segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Políticos não vão sossegar enquanto não conseguirem emburrecer a população inteira. Canalhas!


Eu já tinha lido sobre a notícia que o Senado estaria estudando uma reforma para simplificar a ortografia de modo a “facilitar a alfabetização”, mas não dei muita bola, achando que a coisa não iria adiante, mas ao ler hoje no editorial de O Globo que a Casa já criou um grupo de trabalho com o propósito de estudar mudanças ortográficas, vi, mais uma vez, que no Brasil do PT a estupidez não tem limites.

Se a tal reforma ortográfica recente já foi uma idiotice que de nada serviu a não ser para confundir a nossa cabeça imagine esta - de se escrever como se fala - que estão propondo. Leiam o editorial. 

Populismo pauta discussão sobre ortografia
Senado dá abrigo a grupo que propõe introduzir mudanças com o objetivo de opor à norma culta o princípio inaceitável de ‘escrever como se fala’

A língua exerce importante papel na integração de um país. Diversidade de dialetos — ou seja, a falta de um idioma unificado —, mesmo em nações territorialmente pequenas, costuma ser um estímulo a conflitos e contribuir para alimentar movimentos de secessão. O Brasil, de dimensões continentais, e mesmo com realidades culturais que variam de acordo com cada região, teve o mérito, ao longo de sua História, de preservar a língua, sem descuidar da grafia. Sotaques à parte, o que é compreensível, o idioma que se fala, e escreve, no extremo Norte é o mesmo das populações do Sul.

Sintomaticamente, nestes mais de 500 anos o país não sofreu significativas ameaças de fragmentação territorial, graças também aos portugueses. A preservação de uma língua unificada de Norte a Sul teve papel fundamental nesse processo. 


Defender o idioma contra a degradação é um compromisso que precisa ser abraçado pela sociedade, no dia a dia da linguagem falada, nas escolas, em todos os campos de atividades educacionais e culturais. 


Contra esse pressuposto, no entanto, arma-se um movimento, deletério por princípio, que visa a promover uma reforma (mais uma) alegadamente para simplificar a ortografia e, em decorrência, facilitar a alfabetização. Entre outras propostas, pretende-se erradicar da escrita letras que não se pronunciam (como o “h” em “hora”) e a duplicidade de grafia para o mesmo som.

Enquanto esteve circunscrita a debates internos, a ideia não passou de mera curiosidade. Mas tornou-se preocupante ao alcançar o Congresso, onde encontrou acolhida. Por sua Comissão de Educação, Cultura e Esporte, o Senado criou um grupo de trabalho com o propósito de estudar as mudanças ortográficas. Tanto mais grave é que, em ato que pode contribuir para mais confusão, a presidente Dilma assinou decreto ampliando até 2016 o prazo para a adoção definitiva do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado pelos países lusófonos.

Escrever como se fala, em última instância o propósito desse tipo de iniciativa, que não esconde seu viés populista, é um aviltamento da língua. De um lado, dá abrigo a sofismas como a adoção, pelo MEC, de um livro didático com erros de Português, em nome de um pretenso “idioma popular”, como ocorreu em 2011; de outro, a deterioração da norma culta mal disfarça uma discriminação contra aqueles a quem supostamente se pretende beneficiar: o pressuposto é de que tais pessoas não teriam condições de se educar para ascender a novo patamar cultural.

Menos mal que contra essa estapafúrdia ideia há vozes representativas. O filólogo e acadêmico Evanildo Bechara a bombardeou em artigo no “Estadão”. A escritora e também acadêmica Ana Maria Machado, no GLOBO, observou: “O remédio (contra dificuldades da língua e na alfabetização) é mais educação”. O Senado tem de se dar conta que, ao avalizar a ideia, dá abrigo ao que pode soar como brincadeira. De mau gosto.

Para proteger a viadagem, o Brasil é líder, já para proteger o cidadão comum é lanterna



Muito preocupado em jogar para a torcida gay, agindo de acordo com o “politicamente correto”, o “dernier cri” dos esquerdopatas em geral, o governo do Brasil do PT liderou na ONU uma resolução para debater a violência contra homossexuais.

Só para dar uma ideia do absurdo que é isso, o Grupo Gay da Bahia, a mais antiga associação de defesa dos direitos humanos dos homossexuais no Brasil, divulgou, no Relatório de Assassinato de LGBT, que em 2012, foram assassinados 388 gays, travestis e lésbicas no Brasil, incluindo uma transexual brasileira morta no Reino Unido e um gay morto na Espanha. Já quando o assunto é a população em geral, ocorreram 50.108 homicídios no Brasil.

Morre um LGBT assassinado a cada 22hs e 30min enquanto algum cidadão comum é assassinado a cada 10min e 30 seg. Ou seja, morrem 137 cidadãos brasileiros assassinados por dia e, entre estes, só um é gay. Mesmo levando-se em conta que, segundo estimativas, existem 20 milhões de LGBTs no Brasil (10% da população) a taxa fica em um homicídio para cada 51.546 gays por ano, enquanto para o “resto” da população a taxa sobe para um em cada 3.592.

Ora, por lógica, quem deveria ser protegido e merecer resoluções na ONU seria o povo comum, já a taxa de mortalidade dele é 15 vezes maior que a dos LGBTs.
Chega de tanta viadagem, pombas!

Só para constar, do Estadão:
GENEBRA - Liderada pelo Brasil, uma resolução foi aprovada nesta sexta-feira, 26, na ONU introduzindo de forma definitiva o debate sobre a violência contra homossexuais na agenda das Nações Unidas. O projeto apenas pede que a entidade faça uma avaliação a cada dois anos sobre as violações contra gays, mas já era suficiente para ser atacado por diversos governos como “imperialismo cultural”. Na prática, o documento transforma a ONU em um instrumento para expor e denunciar governos que criminalizam o homossexualismo.

O Estado revelou com exclusividade há duas semanas o projeto que, além do Brasil, era patrocinado por Chile e Uruguai. A esperança de Brasília era de que o projeto não exigisse uma votação e que o documento fosse aprovado por consenso. Mas, diante da resistência de africanos e árabes, o Conselho de Direitos Humanos, com sede em Genebra, foi obrigado a chamar um voto.

A resolução acabou passando por 25 votos a favor, 14 contra e sete abstenções, em um reflexo de como o assunto divide a comunidade internacional. O texto orienta a ONU a realizar levantamento da violência e ataques contra homossexuais a cada 2 anos, além de “expressar a grave preocupação contra atos de violência e discriminação cometidos contra indivíduos por causa de sua orientação sexual e identidade de gênero”.

Ao lado do Brasil votou o governo dos Estados Unidos. Nesta semana, o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, havia declarado que daria “todo seu apoio” à iniciativa. No início do ano, Washington chegou a ameaçar cortar a ajuda ao governo de Uganda diante de medidas contra homossexuais no país africano.

Nesta sexta, uma aliança de governos latino-americanos e europeus garantiu votos suficientes para aprovar o texto. Já no campo contrário estavam Argélia, Botswana, Costa do Marfim, Etiópia, Gabão, Indonésia, Quênia, Kuwait, Marrocos e Arábia Saudita.

As críticas mostraram o racha entre Ocidente e o mundo islâmico. “O termo orientação sexual pode ser destrutivo e é um inimigo à fé muçulmana e aos jovens”, declarou a delegação do Paquistão, em um documento enviado à ONU.

“Esta resolução é uma violação aos direitos humanos e é uma imposição cultural”, atacou a delegação saudita.

Os Brics - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - não votaram em bloco. A surpresa para muitos foi a rejeição do governo de Vladimir Putin pela proposta. A esperança era de que Moscou pelo menos se abstivesse. Já a Índia preferiu se abster.

Também estava sendo observado com atenção o voto sul-africano. O país toma a defesa de homossexuais, mas estava sendo pressionado pelo bloco africano a seguir a linha do continente, contrária à resolução. Pretória acabou votando ao lado do Brasil.

Para a Human Rights Watch, a aprovação da resolução proposta pelo Brasil é “um marco” na defesa dos direitos dos homossexuais. Segundo a entidade, um total de sete emendas foram apresentadas para tentar “aguar” o documento. “Esse é um momento significativo para o movimento LGBT”, declarou MonicaTabengwa, representante da entidade. “O documento manda uma mensagem forte”, declarou Jonas Bagas, da entidade TLF, das Filipinas.

Ivar Hartmann: Autoestima brasileira



Para um brasileiro medianamente letrado, causa horror o julgamento que os estrangeiros fazem de nós. Os governantes dos países civilizados do Hemisfério Norte compreenderam que nossos governos são delirantes e inconsequentes, como piás que ainda sabem pouco sobre a vida. Julgam-se heróis quando são visto como cômicos produtos da ignorância. Sobre isso lembrem Collor e Lula. 
 
 
Os empresários internacionais sabem que o Brasil é a terra da comissão. Preocupam-se menos com a qualidade das obras que pretendem executar do que com os valores a pagar aos técnicos e diretores das empresas nacionais. Estão aí as notícias sobre obras de túneis, metrôs, estradas e pontes todas elas com valores acima do correto, ágio a ser pagos por empresários-delinquentes, nacionais e estrangeiros, para os canalhas dos nossos executivos. 
 
 
Os turistas sexuais, principalmente italianos e nórdicos, sabem que os hábitos aqui são mais do que permissivos e sua lascívia – desde que paga em euros – não só é aceita, como comemorada. 
 
 
Os demais amam nossa geografia e estão dispostos a sofrer em aeroportos péssimos, estradas ruins e mão de obra razoável para chegar ao Cristo, Pantanal, Amazônia e as Cataratas. O que ainda nos sobra de bom é nossa geografia. Por isso nossa autoestima lá em baixo. Porque estamos presos por pesadas correntes a hábitos ruins, justiça precária e facilidade de agir contra as leis que regem a nação.
Quando dezenas de milhares de gaúchos de todo o país, no dia 20 de setembro passado, desfilaram a cavalo pelas ruas de nossas cidades, aplaudidos por plateias entusiasmadas e assistidos por milhões através da TVE Brasil e RBSTV, a palavra chave de todos os grupamentos era TRADIÇÃO. Tradição de que? 
 
 
Dos valores perdidos pelos brasileiros.  Honra, coragem, amor à terra. Aonde se esconde a honradez, envergonhada com os governantes? Onde está à coragem dos legislativos – de todos os níveis – que tudo aprovam em silêncio solidário e delituoso? 
 
 
Então temos que gritar nosso amor à terra. Os gaúchos dizem: sou gaúcho e me basta. Não basta. Amor à terra, só o que nos resta de um passado lembrado com amor, obriga-nos a pensar: esta é a nação que queremos? Com estradas, portos, aeroportos, segurança, saúde e educação de países indigentes? Com políticos que são a estátua viva da devassidão?

Temos mais valor que isso, mas, escravos, temos de aceitar.
 
 

Folha: 61,3 milhões de brasileiros de 14 anos ou mais não trabalha nem procura ocupação - e, portanto, não entra nas estatísticas do desemprego


Artigo de 18/01/2014

Um contingente de 61,3 milhões de brasileiros de 14 anos ou mais não trabalha nem procura ocupação - e, portanto, não entra nas estatísticas do desemprego.

Trata-se de 38,5% da população considerada em idade de trabalhar pelo IBGE, ou o equivalente à soma do total de habitantes dos Estados de São Paulo e do Rio.

Nos EUA, ainda se recuperando da crise, a taxa é similar, 37,4% -as metodologias, porém, não são as mesmas.

Referente ao segundo trimestre de 2013, o dado brasileiro ajuda a ilustrar como, apesar das taxas historicamente baixas de desemprego, o mercado de trabalho mostra sinais de precariedade.

Mesmo tirando da conta os menores de 18 e os maiores de 60 anos, são 29,8 milhões de pessoas fora da força de trabalho, seja porque desistiram de procurar emprego, seja porque nem tentaram, seja porque são amparados por benefícios sociais.

Esse número supera o quádruplo dos 7,3 milhões de brasileiros oficialmente tidos como desempregados nas tabelas do IBGE -o que dá uma ideia de quanto o desemprego poderia crescer se mais pessoas decidissem ingressar no mercado e disputar vagas.

Os dados sugerem que grande parte dos que estão fora da força de trabalho é dona de casa: 40,9 milhões são mulheres. Entre os desempregados, a proporção de mulheres é bem menor, de pouco mais da metade.

O grau de instrução da maioria dos que não trabalham nem procuram emprego, previsivelmente, é baixo: 55,4% não chegaram a concluir o ensino fundamental.

Mas uma parcela considerável, de quase um quarto do total, inclui os que contam com ensino médio completo ou mais escolaridade.

Considerando toda a população em idade de trabalhar, de 159,1 milhões, as proporções dos grupos menos e mais escolarizados são semelhantes, na casa dos 40%.


MELHORA
A nova pesquisa ainda não permite análise da evolução dos dados nos últimos anos, mas outros trabalhos apontam melhoras na participação feminina e na escolaridade do mercado de trabalho.

Estudo de 2012 do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) apontou que mais da metade das mulheres participa atualmente da força de trabalho, ante menos de um terço no início da década de 1980.

O ministro do Trabalho, Manoel Dias, disse que a pasta ainda está avaliando os resultados da nova pesquisa. Ele ressaltou que não é possível dizer que houve alta do desemprego, já que se trata de nova metodologia.
 

Fernando Gabeira: Papel de centroavante não é o de fazer gols


Dilma Rousseff não para de nos surpreender. Agora disse que o papel da imprensa não é o de investigar, mas, sim, divulgar as informações que produzem os órgãos do governo.

Minha surpresa é maior ainda. Dilma apresentou a Lei de Acesso à Informação, depois de longo trabalho da Associação Brasileira do Jornalismo Investigativo. A lei foi impulsionada pelo trabalho do jornalista Fernando Rodrigues, que sugeriu a criação de uma frente parlamentar, monitorou todas as reuniões da comissão da Câmara que analisou o projeto, organizou seminários e trouxe gente de vários países para falar sobre o tema. Por que tanto empenho dos repórteres na aprovação de uma lei de acesso? O próprio nome de sua entidade é uma pista que Dilma não poderia desprezar: jornalismo investigativo.

Dizer que a imprensa não deve investigar é o mesmo que dizer que um centroavante não deve fazer gols. É uma frase absurda até para quem não conhece bem o futebol. E absurda para quem conhece o papel histórico da imprensa. A geração de Dilma acompanhou o escândalo do Watergate, que encerrou a carreira de Richard Nixon. Ela sabe disso e usou o tema para dizer que sua frase foi interpretada erroneamente. Com um pedacinho de papel na mão, ela tentou consertar o desastre.

Poderia passar o dia citando casos de importantes investigações da imprensa. Prefiro mencionar os casos de governos que pensam que esse não é o papel dos jornalistas. Vladimir Putin, por exemplo, também acha que o papel da imprensa não é investigar. A jornalista Anna Politkovskaia resolveu investigar o trabalho das tropas russas na Chechênia e foi assassinada. Sua morte chamou a atenção do mundo para a repressão contra a imprensa na Rússia.

A China expulsa correspondentes estrangeiros com frequência, ora por tentarem entrar em áreas proibidas no Tibete, ora por mencionarem a fabulosa riqueza pessoal dos burocratas que dirigem o país. E o jornal cubano Granma jamais vai investigar de forma independente um desmando do governo porque o castigo é desemprego, prisão e até pena de morte.

O jornalistas brasileiro Vladimir Herzog foi morto sob tortura durante o regime militar não tanto porque investigou, mas talvez porque só desconfiasse ativamente das notas oficiais da ditadura. No governo do PT não se persegue ou mata jornalista, dirão seus defensores. Mas não deixa de ser inquietante suspeitar que isso não se faça agora só porque a correlação de forças não permite. Um dirigente petista chamado Alberto Cantalice fez uma lista de nove jornalistas que considera inimigos, preocupando as entidades do setor aqui e fora do Brasil.

A frase de Dilma pode ser considerada um ato falho. Os intelectuais que se mantêm fiéis ao esquema, apesar das evidências de sua podridão, sempre vão encontrar uma forma de atenuar essa barbaridade. E os marqueteiros, um pequeno texto para convencer de que ouvimos mal o que Dilma disse. Os ato falhos, tanto em campanha como fora dela, são extremamente didáticos. No caso, a frase de Dilma revela com toda a clareza o pensamento autoritário da presidente: cabe ao governo produzir as informações e à imprensa divulgá-las ou até criticá-las, o que os jornalistas não podem é buscar os dados por conta própria.

Numa célebre intervenção sobre a espionagem americana, Dilma contou ter dito a Barack Obama: "Quando a pasta de dente sai do dentifrício, não pode mais voltar". Certas frases, quando escapam, têm o mesmo destino do creme dental: não podem voltar para o tubo, que é o artefato que Dilma queria mencionar ao dizer dentifrício. Espero que Obama a tenha entendido, com a mediação dos intérpretes. Creio que a entendo muito bem quando diz que o papel da imprensa não é investigar.

O governo petista pôs o Congresso de joelhos e alterou substancialmente a correlação de forças no Supremo Tribunal. Ele considera que a ocupação de todos os espaços vai garantir-lhe não só governar como quiser, mas o tempo que quiser. Porém a imprensa e as redes sociais ainda escapam ao seu controle. E creio que escaparão sempre, pois o País está dividido. O que mantém tudo funcionando é a existência de gente curiosa, que lê, troca informações e gosta de ser informada por órgãos independentes do governo. Mesmo se Dilma for reeleita, com sua truculência mental, uma considerável parte do Brasil que rejeita os métodos e o discurso do PT continua por aí, cada vez mais forte e mais crítica.

Apesar da alternância democrática, certos governos podem durar muitos anos. Mas creio ser impossível se perpetuarem quando têm a oposição das pessoas que prezam a liberdade.

Liberdade de quê?, perguntariam. Consumir mais, melhorar a renda não ampliam a liberdade? Ao se impor na Franca, o socialismo de Jean Jaurès e, mais tarde, de Léon Blum dizia que a justiça política tinha de se acompanhar da justiça econômica. Blum era um fervoroso e racional defensor da República. O PT inventou que seus opositores não gostam de pobre em aviões ou em shopping centers, que a oposição ao seu governo é fruto de intolerância classista.

Exceto um ou outro idiota, ninguém é contra a presença de pobres em aeroportos ou shoppings. O PT deturpou a ideia de República. Em nome de melhorias econômicas, armou o maior esquema de corrupção da História e agora flerta abertamente com a supressão da liberdade de imprensa. Ele usa uma aspiração republicana para sufocar as outras e seu líder máximo, amarfanhado, se veste de laranja para defender de inimigos imaginários a Petrobrás, que o próprio governo assaltou. Suas farsas estão mais grotescas e os atos falhos, mais inquietantes.

Sou do tempo do mimeógrafo. Ainda que consigam devastar a imprensa e proibir a internet, publicações clandestinas seguirão contando a história. Não faremos comissões futuras para investigar a verdade. Vamos conquistá-la aqui e agora, porque, como diz Dilma, a pasta saiu do dentifrício, ou o dentifrício saiu da pasta. Só não vê quem não quer ou é pago para confundir.

Estranho, mas não tenho nenhum medo de governos autoritários. Apenas uma sensação de tristeza e preguiça por ter de voltar a esses temas na segunda década do século 21.

Guilherme Fiuza: Petrolão para todos


Guilherme Fiuza: Petrolão para todos

Se o esquema irrigou tantos companheiros nos últimos 12 anos, imagine no pré-sal. Ninguém mais vai precisar trabalhar
Dilma sobe nas pesquisas, a bolsa despenca, e lá vêm os gigolôs da bondade denunciar a trama capitalista contra o governo do povo. Mas o que dizer então da bolsa eleitoral? Quanto mais apodrece o escândalo da Petrobras, mais Dilma se recupera nas pesquisas. Será que o eleitor está querendo virar sócio do petrolão?
Só pode ser. O espetáculo da orgia na maior empresa brasileira chegou ao auge com a delação premiada do ex-diretor Paulo Roberto Costa. Em ação raríssima entre os oprimidos profissionais, o réu decidiu abrir o bico. Talvez tenha aprendido com a maldição de Valério — que demorou a soltar a língua, e de repente a quadrilha (desculpe, ministro Barroso) já estava em cana. E seu silêncio não valia mais nada. Diferentemente do operador do mensalão, o despachante do petrolão não quer mofar. E saiu entregando os comparsas.
Apontou duas outras diretorias da Petrobras como centrais da tramoia, dando os nomes dos seus titulares — indicados, que surpresa, pela cúpula do PT. Isso em plena corrida presidencial. Então a candidata petista está ferida de morte, concluiria um marciano recém-chegado à Terra. Não, senhor marciano: após o vazamento da delação, a candidata do PT subiu nas pesquisas.
Ora, não resta outra conclusão possível: o eleitor quer entrar na farra do petrolão. Está vendo quantos aliados de Dilma encheram os bolsos com o duto aberto na Petrobras, e deve estar achando que alguma hora vai sobrar um qualquer para ele. É compreensível. Se o esquema irrigou tantos companheiros nos últimos 12 anos, imagine quando a prospecção chegar ao pré-sal. Ninguém mais vai precisar trabalhar (a não ser os reacionários que não cultivarem as relações certas).
É o show da brasilidade. O operador do petrolão é colocado no cargo no segundo ano do governo Lula, indicado por um amigo do rei já lambuzado pelo mensalão. No tal cargo — a Diretoria de Abastecimento da Petrobras —, ele centraliza um esquema bilionário de corrupção, que floresce viçoso à sombra de três mandatos petistas. A exemplo do mensalão, já se sabe que o petrolão contemplava a base aliada do governo popular. E quase 40% dos brasileiros estão dizendo que votarão exatamente na candidata desse governo lambuzado de petróleo roubado.
Mas os progressistas continuam sentenciando, triunfais: o Brasil jamais será o mesmo depois das manifestações de junho de 2013. Nesse Brasil revolucionário, cheio de cidadãos incendiados de bravura cívica, a CPI da Petrobras, coitada, agoniza em praça pública. Sobrevive a cada semana, a duras penas, com mais um par de manchetes da imprensa burguesa e golpista, que insiste em sabotar o programa do PT (Petrolão para Todos). Tudo em vão. Com uma opinião pública dessas, talvez os companheiros possam até desistir do seu plano chavista de controle da imprensa: o assalto à Petrobras não faz nem cócegas no cenário eleitoral. Contando, ninguém acredita.
O marciano está tonto. Pergunta, angustiado, que fim levou o escândalo da Wikipédia. Tinham dito a ele que dois jornalistas influentes — da teimosa parcela dos que não se venderam ao governo popular — tiveram seus perfis adulterados com graves difamações, e que isso fora feito de dentro do Palácio do Planalto. Agora informam-no que o selvagem da Wikipédia, outra surpresa, é filiado ao PT. E funcionário do Ministério das Relações Institucionais de Dilma. O inocente ser de Marte pergunta, já com falta de ar, o que a presidente da República está fazendo para provar que o espião não está seguindo diretrizes da cúpula do governo.
A resposta faz o marciano desmaiar: nada. Dilma Rousseff não precisou fazer absolutamente nada para provar que o criminoso palaciano não seguiu ordens superiores. Apesar da folha corrida do PT na arte de montar dossiês e traficar informações sobre adversários, o Brasil deixou por isso mesmo. Como também tinha deixado a combinação de perguntas e respostas na CPI da Petrobras, com participação do mesmo Ministério das Relações Institucionais. Nem uma passeata, nem uma ruazinha fechada, nem um cartaz, nem uma queixa no Twitter. Os brasileiros abençoaram a guerra suja do PT para ficar no poder.
O Brasil está louco para virar Argentina. Assistiu chupando dedo à tentativa de golpe no IBGE, com a tentativa de interrupção da pesquisa de emprego. Agora o mesmo IBGE, de forma inédita, apresenta seus indicadores anuais e desmente os dados no dia seguinte. Como até o marciano sabe, a companheira Kirchner adestrou o IBGE de lá, que passou a fazer música para os ouvidos do governo. O PT segue firme nessa escola, com sua já famosa maquiagem contábil, que acaba de raspar o Fundo Soberano para ajudar a fechar a conta da farra.

O eleitor está certo: vamos reeleger Dilma. Assim chegará o dia em que não apenas a elite vermelha, mas todo brasileiro terá direito à propina própria. Chega de desigualdade.

Dilma e Agnelo se juntam em campanha no DF

Candidato à reeleição visitou estações do BRT com a presidente, que prometeu mais investimentos

daniel.cardozo@jornaldebrasilia.com.br


A agenda de Agnelo Queiroz (PT) ontem foi iniciada junto com a presidente Dilma Rousseff. Ambos visitaram estações do BRT no Gama e prometeram mais investimentos em mobilidade urbana.


A chegada do governador e da presidente ocorreu com quase duas horas de atraso, na estação Granja dos Ipês. Dilma ressaltou a importância dos investimentos e prometeu que será uma das prioridades, caso seja eleita. “Vou continuar com a proposta de expansão do transporte sobre trilho porque o transporte sobre trilho tem a capacidade de interligar os outros transportes e ser a sustentação, a coluna vertebral que integra os modais. Em todos os países do mundo, é o metrô que faz essa integração”, afirmou.

Expansão
O candidato à reeleição seguiu o mesmo discurso e falou sobre seus planos de fazer um novo corredor de BRT. “Eu vou fazer na região Norte um Expresso DF nos mesmos moldes do já construído na região Sul. Esse BRT, com as obras já iniciadas, vai ligar Planaltina e Sobradinho ao Plano Piloto. Já iniciei também o Expresso DF Oeste, que vai de Ceilândia até o Plano Piloto, e estou fazendo o projeto do Expresso DF Sudoeste. Esses são os projetos mais ousados de mobilidade urbana do Brasil”, disse.

De lá, Agnelo seguiu para a Fercal, onde se reuniu com lideranças . Em seguida visitou a Feira Permanente de Sobradinho II.

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

Providenciando o passaporte

Marina Silva no Bom Dia Brasil


26 de setembro de 2014 § 15 Comentários
a2
Foi de longe a melhor da série a entrevista de Marina Silva ao Bom Dia Brasil da Globo gravada na última quarta-feira e exibida ontem, 25 (aqui).
Perdeu-se um certo tempo no início do programa em função da obrigação dos jornalistas de ser isonômicos na criação de incômodos para os candidatos. Como Marina Silva não tem, nem ficha policial, nem currículo comparável ao dos outros dois, o jeito encontrado para fustigá-la foi insistir nas obviedades de que Aécio Neves também foi vítima na tentativa de forçá-los a tomar posição em temas que afetam diretamente parcelas eleitoralmente muito significativas da sociedade, o que acaba sendo contraproducente nos casos em que, como o do segundo e do terceiro colocados nas pesquisas faltando poucos dias para a eleição, o entrevistado está correndo atraz do prejuízo.
a2
Vai cortar despesas? Aonde? Como vai lidar com os expedientes assistencialistas do PT? Vai mexer nos direitos trabalhistas? Como? E quanto? E com os incentivos fiscais que, bem ou mal, sustentam empregos?
É paradoxal porque essa forma de pressão – indispensável dentro de um padrão decente de jornalismo nas circunstâncias que vivemos hoje no Brasil – acaba por “congelar” no nosso panorama institucional distorções que terão de ser enfretadas um dia para que possamos finalmente entrar na corrida global sem pagar handicaps, posto que só ha uma resposta possível para essas perguntas num contexto em que qualquer voto pode fazer a diferença: sacramentar e até prometer institucionalizar esses falsos remédios que, conforme se vão cristalizando, deixam o espaço para qualquer reforma real cada vez mais apertado.
a2
Mas diante da questão mais importante em jogo nesta eleição – a da permanência ou não do Brasil no campo democrático – e da inabalável, conquanto incrível, decisão dos jornalistas do país inteiro de não mencioná-la em seus contatos com os candidatos, tudo isso fica pequeno.
Feito o parêntese, registro que, mesmo assim, ressalvadas as exceções inevitáveis, foi Marina Silva quem encontrou a melhor saída para essas armadilhas comprometendo-se, sempre que possível, a “qualificar”, ainda que mantendo-os, os expedientes mais obviamente nocivos em uso pelo PT para cooptar grandes clientelas. Com isso ela conseguiu, ao menos, deixar uma porta aberta para extrair deles a carga mais letal do veneno que carregam.
a2
Sim, os direitos dos trabalhadores são intocáveis mas é preciso considerar também a saude dos empregadores. Sim, os incentivos sustentam produção e empregos em setores importantes mas é preciso cobrar as devidas contrapartidas. Mexer na ordem tributária, sim, em busca de justiça na distribuição da carga, de transparência no uso e na distribuição dos recursos e de simplificação da cobrança. Ambientalismo x necessidades de obras de infraestrutura ou as necessidades do agronegócio, sim, é possível e necessário haver uma conciliação racional que equilibre esses dois objetivos em benefício da coletividade. Manter o papel social dos bancos públicos, sim, mas depois de eliminar sumariamente o sistema de cooptação que levou o BNDES a entregar mais de 500 bilhões, valendo 20 anos de Bolsa Família, a meia duzia de escolhidos do rei, alguns deles falidos…
Qualificação”, “coexistência”, “simplificação”, “transparência”, “responsabilidade”, “responsabilização”, “segurança jurídica”…
a2
A tranquila naturalidade e o bom senso com que procurou o exato ponto médio de cada questão controvertida com que foi confrontada; a precisão na escolha de palavras, todas elas compatíveis com os sentidos de tolerância, de prudência, de institucionalidade, de aversão ao voluntarismo, apontam para uma pessoa amadurecida e realista; segura de suas convicções mas ciente de que nem só por isso elas têm de ser impostas a toda a coletividade; consciente de que passar a trote por cima do imperativo da conciliação dos interesses em conflito custa um preço proibitivo à Nação.
Já os pontos em relação aos quais fechou inequivocamente questão dizem, todos, respeito a um mesmo e saudabilíssimo compromisso: o de não fazer concessões, vai sem dizer à corrupção escancarada que vai por aí, mas também à corrupção disfarçada em uso político e em aparelhamento dos bens do Estado para a compra de poder político, até na sua forma aparentemente mais branda mas que é na verdade a mais nociva, que é a de por em risco a estabilidade econômica para comprar votos.
a2
Foi reiterado solenemente o compromisso com o famoso “tripé” da responsabilidade fiscal, do câmbio flutuante e das metas de inflação “que vinha dando certo desde Itamar Franco” fiscalizados por um Banco Central formalmente mandatado para fazê-lo, não, é claro, para manter uma rigidez imbecil como quer fazer crer o PT, mas para manter a moeda à salvo dos interesses do partido no poder, o que é nada mais nada menos que o divisor de águas entre os países civilizados e os que se colocam fora dessa categoria. Foi proposta, até, como forma de reforçar a intocabilidade da moeda nacional pelo poderoso de plantão e apressar a recuperação da credibilidade perdida, a criação de um Conselho de Responsabilidade Fiscal independente e suprapartidário para soar o alarme a cada vez que os limites forem violados e cobrar ação do titular do Banco Central nomeado pelo presidente.
Marina Silva, enfim, conhece a floresta. Sabe como ela funciona. Viu com seus próprios olhos como tudo, nela, depende de tudo. Como cada planta e cada animal, mantida a saúde geral do ambiente, trata de fazer a sua parte e multiplica a sua produção.
a2
Propõe, agora, a criação de “um ambiente favorável ao desenvolvimento em que todos sejam beneficiados” (e não só os escolhidos do rei), elegendo esta como a missão essencial de um presidente da Republica: restabelecer a confiança perdida, garantir o respeito aos contratos, manter a transparência das contas públicas, segurar os gastos públicos abaixo do crescimento do PIB.
O resto é com cada um de nós.
O tratamento eco-lógico da sociedade e do complexíssimo conjunto das suas ações que constituem isto que chamamos de economia não pode ser mais apropriado.
Mas não foi só intuição que essa entrevista passou.
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Um político capaz de descrever com tanta precisão a nuançada diferença entre um marco regulatório pró-mercado – o que aponta para o império da lei e para processos institucionalizados combinados com ação do Estado contra o abuso do poder econômico – e os expedientes pró-empresas, ainda que revestidos da falsa retórica anti-capitalista de Dilma Rousseff e do PT para favorecer com isenções fiscais e recursos dos bancos públicos “campeões” do tapetão sempre prontos a retribuir o favor com a “bala” que o partido requer para caçar quem o ajude a aplacar sua inesgotável fome de poder, é algo que ha muito não se via por estas plagas.
Daí a conseguir por em prática tudo em que parece que acredita vai, certamente, uma boa distância, sobretudo levando-se em conta o grau de podridão do ambiente que se propõe sanear. Mas isolamento não é exatamente o que a diferencia. Estará isolado qualquer um que de fato tente fazê-lo. Mas quanto mais revejo essa entrevista, treinado como estou em ver gente mentindo ululantemente na cara-dura, mais acredito que é isso mesmo que ela se propõe. Se Marina Silva não é sincera no que está dizendo é certo, primeiro, que aprendeu muito bem e com todas as nuances mais precisamente sensíveis as lições que porventura tenha recebido de fora e, segundo, que deveria se candidatar ao Oscar de melhor atriz.
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Sequestrador diz ter deixado uma bomba na rodoviária de Brasília


Terror em Brasília
Polícia desdenha da informação, mas adota medidas de segurança
Publicado: 29 de setembro de 2014 às 13:46 - Atualizado às 13:52

refem brasilia
Ele foi feito refém em substituição a uma camareira

O sequestrador Jac Souza Santos, 30, que mantém um funcionário do Hotel Saint Peter de refém, em Brasília, disse aos negociadores da Polícia Civil que colocou uma bomba na rodoviária do Plano Piloto, antes de seguir para o hotel.

O delegado disse que o grau de confiabilidade dessas informações é baixo, até porque as exigências do sequestrador, para implantação imediata, como a aplicação da Lei da Ficha Limpa, a renúncia da presidente Dilma Rousseff e a deportação do terrorista italiano Cesare Battisti. Porém, como a área é de densa movimentação de pessoas, delegado afirma que foram tomados todos os cuidados.

O sequestrador hospedou-se à 5h50 da manhã e logo em seguida fez a camareira de refém. O recepcionista subiu para verificar o que estava acontecendo e acabou sendo feito de refém, no lugar da camareira. Ele encontra-se algemado e com um colete que supõem-se ter explosivos que irá detonar em 6 horas.

Sequestrador em Brasília exige saída de Dilma e deportação de Battisti



Sequestrador ameaça explodir refém se Dilma não renunciar e Battisti não for deportado até as 18h
Publicado: 29 de setembro de 2014 às 10:17 - Atualizado às 12:52

Sequestro St Peter Saint Hotel Brasilia Terrorista Refem
Mensageiro do hotel é mantido refém com explosivo preso ao corpo
Homem é mantido refém em hotel de Brasília
Sequestrador e refém estão no 13º andar do hotel St. Peter.


As forças de segurança do Distrito Federal enfrentam um caso de sequestro no Hotel Saint Peter, em que um homem, identificado por Jac Souza dos Santos, de 30 anos, fez de um funcionário refém, algemando-o colocando-lhe um cinturão de explosivos no 13o andar.  O hotel é o mesmo que chegou a oferecer emprego de gerente administrativo ao ex-ministro José Dirceu, condenado por chefiar o mensalão do governo Lula, no maior escândalo de corrupção da História, no Brasil.

Policiais informaram que o sequestrador – que foi candidato pelo PP a vereador no Estado do Tocantins – faz exigências “desconexas”, como a destituição da presidente Dilma Rousseff e a imediata deportação do terrorista italiano Cesare Battisti, que, condenado duas vezes à prisão perpétua por matar quatro pessoas em seu país, foi acolhido e protegido pelo governo Lula. O sequestrador deu prazo até as 18h para que suas exigências sejam atendidas.


Sequestro St Peter Hotel Brasilia Terrorista Bomba Refem
Forças especiais da polícia tentam alcançar a varanda onde estão refém e sequestrador. 


Policiais especialistas tentam negociar a libertação do refém, um funcionário que está algemado, sob a mira de uma pistola usada pelo criminoso, no 13º andar. Ele próprio afirmou que se tratava de “ataque terrorista” e, calmo, mandou alguns hóspedes saírem do hotel. A polícia não informou quais as exigências do sequestrador, mas ele já disse que tem algo a dizer à imprensa. A mulher do refém, que está desesperada,  trabalha no Hotel Bonaparte, ao lado.

Todos os hóspedes do Hotel Saint Peter  foram evacuados. Neste momento, oito viaturas das polícias Militar e Civil estão no local, com grupos de elite. O sinal de televisão já foi desligado e atiradores de elite ocupam posições estratégicas em prédios vizinhos.

UnB abre inscrições para seleção, pela primeira vez com cotas raciais

Mariana Tokarnia, repórter da Agência Brasil - A Universidade de Brasília (UnB) abre hoje (29) as inscrições para o Programa de Avaliação Seriada (PAS). Serão ofertadas 2.106 vagas em 97 cursos de graduação distribuídos entre os quatro campi da instituição – Darcy Ribeiro (Plano Piloto), Ceilândia, Gama e Planaltina.

As inscrições podem ser feitas até 13 de outubro, exclusivamente no site www.cespe.unb.br/pas. A taxa para todas as etapas é R$ 100. Alunos matriculados no ensino médio, nas escolas da rede pública do Distrito Federal, e candidatos de baixa renda são isentos.

O PAS consiste em três avaliações, feitas ao final de cada série do ensino médio. Trata-se de uma modalidade de acesso ao ensino superior gradual e progressiva.

As provas da primeira etapa, feita pelos alunos que concluem o 1º ano do ensino médio, estão previstas para 7 de dezembro. Os inscritos na segunda etapa serão avaliados na data provável de 6 de dezembro. Para os candidatos da terceira etapa, as provas estão previstas para 23 de novembro.

Esta será a primeira vez que as cotas raciais serão aplicadas no processo seletivo. A UnB foi pioneira na política de cota racial, criada em 2003. A cota, que até o último vestibular do ano passado era 20%, nunca havia sido aplicada no PAS. A decisão foi tomada em abril deste ano, quando ficou acertado que o percentual da reserva cairia para 5%, sendo complementada pela cota das escolas públicas (Lei 12.711/12), que também estabelece reserva para negros.

Dessa forma, neste ano, a seleção da terceira etapa será feita por três sistemas: universal (1.141 vagas), de cotas para escolas públicas (833 vagas) e de cotas para negros (132 vagas).

La puja por la presidencia de Brasil

SEMANA





En un final vibrante, Dilma Roussef y Marina Silva se disputan voto a voto las elecciones más emocionantes de los últimos años en Brasil.
Dilma Roussef 38%* intención de voto. Su reelección significaría la permanencia de la hegemonía del Partido de los rabajadores, en el poder durante los últimos 12 años en el país más grande de Latinoamérica.*Encuesta PUBLICADA EL 23 DE SEPTIEMBRE POR IBOPE Brasil

La elección del próximo domingo en Brasil será una prueba de fuego para los gobiernos populistas y de centro izquierda de América Latina, pues se decidirá la continuidad o el cambio de Dilma Rousseff, tras 12 años de gobierno del Partido de los Trabajadores (PT). 


Si bien la presidenta lidera por estrecho margen las encuestas, lo más probable es que haya una segunda vuelta, el 26 de octubre, con Marina Silva, del Partido Socialista Brasileño (PSB).


En las últimas semanas, Dilma recuperó el liderazgo, tras el vendaval que significó la aparición de Marina, que reemplazó a Eduardo Campos, el candidato del PSB fallecido en un accidente aéreo en agosto, y desplazó al tercer lugar a Aecio Neves, del Partido Socialdemocrático Brasileño (PSDB). Pero en una segunda vuelta, el juego de las alianzas le podría arrebatar el triunfo a la presidenta.
Dilma y Marina conciben modelos muy distintos de país. Estas son algunas de sus propuestas. 

Política Internacional
Dilma continuaría los procesos de integración regional, como el Unasur y el Mercosur, el acuerdo comercial con Argentina, Uruguay, Paraguay y Venezuela, y le daría mucha importancia al Brics, el grupo de países compuesto por Brasil, Rusia, India, China y Sudáfrica.

En cambio, como dijo a SEMANA el sociólogo Emir Sader, el triunfo de Marina sería “el más amplio avance de Estados Unidos en mucho tiempo, después de su aislamiento cada vez más grande en América Latina y en el sur del mundo”.  Y el expresidente Fernando Henrique Cardoso señaló en una entrevista con CNN que “la victoria de la oposición podría significar una ruptura en la política exterior de Brasil respecto de Sudamérica” y un alejamiento del modelo chavista. “Marina no tiene esa visión tan anticuada, está abierta en la cuestión externa”, dijo. 

“Un segundo gobierno de Dilma tendrá la característica de la continuidad, aunque será más enfático en cuestiones de integración con sus vecinos, especialmente con  Argentina, para que se respeten las reglas del Mercosur”, dice a SEMANA Guido Nejamkis, director de la agencia de noticias en español Brasil 247.  “Marina tiene una política más aperturista, de buscar la integración de Brasil con la Alianza del Pacífico (Chile, Perú, Colombia y México), o ignorar la cláusula del Mercosur que prohíbe realizar acuerdos de libre comercio de manera unilateral. 


Esto tendrá un carácter conflictivo con los vecinos”, agrega. Pero a pesar de las promesas de campaña, Nejamkis cree que, en cualquiera de los dos casos, “se va a imponer más continuidad que ruptura”.

Economía
Para Emir Sader, en estas elecciones está en juego “si el modelo de crecimiento económico con distribución de renta sigue adelante o será sustituido por modelos de ajuste fiscal, con retracción del Estado y mayor importancia del mercado”. De hecho,  Marina propuso dar autonomía al Banco Central y Dilma la acusó de crear un “cuarto poder”, de querer reducir el poder de los bancos públicos, y de promover un aumento de las tasas de interés, perjudicando a la población.

“Marina promete una apertura económica muy violenta, busca reducir el peso del Estado en la economía”, cree Nejamkis. “Las señales de Dilma son de continuidad, pero hay muchas críticas de la industria, que ha sido muy perjudicada por la caída de las exportaciones a Argentina y por la caída del mercado local.”, agrega el analista.

Una de las principales disputas ha sido la explotación de los yacimientos petrolíferos  de presal, ubicados en la plataforma continental y descubiertos en 2005, que pueden poner a Brasil en las grandes ligas de las reservas de petróleo y gas del mundo. Marina, como buena ecologista, critica esas grandes expectativas y considera que hay que explorar otras fuentes de energía como la solar y la eólica. 

El otro tema es la continuidad de los subsidios a los sectores más desfavorecidos. Entre 2001 y 2012, Brasil redujo la pobreza extrema del 14 por ciento al 3,5 por ciento según las Naciones Unidas. La desnutrición cayó de 19 por ciento a 5 por ciento, y millones de personas ingresaron a la clase media baja. Clave de esta reducción fue la Bolsa Familia, una ayuda mensual para las familias pobres. 


La semana pasada, Marina Silva lloró al negar las acusaciones oficialistas de que terminaría con la Bolsa Familia.  La hija de serengueiros –cosechadores de caucho-, nacida en Acre, uno de los estados más pobres de Brasil, contó cómo, cuando tenía 8 años, le había preguntado a sus padres por qué no comían, pues dejaban el escaso alimento para los ocho hermanos. Irónicamente, la mujer que conoció la cara del hambre, no puede obtener los votos de los más pobres, entre los cuales Dilma obtiene 46 por ciento de aprobación, contra 24 por ciento de Silva, según Ibope. 


Nueva política contra vieja política
El punto fuerte de Marina es su imagen de dirigente honesta que luchará contra la corrupción, aprovechando el cansancio con 12 años de gobierno del PT y el desprestigio provocado por escándalos como el del mensalao, que involucró a los más altos dirigentes del PT y del Congreso. 
En septiembre estalló el último escándalo en la petrolera estatal Petrobras, sobre el pago de sobornos millonarios a docenas de políticos por parte de constructoras que ganaron contratos con la empresa, entre ellos, los presidentes del Senado y la Cámara y el ministro de Minas y Energía y tres gobernadores. 

“Consideramos a la reforma política como ‘la reforma de las reformas’”, dijo la candidata opositora, esperando atraer a la clase media urbana que ha manifestado su enorme descontento en las manifestaciones de los últimos dos años contra el gobierno de Dilma y contra la realización del Mundial de Fútbol. 

El punto débil de Marina es su frágil base de apoyo parlamentaria, porque las bancadas mayoritarias del PMDB y el PT apoyan a Rousseff. La candidata ha prometido que gobernará con los mejores, independientemente de cuál sea su partido, pero eso no es suficiente para dirigir la séptima economía mundial y la mayor de América Latina.

Religión, familia y sociedad

Dilma es católica en el mayor país católico del mundo y Marina es evangélica en el país donde más han avanzando las iglesias evangélicas en las últimas décadas, con una importante bancada de representantes en el Congreso. “Marina tuvo un apoyo fuerte de la clase media alta urbana no religiosa, pero de pronto la empezaron a ver no solo como ambientalista, sino como una militante evangélica, lo cual le ha jugado en contra”, dice Nejamkis. La candidata retiró de su programa la propuesta de matrimonio igualitario, lo cual le dio pie a Dilma para presentarse como adalid en la lucha contra la homofobia, y favoreció una campaña contra Marina alegando que es una persona débil y sujeta a presiones. 

Final abierto
La aparición de Marina transformó una campaña electoral aburrida y previsible en una emocionante competencia, donde los contendientes apelan a todo para ganar. El expresidente Luiz Inácio Lula da Silva salió a respaldar a Dilma con fuerza, e hizo llorar a Marina con sus críticas. Los poderosos empresarios de Sao Paulo, que respaldaban a Aécio Neves, ahora hacen fila detrás de Marina, que recibe apoyos poderosos, como el de Neca Setubal, heredera del Banco Itaú, el más grande de Brasil, que es la coordinadora de su plan de gobierno. 

La virulencia de la campaña ha hecho saltar chispas y lágrimas, con una Dilma que intenta demostrarse más humana y una Marina que intenta demostrarse más fuerte. En la segunda vuelta, cuando solo queden en el firmamento las dos mujeres, la campaña será más pareja. Marina recibirá los votos de Aécio Neves y Dilma deberá poner a funcionar toda la maquinaria petista para impedir que el huracán se la lleve puesta. 




Agentes negociam com criminoso em hotel de Brasília





O diretor da Divisão de Comunicação da Polícia Civil do Distrito Federal, Paulo Henrique Almeida, confirmou nesta segunda-feira que o homem que mantém um refém no Hotel Saint Peter, na região central de Brasília, está armado com uma pistola. Segundo ele, o criminoso também possui um artefato que a Polícia acredita ser de explosivos. A Polícia não sabe dizer ainda a motivação nem o nome do criminoso. Há três negociadores em contato com o criminoso.


Agentes do Corpo de Bombeiros também estão no local. Desde as 11 horas, o criminoso saiu para a varanda do apartamento do hotel três vezes ameaçando o refém. Uma quarta vez, o refém saiu sozinho.


O hotel está 100% vazio. Segundo relato de hóspedes que não quiseram se identificar, o hotel começou a ser esvaziado por volta das 9 horas. Muitos estavam tomando café e outros, ainda dormindo. A grande maioria não conseguiu pegar seus pertences. A justificativa da administração naquele momento foi a de que estava havendo um vazamento de gás. Só depois, do lado de fora, os hóspedes ficaram sabendo o motivo real do esvaziamento do hotel.

Pobres e ricos, pequenos e grandes - PERCIVAL PUGGINA


CONTRA OS LADRÕES DO PT, VOTO na Marina



ZERO HORA - 28/08


Circula na rede um pequeno vídeo de quatro minutos no qual Margaret Thatcher, em sessão da Câmara dos Comuns, é contestada por um parlamentar do Partido Trabalhista que acusa seu governo de haver ampliado a distância entre os mais ricos e os mais pobres. Na resposta que dá, a primeira-ministra faz jus ao ódio eterno que a esquerda lhe dedica, dizendo que o partido de seu acusador prefere que os pobres sejam mais pobres contanto que os ricos também empobreçam. Acertou na “mosca”. Empobrecer a todos é a marca registrada dos governos comunistas e socialistas mundo afora, ao longo de todo o século 20 e, ainda hoje, na Ibero-América do Foro de São Paulo.

Quem assiste a debates entre candidatos e à propaganda eleitoral gratuita, percebe quanto está impregnada em nossa elite política a ideia de um conflito natural entre pequenos e grandes, quaisquer que sejam os elementos a comparar e a régua que os meçam. 
 
 
 Obviamente, adotado o marxismo como chave de leitura da realidade social, política e econômica, sendo os pequenos mais numerosos do que os grandes, é eleitoralmente preferível entrar em guerra contra os segundos. Mas a ideia toda é uma loucura, um delírio politiqueiro porque existe, na economia do mundo real, uma interdependência entre os corpos produtivos que a compõem. Pequenos, médios e grandes precisam uns dos outros e o colapso de qualquer conjunto afeta funestamente os demais.

Por outro lado, o sucesso dos pequenos pressupõe a determinação de crescer. O pequeno empreendedor que abdique da expansão de seus negócios está fadado ao roteiro no sentido inverso. O preconceito marxista da malignidade dos grandes põe uma pedra no caminho do progresso da sociedade como um todo. Perceber que esse preconceito está internalizado em parcela significativa da elite política do Rio Grande, projeta sombras em nosso futuro.

Não admira que o Estado perca posições no contexto da Federação, decaindo, inclusive, em indicadores que outrora ponteou, como, por exemplo, na Educação. Também nesta se percebem os efeitos do apagão da inteligência. Criminaliza-se o mérito! Celebra-se a mediocridade! A “Pedagogia do Oprimido” pode ser um sucesso de público dentro do magistério, mas é um visível fracasso onde aplicada. Ela internaliza a opressão e, como um dínamo, converte as energias que poderiam produzir desenvolvimento individual e social em mera inconformidade ou, como pretendia seu criador, em revolta e militância política. 
 
 
É inacreditável: enquanto o povo clama por incentivos a novos empreendimentos e postos de trabalho, parcela tão importante da elite política ainda não entrou sequer no século 20.