sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

O que estes medalhões petistas sabiam?Defesa de Yousseff vai na jugular do PT e afirma que doleiro foi apenas instrumento de uma organização criminosa a serviço de um projeto de poder.



 
Jaques Wagner, Paulo Bernardo e Arlindo Chinaglia: o que eles viram e esconderam?

(Extraído de O Globo) A defesa de Ricardo Pessoa, acusado de liderar o chamado “Clube das Empreiteiras”, quer incluir como testemunhas do empresário o ministro da Defesa, Jaques Wagner, o deputador Arlindo Chinaglia (PT-SP), candidato à Presidência da Câmara, além do ex-ministro das Comunicações Paulo Bernardo. O empresário, dono da UTC, está preso desde novembro na carceragem da Polícia Federal em Curitiba. No início de janeiro, ele divulgou uma carta levantando suspeitas nos contratos firmados entre empreiteiras e a Petrobras, além de recursos doados para a campanha da presidente Dilma Rousseff.

A petição da defesa não explica os motivos das escolha dos políticos no rol das 22 testemunhas a serem ouvidas em seu processo. Também está entre as testemunhas a serem ouvidas pelo Justiça do Paraná o secretário municipal de Saúde de São Paulo, José de Filippi Júnior, ex-tesoureiro da campanha de 2006 do ex-presidente Lula. Ele também foi tesoureiro da campanha de 2010 da presidente Dilma. 

Em texto de seis folhas publicados em janeiro pela revista “Veja”, Pessoa manda recado a integrantes do governo Dilma. No trecho intitulado “Consciência de governo”, o executivo diz: “Vale para o Executivo também. As empreiteiras juntas doaram para a campanha de Dilma milhões. Já pensou se há vinculações em algumas delas. O que dirá o nosso procurador-geral da República. STF a se pronunciar”, anotou. 

Em outra parte, o empresário cogita que alguém denuncie o suposto elo entre o esquema na Petrobras e a campanha presidencial. “Edinho Silva (tesoureiro da campanha de Dilma) está preocupadíssimo. Todas as empreiteiras acusadas de esquema criminoso da Operação Lava-Jato doaram para a campanha de Dilma. Será se (sic) falarão sobre vinculações campanha x obras da Petrobras?”, questiona.

O empreiteiro também afirma que o esquema desvendado pela Polícia Federal pode ser maior: “A Operação Lava-Jato vai caminhando e está prestes a mostrar que o que foi apresentado sobre a área de Abastecimento da Petrobras é muito pequeno quando se junta tudo a Pasadena, SBM, Angola, esquema argentino, Transpetro, Petroquímica e outras mais. Ah, e o contrato de meio ambiente na Petrobras Internacional? Se somarmos tudo, Abastecimento é fichinha”, escreveu.

Em 49 páginas, apesar de convocar integrantes do Executivo e do Legislativo, a defesa de Pessoa foge da argumentação política. De acordo com os advogados, eles não tiveram acesso à íntegra dos documentos que embasaram a acusação contra o empreiteiro. Eles negam que o empresário tenha cometido crime de lavagem de dinheiro.

A petição assinada pelos advogados Alberto Toron, Carla Domenico, Renato Martins e Luisa Moraes Abreu Ferreira diz ainda que a denúncia de corrupção é genérica e insuficiente. Eles contestam ainda a tese do MPF de que os contratos assinados entre a UTC e a Sanko, apontado pelos investigadores como o caminho para o desvio de recursos na Petrobras, foram fictícios.

Os advogados defendem que a acusação contra Pessoa é “fraca” por não denunciar as empresas supostamente envolvidas com a UTC em esquemas, como Andrade Gutierrez, Odebrecht, além do ex-diretor de Engenharia e Serviços da Petrobras, Renato Duque.


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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015





(O Globo) A Petrobras viu seu valor de mercado derreter em apenas dois dias 12,9%, ou o equivalente a R$ 16,663 bilhões. Essa queda reflete a menor confiança na companhia, agravada nos dois últimos pregões da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) pela falta de clareza em relação às perdas contábeis - baixas que devem ser registradas em balanço para atualizar o valor dos ativos afetados pelos atos de corrupção na estatal.



Na terça-feira, o valor de mercado da companhia era de R$ 128,718 bilhões. Com a forte queda no valor das ações ocorridona quarta-feira e nessa quinta-feira, a estatal passou a valer R$ 112,055 bilhões, segundo dados da Bloomberg. Só no pregão de hoje, as ações preferenciais (sem direito a voto) da Petrobras caíram 3,10%, para R$ 8,75, e as ordinárias recuaram 1,85%, a R$ 8,47.



DIVIDENDOS
Além da falta de informações sobre as perdas ocasionadas pelos escândalos de corrupção, os investidores repercutiram ainda a afirmação do diretor de investimento da estatal, Almir Barbassa, de que a empresa pode deixar de realizar os pagamentos de dividendos relativos a 2014. Em 2013, a companhia distribui R$ 9,3 bilhões em dividendos aos acionistas.



— Temos que ver a alternativa (que será usada pela companhia). Poderia fazer uma declaração de dividendos de não pagamento e ficaria como pagamento futuro. Mas isso tem que ser julgado. Não sei se posso declarar zero na condição de stress. Eu tenho (ainda) a alternativa de não pagar — afirmou o diretor a analistas, durante teleconferência realizada na tarde desta quinta-feira.



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(Estadão) A defesa do doleiro Alberto Youssef, personagem central da Operação Lava Jato, comparou o esquema de corrupção e propinas na Petrobrás ao mensalão, escândalo que abalou o primeiro governo Lula e culminou com a condenação do ex-ministro chefe da Casa Civil José Dirceu. Em defesa prévia entregue à Justiça Federal do Paraná, base da Lava Jato, os advogados de Youssef refutaram a acusação de que ele foi o líder da organização criminosa que se instalou na estatal petrolífera e afirmaram que “o domínio da organização criminosa estava nas mãos de agentes políticos”.


“Sua participação foi subsidiária às ordens de agentes políticos e públicos os maiores responsáveis pelo esquema que desviou fabulosas quantias dos cofres da Petrobrás visando a manutenção de um projeto de poder bem definido, a vontade de submeter partidos, corromper ideias e subverter a ordem constitucional”, afirma o criminalista Antonio Figueiredo Basto, que coordena o núcleo de defesa do doleiro.


“Embora esse projeto de poder não seja novo, haja vista já ter sido implementado antes em outros órgãos públicos conforme restou provado no julgamento da Ação Penal 470/MG, conhecido como ‘mensalão’, no caso vertente foi superlativo quer pelo requinte dos malfeitos quer pela audácia e desmedida ganância dos agentes políticos, que incrustados no poder fizeram movimentar a máquina pública para atender suas exigências desviando valores vultosos da maior empresa do País a Petrobrás”, sustenta Basto.


O criminalista assegura que Youssef “não tinha poder para determinar o favorecimento de qualquer empresa ou pessoa junto à Petrobrás, somente atuava quando os acertos entre políticos, agentes públicos e empresas já haviam sido premeditados e executados”. “Sua função era fazer o dinheiro chegar aos corruptos e irrigar contas de partidos políticos, conforme ele mesmo informou em seu interrogatório”, destaca a defesa. “Podemos afirmar sem qualquer margem de erro que as propinas somente existiram por vontade dos agentes políticos.” 


Basto invoca a delação do ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa. “A questão esta cifrada na gestão da Petrobrás. Conforme dito por Paulo Roberto Costa, “réu colaborador”, ele foi “colocado” na Diretoria de Abastecimento com as funções de atender aos pleitos dos partidos da base aliada do governo, PT, PP e PMDB, sendo certo que esses partidos dividiam os valores arrecadados pelo esquema de corrupção na base de 1% a 3%.”


O advogado do doleiro vai além. “Não é preciso grandes malabarismos intelectuais para reconhecer que o domínio da organização criminosa estava nas mãos de agentes políticos que não se contentavam em obter riqueza material, ambicionavam poder ilimitado com total desprezo pela ordem legal e democrática, ao ponto do dinheiro subtraído dos cofres da Petrobrás ter sido usado para financiar campanhas políticas no legislativo e executivo. Agentes políticos das mais variadas cataduras racionalizaram os delitos para permanecer no poder, pois sabiam que enquanto triunfassem podiam permitir e realizar qualquer ilicitude, na certeza que a opinião pública os absolveria nas urnas.”


Ao final do documento de 86 páginas anexado aos autos da Lava Jato , a defesa do doleiro pede ainda a unificação de todas as ações penais e a nulidade das escutas telefônicas realizadas pela Polícia Federal.


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Verdade sem comissão- A Human Rights Watch divulgou que foram registrados 5.431 casos de tortura no Brasil, entre 2012 e 2014. Essa verdade não tem comissão.

O ANTAGONISTA

A Human Rights Watch divulgou que foram registrados 5.431 casos de tortura no Brasil, entre 2012 e 2014.


Essa verdade não tem comissão.



Maria Rita Kehl, cadê você?

Diogo furioso


Dilma Rousseff está "enfurecida" porque os contadores da Petrobras calcularam seu prejuízo em 88,6 bilhões de reais. Eu, Diogo, estou enfurecido comigo mesmo pois errei muito mais.

Em 19 de janeiro de 2005, escrevi o seguinte na Veja: ."Pelas minhas contas, Lula é caro demais. Só na Petrobras, o custo lulista foi até agora de 14,6 bilhões de reais. A gente não tem dinheiro para bancar mais seis anos de petismo".

Passaram-se dez anos desde aquele artigo. O custo do petismo na Petrobras aumentou enormemente de lá para cá. Mas nós continuamos a bancá-lo. Sinto muito: errei.

Joaquim Levy fala ao Financial Times. A gente traduz

O ANTAGONISTA

O ministro-júnior da Fazenda, Joaquim Levy,  deu uma entrevista ao jornal inglês Financial Times.

Ele disse que:

a) O modelo do seguro-desemprego brasileiro está ultrapassado
b) Vai cortar em diversas áreas do governo
c) É mais importante fazer reformas no lado da oferta do que estimular a demanda
d) O governo vai cortar subsídios e deixar os preços nos seus reais patamares
e) Muita gente no Brasil está disposta a pagar pelos serviços

O Antagonista traduz a entrevista de Joaquim Levy:

a) Ele gostaria de cortar o seguro-desemprego, mas, como não dá, diminuiria ainda mais o benefício
b) Vai cortar principalmente na saúde e educação, tradicionais áreas de sacrifício, inclusive porque com o aumento de impostos já garantiu mais 50 bilhões para o estado obeso
c) Vai asfixiar ainda mais o crédito
d) Tarifaços nas contas de luz e gás e nos preços da gasolina
e) Pretende que o cidadão pague por serviços públicos, como se já não pagasse o suficiente ou em dobro -- pelos serviços públicos ruins ou inexistentes e, quando pode, pelos serviços privados que os substituem

Joaquim Levy não fala em reduzir o número de ministérios, rever os contratos superfaturados em obras públicas, enxugar o custo da máquina governamental e diminuir a intervenção do estado na economia. 

É um tucaninho amestrado, que fala como uma arara satisfeita em fazer o servicinho sujo para o PT -- e só.




Levy, em entrevista ao FT

O macaco e a Petrobras

O ANTAGONISTA



Flashback. Em 23 de outubro de 2013, o blog Brasil24/0000 excitou-se muito porque eu, Diogo, havia reaparecido no Twitter para atacar a Petrobras. Seus autores diziam: "Mainardi republicou uma coluna em que afirma que o pré-sal é um engodo, em que insinua que o Brasil colocou um macaco na presidência".

O blog Brasil24/0000 é melhor em matéria de ética do que de português. Mas seu post é parcialmente verdadeiro. De fato, escrevi inúmeras vezes que o pré-sal era um engodo e que a Petrobras perderia uma montanha de dinheiro com o novo modelo de partilha. Em 2009, por exemplo, publiquei o seguinte comentário:

"O pré-sal tem tudo para repetir o ciclo da borracha. Do apogeu à queda. A belle époque amazonense recorda a belle époque lulista. De um lado, os magnatas da floresta; do outro, os magnatas do sindicato. A borracha amazonense desvalorizou-se quando os ingleses plantaram seringais na Malásia. É o que pode ocorrer com o petróleo. Rodrigues Alves tomou posse do Acre para garantir o monopólio da borracha. Lula está tomando posse do pré-sal para garantir o monopólio do petróleo. Sim, o pré-sal tem tudo para repetir o ciclo da borracha. Nesse caso, o lulismo é uma espécie de Madeira-Mamoré do pensamento: inútil e deficitário".


Quanto ao macaco na presidência, entretanto, o blog Brasil24/00000 desvirtuou minhas palavras. Eu nunca disse que o Brasil havia colocado um macaco na presidência, Eu disse apenas - e mantenho minha opinião - que teria sido preferível eleger um macaco.

 Um macaco na presidência e outro no blog






Polícia do DF investiga furto de selos e concessão de 'habite-se' ilegais

 29/01/2015 14h59


Cofre foi encontrado aberto; documento reapareceu dia 8 em processo.
Ex-gestor diz que assinatura e carimbo não são dele e que registrou BO.


Do G1 DF
A Polícia Civil do Distrito Federal investiga o furto de 67 selos de autenticação usados para atestar cartas de habite-se, alvarás e licenças da Administração Regional de Ceilândia.

Segundo a corporação, o cofre que armazenava os documentos foi encontrado aberto por servidores no dia 6 de janeiro. O caso foi revelado nes, mas o caso só foi revelado nesta semana.


Um dos selos furtados reapareceu no último dia 8 em uma carta de habite-se apresentada em um cartório da região. Apesar de serem emitidos apenas 89 licenças em 2014, o processo tem o número 93. A administração de Ceilândia afirma que o documento não foi concedido.


A licença se refere a um prédio residencial de 10 andares e 120 apartamentos, ainda não ocupados, em Ceilândia. A construtora do edifício nega qualquer participação na irregularidade.


"Em hipótese alguma. A construtora cumpriu com todas as exigências que lhe foram feitas. Tudo aquilo que cabia à empresa fazer para dar regularidade à edificação foi feita", disse a assessora jurídica da construtora Satélite Construção, Andréia Mourão. Os donos dos apartamentos não quiseram falar sobre o assunto.


A Delegacia de Crimes contra a Administração Pública investiga se servidores da administração aproveitaram o período de transição de governo para fornecer cartas ilegalmente.


A Controladoria do DF também abriu uma sindicância para investigar o caso. Outros processos também serão analisados, pois um deles teve andamento na tarde de 31 de dezembro, apesar da repartição só ter funcionado pela manhã.


Segundo o Controlador-Geral do DF, Djacyr Cavalcanti, as formas como os processos foram realizados indicam que eles são ilegais. "Há o conjunto de indícios fortes de que os processos não seguiram uma tramitação regular. [Os culpados] podem responder a processos e à penalidade de não poder mais ocupar cargos públicos."

O ex-administrador de Ceilândia, Ari de Almeida, informou que a assinatura e o carimbo dos processos investigados não são dele. Ele também disse que registrou queixa na delegacia da região contra a suposta falsificação.

JK cai em ranking de satisfação popular.Pudera! O dono da ENGEFIX ( leia-se INFRAMERICA) está preso, envolvido na LAVA JATO!


  29/01/2015 17h59

Pesquisa com passageiros avalia aeroporto do DF como 8º do país

Estudo anterior da Secretaria de Aviação Civil trazia DF em segundo lugar.
'Transporte público' e 'tomadas' foram piores avaliações de usuários.


Do G1 DF
Ônibus executivo que sai do aeroporto JK vai passar também pelo terminal 2 (Foto: André Borges/ComCopa/Divulgação)Ônibus executivo em frente ao Aeroporto JK; transporte público foi mal avaliado pelos passageiros em pesquisa da Secretaria de Aviação Civil (Foto: André Borges/ComCopa/Divulgação)
 
Pesquisa da Secretaria de Aviação Civil (SAC) realizada com passageiros de 15 aeroportos do país, entre outubro e dezembro, avaliou o terminal de Brasília como o oitavo melhor do Brasil, com nota 4,03, em uma escala de 1 a 5. No levantamento anterior, o Distrito Federal ficou com a segunda posição, com nota 4,2. O aeroporto com melhor avaliação foi o de Viracopos, em Campinas, com nota 4,29.


O estudo é feito trimestralmente desde o início de 2013. Os usuários respondem a perguntas referentes a 48 quesitos, como tempo de espera em check-in, oferta de transporte público, restituição de bagagem, limpeza dos banheiros. Segundo a SAC, o nímero de confiança é de 95%, e a margem de erro é de 5%.


Brasília ficou em oitavo lugar por avaliações ruins nos itens “disponibilidade de tomadas” (2,67) e “transporte público” (2,48). Nos dois quesitos, o terminal da capital teve o pior conceito entre os passageiros. Os passageiros também deram notas baixas pelos valores praticados no comércio e em restaurantes e pelo preço do estacionamento.



Área interna do Aeroporto JK, em Brasília (Foto: Jua Pita/Inframerica/Divulgação)Área interna do Aeroporto JK, em Brasília
(Foto: Jua Pita/Inframerica/Divulgação)
 
 
Em contrapartida, o Aeroporto JK obteve a maior nota em “qualidade da sala vip” (5), ao lado do Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Com nota 4,3, o terminal do DF teve a melhor avaliação no quesito “limpeza dos banheiros”.

A Inframerica, concessionária que administra o Aeroporto JK, disse que o terminal foi bem avaliado em itens como sala vip, limpeza do aeroporto e dos sanitários, cordialidade dos funcionários e disponibilidade de assentos, e que Brasília ficou com a segunda maior nota entre os quatro aeroportos que recebem mais de 15 milhões de passageiros por ano – atrás apenas de Congonhas, que obteve nota 4,06, e à frente de Galeão e Guarulhos (3,77 e 3,72, respectivamente).


O quinto terminal em movimento do país, Confins, em Minas Gerais, também teve nota inferior a Brasília, com 3,81


“Todos os quesitos avaliados na pesquisa serão estudados para oferecer ao passageiro uma melhor qualidade. No quesito transporte público, que é de responsabilidade do Distrito Federal, o aeroporto entrará em contato com o governo para pedir uma adequação no fornecimento ao terminal”, afirmou a Inframerica.

O secretário de Mobilidade do DF, Carlos Tomé, afirmou que tem conhecimento do problema do transporte para o aeroporto e que vai ampliar a frequência da linha do ônibus executivo. “A secretaria estuda também a implantação do táxi pré-pago que já existe em vários aeroportos do mundo.” Segundo a pasta, a frota de táxi que atende ao terminal é de 1.500 veículos, entre segunda e quarta, e de 650 carros, de quinta a domingo.

Pesquisa
Foram avaliados os aeroportos de Viracopos, Brasília, Galeão, Guarulhos, Confins e Natal, entre os concedidos à administração privada, e Congonhas, Fortaleza, Porto Alegre, Santos Dumont (Rio de Janeiro), Recife, Curitiba, Manaus e Cuiabá, entre os geridos pela Infraero.


O segundo aeroporto com melhor avaliação foi o de Recife, com nota 4,28, seguido por Curitiba (4,27), Santos Dumont (4,19) e Salgado Filho, em Porto Alegre (4,16). O último colocado foi o aeroporto de Cuiabá, com nota 3,48, atrás de Guarulhos (3,73).

Segundo a SAC, a e evolução da média geral subiu de 3,84, no primeiro trimestre de 2013, para 3,94, nesta pesquisa. Os oito primeiros colocados obtiveram nota acima de 4. Na primeira pesquisa, apenas quatro tiveram este desempenho.


“Elegemos a satisfação dos passageiros como prioridade nos serviços aeroportuários prestados no Brasil e esta pesquisa deve funcionar como um guia para nossos parceiros, concessionários, empresas, órgãos públicos etc, aprimorarem estes serviços", afirma o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha.

A SAC informou que os itens que mais contribuíram para que Viracopos chegasse ao primeiro lugar foram eficiência dos funcionários do check-in, com nota 4,86, cordialidade (4,84) e tempos de fila na emigração (4,82) e no guichê (4,49).


A pesquisa também mostrou que 76% dos passageiros consideram os serviços aeroportuários como bons ou muito bons. Além de atribuir notas aos 48 quesitos, o entrevistado avalia a satisfação geral com o aeroporto.

Parabéns PT! Parabens Dilma!Contas do setor público têm primeiro déficit da história em 2014


30/01/2015 10h39 - Atualizado em 30/01/2015 11h21

No ano passado, foi registrado déficit primário de R$ 32,53 bilhões, diz BC.
Após pagar juro, resultado é um dos piores do mundo e dívida pública sobe.

Alexandro Martello Do G1, em Brasília

Influenciadas pelo resultado ruim do governo federal, as contas de todo o setor público consolidado – que englobam também os estados, municípios e empresas estatais – registraram o primeiro déficit primário (receitas menos despesas, sem contar juros) da história em 2014.


Segundo números divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira (30), o setor público consolidado teve um déficit primário de R$ 32,53 bilhões, ou 0,63% do Produto Interno Bruto (PIB), em todo ano passado. É o pior resultado desde 2001, quando começou a série histórica do BC. Até o momento, o menor valor havia sido registrado em 2013 – quando houve superávit primário de R$ 91 bilhões, ou 1,9% do PIB.


No ano passado, as contas públicas tiveram forte deterioração devido ao aumento de gastos em ano eleitoral, à ajuda para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e à queda real da arrecadação – resultado do fraco nível de atividade da economia e das desonerações de tributos anunciadas nos últimos anos pelo governo.


Meta fiscal
No início de 2014, a equipe econômica informou que o objetivo para as contas de todo o setor público (governo, estados e municípios), em 2014, seria de um superávit de R$ 99 bilhões – o equivalente a 1,9% do PIB, o mesmo percentual registrado em 2013. Deste total, R$ 80,8 bilhões corresponderiam ao esforço que somente o governo central estaria buscando em 2014.


Em novembro de 2014, porém, com o fraco resultado das contas públicas, o governo enviou um projeto de lei ao Congresso Nacional para alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e abandonar a meta fiscal acertada no início do ano passado. O projeto, que admitia a possibilidade de haver até mesmo déficit primário em 2014 (como de fato aconteceu), provocou debates intensos no Legislativo, mas acabou sendo aprovado pelos parlamentares.


Compromisso da nova equipe econômica
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, informou em novembro que foi fixada, para este ano, uma meta de superávit primário para o setor público de 1,2% do PIB para 2015 e de pelo menos 2% do PIB para 2016 e 2017. Para 2015, o esforço de 1,2% do PIB equivale a uma economia de R$ 66,3 bilhões para o setor público.


Segundo ele informou naquela ocasião, o objetivo imediato do governo foi estabelecer uma meta de superávit primário para os três próximos anos que contemple a estabilização e declínio da dívida pública. Para Levy, essa meta é fundamental para o aumento da confiança na economia e para a consolidação dos avanços sociais.


RESULTADO NOMINAL EM 2014
Em % do PIB
VenezuelaJapãoBrasilEspanhaEUAÁfrica do SulArgentinaFrançaItáliaChileChinaRússiaAlemanha-15-10-505
Fontes: BC e FMI
Resultado após pagamento de juros


Após o pagamento de juros da dívida pública, resultado que é conhecido no jargão econômico como "nominal" e é uma das principais formas de comparação do resultado das contas públicas com outros países, foi registrado um déficit de R$ 343 bilhões em 2014 - o equivalente a expressivos 6,7% do PIB. Em 2013, o resultado nominal havia sido negativo em R$ 157 bilhões, ou 3,25% do PIB.


Segundo estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI), o déficit nominal da ordem de 6,7% do PIB para o Brasil em 2014 é um dos piores do mundo, colocando o país em situação parecida a Argentina, que passa por grave crise econômica. Para 2014, o FMI previu em outubro (última estimativa disponível) um déficit nominal de 4,48% do PIB para o país vizinho.


Ainda segundo expectativa do FMI, o Brasil ficará em situação pior que várias economias emergentes, como o Chile (déficit de 1,75% do PIB) em 2014, a China (-1% do PIB), a Colômbia (-1,45% do PIB), Indonésia (-2,46% do PIB), México (-4,2% do PIB), Equador (-4,27% do PIB), Peru (-0,1% do PIB), Rússia (-0,9% do PIB), Portugal (-4% do PIB), Turquia (-2% do PIB) e Uruguai (-3,5% do PIB) e França (-4,4% do PIB).


Para a Itália, a expectativa é de um resultado negativo de 3% do PIB e, para a Alemanha, um superávit de 0,3% do PIB neste ano. Também terá ficado pior do que a África do Sul (-4,9% do PIB), Espanha (-5,7% do PIB), Reino Unido (-5,28% do PIB), Estados Unidos (-5,5% do PIB)
Por outro lado, o Brasil ainda estará melhor, de acordo com as estimativas feitas pelo Fundo Monetário Internacional em outubro, do que a Índia (-7,22% do PIB), Japão (-7% do PIB) e Venezuela (-14% do PIB).


Dívida pública sobe
Com a piora do resultado das contas públicas em 2014, resultado de aumento de despesas e fraco comportamento da arrecadação, a dívida pública voltou a crescer.


Segundo números do Banco Central, a dívida líquida do setor público (governo, estados, municípios e empresas estatais) somou 36,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em dezembro, contra 33,6% do PIB no mesmo mês de 2013. A dívida líquida considera os ativos do país como, por exemplo, as reservas internacionais - atualmente acima de US$ 370 bilhões.


Este foi o primeiro aumento anual da dívida líquida desde 2009 - quando o governo baixou o superávit primário foi reduzido pelo governo para combater os efeitos da crise financeira internacional no nível de atividade brasileiro.


No caso da dívida bruta, uma das principais formas de comparação internacional, e que não considera os ativos dos países, mas apenas seu endividamento, a dívida brasileira também subiu em 2014.
No fim do ano passado, estava em 63,4% do PIB (R$ 3,25 trilhões), em comparação com 56,7% do PIB, ou R$ 2,74 trilhões. Este foi o primeiro aumento da dívida pública bruta desde 2012.



sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Em ano eleitoral, Dilma abre um rombo de quase R$ 100 bilhões nas contas públicas.

Deveria ter poupado R$ 80,8 bilhões. Ao apagar das luzes de 2014, mudou a lei para legalizar o calote. Mesmo assim prometeu R$ 10 bilhões de superavit. Não aconteceu. O ano chegou ao fim com um déficit de R$ 17,2 bilhões, mostrando gastança e descontrole. Se deveria ter poupado 80 e teve déficit de 17, o rombo é de 97. A matéria a seguir é da Folha de São Paulo.
 
A presidente Dilma Rousseff fechou o último ano do primeiro mandato com um rombo nas contas do governo. As despesas do chamado governo central (Tesouro, BC e Previdência) com pessoal, programas sociais, custeio e investimentos superaram as receitas em R$ 17,2 bilhões. 
 
Com o impulso do calendário eleitoral, os gastos foram acelerados e chegaram a R$ 1,031 trilhão; já a arrecadação, prejudicada pela fragilidade da economia e por medidas de alívio tributário, ficou em R$ 1,014 trilhão. O governo teve de tomar dinheiro emprestado para cobrir compromissos cotidianos e obras de infraestrutura --em economês, houve deficit primário, de 0,3% do PIB. Trata-se do primeiro deficit do gênero apurado pelo Tesouro desde 1997, quando teve início a série histórica. 
 
Com outra metodologia, o Banco Central apontou um pequeno resultado negativo no caixa federal naquele ano. Ainda mais sem precedentes é o contraste entre os números e a meta anunciada pela administração petista: até setembro, a equipe de Dilma sustentava que seriam poupados R$ 80,8 bilhões --um superavit primário-- para o abatimento da dívida pública. 
 
CRISE GLOBAL
Chegou-se ao ápice de um processo de deterioração das contas públicas iniciado em 2009, quando o governo Lula enfrentou a crise global com aumento de gastos, redução de impostos e mais empréstimos nos bancos públicos. 
 
Reeleita, Dilma declarou que a estratégia --cujas consequências incluem alta da inflação e do deficit nas contas externas-- chegou ao limite. Isso significa uma ameaça à expansão de despesas como Previdência, Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida e investimentos em infraestrutura, que têm puxado o desequilíbrio orçamentário. A nova equipe econômica já anunciou elevações de impostos, cortes no custeio e restrições à concessão de benefícios como pensões, seguro-desemprego e abono. Ainda assim, permanecem dúvidas quanto à promessa de poupar R$ 55,3 bilhões neste ano, para conter a escalada da dívida pública.
 
Como informou o secretário do Tesouro, Marcelo Saintive, o governo herda R$ 226 bilhões em despesas pendentes de anos anteriores. Parte poderá ser cancelada, mas há gastos, como subsídios represados aos bancos públicos, que terão de ser executados. Ele evitou críticas à gestão anterior, mas disse que a Fazenda trabalhará com "transparência, tempestividade e cumprimento de regras" para "recuperar a credibilidade". 
 

Incêndio consome mata de parque municipal em Vitória.Os bombeiros de nada serviram!


30/01/2015 08h29 - Atualizado em 30/01/2015 08h29

Fogo se alastrou pelo parque na noite desta quinta-feira (29).
Bombeiros foram ao local, mas suspenderam ação por baixa luminosidade.

Do G1 ES, com informações da TV Gazeta*
Um incêndio na mata do Parque Municipal Barão de Monjardim, entre os bairros Santa Cecília, Santos Dumont e de Lourdes, em Vitória, assustou moradores na noite desta quinta-feira (29).


Fuligem e fumaça vindas da mata se espalharam pelas proximidades das residências. Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi até o local, mas a operação precisou ser suspensa por conta da baixa luminosidade e seria retomada na manhã desta sexta-feira (30).


Com o fogo cada vez mais próximo, um morador decidiu molhar e resfriar as paredes e o jardim de casa. “Estou umedecendo o terreno porque, se cair alguma coisa, algum galho com fogo aqui dentro, fica mais fácil apagar”, falou o médico Danilo Nagib.


Os moradores da região reclamaram da demora do Corpo de Bombeiros. “Fizemos várias ligações e o Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes) informa que já foi acionado e que já está mandando viatura, helicóptero, só que não chega nada”, disse uma moradora.


Os bombeiros estiveram no local, mas tiveram que suspender a ação. “Tendo em vista que as condições que as condições de segurança para a equipe de bombeiros se encontra reduzida, já que a luminosidade diminui nesse momento, nós achamos seguro retornar à base. Um horário mais seguro para efetuarmos o combate é a partir das 5h, em que nós temos uma luminosidade mais acentuada”, explicou o sargento Daniel.


Além disso, o sargento alegou a falta de efetivo, por conta de um incêndio em Pedra Azul, Domingos Martins, na região Serrana do estado. “Essa dificuldade com efetivo reflete dificultando o combate ao incêndio florestal”, destacou.


Enquanto os bombeiros iam embora, do outro lado do parque, três moradores se arriscavam tentando combater o incêndio, que chegava mais próximo das casas. “Tem uma vassoura, o outro está com um galho mais verde batendo ali, um está com uma enxada, cortando para fazer uma trincheira. Mas o Corpo de Bombeiros tem que dar a devida atenção. Não deve ir embora e deixar para amanhã”, falou um morador local.

* Com colaboração de Rodrigo Maia, da TV Gazeta.

Valor de lavagem de dinheiro chegou a R$ 177 mi, afirma Procuradoria


O Ministério Público Federal calcula que os crimes já denunciados pela força-tarefa da Operação Lava Jato envolvem o desvio de aproximadamente R$ 2,1 bilhões da Petrobras. A estimativa parcial do rombo da corrupção e da lavagem de dinheiro na estatal, feita com base nas acusações formais apresentadas até o momento à Justiça Federal no Paraná, é a primeira divulgada pelos procuradores da República desde o início da operação, em março do ano passado.

Números superlativos da Lava Jato foram divulgados ontem pelo Ministério Público Federal em um site criado especificamente para divulgar e reunir informações sobre as ações e inquéritos que tramitam na Justiça Federal em Curitiba. "Trata-se da maior investigação de corrupção e lavagem de dinheiro que o País já teve", diz um texto introdutório do site.


Os dados foram divulgados um dia depois de a Petrobras apresentar balanço não auditado sem contabilizar as perdas envolvendo a corrupção na empresa apurada pela Lava Jato. O balanço da petrolífera também delimitou a corrupção ao período que vai de janeiro de 2004 a abril de 2012, época em que Paulo Roberto Costa ocupava a Diretoria de Abastecimento da estatal.


Além de relacionar o desvio na estatal apurado até o momento, os procuradores da República também estimam em R$ 500 milhões o total já recuperado pelas investidas da força-tarefa. Ações foram abertas pedindo o ressarcimento de cerca de R$ 1 bilhão das empreiteiras na Justiça. As investigações da Lava Jato continuam em andamento, e os valores podem aumentar.


Até agora, foram instaurados 279 procedimentos, com 150 pessoas e 232 empresas sob investigação. Os procuradores da República que atuam no caso ofereceram 18 denúncias contra 86 pessoas, pelos crimes de corrupção, organização criminosa, lavagem de ativos, entre outros. No total, 12 acordos de delação premiada foram firmados com pessoas físicas.



Com relação às seis denúncias da segunda fase da Lava Jato, que envolvem a estatal, empreiteiras e ex-diretores da Petrobras, o valor de lavagem de dinheiro chegou a R$ 177 milhões, segundo a publicação. A maior soma, de R$ 104 milhões, teve origem na "lavanderia" montada entre Nestor Cerveró, ex-diretor da área Internacional da empresa, e Fernando Soares, o Fernando Baiano, apontado como lobista e um dos operadores do PMDB no esquema, conforme relato dos procuradores da República.


O valor é referente a propinas pagas pelo empresário delator Julio Camargo, da Toyo Setal, ao esquema de Soares e Cerveró pela contratação de navios-sonda na Coreia do Sul, para serem utilizados na África e no Golfo do México.


Para concluir as operações, a dupla utilizou offshores e uma empresa de fachada do doleiro Alberto Youssef, uma das peças-chave da Lava Jato e preso desde março. As seis denúncias incluem as empresas OAS, Galvão Engenharia, Engevix, Mendes Júnior e Camargo Corrêa. Cerveró e Fernando Baiano também estão presos. Na denúncia apresentada à Justiça Federal contra o ex-diretor de área Internacional da Petrobrás, o Ministério Público Federal sustentou que ele agia como "sócio oculto" do operador do PMDB. Para a Procuradoria, Cerveró violou "os deveres de honestidade, de integridade, de lealdade, de legalidade, de impessoalidade, de transparência".


A Procuradoria juntou à denúncia contra Cerveró um quadro com as operações de pagamento de US$ 14,31 milhões a partir da conta 2009071 da offshore Piemont Investment Corp., no Banco Winterbothan, no Uruguai. A offshore, segundo a Procuradoria, é controlada por Julio Camargo, que agia como emissário da Setal Óleo e Gás e também foi denunciado.


Os repasses foram feitos para as contas indicadas por Fernando Baiano. As transferências têm correspondência em respectivos extratos bancários. Segundo a Procuradoria, conclui-se do conjunto de provas e do depoimento de Julio Camargo que uma dessas contas era diretamente controlada por Cerveró. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Estadao Conteudo  Jornal de Brasilia