sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Reinaldo Azevedo X Guilherme Boulos.Comprem as entradas e assistam que a briga é boa!

5/12/2014 às 5:21

Boulos, esse misto de Édipo com Lênin de Woodstock, está se sentindo traído pela Mamãe Dilma Jocasta! Fure os olhos, a exemplo do Édipo, bobalhão!

Boulos, o poodle do radicalismo de manual, pôs a patinha nos ombros de Dilma; e ela deu "um beijinho no ombro" para o Nariz-Marrom
Boulos, o poodle do radicalismo de manual, pôs a patinha nos ombros de Dilma; e ela deu “um beijinho no ombro” para o Nariz-Marrom


Guilherme Boulos, essa mistura mal-ajambrada de Édipo com Lênin de Woodstock, voltou a me atacar na quinta, na sua coluna na Folha Online. Já o tinha feito na semana passada. Respondi. Ele voltou à carga, revelando que acompanha, de forma dedicada, o que escrevo e falo na rádio. Na Folha desta sexta, dou uma resposta curta. Volto ao sebento agora. Releiam o que escreveu.

“Parece que minha última coluna tocou o imperador da direita burra, Reinaldo Azevedo, em algum ponto sensível. O sujeito usou seu blog, sua coluna na Folha e seu programa na Jovem Pan para me atacar, evidentemente, com seu habitual nível rés-do-chão. À parte a raivinha estilizada, que é seu método de manter a audiência e ganhar seu pão, ele deve estar com crise de ansiedade esperando uma ligação. Está transtornado, andou até defendendo movimentos sem-teto do PSDB. Vai lá, Dilma, liga pra ele! Acaba com o sofrimento do rapaz!”


A expressão “direita burra” faz supor que Boulos reconheça a existência de uma “direita inteligente”. Quem será? Como o chefão do Movimento dos (supostos) Trabalhadores Sem Teto nunca se referiu a ela, suponho que só mesmo a “direita burra” o incomode. Ainda seguindo a trilha da lógica, tal incômodo não se daria porque “direita”, mas porque “burra”, donde se conclui que o termo de exclusão, para este notável pensador, é a burrice, não o direitismo. E isso nos leva a concluir que estamos diante de um homem inteligente. A qualidade de sua argumentação, nesse e em outros artigos, fala por ele.


Boulos, com a perspicácia de um psicanalista de fancaria, julga ter tocado em algum “ponto sensível” meu. Uhhh? Será? Imaginem o “Divã do Doutor Boulos…” Tocou, sim, não é de hoje: o estômago! A sua ignorância arrogante, de molequinho rico e birrento “que resolveu mudar de lado”, chega a ser asquerosa. Conserva todos os traços prepotentes do preferido das tias, mas julga falar em nome dos pobres. É a versão bagaceira de um Marat, o “Amigo do Povo”. É a expressão ignorante e tosca da estridência jacobinista.


Seus textos revelam que não leu nada, que ignora os marcos do pensamento da própria esquerda, que é só um voluntarista cretino que ganhou alguma projeção porque a sua condição de palhaço da burguesia em meio aos despossuídos o transforma numa personagem, numa caricatura de revolucionário desapegado dos bens materiais, num São Francisco de Assis que ameaça “fazer correr sangue”.

Boulos lista os três empregos que tenho, o que ele faz com visível desprezo — desprezo compreensível na pena vagabunda de quem não trabalha nem nunca trabalhou. Ele vive do quê? “Raivinha estilizada”? Não! Errou! Mais estilizada, talvez não no sentido empregado por ele, é a minha alegria. De todo modo, com efeito, ganho o meu próprio pão desde os 15 anos. E o faço sem explorar a boa-fé alheia; sem usar os miseráveis para resolver as minhas angústias íntimas; sem recorrer a uma massa de manobra para compensar déficits de formação afetiva; sem fazer chantagem com as carências alheias; sem violar direitos constitucionais de terceiros; sem incorrer em uma penca de crimes previstos no Código Penal.

O tal não se conforma comigo porque, à diferença de seus parceiros de classe do jornalismo, que incensam os seus dons de renúncia, vejo nele o líder de um grupamento que, sob o pretexto de cobrar justiça social, comete atos criminosos. Mas não só isso: a pessoa na qual outros vislumbram a poesia da frugalidade, eu constato só a paixão doentiamente concupiscente pela pobreza; aquele que, em suma, alguns coleguinhas reconhecem como um líder moral, eu tomo por um celerado desprovido de superego, nas vizinhanças da psicopatia.

Esse cara é produto de uma geração. Tem, se não me engano, 30 e poucos anos. À diferença de esquerdistas e ex-esquerdistas hoje na casa dos 50, que descobriram as suas primeiras inclinações igualitaristas quando ainda não existia o PT, o coitado já é fruto da petização do ensino — inclusive o ensino médio das escolas particulares. É filho dileto das Marilenas Chauis e dos Emirados Sáderes, que se dispuseram a liderar hordas de ignorantes cheios de opinião, mas sem nenhuma informação.


Esquerdistas ainda ou não, os que fizeram escolhas antes de o petismo promover uma razia nas escolas e nas universidades, recorreram aos textos de referência; procuraram, na medida do possível, saber o que de fato estava escrito nos panfletos originais. Boulos não leu nada, não sabe nada, não conhece nada. É só uma colcha de retalhos de coisas que outros leram mal e porcamente. E é ele que vem falar de nível rés do chão? Com qual bibliografia? Com quais credenciais? Com quais instrumentos?

Leu o que escrevi e ouviu o que comentei e entendeu que eu estaria a exaltar movimentos de sem-teto do PSDB. Boulos não sabe distinguir capim de ironia. Além de prepotente, também é burro.

Quanto a Dilma ligar pra mim, dizer o quê? Não fui eu que posei para fotografias com as patinhas nos ombros da presidente. Também não fui eu que defendi a sua reeleição. Não precisei fazer nada disso, e a petista nomeou Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda, Armando Monteiro para o Desenvolvimento e, consta, vai nomear Kátia Abreu para a Agricultura. Não botei meus bate-paus a serviço de Dilma — até porque não os tenho — e acho que são três boas escolhas, embora eu continue a execrar o seu governo e tudo o que ele representa.

E Boulos, que agora faz beicinho de chifrado, de mimadinho que foi enganado? Tenha compostura, melequento! Está se sentindo traído de novo pela Mamãe Dilma Jocasta. E acha que o Laio sou eu.
Na minha coluna na Folha de hoje se lê: “Se Dilma sabia da roubalheira na Petrobras, o impeachment é inevitável”. Não, ela não vai ligar pra mim, Boulos! Quem está chateado é você! Ficou com o nariz marrom do oficialismo e se sente traído.

Quem vai pegar essa besta no colo? Não conte comigo! Eu chuto o  seu traseiro!


Por Reinaldo Azevedo

Profissionais do roubo Para Moro, corrupção tem estrutura ‘profissional’



Juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, disse que os crimes de lavagem de dinheiro precisam produzir provas categóricas
Publicado: 5 de dezembro de 2014 às 11:55 - Atualizado às 11:56

Juiz Sergio Moro Foto Wilton Jr Estadao
Para Sérgio Moro, mesmo envolvidos que não sabem da origem ilícita dos recursos movimentados devem ser processados criminalmente por lavagem de dinheiro e corrupção (Foto: Wilton Jr/Estadão)


O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos decorrentes da Operação Lava Jato, afirmou nesta quinta-feira, 4, que a investigação de crimes de lavagem de dinheiro e corrupção no País precisa produzir provas “categóricas” e “acima de qualquer dúvida razoável” sobre o ato criminoso. O magistrado avalia também que os crimes de corrupção no País se utilizam de uma estrutura “profissional”, com “terceirização da atividade de lavagem”, e que mesmo envolvidos que não sabem da origem ilícita dos recursos movimentados devem ser processados criminalmente por lavagem de dinheiro e corrupção.


“A regra nesse mundo subterrâneo é ‘você não me fala, eu não te pergunto’. Se o lavador profissional não tinha conhecimento específico da procedência criminosa, mas tinha conhecimento da probabilidade, então ele deve ser responsabilizado criminalmente”, explicou Moro durante um seminário no Rio. “Esses crimes acontecem em redoma de segredo, não são realizados à luz do dia. São difíceis de ser provados mesmo no elemento objetivo. Mas você tem que ir além e provar o elemento subjetivo”, completou.


Discreto e tímido, o magistrado estava acompanhado de dois seguranças e explicou à imprensa que não poderia comentar sobre processos ainda em andamento, em referência às próximas etapas judiciais da investigação que revelou o escândalo de corrupção na Petrobrás. Questionado se considerava ser um “ídolo nacional” por ter prendido executivos de grandes empreiteiras e ex-diretores da estatal, Moro afirmou apenas que não.


Com jargão jurídico e evitando abordar temas relacionados à Operação Lava Jato, o juiz exemplificou sua argumentação com base na Ação Penal 470 – designação técnica para os processos referentes ao “mensalão”. No julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), o entendimento que prevaleceu entre os juízes foi de que os agentes envolvidos na movimentação financeira, ainda que não soubessem a origem corrupta dos recursos, deveriam ser responsabilizados.


“Dinheiro teria sido lavado principalmente através de transações em contas do senhor Marcos Valério no Banco Rural. Dinheiro vinha do Valério, era sacado em espécie e entregue a agentes públicos. O banco tinha paralelamente aos registros oficias outros registros indicando que o saque tinha sido feito pelo agente público ou por uma pessoa indicada. Houve uma burla dos sistemas de registros e de comunicação”, explicou.


Sérgio Moro disse que essa situação tem sido cada vez mais comum nos processos relacionados a corrupção e lavagem de dinheiro. “É especialmente crescente no mundo cada vez mais complexo, de terceirização da atividade de lavagem por profissionais, experts financeiros. A Justiça é sujeita a falhas e erros, mas para minorar essas falhas, a prova tem que ser categórica, acima de qualquer duvida razoável”. (Antonio Pita/AE)

Juiz federal Sérgio Moro diz que corrupção transcende o caso Petrobras


Operação Lava Jato
Sérgio Moro diz que crimes transcendem à Petrobras

Publicado: 5 de dezembro de 2014 às 9:57 - Atualizado às 10:45

Para o juiz, "os crimes, quer praticados através de cartel de empresas, quer produto de iniciativa individual de cada empresa, revelam quadro extremamente grave em concreto" Juiz Sérgio Moro (Foto: JF Diorio/AE)
Para o juiz, “os crimes, quer praticados através de cartel de empresas, quer produto de iniciativa individual de cada empresa, revelam quadro extremamente grave em concreto” Foto: JF Diorio/AE



O juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação Lava Jato, considera que existem indícios de que os crimes de corrupção e propinas “transcenderam a Petrobras”. Ele demonstra perplexidade com a planilha de dados sobre cerca de 750 obras públicas, “nos mais diversos setores de infraestrutura, que foi apreendida com Alberto Youssef”.



Doleiro e alvo central da Lava Jato, Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa fizeram delação premiada e relataram a ação do cartel das empreiteiras na estatal petrolífera. A planilha que incomoda o juiz da Lava Jato foi apreendida no dia 15 de março, quando a operação saiu à caça dos investigados.



Na terça-feira, em Brasília, durante sessão da CPI mista da Petrobras, Costa afirmou que o esquema de propinas é generalizado no País. Funciona, segundo o delator, “nas rodovias, portos, ferrovias e aeroportos”.


Despacho
Moro fez as considerações sobre corrupção ao rejeitar pedido de extensão da ordem do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, que mandou soltar o ex-diretor de Serviços da estatal Renato Duque, indicado ao cargo pelo PT.


Duque foi solto na quarta-feira e imediatamente dois executivos – Erton Fonseca, da Galvão Engenharia, e Gerson de Mello Almada, da Engevix Engenharia, alvos da Lava Jato por suspeita de envolvimento com o cartel das empreiteiras -, pediram extensão da medida. O juiz federal rejeitou os pedidos.


Moro destacou que há provas “de esquema criminoso duradouro e sistemático para frustrar licitações da Petrobras, impor preços em contratos públicos sem concorrência real, lavar recursos obtidos nos crimes e, com eles, efetuar remunerações a agentes públicos, inclusive a diretores e gerentes da Petrobras”.


Planilha
Ao fazer menção à planilha sobre 750 obras públicas na mira do doleiro Youssef, o magistrado mostrou que existe a possibilidade de a organização ter estendido seus interesses para além da Petrobras.



Para os investigadores, a planilha apreendida com Youssef indica que ele ampliou seu raio de ação para outros órgãos públicos que detêm orçamentos bilionários. Eles suspeitam que o doleiro enriqueceu com as comissões que recebeu intermediando negócios em várias estatais. Assim como na Petrobras, em outras estatais ele pode ter criado esquema semelhante ao investigado na Lava Jato, na avaliação da PF, inclusive com repasse de propinas e abastecimento de caixa 2 de partidos.



“Na tabela, relacionada obra pública, a entidade pública contratante, a proposta, o valor e o cliente do referido operador, sendo este sempre uma empreiteira, ali também indicado o nome da pessoa de contato na empreiteira”, observa o juiz. “Embora a investigação deva ser aprofundada quanto a este fato, é perturbadora a apreensão desta tabela nas mãos de Alberto Youssef, sugerindo que o esquema criminoso de fraude à licitação, sobrepreço e propina vai muito além da Petrobras”, diz Sérgio Moro.



Para o juiz, “os crimes, quer praticados através de cartel de empresas, quer produto de iniciativa individual de cada empresa, revelam quadro extremamente grave em concreto”. Moro observa que “não se pode excluir a possibilidade do mesmo modus operandi ter sido ou estar sendo adotado em outros contratos com outras empresas ou entidades públicas”(AE)

 Alguns Comentarios

  • Ary Alcantara · 
    Estes casos referem-se somente a empreiteiras e obras. Tem que ver fornecedores, inclusive mão de obra terceirizada.
    Operações financeiras inclusive no processo de empréstimos consignados, sem contar com as operações com BNDES, CX Econômica, Banco do Brasil, Fundos de Pensão, Fat, FGTS, Banco do Nordeste, FCO, etc..

    Elaboração de Projetos etc. Concessões de licenças, concessões etc. Fiscalizações, pagamentos de precatórios etc

    Tem muito mais, não precisa procurar muito.
  • Cicero Cândido da Silva ·
    Todos os juízes, federais e estaduais, brasileiros devem se unir ao Dr. Moro formando uma cruzada contra a corrupção em todos os órgão públicos federais, estaduais e municipais, pois somente assim acabaremos com o tripé: INCOMPETÊNCIA, CORRUPÇÃO e IMPUNIDADE, que é a causa principal de todos as mazelas do nosso sofrido e espoliado Brasil.
    • Julioverne Viajante · 
      Juízes, federais e estaduais, brasileiros unidos e formando uma cruzada contra a corrupção É SONHO DE ALICE. O poder judiciario É PODRE.
  • Romulo M Vieira · 
    O crime tomou conta do país! Nada mais frustrante para o homem honesto do que ver a roubalheira como política de Estado,corroendo os valores nacionais por mais de uma década e ter a percepção de que ao final,os ladrões e seus viabilizadores confraternizarão e rirão de nossas estupidificadas caras pois a "ESTRUTURA DA IMPUNIDADE" foi cuidadosamente montada. Se não houvesse UM VIABILIZADOR,que também é o maior BENEFICIÁRIO,se não existisse o ESQUEMA GARANTIDOR DA IMPUNIDADE,tão criteriosamente montado ao longo de 12 anos,a roubalheira,a imundície não poderiam agir por mais de 10 anos nem ter a capilaridade que apresenta,digamos,na maior cara-de-pau. A pergunta é e deve ser,sempre: CADÊ O VIABILIZADOR???!!!
    Não vamos nos dispersar!
  • Mario Borges ·
    Agora ele, o Juiiz Federal Sergio Moro, precisa de todo o apoio possível, vai enfrentar os Ministros do STF ligados ao PT e em especial ao Sr. Lula da Silva, já e hora nos Comandantes Militares emitirem uma nota de apoio à este Grande Juiz Federal.
  • Ricardo Cubas · 
    Quando o povo brasileiro vai começar a se organizar para ir para as ruas? A podridão vai muito além da Petrobrás, até as pedras sabem. É lamentável que nada foi feito até agora.
  • Amaury Feitosa · 
    Isto todo e qualquer contribuinte (não somos mais cidadãos na verdade) que tenha algum neurônio entre as orelhas tem alguma dúvida senhor juiz, o que a nação quer é que seja divulgado e processados a listinha das "várias dezenas de ladrões" da política que comeram a propina da roubalheira generalizada que há neste país, algo que deveria ter sido feito antes da eleição e inexplicavelmente não foi.
  • Adilson Luiz de França · 
    Vamos fazer uma campanha para que a vaga no STF seja destinada ao Excelentíssimo Sérgio Moro, não sei se seria legal ele participar no julgamento Petrolão, sendo que ele foi o principal responsável pelo desbaratamento da Quadrilha Criminosa que tomou o poder no Brasil, e paralelamente usurparam aproximadamente a bagatela de R$ 21 Bilhão, o mensalão 1 ficou pequeno perante o valor subtraído no Petrolão, se existir a possibilidade da participação dele como Ministro no STF, o nosso país vai ganhar muito, pois ele está totalmente inteirado das falcatruas que vieram à tona no maior escândalo acontecido no nosso país, e provavelmente no mundo político financeiro, vamos torcer para que a presidente Dilma use o bom senso e não coloque mais um petista no STF.
  • Djalma Foster · 
    Quando Paulo Roberto Costa altercava na CPI das estatais supervisionadas pelo governo federal, que todas sofria do mesmo mal crônico de corrupção, como a Petrobrás, apenas para lembrar que juntas é maior que de uma centopéia: 118 estatais. Todas com o resquício anacrônico de corrupção a serviço do governo federal do PT. Estamos no fundo do poço, onde até o STF esta a serviço dessa organização delituosa, faz transparecer que no Brasil, ser honesto é uma nova classe de otário, que sustenta malandros, sem receber um vintém do farelo da corrupção. Votem em Petista!
  • Joao Paganeli · 
    Bom dia, este senhor é um exemplo a ser seguido por todas as autoridades deste, país temos que ter orgãos de estado e não de governo, pensando na petros e outras estatais não esta na hora de rever os contratos destas com clubes esportivos, todos e em qualquer modalidade, ai vai ter que alugar cadeia nos países vizinhos, PARABENS AO SENHOR MORO.
  • Odoaldo Vasconcelos Passos Passos · 
    Será que desta vez o Brasil vai acabar com essa roubalheira generalizada? Se não se aproveitar esta oportunidade de ouro para passar o país a limpo, vai ficar difícil consertar a máquina pública. Tem que ir fundo na corrupção, prendendo os corruptos e corruptores e deixando-os mofar nas cadeias, a fim de dar o exemplo de que de agora em diante a coisa vai ser diferente. A dúvida é se vamos atingir esse objetivo, considerando o desgoverno que temos.

A divergência com Reguffe e o iminente pragmatismo de Rollemberg

 


Rollemberg tem a difícil tarefa de atender às expectativas dos aliados em  meio à herança maldita deixada por Agnelo Queiroz.
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Rollemberg e a difícil tarefa de atender às expectativas dos aliados em meio à herança maldita de Agnelo Queiroz.


José Maurício dos Santos


A redução do ICMS nos remédios do Distrito Federal, um dos principais vetores para a aliança entre o governador e o senador eleitos, Rodrigo Rollemberg (PSB) e Antônio Reguffe (PDT), pode se tornar o primeiro ponto de divergência pós-eleição.


Enquanto Reguffe fez promessas de campanha e espera que a desoneração seja realizada ainda em 2015, a atual situação econômica em que se encontra a Capital pode inviabilizar os planos da futura base governista em curto prazo.


O caixa do DF se encontra no vermelho. O atual governador, Agnelo Queiroz (PT), admitiu a receita abaixo do esperado justamente em ano eleitoral, quando os políticos costumam ser mais generosos. A estimativa é que o déficit do governo petista chegue a R$ 3 bilhões.


Nesta semana, a Câmara Legislativa do DF (CLDF) aprovou projeto do Executivo que cria o Fundo Especial da Dívida Ativa (Fedat) e autoriza o Governo do Distrito Federal (GDF) a vender até 20% dos títulos da dívida ativa (R$ 3,2 bilhões dos R$ 16 bilhões). A ideia de Agnelo é não infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) que pode tornar o chefe do Executivo inelegível.
Reguffe defende a ideia de que, com a redução da folha salarial, o governo terá reservas para arcar com o fim dos 17% do ICMS nos remédios. O que causaria um impacto de R$ 300 milhões aos cofres públicos.

“O governo vai fazer uma redução no número de cargos comissionados em 60%, vai ter sobra de caixa. Agora, se tiver problema de caixa, aumenta tributo sobre cigarros, aumenta sobre bebidas, não sobre remédios”, disse Reguffe.


No entanto, a extinção de parte dos cargos comissionados tem que se fazer de forma gradual e com a realização de concurso público. Ou seja, o ônus da criação de mais cargos de carreira também será do Estado.


Outro problema para Rollemberg é a forma de como será realizada a escolha dos administradores regionais. As lideranças locais de cada Região Administrativa já estão articulando a formação de uma lista tríplice para ser entregue ao futuro governador.


O coordenador-geral da equipe de transição de Rollemberg, Hélio Doyle, já legitimou a mobilização da sociedade e disse que as indicações serão acatadas pelo governo que analisará qual o melhor nome. Ressalta-se que o administrador tem que ser ficha limpa e morador do local.


Rollemberg sabe do tamanho dos desafios que estão por vir. A hostilidade da Câmara Legislativa que tenta minar o próximo governador ainda irá votar mudanças no Orçamento de 2014 e aprovar o de 2015. Com uma futura base aliada frágil (3 PDT e 1 SD) e sem um representante do PSB na Casa, o pessebista sabe da importância da aliança com o PDT para não perder o controle do legislativo.


Apesar de não ter nenhum representante na CLDF, o PSD foi vice na chapa com o PSB indicando o ex-administrador de Ceilândia, Renato Santana, e não vai querer ficar sem espaço no governo em relação aos demais. Há a possibilidade de Rogério Rosso (PSD) ou Augusto Carvalho (SD) assumirem um cargo de 1º escalão a fim de liberar uma cadeira na Câmara dos Deputados para o 1º suplente, Marcos Ribeiro Coelho (PSB).


O futuro governador terá que manter-se próximo de Reguffe que hoje, ao lado do senador Cristovam Buarque, são as lideranças locais do partido e divergentes ao grupo do presidente Carlos Lupi que apoia Dilma Rousseff no âmbito nacional. Para isso, terá que atender às promessas de Reguffe da redução do ICMS nos medicamentos, além de assegurar algumas indicações ao partido para o governo.


A ideia é trazer um dos três pedetistas da CLDF para os quadros do Executivo a fim de ter alguém de seu partido na Casa acima como no âmbito federal. Hoje, os primeiros suplentes da coligação (PDT-PSB-SD), que elegeu quatro deputados, são ambos do PSB: Roosevelt Vilela e Dr. Gutemberg.
Rollemberg não pode se dar ao luxo de perder o comando da Casa que conta com um blocão de oposição (PRTB-PT-PMDB-PTB-PPL-PTN-PR) composto por 13 dos 24 parlamentares.


Além dos quatro eleitos pela coligação da situação, restam seis parlamentares (PV PSDB PP PRB PEN PTC e PHS), que ainda não se aliaram ao blocão, fundamentais para a governabilidade de Rollemberg.


Com a iminente composição do novo governo e a eleição da Mesa Diretora da Câmara Legislativa, muitos acordos estão por vir. Diante desse quadro, o governador terá que ser mais pragmata do que gostaria para ter o controle da situação. Fato que ainda pode mexer com as estruturas da base aliada.


cldf2015
Composição da Câmara Legislativa a partir de 2015. Fonte: TSE.

Empreiteiras investiam R$ 30 milhões mensais em festas de prostituição para amarrar negociatas da Lava Jato




Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Mandando seus aspones dizerem que ficou "bastante satisfeita" com a aprovação do projeto que muda a meta fiscal (um verdadeiro golpe parlamentar que anistiou a Presidente da República de ter cometido um crime de responsabilidade), Dilma Rousseff cumpre nesta sexta-feira mais uma importante pauta da agenda contra a soberania do Brasil definida globalitariamente.

Na reunião dos 10 chefes de Estado da Unasul - na verdade, uma extensão do Foro de São Paulo -, Dilma ajudará a aprovar a criação de um fundo monetário que faça frente ao Banco Mundial e de uma Escola Superior de Defesa, para militares e civis, onde será desenhada a nova formação das forças armadas nos países membros. O Presidentro Lula da Silva (chefe de quê?) já esteve quarta-feira no encontro de cúpula no Equador, para balizar as linhas decisórias já definidas para o evento.


No Brasil, enquanto a economia fica estagnada pela mistura destrutiva de incompetência com corrupção, investigações oficiais e extraoficiais comprovam o crescimento do poderio do poder paralelo que assalta o dinheiro público em meganegócios que combinam interesses privados com os públicos. Membros da cúpula política brasileira têm investimentos ocultos de até R$ 1,5 bilhão. Os imóveis, fazendas, hotéis, postos de gasolina e até shoppings aparecem em nomes de empresários "laranjas". 



A inteligência da Receita Federal já está de olho nesses investidores que enriquecem por milagre. O esquema se ampliou com o Mensalão. O Petrolão, o Eletrolão e outros esquemas ainda desconhecidos do grande público aumentaram os ganhos. Esses novos ricos se acham inimputáveis...


Outra novidade escrota. Nos computadores apreendidos em escritórios de lobistas e das empreiteiras, foi achada uma pasta com a denominação "Senhora". A inteligência da Polícia Federal desvendou que se tratava do financiamento a um grupo de 1.500 mulheres de fino trato que ficam à disposição de políticos e empresários que fazem negociatas em comuns. Cada prostituta do esquema mafioso cobra, em média, R$ 3 mil reais por serviço de "acompanhante". 


O valor investido pelo "Clube VIP" das empreiteiras chegaria a R$ 30 milhões por mês, apenas neste esquema de "cafetinagem" - financiado, indiretamente, com o dinheiro roubado dos cofres públicos.


Lavanderia do PT

Todo mundo em Brasília sabe que as grandes "decisões nacionais" do mundo político são tomadas em festinhas de embalo dos mais variados estilos. Geralmente, tudo se resolve em surubas embaladas a muita droga e bebidas caríssimas. 



Claramente conhecido pelas autoridades policiais, esse submundo do podre poder acaba permissivamente tolerado. Acaba não sendo reprimido, por questões falso moralistas ou por um motivo tático. É um "bom negócio" infiltrar informantes. Multas prostitutas trabalham para o aparato policial ou servem aos esquemas refinados de espionagem privada. Nestes ambientes prostituídos, sabe-se de tudo e um pouco mais. 


O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, foi obrigado a sair ontem em defesa do governo Dilma - cuja eleição foi colocada sob suspeita por "colaborações premiadas" da Operação Lava Jato, indicando, com provas, que doações para campanhas serviram para lavagem de dinheiro. Contrariando a realidade dos fatos, como é costume dos petistas, Cardozo desafiou a oposição diretamente e o Ministério Público Federal indiretamente: "Não há nenhum indicativo que a campanha de 2010 e 2014 tenha recebido recursos em situação indevida". 



 O ministro, que sonha com a indicação para o Supremo Tribunal Federal, atirou em Aécio Neves, sem citar o nome do senador tucano: "Algumas pessoas parece que não assimilaram a derrota (nas eleições). Perderam no campo e querem ganhar no tapetão. O Brasil não quer isso. Não quer que pessoas, com inspiração revanchista ou golpista, construam verdades a partir de seus desejos".


Outro que também sonha com a vaga de "deus no STF", o Advogado-Geral da União, Luis Inácio Adams, também partiu na ofensiva verbal para defender o governo de seu partido de coração. 



Ele garantiu estar confiante de que a campanha petista foi cuidadosa para evitar o recebimento de dinheiro de corrupção: " Tem que terminar a investigação, ver exatamente o que aconteceu, ver se há responsabilidade, se há dolo, inclusive. Mas em princípio eu tenho confiança de que o trabalho de campanha foi o mais cuidadoso, mais atento possível às questões legais.
Tinha uma equipe de campanha jurídica que procurava analisar tudo isso e evitar qualquer tipo de situação e eu acho que não vai haver qualquer problema na apuração disso aí".


Adams fez suas declarações no mesmo evento ("Seminário Internacional Ética na Gestão") do qual participou o vice-Presidente da República. O maçom inglês e comandante do PMDB, Michel Temer, também aproveitou para bater em Aécio Neves, sem citar o nome do neto do Presidente Tancredo Neves: 



" A concepção jurídica de oposição é para ajudar a governar. Ou seja, quando a oposição fiscaliza, critica, observa e até quando acaba concordando ela está ajudando a governar. Mas o nosso conceito é interessante no Brasil, de quem perdeu a eleição, necessariamente, tem que contrapor-se àquele que ganhou. Nos municípios, então, é uma coisa brutal: o sujeito perdeu a eleição e acha que tem que destruir aquele que foi eleito".


Aécio Neves, na tribuna do Senado, foi mais direto contra as declarações de Cardozo e Adams, advertindo que ambos faziam uma defesa prévia que deveria ser comandada por João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, que não dá explicações públicas devidas sobre as denúncias da Lava Jato: "Acho extremamente preocupante quando o ministro da Justiça, que é chefe da Polícia Federal, e o advogado-geral da União assumem um papel que deveria ser do tesoureiro do PT. 



Essa defesa prévia feita pelo ministro da Justiça e pelo advogado-geral mostra uma proximidade e familiaridade muito grande deles com a contabilidade do partido. E isso pode gerar problemas para eles no futuro. Não me parece adequado que eles se transformarem em advogados de um partido político".




Faltando um triz para falar em impeachment, Aécio Neves foi mais direto ainda: "Não sabemos ainda a extensão dessas denúncias, mas é um alerta que fica. Se comprovado que houve dinheiro de propina da Petrobras para pagar a campanha petista, isso é extremamente grave e o atual mandato da presidente fica sem legitimidade. O PT tem que dar explicações sobre como chegou ao poder do ponto de vista político, legal e explicar essas denúncias sobre o financiamento das campanhas".



Na aprovação do golpe fiscal no Congresso, o Brasil constatou a ineficácia do comportamento oposicionista de uma freira virgem no meio de um prostíbulo. Não basta falar, mas é preciso agir. A hegemonia da governança do crime organizado decide o jogo de cartas marcadas. O Executivo, claramente, coopta o Legislativo. 



A corrupção política é clara. No final das contas, a putaria vence. Se o Judiciário não tiver condições de punir tais desvios - o que não vem conseguindo, de forma eficaz, eficiente e efetiva até agora -, o País só terá salvação se acontecer uma milagrosa rebelião do Bem.
Fonte da Sujeira

Passa o cartão...
Do veterano apresentador de TV, Jornalista Marcos Hummel, no Facebook:
"Temos o melhor Congresso que o dinheiro pode comprar".
Só faltou o Hummel lembrar que o resto a gente compra com o cartão de crédito corporativo da Presidência da República ou com o cartão do Bolsa Família...


Tio Samba

No dia 5 de dezembro, sexta-feira, às 19h, no Centro de Referência da Música Carioca (Rua Conde de Bonfim, 824, Tijuca, Rio de Janeiro), acontecerá o espetáculo delançamento do novo álbum do Tio Samba, "Show".


O novo trabalho do grupo reúne um DVD e um CD contendo a gravação feita ao vivo de uma apresentação eletrizante do grupo no Teatro do SESI, no Centro do Rio de Janeiro, que contou com a participação especial de Diogo Nogueira, do cantor pernambucano André Rio e das cantoras Flávia Dantas, Julieta Brandão e Nina Wirtti.


O Tio Samba é formado por Carlos Mauro e Luciana Lazulli (vocais), Fabiano Segalote (trombone), Marcio Arese (sax tenor), Matheus Moraes (trompete), Beatriz Stutz (clarineta e sax alto), Carlos Vega (tuba), Bernardo Dantas (violão), Thiago Cunha (cavaquinho), Marconi Bruno, Alfredo Alves e Diogo Barreto (percussão).


Piada séria de Alemão
Piadinha originalmente alemã que circula pela internet:
Um somali chega em Berlim, Alemanha, como um imigrante.

Ele se dirige à primeira pessoa que vê andando na rua e diz:

- “Obrigado Sr. Alemão por me deixar ficar neste país, dando-me casa,
dinheiro para comida, assistência médica grátis, educação grátis e
nenhum imposto!”

A pessoa responde:

- “Você está enganado, eu sou afegão!”

O somali segue pela rua e encontra outro passante:

- “Obrigado por ter tão maravilhoso país aqui na Alemanha!”

O passante diz:

- “Eu não sou alemão, sou iraquiano!”

O recém chegado continua andando e a próxima pessoa que ele vê ele
para, estende a mão e diz:

- “Obrigado pela maravilhosa Alemanha!”

A pessoa aperta a mão dele e revela:

- “Eu sou do Paquistão, eu não sou da Alemanha!”

Finalmente ele vê uma simpática senhora e pergunta:

- “A senhora é alemã?”

Ela diz:

- “Não, sou da Índia!”

Confuso, ele lhe pergunta:

- “Mas onde estão todos os alemães?”

A indiana olha para seu relógio e comenta:

 - ”Provavelmente, trabalhando...”


Tamos chegando lá...





Caras de Pau



Blocak Friday Brasileiro-Boliviano


Além do Petrolão, ainda falta investigar as obras da Copa, o Setor Eletrico e o PAC.Quantos TRILHÕES o PT roubou do POVO Brasileiro?

BLOG DO ALUIZIO AMORIM




Marco Antonio Villa, historiador e colunista de VEJA, comenta e analisa neste vídeo o aparecimento da fauna e flora do Petrolão conhecidos como Melancia, Tigrão e Eucalipto, e afirma que a "indústria da corrupção" se instaurou no Brasil em 2003, durante o primeiro mandato de Lula. "O PT desmoralizou as instituições brasileiras como nunca se fez na história", declarou Villa a Joice Hasselmann no 'Aqui Entre Nós'. Na pauta, a alteração na LDO e o fim de ano com muito dinheiro no bolso para o congressistas.

Os cenários dos programas de TVeja são mais discretos, franciscanos mesmo, se comparados com as alegorias que emolduram apresentadores cheios de trejeitos como se tivessem num palco de teatro. Apesar de todo esse aparato a Rede Globo derrapa feio no contéudo, quando não resvala para puxar o saco da bandalha do Foro de São Paulo, a organização comunista dirigida com mão de ferro (epa!) por Lula, o outrora festejado ‘líder carismático’ que redimiu “estepaízzz”. 

De forma modesta mas com conteúdo de qualidade, a TVeja vai se impondo como uma televisão alternativa de qualidade via internet e diz tudo o que tem de ser dito. E o site de Veja, além de ser uma reserva moral do jornalismo pátrio (epa!), não fica enchendo o saco com limites de visitas ao site. Todos os leitores podem ler e ver os vídeos, navegar à vontade pelo site de Veja sem pagar um tostão por isso. Não é à toa que Veja é campeã absoluta, não só de acessos ao site, mas também pelos recordes seguidos de sua versão imprensa, a tradicional e excelente revista Veja, publicação que está listada entre as melhores do mundo!

Evidentemente, os leitores são inteligentes. Não irão perder tempo com meias verdades ou doutrinação subliminar comunista veiculada pelos famigerados jornalões dominados pelos esbirros do Foro de São Paulo.

Não deixe de ver mais este vídeo de TVeja, com a bela Joice Hasselmann e excelente Marco Antonio Villa, que como sempre traz muita informação e análise acurada dos fatos.

"O governo saberá daqui para a frente o que é fazer oposição selvagem", diz Imbassahy.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Um novo PSDB sem punhos de renda e com 51 milhões de votos.

De origem acadêmica, o PSDB fez ao longo dos 12 anos dos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff uma oposição "punhos de renda" que, segundo parlamentares tucanos, não se traduzia em ações de contenção ao poder do PT. A reeleição da presidente serviu de "rito de passagem" para o partido, que abriu a caixa de ferramentas antes mesmo do início do segundo mandato.

Logo após a eleição, o partido - com o argumento de responder aos questionamentos nas redes sociais sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas - pediu uma auditoria no resultado das eleições. No momento seguinte, os principais líderes da legenda, como o senador Aécio Neves (MG) - candidato à Presidência derrotado no 2.º turno por Dilma -, iniciaram uma blitz retórica, como chamar o PT de "organização criminosa".

Agora, dizem os tucanos, com a votação do projeto que flexibiliza a meta fiscal, é o momento da ação legislativa. "O governo saberá daqui para a frente o que é fazer oposição selvagem", disse ao Estado o líder tucano na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), ele próprio autor de 12 discursos de ataque ao governo Dilma na sessão de 18 horas que aprovou a flexibilização das metas fiscais - iniciada anteontem e encerrada na manhã de ontem.

O primeiro discurso de Imbassahy foi feito às 10h28, 25 minutos antes da sessão do Congresso alcançar o quórum necessário para apreciar dois vetos da presidente Dilma e as mudanças na meta fiscal. O último ocorreu às 4h38 minutos da madrugada de ontem, antes do encerramento às 5h. Em cada um deles Imbassahy acusou o governo de envolvimento em corrupção, de ter quebrado o País, e de fazer maquiagem para tentar se salva. Também citou a delação do executivo Augusto Mendonça, do grupo Toyo Setal, que disse que doações eleitorais ao PT eram parte da propina cobrada em contratos da Petrobrás.

Na mesma linha "oposição selvagem" dos tucanos, o deputado Domingos Sávio (MG) fez 15 pronunciamentos. Já o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), fez seis intervenções. Numa delas, evocou o segundo livro de Samuel, na passagem em que o rei Davi é perdoado depois de reconhecer que errou ao seduzir a mulher de Urias. "A presidente errou, mas não reconhece. E erra de novo. Não será perdoada", sentenciou Aloysio Nunes Ferreira. Imbassahy, Aloysio Nunes e Domingos Sávio fazem parte da tropa de choque do PSDB, disposta a não dar sossego ao PT.

Preço. Mas o próprio Aécio, que é presidente do partido, também foi para o ataque, durante a longa sessão que tratou da mudança na meta de ajuste fiscal. Disse que Dilma tinha posto o Congresso "de cócoras" ao editar decreto condicionando a liberação de emendas parlamentares à aprovação da proposta do ajuste fiscal. Aécio fez as contas e chegou à conclusão que cada parlamentar valia R$ 748 mil no preço do governo.

Imbassahy diz que os tucanos estão animados. "É como se a gente estivesse numa partida de futebol, com o estádio cheio. Nosso candidato à Presidência da República teve 51 milhões de votos. Cada vez que nos manifestamos aqui, estamos nos manifestando para 51 milhões de eleitores. Isso dá um ânimo danado para brigar." (Estadão)