “merecer” foi usado pelo deputado para insinuar, de maneira canhestra e, a meu ver, com patente injustiça, que a ofendida não tem os dotes físicos requeridos para despertar desejo em estupradores ou em qualquer homem que seja.



A sra. D’Avila transfigura o gracejo de mau gosto numa afirmação literal de que algumas mulheres merecem realmente sofrer violência sexual. Mas, se foi isso o que o deputado quis dizer, por que excluiria desse destino brutal justamente a mulher que naquele momento ele desejava hostilizar, reservando o “mérito” para as que nada haviam feito contra ele? Isso seria um anti-insulto completamente vazio, um flatus vocis sem nenhum poder de fogo.



A interpretação que a sra. D’Avila faz  do episódio revela a mesma sanha kfouriana de forçar a semântica para dar às palavras do deputado a acepção de uma ameaça criminosa, não recuando nem mesmo ante o ilogismo mais gritante. A incapacidade de perceber sarcasmo é às vezes sintoma de doença mental, às vezes prova de analfabetismo funcional. Em qualquer dos dois casos, como pode a sra. D’Avila estar qualificada para sondar “intenções subliminares” numa frase cujo sentido e cujo tom lhe escapam tão completamente? Como aceitar que tão ostensiva demonstração de inépcia lingüística habilite sua autora a bancar a psiquiatra forense?


Não é a primeira vez que o deputado é alvo de ataques desse tipo, tão odientos quanto despropositados. Um cartaz do PT, recentemente distribuído pela internet, responsabilizava-o moralmente pelos cinqüenta mil estupros registrados no Brasil (número que discutirei num artigo vindouro), sem explicar, é claro, como os rigores da legislação anti-estupro exigida pelo sr. Bolsonaro poderiam ter produzido tão paradoxal resultado.


Fiel a essa lógica invertida, a sra. Jandira Feghali, do PCdoB, não só xingou novamente o deputado de “estuprador”, sem apontar quem diabos ele teria estuprado, como também pediu a cassação do seu mandato pelo crime de haver respondido com grosseria à agressão intempestiva, sem provocação ou motivo, que sofrera da deputada Maria do Rosário Nunes.



Não vejo por que defender o deputado. Pela enésima vez ele vai provavelmente vencer e humilhar seus perseguidores. A própria Manuela D’Ávila reconheceu a inocuidade jurídica do antibolsonarismo organizado, ao declarar que o deputado “se empodera pelas recorrentes absolvições” (sic) – como se absolvições nada valessem face à ciência superior de uma mocinha que mal entende o que lê. E a explosão caluniosa do sr. Kfouri foi causada pela sua frustração diante do fato de que só quatro entre os vinte e oito partidos do Congresso aderiram ao pedido de cassação.


No entanto, é irresistível, diante da estranheza do fenômeno, investigar o que poderia tê-lo causado. É o que farei nos próximos artigos. A coisa é muito mais reveladora do que o leitor pode imaginar à primeira vista.


P. S. -- Eu seria o último a supor que o sr. Kfouri fingiu conscientemente sua indignação ante o que chamou de “covardia” dos partidos não-aderentes. O fingimento histérico não é jamais premeditado: é um modo de ser arraigado e constante, uma segunda natureza: a mente deformada pela auto-intoxicação comunista não precisa deformar-se de novo e de novo para cada encenação subseqüente – o teatro permanece em função ininterrupta, não deixando espaço para que o ator perceba algum hiato entre o personagem representado e a sua condição real de pessoa humana. É por isso que, diante da conduta histérica, falham por completo os critérios usuais de distinção entre a sinceridade e a hipocrisia.

E O ANO TERMINA SOB O SIGNO DO PETROLÃO. EM TERMOS DE MENTIRAS E ROUBALHEIRAS O PT E SEUS SEQUAZES SÃO IMBATÍVEIS!


BLOG DO ALUIZIO AMORIM


Como acontece todos os anos o colunista político Cláudio Humberto, do site Diário do Poder, concede o Troféu CH. Todavia é um troféu às avessas, destaca uma relação de gatunos do erário. Começa no Planalto, passa pela esplanada dos ministérios, o Congresso Nacional e alcança a Petrobras. 

Já o mensalão, pela insignificância face ao petrolão, a gatunagem que ocorre na Petrobras, mereceu apenas o 'Troféu Merreca".

Os brasileiros honestos, trabalhadores, que recolhem volumosos impostos que nutrem o erário, têm fundadas razões para desistir do Brasil. O país sempre foi uma porcaria do terceiro mundo, mas sob o governo de Lula e seus sequazes passou a bater todos os recordes de sacanagens variadas.

E o ano de 2015 se encerra de forma patética e vergonhosa com o Brasil avariado economicamente e ameaçado pelo golpismo comunista bolivariano da bandalha do PT. Veja a lista da gatunos 'premiados' na coluna de Cláudio Humberto. 

PROTESTO ANTI-PT SOBE AO CÉU NO DIA DA POSSE DA DILMA EM FLORIANÓPOLIS. MANIFESTAÇÕES OCORREM EM VÁRIAS CAPITAIS.



Depois dos atos que reuniram milhares de manifestantes anti-PT no asfalto, nos carros de som e nas sacadas dos edifícios de diversas cidades em novembro e dezembro de 2014, o Movimento Brasil Livre, o Vem Pra Rua e grupos parceiros anunciaram que o protesto em 1º de janeiro de 2015, o dia da posse da presidente reeleita Dilma Rousseff, será feito no céu.
O objetivo é alcançar o maior número possível de pessoas com a denúncia de um dos maiores atentados à democracia de nosso país: o Petrolão – “uso bilionário da Petrobras para enriquecimento ilícito, financiamento de campanhas e compra de parlamentares”.
No Rio de Janeiro, para chamar a atenção dos cariocas em pleno verão, um avião irá sobrevoar as praias a partir da Zona Sul com a tradicional faixa de mídia aérea trazendo um alerta contra a roubalheira petista, enquanto em Florianópolis um balão subirá aos ares com a denúncia.
Já em Maceió, os manifestantes sairão às ruas para um ‘adesivaço’ e um ‘panfletaço’, ao passo que em Brasília haverá um protesto liderado por Adolfo Sachsida – um dos brasileiros expulsos das galerias do Congresso por Renan Calheiros a pedido de Jandira ‘Vai pra Cuba’ Feghali.
Em São Paulo, os manifestantes irão simular a posse da presidente na Avenida Paulista com um desfile em carro aberto em direção ao prédio da Petrobrás, “contando inclusive com a importante ajuda de alguns militantes de esquerda bastante caricatos”.
Em nota à imprensa, os organizadores reforçaram o compromisso do movimento com a defesa das instituições democráticas e das liberdades individuais e

Veja a agenda dos protestos por cidade:
  • Rio de Janeiro – 14 horas – 5 voltas aéreas pelas praias da Zona Sul, Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes;
  • São Paulo – 14 horas – Avenida Paulista (Masp);
  • Maceió – 16 horas – Palato Farol;
  • Brasília – 14 horas – Congresso Nacional;
  • Florianópolis – 17 horas – Estrada SC 401 – Trevo de Jurerê.

Aécio: Dilma mentiu ao povo brasileiro.



O presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves, criticou, nesta terça-feira (30/12) a presidente Dilma Rousseff por enviar às vésperas da sua posse a medida provisória (MP) que reduz direitos do trabalho e da previdência. A seguir a íntegra da nota de Aécio Neves.

“No apagar das luzes do seu primeiro mandato, que termina de forma melancólica, a presidente Dilma Rousseff trai novamente os compromissos assumidos com seus eleitores e anuncia novas e duras medidas que, na campanha eleitoral, garantiu que não iria tomar: reduz direitos dos trabalhadores e dificulta o acesso dos estudantes brasileiros ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

No primeiro caso, sindicalistas já denunciam as perdas para os trabalhadores e a forma unilateral e autoritária com que as medidas foram tomadas, sem qualquer diálogo com as Centrais Sindicais.

No caso do Fies, a imprensa publica que a Federação Nacional das Escolas Particulares calcula em 20% a redução do número de estudantes beneficiados com as políticas educacionais no setor privado.

A presidente, que já havia rompido outros compromissos assumidos com os brasileiros que acreditaram em suas promessas e a honraram com seu voto, faz agora o impensável: coloca em prática as suas medidas impopulares, prejudicando aqueles que deveriam ser alvo da defesa intransigente do seu governo: os trabalhadores e os estudantes.

Na campanha eleitoral, a candidata Dilma disse que não mudaria os direitos dos trabalhadores “nem que a vaca tussa”. Mudou. A cada nova medida anunciada vai ficando ainda mais claro que foi a mentira quem venceu as últimas eleições.”

U$ 133 milhões separam o TCU da CGU na roubalheira de Pasadena. Mas a diferença não para aí.



A Controladoria Geral da União (CGU) precisa explicar, em cinco dias úteis, por que apontou um prejuízo na compra da refinaria de Pasadena, no Texas, inferior ao indicado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A decisão de fazer a oitiva da CGU, órgão vinculado à Presidência da República, foi do novo presidente do TCU, Aroldo Cedraz.

Em despacho assinado ontem, Cedraz determinou que o órgão da Presidência justifique o fato de ter orientado a Petrobras sobre a necessidade de um ressarcimento de US$ 659,4 milhões, e não de US$ 792,3 milhões, que é o tamanho do prejuízo expresso na auditoria do TCU e aprovado em plenário. A diferença, portanto, é de US$ 132,9 milhões.

Além disso, conforme o despacho do presidente do TCU, a CGU precisa informar quais são as medidas “eventualmente já adotadas ou em andamento” em relação à compra da refinaria. O órgão, ainda, deve apresentar os motivos para o encaminhamento da auditoria à Petrobras, “desconsiderando o fato de que o TCU já conduz a necessária tomada de contas especial”.

As explicações já devem ser dadas pelo novo ministro da CGU, Valdir Simão. Ele assume o cargo no lugar de Jorge Hage a partir do dia 1º. A secretaria executiva da Controladoria foi notificada nesta terça-feira pela Secretaria de Controle Externo de Estatais do TCU no Rio.

A CGU e o TCU são dois órgãos de controle externo. O primeiro está diretamente vinculado à Presidência da República. O segundo assessora o Congresso Nacional e tem atribuição de auditar os gastos públicos federais, inclusive da própria CGU. Os dois concluíram auditorias distintas sobre a compra da refinaria de Pasadena. O órgão da Presidência da República excluiu a presidente da Petrobras, Graça Foster, de qualquer responsabilidade pelos prejuízos e apontou um prejuízo US$ 132,9 milhões menor.



O trabalho foi concluído no último dia 16. O TCU, por sua vez, aprovou a auditoria em Pasadena em julho e já abriu as primeiras tomadas de contas especiais para buscar o ressarcimento do dinheiro aos cofres da estatal.

O ministro da CGU, Jorge Hage, confirmou que Graça ficou fora da lista de responsáveis pelos prejuízos. Ele determinou a instauração de 22 processos administrativos de responsabilização de empregados, ex-empregados e ex-dirigentes da estatal, entre eles o ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli e os ex-diretores Paulo Roberto Costa, Nestor Cerveró, Renato Duque e Jorge Zelada.

Compõem o prejuízo apontado pela auditoria do CGU uma diferença na compra da primeira metade da refinaria, no valor de US$ 266 milhões; uma diferença na compra da segunda metade, de US$ 295,5 milhões; um procedimento arbitral ineficaz, com dano de US$ 8,6 milhões; e um acordo extrajudicial de US$ 89,1 milhões. A soma chega a US$ 659,4 milhões. Já o TCU indicou diretores na ativa, além dos ex-diretores, entre os responsáveis pelo prejuízo. São os casos de Graça e Almir Barbassa, diretor financeiro.

Por um erro técnico da auditoria, a presidente da Petrobras acabou ficando fora da medida de bloqueio de bens, determinada no mesmo momento da votação sobre o prejuízo. A exclusão acabou sendo confirmada posteriormente por maioria de votos, mas isso se restringe à medida do bloqueio. Graça terá de responder a uma tomada de conta especial e explicar suposta participação em uma fatia do prejuízo de US$ 792,3 milhões.

Conforme a auditoria do TCU aprovada em plenário, ela teve participação no descumprimento da sentença arbitral sobre a compra da segunda metade da refinaria, o que acabou encarecendo a aquisição. O prejuízo, nesse caso específico, foi de US$ 92,3 milhões, fatia que integra o montante de US$ 792,3 milhões, segundo o TCU.

Em ação nos EUA contra a Petrobras, Dilma e mais 11 autoridades e empresários são citados-- Publicado por Revolta Br


  • em 31 dezembro, as 10 : 24 AM Print Em ação nos EUA contra a Petrobras, Dilma e mais 11 autoridades e empresários são citados
    Já que não Brasil há uma cultura de pizza na justiça, quem sabe nos EUA essa pizza seja deixada de lado, não é?


    O escritório americano Labaton Sucharow, que representa Providence, capital do Estado de Rhode Island, em uma ação contra a Petrobrás e duas de suas subsidiárias, adotou uma estratégia jurídica agressiva: incluiu na ação a presidente Dilma Rousseff e outras 11 autoridades públicas e empresários na condição de “pessoas de interesse da ação”.
    Constam da lista o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o empresário Jorge Gerdau, do grupo Gerdau, e o executivo Fábio Barbosa, presidente do Grupo Abril, todos ex-integrantes do conselho de administração da Petrobrás.


    O processo nos EUA ajudou a derrubar em mais de 6% as ações da estatal ontem. Ele tem entre os réus a presidente da estatal Graça Foster e um ex-membro do conselho de administração, o empresário Josué Gomes da Silva, presidente da Coteminas.




    O grupo de 12 pessoas está em outro situação: é citado por ter assinado prospectos que serviram de base para as emissões de títulos de dívida e ADS (American Depositary Share) que são discutidos no processo.


    Os demais são: Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobrás; Luciano Coutinho, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); Miriam Belchior, ministra do Planejamento; Silas Rondeau e Márcio Zimmermann, ambos ex-ministros de Minas e Energia; Sérgio Quintella, ex-presidente do Tribunal de Contas da União; Marcos Antônio Menezes, do Instituto Brasileiro de Petróleo; e o general Francisco Roberto de Albuquerque. A reportagem tentou contato com todos os citados. Os que responderam até o fechamento da edição não quiseram comentar a ação.


    Estratégia. Segundo advogados ouvidos pelo Estado no Brasil e no exterior, neste condição, os citados não são réus. “Mas, pela lei americana, dependendo do desenrolar da ação, do surgimento de novos fatos, das provas que forem anexados aos autos, o escritório pode pedir ao juiz que elas sejam chamadas a depor ou mesmo transformadas em réus”, explicou o advogado americano James Munisteri, sócio especializado em litígios do escritório texano Gardere.






    Segundo Munisteri, em litígios do gênero “pessoas de interesse da ação” podem virar réus se ficar provado duas circunstâncias: que elas sabiam que as declarações nos prospectos eram falsas ou se agiram com grave negligência, como assinar os papéis sem ler direito.


    Na sua avaliação, incluir no processos autoridades tão importantes do Brasil pode ser uma “estratégia de pressão para forçar um acordo”.


    Em entrevista ao Estado, o sócio do Labaton Sucharow, Michael Stocker, responsável pelo caso, disse que “por enquanto” não há planos em transformar as “pessoas de interesse” citadas no processo em réus. Ele ainda afirmou que é “muito cedo, em nossa estratégia de litígio, dizer se essas pessoas serão chamadas a depor”. Em um ponto ele disse ter certeza: os valores mínimos das multas a serem aplicadas no caso Petrobrás ficarão na casa de “centenas de milhões de dólares”.


    O valor arrecado pela Petrobrás com os certificados de dívida e as ADS que estão no processo passam de US$ 100 bilhões. Por isso, Munisteri acha que o processo pode colocar o caso entre o maiores já movidos nos EUA, gerando indenizações tão altas quanto as dos casos Enron e Worldcom. (Alexa Salomão, Fernando Scheller, André Borges, Rafael Moraes Moura e Vinícius Neder/AE)


    Veja também:

The New York Times reafirma que Petrobras é empresa mais endividada do mundo e está atolada em corrupção e incompetência gerencial
Um dos jornais mais influentes e respeitados do mundo – “The New York Times”, destacou a incompetência gerencial e sobretudo os escândalos de corrupção da maior empresa brasileira, a Petrobras, que já chegou até mesmo a ser tida como a promissora empresa que ultrapassaria a Apple como a empresa mais valiosa de capital aberto do mundo, e que hoje está atolada em corrupção e dívidas.

O editorial compara a atual situação da empresa com a realidade da economia brasileira:
Agora Petrobras está vindo para simbolizar algo totalmente diferente: a desordem que afligem Brasil de economia lenta e à reavaliação das perspectivas de crescimento em mercados emergentes em todo o mundo ..
The New York Times, lembra, além da lama de corrupção, da dependência da Petrobras de empréstimos estrangeiros, que faz com que a empresa decaia permanentemente em dívidas maiores e descomunais:
Petrobras encontra-se atolada em investigações de corrupção e reclamações de incompetência gerencial. E a sua carga de dívida está explodindo: Petrobras agora classifica como empresa mais endividada do mundo, dependente, mais ou menos, no Estados Unidos fundos de investimento para financiar seus planos de investimento ambiciosos
O editoral cita também uma análise do analista de mercado  Fábio Fuzetti, sócio da empresa de investimentos Antares Capital Management, segundo Fábio ”O declínio da Petrobras tem sido impressionante, rápido e doloroso”,  ”Esta é a empresa de energia que serviu de modelo para outros países em desenvolvimento”, disse ele. “Agora é o exemplo de exatamente o que não fazer.”
A matéria na íntegra (em inglês) aqui

CVM inicia processo contra Dilma.



 
A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) abriu inquérito administrativo para aprofundar investigações e estudar possíveis punições a integrantes do Conselho de Administração e diretores da Petrobras. A base são os episódios de corrupção revelados pela Operação Lava Jato e aqueles ligados ao pagamento de propina feito pela fornecedora SBM Offshore a funcionários da empresa.


O órgão cita "identificação de indícios de irregularidade" em apurações preliminares abertas este ano. As investigações verificarão se os administradores deixaram de cumprir "deveres fiduciários" --ou seja, de zelar pelos interesses da estatal e dos investidores.

A CVM não informou quais indícios foram encontrados para embasar a abertura de inquérito. Os dois casos envolvem irregularidades supostamente praticadas desde 2006, conforme delação do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, no caso da Lava Jato, e desde 2007, de acordo com investigações internas da SBM. Assim, a CVM deve avaliar a responsabilidade de conselheiros e diretores da companhia nos últimos oito anos.

Ainda não há nomes indiciados. Considerando esse período, estariam entre essas pessoas cujas responsabilidades, em tese, serão analisadas, a presidente Dilma Rousseff --presidente do conselho de administração da Petrobras de 2003 a 2010--, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, entre outros. A atual presidente da Petrobras, Graça Foster, seu antecessor, José Sérgio Gabrielli, também serão nesse rol.

O inquérito que acaba de ser aberto é uma fase anterior à instauração de processo administrativo sancionador. Nessa fase posterior, serão relatadas irregularidades comprovadas, indicadas as infrações cometidas e as punições a serem propostas. Caso evolua para processo sancionador, os responsabilizados irão a julgamento administrativo e poderão, caso condenados, sofrer penalidades que vão de advertência a inabilitação de atuarem como administradores.

Se houver indício de crime, o caso poderá ser enviado ao Ministério Público Federal para que procuradores avaliem a possibilidade de propor abertura de ações penais. A abertura dessa investigação tem como base dois processos administrativos abertos contra a companhia, a partir de pedido do Ministério Público Federal, no caso da SBM, e da própria CVM, no caso da Lava Jato.

Existem outras 4 apurações relacionadas à Petrobras em andamento na CVM.


 Uma delas verifica as irregularidades na construção das refinarias de Abreu e Lima (PE) e Comperj (RJ). Duas avaliam os possíveis danos causados à estatal por sua política de não repassar aos preços internos dos combustíveis as flutuações internacionais. A última analisa a interrupção de uma reunião de conselho de administração. Essas apurações ainda não avançaram para a etapa de inquérito. Procurada, a Petrobras não comentou a decisão da CVM.


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PMDB manda avisar: quem pariu o fim dos benefícios trabalhistas que embale.



O corte de benefícios sociais anunciado pelo governo na noite de segunda-feira (29) produziu mal-estar entre os filiados de partidos governistas no Congresso. Vem do PMDB a primeira verbalização do desconforto: “Por que o trabalhador tem que ser a primeira vítima do ajuste fiscal?”, indaga o deputado baiano Lúcio Vieira Lima, vice-líder do PMDB e entusiasta da candidatura do correligionário Eduardo Cunha à presidência da Câmara.


Para Lúcio, antes de cortar direitos trabalhistas, impondo restrições no acesso ao seguro-desemprego, abono salarial do PIS, auxílio-doença e pensões, o governo teria de cortar “na própria carne”. O deputado pergunta: “Por que tanto desinteresse em enxugar a máquina pública? Se os cortes são inevitáveis, por que manter 39 ministérios?”


O próprio vice-líder do PMDB responde: “O Planalto vai mandar para o Congresso a medida provisória propondo o que o ministro Aloizio Mercadante [Casa Civil] chamou de ‘correção de distorções’. Eles acham que controlam o Parlamento distribuindo 39 ministérios. Espero que não venham pedir a nenhum outro partido para relatar essa medida provisória. O relator tem que ser do PT.”




E se a relatoria couber ao PMDB? “Creio que o PMDB não deve aceitar, mesmo que, no sistema de rodízio, a relatoria cair para a legenda”, diz Lúcio. “O relator dessa medida provisória ficará carimbado como responsável pelo corte de benefícios sociais. O carimbo vai para o deputado que relatar e para o partido dele. Nada mais natural que o PT assuma a responsabilidade de justificar as medidas.”


Ecoando o discurso da oposição, o vice-líder do PMDB acrescenta: “O ministro Mercadante disse que as medidas corrigem distorções. Só viram essas distorções agora, depois de 12 anos no poder? Ora, se são distorções, foram criadas ou mantidas por eles. Para se perpetuar no poder, era lindo. Na hora que tem que fazer as maldades, para tentar salvar 2018, aí enxergam as distorções!”


Incomodado, o deputado repisa uma tese que já expressou noutras ocasiões: “O PT só enxerga o PMDB como parceiro na hora de limpar a sujeira.” Lúcio antevê uma tramitação operística para a medida provisória do corte social. “Ao justificar o corte do que sempre defendeu, o PT vai virar personagem de opera-bufa, divertindo a oposição no plenário.”


Em verdade, a oposição já se diverte durante o recesso parlamentar. Futuro líder do DEM no Senado, o goiano Ronaldo Caiado conectou-se ao Twitter para indagar: “…Qual governista terá coragem de ser o relator dessa MP que tira R$ 18 bilhões dos trabalhadores? Vicentinho [ex-presidente da CUT]? Paulo Paim [defensor dos aposentados]?( Do Blog do Josias)
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PT gasta R$ 6 milhões para garantir público na posse da Dilma.



Fonte da organização informa que o PT "investiu" R$ 6 milhões no aluguel de mais de 400 ônibus, bem como nas despesas com alimentação, para arregimentar e trazer militantes para a festa de posse da Dilma. O organizador é o ex-ministro Gilberto Carvalho, garantia de muitos índios, sem terra e outros "ativistas" sociais na esplanada dos Ministérios, em Brasília. Para todos os efeitos, no entanto, a imensa avenida está cercada por grades de ferro e guardada por 4.000 policiais e soldados do exército. 



Após o desgaste provocado com o lançamento de medidas impopulares, o anúncio de um Ministério com nomes contestados pelos movimentos sociais e o surgimento de manifestações pró-impeachment, o PT pretende mobilizar pelo menos 30 mil pessoas para encher a Esplanada dos Ministérios e tornar a posse da presidente Dilma Rousseff um grande endosso popular ao segundo mandato da petista.


No Palácio do Planalto a avaliação é a de que a mobilização da sociedade civil é fundamental para mostrar que a presidente possui legitimidade e apoio popular, o que ajudaria a desencorajar "aventureiros" que queiram questionar o resultado das urnas.


"Vai ser uma posse de caráter marcadamente político, no sentido de uma disputa, de uma festa, de celebração de uma vitória", diz o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, que deixará o governo. "Se tiver pouca gente, menos de dez mil pessoas, é um convite para que o outro lado faça uma provocação. Se nós botarmos bem mais gente que isso, duvido que alguém queira nos fazer qualquer provocação."


O ginásio Nilson Nelson, no centro de Brasília, foi cedido pelo governo do Distrito Federal e se tornou abrigo para os militantes que se deslocaram de 22 Estados. Por volta das 10h30 desta quarta-feira, 31, o local estava praticamente vazio, mas a expectativa era a de que entre 400 e 500 ônibus chegassem ao longo do dia. As caravanas foram organizadas pelo PT, centrais sindicais e, em alguns casos, pelos próprios militantes.


O partido não informou os gastos com o transporte de pessoas e a realização da festa, que contará com shows da sambista Alcione, do rapper GOG e da cantora brasiliense Ellen Oléria.


"A militância do PT compareceu em peso na campanha e só não está comparecendo em número maior agora porque muitas pessoas não têm condição de vir", afirma o ministro. "Eu estou otimista com uma festa bonita."(EM)

Bancos privados cortam crédito para empresas enroladas na Lava Jato


Petrolão
Empresas investigadas perdem crédito até dos bancos particulares

Publicado: 1 de janeiro de 2015 às 2:47 - Atualizado às 2:49

A PolÌcia Federal deflagrou a sÈtima fase da OperaÁ„o Lava Jato, na manh„ de hoje, em cinco Estados do paÌs
Os empreiteiros do Petrolão começaram a cair em desgraça em novembro, com a sétima fase da Lava Jato, a do “fim do mundo”


As empreiteiras enroladas no escândalo de corrupção da Petrobras já enfrentam graves problemas financeiros, inclusive em razão da escassez de crédito. Até os bancos privados cortaram operações de financiamento para OAS, Camargo Corrêa, UTC, Queiroz Galvão e Mendes Junior, entre outras, após o BNDES, em geral tão generoso com essas grandes empresas, decidir restringir-lhes o crédito.


Para emprestar dinheiro a grandes clientes, bancos privados precisam do “ok” do BNDES, do qual tomam o mesmo dinheiro a juros menores.

O Planalto teme a paralisação de obras, mas, em vez de substituir as empresas enroladas em corrupção, estuda um plano para “salvá-las”.

A crise de várias empreiteiras já é considerada dramática: a Mendes Junior, por exemplo, já dispensou 8 mil funcionários em todo o País.


Na Mendes Junior em Brasília, sobrava só a secretária de Sergio Mendes, executivo preso. Foi demitida após três meses sem salários. Leia na coluna de Cláudio Humberto.

Descontrole Governo Dilma perde o controle nos gastos com cartões corporativos Até novembro, governo torrou R 65,2 milhões com cartão corporativo

Quinta-feira, 01 de Janeiro de  2015  | Ano 18 nº 6571




cartao corporativoAté novembro de 2014, a conta dos cartões corporativos de pagamento do governo Dilma ultrapassou os R$ 65,2 milhões. Até setembro a conta era de R$ 46,2 milhões. Só Presidência da República gastou mais de R$ 21,2 milhões. Destes, 20,6 milhões são escondidos sob a alegação de “sigilo” por razões de segurança. O Ministério da Justiça, através da Polícia Federal, já torrou quase R$ 13,8 milhões.


Desde janeiro de 2002, quando foi criado, até novembro de 2014, foram gastos R$ 603 milhões com cartões de pagamento do governo.


O ano em que mais se gastou com cartões corporativos foi em 2010, quando os gastos atingiram mais de R$ 80 milhões.


Em 2002, quando o cartão foi criado, o governo gastou cerca de R$ 62 milhões a menos que em 2014. Leia na coluna de Claudio Humberto.

Alckmin deixa de lado crise da falta de água durante sua posse em SP


Fabiana Maranhão
Do UOL, em São Paulo
  • Zanone Fraissat/ Folhapress
    O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), discursa em cerimônia de posse na Assembleia Legislativa O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), discursa em cerimônia de posse na Assembleia Legislativa
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), deixou de lado o incômodo tema da crise de falta de água em seu discurso durante cerimônia de posse na manhã desta quinta-feira (1º) na Assembleia Legislativa, na zona sul de São Paulo. O assunto chegou a ser citado por ele, de forma superficial, em um segundo discurso, na posse dos seus secretários, no começo da tarde.



Em seu pronunciamento, Alckmin fez um balanço do seu governo, destacando investimentos, redução do endividamento, aumento da expectativa de vida, diminuição da mortalidade infantil e também da taxa de homicídios. O governador também falou sobre educação e PPPs (Parceria Público-Privada).
 
"Muito avançamos. Mas de nada adianta se não continuarmos seguindo adiante, enfrentando os desafios que transformam São Paulo na terra da superação", disse. Alckmin finalizou o discurso citando uma frase dita pelo ex-governador Mário Covas: "São Paulo não pode esperar um dia, um minuto para oferecer ao país a sua parcela de luta. São Paulo nunca vai virar suas costas para o Brasil".
 
Participaram da solenidade desembargadores, juízes, deputados, militares e secretários estaduais. O secretário municipal de Governo, Chico Macena, representou o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT).
 

Discurso político

Da Assembleia, o governador e o vice seguiram para o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, na zona sul, para empossar os secretários.
 
Alckmin voltou a discursar, desta vez mais focado na política nacional. O governador fez claros ataques à administração petista do governo federal. "Os brasileiros de São Paulo repudiam o aparelhamento da máquina pública, consideram repugnante a prática política que transforma o estado em um clube", afirmou.
 
O governador criticou o "falso dilema" entre o Estado mínimo e o Estado regulador. "O Brasil não precisa nem de mais nem de menos Estado. Precisa se livrar da máquina corrupta do Estado que insiste em sequestrá-lo", disse, num alusão ao escândalo da Petrobras. 
 
Alckmin aproveitou o pronunciamento para alfinetar a política econômica do governo federal. "Todos nós conhecemos os duros prognósticos para a economia nos próximos anos. O país poderá viver dias difíceis, mas o discurso fácil do pessimismo só não é mais fácil que o discurso do otimismo irresponsável", falou.
 
"Eu lhes prometo dedicação, inovação e entusiasmo. Eu lhes prometo trabalho, trabalho e trabalho. O que depender deste governador, cresceremos mais do que apontam os realistas porque acredito na força transformadora dos brasileiros que moram em São Paulo", concluiu.
 

Falta de água

O Estado de São Paulo enfrenta uma crise hídrica desde o começo do ano passado. Moradores de dezenas de cidades paulistas enfrentam racionamento de água. 
 
O principal sistema que abastece a Grande São Paulo, o Cantareira, que fornece água para 6,5 milhões de pessoas, opera nesta quinta-feira com 7,2% de sua capacidade. Esse percentual é o que resta da segunda cota do volume morto, água que fica no fundo das represas.
  

Terceiro mandato

Alckmin foi reeleito no primeiro turno, com 57,31% dos votos válidos. Ele assumiu seu terceiro mandato, o sexto consecutivo do PSDB em São Paulo.
Os tucanos chegaram ao poder em 1994 com Mário Covas (1930-2001).

Reeleito em 1998, Covas morreu em 2001. Alckmin, que era seu vice, assumiu o governo. Foi reeleito em 2002. Quatro anos depois, foi a vez de José Serra (PSDB) chegar ao Palácio dos Bandeirantes. Em 2010, Alckmin também foi eleito no primeiro turno com 50,63% dos votos válidos.

Sistema Cantareira pode secar por completo em 2015

Pedro Luiz Côrtes


À medida que o nível do Sistema Cantareira vai diminuindo, as pessoas perguntam sobre a possibilidade de ele efetivamente chegar a zero, sem volume morto que possa servir de alternativa. A resposta direta é sim, ele pode secar.


Essa situação poderá acontecer ainda em 2015, pois a quantidade de água que sai (consumo e evaporação) é maior do que a entregue pelas chuvas. Tem sido assim nos últimos meses. Para que isso não ocorra, precisamos de chuvas acima da média, algo que não se vislumbra para o próximo verão.


Mas, independente de ele secar, como será o nosso futuro? Isso se explica pelo fato de, aos poucos, atingirmos níveis cada vez menores nesse sistema, com impactos para a sua recuperação. Quanto mais avançamos em direção à base, mais longo será o caminho de volta.


Há algumas possibilidades que podem ser consideradas. A primeira delas avalia se poderíamos ter uma rápida recomposição do sistema. Isso aconteceu em 1987, quando um longo El Niño (setembro de 1986 a janeiro de 1988) providenciou chuvas acima da média e durante períodos mais longos.


Mesmo que isso se verificasse a partir de agora, ao final do evento estaríamos em um nível similar ao de maio de 2013, o que não representa um grande alento. Mas essa é uma ocorrência de baixa probabilidade, pois um El Niño tão longo foi verificado apenas uma vez nos últimos 64 anos (a partir de dados do Instituto Astronômico e Geofísico da USP e da administração nacional de oceanos e atmosfera do governo americano).

Entramos no 'cheque especial da água' e vamos levar um bom tempo até que consigamos sair dele Pedro Luiz Côrtes, professor, sobre situação do Sistema Cantareira nos próximos anos
O grande problema é que, devido ao fato de o nível d"água estar muito baixo, chuvas normais não permitirão que o Sistema Cantareira atinja rapidamente uma situação de segurança. Mesmo considerando uma recarga normal, da ordem de 20% do volume total do Sistema, isso apenas nos levaria a um nível similar ao verificado em dezembro de 2013, o que é pouco.


Em resumo: nós entramos no "cheque especial da água" e vamos levar um bom tempo até que consigamos sair dele, principalmente porque continuamos a utilizar a água das represas que compõem o Sistema. Modelos matemáticos apontam para um prazo ao redor de cinco anos para recuperação, podendo até mesmo ser maior.


Isso vai depender de como o clima vai se comportar nos próximos anos. Um prazo menor, embora factível, é improvável diante do nível atual e do histórico de recarga do Sistema.


Há outros fatos que merecem a nossa atenção. O sistema de abastecimento de água da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) vem trabalhando muito próximo ao seu limite operacional nos últimos dez anos. Isso o torna mais vulnerável a eventos climáticos como elevação da temperatura (com aumento de consumo) ou secas mais prolongadas.


Essa situação mostra que a recomposição das represas que abastecem a RMSP vai apenas nos levar de volta a um cenário que não afasta a possibilidade de novas crises. É fundamental rediscutir a questão da água, dentro de uma perspectiva de governança de uma região que busque o protagonismo de soluções inteligentes e sustentáveis.


As obras propostas pelo governo do Estado terão o mérito de apenas mitigar parcialmente esse problema, sem resolvê-lo de uma maneira mais permanente. E elas serão concluídas dentro de três ou quatro anos. O que fazer então?


É necessário que o Estado mostre os cenários com os quais está trabalhando e as medidas propostas para cada um deles. Isso é fundamental para uma administração estratégica do abastecimento de água da região metropolitana e para conscientizar a população.


Negar que o Sistema Cantareira pode atingir o nível zero (sem água disponível para captação) é incentivar as pessoas a não pouparem o suficiente. É preciso difundir o uso adequado de fontes alternativas desse recurso, como a água de reúso, captação de água da chuva, práticas de redução de consumo e uso de água subterrânea.


Há soluções disponíveis e a boa notícia é que, usando racionalmente, não precisaremos abrir mão da nossa qualidade de vida. A alternativa é a escassez, isso sim um problema que afetará todos e repercutirá na nossa qualidade de vida e na manutenção das atividades econômicas da região.

 
 
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Novo ministro terá difícil missão de recuperar prestígio do Itamaraty


Mariana Schreiber
Em Brasília

  • Alan Marques - 12.nov.2009 /Folhapress
    Mauro Vieira é o novo ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira é o novo ministro das Relações Exteriores
O atual embaixador brasileiro em Washington, Mauro Vieira, assume o cargo de ministro das Relações Exteriores em um momento delicado para o Itamaraty, de crescente insatisfação do corpo diplomático com o desprestígio do órgão dentro do próprio governo.


No Itamaraty desde os anos 70, ele foi anunciado nesta quarta-feira para substituir o atual chanceler Luiz Alberto Figueiredo, que ocupará seu posto na capital americana. Foi também o único novo nome entre os 14 ministros que faltavam ser indicados por Dilma Rousseff.


Foram mantidos em seus cargos: Aloizio Mercadante (Casa Civil), Arthur Chioro (Saúde), Eleonora Menicucci (Políticas para as Mulheres), Guilherme Afif Domingos (Micro e Pequena Empresa), Ideli Salvatti (Direitos Humanos), Izabella Teixeira (Meio Ambiente), José Eduardo Cardozo (Justiça), José Elito Carvalho Siqueira (Segurança Institucional), Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União), Manoel Dias (Trabalho e Emprego), Marcelo Neri (Assuntos Estratégicos), Tereza Campello (Desenvolvimento Social) e Thomas Traumann (Comunicação Social).



Vieira será empossado amanhã, junto com os demais 38 ministros que acompanharão a presidente Dilma Rousseff em seu segundo mandato.
Segundo analistas ouvidos pela BBC Brasil, o novo chanceler terá a difícil missão de estabelecer uma boa comunicação com a presidente e aumentar a importância da política externa no governo Dilma. Após ganhar prestígio e se expandir durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), o ministério teria sido colocado de lado no primeiro mandato da atual presidente, perdendo relevância política e peso no orçamento federal.


"O Itamaraty está marginalizado no momento. Está subutilizado e muito enfraquecido", afirma Oliver Stuenkel, professor de Relações Internacionais da Fundação Getulio Vargas.


Os recursos destinados ao Itamaraty cresceram em ritmo menor que as despesas do governo federal nos últimos anos, o que reduziu sua relevância no orçamento. A fatia do Ministério das Relações Exteriores (MRE) nos gastos totais federais (somadas a despesas dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário) caiu de 0,17% em 2008 para 0,11% em 2014 (considerando os valores empenhados, ou seja, liberados, até dia 23 de dezembro).


Em valores absolutos, os recursos destinados ao MRE cresceram 25% neste período, para R$ 2,6 bilhões neste ano. Já o gasto federal total praticamente dobrou no período, com uma alta de 96% para R$ 2,473 trilhões.


O crescimento dos recursos seria insuficiente para bancar a expansão da estrutura do Itamaraty, que no governo Lula abriu 77 novas embaixadas, consulados e representações, um aumento de mais de 50% ante os 150 existentes até então. Na semana passada, o jornal Folha de S.Paulo revelou que a falta de recursos levou o MRE a atrasar o pagamento de aluguéis em pelo menos cinco postos no exterior. Além disso, funcionários teriam ficado três meses sem receber auxílio-moradia.



"Há uma certa preocupação nesse campo. O Brasil prometeu, sobretudo aos países em desenvolvimento da África, participar do seu desenvolvimento, e já se sabe que nas capitais africanas o Brasil não tem meios para concretizar essa diplomacia. Então, seria uma diplomacia oca, sem capacidade de realizar os projetos que foram lançados", critica José Flávio Saraiva, professor de Relações Internacionais da Universidade de Brasília.


Stuenkel observa que a política externa não tem papel de destaque no governo Dilma como tinha no de Lula e isso afeta a capacidade de atuação do ministério porque "a moeda de poder em Brasília é a atenção da presidente".


Se o Itamaraty não é visto como órgão prestigiado, explica, receberá menos recursos do Ministério do Planejamento e menos atenção de outros ministérios, que passam a exercer função do Itamaraty, como as negociações de comércio exterior.

Força política e negócios

Mauro Vieira, que antes de assumir o mais alto posto em Washington em 2010 foi embaixador em Buenos Aires por quase sete anos, tem reconhecida experiência diplomática para assumir a função de chanceler. A dúvida, ressalta Stuenkel, é se terá força política para elevar o prestígio do Itamaraty junto ao Planalto.


"O novo ministro vai ter que ter capacidade política. Os dois anteriores (Figueiredo e seu antecessor, Antônio Patriota) não conseguiram estabelecer um canal com a presidente. É uma das posições mais difíceis porque a expectativa é muito grande e a tropa (o corpo diplomático) esta muito desanimada", afirmou.
Os dois professores consideram que a forma de governar da presidente, muito centralizada em si própria, engessa a política externa.


"A classe diplomática está amuada porque as decisões praticamente não são tomadas no Itamaraty. É preciso garantir ao novo ministro uma autoridade internacional. O atual chanceler, apesar de excelente diplomata, não pôde trabalhar", disse Saraiva.


Em um momento em que o Brasil perdeu espaço no comércio global e fechará o ano com déficit na balança comercial pela primeira vez desde 2000, aumentaram as críticas também a uma suposta falta de atuação do Itamaraty na abertura de mercados para as empresas lá fora. Um dos motivos apontados para a saída do atual ministro Alberto Figueiredo seria sua pouca experiência na área de comércio exterior.


O presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil, José Augusto de Castro, defende "um Itamaraty mais voltado para o comércio".


"Nós sentimos que o mundo hoje tem uma diplomacia comercial e nós continuamos com uma diplomacia diplomática. As chancelarias do mundo deixaram de cuidar apenas da parte institucional do país para também cuidar da parte comercial, pois tudo hoje são acordos, sejam bilaterais ou multilaterais", afirma.


Na sua avaliação, a abertura dos mercados forçaria o governo a adotar medidas estruturais que elevem a competitividade brasileira, como reforma tributária e melhoria da infraestrutura.


Já o professor da FGV Oliver Stuenkel considera que o poder do Itamaraty nesta área está superestimado.


"Tem gente que diz que o Brasil precisa de um caixeiro viajante como o Lula que possa vender o Brasil lá fora. Mas isso não existe, o mercado não funciona assim. A conquista de mercados é muito mais em função da capacidade da indústria brasileira de competir internacionalmente", afirma.


Para Stuenkel, o Itamaraty precisa se comunicar melhor com a sociedade brasileira para tornar mais claro o seu papel. Na avaliação dele, o órgão pode ser muito importante também na agenda doméstica, utilizando acordos internacionais nas áreas de direitos humanos e ambiental para pressionar por melhores políticas internas.


"O próximo chanceler tem que dar ênfase à interação com as ONGs, com os jornais, com o mundo acadêmico, com a sociedade civil em geral. Hoje em dia ninguém se importa com a situação ruim do Itamaraty porque não é clara qual sua importância", disse.

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O que esperar para 2015 com o novo governo?

Com a chegada de mais um ano, os brasilienses torcem para que os problemas antigos sejam resolvidos

daniel.cardozo@jornaldebrasilia.com.br


Governo novo, esperança renovada. Pelo menos é o que se ouve nas ruas, onde a população torce para que o início da gestão de Rodrigo Rollemberg (PSB), eleito com 812.036 mil votos, resolva problemas antigos.


A percepção é de que saúde, segurança e transporte público são as questões mais urgentes a serem resolvidas. Assim, resta ao novo governador fazer o possível para colocar em prática as promessas de campanha.


SAÚDE
A saúde não foi esquecida pela população em nenhum momento. Até porque ainda ecoava a promessa de que Agnelo seria o secretário da pasta e que o sistema seria melhorado nos primeiros meses de 2011.



Mas as notícias negativas repercutiram muito mais do que as realizações. A falta de médicos, os problemas de infraestrutura em unidades de saúde e a superlotação de hospitais provocou uma crise de imagem no governo. Nem mesmo a construção de seis unidades de pronto atendimento, o mutirão de cirurgias de catarata e a Carreta da Mulher fizeram o eleitor ter uma melhor avaliação da gestão. Durante a campanha, o ex-governador prometeu entregar mais seis UPAs e intensificar os esforços. Não adiantou.



As reclamações sobre a saúde raramente deixam de ser citadas como o maior problema do governo. A psicóloga Nayara Araújo engrossa o coro. Para ela, falta tudo. “Nem profissionais estão em número suficiente. Muitos pacientes que eu atendo que precisam da saúde pública têm situação agravada por falta de atendimento decente. Precisa melhorar muito”, disse.


Prioridade
Rollemberg foi eleito com o discurso de priorizar a atenção básica à saúde, por meio do programa Saúde da Família, carro-chefe das propostas. A média e alta complexidades também ganhariam força. Também estão na pauta a revitalização dos pronto-socorros, para proporcionar melhor atendimento aos usuários.


Mesmo com ônibus, as reclamações continuam
A licitação do transporte público foi anunciada como grande trunfo para quebrar os cartéis das empresas. No entanto, depois do início da operação dos novos ônibus, as reclamações persistiram. Na Rodoviária do Plano Piloto, o discurso é parecido: os novos ônibus resolveram o problema das quebras, mas a falta de pontualidade e, por consequência, a superlotação ainda permanecem.


O frentista Carlos Sousa Neres acredita que os atrasos podem ser resolvidos sem precisar comprar novos carros. “Para mim, é falta de administração adequada. Ônibus tem e muito. As garagens são lotadas. Acredito que o próximo governador precisa é fazer as coisas funcionarem como devem”, cobrou.


Para melhorar o transporte, a receita de Rollemberg foi dada. Colocar em prática a integração tarifária, o monitoramento e a ampliação dos eixos de transporte público, em conjunto com as cidades da Região Metropolitana. De fora do DF também viriam trens de passageiros, em linhas férreas já existentes, na tentativa de desafogar o trânsito nas pistas.


SEGURANÇA
Outro foco de crise foi a segurança pública, área que passou inclusive pela Operação Tartaruga, no início de 2014. Todos os segmentos cobram valorização do governo e virou senso comum dizer que a sensação de insegurança e os índices de criminalidade seriam reflexo da falta de motivação das categorias.



A solução, segundo a garçonete Nadir Rosa, passaria pela questão salarial. Vítima da violência, ela não esconde a insatisfação. “Está péssimo. Minhas duas filhas já foram assaltadas chegando em casa e meu carro já foi tomado de assalto. É preciso ter muito cuidado para que essas coisas não aconteçam”, desabafou.
Saiba mais
O governo que será empossado hoje pretende reproduzir o Pacto pela Vida, programa implantado em Pernambuco pelo ex-governador Eduardo Campos.



A integração das forças de segurança pública seria a tônica. Mas a insatisfação das tropas será enfrentada com novos planos de carreira e adequação entre todas as carreiras da segurança pública.



Fonte: Da redação do Jornal de Brasília



1 Comentário

Alex Morgana Morgana

Mais a culpa do aumento da criminalidade não é da policia,eu não entender como menores como vários homicidios responde o crime em liberdade?e os maiores de idade?como um elemento responde por quatro homicidio,e diversas tentativas e tá soltou?a insegurança começa nas leis,depois na justiça,se dependesse da policia não haveria criminoso!tavam tudos mortos,e assim que tem que funcionar o sistema,só assim teriamos paz e segurança na sociedsde.
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