sábado, 27 de dezembro de 2014

Que tal um projeto de lei nesse sentido?

Dilma é citada em ação nos EUA contra Petrobras



Brasil 27/12/2014 08:12



Joedson Alves/Reuters
A presidente Dilma Rousseff gesticula durante evento com jornalistas
A presidente Dilma Rousseff gesticula durante evento com jornalistas

Brasília - O escritório americano Labaton Sucharow, que representa Providence, capital do Estado de Rhode Island, em uma ação contra a Petrobrás e duas de suas subsidiárias, adotou uma estratégia jurídica agressiva: incluiu na ação a presidente Dilma Rousseff e outras 11 autoridades públicas e empresários na condição de "pessoas de interesse da ação".



Constam da lista o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o empresário Jorge Gerdau, do grupo Gerdau, e o executivo Fábio Barbosa, presidente do Grupo Abril, todos ex-integrantes do conselho de administração da Petrobrás.



O processo nos EUA ajudou a derrubar em mais de 6% as ações da estatal ontem. Ele tem entre os réus a presidente da estatal Graça Foster e um ex-membro do conselho de administração, o empresário Josué Gomes da Silva, presidente da Coteminas.


O grupo de 12 pessoas está em outro situação: é citado por ter assinado prospectos que serviram de base para as emissões de títulos de dívida e ADS (American Depositary Share) que são discutidos no processo.


Os demais são: Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobrás; Luciano Coutinho, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); Miriam Belchior, ministra do Planejamento; Silas Rondeau e Márcio Zimmermann, ambos ex-ministros de Minas e Energia; Sérgio Quintella, ex-presidente do Tribunal de Contas da União; Marcos Antônio Menezes, do Instituto Brasileiro de Petróleo; e o general Francisco Roberto de Albuquerque. A reportagem tentou contato com todos os citados.



Os que responderam até o fechamento da edição não quiseram comentar a ação.



Estratégia
Segundo advogados ouvidos pelo Estado no Brasil e no exterior, neste condição, os citados não são réus. "Mas, pela lei americana, dependendo do desenrolar da ação, do surgimento de novos fatos, das provas que forem anexados aos autos, o escritório pode pedir ao juiz que elas sejam chamadas a depor ou mesmo transformadas em réus", explicou o advogado americano James Munisteri, sócio especializado em litígios do escritório texano Gardere.


Segundo Munisteri, em litígios do gênero "pessoas de interesse da ação" podem virar réus se ficar provado duas circunstâncias: que elas sabiam que as declarações nos prospectos eram falsas ou se agiram com grave negligência, como assinar os papéis sem ler direito.



Na sua avaliação, incluir no processos autoridades tão importantes do Brasil pode ser uma "estratégia de pressão para forçar um acordo".



Em entrevista ao Estado, o sócio do Labaton Sucharow, Michael Stocker, responsável pelo caso, disse que "por enquanto" não há planos em transformar as "pessoas de interesse" citadas no processo em réus. Ele ainda afirmou que é "muito cedo, em nossa estratégia de litígio, dizer se essas pessoas serão chamadas a depor". Em um ponto ele disse ter certeza: os valores mínimos das multas a serem aplicadas no caso Petrobrás ficarão na casa de "centenas de milhões de dólares".



O valor arrecado pela Petrobrás com os certificados de dívida e as ADS que estão no processo passam de US$ 100 bilhões. Por isso, Munisteri acha que o processo pode colocar o caso entre o maiores já movidos nos EUA, gerando indenizações tão altas quanto as dos casos Enron e Worldcom.

O crime moral do Mino Carta. E a BLOSTA continua sem perceber sua monstruosidade moral.

minocarta
Imagine a seguinte situação onde um sujeito narra um fato para ele inaceitável. Ocorre que ele mantém preso em sua casa um garotinho de 9 anos, acorrentado, passando fome, sob trabalhos forçados e ainda sofrendo abuso sexual. O sujeito então diz: “Ocorreu algo moralmente bizarro esses dias, quando esse garoto deu uma paulada em minha cabeça. Podemos aceitar essa imoralidade?”.


Se o cérebro do intelorcutor editar a informação, não perceberá a monstruosidade por trás de todo sofrimento do garoto, vítima de abuso sexual, escravidão e diversas barbáries. Pela edição da informação, é possível até alguém aceitar a ideia de que a grande imoralidade é a reação do garoto, não tudo que ele vinha sofrendo.


Vemos uma situação grotesca deste naipe no chororô depravado de Mino Carta, reclamando por causa da revelação de informações constrangedoras sobre o favorecimento do governo à mídia que o apoie.


Vamos começar:
Folha de S.Paulo está de parabéns: na sua edição de quarta 17 provou que o governo federal tem acentuadíssima vocação para mulher de apache, a gigolette que gosta de apanhar do gigolô. Ou se trataria de uma forma aguda da síndrome de Estocolmo? De todo modo, a reportagem desdobrada a partir da manchete da primeira página demonstra, com precisão de teorema pitagórico, que o governo cumula de favores aqueles que o denigrem ferozmente dia após dia.
Aqui já começa a distorção moral dessa coisa chamada Mino Carta. O governo não tem que escolher em quem anunciar. O princípio deve ser isonômco. Se uma publicação fala mal do governo, há aquelas que o ajudam. E isonicamente a verba deve continuar a ser distribuída. A questão deve ser encerrada aí.
Qualquer (veja bem: qualquer) item da lista abaixo, se aplicado, constitui no mínimo imoralidade, e, na maior parte das vezes, um crime:


  • Prejudicar uma publicação, na distribuição de verbas, apenas por que essa publicação não o apoia, ou está contra o governo
  • Colocar o posicionamento da publicação como um critério para merecimento ou não de verbas
  • Transformar em um “favor” o cumprimento de leis que não o encaixem nos crimes citados em (a) e (b)

Observe que para aceitar isso é preciso de uma ética básica, que possa ser discutida sob qualquer âmbito racional. Nada mais, nada menos.
Enquanto isso, o que Mino Carta faz? Exatamente o oposto. Veja:


  • Diz que uma organização de mídia deve ser prejudicada por ser contra o governo
  • Define o posicionamento da publicação como critério para merecimento ou não de verbas
  • Diz que o governo não deve fazer o “favor” de cumprir leis ou mesmo princípios éticos que demandam isonomia

É por isso que eu digo: se desmascararmos a encenação de gente como Mino Carta, eles não tem discurso. Ele simplesmente defende simplesmente abominações morais e a prática do uso do estado para favorecimento do partido no poder, e dos aliados deste partido.


O trabalho em questão, de página inteira no interior da edição, informa que entre os anos 2000 e 2013 as Organizações Globo ganharam 5,2 bilhões em publicidade das estatais e a Editora Abril mais de 500 milhões. A Folha faz questão de dividir a mídia nativa em dois campos. De um lado, a maioria das empresas, reunidas neste canto sem maiores esclarecimentos. Do outro, as “empresas alinhadas ao governo”, encabeçadas pela Editora Confiança, que publica CartaCapitalCarta na Escola e Carta Fundamental. E nós não passamos de 44,3 milhões.


Você ainda não está surpreso com o nível da cara de pau dessas figuras? Eles foram pegos recebendo verbas desproporcionais do governo (ou seja, seus cliques e visitantes valem 900% a mais do que aqueles dos órgãos não aliados ao governo) e, para esconder essa baixaria, mudam desonestamente o foco da discussão para o montante total, que não está sob discussão.



Vou explicar de forma tão clara que até um chimpanzé adestrado consegue entender:
  • Imagine que mídia (x) tenha 100.000 visitantes, e receba 1 milhão
  • Imagine que mídia (y) tenha 1.000 visitantes e receba 100.000 reais
  • Isso mostra que (x) recebe R$ 10,00 por visitante, mas (y) recebe R$ 100,00 por visitante
  • O problema de superfaturamento por visitante está em (y), não em (x)
  • Os valores absolutos não significam nada quando estamos estudando a desproporcionalidade por clique/visitante
  • Sabendo disso, essa gente diz “Ah, mas (x) recebe 1 milhão, e eu, (y), apenas 100.000 reais. Eu sou o coitadinho”.
Somente falta de vergonha na cara em escala patológica justificar o uso contínuo de tal truque. Deve ficar claro que todos os blogueiros da BLOSTA se limitaram a um truque que deveria deixá-los envergonhados a ponto de não conseguirem nem mais olhar para seus próprios filhos.


Dirá o desavisado: alinhados e mal pagos. Vale aqui, antes de mais nada, uma reflexão. Que significa alinhado? No governo de Fernando Henrique, não vimos a cor de um único, escasso anúncio de estatal. E como se deu a nossa sobrevivência nos oito anos tucanos? Teria nos socorrido o ouro de Cuba ou de Moscou?


Mino, Mino… não chame seus leitores de retardados. Isso não é um desrespeito apenas com os opositores, mas principalmente com seus leitores.



Em 2002, no final do governo de Fernando, o modelo de publicação conhecido hoje como “blog” quase não era conhecido. Os blogs estatais não poderiam ter visto a cor de dinheiro estatal mesmo até por que não existiam.


Claro que se surgisse um governo tucano que cortasse verbas desses blogs apenas por apoiarem o PT isso seria errado. Mas isso não aconteceu.
E se antes as mídias menores não eram incluídas, hoje são. Mas isso não justifica a desproporção atual . E esse é exatamente o problema, que Mino é incapaz de perceber.
Ao listar os pretensos alinhados e ao não qualificar os demais, a Folha nos atribui o papel de jornalistas de partido e com isso fornece outra prova: como sempre, obedece aos seus naturais pendores e, no caso, manipula a informação e omite a qualidade dos demais, alinhados de um lado só, guiados pelo pensamento único enquanto, hipócritas inveterados, declamam sua isenção, equidistância, pluralidade. Ou seja, inventam e mentem.
Então o Sr. Mino Carta está desafiado a dizer qual publicação de baixo porte, de crítica ao governo, recebe verba estatal superfaturada. Vamos ver: Blog do Coronel? Ceticismo Político? Mídia sem Máscara? Mídia@Mais? Folha Política? Simplesmente nenhuma dessas organizações recebe um centavo do governo.
É um fato que nem mesmo as ostras são capazes de ignorar: no governo petista, somente órgãos de apoio ao governo recebem verba desproporcional.
Vale entender que na visão de CartaCapital, o problema número 1 é a herança de três séculos e meio de escravidão a manter de pé, até hoje, a casa-grande e a senzala. Eis a primeira razão do atraso do Brasil.


Ai meu saco…
No parágrafo anterior essa coisa tentou dizer que “não era alinhado”, ou era “de oposição crítica”. O discurso sempre fica por besteiras do tipo. Agora, na maior caradura, ele lança uma propaganda petista patética, que só engana zumbis: “Olha, o PT defende o pessoal da senzala, os outros defendem a Casa Grande”. Propagandinha canalha e hipócrita até dizer chega.
O Brasil vive não somente uma crise moral, mas também a da razão. Talvez prepare o caminho para outra, maior e fatal. Algo é certo: o Brasil não está maduro para o jornalismo honesto.
A maior crise moral existe no fato de um governo depravado usar o estado como se fosse seu, além de não ter vergonha de colocar seus cães latindo tentando nos convencer de que isso é aceitável.


Mas não estamos preparados mesmo. Jornalismo maduro, para este sujeitinho, deve ser aquele que Nicolas Maduro criou na Venezuela. Acho que foi um ato falho da parte dele usar o termo “maduro” em uma situação tão constrangedora para a BLOSTA. E, é claro, para uma mídia suja recebendo dinheiro desproporcional do estado para mentir e assassinar reputações de adversários, ninguém deveria estar preparado mesmo.

Por que os intervencionistas ainda não entenderam o óbvio ululante sobre os tiros no pé que eles dão?

intervencaomilitar
Cada vez mais os intervencionistas nos dão mostras de que não estão aptos ao diálogo diante de quem os questiona fortemente. Diante do texto Está cada vez mais claro: os adeptos da intervenção militar são aliados do PT recebi, no meio de alguns comentários críticos bem interessantes, uma série de ataques infundados e irracionais, típicos de quem não leu o texto com cuidado e já entrou de sola achando que seus preconceitos seriam o suficientes para incomodar este blogueiro.


Somente a simulação de falso entendimento (o mesmo recurso usado por Jandira Feghali para fingir que a expressão “vai para Cuba” significava “vagabunda”) explica uma indignação na qual alguém me pede para “provar” que os intervencionistas são “pagos pelo PT”, quando eu jamais disse disso. O meu texto é claríssimo ao dizer que a aliança entre intervencionistas e petistas pode muito bem ocorrer, em alguns casos, sem que os primeiros tenham ciência do que estão fazendo.


Vou partir da hipótese de boa intenção por parte desses intervencionistas, para tratar essa argumentação deles como um erro lógico, não uma dissimulação. É basicamente o princípio da caridade na hora da argumentação. Por esse princípio, nota-se que provavelmente que os intervencionistas não entenderam um raciocínio lógico extremamente simples.



Porém, mesmo simples, esse raciocínio lógico parece ter abalado muito investimento emocional feito em uma crença. Por isso, vou explanar o argumento de outra forma.


Imagine a empresa WinterFresh vendendo um produto usando frames como “satisfação”, “facilidade” e coisas do tipo. Todos frames positivos, evidentemente.  Agora imagine a empresa concorrente, UltraX, propondo frames péssimos, e rejeitando quem compra produtos por “satisfação” e “felicidade”.


A partir desse momento o gerente de marketing da WinterFresh começa a morrer de rir, pois acha que o sujeito da UltraX enlouqueceu de vez, já que a propaganda do UltraX, sem querer, está vendendo o produto WinterFresh. Não surpreende que UltraX esteja afundando nos indicadores de vendas.



O fato é que o marqueteiro da WinterFresh entendia as regras da propaganda.



Já o marqueteiro da UltraX vivia como se essas regras não existissem. Quando questionamos o marqueteiro da UltraX se ele tem ou não noção de estar sendo um aliado involuntário do marqueteiro da WinterFresh, ele tende a se indignar.
Na verdade, o marqueteiro da UltraX vive em um mundo particular, regido por regras que não funcionam para o contexto onde ele se encontra. Ele se torna arrogante ao viver achando que busca um ideal, quando na verdade somente age um serviçal de seu oponente.



Uma vez que ele conheça as regras do marketing e da propaganda, irá reconhecer que serviu, por muito tempo, ao seu concorrente, mesmo que não intencionalmente. (Isso no caso dele ser uma pessoa honesta)



Como os intervencionistas realmente parecem acreditar fazer algo de útil pelo Brasil  -quando na verdade servem ao PT, mesmo que não saibam, assim como fazia o marqueteiro da UltraX -, eles ficam realmente indignados quando lhes apresentamos os resultados trágicos de suas bandeiras lamentáveis posicionadas quase como estrategicamente para a ridicularização de todos ao seu redor.


Como sempre, intervencionistas podem usar o discurso do “beco sem saída”, dizendo que “não há outra saída”. Antes de limpar esse terreno, cabe lembrar que “beco sem saída” é uma tática de persuasão que opera no seguinte modelo: “Compre P-Trax, por que você não tem escolha”. Mas ainda há muitas possibilidades a serem exploradas, pelas vias democráticas, para desgastar o governo atual.


As táticas de persuasão intervencionistas incluem questões como:
  • “O que fazer se o governo vai a Unasul e quer unificar Forças Armadas de seus países?”
  • “O que fazer se o governo ataca manifestantes que protestam contra a LDO?”
Basicamente, todos são instâncias do “beco sem saída”. Mas na verdades situações assim são oportunidades para gerarmos indignação no povo e aumentarmos o desgaste sobre o governo. Mas todas essas oportunidades serão perdidas pela mera presença de alguns gatos pingados pedindo “intervenção militar” ou “ruptura da ordem democrática”.



O modelo de atuação petista, complementado pelo discurso bizarro intervencionista, é simples. A propaganda do PT é baseada em pedir “democratização, democratização, democratização, contra golpistas”. Claro que o discurso é mais falso que propaganda de pasta de dente. Mas aí os intervencionistas complementam dizendo “sim, golpistas somos nós, pois queremos intervenção militar”.



(É fato que eles não verbalizam a frase “golpistas somos nós”, mas é assim que a propaganda do PT é feita, e por isso os petista precisam tanto de pessoas discursando por “intervenção militar”)



É claro que é um momento doloroso (especialmente para o ego) descobrir que sua ação é apenas um sintoma da doença da qual pretende ser a cura. Mas essa é a mais dura verdade.



Ainda a título de caridade, vamos supor que estejamos em tal estágio que nem os métodos de Gene Sharp (que são usados para derrubar ditaduras pela via não-violenta) sejam úteis. Nem a Venezuela chegou nesse ponto, mas vamos lá. Ainda assim, a pior alternativa possível é ir para as ruas pedir intervenção militar.



Se chegarmos um dia nesse estágio calamitoso (o beco sem saída) então a melhor coisa a fazer para os intervencionistas é tramarem secretamente, não em público. Você já imaginou se as polícias começassem a divulgar via Internet todos os pontos onde elas irão investigar? Ia somente iria facilitar a vida dos bandidos. Ou você acha que os petistas chegaram aonde estão declarando suas intenções totalitárias? E então vocês querem ganhar deles declarando intenções totalitárias? Chega a ser cômico.



Mais cômico ainda são os discursos dessa gente dizendo que “temos todos que nos unir”. Mas, como já vimos antes, isso não passa da ausência de percepção de que eles só servem, mesmo que involuntariamente, como propaganda para o adversário.


O intervencionismo só surge pela ignorância completa de como funciona a guerra política. Como o PT domina essas regras, morre de rir.


Sakamoto e a ONG Repórter Brasil: o bolivarianismo dissimulado como um grande negócio

sakamoto



Muitos da direita morrem de rir de Leonardo Sakamoto, achando que seus posts configuram exemplos de “delírio esquerdista” e “falta de conexão com a realidade”. Vai ser um tanto quanto duro para essas pessoas reconhecerem que quem ri por último é Sakamoto, não eles.



Recebi uma ótima dica de Pedro Henrique Ferreira, leitor deste blog e participante da comunidade de FB Conservadores da Zueira, mostrando a prestação de contas da ONG Repórter Brasil do ano de 2013. Clique aqui para baixar o PDF dessa prestação de contas.



Em resumo, a ONG Reporter Brasil, de Leonardo Sakamoto, recebe dinheiro do Ministério dos Direitos Humanos. A ONG torra mais de um milhão de reais por ano em Recursos Humanos. Note que não há nenhuma atividade “física”, e a organização se limita a 10 funcionários, incluindo nessa lista um estagiário.



Evidentemente, eles não divulgaram quanto cada um recebe, mas é de se esperar que o presidente da organização receba a maior parte da bolada.
Agora vamos rever o que está no texto Eu acredito na causa. Desde que não atrasem o pagamento, que ele publicou essa semana após a violência do governo contra os manifestantes no Congresso no dia 02/12. Avaliaremos partes desse texto:
Não consigo esconder minha azia diante do que chamo de “Mercenários do Ativismo”. Um pessoal que ocupa galerias do Congresso Nacional e participa de manifestações e protestos que, apesar de não acreditarem em uma única palavra do que propagam, defendem a posição até o último suspiro – desde que o pagamento seja feito nos conformes.
Dificil arrumar um exemplo maior do lema leninista “acuse-os do que fazemos” do que este.
Eu sei que todos nós temos que comer no final do dia. E que não tá fácil pra ninguém… Mas é importante manter a dignidade para poder continuar andando de cabeça erguida.
Sim, muito digno reclamar de gente supostamente “recebendo” grana para se manifestar. Só que esta é precisamente a ocupação de Sakamoto.
Isso é diferente de membros de partidos políticos, sindicatos e associações empresariais e organizações sociais – à esquerda ou à direita – que são assalariados para exercer uma função em uma estrutura como qualquer outro emprego. Ou seja, uma relação normal de compra e venda da força de trabalho.
De jeito algum. Se for dono de ONG recebendo verba estatal para falar bem do governo, a coisa é ainda mais indigna. A não ser que a avaliação esteja sendo feita por uma pessoa sem o menor traço de ética.
Ou quando alguém decide dedicar sua vida a uma causa e é remunerado por isso – tenho preguiça do pensamento limítrofe que acredita piamente que o trabalho no terceiro setor deva ser voluntário e passar longe do profissionalismo como se isso o tornasse mais “puro” quando, na verdade, a experiência mostra o contrário. Como aquela história brega da pessoa que ia à praia, sozinha, salvar as estrelinhas-do-mar e achava que, com isso, estava revolucionando a existência humana…
E qual a diferença ética? Nenhuma. A argumentação dele aqui é vazia, provavelmente já prevendo que alguém descobriria as contas da Repórter Brasil.
O problema, a meu ver, é você afirmar que está em um protesto porque acredita na ideia nele defendida e não por conta do quanto recebeu para balançar a bandeira. Em outras palavras, o erro é a falta de transparência.
Mas quando Sakamoto confessou em seu blog receber verbas estatais? Enfim, até agora ele fala unicamente de si próprio.
Antigamente, os militantes do PT ocupavam a rua durante as eleições. Com o tempo, vieram os “moranguinhos remunerados”. No segundo semestre do ano passado, conversei com “sindicalistas” que estavam em marcha na avenida Paulista, em São Paulo, sem saber exatamente o porquê – mas com a promessa de ganharem um no final da tarde.
O que, no fim das contas, é uma forma mais modesta de fazer o que Leonardo Sakamoto faz.
Inclusive, o pessoal que ganha um sanduba de queijo com presunto, uma lata de refri e 50 mangos para serem ativistas por um dia são os mais inofensivos.
Sim, piores são aqueles que transformam isso em um empreendimento, como Sakamoto.
O drama de verdade reside em quem vende apoio durante as eleições, independente do posicionamento político do comprador – no jornalismo tem muito disso. Ou quem, pago por governos, faz guerrilha selvagem no dia a dia via redes sociais.
Por enquanto, não há melhor exemplo desse perfil descrito acima do que Sakamoto. Aliás, quem assina a prestação de contas da Repórter Brasil é ninguém menos que… ele próprio.


Este é o sujeito que tentou sugerir que os manifestantes contra a Lei do Calote recebiam grana para estarem lá. Ele não apresentou nenhuma prova disso.
Enquanto isso, a organização dele recebe mais de um milhão de reais por ano para puxar o saco de Dilma de uma forma vergonhosa.


Notaram por que esse tipo de gente se empenha tanto em construir uma ditadura bolivariana por aqui? É por que gente cínica assim entende tudo isso como um grande negócio.

Site Brasil 247 é alimentado com dinheiro roubado da Petrobras, afirma PF


Brasil 247: o seu jornal digital 24 horas por dia, 7 dias por semana.






Quem frequenta sites de notícias deve conhecer o Brasil 247, do jornalista Leonardo Attuch. O site funciona como um aparato do PT contra adversários publicando constantemente calúnias e informações deformados. No Maranhão ele costuma servir de “fonte” para alguns blogs.



Pois bem, o que todo mundo que costuma perceber o óbvio foi confirmado essa semana: o Brasil 247 é um site custeado com dinheiro ilícito desviado da Petrobras.Dinheiro meu e seu servindo para sustentar deformadores de opinião pública.


A denúncia foi feita pelo jornalista Augusto Nunes, acompanhem:


“No monitor de uma das meses (sic) havia um post it com a anotação ‘Leonardo Attuch 11-950206533 6×40.000.00 24/02/2014′”, informa o trecho do relatório em que a delegada Paula Ortega Cibulsk resume o que foi encontrado, num dos imóveis utilizados pela quadrilha de Alberto Youssef, por agentes da Polícia Federal incumbidos de cumprir o mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça.


No fim do texto reproduzido abaixo, datado de 17 de março de 2014, a delegada acrescenta que anexou ao relatório um registro fotográfico do documento que vincula o alvo principal da Operação Lava Jato ao blogueiro Leonardo Attuch, proprietário do site Brasil 247.




As letras e os algarismos que constam do anexo 3, confrontados com outras peças da montanha de documentos capturados pela Polícia Federal, revelaram que o próprio Youssef fez as anotações manuscritas que incorporam Attuch ao bando de políticos, governantes, empresários, funcionários públicos, além de indivíduos, que se apresentam como “jornalistas” envolvidos de alguma forma com um dos comandantes do mais portentoso propinoduto montado no Brasil desde o Descobrimento.




São tantos os integrantes do esquema forjado para saquear a Petrobras que, como faz a CBF com os times de futebol, os responsáveis pelo esclarecimento dos crimes dividiram informalmente os investigados em duas categorias. Na série A figuram presidentes da República (embolados no G4), ministros de Estado, governadores, figurões do Congresso, megaempreiteiros, diretores da Petrobras e gatunos de alta patente. Na série B aglomeram-se empreiteiros e fornecedores menos graúdos, parlamentares do baixo clero, funcionários do segundo escalão e jornalistas estatizados ou arrendados pela organização criminosa.



Compreensivelmente, a série A tem monopolizado tanto as investigações de campo quanto os interrogatórios de Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa, que toparam contar o que muito que fizeram ou sabem em troca dos benefícios da chamada delação premiada. Sorte de Attuch: a Polícia Federal, o Ministério Público e a Justiça Federal ainda não encontraram tempo para devassar as catacumbas da classe B. Mas chegará o dia em que as suspeitíssimas anotações manuscritas terão de ser elucidadas.



O blogueiro costuma desperdiçar seu tempo com a edição de textos abjetos sobre jornalistas independentes, aos quais se seguem “comentários” que difamam, caluniam e afrontam a honra de quem ousa criticar o governo lulopetista. A prudência recomenda que suspenda o serviço sujo e procure a ajuda de um advogado especialmente imaginoso. Vai precisar de um álibi e tanto para escapar do enquadramento no Código Penal.

Jean Wyllys, vulgo o MESSIAS que nasceu para melhorar o mundo!!!

Comentarios:

1.Transformar o mundo para.... melhor? Petulância da mocinha!rs...rs...

Anonimo

2.Queria que um orixá me protegesse tambem, assim, em vez de ganhar salario minimo, eu ganharia 26 mil por mes, mais mordomias.Será que tem algum orixá disponivel por aí?

Cearense do coração.

3.O Brasil tá perdido.Paga- se tanto e só se ouve ele falar besteira.Não tem uma declaração minimamente lógica, razoável, com conteúdo.Só floreios e exibicionismo!

Florencia-Niteroi

A carta do chefe indigena para o presidente dos Estados Unidos


Carta do Chefe Seattle ao Presidente dos Estados Unidos da América em 1854. Carta do Chefe Seattle ao Presidente dos Estados Unidos da América em 1854Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? Essa idéia nos parece estranha. Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água, como é possível comprá-los?

Cada pedaço desta terra é sagrado para meu povo. Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado de areia das praias, a penumbra na floresta densa, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados na memória e experiência de meu povo. A seiva que percorre o corpo das árvores carrega consigo as lembranças do homem vermelho.

Os mortos do homem branco esquecem sua terra de origem quando vão caminhar entre as estrelas. Nossos mortos jamais esquecem esta bela terra, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela faz parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia, são nossos irmãos. Os picos rochosos, os sulcos úmidos nas campinas, o calor do corpo do potro, e o homem -todos pertencem à mesma família.

Por isso, quando o Grande Chefe em Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, pede muito de nós. O Grande Chefe diz que nos reservará um lugar onde possamos viver satisfeitos. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Portanto, nós vamos considerar sua oferta de comprar nossa terra. Mas isso não será fácil. Esta terra é sagrada para nós.

Essa água brilhante que escorre nos riachos e rios não é apenas água, mas o sangue de nossos antepassados. Se lhes vendermos a terra, vocês devem lembrar-se de que ela é sagrada, e devem ensinar as suas crianças que ela é sagrada e que cada reflexo nas águas límpidas dos lagos fala de acontecimentos e lembranças da vida do meu povo. O murmúrio das águas é a voz de meus ancestrais.


Os rios são nossos irmãos, saciam nossa sede. Os rios carregam nossas canoas e alimentam nossas crianças. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem lembrar e ensinar a seus filhos que os rios são nossos irmãos e seus também. E, portanto, vocês devem dar aos rios a bondade que dedicariam a qualquer irmão.


Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes. Uma porção da terra, para ele, tem o mesmo significado que qualquer outra, pois é um forasteiro que vem à noite e extrai da terra aquilo de que necessita. A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, e quando ele a conquista, prossegue seu caminho. Deixa para trás os túmulos de seus antepassados e não se incomoda.

Rapta da terra aquilo que seria de seus filhos e não se importa. A sepultura de seu pai e os direitos de seus filhos são esquecidos. Trata sua mãe, a terra, e seu irmão, o céu, como coisas, que possam ser compradas, saqueadas, vendidas como carneiros ou enfeites coloridos. Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto.


Eu não sei, nossos costumes são diferentes dos seus. A visão de suas cidades fere os olhos do homem vermelho. Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e não compreenda.


Não há um lugar quieto nas cidades do homem branco. Nenhum lugar onde se possa ouvir o desabrochar de folhas na primavera ou o bater das asas de um inseto. Mas talvez seja porque eu sou um selvagem e não compreendo. O ruído parece somente insultar os ouvidos.


E o que resta da vida se um homem não pode ouvir o choro solitário de uma ave ou o debate dos sapos ao redor de uma lagoa, à noite? Eu sou um homem vermelho e não compreendo. O índio prefere o suave murmúrio do vento encrespando a face do lago, e o próprio vento, limpo por uma chuva diurna ou perfumado pelos pinheiros.


O ar é precioso para o homem vermelho, pois todas as coisas compartilham o mesmo sopro -o animal, a árvore, o homem compartilham o mesmo sopro. Parece que o homem branco não sente o ar que respira.

Como um homem agonizante há vários dias, é insensível ao mau cheiro. Mas se vendermos nossa terra ao homem branco, ele deve lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar compartilha seu espírito com toda a vida que mantém. O vento que deu a nosso avô seu primeiro inspirar também recebe seu último suspiro. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem mantê-la intacta e sagrada, como um lugar onde até mesmo o homem branco possa ir saborear o vento açucarado pelas flores dos prados.


Portanto, vamos meditar sobre sua oferta de comprar nossa terra. Se decidirmos aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais desta terra como seus irmãos.


Sou um selvagem e não compreendo qualquer outra forma de agir. Vi um milhar de búfalos apodrecendo na planície, abandonados pelo homem branco que os alvejou de um trem ao passar. Eu sou um selvagem e não compreendo como é que o fumegante cavalo de ferro pode ser mais importante que o búfalo, que sacrificamos somente para permanecer vivos.


O que é o homem sem os animais? Se todos os animais se fossem o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Pois o que ocorre com os animais, breve acontece com o homem. Há uma ligação em tudo.



Vocês devem ensinar às suas crianças que o solo a seus pés é a cinza de nossos avós. Para que respeitem a terra, digam a seus filhos que ela foi enriquecida com as vidas de nosso povo. Ensinem as suas crianças o que ensinamos as nossas, que a terra é nossa mãe.


Tudo o que acontecer à terra, acontecerá aos filhos da terra. Se os homens cospem no solo, estão cuspindo em si mesmos.


Isto sabemos: a terra não pertence ao homem; o homem pertence à terra. Isto sabemos: todas as coisas estão ligadas como o sangue que une uma família. Há uma ligação em tudo.


O que ocorrer com a terra recairá sobre os filhos da terra. O homem não tramou o tecido da vida; ele é simplesmente um de seus fios. Tudo o que fizer ao tecido, fará a si mesmo.


Mesmo o homem branco, cujo Deus caminha e fala com ele de amigo para amigo, não pode estar isento do destino comum. É possível que sejamos irmãos, apesar de tudo. Veremos. De uma coisa estamos certos – e o homem branco poderá vir a descobrir um dia: nosso Deus é o mesmo Deus.


Vocês podem pensar que O possuem, como desejam possuir nossa terra; mas não é possível. Ele é o Deus do homem, e Sua compaixão é igual para o homem vermelho e para o homem branco. A terra lhe é preciosa, e ferí-la, é desprezar seu criador. Os brancos também passarão; talvez mais cedo que todas as outras tribos. Contaminem suas camas, e uma noite serão sufocados pelos próprios dejetos.


Mas quando de sua desaparição, vocês brilharão intensamente, iluminados pela força do Deus que os trouxe a esta terra e por alguma razão especial lhes deu o domínio sobre a terra e sobre o homem vermelho. Esse destino é um mistério para nós, pois não compreendemos que todos os búfalos sejam exterminados, os cavalos bravios sejam todos domados, os recantos secretos da floresta densa, impregnados pelo cheiro de muitos homens, e a visão dos morros obstruída por fios que falam.

Onde está o arvoredo? Desapareceu.

Onde está a águia? Desapareceu

É o final da vida e o início da sobrevivência.


Brasileiros honestos não suportam mais os ladrões fantasiados de “autoridades”


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Título original:  “PROTESTO – O Brasil não aceita mais ser um país de pessoas honradas molestadas por ladrões. Golpistas da Petrobras e de outras estatais na cadeia!!! Ou: “Fora, petralhas!”



Dez mil pessoas pelo menos — segundo estima a Polícia Militar — participaram de um ato de protesto contra os desmandos do governo Dilma, que teve como epicentro a Paulista, em frente ao Masp, e se espalhou depois pela avenida. Para quem viu a coisa a muitos andares do solo, o cálculo parece modesto. 


Os organizadores falam em 50 mil, e, nesse caso, certamente há exagero. Quem sabe a média… Mas isso, já escrevi aqui ontem, importa menos: o protesto seria legítimo ainda que houvesse 10 pessoas. Mas havia, no mínimo, 10 mil. Assim, prova-se que o senhor Guilherme Boulos, o chefão da esquerda barra-pesada, estava errado. 


Os que cobram um governo decente, o que parece ofender o rapaz, são bem mais do que meia dúzia. E também podem ocupar as ruas. E, como se sabe, ninguém estava na Paulista para responder a uma lista de chamada do MTST, sob o risco de punição.


A esmagadora maioria das palavras de ordem se inscreve absolutamente dentro do leque democrático. E nem poderia ser diferente. Quem está saindo às ruas para protestar é gente decente e ordeira, que respeita as regras do jogo democrático, que acata os fundamentos do Estado de direito, que se subordina aos primados de uma sociedade plural. 



Golpistas, como sabemos, são os ladrões que se apoderaram da Petrobras em nome de um projeto de poder. Uns bobalhões pediram intervenção militar (ler post anterior)? Pediram, sim! E foram repudiados pela maioria, tanto é que sua caravana de ideias mambembes teve de marchar sozinha.



A imprensa, como destacou o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) — presente ao ato como cidadão, sem subir em carro de som —, dá a essas pessoas um peso que não têm. E o faz por viés ideológico. Parece ofender a sensibilidade de certo jornalismo que alguém possa ocupar as ruas portando a bandeira do Brasil e cartazes com as cores pátrias. Parece que protesto sem bandeiras vermelhas já nasce ilegítimo.
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Petralhas
A palavra “petralhas” já é um clássico nos protestos contra o PT e contra as esquerdas. É claro que isso se explica, não é? Criei o vocábulo, que foi parar em dicionário, e a história me dá razão. Chamei “petralhas”, desde o primeiro momento, os petistas que justificavam o roubo de dinheiro público em nome de um projeto de poder, como se avançar contra o erário em nome de uma suposta causa fosse moralmente superior a roubar para enriquecer. Não é! Eu diria que é até pior porque mais cínico.


Desde o início, já lá se vão 12 anos (!!!), alertei que nem todo petista é petralha, mas só petistas são petralhas. Há pessoas que levam a sério a, digamos, metafísica partidária e não se contentam com o rumo que as coisas tomaram? Há, sim! Mas não têm nem voz nem vez no partido. E por que continuam? Não sou especialista em comportamento humano nem me aventuro a especular sobre motivações subjetivas.


Há gente que se torna dependente de uma causa e que não consegue pensar fora de um enquadramento coletivo. Lamento muito por elas porque acho isso triste. Vejo muitos jovens capazes — rapazes e moças — abduzidos por seitas. Estou certo de que isso atende a alguma causa que é de fundo psíquico. Quando tomo conhecimento de que até o Estado Islâmico abriga hoje mais de dois mil ocidentais, oriundos, na maioria das vezes, de países ricos da Europa, eu me dou conta do poder que têm os vigaristas de vampirizar os sonhos de justiça dos jovens. Mas não vou me perder nisso agora.



Justiça
Os que foram às ruas cobram justiça e punição para os ladrões que assaltam a República. Os desmandos e o cinismo tomaram tal proporção que é preciso dizer um “Basta!”. Nos dias que correm, um protesto que reúne 10 mil pessoas é, sim, muito bem-sucedido. E, reitero, à diferença da patuscada armada pelo MTST e pela CUT na quinta-feira, ali não havia relações de subordinação e de chefia. Eram pessoas que se juntavam espontaneamente, obedecendo apenas ao comando da própria vontade. Um dos cartazes me parece especialmente bom, exibido por um garoto. Este:
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É isto: “Mais Brasil, menos PT”. A sociedade está começando a se cansar de ver um partido tomar o seu lugar. O que é a roubalheira na Petrobras senão a consequência de uma ação política que substituiu os interesses da empresa, do Brasil e de seus acionistas — a esmagadora maioria formada de trabalhadores — pelos interesses de uma legenda e de seus sócios no poder?



É crescente o número de pessoas que não aceita mais trocar a eficiência e a dignidade pelas migalhas que o petismo se orgulha de distribuir para 50 milhões de miseráveis — sim, MISERÁVEIS — que dependem do Bolsa Família para, ao menos, comer. O país quer, sim, que o programa de assistência aos muito pobres se transforme numa política de Estado, não na suposta benesse de um partido.



Chega da mentira escandalosa de que, para distribuir alguma renda — bem pouca! —, é preciso conviver com os assaltantes do poder. Não é, não! Desde 2002, os petistas vinham com a ladainha falsa de que seus adversários queriam privatizar a Petrobras, o que sempre foi mentira. Eis aí: quem mesmo tratou a Petrobras como se fosse o quintal de um lupanar?
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Impeachment de Dilma
Os falsos democratas fingem se assustar com a palavra de ordem “impeachment de Dilma”, como se fosse expressão de um golpismo. É mesmo? Então quero ver a tese desenvolvida. Golpismo por quê? Já escrevi aqui muitas vezes e reitero no ponto: IMPEACHMENT, SIM, SE FICAR PROVADO QUE ELA SABIA DA ROUBALHEIRA EM CURSO NA PETROBRAS. Mas, para que se chegue lá, é preciso que se investigue, que se colham as provas e que se proceda ao devido processo legal. É certamente esse o pressuposto dos que pedem a saída de Dilma.


Quando se fala e se escreve a palavra “impeachment”, está-se falando de um procedimento legal, previsto na ordem democrática brasileira e que integra o conjunto de possibilidades de um Estado de Direito. A lei que permite a deposição de um chefe de Estado por crime de responsabilidade, a 1.079, não é nova; é de 1950, a mesma que afastou Collor do poder quando a Câmara aceitou a denúncia.


Se ficar provado que a presidente Dilma Rousseff sabia de tudo — ou, ao menos, de parte da lambança —, ela terá de deixar o poder porque lhe faltará autoridade para governar o país. “E se isso acontecer?” O vice assume, ora! Não é inédito nem segredo para nós. E se a denúncia tragar também o vice? Aí o presidente da Câmara assume interinamente e se marcam novas eleições — se o duplo impedimento ocorrer nos dois primeiros anos —, ou o Congresso indica o novo chefe do Executivo na hipótese de ocorrer no biênio final.


Em qualquer hipótese, esse mandato termina no dia 31 de dezembro de 2018; em outubro desse ano, haverá eleições presidenciais, com ou sem impeachment.


É isso mesmo: notem que dou tratamento meramente burocrático a essa possibilidade porque, afinal, o Estado de Direito prescreve as saídas para o impedimento presidencial.



Impeachment sem provas? Aí, obviamente, não!



Na manifestação deste sábado na Paulista, em São Paulo, houve caravanas de pessoas de outras cidades e até de outros Estados. O Brasil não quer ser mais um país de pessoas honradas submetidas à vontade de ladrões.
Golpistas na cadeia!


Por Reinaldo Azevedo

Turista Italiana é assassinada no Brasil (Ceará)


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 A turista italiana Gaia Molinari, que passava férias em Jericoacoara, uma das praias mais famosas do Ceará, foi encontrada morta na quinta-feira com sinais de violência física, informaram nesta sexta fontes oficiais.



O corpo da italiana, de 29 anos, foi achado por turistas que passeavam por Serrote, uma área de preservação ambiental sem acesso de veículos muito visitada neste balneário, situado a 287 quilômetros de Fortaleza, segundo o Comando de Vigilância Policial do Interior.


O corpo estava em uma área de floresta e apresentava ferimentos na cabeça e marcas de arranhões em diferentes partes.


“Estava com uma perfuração no rosto, talvez provocada por uma pedra, e com a cabeça muito ensanguentada”, explicou o comandante da Polícia Comunitária da Vila de Jericoacoara, subtenente Marcos Rodrigues.


Segundo a Polícia, a italiana chegou a Jericoacoara no domingo junto com uma amiga brasileira e pretendia permanecer no balneário até a véspera do Natal, mas decidiu ficar mais dias e se despediu na quarta-feira de sua amiga, que voltou para Fortaleza.


O caso foi assumido pela Divisão de Homicídios da Polícia do Ceará. EFE

Camargo Corrêa racha cartel do Petrolão e vai delatar todo mundo em Curitiba

sábado, 27 de dezembro de 2014

Na foto ao lado, Familiares visitam executivos na carceragem da PF em Curitiba no dia 23. Natal no xadrez (Estelita Hass Carazzai/Folhapress). A foto está disponibilizada no Google..
Os repórteres Bela Megale e Alexandre Hisavasu contam na Veja deste final de semana que empreiteira  negocia um acordo de leniência com o MP e pode ser a primeira das grandes a abrir o jogo sobre o esquema de corrupção na Petrobras. 
Leia tudo:

A Camargo Corrêa está negociando com o Ministério Público a possibilidade de fechar um acordo de leniência com a Justiça. O acordo de leniência equivale à delação premiada para pessoas jurídicas — empresas envolvidas em crimes decidem contar o que sabem em troca de benefícios e atenuantes penais. 
Dois advogados da empreiteira confirmaram a VEJA que as conversas nesse sentido com os procuradores responsáveis pela Operação Lava-Jato estão em curso e devem ser retomadas logo depois do Ano-Novo. Se elas derem resultado, a Camargo Corrêa será a primeira dissidente do clube do bilhão, grupo formado pelas maiores empreiteiras do país que, segundo o doleiro Alberto Youssef, combinava o resultado de licitações da Petrobras, superfaturava os preços e pagava a propina destinada a subornar políticos e funcionários da estatal. 
Três executivos da empresa estão presos desde a segunda semana de novembro: Dalton Avancini, diretorpresidente, João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração, e Eduardo Leite, vice-presidente.
Junto com eles, a Polícia Federal prendeu naquela data outros dezoito altos executivos de grandes empreiteiras — onze, incluindo os funcionários da Camargo Corrêa, continuam detidos na carceragem da PF em Curitiba (PR). Logo depois das prisões, as construtoras chegaram a conversar sobre a possibilidade de fechar um acordo coletivo de colaboração com a Procuradoria, mas a iniciativa foi rechaçada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que considerou a proposta um “cartel da leniência”. 
Desde então, os advogados indicavam ter desistido do acerto. Mas, há duas semanas, um dos advogados da Camargo Corrêa voltou a se reunir com os procuradores para discutir os termos de um acordo. A empresa já concordou em fazer a admissão de culpa, uma das exigências do Ministério Público que o grupo que tentou fazer o acordo coletivo não aceitava.

A folha corrida, digo, currículo do novo ministro da defesa é invejável: OS 13 ESCANDALOS DO GOVERNO WAGNER.




O mais comum e recorrente é assistirmos denúncias quase que diárias na mídia a respeito dos diversos escândalos políticos, ocorridos principalmente tendo como origem o governo federal e o Congresso Nacional.
Pouco se comenta dos escândalos ocorridos nos governos estaduais, como se lá nada ocorresse e que sirva de modelo de lisura administrativa. Estamos todos enganados. Se tivermos a curiosidade de vasculharmos as notinhas de rodapé dos jornais, veremos milhares de escândalos ocorrendo quase que diariamente.

Na corrida pela liderança Rio e São Paulo disputam cabeça a cabeça.

E não pensem que na Bahia é uma exceção. Pelo contrário, o governo Wagner é um poço sem fundo de escândalos mal ou nunca esclarecidos.

Para que não caia no total esquecimento, relembraremos alguns, até hoje sem ter sido dada qualquer satisfação à sociedade, cujo governo jamais se dignou a dar qualquer justificativa, deixando entrar no esquecimento, como se nada tivesse ocorrido.

Relataremos os fatos não pela ordem cronológica ou pela gravidade, mas pela ordem dos levantamentos obtidos e ou enviados.

ESCANDALO Nº 01: GOVERNO WAGNER CONTRATA ONG DE ALIADO PARA FORNECER MÃO DE OBRA À SAÚDE- governo da Bahia firmou contratos sem licitação na área da saúde no valor de R$272 milhões com ONG ligada a aliado político de Wagner. Segundo o TCE, R$39 milhões desse montante foram superfaturados. Os contratos são para fornecimento de mão de obra médica, assinados após dispensa de licitação entre a Secretaria Estadual da Saúde e a Fundação José Silveira, no período de 2007 a 2011. A fundação teve como superintendente, de 1997 a 2008, o deputado federal Antônio Brito (PTB). Hoje, a mulher dele, Leila, ocupa o cargo. O PTB apoiou Wagner em sua eleição para governador, em 2006.

Na Secretaria de Saúde, o pagamento tinha o aval do diretor-geral Amauri Teixeira (PT), hoje também deputado. Dos R$272 milhões de 2007 a 2011, o relatório aponta que o governo da Bahia pagou indevidamente R$ 39,2 milhões, que correspondem aos encargos ao INSS que a fundação não precisa pagar.

ESCANDALO Nº 02: GOVERNADOR WAGNER ENVOLVIDO NO LOBBY PARA TROCAR O SISTEMA BRT PELO VLT - os governadores Wagner (PT-BA) e Silval Barbosa (PMDB-MT) capitanearam o lobby para que nas cidades de Salvador (BA) e Cuiabá (MT) pudesse ser trocado o BRT (ônibus em corredores exclusivos) por sistemas mais caros e demorados, como metrô e VLT, o Veículo Leve sobre Trilhos.

A assessoria do governador Jaques Wagner (BA) defendeu as mudanças, dizendo que eram tecnicamente adequadas e informou que um técnico entraria em contato com a imprensa para explicar as mudanças. Todavia o técnico jamais apareceu.

Essa mudança foi o que originou o escândalo envolvendo o ministro das Cidades, Mário Negromonte.

O círculo do peculato e da corrupção fecha-se quando se sabe que Negromonte seria afilhado político de Jacques Wagner, responsável por sua escolha.

ESCÂNDALO Nº 03: GOVERNO WAGNER CONTRATA ONG POR 13 MILHÕES PARA DAR PALESTRA SOBRE O PRÉ-SAL - O governo de Jaques Wagner é um dos mais envolvidos com gastos escandalosos e obscuros. Só como exemplo, o governo chegou a gastar R$ 13 milhões para que uma ONG ministrasse palestras sobre o pré-sal no interior do Estado, sem que se conheça em quais locais foram ministradas tais palestras.

ESCÂNDALO Nª 04: SEDUR FAZ CONVENIO COM ONG PARA CONSTRUIR UNIDADES HABITACIONAIS NUNCA ENTREGUES - 

a ONG Instituto Brasil, firmou com a Sedur um convênio no valor de R$ 17,9 milhões para a construção de 1.120 unidades habitacionais em 18 municípios. O coordenador do Movimento Sem Teto da Bahia, João da Hora, pediu à Assembleia para investigar a não construção de 400 casas na região de Irecê.

Foram descobertas pelo Ministério Público da Bahia, por exemplo, a existência de 39 notas frias, num valor total de R$ 3,7 milhões, usadas para justificar serviços, compra de produtos e obras não realizadas.

ESCANDALO Nº 05: SISTEMA DE LICITAÇÃO NA BAHIA, SÓ GANHA ODEBRECHT, OAS E CAMARGO COREIA- o curioso ’sistema de licitação’ da Bahia em que sempre Odebrecht, OAS e Camargo Corrêa ganham. É mais uma do famoso Wagnerduto! E todos os projetos acabam (se acabam) com atrasos, erros técnicos e aumentos astronômicos no orçamento final, sem punições.

ESCANDALO Nº 06: ESPOSA DE WAGNER É FUNCIONÁRIA FANTASMA DO TJ-BA, COM SALARIO DE QUASE 14 MIL - Além de MARIA DE FÁTIMA CARNEIRO DE MENDONÇA, a primeira-dama do estado da Bahia, também aparece o nome de Maria das Mercês Carneiro de Mendonça. Diante do alto salário de Maria das Mercês, que tem o mesmo sobrenome da esposa do governador Jaques Wagner, a pergunta que precisa ser respondida pelo chefe do Executivo Estadual é se elas são irmãs ou não. Ou se existe algum grau de parentesco.

1. Maria de Fátima Carneiro de Mendonça ( Esposa de Jaques Wagner):

Locação: Coordenação de Assistência Médica - Salvador.

Cargo: Assessora de Supervisão Geral.

Salário: R$ 14.632,88 (Bruto).

2. Maria das Mercês Carneiro de Mendonça

Locação: Coordenadoria da Infância e da Juventude -Salvador.

Cargo: Técnico nível superior

Salário R$23.702,72 (Bruto). Salário de um Desembargador R$ 23.995,40

ESCANDALO Nº 07: NOME DE WAGNER É CITADO NA OPERAÇÃO PORTO SEGURO - Alvo da ação, a chefe de gabinete da presidência, Rosemary Noronha, fez a ponte para uma reunião entre Wagner e o empresário Alípio Gusmão, conselheiro da Bracelpa, entidade que reúne os produtores de papel e celulose. Gusmão está preso.

ESCANDALO Nº 08: INTERESSES DE WAGNER EM CRIAR PEDÁGIOS -Quando o PT assumiu o governo da Bahia pela primeira vez (2007), existia apenas uma praça de pedágio no estado. Quando o governo anterior anunciou a construção da praça, o então deputado federal Jaques Wagner fez um discurso na Câmara (10 de maio de 2001) com duras críticas à decisão. Dez anos depois, o governador mudou de opinião e, incentivado pelo prefeito Luiz Caetano, resolveu instalar mais 12 pedágios em nosso estado. Somente no sistema da BA-093, são cinco novas praças. É importante ressaltar que este sistema faz a ligação entre os principais polos industriais do estado

ESCANDALO Nº 09: WAGNER CRIA CARTÃO CORPORATIVO - A criação do Cartão Governo, o cartão corporativo do estado, para substituir às contas de suprimentos e para o pagamentos de pequenas despesas, cujo convênio foi firmado pelo governador Jaques Wagner com o Banco do Brasil, é mais uma fonte de desvio de recursos nunca explicados, a começar pela falta de transparência no uso destes cartões.

Sob o argumento de "segredo de Estado", o governo Wagner utiliza os mesmos métodos do governo federal governo que se diz republicano, democrático e transparente, usa um método pouco confiável e nada transparente para efetuar pagamentos do governo e cujos gastos não podem ser acompanhados pelo Legislativo. Além do pagamento de contas nada ortodoxas, os cartões corporativos ainda permitem saques em dinheiro, que não deixam rastro dos gastos. É isso que esse governo está fazendo na Bahia.

ESCÂNDALO Nº 10: ACESSO AO SERVIÇO PÚBLICO APENAS PELO REGIME DO RENDAapesar de ter sido um dos temas de campanha a crítica que o PT e seu candidato faziam ao acesso ao serviço público pelo regime conhecido por REDA nos governos carlistas, após a ascensão de Wagner ao governo, ninguém ouve falar em concurso público. Só se entra no Estado pelo REDA. Interessante que inovaram, criaram uma seleção, fajuta, onde os indicados por bilhetes políticos não conseguem ser reprovados. E além do REDA ainda criaram os tais PST’s, contratos temporários utilizados em larga escala nos períodos eleitorais.. Todos dois regimes criados, precarizam as relações trabalhistas e servem com muro para as reivindicações dos servidores efetivos.

ESCANDALO Nº 11: ENTREGA DA SAÚDE PÚBLICA A EXPLORAÇÃO DE ONG’S – este é outro escândalo que precisa ser averiguado, quais interesses estão escondidos por trás deste jogo. Não se entende o Estado investir na construção de hospitais, equipá-los e depois num jogo de carta marcada entregar a sua“exploração” a ONG’s ou Instituições amigas, repassando fortunas a estas organizações que se bem administrada pelo Estado teria muito melhor resultado.

ESCÂNDALO Nº 12: O JOGO DE ABAFA DO ROMBO DA EBAL – quando assumiu o governo do Estado, os novos dirigentes descobriram um rombo escandaloso na Ebal, que à época acusaram ser comandada pelo então conselheiro do Tribunal de Contas, o ex-deputado e vice-governador Otto Alencar. Na Assembleia foi criada uma CPI que apurou os desmandos e chegou a conclusão de comprovação dos fatos.Mas, só foi Otto Alencar aderir ao governo Wagner, que tudo foi jogado pra debaixo do tapete dos escândalos sem satisfação à sociedade pelo PT. Ninguém foi punido, pelo contrário, alguns dos envolvidos hoje fazem parte do governo Wagner, inclusive Otto Alencar que novamente é vice-governador.

ESCÂNDALO Nº 13: CASO DAS COMISSÕES DA AGERBA – ainda tendo o PMDB como aliado, surgiu na Agerba, órgão responsável pela concessão das linhas de transporte intermunicipal e pela sua fiscalização, o escândalo das propinas. Fizeram um drama, afirmaram que tudo seria apurado e que a sociedade seria informada das medidas tomadas. Passado alguns meses, mais um escândalo do governo Wagner foi para a lata do lixo. Alguém foi punido? Alguém sabe o que aconteceu com as apurações.


Brasil em Naufragio--Assista até o fim.

Criança criada por homossexuais.A vitima inocente de um modismo absurdo.

Pastor cala a boca de Jean Wyllys.

Dilma anuncia treze novos ministros e confirma loteamento do governo, convite à corrupção

dilma_rousseff_485Caso de polícia – Vivendo grave crise econômica por conta de um governo incompetente, paralisado e corrupto, o Brasil esperava que Dilma Rousseff nomeasse ministros com reconhecida competência, como é o caso de Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento), mas a presidente reeleita mais uma vez se rendeu ao loteamento da Esplanada dos Ministérios, que será dividida entre os partidos da interesseira base aliada.


Nesta terça-feira (23), Dilma confirmou os nomes de treze novos ministros, que tomarão posse no próximo dia 1º de janeiro. Com a decisão de contemplar os partidos da base, a presidente mostra aos brasileiros que incompetência e roubalheira dominaram a cena política nos próximos quatro anos. O PMDB, que no atual governo está à frente de cinco ministérios, no próximo passará a comandar seis pastas. Dilma resolveu atender a um pedido do seu vice, Michel Temer, presidente nacional do PMDB, que cobrou a fatura não apenas por causa da parceria eleitoral, mas pelo apoio do partido na aprovação do PLN 36/2014, que anulou a meta de superávit primário e evitou que a presidente da República incorresse em crime de responsabilidade.



Os novos ministros anunciados pela presidente são: Aldo Rebelo (Ciência Tecnologia e Inovação), Cid Gomes (Educação), Edinho Araújo (Portos), Eduardo Braga (Minas e Energia), Eliseu Padilha (Aviação Civil), George Hilton (Esporte), Gilberto Kassab (Cidades), Helder Barbalho (Pesca), Jaques Wagner (Defesa), Kátia Abreu (Agricultura), Nilma Lino Gomes (Igualdade Racial), Valdir Simão (Controladoria-Geral da União) e Vinicius Lajes (Turismo).


Os cidadãos de bem podem esperar, porque com alguns dos indicados nesta terça-feira, antevéspera de Natal, o País terá desagradáveis surpresas, uma vez que os respectivos currículos desses interesseiros são um claro sinal do que poderá acontecer mais adiante. Até porque, nenhum desses futuros ministros aceitou o respectivo por vaidade ou o minguado salário pago pelo governo.



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No Ministério de Minas e Energia, sai Edison Lobão e entra Eduardo Braga. Ambos não entendem coisa alguma do tema, mas são dois alarifes conhecidos na política nacional. No Ministério da Defesa, que continua com o PT, sai um incompetente, Celso Amorim, e entra outro, Jaques Wagner. O convite ao governador baiano tem uma explicação: Dilma precisa de alguém da sua confiança para cuidar dos detalhes futuros da compra dos 36 caças suecos Gripen NG que reforçarão a frota da sucateada Força Aérea Brasileira.




O comunista Aldo Rebelo deixa o poderoso Ministério do Esporte para assumir o acanhado Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. Especialista em fretar jatinhos com o dinheiro público para viajar com a família para a Europa, o governador Cid Gomes (Ceará), substituirá Henrique Paim. Para um ministério que já esteve sob o comando do incompetente Fernando Haddad, a presidente decidiu ressuscitar a mediocridade.


Alvo de inquérito que apura crimes previstos na Lei de Licitações (Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993), Edson Coelho Araújo, o Edinho Araújo (PMDB), assumirá o comando da Secretaria de Portos, em substituição a César Borges, do governista Partido da República, que enquanto esteve no PFL (depois Democratas) foi um duro e ácido crítico do governo do PT.


Ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, comandará o Ministério das Cidades, pasta que tem um dos maiores orçamentos. Kassab entrará no lugar de Gilberto Occhi, do Partido Progressista, legenda que lutou de todas as maneiras para permanecer na pasta.



O PP entrou em desgraça depois que integrantes do partido foram acusados de participação no esquema de corrupção que funcionava na Petrobras e foi desbaratado em março passado pela Operação Lava-Jato, da Polícia Federal.



Toda a cúpula do PP foi acusada, pelos delatores da Lava-Jato, de envolvimento no Petrolão.

O mau e o péssimo

(*) Carlos Brickmann –
carlos_brickmann_13O Petrolão é uma história trágica: mostra como uma empresa de renome mundial pode ser capturada por dentro (lembra do filme Aliens?) e sugada até desidratar-se, sob o olhar benevolente de quem deveria estar tomando conta dela.


Mas pior que o Petrolão, pior que a corrupção, é a incompetência. E a incompetência que prejudicou pesadamente a Petrobras foi gerada fora da empresa. Quem obrigou a Petrobras a comprar petróleo caro no Exterior, e vendê-lo aqui mais barato, não foi nenhum diretor da empresa: foi o Governo.



Foi o Governo que, por conta do pré-sal, sufocou uma área em que o Brasil era líder mundial, a do álcool e biocombustíveis renováveis, menos poluentes e produzidos aqui mesmo, gerando empregos aqui, aqui gerando investimentos. Segurar o preço da gasolina, para fingir que andar de carro era barato e ajudar as multinacionais automobilísticas, quebrou as usinas, paralisou as pesquisas e incentivou a poluição.



E há um caso emblemático, a Refinaria Abreu e Lima. O Governo brasileiro mandou construí-la a pedido de Hugo Chávez, para refinar petróleo venezuelano, mais pesado. E, para agradar mais rapidamente ao amigo-Chávez-de-todas-as-horas, optou por não perder muito tempo com o projeto.



Como disse Paulo Roberto Costa, hoje delator-premiado, o cálculo do custo foi feito em papel de padaria. E Chávez, sócio da Abreu e Lima (nome, aliás, escolhido por ele, de um general brasileiro que lutou ao lado de Bolívar), não botou um centavo nela.



Sem a incompetência, a ladroeira seria incapaz de provocar tanto dano.



Por falar…
A presidente Dilma disse que não é preciso afastar Graça Foster, “porque a Petrobras e o Governo não foram prejudicados”. O Governo é acionista majoritário da Petrobras. Neste ano, as ações da empresa caíram algo como 35%.



…no assunto
O advogado Décio Pedroso nota uma semelhança entre o Petrolão e um filme antigo, da mesma temática, daqueles ambientados em Chicago, década de 20. A companheira Graça é ferida, os inimigos se aproximam. Surge no cenário um sedã negro em alta velocidade, fazendo a curva em duas rodas. A companheira Dilma abre a porta do carro e recolhe a companheira Graça. Não se abandona um aliado ferido, principalmente quando o aliado só ficará em silêncio se quiser.



A insistenta
Como diria Dilma, é de estarrecer sua intenção de consultar o Ministério Público antes de nomear qualquer ministro. E por vários motivos: primeiro, porque quem comanda o Governo é a presidente, não o procurador-geral da República. Segundo, porque o Ministério Público não é órgão de assessoria. Terceiro, porque a presidente tem, para assessorá-la, a Agência Brasileira de Inteligência, Abin, com agentes especializados, que deveria mantê-la informada sobre quem é quem.


E, por último, não precisava ter passado pelo vexame de levar um contra do procurador-geral Rodrigo Janot. Nem de tomar uma aula do ministro aposentado Joaquim Barbosa. “Há sinais claros de que a chefe do Estado brasileiro não dispõe de pessoas minimamente lúcidas para aconselhá-la em situações de crise (…) Ministério Público é órgão de contenção do poder político. Existe para controlar-lhe os desvios, investigá-lo, não para assessorá-lo”.



A festa continua
Ainda falta escolher o cargo (e, talvez, de tanto escolher, acabe sem nenhum), mas o governador baiano Jaques Wagner, do PT, tem tudo para ser ministro no segundo mandato de Dilma. Até uma boa renda mensal: primeiro, sancionou ele mesmo a lei que dá aos ex-governadores baianos aposentadoria vitalícia de R$ 19 mil mensais – claro, reajustável; agora, obteve outra aposentadoria na Câmara Federal, pelos oito anos em que foi deputado. São mais R$10 mil. Aos R$ 29 mil já assegurados deve somar-se o salário de ministro, mais eventuais pagamentos pela participação em reuniões de conselhos de empresas estatais.
Feliz 2015!



A festa acabou
A Alstom, multinacional francesa de energia e transportes, acaba de aceitar um acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos: pagará multa de R$ 772 milhões por subornos que pagou em diversos países (pela lei americana, empresas que têm negócios nos EUA respondem lá por práticas ilegais em qualquer lugar do mundo), em troca da suspensão das ações judiciais referentes aos casos.



A Alstom é uma das empresas investigadas no Brasil por participação em cartel de metrô e trens metropolitanos. Mas as multas – as maiores já pagas nos EUA – nada têm a ver com nosso país: referem-se a propinas pagas na Indonésia, Bahamas, Egito e Arábia Saudita.


O Brasil é outra história.



A voz do dono
De Lula, no Facebook: “Acho que a lição que ficou é: o povo quer mais democracia, mais participação, mais esperança, mais ética, quer ser mais ouvido. Acho que essas são as mensagens que a presidenta Dilma deve assimilar do resultado eleitoral e fazer do seu mandato um mandato histórico”.





(*) Carlos Brickmann é jornalista e consultor de comunicação. Diretor da Brickmann & Associados, foi colunista, editor-chefe e editor responsável da Folha da Tarde; diretor de telejornalismo da Rede Bandeirantes; repórter especial, editor de Economia, editor de Internacional da Folha de S. Paulo; secretário de Redação e editor da Revista Visão; repórter especial, editor de Internacional, de Política e de Nacional do Jornal da Tarde.

Dilma e Lula guerreiam nos bastidores, mas fingem parceria e cordialidade diante das câmeras


dilma_rousseff_492Chumbo trocado – A cúpula do Partido dos Trabalhadores ainda não digeriu a decisão de Dilma Rousseff de manter Maria das Graças Foster na presidência da Petrobras e de substituir todos os integrantes do Conselho de Administração da estatal. Isso porque na esteira desse cenário o ex-presidente Luiz Inácio da Silva se complica.



Na segunda-feira (22), durante café da manhã com jornalistas que cobrem o cotidiano do Palácio do Planalto, Dilma frisou que sua influência na empresa começou teve início com a nomeação de Foster para a presidência da estatal, o que ocorreu em 2012. Isso significa que a presidente da República transferiu ao seu antecessor, o agora lobista Luiz Inácio da Silva, a responsabilidade pela ciranda de corrupção que funcionava em algumas diretorias da petroleira, na época em que o petista José Sérgio Gabrielli presidia a companhia.



É importante destacar que Dilma e Lula travam uma intensa queda de braços nos subterrâneos do poder, enquanto diante de câmeras e microfones fingem manter uma relação de fidelidade e cordialidade, com direito a consultas e palpites de parte a parte. Como se sabe, Lula será candidato à presidência em 2018 e desde já começa a trabalhar nos bastidores para minar o próximo governo de Dilma, como forma de pavimentar o terreno para seu retorno ao comando do País. Até porque, um governo minimamente melhor do que o atual, o que é difícil, poderá reforçar o cacife político da presidente reeleita.



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Se por um lado Lula é um animal político, por outro Dilma é truculenta e não leva desaforo para casa. Sendo assim, a briga deverá ter novos capítulos, sempre nas coxias do poder, pois Dilma quer fazer o sucessor, ao passo que o ex-metalúrgico quer voltar ao cargo. Quem conhece minimamente a política nacional sabe que os principais ministros do próximo governo não terão qualquer vínculo com Lula.



Uma das amostras desse distanciamento entre criador e criatura se materializa no excesso de poder do ministro Aloizio Mercadante, chefe da Casa Civil, que vem dando palpites seguidos na estruturação da política econômica do próximo governo. Como se sabe, Mercadante e Lula não rezam pela mesma cartilha, o que facilitou a decisão da presidente da República de usar o chefe da Casa Civil como ponta de lança contra o antecessor.


Fora isso, a mudança repentina no relatório da CPMI da Petrobras, de autoria do deputado federal Marco Maia (PT-RS), é obra de Lula, que sugeriu ao relator o indiciamento de muitos dos implicados no escândalo do Petrolão, situação que contrariou os palacianos, em especial a “companheira” Dilma.


Para dar o troco, a presidente anunciou que Maria das Graças Foster continuará no comando da Petrobras, contrariando o desejo da cúpula petista, que defendia a indicação de um profissional dá área a ser pinçado no mercado.



Assim, Dilma manda mais um duro recado a Lula, que está mais encalacrado no escândalo de corrupção da petroleira do que muitos imaginam. Tanto é assim, que pessoas próximas ao ex-presidente revelaram ao UCHO.INFO que o petista tem apresentado oscilação comportamental, inclusive com direito a goles daquela água que passarinho não chega perto.

Atos pós-eleição estimulam movimentos sociais a articularem 'frente de esquerda'


Cerca de 40 líderes de movimentos sociais, centrais sindicais e partidos como PT, PSOL, PC do B e PSTU começaram a articular a criação de uma frente nacional de esquerda e já preparam uma série de atos e manifestações para 2015. O objetivo dessa mobilização é o de se contrapor ao avanço de grupos conservadores e de direita não só nas ruas, mas no Congresso e no governo federal.

A primeira reunião do grupo ocorreu na semana passada, em um salão no Largo São Francisco, no centro de São Paulo. Participaram lideranças do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Central de Movimentos Populares (CMP), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Levante Popular da Juventude, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Via Campesina, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Consulta Popular, Intersindical e Conlutas, além de representantes dos quatro partidos e integrantes de pastorais sociais católicas.
A iniciativa partiu de Guilherme Boulos, do MTST, que no sábado havia feito elogios ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na inauguração de um conjunto habitacional gerido pelo movimento, na Grande São Paulo.



Dias depois, Lula, que é cotado para disputar o Palácio do Planalto em 2018, divulgou vídeo no qual diz que é preciso "reorganizar" a relação com os movimentos e partidos de esquerda se o PT quiser "continuar governando o Brasil". Boulos não quis comentar a criação da nova frente. "Isso ainda não foi publicado", disse.



Participantes da reunião negam que a frente tenha caráter eleitoral. Segundo eles, a frente popular de esquerda (ainda sem nome definido) vai agir em duas linhas. A primeira é atuar como contraponto ao avanço da direita nas ruas e no Congresso. Após os protestos contra a reeleição da presidente Dilma Rousseff, esses grupos também preparam maior articulação.


A segunda é buscar espaço dentro do governo Dilma para projetos que estejam em sintonia com a agenda da esquerda, como reforma agrária e regulação da mídia. "Vamos fazer a disputa dentro do governo", disse Raimundo Bonfim, da CMP. Os movimentos que participaram da reunião preparam um cronograma de manifestações que começa com atos pela convocação de uma constituinte exclusiva para a reforma política na posse de Dilma, no dia 1.º.



Em 1º de fevereiro, quando tem início a nova legislatura, um ato no Congresso vai pedir a cassação do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) por quebra de decoro. "Em torno destas atividades deve se buscar uma unidade. O primeiro semestre deve ser de muita instabilidade política", disse o deputado Renato Simões (PT-SP). Segundo ele, outra missão da frente de esquerda será enfrentar na rua o "golpismo" representado, segundo ele, por grupos que pedem o impeachment de Dilma.


A previsão de instabilidade tem base nos desdobramentos da Operação Lava Jato. No ano que vem a Procuradoria-Geral da República deve se pronunciar sobre políticos citados no caso.



Segundo o deputado Ivan Valente (PSOL-SP), que também participou da reunião, os grupos e partidos sem ligação com o governo vão cobrar apuração e punição dos desvios, mas sem estímulo à venda do patrimônio estatal. "Não vamos permitir que os escândalos sejam usados para privatizar a Petrobras."


Fonte: Estadão Conteúdo Jornal de Brasília



Comentários
MURILO TIMO JUNIOR
14 horas atrás
OS BANDIDOS NÃO QUEREM LARGAR A TETA DA VACA PROFANA, SÓ TEM GENTE DA PIOR ESPÉCIE NESSAS QUADRILHAS DE LADRÕES...
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Alex Morgana Morgana

O país foi tomado por quadrilhas de diversos partidos,que num passam de verdadeiros ladrões,e saqueadores dos cofres públicos,que já tão se organizando pra que o país num saia mais das mãos desses terroristas!eu NÃO tô disposto a pagar a conta dessa corja.temos que lutar,para não sejamos escravos do sistema.
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Grupos antigoverno planejam espalhar ações em mais Estados


Centralizados até agora em São Paulo, os grupos que foram às ruas depois das eleições para protestar contra a vitória da presidente Dilma Rousseff e do PT se preparam para expandir sua ação para outros Estados do Brasil em 2015. Os Revoltados On Line, que defendem o impeachment de Dilma, vão inaugurar uma sede em Brasília ainda em janeiro.


O grupo pretende se estabelecer também em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro. "Estamos fechando parcerias com outros movimentos com o objetivo de fortalecer o movimento em outros Estados", disse o administrador de empresas Marcello Reis, líder do grupo.



Além da expansão geográfica, os Revoltados vão investir na melhora da infraestrutura no ano que vem. Segundo Reis, está sendo criado um setor jurídico para dar orientações legais tanto para os protestos de rua como para possíveis futuras ações judiciais do grupo contra o governo federal. "Estamos juntando um grupo bem grande de advogados para dar suporte jurídico.



Queremos estar preparados para quando aparecerem as provas (do suposto envolvimento de Dilma com os escândalos na Petrobras)", disse o líder dos Revoltados On Line.



Segundo Reis, tanto os imóveis que serão usados como sedes quanto os recursos para manutenção da estrutura serão provenientes de doações de simpatizantes. Com objetivos diferentes, o Movimento Vem Pra Rua também se prepara para dar um salto no ano que vem.




De acordo com o empresário Rogério Chequer, um dos líderes desse grupo, o Vem Pra Rua também articula a expansão para outros Estados e trabalha para ter uma sede própria. Os objetivos são manter em 2014 as mobilizações contra o governo Dilma e estabelecer pautas específicas de luta, tanto em relação ao governo quanto ao Congresso Nacional.



"Vamos seguir como aglutinadores da insatisfação de outros grupos que queiram mudar esta realidade desde que através da ordem, de forma constitucional, sem extremismo, golpes ou separatismo. Queremos ouvir mais gente e servir como um alto falante", disse ele.



A ideia é transformar o Vem Pra Rua, que cresceu de forma espontânea nas redes sociais, cada vez mais em um movimento social organizado. O grupo criou um colegiado para descentralizar as decisões e melhorar seu funcionamento, sem depender da presença dos criadores do movimento.



 "Queremos estruturar o movimento de forma que a condução não dependa de poucas pessoas. Estamos no processo de ter uma sede própria e já existem pessoas trabalhando para fortalecer o movimento em outros Estados para fortalecer a nossa luta", afirmou Chequer.


Fonte: Estadão Conteúdo  Jornal de Brasília