quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Bolsonaro coloca tropa de Jean Willys para correr!

Bolsonaro deixa Jô Soares sem fala!

Proteja nossos animais, Diga Não ao PL 1805!

 


Escreva educadamente à Deputada Eliana Pedrosa pedindo para que o PL seja retirado de pauta: contato@elianapedrosa.com.br


 
Hoje à tarde entra em pauta o Código Distrital de Proteção aos Animais. A despeito do nome e das intenções de quem o propôs, o Código não representa um avanço para a proteção aos animais no DF; ao contrário, tem uma série de retrocessos, além de entrar em contradição com a legislação em âmbito federal. 

A deputada Eliana Pedrosa já aprovou leis no âmbito da proteção dos animais no DF, assumiu e demandou a consulta ao CCZ sobre o número de animais mortos por aquele órgão , consulta essa que surtiu um efeito de importância para a transparência e início das mudanças necessárias ali e em outros momentos acatou nossas sugestões sobre PLs em tramitação. Tem um excelente PL em tramitação qu proíbe testes de cosméticos em animais no DF, (o PL 1773). Hoje precisamos dizer a ela que o PL 1805 é incompatível com a defesa dos animais. 

No início do ano, ciente dos problemas do PL, a ProAnima assinou uma carta do Grupo de Trabalho da Frente Parlamentar de Defesa dos Direitos dos Animais da CLDF junto o Fórum de ONGS Ambientalistas do DF e outros grupos pedindo que o PL fosse arquivado. 

Que problemas tem o código?

_ incorporando legislação insuficiente anterior, PERMITE a matança de animais domésticos saudáveis, tratáveis ou reabilitáveis pelos órgão da saúde, e segue insuficiente quanto a políticas de controle populacional 

- incorporando legislação insuficiente anterior,contradiz a lei de crimes ambientais no quesito da apreensão de animais vítimas de maus tratos ( a lei federal prevê apreensão, o código prevê apreensão APENAS EM CASOS DE REINCIÊNCIA). 

- ao contrário de avanços desejados e conquistados esta semana, permite a tração animal, 

- regulamenta práticas de experimentação que desejamos eliminar, de forma inclusive contraditória com a legislação federal

- não avança em nada na área de silvestres e fica aquém da legislação federal neste quesito

- define erroneamente animais domésticos, silvestres e exóticos

- permite a venda de animais por ambulantes (!!!), ao contrário do código de saude já aprovado este ano.

- incorporando legislação insuficiente anterior,, prevê que animais apreendidos "próprios para consumo" sejam entregues a entidades de caridade para consumo nestas, (ou seja, galinhas apreendidas em situações de maus tratos poderiam ser doadas para um lar de idosos. Isto é um resquício da legislação de 1934)

- tem disposições contraditórias na área de animais usados como comida, 

- incorporando legislação insuficiente anterior,contradiz a lei de crimes ambientais no quesito da apreensão de animais vítimas de maus tratos ( a lei federal prevê apreensão, o código prevê apreensão APENAS EM CASOS DE REINCIÊNCIA). 


Estes são apenas ALGUNS dos problemas do PL. Nossa sugestão reiterada ao gabinete foi de que o PL fosse arquivado e que houvesse PLs específicos realmente avançando em questões específicas, como a proibição de rodeios, vaquejadas, engorda mecânica e confinamento, dentre outras formas de abuso. Também a leigslação a respeito de maus tratos no DF precisa de aperfeiçoamento. 


Na visão da ProAnima e de várias entidades no país, "códigos" e "estatutos" só fazem sentido de serem propostos quando podem representar a consolidação de avanços significativos conquistados; quando tentam juntar muitos aspectos sem que estes avanços tenham sido debatidos e consolidados, acabam por trair aqueles direitos que pretende-se proteger.

Mineração em debate: Mais de 211 conflitos são provocados por mineração em toda América Latina.

FURO


Entrevista especial com Cesar Padilla, direto do Encontro Latinoamericano Igrejas e Mineração, em Brasília.


Luana Luizy

“A contaminação social é a perda de valores espirituais, éticos, humanistas. Na mineração tudo se compra e se vende, ela é como um dogma”, afirma Cesar Padilla

O encontro latinoamericano de “Igrejas e Mineração” reúne em Brasília mais de 90 pessoas de 13 países de todo o continente. São religiosos, religiosas, leigos e leigas que debatem de 2 a 5 de dezembro, desafios e enfrentamentos frente às atividades de mineração e o impacto nos territórios e meio ambiente.

Os participantes do encontro relembraram os mártires mortos em função da mineração. Cesar Padilla, do Observatório de Conflitos de Mineração da América Latina- articulação composta por 40 organizações cujo objetivo é defender comunidades afetadas pela mineração- afirma que estão registrados em todo o continente, mais de 211 conflitos provocados pela mineração, aliado a isso a violação aos direitos humanos e criminalização dos protestos contra os grandes empreendimentos.

Para Padilla, as empresas têm perdido as licenças sociais das obras e a permissão das comunidades. Este rechaço está acontecendo devido a uma consciência nas comunidades de que a mineração é uma atividade nociva com consequências desastrosas para a população. Este grande sentimento de indignação se dá, pois as empresas já não conseguem mais sustentar as mentiras prometidas com os ditos progressos advindos pelas atividades de mineração.

Confira a entrevista.

- Você afirmou durante sua explanação que antigamente a mineração era uma das atividades mais rentáveis, mas hoje em dia não mais. Por quê?

César Padilla- Os minerais na terra estão acabando, já não encontram minas com tantos minerais, o ouro, por exemplo significa extrair 0.2g por tonelada, a mineração está enfrentando hoje problemas econômicos.

Um dos temas que mais nos chamam atenção é que cada vez há mais oposição das comunidades, as que têm atividade de mineração não a querem mais, e as que não têm, não querem ter.

Isso faz com que as empresas desenvolvam estratégias para dizer que a mineração é boa, mas como estamos vivendo no mundo das comunicações, sabemos que as comunidades que desenvolveram atividade de mineração as consequências foram tão desastrosas que as pessoas não querem mais ter essas experiências, mas há comunidades que não tem saúde, não tem educação, emprego e então aceitam a mineração em troca de empregos, mas isso é cada vez menos.

O que se chama de licença social, a permissão das comunidades, é algo que as empresas estão perdendo. É uma das situações que tentaram dar respostas, mas não conseguiram efeito para que as comunidades aceitem o desenvolvimento da mineração.


-Crê que as empresas estão perdendo devido à  oposição e despertar nas comunidades?

César Padilla- As primeiras ofertas que as empresas ofereceram foram mentiras que já se sustentam mais, isso faz com que a gente tenha acesso à informação. Temos feito programas de intercâmbio, por exemplo, uma comunidade que quer instalar uma empresa de mineração visita outra comunidade que teve experiência com este tipo de empreendimento. Então com exceção que te corrompam, o que também existe, mas a resposta das comunidades é: não queremos mineração!


- Quais são as enfermidades provocadas pela mineração?

César Padilla- A contaminação d’água, por exemplo, implica que a qualidade de consumo dela pela população se deteriore, há muitas experiências com a liberação do arsênico que causa câncer, os metais pesados também, há muita gente contaminada pelo mercúrio que causa problemas neurológicos, renais, cardíacos.

Uma pessoa contaminada com plomo terá filhos contaminados por plomo que não terá as mesmas oportunidades de aprendizado, pois terá problemas neurológicos, Sem contar em outras enfermidades respiratórias. Então mineração é sinônimo de enfermidades.

- Sem contar nas enfermidades sociais...

César Padilla- As enfermidades sociais tem a ver com que uma atividade de mineração está rodeada da presença de muita gente. Temos exemplos de pequenos povoados que habitam 2, 3 mil habitantes e chegam até 10 mil para construir a mina, isso provoca delinquência, prostituição, alto consumo de drogas e insegurança. O problema é que quando os trabalhadores vão embora, os problemas sociais continuam. Isso é algo que não está sendo considerado nas atividades de mineração, onde os Estados, nem as empresas dão respostas.

O efeito social ser um trabalhador de mineração também é algo que não é considerado nos efeitos sociais, a maioria das atividades de mineração por suas características exigem pessoas que trabalham em regimes laborais fora da legislação. Normalmente as empresas negociam regimes especiais de trabalho, então não são oito horas, mas jornadas de 12, às vezes 14 horas, numa quantidade de dias da semana. Em 14 dias na mina e 14 de descanso. O que passa quando um pai abandona a família por 21 dias? As famílias se rompem, a coesão familiar termina, as separações, conflitos com filhos, fato que não é contabilizado. O custo que pagam os trabalhadores e as famílias é alto. Conheço trabalhadores que perderam a memória. A expectativa dos trabalhadores é mais baixa.

- A corrupção e cooptação. A contaminação social é a perda de valores espirituais, éticos, humanistas. Na mineração tudo se vende e tudo se compra. Se uma empresa de mineração quer conseguir um benefício e se ela não pode obter pelos meios regulares, ela compra isso em todo o mundo.  As decisões que tomadas autoridades estão influídas nisto. Vemos leis que são absurdas, mas escritas pelos próprios mineradores.

Há um tratado feito na fronteira entre Chile e Argentina onde há muitos minerais para se permitir mineração nas fronteiras com inversionistas estrangeiros, coisa que antes estava determinantemente proibido. Agora quem fez o texto e o mapa do tratado, assinado tanto em Chile e Argentina? Os consultores de empresas canadenses, se aprovou este tratado tanto em Argentina e Chile, sem que os legisladores tivessem conhecimento do que estava fazendo, isso é corrupção, porque se não o faz se comprar consciência, vontades e autoridades.

- Quem são os principais vilões da mineração, são os Estados, as empresas?

César Padilla- É que hoje em dia Estado e empresa não está suficientemente diferenciado, existe um fenômeno que chamados de porta giratória, que dá volta, então um ministro hoje em dia é ministro, mas termina o governo e passa a ser gerente de uma mineradora ou gerente de uma empresa energética, logo pode passar os anos e voltar novamente a ser ministro ou uma autoridade política. Então que independência podem ter os governos em relação às indústrias extrativistas, se o tráfico de pessoas é ida e volta? É que o extrativismo hoje em dia é quase uma doutrina, ele está instalado como um dogma, única verdade. Empresas, Banco Mundial, Estados, Fundo Monetário Internacional e até Nações Unidas tem incorporado o extrativismo como a única alternativa. O Banco Mundial, por exemplo, tem falado sobre a necessidade de destravar os projetos que estão parados devido à imposição das comunidades. Ele diz que é preciso fortalecer a economia e avançar nos projetos que estão paralisados. Então você é o Estado ou as empresas? É tudo parte da mesma coisa.

César Padilla- Quais são os números de conflitos na América Latina e casos mais emblemáticos?

Temos 211 conflitos registrados em toda América Latina e ainda nos falta registrar vários, porque não temos acesso a toda informação. Precisamos ter mais informação do Brasil, Venezuela, Paraguai e outros lugares.

Alguns se destacam pela oposição das comunidades, pelo grau de conflito, o projeto Conga no Peru, é um projeto de ouro de uma empresa que já tem desenvolvido mineração e é dona da maior mina de ouro na América Latina, já sabem os efeitos. Querem fazer mineração aí, mas para isso querem fazer desaparecer três lagoas, porque o ouro está embaixo. Então isso para as comunidades de agricultores, camponeses, é uma zona leitera, então a comunidade não quer, porque precisa dos lagos.

Então as empresas dizem: Vamos tirar as lagoas daí, mas construir outras. As pessoas sabem que não se podem construir os ecossistemas.

No norte da Colômbia, uma empresa de ouro, aí toda população está contra a mineração. Há alguns lugares que há conflitos com os povos indígenas, há um convênio das Nações Unidas, da Organização Internacional do Trabalho (OIT a 169) que diz ser preciso consultar os indígenas para dizer se estão de acordo ou não para aceitar a mineração em seus territórios. E obviamente que as empresas de mineração buscam uma forma de não consultá-los, e os governos fingem que não veem, os governos tem a obrigação de fazer executar a 169.

Potosí na Bolívia, Cuzco, no Peru, mas onde eu vejo que há maiores conflitos com indígenas é na Guatemala, nesta zona foi feita quase 100 consultas com as comunidades indígenas se querem ou não mineração e 98% disseram não, mas é onde se impõem os projetos de mineração e atropelam direitos humanos.

A mineração requer muito território, água e energia, quando uma central hidrelétrica é construída em território para a mineração é uma afetação, quando comunidade perde um rio para alimentar empresas também.

- De onde são as principais empresas de mineração no mundo?

César Padilla-  A maioria das empresas são canadenses, norte-americanas, japonesas, há europeias e chinesas. E a China é o novo ator dentro da atividade mineral no mundo, ela tem muitos minerais, mas precisa mais do que tem, está abrindo muitas minas no mundo, na África, ampliando seus projetos na América Latina.

ICMBio planta mudas de espécies nativas da Mata Atlântica na Estação Ecológica (Esec) Mata Preta (PR)


Publicado em dezembro 17, 2014 por

Esec recebeu 20 mil mudas de espécies nativas da Mata Atlântica. Foto: Divulgação/ ICMBio

Intenção é recuperar áreas degradadas na Estação Ecológica (Esec) Mata Preta (PR)
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) plantou, no mês de dezembro, 20 mil mudas de espécies nativas da Mata Atlântica na Estação Ecológica (Esec) da Mata Preta (PR).

A ação faz parte do projeto Araucária, desenvolvido pela Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi) em parceria com o ICMBio.

O objetivo é conservar e recuperar remanescentes de Mata Atlântica por meio da recuperação de áreas degradadas na Unidade de Conservação (UC).

“O projeto também pretende enriquecer as florestas secundárias, principalmente aquelas que estão em propriedades de agricultura familiar no estado de Santa Catarina, incluindo as áreas em UCs e regiões do entorno”, explicou o analista ambiental e chefe da Esec, Antonio de Almeida Correia Junior.

Na Estação Ecológica da Mata Preta existem áreas que não são cobertas com a floresta ombrófila mista, também conhecida por Mata de Araucárias, que é a formação típica da UC. Até pouco tempo, essas regiões eram usadas como lavouras e pastos, o que pode ser prejudicial para a floresta a médio e longo prazo.

Entre as mudas plantadas estão 70 espécies, como canela-sassafrás (Ocotea odorífera), jaboticabeira (Myrciaria caulifolia), uvaia (Eugenia pyriformis), pitanga (Eugenia uniflora), ipê-amarelo (Tabebuia chrysotricha), imbuia (Ocotea porosa), guabiju (Myrcianthes pungens) e araucária (Araucaria angustifólia). As mudas foram produzidas pelo viveiro Jardim das Florestas, da Apremavi, e pelo viveiro do Grupo Grimpeiro, de São Domingos (SC).

“As espécies utilizadas abrangem todos os estágios do modelo de sucessão ecológica, na proporção de 50% de espécies pioneiras, 25% de espécies secundárias iniciais e 25% de espécies secundárias tardias e clímax. Assim, espera-se que as espécies pioneiras e secundárias iniciais, de crescimento rápido e vida mais curta, deem abrigo e criem condições para que as espécies de vida mais longa”, completou o chefe da Esec.

Entre os blocos de plantio, foram plantadas mudas grandes e bem desenvolvidas de espécies nativas frutíferas e nectaríferas que servirão de poleiros naturais. Esses poleiros devem atrair aves e mamíferos que atuarão como dispersores de sementes, acelerando o processo de restauração e aumentando a diversidade das espécies.

A restauração florestal deverá promover a conexão de núcleos de florestas isolados atualmente pelas antigas lavouras melhorando o fluxo de fauna, que poderá abrigar-se e utilizar os recursos desses locais.

Além disso, a restauração dessas regiões dentro da Esec criará oportunidades para a execução de pesquisas científicas sobre desenvolvimento de floresta em áreas impactadas, dinâmica da fauna em áreas impactadas e em restauração, desenvolvimento de espécies em áreas impactadas, entre outras, com potencial para tornar a UC em uma referência regional sobre o tema “restauração florestal”.
Para estimular a proposição de novos projetos de pesquisa na Estação Ecológica Mata Preta, está prevista para abril de 2015 uma oficina com pesquisadores de instituições de Santa Catarina e do Paraná.

O plantio, que durou cerca de dez dias, contou com a ajuda do Grupo Grimpeiro, organização não governamental de São Domingos (SC), e com a participação de 65 estudantes de três escolas: Centro Estadual de Educação Profissional Assis Brasil, de Clevelândia (PR), Escola de Ensino Básico Paulo Freire, do Assentamento José Maria, em Abelardo Lu (SC); e Escola de Educação Básica João Roberto Moreira, de São Domingos (SC).

Os alunos observaram e aplicaram as técnicas de plantio para restauração de áreas degradadas aprendidas nas palestras preparatórias ministradas pela equipe do Projeto Araucária e da Esec da Mata Preta.

Sobre a Estação Ecológica da Mata Preta

A Esec da Mata Preta foi criada em outubro de 2005 para proteger, principalmente, o bioma Mata Atlântica. Com uma área de 6,5 mil hectares, está localizada em Florianópolis e abriga diversas espécies ameaçadas de extinção, como o Papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea), a Jaguatirica (Leopardus pardalis), o Gato-do-mato-pequeno (Leopardus tigrinus), o Gato palheiro (Oncifelis colocolo), a Suçuarana (Puma concolor) e o Veado Bororó do Sul (Mazama nana).

Fonte: Portal Brasil

Publicado no Portal EcoDebate, 17/12/2014


Número de animais ameaçados de extinção no Brasil aumenta 75% em 11 anos


Publicado em dezembro 18, 2014 por

 a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira (Marcello Casal Jr./Agência Brasil)
Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira: “Nós fizemos o maior inventário de fauna do mundo”. Foto:  Marcello Casal Jr/Agência Brasil

 
O número de animais ameaçados de extinção no Brasil aumentou 75% entre 2003 e 2014, segundo a nova lista nacional de espécies ameaçadas, divulgada ontem (17) pelo Ministério do Meio Ambiente. Entraram na lista 395 espécies, a maior parte de invertebrados terrestres, e 88 animais não fazem mais parte do grupo dos ameaçados de extinção, que reúne 698 espécies.


A ministra do Meio Ambiente, Isabella Teixeira, atribui o aumento ao maior número de espécies analisadas. O estudo foi realizado entre 2010 e 2014 por mais de 1,3 mil especialistas, e considerou 12.256 espécies – número 800% maior que o relatório anterior, segundo o MMA.


“Nós fizemos o maior inventário de fauna do mundo e, em algumas classes de animais, avaliamos 100% de espécies conhecidas no Brasil, o que não aconteceu antes. Quando você conhece mais, tem uma amostra maior, o número de ameaçados também sobe”, disse a ministra.


O grupo de espécies de animais que mais entram na lista foi o dos invertebrados terrestres (148), seguido das aves (100), dos répteis (62), mamíferos (55) e anfíbios (30). Com a atualização, as aves são os animais mais ameaçados, com 234 espécies na lista. O pássaro maçarico-rasteirinho é uma das novas espécies ameaçadas e apresenta grande declínio populacional, segundo o ministério. Outra espécie ameaçada é o macaco-prego-galego, da Mata Atlântica nordestina, que sofreu grande redução nas últimas décadas.


O ministério diz que a expansão agrícola e urbana, os grandes empreendimentos e assentamentos, a poluição, as queimadas, o desmatamento e as espécies invasoras são fatores importantes para o aumento no risco de extinção de espécies da fauna. A lista divide os animais ameaçados em três categorias, que servem para orientar as ações nacionais de proteção: criticamente em perigo, que tem risco extremamente alto de extinção na natureza; em perigo, com risco muito alto, e vulnerável, com risco alto.


“As espécies que entraram na lista terão planos de conservação, todas serão hierarquizadas e todas farão parte do plano nacional de recuperação de espécie. Nossa intenção é retirá-las dessa lista. É um trabalho que casa ciência com conservação de políticas públicas e a tomada de decisão de novas políticas”, informou Isabela Teixeira.


Entre os animais que saíram da lista estão a baleia-jubarte, a arara-azul-grande e o uacari, que estão, segundo o ministério, em recuperação da população. A ampliação do conhecimento sobre as espécies e o aumento populacional são fatores considerados pelos pesquisadores como determinantes para a saída de alguns grupos de animais da lista.


O Ministério do Meio Ambiente também divulgou dados referentes às espécies de plantas e peixes ameaçadas. Foram consideradas com risco de sumirem do meio ambiente 2.113 espécies de plantas – 4,8% da flora do Brasil. Dessas, 286 têm algum valor socioeconômico, como plantas medicinais e espécies madeireiras.


No total, 82 espécies de peixes ou invertebrados aquáticos saíram da lista dos ameaçados de extinção, e 325 entram na classificação, aumentando de 232 para 475 o número de espécies ameaçadas de desaparecer da natureza. O ministério diz que o principal motivo para a ameaça às espécies de peixes continentais é a perda de habitat, enquanto o fator responsável para o aumento do risco às espécies marinhas é a sobrepesca.


As listas completas podem ser acessadas no site do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).


Documentos:
 Listas nacionais de espécies ameaçadas de extinção – fauna
 Lista de espécies ameaçadas de extinção – flora
 Lista de espécies ameaçadas de extinção – peixes e invertebrados aquáticos

Da Agência Brasil.
Publicado no Portal EcoDebate, 18/12/2014

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O que acontece com os Bolsonaros fora do Brasil?


Países da Europa sofrem episódios parecidos com alguns dos seus políticos, mas estes pedem perdão, demissão ou são expulsos e condenados



Ministra da Itália Cécile Kyenge foi insultada pelos seus oponentes. / T. G. (Reuters)


Meio Brasil levou as mãos à cabeça após escutar o deputado Jair Bolsonaro berrar no Congresso: “Eu não te estupro porque você não merece”. A frase, dedicada à deputada federal Maria do Rosário, indignou todo tipo de organizações feministas, de direitos humanos e quase 250.000 pessoas que assinaram pelo #ForaBolsonaro no site Avaaz.org, além de mobilizar os parlamentares. Há quem tenha se animado a exclamar o "isso só no Brasil”, mas há Bolsonaros em muitos países e eles, acreditem, acabam se desculpando ou pagando o preço da pérola.


Itália

Os italianos ficaram escandalizados no ano passado com a perseguição racista e machista que sofreu a ministra de Integração, Cécile Kyenge, por parte dos seus colegas políticos, que a chamaram de “zulu” a “macaco congolês”.


Para citar apenas um exemplo, o eurodeputado pelo xenófobo Liga Norte Mario Borghezio, que afirmou publicamente que ela estaria melhor de criada. Borghezio foi suspenso do grupo Europa da Liberdade e da Democracia no parlamento europeu. A expulsão foi liderada pelos colegas britânicos que consideraram a declaração “vergonhosa e raivosa”.




Semanas depois, alheia à polêmica do sócio de partido, uma conselheira municipal, Dolores Valandro, perguntou em caixa alta no seu Facebook: “Mas não tem ninguém que a estupre?”.
Desta vez, o partido de Valandro, conhecido pela perseguição política a imigrantes, considerou “inqualificável” a declaração, e a política acabou se desculpando após apagar a bomba da rede social: “Não sou má. Foi apenas uma piada. Às vezes desabafo assim. Peço perdão, eu não sou violenta”.


França

Em outubro de 2013, Anne-Sophie Leclere, candidata pelo ultradireitista Frente Nacional (FN) às eleições municipais da pequena localidade de Rethel, na província de Ardennes, publicou na sua página de Facebook uma fotomontagem em que comparava a então ministra da Justiça, Christiane Taubira, que é negra, com um macaco. E completava: “Eu prefiro vê-la em uma árvore que no Governo”. Uma reportagem divulgou o conteúdo da página (cuja proprietária não retificou) promovendo um escândalo midiático que indignou a França. “Não é mais que um assunto tratado com humor”, justificou.


Mas seu partido, comandado por Marie Le Pen e que lidera algumas pesquisas de intenção de voto para as eleições presidenciais, a expulsou das suas filas e da lista municipal para a prefeitura. E não ficou por aí. O partido da ministra Taubirá denunciou a aspirante a prefeita nos tribunais e, em julho deste ano, ela foi condenada a nove meses de prisão e a uma multa de 50.000 euros (171.500 reais) a ser paga junto ao seu partido. A sentença se baseou em uma lei francesa de 1881 que castiga as declarações racistas.


Espanha

A cidade de Valladolid, no noroeste da Espanha, tem um prefeito que embaraça o conservador Partido Popular várias vezes por legislatura. Francisco Javier León de la Riva estreou na polêmica em 2007 ao falar que toda vez que via o “biquinho” da ex-ministra de Saúde Leire Pajín pensava “a mesma coisa”. Ele não especificou que "coisa", mas deu a entender que era de conteúdo sexual. O prefeito, que comanda sua cidade desde 1995, se desculpou pelo "excesso verbal”, mas protagonizou mais tarde outros escândalos ainda mais polêmicos. O alvo favorito foi sua oponente nas municipais Soraya Rodríguez. “Qualquer dia alguém vai dizer que a estuprei, mas na verdade teria que ter...”, disse insinuando que não dava nem vontade de abusar da adversária.


A última pérola chegou a ser trending topic mundial no Twitter. Diante das recomendações do Ministério do Interior para evitar agressões sexuais, o prefeito afirmou que estava com medo de entrar com uma mulher no elevador: “Se ela quiser me meter em uma cilada, arranca o sutiã, a saia e sai dando gritos, dizendo que você tentou agredi-la”. Mais uma vez, o sexagenário se desculpou, disse que foi mal-interpretado e prometeu “maior continência verbal” no futuro. E assim tudo deu em nada.


Alemanha

Em outro patamar, os parlamentares alemães também cometem seus excessos. Há menos de um mês, o líder parlamentar dos democratas-cristãos, Volker Kauder, chamou de “chorona” a ministra da Família, a social-democrata Manuela Schwesig, pouco antes de ser aprovada uma cota feminina de 30% nos conselhos das grandes empresas. A premiê Angela Merkel foi quem pediu desculpas, pessoalmente, pelas declarações do correligionário.
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Venezuela fica sozinha Restabelecimento de relações entre Cuba e EUA isola o Governo de Nicolás Maduro


Maduro, na cúpula do Mercosul. / ENRIQUE MARCARIAN (REUTERS)

Em sua primeira reação, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, quis destacar “a valentia” do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao reatar totalmente as relações diplomáticas entre seu país e Cuba, e qualificou o ato “como o gesto mais importante de sua presidência”.


O governante venezuelano, que participa na Argentina da cúpula do Mercosul, deu ênfase à liberação dos três cubanos presos em Miami por espionagem que foram soltos como parte das negociações. “Já estão em sua terra, livres, dignos, é uma vitória da moral, da ética da resistência, da lealdade aos valores, é uma vitória de Fidel, do povo cubano”, afirmou.
Maduro elogiou Obama como nunca tinha feito antes e resgatou a passagem do discurso na qual o governante norte-americano destaca o fracasso do embargo como política para isolar o regime cubano. “Teria parecido uma correção histórica conseguida, segundo estão dizendo, com a ajuda do papa Francisco, nosso Papa”, disse. Foi apenas uma alta nas tensas relações que os dois países mantêm desde 2001, quando o então presidente Hugo Chávez criticou a guerra iniciada por Washington no Afeganistão depois dos atentados terroristas de 11 de setembro em Nova York.



A notícia acontece em meio a uma cruzada iniciada por Maduro para tentar transformar em agressão à Nação o anúncio de sanções do Senado norte-americano a 56 altos funcionários do regime de Caracas, ainda dependente da sanção do Executivo do país para tornar-se lei. As respostas a essa moção da bancada republicana foram variadas: desde um acordo de rechaço aprovado pela maioria chavista na Assembleia Nacional até a queima dos vistos de turista proposta na emissora oficial de televisão por Iris Varela, ministra de Assuntos Penitenciários.


Nicolás Maduro elogiou o presidente Barack Obama como tinha feito nunca antes


Com o fim do embargo ainda pendente, a Venezuela começa a ficar como o único aríete do discurso anti-imperialista na América. Cuba acabou de dar um passo definitivo no sentido do regresso progressivo à democracia, o que supõe uma mudança no cenário internacional de consequências imprevisíveis. Havana se deu conta dos riscos de depender exclusivamente das veleidades da economia Venezuela, cujo fluxo de receitas se baseia nos preços do petróleo. Com a mais recente queda da cotação do óleo bruto parecia mais iminente a necessidade cortar a dependência total de dinheiro venezuelano.


The New York Times reafirma que Petrobras é empresa mais endividada do mundo e está atolada em corrupção e incompetência gerencial


Publicado por em 13 dezembro, as 12 : 28 PM 
The New York Times reafirma que Petrobras é empresa mais endividada do mundo e está atolada em corrupção e incompetência gerencial
Um dos jornais mais influentes e respeitados do mundo – “The New York Times”, destacou a incompetência gerencial e sobretudo os escândalos de corrupção da maior empresa brasileira, a Petrobras, que já chegou até mesmo a ser tida como a promissora empresa que ultrapassaria a Apple como a empresa mais valiosa de capital aberto do mundo, e que hoje está atolada em corrupção e dívidas.


O editorial compara a atual situação da empresa com a realidade da economia brasileira:
Agora Petrobras está vindo para simbolizar algo totalmente diferente: a desordem que afligem Brasil de economia lenta e à reavaliação das perspectivas de crescimento em mercados emergentes em todo o mundo ..

The New York Times, lembra, além da lama de corrupção, da dependência da Petrobras de empréstimos estrangeiros, que faz com que a empresa decaia permanentemente em dívidas maiores e descomunais:
Petrobras encontra-se atolada em investigações de corrupção e reclamações de incompetência gerencial. E a sua carga de dívida está explodindo: Petrobras agora classifica como empresa mais endividada do mundo, dependente, mais ou menos, no Estados Unidos fundos de investimento para financiar seus planos de investimento ambiciosos
O editoral cita também uma análise do analista de mercado  Fábio Fuzetti, sócio da empresa de investimentos Antares Capital Management, segundo Fábio ”O declínio da Petrobras tem sido impressionante, rápido e doloroso”,  ”Esta é a empresa de energia que serviu de modelo para outros países em desenvolvimento”, disse ele. “Agora é o exemplo de exatamente o que não fazer.”


A matéria na íntegra (em inglês) aqui

Oposição vai à luta. É o caminho! Cada um no seu quadrado

CPMI DA PETROBRAS – Nada como o eleitor para levar um político a descobrir a diferença entre a verdade e a farsa


Pois é… Que bem a democracia e a liberdade de informação fazem à verdade e até à reputação dos petistas, não é mesmo? Chega a ser comovente a rapidez e a determinação com que o deputado Marco Maia (PT-RS) mudou de ideia sobre o relatório da CPMI da Petrobras. Ele não iria pedir o indiciamento de ninguém: agora, vai pedir de 52. Ele até havia reconhecido corrupção na compra da refinaria de Pasadena, mas considerou que a operação estava adequada aos valores de mercado. Agora, não mais: admite um prejuízo de US$ 561,5 milhões — aproximadamente, R$ 1,5 bilhão. Ainda é inferior aos US$ 792 milhões apontados pelo TCU, mas já é uma montanha de dinheiro para quem achava não haver nada de muito errado até anteontem.



Entre aqueles que o relator acha que devem ser indiciados estão Renato Duque, o ex-diretor de Serviços indicado pelo PT; Paulo Roberto Costa, o ex-diretor de Abastecimento indicado pelo PP; Nestor Cerveró, o ex-diretor da área Internacional indicado pelo PMDB, e Pedro Barusco, ex-gerente de Serviços, braço-direito do petista Duque. Sim, Maia, inicialmente, não queria pedir o indiciamento nem de Barusco, embora este tenha aceitado devolver nada menos de US$ 97 milhões aos cofres públicos. 



O relator pede ainda que 20 empresas sejam investigadas, incluindo todas as empreiteiras que aparecem na Operação Lava Jato. Entre os crimes apontados por ele, estão formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, corrupção passiva, crime contra a ordem tributária e destruição de provas judiciais.



O que levou Maia a mudar de ideia? O medo das urnas. Ele percebeu que o assunto “Petrobras”, desta feita, não vai morrer logo. A empresa pode morrer primeiro. E o seu relatório restaria para a história como um símbolo da indignidade. Imaginem o Congresso Nacional, pelas suas mãos, a referendar as ações da quadrilha que tomou conta da empresa. E, vocês sabem, quem tem eleitor tem medo.



O parlamentar pernambucano Ricardo Fiuza, que já morreu, dizia que não há nada mais importante para fazer um político mudar de ideia do que o “fato novo”, tenha ou não esse fato conexão com a mudança. Maia precisava de uma desculpa para justificar a nova postura. E achou: até a auditoria da Controladoria-Geral da União aponta os descalabros. Ele só precisava de uma desculpa. E encontrou.


Muito bem: mesmo assim, a oposição decidiu apresentar um relatório paralelo, em que pede também o indiciamento de Graça Foster e aponta a proximidade de Dilma Rousseff com Paulo Roberto Costa. Como negar? O homem chegou a ser convidado para ser… ministro das Cidades!



Ainda que o relatório aprovado seja o do governista Maia, o Congresso se livra de um novo vexame. Só para lembrar: uma CPI foi instalada em 2009 para investigar irregularidades na Petrobras foi esmagada pela base governista. Eram tempos em que José Sérgio Gabrielli posava de ditador da Petrobras e recebia prêmios internacionais. De lá pra cá, a empresa perdeu R$ 602 bilhões em valor de mercado — 25 anos de Bolsa Família. Desta feita, os fatos se impuseram à determinação de nada investigar.

HangOut Especial de Natal, com Lobão, Marcello Reis, Prof.Olavo de Carvalho e Beatriz Kicis.

BLOG DO ALUIZIO AMORIM

ESBIRROS DO LULA NA GRANDE MÍDIA FALSEIAM A VERDADE E QUEREM QUEIMAR BOLSONARO NA FOGUEIRA COMUNISTA ARMADA PELO PT



BLOG DO ALUIZIO AMORIM



Fotograma de vídeo que mostra o momento em que o deputado Jair Bolsonaro foi acusado de estuprador pela deputada petista Maria do Rosário.
Muito se tem  falado e comentado a respeito da celeuma que surgiu em torno da discussão havida entre o deputado Jair Bolsonaro (PP) e a deputada petista Maria do Rosário. O fato, já de amplo conhecimento, serviu para que a malta esquerdista do PT e seus satélites arranjassem um motivo para levar o parlamentar carioca a ser julgado por suposta ‘falta de decoro parlamentar’, o que lhe pode custar a cassação do mandato.
Por ser conservador e crítico permanente do PT e seus sequazes, o deputado Jair Bolsonaro quando não é ignorado pelos esbirros do PT que dominam a grande imprensa brasileira, é alvo de crítica e deboche gratuitos, por parte da maioria dos jornalistas penas alugadas de Lula e seus acólitos. 
Creio que uma análise formulada pelo filósofo, jornalista e escritor Olavo de Carvalho coloca a verdade no seu devido lugar. Olavo enviou o texto que transcrevo abaixo para o jornalista Reinaldo Azevedo da revista Veja.
Concordo com o argumento de Olavo de Carvalho. Embora não seja um ‘seguidor’ do deputado Jair Bolsonaro, se morasse no Rio de Janeiro não tenho nenhuma dúvida que nele votaria! Portanto, Bolsonaro tem o meu apoio total e irrestrito e o que estão fazendo com ele é uma tremenda sacanagem, própria do esquema comunista do PT de assassinar reputações e tratorar todos aqueles, que como Bolsonaro, dizem a verdade sobre a escumalha petista.
O texto de Olavo de Carvalho é merecedor de toda a atenção, mormente quando o deputado Jair Bolsonaro está sim sendo vítima da malta comunista especializada em petrolões e mensalões.  Leiam:
“Não sou um "seguidor do deputado Bolsonaro" e, é óbvio, jamais assinaria qualquer petição para tirar você da Veja, mas peço que você preste atenção a estas explicações:

(1) Ao chamar o seu colega de "estuprador", sem a menor provocação, a deputada Maria do Rosário lhe imputou caluniosamente uma conduta criminosa;

(2) Ela não o fez no calor de uma discussão, mas por iniciativa unilateral;

(3) Ela repetiu a acusação calma e friamente, ao responder "É sim" quando o deputado lhe perguntou "Agora sou eu o estuprador?". Isso denota conduta deliberada. 

Em resposta, tudo o que o ofendido fez foi uma piada de mau gosto. 

Interpretar a coisa como apologia do estupro é logicamente inviável. Não creio ser necessário lembrar que ele não disse que a colega MERECIA ser estuprada, o que seria, sim, apologia do crime (aliás cometida pelo sr. Paulo Ghiraldelli impunemente contra a apresentadora Raquel Scheherazade), mas disse que ela NÃO O MERECIA, o que é uma observação sarcástica de ordem estética e nada mais -- injusta, no meu entender, já que a sra. Maria do Rosário não é tão feia assim. 


O ato do sr. Bolsonaro inclui-se claramente nos dois tipos de atenuantes que a lei brasileira admite para o crime de injúria (a) se a ofensa é emitida EM REVIDE a uma ofensa anterior; (b) se é emitida IMEDIATAMENTE após a ofensa. A conduta da sra. Maria do Rosário não tem atenuante nenhum, tem os agravantes de deliberação e da ausência de provocação.


Não há o menor senso das proporções em nivelar a conduta dos dois, muito menos em enxergar maior gravidade nas palavras do sr. Bolsonaro que nas da sra. Maria do Rosário.


A inversão da escala de julgamento torna-se ainda mais intolerável quando se conhece o contexto da discussão. O sr. Bolsonaro estava apresentando um projeto de lei que pedia punições mais graves para os estupradores e reduzia o prazo de maioridade penal de modo a que a punição pudesse atingir tipos como o Champinha, um dos estupradores e assassinos mais cruéis que este país já conheceu. A sra. Maria do Rosário, em contraposição, defendia privilégios legais para os Champinhas da vida. As palavras que ela disse ao sr. Bolsonaro revelam um esforço perverso de INVERTER o sentido dos acontecimentos, fazendo do sr. Bolsonaro um apologista daquilo que ele combatia e ela protegia. 


Sob qualquer ângulo que se examine, a investida geral da mídia contra o sr. Bolsonaro está acobertando a conduta criminosa da sra. Maria do Rosário e falsificando a realidade do que se passou.


P. S. - Dar às palavras do deputado Bolsonaro o sentido de que "estupro é matéria de merecimento" é trasmutar um sarcasmo em afirmação literal e expressão formal de um juízo de valor. Se aceitamos esse tipo de manipulação da linguagem e ainda queremos fazer dele a base para uma condenação judicial, então fica difícil criticar o mesmo expediente quando usado pelos petistas.” Do site Mídia Sem Máscara

Dilma sepulta o coveiro do PT no SESI. Podem enviar flores...



 
 
Fim do mistério. Fiel escudeiro do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro Gilberto Carvalho deixará a Secretaria-Geral da Presidência para assumir o comando do Conselho Nacional do Sesi, hoje ocupada pelo sindicalista Jair Meneguelli, cujo cargo ocupa desde 2003. Havia a expectativa de que ele assumisse a presidência da Fundação Nacional do Índio (Funai).
 
Gilberto Carvalho já havia anunciado, logo após o segundo turno das eleições, que não ficaria na 
Secretaria Geral no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. Na ocasião, deixou nas mãos da presidente Dilma seu futuro no governo. No lugar dele será nomeado Miguel Rossetto, atual ministro do Desenvolvimento Agrário.
 
— Nossa chefe é Dilma Rousseff. Ela sabe que pode contar comigo aonde ela necessitar. Eu jogo na posição que ela me escalar. Eu sou um servidor público, servidor mais do que de um governo, de um projeto. Ela sabe muito bem que pode contar comigo onde ela quiser e não sou eu nem a sugerir, nem a demandar nada. Estou à disposição dela — disse à época.
 
De acordo com informações do site da entidade, o Conselho Nacional do Sesi "é um órgão normativo e fiscalizador do Serviço Social da Indústria (SESI) e seu papel é discutir e estabelecer metas, definir programas, aprovar o orçamento do Departamento Nacional e dos Departamentos Regionais da instituição, além de acompanhar sua execução". (Globo)
 
 

CPI mista da Petrobras aprova relatório chapa branca e livra cara de Dilma.



Blog do Coronel


A CPI Mista da Petrobras aprovou há pouco o relatório final apresentado pelo deputado Marco Maia (PT-RS). Foram 19 votos favoráveis e 12 contrários. O texto pede o indiciamento de 52 pessoas. 
Além disso, indica que a compra da Refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), pode ter trazido prejuízo de U$ 561,5 milhões aos cofres da Petrobras e que as obras da Refinaria Abreu e Lima (PE) foram superfaturadas em US$ 4,2 bilhões. 
Com a aprovação do relatório oficial, os relatórios paralelos apresentados pela oposição não serão examinados.

Senado Federal Aprovada inclusão do ‘feminicídio’ no Código Penal



O Nordeste lidera, com 6,90 feminicídios por 100 mil mulheres
Publicado: 18 de dezembro de 2014 às 11:18 - Atualizado às 11:20
Foto: Arquivo EBC
Foto: Arquivo EBC


O Senado aprovou nesta quarta-feira, 17, a inclusão do crime conhecido como “feminicídio” no Código Penal. O termo define o homicídio praticado contra a mulher por razão de gênero ou mediante violência doméstica e/ou sexual.


A relatora do projeto, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), classificou a aprovação do texto como uma resposta às declarações do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), que recentemente afirmou, no plenário da Câmara, que não estupraria a deputada Maria do Rosário (PT-RS) porque “ela não merece”. “O Congresso não pode ficar impassível diante de tanta barbárie e silenciar sobre o assunto. Por isso é importante a votação do projeto”, afirmou Gleisi.


Desde o episódio, a bancada feminina fazia pressão para que o projeto fosse votado. A pena definida pelo Código Penal para os crimes de feminicídio vai de 12 a 30 anos de reclusão. O projeto segue agora para a apreciação na Câmara dos Deputados.


A expectativa é de que a inclusão do novo dispositivo legal reduza o número de mortes de mulheres no País. Pesquisa divulgada no ano passado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou que a Lei Maria da Penha foi incapaz de reduzir a taxa de mortalidade de mulheres por agressão. A proporção de feminicídios por 100 mil mulheres em 2011 superou o patamar de 2001 – 5,43 vítimas, ante 5,41. A Lei Maria da Penha, de agosto de 2006, estabeleceu uma série de medidas de proteção e tornou mais rigorosa a punição contra a violência.


Números por Estado
Ao comparar a taxa de mortes por agressão nos períodos anteriores e posteriores à lei, o Ipea constatou um retrocesso. De 2001 a 2006, foi verificada uma taxa de 5,28 feminicídios por 100 mil mulheres – praticamente a mesma encontrada entre 2007 e 2011, de 5,22. Em 2007, primeiro ano da lei, observou-se decréscimo de 5,02 para 4,74 – revertido no ano seguinte.


O relatório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ainda tabulou os dados de 2009 a 2011 por região. O Nordeste lidera, com 6,90 feminicídios por 100 mil mulheres. Em seguida estão Centro-Oeste (6,86), Norte (6,42), Sudeste (5,14) e Sul (5,08). Na divisão por Estados, Espírito Santo apresenta o maior número (11,24) e Piauí, o menor (2,71). São Paulo aparece em 25.º lugar, com 3,74.(AE)


 Comentario
Luiz C Brito ·

1."Feminicídio": Quer dizer que, se uma mulher chama você de estuprador e você reage, você faz isso porque ela é mulher e não porque ela o xingou? Um legislador que raciocina dessa maneira não merece o mais mínimo respeito. Não se pode nem mesmo dizer que é um filho da puta, porque as putas se orgulham dos seus bebês, e esses bostas são uma vergonha para suas mães.

Não atribuirei jamais a uma puta, inocente vítima do destino, a origem dessas excrescências. São filhos de tamanduás, de antas, de jibóias, de bichos-preguiça.

Legisladores que impõem a sua própria deformidade mental como norma obrigatória para a população são tiranos da pior espécie. Têm de sair da vida pública pelo ralo.

A pressa, o assanhamento com que essa gente quer transformar em lei qualquer nova moda que viu num programa de TV é uma prova de leviandade e cabeça-oca como nunca houve no mundo. Uma conversa de garotas num salão de beleza tem mais consistência do que os nossos debates parlamentares.

Esses bostas querem mesmo que, vendo o seu exemplo, todo mundo perca a esperança na democracia e vire adepto da intervenção militar. Por caridade, seus merdas, cresçam, virem gente, tomem vergonha na cara.

Nunca, nunca, nunca me acusem de respeitar essas criaturas.

Espero morrer sem esse pecado. (Olavo de Carvalho).


2.Coitadinhos dos tamanduás, das antas, dos jabutis e dos fofíssimos bebês preguiça!O que eles tem a ver com os nossos corruptos congressistas??Pelo contrario, esses bichinhos inocentes também são vitimas da corrupção generalizada que impera no país, uma vez que sofrem as consequências dos desmatamentos, do desrespeito à todas as leis de proteção ambiental, desrespeito esse coordenado, incentivado, pelos congressistas, sempre atrás do lucro, da propina, paga por empreiteiras  como a TERRACAP.

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