sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Bancários do Distrito Federal entram em greve nesta terça-feira

A expectativa é de que os bancos parem as suas atividades por tempo indeterminado, após terem considerado insuficiente a proposta apresentada pela Fenaban

lia.sahadi@jornaldebrasilia.com.br



Na noite dessa quinta-feira (25), uma assembléia realizada na Praça do Cebolão, no Setor Bancário Sul, reuniu os mais de 3 mil bancários do Distrito Federal, que aprovaram por maioria, o início da greve.
 A expectativa é de que na próxima terça-feira (30) os bancos parem as suas atividades por tempo indeterminado, após terem considerado insuficiente a proposta apresentada pela Federação Brasileira dos Bancos, que inclui reajuste de 7% no salário, na PLR e nos auxílio refeição, alimentação e creche. além de 7,5% no piso.

As principais reivindicações dos bancários são: 
- Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 724,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional);

- Melhores condições de trabalho: com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários;
- Emprego: fim das demissões e da rotatividade, mais contratações, proibição às dispensas imotivadas, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PL 4330 na Câmara dos Deputados, do PLS 087 no Senado e do julgamento de Recurso Extraordinário com Repercussão Geral no STF; Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários;

- Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós;
- Reajuste salarial: 12,5%;
- PLR: três salários mais R$ 6.247;
- Piso: R$ 2.979,25 (salário mínimo do Dieese em valores de junho);
- Prevenção contra assaltos e sequestros: cumprimento da Lei 7.102/83, que exige plano de 

segurança em agências e PABs; de cofres e agências por bancários;


- Igualdade de oportunidades para todos, pondo fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).


Nova Assembléia
Na próxima segunda-feira (29), haverá uma nova assembléia na Praça do Cebolão, marcada para começar às 19h, que definirá os rumos do movimento. Os bancários devem ratificar a decisão da assembléia.


Além do DF, mais 18 estados entraram em greve

Além do Distrito Federal, a paralisação foi aprovada nas capitais de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis e Campo Grande. E nos estados: Alagoas, Mato Grosso, Piauí, Ceará, Pará, Roraima, Acre, Sergipe, Espírito Santo e Rio Grande do Norte
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

Toffoli rejeita recurso do ex-senador Luiz Estevão




O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, rejeitou um recurso do ex-senador Luiz Estevão, condenado a 3 anos e meio pela Justiça Federal. Diante do fato que ocorrerá a prescrição no próximo dia 2 de outubro, Toffoli determinou que o processo volte para o órgão de origem. Lá, poderá ser determinado o início do cumprimento da pena.

No despacho, o ministro afirmou que o recurso protocolado no STF era apenas protelatório e tinha o objetivo de evitar a execução. "Nítida, portanto, a intenção do recorrente de procrastinar o trânsito em julgado da sua condenação e, assim, obstar a execução da pena que lhe foi imposta, conduta essa repelida pela jurisprudência deste Supremo ao definir que a utilização de sucessivos recursos manifestamente protelatórios autoriza o imediato cumprimento da decisão proferida por esta Suprema Corte, independentemente da sua publicação", afirmou o ministro.

No Brasil, penas inferiores a 4 anos devem ser cumpridas no regime aberto. Nesse sistema, o condenado fica numa casa do albergado ou em prisão domiciliar. E tem de se apresentar frequentemente à Justiça para dar satisfação do que está fazendo.

Obrigados por lei, mais da metade dos brasileiros deixaria de votar se pudesse


(Foto: Agência Estado)(Foto: Agência Estado)
Mais da metade dos eleitores brasileiros deixaria de comparecer às urnas no dia 5 de outubro caso o voto no Brasil não fosse obrigatório, ressaltando o desinteresse de grande parte da população com o processo eleitoral, mostrou um estudo divulgado nesta semana.

A pesquisa, feita pela brasileira Hello Research, também constatou que 62% das pessoas consultadas tinham pouco ou nenhum interesse nas Eleições 2014. Foram entrevistados 1.000 eleitores em 70 cidades por todas as regiões do Brasil, e a margem de erro anunciada é de 5%.

"Esse desinteresse é formatado em função de um ciclo: os partidos acabam envolvidos em escândalos de corrupção, não há índices de melhora efetivos em grande parte das questões básicas reclamadas pelo povo e isso faz com que o eleitor vá perdendo a expectativa de participar desse momento no Brasil”, afirmou ao Yahoo o presidente da Hallo, Davi Bartoncello.
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Infográfico: tire suas dúvidas sobre as eleições de 2014Dilma passa Marina no 2º turno, diz Vox Populi

Segundo ele, não há pesquisas comparativas em eleições passadas. A Hello Research, como se pode ver em seu website, está focada principalmente em pesquisas de mercado, mas, segundo o presidente, "a gente começou aqui uma ideia de adentrar temas pertinentes para este momento”. A pesquisa foi feita por contra própria, segundo ele.

Sobre o comparecimento às urnas, o estudo mostrou que 55% dos eleitores brasileiros não votariam caso o voto fosse facultativo, ao passo que 42% iriam às urnas regularmente e 3% não souberam responder.

Apesar de o voto ser compulsório por lei para eleitores entre 18 e 70 anos, ainda é relativamente simples e barato simplesmente deixar de comparecer às urnas, caso haja a inclinação para tanto. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, a multa pode ser de até R$3,51.

Mas, a depender da situação econômica do infrator o juiz eleitoral pode decidir aumentar esse valor em até dez vezes. Além disso, é preciso fazer todo o procedimento formal, o que pode ser enfadonho. Caso não pague multa nem se regularize, o cidadão pode sofrer várias punições, incluindo a impossibilidade de obter crédito bancário ou passaporte, por exemplo.

Assim, a maioria dos que não gostariam de votar prefere evitar o aborrecimento, e nas eleições presidenciais de 2010, por exemplo, a taxa comparecimento no primeiro turno foi de quase 80%, segundo o TSE.

Nos Estados Unidos, por exemplo, a taxa de comparecimento nas eleições de foi de 59% nas majoritárias de 2012, segundo a ONG Fair Vote, enquanto no Chile, no pleito de 2013, o dado foi menor, de 49%. Em ambos os países o voto é facultativo.

Na vizinha Argentina e na distante Austrália, países nos quais o voto também é compulsório, o comparecimento fica, em média, em torno de 75% no primeiro caso e acima de 90% no segundo, de acordo com o Instituto Internacional para Democracia e Assistência Eleitoral (IDEA).

“Isso (o dado brasileiro) é muito provavelmente um reflexo direto de uma falta de representatividade no país”, avaliou Bartoncello.

  Comentários


  • Claudiomar  • 
    Voto obrigatório é só para os partidos se manterem no poder,se somente 40% votassem facultativamente a maioria dessa turma não estaria mais no poder,mas como o nível dos políticos também é sofrível sei lá se não é trocar seis por meia dúzia.

  • Rian  •  
    O voto deveria ser um direito e não um dever! É uma vergonha o voto ser obrigatório! Menos mal que a multa pra quem não votar é só R$ 3,50 ainda, daqui ha pouco aumentam pra uns R$ 100,00 pois só sabem arrancar dinheiro do povo!

  • Rui  • 
    Ainda tem otario que acredita nesse papo de vote certo, seu voto é sua chance, votar é num sei o que essas baboseiras coisa pra otario

  • Eddie  •  
    Democracia num pais de gente tosca nunca deu certo...Para votar, sujeito deveria estudar historia, economia, deveria ser proibido o voto de quem recebe qualquer beneficio do g0v, bem como de seus parentes proximos...ficar nessa lenga-lenga, luta de classes nao levara a lugar algum...Muitas vezes... Mais

  • David Augusto Giménez Cab ...  •  
    Seria o ideal mesmo, tem besta que vota em qualquer um... o pior sao os que estao votando na Dilma, achando que vao perder 150 reais do bolsa... ridiculo...

  • Valdice  •  
    A nossa democracia e igual a maioria de nossos politicos, é mentiras e faz de conta, a verdade é que precizamos de uma reforma politica urgente se quiser realmente mudar esse quadro.

  • Ivam  • 
    Seria um prazer votar se tivesse um candidato decente na disputa. Mas o desejo de não votar é porque não temos nenhum candidato decente. Na verdade as eleições é a democracia onde poderemos escolher o próximo ladrão para nos governar.

  • Joao Carlos  • 
    São essas mesmas pessoas que estão dando os índices de vitória para a Dilma.

  • AdrianoF  • 
    O que mostra que a ditadura não acabou, o chicote apenas trocou de mão.

  • Rockeira  •  
    Até aprenderem e entenderem de politica e cobrar dos politicos,precisa votar!!Num pais como o nosso se não votar,irão ficar os politicos ladroes,bandidos no poder,aqui não é a França cumpadi!!

Correios dizem que também abriram ‘exceção’ à oposição


Exceção apartidária
Correios afirmam que oposição também foi beneficiada com panfletos
Publicado: 26 de setembro de 2014 às 11:55

(Foto: Ichiro Guerra)
Aliados de Dilma foram os que mais enviaram material (Foto: Ichiro Guerra)

Dados dos Correios mostram que seis partidos que apoiam a reeleição da presidente Dilma Rousseff tiveram autorização da estatal para distribuir, sem chancela, 5,7 milhões de panfletos de campanha para a eleitores. Para dez legendas aliadas de candidatos da oposição – Marina Silva (PSB), Aécio Neves (PSDB), Pastor Everaldo (PSC) e Eduardo Jorge (PV) -, a empresa estatal liberou o envio, nos mesmos moldes, de 927,7 mil unidades.

A chancela ou estampa digital é uma garantia de que o material de campanha foi efetivamente pago e regularmente enviado pelos Correios. Sem a marca, segundo especialistas, o controle sobre a distribuição é mais precário, ficando difícil atestar se o volume remetido corresponde ao contratado.

Conforme os dados – informados pela estatal na quarta-feira -, a maior beneficiária da excepcionalidade prevista pelos Correios foi a presidente. Do total de 6,68 milhões de santinhos distribuídos sem chancela, 4,8 milhões ou 72% foram produzidos pela campanha dela para remessa ao interior paulista e à Região Metropolitana de São Paulo.

A informação foi revelada pelo Estado na sexta-feira da semana passada, a partir de documentação interna produzida pelos próprios Correios alertando para a “excepcionalidade” da operação.

O PMDB, que indicou o vice na chapa de Dilma à reeleição, foi o segundo partido que mais enviou propaganda sem chancela. Foram 790,6 mil panfletos de candidatos peemedebistas. Outras legendas da coligação de Dilma que enviaram material sem chancela foram PDT (16.900), PP (6.793), PR (45.000) e PSD (11.000).

Dos partidos que sustentam as candidaturas de oposição, o PTB, que formalmente integra a coligação do candidato Aécio Neves (PSDB), foi autorizado a enviar a maior quantidade sem chancela: 282.417. Em seguida, aparecem PSDB (252 mil), PV (155 mil), PSC (147.156), PTN (31 mil), PHS (25 mil), PSB (20 mil), PT do B (6 mil), PSL (5.225) e PPS (4 mil).

Sem CNPJ. Os Correios informaram, ainda, que aceitaram enviar outros 134.455 panfletos do PSDB com chancela, mas sem o CNPJ, o que a estatal diz ser “exigência”.

Os dados correspondem às autorizações dadas pelos Correios para envio de material de campanha até o dia 12 de setembro, data em que se encerrou a distribuição, em caráter “excepcional”, dos panfletos da campanha de Dilma em São Paulo. Segundo a estatal, está autorizada, aguardando postagem, a remessa de mais 1,06 milhão de panfletos de dez partidos.

A empresa estatal informou que a autorização para o envio sem chancela é dada pelos “gestores responsáveis em cada cidade.” A empresa reiterou que se trata de procedimento previsto nos seus normativos.

Desde a semana passada, o Estado pede aos Correios os nomes dos candidatos contemplados com a distribuição excepcional. A empresa, num primeiro momento, afirmou que o dado é “sigiloso, conforme legislação”, mas não respondeu a qual lei se referia.

Num segundo pedido de informação, a empresa aceitou, na quarta-feira, apresentar os números de panfletos enviados sem chancela, mas não os nomes dos candidatos, alegando que o “legítimo exercício” de fiscalizar atividades públicas não é da imprensa. “Os Correios não irão divulgar ao jornal os nomes dos clientes, mas colocam toda a documentação à disposição dos órgãos que possuem legítimo exercício de fiscalização das atividades públicas”, justificou.

Comunicado. A informação de que os Correios distribuíram, em caráter excepcional, 4,8 milhões de panfletos da campanha de Dilma consta de um comunicado dos próprios Correios de 3 de setembro, e num informe da estatal enviado ao Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios e Similares de Campinas.

A entidade questionou a exceção aberta para a campanha da presidente e cobrou explicações da estatal.

Mantega virou apenas um palpiteiro falastrão


A opinião do 'Diário do Poder'
Publicado: 26 de setembro de 2014 às 8:55 - Atualizado às 8:58

Diário do PoderNinguém mais leva a sério as declarações do ministro Guido Mantega (Fazenda). Se a sua declaração de ontem, de que “o governo não vê nada de errado com a política econômica que adotou nos últimos três anos, virou motivo de deboche até em mesas de bar, imagine nas mesas dos operadores da economia.


Palpiteiro sem credibilidade, ao longo dos últimos anos, Mantega atuou ativamente para destruir o que um ministro responsável pelas finanças de um país tem de mais importante: sua própria credibilidade. O que fala ou deixa de falar não mais produz  efeitos ou consequências reais.


Agora não adianta querer paparicar a Presidente. Ela já disse que se for reeleita vai ejetá-lo, para o bem de todos e felicidade geral da Nação, do comando da economia brasileira. Todos, no Banco Central, vão respirar mais aliviados. Clique aqui e leia na íntegra a opinião do Diário do Poder sobre o ministro da Fazenda.

Surgem provas que Dilma sabia das falcatruas da refinaria Abreu e Lima desde 2009. CGU "abafou", "engavetou"...


Documentos obtidos pelo GLOBO revelam que a presidente Dilma Rousseff foi informada em 2009 sobre “indícios de irregularidades graves” nas obras da refinaria Abreu e Lima, quando era ministra da Casa Civil. Na época, ela pediu para a Controladoria Geral da União (CGU) apurar o caso, mas o processo acabou arquivado sem punir ninguém. 
A CGU apenas requereu informações da Petrobras sobre os indícios de superfaturamento apontados em auditorias do Tribunal de Contas da União (TCU) e mandou o processo ao arquivo em janeiro de 2014, sem qualquer avanço. Outro processo havia sido arquivado pela CGU em 2012. Ontem, o Palácio do Planalto afirmou ao GLOBO que a CGU “acompanha” as deliberações do TCU e as providências adotadas pela Petrobras.
A CGU deu duas justificativas para arquivar o processo que tem como origem informações levadas a Dilma. A primeira foi o “avanço físico” das obras em Pernambuco, com 80% da refinaria construída até o dia do arquivamento. A outra foi uma nota informativa elaborada pela área técnica da CGU responsável por acompanhar os processos da Petrobras. 
Na nota, consta a informação de que a CGU tem apenas três servidores — “incluindo o chefe de divisão” — para planejar e executar ações de controle da Petrobras, da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e da Secretaria de Petróleo do Ministério de Minas e Energia. Por isso, auditorias em obras como Abreu e Lima não recebem prioridade, diz a área técnica. O documento foi elaborado em 7 de janeiro de 2014. O arquivamento do processo ocorreu dois dias depois.
Em campanha pela reeleição, Dilma adotou o discurso de que precisa ter acesso às denúncias do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso no Paraná, para adotar medidas administrativas. Também costuma exaltar o trabalho da CGU, que passa por uma crise de desinvestimento e falta de pessoal, exposta pelo próprio ministro, Jorge Hage. O esquema de Costa passava por contratos de Abreu e Lima. Quando teve a oportunidade de investigar, o governo de Dilma em nada avançou.
SUSPEITA JÁ NA TERRAPLANAGEM
A suspeita de irregularidades graves informada à então ministra se referiam a um dos primeiros apontamentos feitos pelo TCU, ainda na fase de terraplanagem. O consórcio de empreiteiras responsável teria se beneficiado de um superfaturamento de R$ 59 milhões, segundo auditoria.
O TCU enviou ofícios tanto para o presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, senador Fernando Collor (PTB-AL), quanto para a ministra Dilma, em julho de 2009. Em agosto do mesmo ano, Collor enviou ofício a Dilma sobre o tema. No mês seguinte, a Casa Civil repassou o caso à CGU para a abertura de processo. O arquivamento ocorreu em janeiro de 2014. Com a polêmica sobre o voto favorável de Dilma à compra da refinaria de Pasadena, no Texas, e novas denúncias contra a estatal, a CGU desarquivou o caso em 15 de maio. Não se sabe qual encaminhamento foi dado desde então.
Outro processo sobre a refinaria teve tramitação semelhante na CGU. Em 2010, o então presidente da Comissão Mista de Orçamento, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), repassou ao governo informações sobre irregularidades apontadas pelo TCU. Dois anos depois, foi tudo ao arquivo. Assim como no outro caso, em maio último o processo foi desarquivado.
O órgão de controle da Presidência tem demorado a levar adiante investigações. No caso de Pasadena, a CGU abriu investigação em dezembro de 2012. Trocou correspondências com a Petrobras por seis meses, e o processo ficou parado até abril de 2014, quando foi apensado a um novo.
O Palácio do Planalto afirmou que a CGU tem investigações em andamento sobre a Petrobras. Em relação à refinaria de Pasadena, diz que o relatório está “em conclusão” e poderá resultar “na apuração de responsabilidades de agentes públicos e empresas”. Sobre Abreu e Lima, afirmou apenas que a CGU “acompanha as deliberações do TCU em relação às obras e as providências adotadas pela Petrobras”. O Planalto destacou que há investigações em andamento sobre a atuação da Petrobras em “diversas frentes”.
Em nota, a CGU informou que os processos que instaurou em 2009, 2012 e 2013 não eram auditorias. Os processos, segundo a CGU, foram abertos apenas para monitorar o atendimento pela Petrobras do que fora determinado pelo TCU. “Em razão da elaboração de novos acórdãos do tribunal em 2013, a CGU arquivou os processos de monitoramento anteriores (por estarem desatualizados) e autuou novos processos, incorporando o diagnóstico atualizado do TCU. Assim, não houve prejuízo para o trabalho de monitoramento feito pela CGU ou perda de continuidade no objeto pretendido”, diz a nota. (O Globo)
 

Ex-delegado da PF diz que Dilma não tem mérito nenhum pela atuação do órgão. Muito antes pelo contrário.


Diretor da Interpol no Brasil entre 2007 a 2009, o delegado aposentado da Polícia Federal Jorge Barbosa Pontes acusou o Ministério da Justiça de interferir indevidamente nas operações de investigação da PF. Pontes disse ter ouvido de colegas que a PF vive a pior crise da história e que há uma exploração política do trabalho do órgão por parte da campanha de Dilma. 
Pontes era adido militar na França e chefiava o escritório da PF em Paris. Ele retornou ao Brasil em 2012 e, segundo diz, decidiu se aposentar em protesto contra a ingerência do ministério no trabalho dos policiais. — Quando voltei da França, percebi que a PF não era mais a mesma. Resolvi me aposentar quase como num rompante. Digo brincando aos meus colegas que minha aposentadoria foi de protesto — afirmou Pontes, que publicou artigo ontem no GLOBO com críticas ao ministério. 
Para o delegado, as operações da PF só vão adiante graças a dedicação de colegas. Pontes critica o fato de o ministério dar a palavra final sobre a concessão de diárias para servidores em missões. Ele afirmou que um decreto de 2012 impôs essa prévia autorização e que, assim, as operações são indiretamente monitoradas: — Acho que essa desconstrução, esse apequenamento que sofremos, foi de cabeça pensada. Entre 2004 e 2007, alcançamos andares da criminalidade de uma forma que não estava sendo esperada. Atingimos o coração do crime institucionalizado que tomou conta do país.
O delegado aposentado Jorge Pontes criticou o uso político da instituição na campanha. — Isso causa um desconforto aos policiais federais. Nós somos do Estado brasileiro. Não gostamos de ver nenhum candidato se vangloriando de algo sobre o qual não guarda mérito algum — disse o delegado aposentado. ( O Globo )
 

A fixação da imprensa por Lula.



Lula só tem alguma relevância porque a imprensa tem síndrome de Estocolmo. Quanto mais apanha do Lula, que profere verdadeiros absurdos contra a liberdade de informação, mais destaque dá à fieira de besteiras que ele vomita a cada comício de apoio a Dilma ou a qualquer outro candidato petista. 
 
Se Lula não é candidato, não cabe tanta reverência. Se está em ato de campanha, sem ser candidato, ali está um cabo eleitoral, exclusivamente. O que fala poderia ter importância quando, como ex-presidente, desse uma declaração a respeito de temas nacionais. Assim Fernando Henrique é tratado. Há que haver critérios. 
 
Hoje Lula aparece com destaque nos jornais porque foi a um comício de Agnelo Queiroz, petista que tenta reeleição no Distrito Federal, onde amarga um terceiro lugar que o coloca fora do segundo turno. Repetiu as mesmas coisas de sempre. Não há nada de novo nas suas palavras. A imprensa escreveu as mesmas coisas de sempre. Mereceria, no máximo, uma linha de rodapé. Lastimável.
 

Dilma já tem pronto o “BBB-PT”, para identificar e mapear os “inimigos do Estado”, se vencer a reeleição





Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Se conseguir o próximo mandato presidencial (e o risco é alto graças à compra de votos nos rincões de pobreza e à sempre possível fraude eleitoral), Dilma Rousseff vai avançar no projeto de ampliação do controle estatal policialesco sobre a sociedade. Só ações cíveis públicas, questionando a inconstitucionalidade do plano petista, poderão impedir o previsível tsunami de invasão da privacidade que é parte integrante do plano de hegemonia petista, no estilo bolivariano do Foro de São Paulo. O BBBPT fará a identificação e o mapeamento dos “inimigos do Estado”.

Usando o argumento da necessidade de mais segurança pública – que já é uma pré-condição na opinião pública -, o governo vai implantar um sistema inteligente de vigilância nunca antes visto na História do Brasil. Parte do projeto já foi testado e aprovado na Copa do Mundo. A segunda etapa é o recém-anunciado sistema para monitorar, com dados e imagens, os passageiros de viagens internacionais – no qual a Receita Federal investiu R$ 15 milhões. A etapa mais avançada passa pela “geolocalização do cidadão”, rastreável no ir-e-vir, através dos chips nos veículos e nos documentos de identificação, combinado com o monitoramento de smartphones ou até celulares menos sofisticados.

O Estado Policialesco – no pior estilo da velha Rússia, da Alemanha Oriental e da atual Cuba – já está implantado em estágio avançado no Brasil. Todo mundo sabe que um sistema clandestino de espionagem política e empresarial já monitora as telecomunicações e a internet. A intenção do governo petista é dar ares de legalidade e oficializar tal aparato já em funcionamento. A intenção é tornar legal o cruzamento de dados pessoais com hábitos de consumo, o volume movimentado nas operações bancárias e as informações declaradas ao fisco. Junto com a permanente geolocalização do cidadão, o cerco se fecha contra qualquer um: do sujeito de bem ao pior bandido. Tudo mediato pelo aparato estatal – dominado pela governança do crime politicamente organizado.

O risco de o sistema policialesco pretendido pelos nazicomunopetralhas ser implantado é alto, já que a grande maioria dos brasileiros, inclusive os segmentos supostamente mais esclarecidos, continua agindo como “cordeirinhos” obedientes aos desmandos estatais na capimunista República Sindicalista do Brazil. Quem não reagir vai rastejar...

BBB contra o turista

O espírito policialesco ronda o aparentemente bem intencionado sistema da Receita Federal para identificar passageiros com probabilidade de terem estourado o limite de isenção de US$ 500 para produtos comprados fora do país trazidos na bagagem.

Estarrece saber que a Receita poderá utilizar todas as informações de que dispõe a respeito dos contribuintes, incluindo a profissão e os lugares visitados nos últimos meses, além dos dados repassados pelas companhias aéreas, através do sistema que será implementado em todos os aeroportos em 2015.

Tudo vai operar na base do “rigor seletivo”, já que, na hora do desembarque, a Receita já terá feito uma seleção prévia dos contribuintes que precisarão necessariamente passar pela verificação de bagagens.

Fala sério...

Não dá para engolir a argumento do subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da Receita Federal, Ernani Checcucci, em favor do sistema.

Soa como deboche alegar que a atuação da Receita tem o objetivo de regulação econômica em proteção à indústria e ao emprego nacional.

Se o governo quisesse realmente fazer isto, primeiro, diminuiria, de verdade, a carga tributária que penaliza a indústria e o consumidor brasileiros.

Quem viaja e traz o produto mais barato lá de fora só o faz porque os preços no mercado brasileiro estão acima e totalmente fora da realidade internacional.

Imagem fora de moda


Para o mercado de capitais no Brasil, as denúncias do Ministério Público Federal contra Eike Batista e mais sete executivos ligados à OGPar vão muito além das acusações de supostos crimes de formação de quadrilha, falsidade ideológica e indução de investidores a erro, relacionados à divulgação de informações consideradas otimistas sobre o potencial das reservas de petróleo da empresa que, depois, revelaram-se infundadas.

O conselheiro da Associação Nacional de Proteção aos Acionistas Minoritários, economista Aurélio Valporto, coloca o dedo na ferida:

"A perda de credibilidade do sistema é uma ferida que custará a ser cicatrizada. Se os reguladores não tivessem sido, no mínimo, omissos, estes crimes não teriam ocorrido. As provas são muito robustas, e é imprescindível que sejam pedagógica e rigorosamente punidos".

Sem medo da delação?



© Jorge Serrão. Segunda Edição do Blog Alerta Total de 26 de Setembro de 2014.

Jogo de Cartas Infantil - Mico


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Carlos Maurício Mantiqueira

Para quem se lembra, o objetivo era formar os casais de bichos e passar para um outro jogador a carta representando o Mico, que não tinha par. Ao término, quem ficasse com o Mico, perdia o jogo.

Era, portanto, um jogo de saber quem vai perder e não de quem vai ganhar.
O momento político atual é muito semelhante ao inverso.

Perderemos todos com exceção de quem ficar com o Mico.

Napoleão Bonaparte dizia que os seus eram insaciáveis.

O próximo régulo de opereta vai pular miudinho para equilibrar inúmeros pratos girando nas varetas.

Nem mesmo assessorado por antigos palhaços decadentes conseguirá iludir por muito tempo o respeitável público.

Se por clemência sobreviver, passará o resto de seus dias na Ilha da Fantasia, mais inóspita que Santa Helena.


Carlos Maurício Mantiqueira é Livre Pensador.

VELHO, DOENTE E CORRENDO O RISCO DE PERDER A VOZ, LULA FAZ APOLOGIA DO ROUBO EM COMÍCIO. SERIA ALZHEIMER?


No melhor estilo socialista neanderthal, a propaganda eleitoral do PT na televisão elegeu os banqueiros como vilões nesta campanha. O ex-presidente Lula levou uma versão desse discurso para um palanque na cidade de Santo André, no ABC paulista, na noite desta quarta-feira. No tom jocoso que às vezes o aproxima do deputado-palhaço Tiririca e o afasta do mínimo de compostura que deveria sempre pautar o comportamento de um ex-presidente da República, Lula deu a entender que roubar um banqueiro não é nada de tão condenável. 

Disse Lula: "A coisa está tão grave que é pobre roubando pobre. Eu, antigamente, via: ‘Bandido roubou um banco’. Ficava preocupado, mas falava: 'Roubar um banqueiro… O banqueiro tem tanto que um pouquinho não faz falta. Afinal de contas, as pessoas falavam: ‘Quem rouba mesmo é banqueiro, que ganha às custas do povo. Eu ficava preocupado... Era chato, mas era… Sabe, alguém roubando rico”.

A fala do petista só não foi a pior da semana (que ainda não acabou) porque o discurso da presidente-candidata Dilma Rousseff na ONU, equiparando os bárbaros decapitadores do Estado Islâmico (EI) às forças ocidentais que os combatem, ultrapassa todos os limites da infelicidade. Do site da revista Veja

OS POSTES

Por Maria Lucia Victor Barbosa (*)
 
 
No meu primeiro livro, O Voto da Pobreza e a Pobreza do Voto – A Ética da Malandragem, editado por Jorge Zahar, escrevi:
 
“É necessário que o candidato em seus discursos aborde problemas cotidianos e use uma retórica exaltada, eivada de ideologia cabocla de justiça social, pois é necessário ressaltar a diferença entre ricos e pobres e clamar por vingança contra os que no momento ou no passado não conseguiram satisfazer as aspirações populares”.
 
Focando na figura de Lula da Silva compreende-se que foi graças a tais artimanhas que ele, na quarta tentativa, chegou lá. De um lado agradou a maioria composta pela pobreza. De outro, convenceu aos que depois chamou de “zelite”, que não ia mexer no mercado ou desagradar banqueiros, empreiteiros, grandes empresários. Aquela linguagem revolucionária de esquerda era só de brincadeirinha.
 
No poder Lula deu migalhas aos pobres e agiu como “coronel”, daqueles do “voto de cabresto”. Aos ricos proporcionou lucros inimagináveis e eles, agradecidos, sustentaram suas campanhas e a de seus companheiros. 
 
A classe média, onde entre outras categorias se inserem artistas, intelectuais, universitários, profissionais liberais que costumam ostentar ser de esquerda, Lula provocou aquele embasbacar pueril que faz a alegria dos demagogos.
 
 
Lula fez da presidência da República seu palanque de politicagem no qual achincalhou a língua pátria e se deliciou ao utilizar pesada retórica onde não faltaram palavrões, impropriedades e estultices. Louvado pela obra de ficção descrita pelo marketing como o Brasil transformado em paraíso reinou absoluto sem nenhuma oposição, quer partidária, quer institucional.
 
 
O saldo do seu longo período é a herança maldita que se sente no caos econômico, na corrupção presente em escândalos que permearam seus oito anos de governo, mais os quase quatro de Rousseff em que ele foi o presidente de fato.
 
O último e mais estrepitoso escândalo está sendo escancarado pelo detento, Paulo Roberto da Costa, ex-diretor da Petrobrás, o companheiro Paulinho. Na tentativa de diminuir sua pena, Paulo Roberto está mostrando que se roubou não em milhões, mas em bilhões e dá nome aos poderosos que se locupletaram, sobretudo, aos companheiros do PT e aos amigões do PMDB e do PP. Lula e Rousseff durante anos não viram nada, não souberam de nada e se alguma coisa houve a culpa foi dos Estados Unidos, de Fernando Henrique e da crise internacional.
 
Mantém ainda Lula o mesmo poder? Seu primeiro poste, a criatura Rousseff, é um retumbante fracasso e tem conduzido o Brasil à bancarrota. Seu segundo poste, Fernando Haddad, eleito por Lula prefeito de São Paulo, tem uma das piores avaliações entre os prefeitos de todo o país. O terceiro poste, o ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, amarga o último lugar na campanha ao governo de São Paulo.
 
  O teste das urnas, que inclui outros candidatos do PT Brasil afora mostrará se Lula continua poderoso ou não. Para alegria dos petistas pesquisas do momento estão dando esperança ao PT, que estava sentindo medo. O chamado escândalo do pretrolão que fez empalidecer o mensalão não sensibilizou o povo. Inflação acelerada junto com inadimplência, indústria afundando, piora no emprego, o Brasil entrando em recessão, nada disto é notado pelos eleitores que continuam otimistas.
 
Se os brasileiros não ligam mais para seu bolso, que como dizem é a parte mais sensível do corpo, seria difícil imaginar a maioria assistindo ou entendendo a recente entrevista concedida por Rousseff ao Bom Dia Brasil. Naquela ocasião a governanta esbanjou prepotência, cinismo e total ignorância de dados do seu próprio governo e do panorama internacional.
 
A última da governanta se deu na ONU, dia 23, antes de seu discurso de autoelogio feito na abertura do evento. Não se sabe se por inspiração de Lula da Silva, que sempre defendeu a pior escória mundial ou se por instrução do chanceler de fato, Marco Aurélio Garcia, Rousseff se posicionou contra os Estados Unidos e aliados, e a favor do Estado Islâmico. Uma aberração diplomática capaz de matar de vergonha os brasileiros que têm informações e senso das medidas.
 
De fato, com bem disse uma autoridade israelense, somos um anão diplomático. Afinal, apoiamos terroristas fanáticos cujas ações contra os que consideram infiéis são a degola, a crucificação, o enforcamento, o estrupo, a flagelação e o apedrejamento de mulheres. A governanta certamente ignora que pelas leis do IE é uma infiel e, que por isso, merece perder literalmente a cabeça ou no mínimo ser obrigada a usar burca.
 
Diante de tantos descalabros e ao ver o poste Rousseff subindo nas pesquisas, a pergunta a se fazer não é mais que país é esse, mas que povo é esse, que não se envergonha da incompetência e da corrupção internas e da repulsiva política externa. A resposta estará contida no teste de poder de Lula quando as urnas mostrarem os resultados.
 
(*) Maria Lucia é socióloga. www.maluvibar.blogspot.com.br