sábado, 1 de novembro de 2014

Drones ao redor de usinas nucleares geram mistério na França

01 de novembro de 2014 • 20h11


Foto: Getty Images
O governo da França ordenou que se iniciem investigações sobre drones avistados em território nacional. Os veículos aéreos não tripulados têm sido vistos nas últimas semanas sobrevoando diversas usinas nucleares no país.
O ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, declarou à rádio France Info que "medidas estão sendo tomadas para descobrir o que são esses drones e neutralizá-los".


Segundo a companhia de energia EDF, os objetos voadores foram localizados sobre sete centrais nucleares entre 5 e 20 de outubro. Aparentemente não houve qualquer efeito sobre a segurança ou funcionamento das centrais.


A França proíbe que veículos aéreos se aproximem das instalações nucleares a menos de cinco quilômetros de distância ou mil metros de altura. As primeiras suspeitas recaíram sobre o lobby antinuclear.


A ONG ambientalista Greenpeace negou qualquer envolvimento com o caso, classificando a presença dos drones como "muito preocupante". Nos últimos anos, seus ativistas têm invadido diversas usinas, visando a chamar a atenção para o tema da segurança nuclear.


O país é extremamente dependente da energia nuclear, dispondo de 58 reatores que fornecem 75% da eletricidade consumida pelos franceses, em 19 unidades operadas pela EDF. O presidente François Hollande planeja diminuir essa porcentagem para 50%, até 2025.

Apesar de chuva, nível do Sistema Cantareira cai para 12,2% de sua capacidade


Por Agência Brasil - Flávia Albuquerque |



Pancadas de chuvas estão previstas para domingo e segunda

Agência Brasil
Dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) revelam que o nível de armazenamento de água do Sistema Cantareira caiu hoje (1º) de 12,4% para 12,2%. No Alto Tietê, o nível passou de 6,6% para 6,5%, enquanto no Guarapiranga reduziu de 39,6% para 39,2%. No Sistema Alto Cotia, o nível, que ontem era de 30,1%, chegou hoje a 30,2%. Rio Grande e Rio Claro registraram, respectivamente, quedas de 69,1% para 68,8% e 43,5% para 43%.



De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia, o ar segue quente e úmido no Estado de São Paulo, o que provoca a formação de áreas de instabilidade. À tarde e no início da noite de hoje devem ocorrer pancadas de chuva e algumas trovoadas, com pontos localizados de chuva forte.



Para amanhã, a previsão é de mais nuvens e umidade entre o centro-sul e leste do Estado. As aberturas de sol elevam as temperaturas no interior e chuvas isoladas ocorrem entre a madrugada e manhã. Com o aquecimento, pode voltar a chover forte no meio da tarde na maioria das regiões.



Na segunda-feira (3) e terça-feira (4), sol, nuvens, muito abafamento e pancadas de chuva, com trovoadas da tarde para o início da noite no centro e sul do estado. Entre o fim da terça-feira e a quarta-feira (5), uma frente fria pode passar pelo litoral de São Paulo, formando novo canal de umidade e intensificando as chuvas, especialmente no leste do Estado. Haverá leve queda das temperaturas ao longo do dia.

Tucanos e aliados rejeitam diálogo e apostam no 3º turno

Por Anderson Passos - iG São Paulo | - Atualizada às






Para fustigar o governo, oposição pediu auditoria da votação presidencial no segundo turno e promete mais ações

Confirmada a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), lideranças do PSDB e de partidos aliados rechaçam qualquer possibilidade de diálogo com o Executivo e já atuam para fustigar o governo provocando um terceiro turno das eleições presidenciais. A iniciativa mais recente foi o pedido junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de auditoria na votação do segundo turno vencida pela petista, que recebeu 54,5 milhões (51,64%) de votos contra 51 milhões de votos (48,36%) de Aécio.

AP
Partido de Aécio Neves adota ações para pressionar governo Dilma
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Sem coligações proporcionais, Dilma teria mais poder de fogo no Congresso
PSDB pede auditoria do resultado da eleição presidencial ao TSE
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Cunha mostra força para desafiar Temer

"Esse clima de revanche, de terceiro turno, é pernicioso e faz muito mal à democracia", critica o cientista político e diretor acadêmico da Fundação Escola de Sociologia e Política do Estado de São Paulo, Aldo Fornazieri, que se diz favorável às investigações da Petrobras e, inclusive, à instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigue a estatal na próxima legislatura. 


Para Fornazieri, no entanto, ao adotar a postura de pedir uma auditoria da votação do segundo turno, "os tucanos mostram que estão ressentidos com o resultado da eleição e sugerem à sociedade que o processo eleitoral está sob suspeita. Isso abala a legitimidade da democracia". 


No documento em que solicitam a auditoria da votação, os tucanos afagam o TSE ao mesmo tempo em que colocam em xeque a lisura do processo eleitoral.
"Temos absoluta confiança de que o Tribunal Superior Eleitoral cumpriu seu papel, garantindo a segurança do processo eleitoral.

Todavia, com a introdução do voto eletrônico, as formas de fiscalização, auditagem dos sistemas de captação dos votos e de totalização têm se mostrado ineficientes para tranquilizar os eleitores quanto a não intervenção de terceiros nos sistemas informatizados", informa o texto assinado pelo Diretório Nacional do PSDB.




Sem diálogo

Agência Brasil
 
 
 
O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) descarta qualquer diálogo com o Planalto


Para o estudioso da PUC-SP, "um grupo pequeno, mas barulhento da oposição" está patrocinando um movimento para fustigar o governo, mas Arruda defende que ele não seria consensual dentro do PSDB, já que "ao mesmo tempo em que o senador Aloysio Nunes nega dialogar com o governo, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin [São Paulo] acena com entendimentos com o governo federal para tentar resolver a crise de abastecimento de água". 


Já o professor de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB), David Fleischer avalia que "o terceiro turno já começou no Congresso Nacional, sem um período de lua de mel entre o governo e o Legislativo".



Para Fleischer, no entanto, a ideia de terceiro turno capitaneada pelo PSDB, com uma proposta de impeachment de Dilma "é uma visão extremamente exagerada", tese também defendida por Pedro Arruda. O cientista político da PUC afirma que, do ponto de vista legal, não há fato que possa interromper o mandato de Dilma Rousseff. Isso porque, segundo sua interpretação, "o próprio advogado do doleiro Alberto Yousseff negou que seu cliente tenha citado a presidente e seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva"


Fleischer coloca outro protagonista no terceiro turno: o PMDB. E explica: "O presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) acusa o PT de patrocinar sua derrota na disputa ao governo do Rio Grande do Norte e agora vai atuar para que a agenda de pauta da Casa trabalhe contra o Planalto".



"Maior prova disso foi ele [Alves] ter agendado a votação dos conselhos populares, com PT, PCdoB e PSOL acuados e com o PMDB e a oposição votando contra", lembra o professor da UnB.



David Fleischer prevê que o governo terá ainda mais uma derrota com a Medida Provisória (MP) de autoria do Executivo que transfere ao Planalto a indicação do novo superintendente da Polícia Federal, que hoje é feita pelo Ministério da Justiça.


O professor da UnB diz que as dificuldades vão aumentar ainda mais. Isso porque o PMDB deve indicar à sucessão de Alves na Casa o deputado fluminense Eduardo Cunha, um ferrenho adversário de Dilma.


"Será necessário que Dilma tenha um jogo de cintura muito grande com esse novo Congresso. Ela nunca foi boa de diálogo e precisará de um ministro de Relações Institucionais muito forte e com autonomia para evitar ainda mais desgaste", comenta.



No parlamento
“ O que estamos vivendo é uma tentativa de terceiro turno" (Afonso Florence - PT/BA)

Ligado ao senador Aécio Neves, o deputado federal reeleito Marcus Pestana (PSDB-MG) classifica a iniciativa tucana de rever a votação do segundo turno como "uma auditoria. Não tem nada disso [de terceiro turno ou de impeachment]"..


Já o deputado Afonso Florence (PT-BA), suplente da CPMI da Petrobras, crava que “o que estamos vivendo é uma tentativa de terceiro turno”. 


Em reação à campanha tucana, o petista protocolou convites aos senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e Álvaro Dias (PSDB-PR), por exemplo, no intuito de apurar o envolvimento do ex-presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra (falecido neste ano), numa suposta tentativa de abafamento da CPMI da Petrobras.



O deputado federal reeleito Jean Wyllis (PSOL) classificou como "golpismo" a iniciativa tucana que, nas palavras dele, "é uma tentativa de desestabilizar o governo".


Provocado se o PSDB não estaria forçando um terceiro turno, o líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Antonio Imbassahy reage: “O PSDB só está em sintonia com os 50 milhões de eleitores de Aécio Neves”.


O secretário nacional de organização do PT, Florisvaldo Souza, entende que com a estratégia do terceiro turno "o PSDB mostra que ainda não assimilou o resultado do processo eleitoral" e classificou a tentativa de auditar a votação do segundo turno como uma "trapalhada". 


“ O PSDB se reinventou, ganhou mais coragem para enfrentar a propaganda petista". (Marcus Pestana, deputado federal PSDB/MG)


Fortalecimento tucano 
O parlamentar Marcus Pestana destaca que seu partido não tem interesse em prolongar o processo eleitoral porque o PSDB saiu fortalecido da eleição e virá ainda mais forte na sucessão municipal de 2016 e na presidencial em 2018.


"O PSDB saiu fortalecido e animado do processo eleitoral. O PSDB se reinventou, ganhou mais coragem para enfrentar a propaganda petista, passou a valorizar mais o governo Fernando Henrique Cardoso, se encontrou com as ruas. Fizemos eventos com Aécio que reuniram 30 mil, 40 mil pessoas", enumera.


Ainda que negue a tese do terceiro turno, Pestana admite: as eleições seguem nas redes sociais ainda hoje e essa mobilização tem feito com que milhares de jovens em todo o Brasil procurem o partido para se filiar.




Prorrogando a CPI
Em outro movimento comandado pelos tucanos no âmbito da CPMI da Petrobras, entre os 476 requerimentos em tramitação, se destacam convites para que tanto a presidente reeleita quanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sejam chamados a depor. Os mesmos foram protocolados pelo deputado Izalci Lucas (PSDB-DF).


Líder dos tucanos na Câmara, Antônio Imbassahy informou que seu partido já conversa com deputados eleitos para abrir uma nova CPI da Petrobras na próxima legislatura que será empossada em fevereiro. “Vamos criar um banco de dados a partir da investigação atual e avançar porque as denúncias de corrupção são muito graves”.


O tucano argumenta que o próprio procurador-geral da República Rodrigo Janot classificou as denúncias como “devastadoras” e que esse argumento é suficiente para dar continuidade à apuração.



Quanto ao pedido de diálogo proposto por Dilma, logo no primeiro discurso depois de reeleita, Antônio Imbassahy relatou que o PSDB capitaneou uma reunião com os partidos da oposição (DEM, PPS, SDD) na última terça-feira (28) e classificou a oferta de Dilma como “uma cilada, uma armadilha”.



Outra estratégia dos tucanos é apresentar uma candidatura alternativa à presidência da Câmara. De acordo com Imbasssahy, “o País não aceita que o vice-presidente Michel Temer faça uma reunião com a presidente Dilma e saia de lá dizendo que o presidente da Câmara será fulano e do Senado será cicrano”.


O líder tucano na Câmara estima que os partidos de oposição tenham um nome ainda neste mês. Júlio Delgado (PSB-MG), que já concorreu à vaga, é um dos favoritos.


Valter Pomar diz provar que não existe traição à Pátria e violação da soberania nacional por causa do Foro de São Paulo. Vamos “dialogar” com o texto dele?

pomar
Valter Pomar é um dos principais articuladores do PT. Ele pertence à ala mais barra-pesada. Aquela que depois das eleições está parecendo cachorro atrás de cadela no cio em busca de aprovar os projetos mais totalitários possíveis.

Em seu texto Curso de leitura rápida para direitistas eleprofere “argumentos” que supostamente refutariam aqueles que tem denunciado tanto a traição a Pátria como a violação da soberania nacional praticados pelo PT.

É claro que depois do Foro de São Paulo, e com a chegada do PT ao poder, o Brasil virou uma verdadeira mãe para republiquetas baseadas em opressão e barbarismo, como Venezuela e Cuba.

Essa verdadeira festa da uva, inteiramente patrocinada com nosso dinheiro, é evidentemente uma violação da soberania nacional, pois os interesses de outros países (que não nos dão nada em troca) são levados em conta, em detrimento do interesse do povo brasileiro.

Mas se é essa obviedade que Pomar quer negar, hora de avaliarmos sua “argumentação”:
Um companheiro escreveu avisando que fui citado por certo cidadão. Os links em que sou citado cá estão:

http://politicasemfiltro.wordpress.com/2014/10/06/o-foro-de-sp-nas-palavras-de-um-petista/
https://www.facebook.com/olavo.decarvalho/posts/10152777659282192

O supracitado conclui que o PT “se configura imediatamente num partido ilegal”, que “dentro das leis eleitorais brasileiras, estariam (sic) impedidos de participar das eleições do Brasil”.

Os motivos?

Segundo o referido, o PT estaria “articulado com uma entidade estrangeira, que influencia diretamente nas eleições de diversos países latino-americanos, e que, sendo parte deste esquema, compactua com suas políticas de intervenção às soberanias nacionais destes países, incluindo o próprio Brasil.

O PT considera esta entidade sua prioridade, colocando-a acima dos próprios interesses do povo brasileiro”.

Vou repetir seguindo o método tatibitati.
O PT…

1) seria articulado com uma entidade estrangeira;

2) entidade que influencia diretamente nas eleições de diversos países latinoamericanos;

3) compactua com suas [da entidade] políticas de intervenção às soberanias nacionais destes países, incluindo o Brasil;

4) considera esta entidade sua prioridade, colocando-a acima dos próprios interesses do povo brasileiro.

Como em todo discurso cavernícola, há sempre uma entidade no meio.
A entidade em questão é o Foro de São Paulo.

O PT participa do Foro de São Paulo desde 1990.

O Foro de São Paulo não tem nenhum tipo de centralismo, portanto quem participa do Foro faz aquilo que suas instâncias próprias, 100% nacionais, decidem.

O PT participa do Foro por estar convencido de que a integração latinoamericana e caribenha é extremamente importante para o Brasil e para o povo brasileiro.
Os blocos como “instâncias próprias, 100% nacionais” e “nenhum tipo de centralismo” já foram refutados por Nicolas Maduro e Cristina Kirchner ao usarem o termo “Pátria Grande” após a reeleição de Dilma.

Como Pomar não combinou o jogo com esses dois (ele podia ao menos ter pedido: “por favor, não usem mais esse termo, pois senão o pessoal pode perceber a subordinação do Brasil a interesses que vão além do seu povo”), a desculpa dele pode ir para a lata do lixo.

Agora, veja o argumento central desse infeliz, convertido em silogismo (algo que ele provavelmente nem sabe o que é):
  1. A soberania do Brasil seria violada se os interesses do Brasil e do povo brasileiro fossem desrespeitados em prol dos interesses de outras nações
  2. O PT diz acreditar que a integração é feita para o interesse do Brasil e do povo brasileiro
  3. Logo, não há violação a soberania nacional
É mole?
Ele simplesmente pratica uma falácia da validação pessoal (ex. “algo é verdade por que estou convencido que é verdade”), que mereceria expulsão de qualquer sala de lógica.

Ora, para provar que a soberania nacional é respeitada bastaria ele mostrar indicadores mostrando os ganhos que temos com a priorização de alianças com Argentina e Venezuela, por exemplo. Como ele sabe que não tem como mostrar qualquer tipo de benefício, tenta enganar o leitor com um ardil até infantil.
E aqui neste continente, quem pratica intervenção e desrespeita a soberania nacional são os Estados Unidos. País em que reside Olavo de Carvalho. Ao menos é o que informa o Google [...] Mas o Google, é claro, pode estar sob controle do Foro de São Paulo.
A cara de pau desse sujeito é de “estarrecer”, para usar um termo bem caro à chefa dele.
Não existe nenhuma “intervenção dos Estados Unidos” em nossa soberania nacional. Se existisse, ele poderia ao menos tentar provar. Será que conseguiria? Será que seu partido iria em público dizer que os Estados Unidos “violam sua soberania nacional”? Quais as provas disso?

É exatamente o mesmo joguinho utilizado por Hugo Chavez e Nicolas Maduro: todas as atrocidades da ditadura bolivariana são justificadas por que “os Estados Unidos estão querendo sabotar a soberania nacional”. Sim, e os russos também diziam que os Estados Unidos jogavam besouros da batata nas plantações da União Soviética, nos tempos de Stalin. Provas disso que é bom até hoje nada.

Especificamente no caso de Pomar, não passa da tática do “acuse-os do que fazemos”. Enquanto o PT e seus amigos do Foro violam a soberania nacional (e temos provas disso, pois basta ler as atas do Foro de São Paulo e visualizar os empréstimos para Cuba e outros países dessa tropa), eles inventam um inimigo inexistente. Acusação para a qual eles não possuem provas.

A coisa piora ainda quando eles citam Olavo de Carvalho, que tem o mérito de ter desmascarado todo o Foro de São Paulo em uma época em que os petistas negavam a existência da organização.

Com raivinha, Pomar diz que Olavo não pode apresentar provas e argumentos de tudo que o Foro de São Paulo faz por morar nos Estados Unidos.

Esse é o nível da argumentação da liderança petista. Pura palhaçada.

Alias, pelo fato de Olavo morar nos Estados Unidos, diminui a chance dele depender de verba estatal do governo brasileiro, ao contrário de Pomar e sua turminha, que pensam dia e noite no dinheiro público.

Claro que os líderes de Argentina, Venezuela e Cuba também pensam no dinheiro público dos brasileiros. Exatamente por isso a aliança do PT com esses países, especialmente depois das negociatas suspeitas feitas sempre em benefício destes países (e prejuízo do nosso povo), só pode ser avaliada como traição à Pátria e violação da soberania nacional.

E o discurso de Pomar só pode ser avaliado como mau caratismo mesmo.

PT tenta iniciar um golpe de estado ao lançar rotulagem desonesta e antecipada sobre o PSDB

Venezuela 2: PT tenta iniciar um golpe de estado ao lançar rotulagem desonesta e antecipada sobre o PSDB

capriles-aecio
As evidências começam a aparecer em grande quantidade de que o PT de fato está usando o mesmo truque contra o PSDB que o partido de Nicolas Maduro iniciou contra o partido de Henrique Capriles na Venezuela.


Por exemplo, temos o texto Pedido tucano de recontagem de votos venezueliza a política brasileira, de Eduardo Guimarães, e A nova direita brasileira lembra cada vez mais a velha direita venezuelana, de Paulo Nogueira.


Observe então, em detalhes, a afirmação deles: “Aécio Neves é como Henrique Capriles, o PSDB é como o Primeiro Justicia. Logo, o PSDB e Aécio são tão golpistas como Capriles e o Primeiro Justicia”.


Era disso que eu precisava! Que eles reconhecessem, em público, a tal equiparação. Assim, finalmente podemos estudar o caso brasileiro para entender os eventos ocorridos na Venezuela em 2002, quando Chavez venceu Capriles por 55% a 45%. Após a morte de Chavez, em 2013, seu sucessor Maduro teve 50,66% dos votos, contra 49,44% de Capriles.


Como se nota, o pedido de recontagem de votos gerou extrema irritação nos chavistas. Tudo isso enquanto o governo ia destruindo cada vez mais a liberdade de expressão e devastando a economia do país.


Hoje, Venezuela já é uma ditadura, onde as eleições são apenas uma fachada para um governo totalitário e bárbaro que só sobrevive no poder por ter controlado a mídia. Os chavistas efetivamente deram um golpe de estado, enquanto Capriles agiu dentro dos parâmetros democráticos o tempo todo.



A coisa fica pior ainda quando vemos, pelas palavras dos próprios bolivarianos (e eu citei dois exemplos de textos de bolivarianos do Brasil), que Capriles é exatamente igual a Aécio, e que o Primeiro Justicia agiu exatamente igual ao PSDB.


Assim, ao estudarmos o comportamento de Aécio e do PSDB, estudamos também como funcionaram as falsas acusações de “golpismo” usadas pelos chavistas na Venezuela contra Capriles. Guimarães e Nogueira, obrigado por facilitarem meu trabalho!


O que é, então, que os bolivarianos chamam de “golpismo”? Exemplos:
  • pedir imprensa livre
  • criticar o aparelhamento estatal
  • lutar para impedir que o governo crie um quarto poder a partir de coletivos não-eleitos
  • evitar que o governo possa meter sua mão boba na Constituição, via assembleia constituinte
  • pedir democraticamente auditoria nas eleições, especialmente quando surgem diversas denúncias de eleitores
Na página do Facebook Queremos oposição de verdade, vemos algo muito coerente e lúcido:
O PT tem a cara-de-pau de acusar o PSDB de golpista por pedir uma auditoria especial na eleição presidencial, o que não tem nada de ilegal.

O PT sim age de forma antidemocrática e golpista:

-O PT já tentou varias vezes criar uma nova assembléia constituinte, o que é na pratica um golpe de estado, pois uma nova constituinte significa jogar a atual constituição no lixo e começar outra do zero, sem nenhum dos direitos garantidos.

– O PT se submete à uma organização internacional chamada Foro de São Paulo. Não é atoa que nos cumprimentos que Dilma recebeu pela vitória, vindos de outros partidos bolivarianos da América Latina, se falou em consolidação de uma coisa chamada Pátria Grande. É golpe contra a soberania nacional.

– O PT já criou dois mega-esquemas de corrupção com o objetivo de COMPRAR votos de parlamentares do Congresso Nacional -Petrolão e Mensalão, o que é um golpe contra a democracia.

Golpista e antidemocrático é o Partido dos Trabalhadores!
Corretíssimo!
O que podemos entender é que, no léxico dos bolivarianos, golpistas são todos aqueles que se opõem às suas tentativas reais de golpe de estado.

Enfim, o mito de que havia uma elite “golpista” na Venezuela se desfaz, principalmente depois do reconhecimento público de dois colunistas bolivarianos (e os demais estão seguindo pelo mesmo caminho) de que a oposição brasileira é igual a da Venezuela.

Não. Os partidos que estão no poder é que são iguais em seu golpismo.
Mesmo assim, é inacreditável que muita gente não tenha percebido o truque do PT ao rotular o adversário de golpista.

O que o PT tem praticado é guerra política, pura e simplesmente. Lembremos que política é guerra de posição, na qual o agressor geralmente prevalece.

Como o PT quer dar um golpe de estado, chama o adversário de “golpista” e “antidemocrático” para tentar marcar essa posição. Cabe agora, de novo, que o PSDB recupere as posições ocupadas. 

Já não vimos isso em toda a eleição?
Aliás, o PSDB fez o pedido de auditoria por pressão das redes sociais. Agora é essencial que o partido seja pressionado a entrar na guerra política. É um absurdo total entrar com um pedido desses e não estar preparado para todas as artimanhas golpistas que o PT tentaria em seguida.

Nunca, nunca, nunca (sob hipótese alguma) pensem apenas nos argumentos quando tratarem questões políticas, especialmente diante de um partido especialista em guerra política como o PT.

Algumas pessoas tem afirmado o seguinte: “se eles [do PT] não tivessem nada a temer, não estariam tão incomodados”. É uma constatação lógica, mas ainda não se converteu em um míssil teleguiado.


É preciso urgentemente começar a entender como funciona a comunicação petista. Ela não é só baseada em argumentação (no caso deles, péssimos), mas principalmente em conquista de posições.

Como vimos antes, o jogo que eles estão tentando fazer sobre o PSDB é exatamente o mesmo jogo que Maduro fez contra Capriles, chamando-o de “golpista” de forma antecipada para justificar atrocidades e reduzir o potencial de percepção do povo sobre suas próprias atitudes totalitárias futuras.

Ou seja, enquanto o pessoal do lado de cá está pensando ainda com foco na argumentação, o pessoal do lado de lá está planejando uma conquista totalitária de poder. A linguagem para nós tem sido uma ferramenta, para eles é uma arma.

Já passou da hora de que nós percebamos isso. Não é possível que o golpe de Chavez e Maduro na Venezuela não nos tenha ensinado nada…

Muitos me pedem dicas sobre guerra política, achando que existe um livro dizendo “como fazer”. Bem, estou compilando um material e terei novidades em breve. Pode ser um curso, um ensaio, uma cartilha online, etc… Algo vai sair de forma bem mastigada.

Essencialmente, o framework que uso vem de diversas fontes, muitas delas não relacionadas diretamente à política. Algumas fontes vem da psicologia social e do marketing, por exemplo. O termo “guerra política” foi definido por David Horowitz, mas ali temos apenas o começo da coisa.

Sobre “guerra de posição” uma dica é o livro “Positioning, the Battle for Your Mind”, de Al Ries e Jack Trout, uma obra-prima do marketing.

Vamos repetir para que tudo fique mais didático e internalizado em nosso conhecimento político: o PT quer reduzir a percepção do eleitorado em relação às suas tentativas de golpe. O partido encontrou no pedido de auditoria das eleições do PSDB um pretexto para chamar seus oponentes de “golpistas” e “antidemocráticos”.

Basicamente, eles estão marcando posição, associando os dois frames ao PSDB, de forma que quando investirem mais esforços para dar o verdadeiro golpe, a população fique “travada”, pois haverá uma simbologia de golpe/antidemocracia associada aos tucanos.

Os venezuelanos não perceberam o que estava acontecendo. Agora vocês já sabem…

Já vi pessoas dizendo que o PSDB está errado ao dizer que pediu auditoria “por causa da manifestações das redes sociais” e “que acha que o processo é bom, mas por causa das denúncias, quer ter certeza”.

Eu discordo. O erro não é esse, pois essa posição do PSDB os coloca como “mais moderados”.

O problema é outro: é como o PSDB vai se portar diante dos ataques que o PT fez de forma antecipada chamando-os de “golpistas”.

O PSDB, de novo, tem munição de sobra, especialmente por ter adotado a posição mais moderada de início. Mas já vimos nas eleições o partido ter munição infinita e não usá-la. Cabe a nós pressionarmos para que eles comecem a disparar.

Como pode um partido (o PT) que tenta dar o golpe estar rotulando o adversário de “golpista” apenas por agir democraticamente ao pedir auditoria das eleições?
De novo: lembrem-se do erro fatal que foi abaixar a cabeça quando o PT usou a histeria artificial ao rotular Aécio de “agressivo” pelo uso do termo leviana…

Como já disse antes, atuei com auditoria um bom tempo. Sempre uma auditoria é apresentada de forma positiva, dizendo que o objetivo é “confirmar a validade dos controles”, por exemplo.

Isso dá maior autoridade moral para a área de gestão que solicitou a auditoria. Ninguém pode te acusar de “ser contra equipe X, Y ou Z”, pois você mesmo se posicionou como alguém querendo usar a auditoria para “confirmar a lisura”.

Fazendo isso, quem se posiciona contra a auditoria é facilmente rotulado de forma negativa. Mais um exemplo mostrando como o PSDB tem munição de sobra.

Me perguntaram como o PSDB poderia se reposicionar. Um outro leitor já deu o exemplo de como poderia ser. Veja: “Como assim um partido é contra auditorias em serviços públicos?”. Ele está certo!

A partir daí devemos tratar todas as declarações petistas nessa questão com assombro. Outros exemplos:
  • O PT ofende todos os auditores do Brasil.
  •  
  • O PT despreza todos os eleitores que se manifestaram sobre irregularidades nas redes sociais, trazendo provas (que devem ser investigadas).
  •  
  • O PT é um partido golpista e ditatorial, por não admitir o direito à auditoria de serviços públicos essenciais, e por não admitir o direito de questionamento.
  •  
  • No dia em que um pedido de auditoria se tornar polêmico (como quer o PT), teremos nos transformado em uma ditadura. Não vamos deixar isso acontecer.
  •  
  • O PT não pode tratar os eleitores que questionam os resultados como cidadãos de segunda classe. Isso é moralmente criminoso.

Vulcão Turrialba teve neste sabado a maior erupção em 150 anos, diz órgão local.


01/11/2014 20h27 - Atualizado em 01/11/2014 20h33

Animais e árvores ficam cobertos de cinzas de vulcão na Costa Rica

Turrialba teve neste sabado a maior erupção em 150 anos, diz órgão local.


Instituto de emergências evacuou região nas proximidades; veja fotos.

Do G1, em São Paulo
O vulcão Turrialba, que fica na província de Cartago, na Costa Rica, lança cinzas neste domingo (1º) (Foto: Ezequiel Ibecerra/AFP) 
O vulcão Turrialba, que fica na província de Cartago, na Costa Rica, lança cinzas neste sábado (1º)
Animais e árvores ficaram cobertos por cinzas lançadas pelo vulcão Turrialba, na Costa Rica, neste sábado (1º). A cidade de San Gerardo de Irazu, a 70 km de San Jose, capital do país, foi uma das áreas atingidas.

De acordo com a agência France Presse, o Instituto Nacional de Emergências evacuou moradores que vivem nas proximidades do vulcão.


O Observatório Vulcanológico e Sismológico da Costa Rica (OVISCORI) informa que a erupção deste sabado é a maior do Turrialba nos últimos 150 anos. O vulcão fica na província de Cartago, a cerca de 35km de San José.
Em San Gerardo de Irazu, na Costa Rica, vaca é vista coberta de cinzas explidas neste domingo pelo vulcão Turrialba; erupção é a maior em 150 anos, diz instituto local  (Foto: Ezequiel Ibecerra/AFP)Em San Gerardo de Irazu, na Costa Rica, vaca é vista coberta de cinzas explidas neste sabado pelo vulcão Turrialba; erupção é a maior em 150 anos, diz instituto local
Em San Gerardo de Irazu, na Costa Rica, árvores ficaram cobertas de cinzas explidas neste domingo pelo vulcão Turrialba; erupção é a maior em 150 anos, diz instituto local (Foto: Ezequiel Ibecerra/AFP)Em San Gerardo de Irazu, na Costa Rica, árvores ficaram cobertas de cinzas explidas neste sabado pelo vulcão Turrialba; erupção é a maior em 150 anos, diz instituto local
Em San Gerardo de Irazu, na Costa Rica, carros ficaram cobertos de cinzas explidas neste domingo pelo vulcão Turrialba; erupção é a maior em 150 anos, diz instituto local (Foto: Ezequiel Ibecerra/AFP)Em San Gerardo de Irazu, na Costa Rica, carros ficaram cobertos de cinzas explidas neste sabado pelo vulcão Turrialba; erupção é a maior em 150 anos, diz instituto local
Fazendeiro mostra cinzsa do vulcão Turrialba sobre lonas que protegem as colheitas em San Gerardo de Irazu (Foto: Ezequiel Ibecerra/AFP)Fazendeiro mostra cinzsa do vulcão Turrialba sobre lonas que protegem as colheitas em San Gerardo de Irazu
Vulcão Turrialba, na Costa Rica, durante erupção neste domingo (Foto: Ezequiel Ibecerra/AFP)Vulcão Turrialba, na Costa Rica, durante erupção neste sabado

Operação Tiradentes: Perícia confirma fraudes

Blog do Sombra

Documentos apreendidos na Caixa Beneficente da PM e analisados pela Polícia Civil comprovam os desfalques. Um dos desvios se refere a R$ 1,2 milhão da compra de imóveis em Caldas Novas


A Operação Tiradentes identificou na Caixa Beneficente (Cabe) fraudes em compras e contratos, em prejuízo a 22 mil integrantes da Polícia Militar. ...

As primeiras perícias no conjunto de documentos apreendidos no âmbito da Operação Tiradentes confirmam o desvio de verbas da Caixa Beneficente da Polícia Militar do DF (Cabe) por uma quadrilha que agia dentro do Conselho Deliberativo da instituição, prestadora de assistência a mais de 22 mil praças e oficiais associados.


Segundo informações divulgadas pela Polícia Civil, uma das irregularidades envolve o desfalque de R$ 1,2 milhão na compra de 40 apartamentos de um empreendimento imobiliário em Caldas Novas (GO).



As investigações devem ser concluídas em até 60 dias, segundo o titular da Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado (Deco), Fábio Souza.

O esquema que corrompeu os cofres da Cabe foi desbaratado na quarta-feira após inúmeras denúncias de que os gestores da entidade fraudavam compras e contratos — no total, os desvios podem chegar a R$ 30 milhões. O caso segue na Justiça desde outubro do ano passado.


O presidente da Cabe, coronel Gilberto Carvalho; o vice, tenente-coronel Alexandre Saud; o diretor executivo, coronel Sebastião Davi Gouveia; e os membros do Conselho Deliberativo Gilberto Mesquita, Henrique Neuto Tavares, Maria Luisa de Melo, Manoel Pedro Conceição e Ronaldo Braz chegaram a ser afastados provisoriamente dos cargos pela 2ª Turma Cível para serem substituídos por dois interventores nomeados pelo Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT). Por decisão da 25ª Vara Cível, no entanto, essa ação foi indeferida.

Gouveia comandou a Polícia Militar do DF em 2012, e Carvalho chefiou o Estado Maior em 2009. Ao todo, 22 suspeitos são investigados pela Polícia Civil, por meio da Deco, e pelo MPDFT, pelo Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).


De acordo com o delegado Fábio, em um dos locais vistoriados pelos investigadores na operação, foram encontrados documentos que confirmam que Gilberto foi beneficiado com o desvio de verbas na Cabe.


“Os documentos apontam que as prestadoras de serviços repassaram valores para o coronel”, revela Souza. O esquema envolvia policiais da reserva e da ativa da corporação, empresários e funcionários da instituição sem qualquer vínculo com a PM.

Os suspeitos também teriam dado apoio ao desvio de verbas na aquisição de 40 apartamentos do empreendimento imobiliário Mirantes das Pedras, um resort localizado em Caldas Novas, distante cerca de 300km de Brasília.


A construtora responsável pela obra foi criada exclusivamente para esse fim. Uma das sócias é mulher do major da PM do DF Vilson Batista Pereira, outro investigado na operação e também ligado ao Cabe.



Outro fato que causou estranheza aos policiais e promotores foi o fato de que o patrimônio declarado pela empresa era de apenas R$ 200 mil, sendo que o valor total da obra ultrapassa os R$ 60 milhões.

“Intelecto da ideia”
Do total de R$ 6,5 milhões dirigidos à aquisição das quatro dezenas de unidades imobiliárias, cerca de R$ 1,2 milhão foram repassados para o major Vilson, segundo o delegado Fábio Souza. “Em depoimento, o militar alegou que o montante foi recebido por gratificação ao intelecto da ideia de a instituição investir no empreendimento”, relembrou Souza.

As investigações também comprovaram a utilização de uma mulher como laranja no esquema. Segundo a polícia, ela foi empregada para dar aparência de legalidade a contratos firmados pela Cabe, como representante de uma das empresas prestadoras de serviço. Porém, ela serviu apenas para fornecer a conta bancária para o desvio de verba.

Por meio de nota, a Polícia Civil do DF reiterou que a operação tem por finalidade a apuração de fraudes da Cabe, “pessoa jurídica de direito privado”. “Dessa forma, a Cabe não está ligada à estrutura da PMDF. Ressalte-se, também, que a PCDF recebeu apoio da PMDF durante a operação e as investigações”, destaca a nota.


Responsabilidade
A Polícia Militar reiterou que a Cabe não pertence à sua estrutura, portanto não se manifesta sobre o caso. “A Cabe é uma pessoa jurídica de direito privado, de caráter beneficente, sem fins lucrativos e que, desde 2012, é administrada por um Conselho Deliberativo próprio, eleito pelos seus associados, conforme seu estatuto social.” A corporação reforçou que colabora com as investigações da Polícia Civil.


Fonte: Correio Braziliense. Por THIAGO SOARES e ARTHUR PAGANINI - 31/10/2014 - - 08:29:02

Ocupação do Solo: GDF desiste de aprovar PPCub e LUOS


Rollemberg fez uma visita de cortesia a Wasny e aproveitou para obter dele um panorama a respeito dos projetos em tramitação


Wasny informou ao novo governo que Agnelo retirou PPCub e Luos da pauta da Câmara Legislativa. ...

O governador Agnelo Agnelo Queiroz desistiu oficialmente de aprovar o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCub) e da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos) nesta legislatura. A retirada da Câmara Legislativa dos dois projetos foi solicitada pelo chefe do Executivo. A informação foi passada ontem pelo presidente da Casa, Wasny de Roure (PT), ao governador eleito, Rodrigo Rollemberg (PSB). As duas proposições eram parte da preocupação do socialista em relação a temas que tramitam ou ainda podem entrar na pauta dos deputados distritais ainda este ano.

No ano passado, Rollemberg foi um dos principais críticos da alegada falta de discussão em torno dos dois assuntos — principalmente do PPCub. O GDF tentou avançar em relação aos assuntos, mas acabou enfrentando resistência na sociedade civil organizada e sofreu, ainda, questionamentos judiciais. O governador eleito considera importante que as duas propostas, que têm relação com uso e ocupação do solo na área tombada e nas regiões administrativas, sejam rediscutidas com profundidade pelo governo com participação da comunidade.

Rollemberg fez uma visita de cortesia a Wasny e aproveitou para obter dele um panorama a respeito dos projetos em tramitação. Ficou sabendo, por exemplo, do Projeto de Emenda à Lei Orgânica (Pelo) aprovado em primeiro turno que proíbe o Executivo de criar e extinguir cargos e estruturas administrativas por decreto. O governador eleito fez um apelo ao ex-colega de Casa de que sejam evitadas proposições que possam gerar despesas para a futura administração. Pedido parecido já tinha sido feito aos deputados distritais reeleitos que participaram de encontro na sede nacional do PSB: Celina Leão e Joe Valle, ambos do PDT, Professor Israel Batista, do PV, e Dr Michel, do PEN. “Precisamos estar atentos ao que pode entrar em pauta”, pediu.


Fonte: Correio Braziliense: Carlos Moura/CB/D.A Press - 30/10/14 - 31/10/2014 - - 14:16:41
 
Blog do Sombra

PEC da Bengala: Ministros articulam fim da aposentadoria aos 70 no STF



BLOG do SOMBRA

Cinco dos dez ministros da composição atual do STF farão 70 anos de idade nos próximos quatro anos

Ministros de tribunais superiores articulam com líderes do Congresso a aprovação de uma emenda constitucional que pode tirar da presidente Dilma Rousseff a chance de nomear cinco novos ministros do Supremo Tribunal Federal até o fim de seu segundo mandato, em 2018.

Conhecida como a PEC da Bengala, a proposta de emenda à Constituição eleva de 70 para 75 anos a idade limite para a aposentadoria nos tribunais. Cinco dos dez ministros da composição atual do STF farão 70 anos de idade nos próximos quatro anos...

A articulação ocorre em um momento em que lideranças do Congresso, em especial do PMDB, estão em atrito com o governo Dilma e em busca de espaço no segundo mandato da presidente.

Editoria de Arte/Folhapress

A emenda foi aprovada em 2005 pelo Senado e desde 2006 está parada aguardando votação no plenário da Câmara dos Deputados.

Segundo a Folha apurou, ministros do STF, como Gilmar Mendes, conversaram sobre o assunto com lideranças do Congresso recentemente, incluindo o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e o líder da bancada do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ).

Procurados, eles não confirmaram as conversas oficialmente. Cunha, no entanto, diz ser favorável ao projeto. "Vou submeter o tema à bancada na próxima terça-feira", afirmou ele, que é pré-candidato a presidência da Câmara no ano que vem.

Parlamentares ouvidos pela Folha, tanto da base aliada como da oposição, dizem que a ideia é aguardar a aposentadoria de José Jorge no TCU (Tribunal de Contas da União), para evitar que a proposta seja associada a uma manobra para favorecê-lo.

Jorge virou desafeto do Palácio do Planalto por ser o relator da investigação sobre a refinaria de Pasadena no TCU, parte das investigações em curso sobre corrupção na Petrobras. Ele faz 70 neste ano e sua última sessão está prevista para 11 de novembro.

O presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Francisco Falcão, também trabalha nos bastidores pela aprovação da emenda, segundo integrantes do Judiciário.

Procurado pela Folha, Mendes disse que não trata de assuntos da Câmara e que qualquer avaliação sobre a PEC da Bengala deve ser feita pelo Congresso: "É assunto do Legislativo". O mesmo disse Falcão: "Estou longe, quem cuida é o Congresso".

No STF, o ministro Marco Aurélio Mello, que tem 68 anos e em 2003 escreveu artigo defendendo a proposta, disse que segue favorável a ela. "Não é porque estou próximo de ser alcançado pelo cartão vermelho que sou favorável. As condições de vida mudaram, a expectativa de vida mudou. Está na hora de [o Congresso] decidir se modifica ou não, o que não pode é permanecer no limbo. Mas, caso isso também não aconteça, viro a página com muita felicidade", afirmou.

A aposentadoria aos 70 anos de idade é compulsória para todos os funcionários públicos, mas a PEC da Bengala só muda o limite para juízes. Muitos magistrados resistem à mudança, porque temem levar mais tempo para alcançar o topo da carreira se desembargadores e membros da cúpula dos tribunais demorarem para se aposentar.

Se a emenda não fora aprovada, Dilma poderá nomear seis ministros do Supremo até 2018. Além da vaga do ex-ministro Joaquim Barbosa, que antecipou sua aposentadoria e deixou o tribunal em julho, vão se aposentar por idade nos próximos quatro anos os ministros Celso de Mello, Marco Aurélio Mello, Ricardo Lewandowski, Teori Zavascki e Rosa Weber.

Dos cinco que se aposentarão, só Celso de Mello e Marco Aurélio não foram indicados pelos governos petistas. O decano foi indicado por José Sarney e Marco Aurélio por Fernando Collor.

Fonte: Coluna Poder. Por ANDRÉIA SADDI e SEVERINO MOTTA - 01/11/2014 - -

Análise: O diálogo não basta





Dilma terá que cuidar com muito mais atenção das relações com o Congresso

Debruçado sobre o resultado das eleições para o Congresso, Senado e Câmara, o cientista político Fabiano Santos olha para os números tendo em perspectiva o segundo governo Dilma e se vê tomado de preocupação. Uma dobrada preocupação, diga-se, possivelmente refletindo no mundo acadêmico as mesmas inquietações sofridas pela presidenta, reeleita após uma disputa eleitoral duríssima...

“Dilma terá de cuidar com muito mais atenção das relações com o Parlamento. Mais especificamente com a Câmara dos Deputados”, acentua Santos, numa das salas do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (Iesp) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), onde trata do tema com o pesquisador Júlio Canello.

À frente deles, na tela do computador, espalham-se números, porcentuais e votações obtidas pelos 28 partidos, incluindo os seis novos, representados na Câmara dos Deputados na legislatura de 2015. Com esse amontoado de informações Santos e Canello formaram, com a precisão possível, o cenário de governabilidade para Dilma, considerando as relações com o Congresso.No Senado, a oposição será menor, porém, mais dura. Uma coligação de apenas 18 senadores certamente mais sintonizados.

“A vantagem numérica do governo no Senado pode ser compensada, do ponto de vista das estratégias e processo deliberativo, pelo peso político e experiência de nomes da oposição, como os do próprio Aécio Neves, de José Serra, Tasso Jereissati e Aloysio Nunes Ferreira”, lista Fabiano Santos.

Ao falar sobre a composição da Câmara, ele faz avaliação distinta. Acredita que “o menor peso relativo da coalizão de apoio a Dilma seguramente será revertido com a presença maior do que chamamos centro flexível, isto é, os partidos que não são marcadamente de direita e tendem a aderir ao governo por conta de acordos pragmáticos a um baixo custo para a operação do governo e do Estado em seu conjunto”.

A vitória parece não ter subido à cabeça dela, onde, aliás, estão registradas as crises no começo do primeiro governo. Havia então um quadro muito menos problemático do que agora. Dilma e seus “aliados”, como Renan Calheiros, senador pelo PMDB, já destoam quanto à proposta de reforma política.

Na Câmara, a coalizão do governo, a chamada base governista, cairá de 340 para 304. Ainda é grande e, pelo tamanho, igualmente fragmentada e unida apenas pelas benesses oferecidas pelo Executivo aos aliados.

Júlio Canello acredita que o adversário “seguirá enrijecido”. E explica: “A oposição poderá seguir em sua estratégia de adversário implacável. Para governar será preciso equacionar as agendas do PT e dos vários PMDBs”.

É o quadro que já se projeta nos estertores do atual Congresso.

O ex-presidente Lula foi um dos primeiros a tocar nessa “ferida”. Ele não esconde a preocupação e diz que a convivência de Dilma com o Congresso será agora “cada vez mais difícil”. Não é por outra razão que a própria presidenta pretende montar um núcleo para construir uma ponte com o Parlamento, conforme circula no mundo político. Faz sentido. Dilma, nas afirmações públicas feitas após a vitória, pontuou seguidamente a palavra “diálogo”.

Mas “diálogo” não parece ser fazer a mágica. Ou seja, superar a agressividade da oposição, capitaneada pelo PSDB.


Fonte: CartaCapital. Por MAURICIO DIAS - 01/11/2014 - - 12:25:36

BLOG do SOMBRA

Internet: Mais de 70 mil internautas são contra a MP 657/2014



De acordo com pesquisa realizada pelo site do Senado Federal, mais de 70 mil internautas se manifestaram contra a Medida Provisória 657/2014

Segundo a Diretoria da Federação Nacional dos Policiais Federais, esse espaço reflete a insatisfação e indignação dos verdadeiros policiais federais quanto ao teor dessa MP.

“Mesmo com esse número expressivo de votos, não foi aberto espaço para discussões na Comissão Mista. Não há consenso quanto à matéria, ao contrário do que a maioria dos parlamentares pensam”, alerta Jones Leal, presidente da Fenapef...

Para as categorias que integram os quadros do Departamento de Polícia Federal – agentes, escrivães, papiloscopistas e peritos – a medida é um “retrocesso” e visa beneficiar os delegados, “comprometendo” a reestruturação da segurança pública do país.

Alô Senado

Além do site, a MP tem sido rechaçada pelos policiais federais, também pelo “Alô Senado”. Em nota publicada no site do Senado, a matéria tem recebido diversas manifestações, em sua grande maioria contra a sua aprovação.


Fonte: Portal FENAPEF - 01/11/2014 - - 20:22:07

Moka recomenda a recuperação da cobertura florestal para salvar os recursos hidricos.


Diário do Poder

Lei propõe que os recursos deixem de ir para o Estado e sejam divididos entre os 209 procuradores do DF


Polêmica do judiciário
TJ permite pagamento de honorário a procurador
A proposta da nova lei é que os recursos deixem de ir para o Estado e sejam divididos entre os 209 procuradores do DF
Publicado: 31 de outubro de 2014 às 15:41

Foto: Arquivo TJDFT
Foto: Arquivo TJDFT


O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) decidiu manter a lei distrital que repassa para os procuradores do Executivo os honorários de sucumbência, os valores pagos por  aqueles que perdem nos processos contra o GDF, uma espécie de reembolso com os custos do Estado com os procuradores.



Hoje esses valores são destinados ao Fundo Pró-Jurídico. A proposta da nova lei é que os recursos deixem de ir para o Estado e sejam divididos entre os 209 procuradores do DF. A lei precisa ser regulamentada pela Procuradoria-Geral do Distrito Federal.


Entretanto o Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) por meio da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) questiona esta norma e procura impedir esse repasse para os procuradores. A ação tem a assinatura da procuradora-geral de Justiça do Distrito Federal e Territórios, Zenaide Souto Martins, e do assessor do órgão, Antônio Suxberger, ambos defendem que os valores devem continuar sendo depositados no Fundo Pró-Jurídico. Na compreensão do MPDF, os procuradores já são bem remunerados por suas funções.


Os representantes do Conselho Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF), da Associação dos Procuradores do Distrito Federal (APDF), da Associação dos Advogados Públicos da Administração Indireta do DF (Apadi/DF) e da Associação Nacional dos Procuradores dos Estados e do DF (Anape) são favoráveis à ideia que os procuradores recebam o dinheiro do Fundo Pró-Jurídico, já fizeram uma sustentação oral solicitando a improcedência da ação movida pelo MPDF.

Petrobras leva governo Dilma a baixar a cabeça para os EUA



 
Publicado: 1 de novembro de 2014 às 14:02

Fugir do Brasil para escapar da prisão, como fez o escroque petista Pizzolato, é saída que 
em breve deve se fechar para os membros da quadrilha que tomou conta da Petrobras 
no governo Lula, para perpetrar o que a Polícia e a Justiça, antes mesmo de concluir 
 as investigações da operação Lava-Jato, antevêem como o maior roubo jamais havido no mundo.
 
 
A Security Exchange Commission (SEC) dos Estados Unidos, bem mais ágil do que sua congênere brasileira a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) tem jurisdição sobre empresas estrangeiras que sejam negociadas em bolsas norte-americanas. O que a Lava-Jato até agora já levantou de podridão na Petrobras foi suficiente para que a SEC abrisse uma investigação que,dependo dos resultados, pode resultar na abertura de inquérito criminal nos EUA.


A Petrobras já começou a prestar esclarecimentos à instituição norte-americana sobre os desmandos havidos principalmente ao longo do período em que o baiano José Sergio Gabrielli (merecidamente detentor do prêmio “O Equilbrista” que em 2009 lhe foi concedido pelo Instituto Brasileiro de Executivos Financeiros) comandou a empresa. 


Tratou-se de indicação do governador da Bahia em final de mandato, Jaques Wagner, queridinho de Dilma e da cúpula do PT, e que hoje pousa de principal candidato para assumir a presidência da Petrobras. Só não disse se vai levar seu secretário no governo baiano, o mesmo Gabrielli, para lhe ensinar o caminho das pedras na gestão da estatal.

Referindo-se à contratação pela Petrobras de dois escritórios de advogacia (um brasileiro, outro americano) para prestar as satisfações exigidas pelo órgão de controle americano, o reputado órgão da imprensa econômico-financeira, o jornal Valor, disse com todas as letras que na berlinda também estão o presidente da companhia durante o período em que o delator Paulo Roberto atuou ilegalmente, José Gabrielli, e o diretor financeiro, Almir Barbassa, “que atestaram a veracidade das informações apresentadas aos investidores e a eficácia dos controles internos”. 


A descoberta de cobertura contábil a fraudes, que os investigadores estimam poder atingir R$ 10 bilhões, pode colocá-los em maus lençóis diante da lei americana, comenta o jornal.

Segundo o mesmo editorial, havia a suspeita de que em algum momento as indicações políticas para cargos operacionais importantes acabariam trazendo problemas graves à Petrobras. Mas a empresa, exatamente por estar envolta em interesses políticos, praticamente não reagiu diante das suspeitas, “em parte porque isso poderia, primeiro, ferir a imagem de gestora de Dilma Rousseff, que foi presidente de seu Conselho de Administração, e, depois, por diminuir as chances de reeleição da presidente, acossada de muito perto pelos rivais nas pesquisas eleitorais”

No último relatório que mandou à SEC, em inglês, a nova direção da Petrobras fez de conta que toda a roubalheira que se vai desvendando foi feita por marcianos, e que eles não tem nada a ver com o peixe, apesar da afiliação de todos ao mesmo partido. A empresa, tadinha, coloca-se como vítima, e que a Lava-Jato investiga ”the practice of alleged crimes committed against Petrobras”.

Mas atenção que as investigações por órgãos ficalizadores nos EUA costumam ser mais bem rigorosas que aquelas feitas pelas instituições brasileiras (o que descobriu ao longo de todos os anos o TCU ou a CVM, boa pergunta a se fazer!!!). Se for registrada até mesmo omissão dolosa todo mundo vai ser indiciado nos EUA.

E não adiante ninguér ir chorar no ombro do Obama, pois ele não tem nada a ver com isso. Nos EUA os órgãos reguladores são verdadeiramente independentes, e lá trambiqueiros vão mesmo para a cadeia.

Colocar na Petrobras quem lá colocou o Gabrielli, além de uma afronta a pelos menos 48 por cento dos brasileiros, é uma péssima ideia para o futuro da empresa.

Cadê a água? Protesto contra falta de água em SP ironiza governador Alckmin



Protesto com 150 pessoas cobram explicações sobre a falta d’água
Publicado: 1 de novembro de 2014 às 17:41 - Atualizado às 17:42

 

Um grupo formado por cerca de 150 pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, se reuniu no Largo da Batata, na zona oeste da capital paulista, na tarde deste sábado, 1º, em um ato contra a crise da água enfrentada pelo Estado de São Paulo e o governador Geraldo Alckmin (PSDB).

SEM FLORESTA NÃO TEM AGUA, REFLORESTEM OS MANANCIAIS, dizem os cartazes. 


Organizado pelo movimento ”Juntos!”, o protesto “Alckmin, cadê a água?” tem como objetivo cobrar explicações e soluções para os problemas de falta d’água. Os organizadores estimam que 500 pessoas estavam no local.


Por volta das 16h30 o grupo saiu do Largo da Batata e marchou até a frente da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), perto dali. Nesse momento, a reportagem estima que aproximadamente 300 pessoas participavam do ato. Elas entoavam marchinhas de carnaval adaptadas ao tema da falta de água em São Paulo.


“Essa é a primeira manifestação unificada na cidade de São Paulo sobre a questão da falta de água. Vamos inaugurar uma jornada de manifestações para questionar o governo do Estado sobre a real dimensão da crise da água, porque nós temos visto vários bairros que estão tendo sucessivos cortes sem que a Sabesp informe. Está acontecendo uma campanha de desinformação da Sabesp”, afirma o sociólogo Thiago Aguiar, de 25 anos, um dos integrantes do movimento.

Grupos carregam faixas com frases com questionamentos à Sabesp e críticas ao governador Alckmin. Uma delas dizia: “Alckmin acabou com a água e com a nossa paciência”.


Dois grupos de maracatu estão tocando para os participantes e ensaiando gritos de guerra. Um deles fez uma paródia de uma tradicional marchinha de carnaval e os integrantes cantavam: “Se você pensa que São Paulo tem água, São Paulo não tem água, não. A culpa não é de São Pedro, a culpa é do Geraldão”. Os manifestantes ainda estão concentrados no local e pretendem fazer uma caminhada pela região.

Petrolão: Câmara quer plenário e não turmas julgando deputados no STF


Peregrinação
Deputados querem melhorar chance de absolvição

Publicado: 1 de novembro de 2014 às 0:24 - Atualizado às 2:41

Fabio Rodrigues Pozzebom ABr - Henrique Eduardo Alves
Presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). 


A iminência de serem revelados parlamentares que se beneficiaram do roubo da Petrobras, no escândalo do Petrolão, fez a Câmara dos Deputados se mexer. Seu presidente, Henrique Alves, iniciou cruzada para que deputados federais sejam julgados no plenário do Supremo Tribunal Federal e não em turmas de ministros. Acredita-se que, no plenário, deputados acusados ganham mais chances de absolvição.

Estão enrolados no Petrolão 28 deputados e 11 senadores cujos nomes ainda não foram reveladas, e todos poderão ser cassados.

A expectativa é que a revelação dos políticos e membros do governo enrolados no Petrolão fará o Mensalão parecer história de ninar.

A Câmara está se lixando para a condenação do deputado Protógenes Queiroz (PCdoB) na 2ª Turma do STF, mas a usou como argumento.

Protógenes foi condenado pela prática de violação do sigilo funcional qualificada na Operação Satiagraha (2008), da PF, que o celebrizou. Leia na Coluna Cláudio Humberto.

Pedido de impeachment Protesto contra Dilma em frente ao Congresso


Manifestantes pedem saída de Dilma, Toffoli (TSE) e intervenção militar


Ato contra Dilma
Protesto contra Dilma fecha parte da Av. Paulista

Publicado: 1 de novembro de 2014 às 16:36 - Atualizado às 17:04

São Paulo - Cerca de mil pessoas, segundo a Polícia Militar, participam de um protesto na tarde deste sábado, 01, na Avenida Paulista, em São Paulo, que pede o impeachment da presidente Dilma Rousseff e a intervenção militar no País. Gritos como “Viva a PM” são entoados pelos manifestantes.

Em ato contra Dilma, manifestantes pedem intervenção militar
Foto TERRA


Há, entretanto, faixas e cartazes com as mais variadas mensagens, que vão de “Intervenção militar já” a “PT é o câncer do Brasil”. O protesto, que teve início no vão livre do Masp, segue no sentido Paraíso, e fecha parte da avenida.
O ato é escoltado pela PM, que organizou uma operação para eventuais confrontos. Dois pelotões da Tropa do Braço ficaram posicionados nas ruas laterais ao Masp. O protesto foi organizado pela internet e teve a confirmação de 100 mil pessoas.


“Se você acha que democracia é isso que temos aqui, então sou a favor da volta do militarismo”, disse o investigador de polícia, Sergio Salgi, de 46 anos. Ele foi ao protesto carregando uma faixa com os dizeres “SOS Forças Armadas”.
Para o investigador, a melhor chance de tirar Dilma no poder seria lançar a candidatura do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) à Presidência, nome apoiado por ele. “A melhor chance é só com o Bolsonaro. Mas não teve como”, disse Salgi. Em entrevistas, Bolsonaro já antecipou sua intenção de ser candidato à Presidência em 2018.


O filho de Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro (PSC), que se elegeu deputado federal por São Paulo, participou da manifestação. O deputado discursou sobre o único carro de som do ato. “Ele (Jair Bolsonaro) teria fuzilado Dilma Rousseff se fosse candidato este ano. Ele tem vontade de ser candidato mesmo que tenha de mudar de partido”, afirmou Eduardo, ao prever que o pai terá dificuldades em lançar seu nome à Presidência pelo PP. (Ricardo Chapola/AE)


Vamos falar sério, gente?


No post anterior, tentei mostrar que houve vazamento para ambos os lados. No entanto, entram comentaristas postando alucinadamente que o Luiz Greenhalgh sabia antes do final das apurações e que isso é uma prova incontestável de fraude. Não é! O Danilo Gentili postou exatamente na hora em que Aécio Neves atingia seu pico que o tucano havia vencido a eleição. Uma hora antes do advogado petista, gente! Ei mesmo postei no twitter, baseado em fontes que estavam monitorando os resultados sabe-se lá como, que Aécio estaria praticamente eleito. 
É óbvio que Gentili tinha a sua "fonte quente". Eu também tinha! Quebramos a nossa cara! Olhem os horários das postagens. Nós corneteamos quando estávamos vencendo. Eles cornetearam quando souberam dos resultados. Vamos parar de dizer bobagens para não sermos desqualificados! Que se reúnam evidências concretas para comprovar que houve fraude. Segue, abaixo, prints dos tuítes com destaque para os horários em que foram postados. Este blogueiro não queria publicar isto, mas não quero que gente boa faça papel de bobo. 
11 comentários

 

 

 

 

O PSDB tem que fazer as coisas direito.

Começo este longo post com uma citação de Reinaldo Azevedo, hoje, em seu blog que é cinco vezes maior do que este: enquanto ele ultrapassou 15.000.000 de visitas em outubro, informo que chegamos a 3.158.170 acessos a páginas. Muito obrigado a todos e creio que o número confere a este blogueiro alguma credibilidade para emitir opiniões. 
Obviamente, Reinaldo é muito maior em todos os sentidos, até porque é um intelectual, um grande jornalista e pode mostrar a sua cara, enquanto este que vos escreve não. Tenho motivos. Mesmo sendo anônimo, fui perseguido por um importante político da República e por pressão de dois ministros do PT perdi uma importante posição profissional. Antes esta mesma pressão havia sido exercida por honorável político da Oposição, pasmem, descontente com meu apoio para Aécio! Segue o Reinaldo:

Estou entre aqueles que, por enquanto ao menos, estão convencidos de que o sistema é seguro. Nunca me ocorreu questionar as urnas eleitorais, embora seja grande o alarido por aí. Mas não é possível ignorar as milhares de manifestações e denúncias que se multiplicam nas redes sociais. Eu mesmo recebi algumas. Publiquei duas (vejam posts se ontem) que, se verdadeiras, são preocupantes. Os denunciantes têm cara, nome, existem. Quando menos, o tribunal deveria se comprometer a tirar algumas dúvidas. O que não é aceitável é que um ministro trate um pedido de auditoria como se fosse ameaça à democracia. Ora, vá plantar batatas! Apresentar petições ao poder público, meu senhor, é um direito sagrado nas democracias.

Tenho a mesma posição do blogueiro da Veja, apenas a exerci de uma forma mais radical. Não tem cabimento afirmar que a eleição foi roubada, fraudada, manipulada, sem correr o risco de passar por imbecil. É preciso ter provas concretas. É necessário montar uma peça irretocável sob o ponto de vista jurídico. Encaminhá-la com transparência e objetividade. 
Este blog foi o primeiro a levantar a possibilidade de uma fraude, mas de forma séria, ao contestar o fato de que o presidente do TSE havia declarado que o novo presidente seria conhecido às 20 horas, quando as urnas do Acre ainda não haviam sido contadas. Meu argumento? Em uma eleição tão apertada, onde os 500.000 eleitores daquele estado ainda não teriam sido computados, ele não poderia fazer tal afirmação sem levantar suspeita de fraude. Foi isto. Cliquem aqui para ler.

Não era segredo para ninguém, pois foi largamente divulgado pela imprensa, que os primeiros resultados parciais somente seriam divulgados às 20 horas, em função do fuso horário do Acre. Também não era segredo que apenas os técnicos do TSE ficariam trancados numa sala sem que ninguém tivesse acesso aos números. Se houvesse desconfiança quanto a supostas fraudes na contabilização, deveria ter sido registrado antes, pois os partidos tinham esta prerrogativa. 
Também não era segredo que não haveria pesquisa de boca de urna justamente em função de que elas só poderiam ser divulgadas às 20 horas e que havia forte possibilidade de que, aquela altura, como aconteceu, a eleição já estivesse definida a favor de um ou outro candidato. Entendam, a pesquisa sairia praticamente junto do resultado. Isso também foi amplamente noticiado.

Qualquer sistema pode ser fraudado. Sim, por isso esta é uma afirmação boba e ridícula quando se trata de analisar as urnas eletrônicas. Isso é a mesma coisa que dizer que um dia todos iremos morrer. Ou que durante uma tempestade todos estamos sujeitos a receber um raio na cabeça. Atenção! São feitos testes nas urnas eletrônicas e no sistema de votação e apuração, existe um forte esquema de segurança, os partidos participam, universidades têm o seu papel, organizações da sociedade civil são chamadas. 
Tem gente que não é chamada. Tem gente que tem interesses comerciais, que está dentro de universidades, em grupos de pesquisas financiados por empresas que pretendem vencer uma futura concorrência para troca das urnas. Há muito de negócio por trás da maioria das denúncias.

É por haver um esquema organizado de fiscalização e controle que a nota do PSDB reforça que o partido não desconfia e nem está contestando os resultados, mas atendendo um clamor levantado nas redes sociais, com a apresentação de uma série de evidências de que podem ter havido desvios no processo de apuração dos votos.  Que o partido quer apenas uma auditoria. Não dá pra ficar em cima do muro.

Ora, conhecendo-se o aparelhamento do TSE e do STF, qualquer pedido feito pela Oposição deve ser muito consistente. Ou será desqualificado como está sendo por ministros, pelo PT e pela imprensa. Nenhum veículo de comunicação, a não ser os blogs de sempre, deu guarida ao pleito tucano. A imprensa poderia, com uma pequena consulta nas redes sociais, elencar dez denúncias com nome, sobrenome e endereço, indo aos locais fazer entrevistas com o denunciantes, checar com os dados do TSE, falar com testemunhas, etc. 
Nem a Veja fez isso! Por quê? Porque os veículos de comunicação não encontraram substância para gerar uma pauta. Os casos são mínimos. Apareceram 400 votos para Dilma na urna? Ok, zera a mesma ou troca. Pode ter sido sacanagem de um técnico petista. 
A pessoa foi votar e já tinham votado por ela? É óbvio que isso pode ser creditado a uma falha humana, um descuido do pessoal da mesa que marcou o nome da velhinha no lugar do advogado. Anularam uma urna o que mudou a eleição de um deputado? Mas, gente, tem que haver fiscalização dos partidos em cada urna. E há!



O PSDB, já afirmamos aqui, vai acabar apanhando da Imprensa. Dos tribunais. Dos adversários. Dos próprios militantes que o levaram a pedir a auditoria, porque agiu da forma errada. Agiu com inocência. Deveria ter juntado estes hipotéticos dez casos, montado um dossiê, chamado a Imprensa em vez de emitir nota oficial, entregar o material com as suspeitas, fazendo o posterior encaminhamento ao TSE. Ainda há tempo de fazer isso. 
Ainda há um final de semana e uma segunda-feira entre a decisão dos ministros do TSE, que será dada na terça próxima, já anunciada por não realizar a auditoria, em função não haver fato concreto. Se não fizer isso, na quarta pela manhã, os jornais terão como manchete a derrota do PSDB no terceiro turno da eleição. O PSDB que quis ganhar no tapetão. O PSDB antidemocrático. O PSDB que não soube perder. Daqui quatro anos, Lula subirá nos palanques para contar piadinhas a respeito do fato.


Há gente que frequenta este Blog que não está nem aí para o PSDB, mas que é canalha o suficiente para utilizar o partido que representa a Oposição no país, que saiu fortalecido do pleito presidencial, que pode derrotar o PT pela via democrática para mobilizar a sua militância ensandecida. Gente que pensa ter uma visão acima dos comuns mortais porque um dia descobriu o Foro de São Paulo, que cumpre o mesmo papel da Internacional Socialista e de vários foros da social-democracia em torno dos quais partidos de diversos países se reúnem para desenvolver pautas e programas comuns. 
Ou alguém acha que Lula e Fidel tiraram da cabeça deles o modelo do Foro? Sobre este tema o blogueiro já escreveu que, se fortalecermos a nossa democracia representativa, não há o mínimo risco da bolivarianização do país. Isso ficou provado com a derrubada do decreto da "participação social".  Mas os adeptos desta verdadeira seita, que são minoria aqui no Blog, vem atacando ferozmente o blogueiro por resistir a este festival de denúncias feitas com histeria histriônica. Abaixo, reproduzo um dos tantos comentários para que vocês tenham noção do nível da gentalha que aparece por aqui:


EDITOR IDIOTA, VIU BABACA... ATÉ OS IMBECIS DOS TUCANOIDES PERCEBERAM QUE FIZERAM UMA PUTA BURRADA, COISA DE COLEGIAL, AO RECONHECER SEM CHORO, SEM RECLAMAÇÃO, SEM XINGAMENTO, A VITÓRIA DA TERRORISTA!!! VIU SEU BABÃO TONTO.... SE O AÉCIO BURRÉCIO TIVESSE EM VEZ DE ACEITADO O RESULTADO, FEITO UM CHAMADO AOS ELEITORES PARA ENVIAR PROVAS DAS DENUNCIAS DE FRAUDES, HOJE SEUS ELEITORES SERIAM MUITO MAIORES DO QUE FOI, E ELE NÃO TERIA DESAPARECIDO DA MÍDIA, DEIXANDO ESPAÇO PARA A TERRORISTA FALAR O QUE QUER... PENSE DUAS VEZES ANTES DE FALAR OU PIOR ESCREVER MERDA!!!! TONTÃO!!! OPOSIÇÃO SÓ PERDEU, COM O AMULÉCIO DE AÉCIO, TANTO QUE 04 DIAS DEPOIS PEDEM EXATAMENTE AQUILO QUE AS RUAS ESTAVAM PEDINDO, E QUE OLAVO CANALIZOU... APRENDE BURRÃO!!! ABRAÇOS - joseph almeida

Infelizmente, foi este tipo de gente que pautou os tucanos. E que não pautou este blog. Penso que o PSDB ainda tem saída. Deve, reforço, juntar casos concretos, montar um relatório das possíveis fraudes, chamar uma entrevista coletiva, entregar o material à imprensa e ao TSE, manifestando a sua revolta e indignação com pré julgamentos como a do Corregedor do tribunal, que tenta desqualificar uma demanda legítima do partido e sobre o qual Reinaldo Azevedo postou. 
O PSDB está exercendo um direito, mas tem que fazer direito. Ainda há tempo.  Se encolher vai apanhar de todo mundo, como sempre. E terá deixado de lado pautas importantes como o uso dos Correios e dos cadastros oficiais da Bolsa Família e da Minha Casa, Minha Vida, denúncias gravíssimas pelo escancarado uso da máquina pública pela campanha de Dilma Rousseff.

Por fim, gostaria de dar a minha modesta versão (baseada em fontes) sobre os vazamentos de resultados antes das 20 horas, que foram trombeteados pelos dois lados, não só pelo PT. Assim como teve um advogado petista também teve um humorista tucano antecipando vitória. Retomo. 


Não havia conhecimento da totalização feita pelo TSE, mas os TREs já sabiam dos resultados em seus estados. E, claro, os dois partidos ali tinham observadores. Havia quatro locais chave nestas eleições. São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco e Rio de Janeiro. Os votos que entraram mais tarde destas regiões foram do interior mineiro e do interior pernambucano. 
Por isso, Dilma estava atrás de Aécio Neves até pouco antes da promulgação dos primeiros números. Os tucanos e petistas sabiam disso. Os tucanos comemoravam a derrota por pouco no Rio e a vitória avassaladora em São Paulo. Chegaram a declarar vitória, internamente. Contavam com Minas. Quando entraram os votos pernambucanos e mineiros, vindos do interior, Dilma ultrapassou. E, pela contagem do TSE, venceu a eleição. Não sejamos inocentes. Tudo vaza no Brasil.
Encerrando, não pensem que este blogueiro não sabe rever posições. Já revi muitas e ainda sou cobrado por elas pelos recalcados e imbecis que tem pensamento único e acham que isso é virtude. Caros e caras, virtude é aprender todos os dias com as decepções e saber rever posicionamentos. Sobre urnas eletrônicas, reconheço que o "clamor" referenda a auditoria proposta. 
Só tenho muito medo do resultado não ser positivo para o PSDB, que tinha tantas outras pautas positivas para destacar. E, por favor, não venham tentar derrotar o blogueiro na área de comentários exigindo que ele fique no mesmo lugar, empacado como um burro. Como dizia minha mãe, vão se enxergar.  
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