terça-feira, 2 de setembro de 2014

Medo petista Lula cria perfil no Twitter para tentar evitar fiasco de Dilma



Lula volta ao Twitter e tenta convencer os militantes a abraçar reeleição
Publicado: 2 de setembro de 2014 às 14:33 - Atualizado às 15:08

Lula volta ao Twitter em medida desesperada para salvar candidatura de Dilma
Lula volta ao Twitter para incitar militantes a se engajar na campanha de Dilma
O ex-presidente Lula voltou para o Twitter com o objetivo de tentar ajudar a combalida campanha à reeleição da presidenta Dilma. 


Ao ativar o perfil @LulapeloBrasil, o petista poderá atuar como cabo eleitoral da presidenta em mais uma tentativa desesperada de frear a queda nas pesquisas e, principalmente, o crescimento inquestionável da onda Marina, que para o PT e suas pretensões está mais para tsunami.

Como foi antecipado pela Coluna Cláudio Humberto desta terça, o medo da derrota certa fez com que o PT revisse a estratégia de atuação nas mídias sociais, antes encabeçada por Franklin Martins. O retorno de Lula à frente de batalha é mais uma prova do pânico que tomou conta da coordenação de campanha, que deve ignorar Aécio Neves e partir para o ataque a Marina Silva.

Mantega confirma reajuste da tabela do IR e diz que gasolina deve subir





MP 644, que estabelecia correção em 2015, perdeu validade na sexta-feira.


Ministro da Fazenda não descarta aumento da gasolina ainda neste ano.

Alexandro Martello Do G1, em Brasília
Gasolina preço Uberlândia (Foto: Reprodução / TV Integração)Preço da gasolina deve subir neste ano
 

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta terça-feira (2) que tentará novo reajuste da tabela do Imposto de Renda. Disse também que "todo ano tem aumento da gasolina" e que "este ano não deve ser diferente".


O reajuste da tabela do Imposto de Renda em 4,5% em 2015 estava em vigor até a última sexta-feira (29) por meio da medida provisória 644, que foi enviada ao Congresso por ocasião do Dia do Trabalho. Ela perdeu validade porque não foi votada.

"Vamos resolver isso com alguma nova lei. Isso vamos verificar. Não vamos deixar sem essa revisão da tabela. Ainda não tem uma definição como vamos encaminhar isso", disse o ministro da Fazenda após ser questionado por jornalistas.

A tabela do Imposto de Renda é corrigida anualmente em 4,5% desde 2007. O percentual de 4,5% é o que o governo estabelece como meta para a inflação anual. Representantes dos trabalhadores, porém, têm pedido nos últimos anos uma correção maior da tabela, alegando que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), utilizado como referência no sistema de metas de inflação, tem ficado acima da meta central. Em 12 meses até julho, o índice ficou em 6,5%.

Reajuste da gasolina
Questionado se haveria aumento no preço da gasolina ainda neste ano, Mantega afirmou que "todo ano tem aumento da gasolina". "Este ano não deve ser diferente. Ano passado tivemos dois aumentos de gasolina. Não há uma regra fixa, mas todo ano pode ter um ou dois aumentos de gasolina", declarou o ministro da Fazenda.



No ano passado, foram feitos dois reajustes nos preços da gasolina. O primeiro aconteceu em janeiro, quando a Petrobras reajustou o diesel em 5,4% e a gasolina, em 6,6%. O último ocorreu no fim de novembro, quando a Petrobras anunciou que os preços da gasolina e do diesel foram reajustados nas refinarias. Na ocasião, a alta foi de 4% para a gasolina e de 8% para o diesel.

Sem quórum, CPI da Petrobras é cancelada pela terceira vez seguida



Dos 13 integrantes da comissão do Senado, apenas dois compareceram.
Senadores e deputados realizam nesta semana 'esforço concentrado'.



Priscilla Mendes Do G1, em Brasília

 



A sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras exclusiva do Senado, marcada para esta terça-feira (2), foi cancelada devido ao baixo quórum. Apenas dois dos 13 integrantes do colegiado compareceram, o que adiou pela terceira vez conseutiva a votação dos requerimentos que estavam em pauta.

A falta de quórum ocorre na única semana de votações marcada para o mês de setembro no Congresso Nacional. Senadores e deputados, que estão em “recesso branco” devido à campanha eleitoral, fazem nesta terça (2) e quarta-feira (3) um “esforço concentrado” para tentar apreciar projetos parados na fila de votações.

Para haver deliberações na CPI, seria necessária a presença de, pelo menos, sete senadores. No entantro, apenas o presidente da comissão, Vital do Rêgo (PMDB-PB), e o relator, José Pimentel (PT-PE), registraram presença na sessão.

A CPI da Petrobras do Senado não realizou nenhuma reunião depois que vieram à tona, há cerca de um mês, denúncias de fraude. De acordo com reportagem da revista "Veja", a presidente da Petrobras, Graça Foster, o ex-presidente José Sérgio Gabrielli e o ex-diretor da área internacional Nestor Cerveró foram privilegiados ao terem acesso antecipado às perguntas que integrantes da comissão iriam fazer durante seus depoimentos ao colegiado. 

Segundo a publicação, o relator da CPI, José Pimentel (PT-CE), teria feito chegar a Gabrielli perguntas elaboradas por seus assessores.


Para a reunião desta terça-feira, havia seis requerimentos em pauta, porém, nenhum com o objetivo de trazer novos depoentes à CPI. Segundo informações da assessoria da comissão, não há depoimentos marcados para as próximas sessões.

Dos requerimentos já pautados, há um pedido para que o Tribunal de Contas da União envie cópia de todas as auditorias e tomadas de contas e demais ações de fiscalização relativas à compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), principal alvo de investigação do colegiado.

Outro requerimento pede que a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro libere o acesso ao relatório final e outros documentos relativos ao acidente na plataforma P-36. O assunto já foi discutido pelos integrantes da comissão com a diretora-geral da Agência Nacional de Petróleo e Gás Natural, Magda Chambriard.

Comentario

Esse país é uma vergonha!

Vera Regina Moraes RS 

Uso exagerado das 'telinhas' (tablets e celulares) pode insensibilizar crianças


BBC

 


Atualizado em  31 de agosto, 2014 - 06:45 (Brasília) 09:45 GMT

Crianças com iPad na sala de aula. Foto: Thinkstock
Estudo questiona uso excessivo de tablets e celulares por crianças

Um estudo da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, indica que o uso exagerado de equipamentos digitais pode atrapalhar a capacidade de crianças em reconhecer emoções de outras pessoas.


Pesquisadores do departamento de psicologia observaram 105 alunos de 11 e 12 anos, divididos em dois grupos, e perceberam que depois de cinco dias sem acesso às telas de celulares, tablets ou televisores, eles passaram a identificar emoções muito melhor.
No estudo publicado na revista especializada Computers in Human Behaviour os psicólogos afirmam que o efeito da mídia digital pode ser muito mais danoso que se imagina.

"Muitos olham para os benefícios da mídia digital na educação, mas não há muitos que estudam o custo disso", afirmou uma das autoras da pesquisa, Patricia Greenfield.

"Sensibilidade reduzida diante de sinais emocionais, ou uma certa perda da capacidade de entender as emoções dos outros, é um deles", disse.

Ela diz ainda que a troca da interação interpessoal pela interação via telas parece estar reduzindo o "traquejo social".

Os alunos da rede pública californiana foram separados em dois grupos: 51 passaram cinco dias no Instituto Pali, um acampamento para ciência e natureza cerca de 110km a leste de Los Angeles, enquanto os outros 54 continuaram em sua escola em Los Angeles (eles também passaram cinco dias no acampamento depois do estudo).

O acampamento não permite o uso de equipamentos eletrônicos, o que muitos alunos acharam difícil nos primeiros dias. No entanto, a maioria se adaptou à situação rapidamente.

No início do estudo, ambos os grupos tiveram avaliada a capacidade de reconhecer emoções em outras pessoas através de fotos e vídeos.

Depois de cinco dias no Instituto Pali, os 51 alunos apresentaram uma melhora significativa nesta capacidade.

Já os que continuaram imersos nas "telinhas" não tiveram grande melhora.

"Não se pode aprender a ler sinais não-verbais a partir de uma tela da mesma forma que se aprende na comunicação cara a cara. Sem essa prática, perde-se importantes habilidades sociais", disse outra autora do estudo, Yalda Uhls.

O conselheiro do governo britânico para questões de infância, Reg Bailey, também recentemente criticou o uso excessivo de equipamentos eletrônicos.

Para ele, os pais estão deixando as "telas assumirem o controle" e recomendou que as famílias passassem mais tempo conversando.

Bailey afirmou que as famílias deveriam considerar "refeições sem-telinhas" para estimular o contato pessoal.

Mais cara e menos danosa, terapia contra com cancer com prótons abre polêmica na Europa


Atualizado em  2 de setembro, 2014 - 10:25 (Brasília) 13:25 GMT

Tratamento com feixe de prótons causaria menos efeitos colaterais, mas é mais caro


A busca por um novo tipo de tratamento para um câncer no cérebro está no centro de uma polêmica sobre o garoto Ashya King, pivô de um incidente internacional após ser retirado por seus pais de um hospital no sul da Inglaterra e levado para a Espanha.


O menino, de cinco anos de idade, vinha sendo tratado por conta de um tumor no cérebro em um hospital de Portsmouth quando, contrariando recomendações médicas, foi retirado do local por seus pais na última quinta-feira e levado para fora do país.
A decisão gerou uma busca internacional pelo garoto. Os pais, Brett e Naghemeh King, foram acusados de "abandono de incapaz" e se encontram atualmente detidos temporariamente em uma prisão nos arredores de Madri. Ashya está sendo tratado em um hospital em Málaga.


Em um vídeo divulgado pelo YouTube, a família de Ashya justificou a ação, dizendo que buscava para o garoto um tratamento conhecido como "protonterapia", ou terapia com feixe de prótons, um tipo de tecnologia que não seria oferecida a ele pelo sistema de saúde público britânico, o NHS.


Segundo relatos obtidos pela BBC, o casal aparentemente pretendia vender um apartamento de veraneio que possui na Espanha para poder custear a terapia em um centro médico na República Tcheca.


Feixe de Prótons


Considerado por alguns especialistas como uma alternativa mais efetiva e que gera menos efeitos colaterais do que a radioterapia convencional - que utiliza feixes de fótons, ou raios-X - a protonterapia é também consideravelmente mais cara.


Atualmente, só é oferecida pelo sistema de saúde público britânico a pacientes que sofrem de câncer ocular, embora eventualmente pessoas que sofram de outras enfermidades também possam ter a aplicação da terapia aprovada.


Entre as maiores vantagens do tratamento com feixe de prótons está o fato de que ele atinge tumores de forma mais concentrada do que a radioterapia tradicional. Além disso, a ação dos prótons cessa após atingir seu alvo principal, afetando muito menos as células saudáveis e, consequentemente, causando menores danos a tecidos e abrandando os efeitos colaterais.


De acordo com Matthew Crocker, consultor em neurocirurgia clínica St. George's Healthcare, em Londres, a radioterapia convencional tem uma série de "efeitos colaterais, em parte devido ao modo como a energia é distribuída", enquanto a protonterapia pode ser potencialmente bem-sucedida no tratamento de tumores no cérebro e no sistema nervoso central.


Em um artigo publicado no jornal britânico The Guardian, o físico Jon Butterworth, da University College London, explica que essa diferença entre as terapias está nas características da radiação utilizada em cada uma delas.


Arquivo Pessoal
Ashya e seu irmão Naveen King (à dir.):família fugiu com garoto em busca de tratamento contra câncer.


Os fótons empregados na radioterapia tradicional são partículas muito leves – sem massa – o que faz com que acabem afetando partes do corpo ao redor dos tumores que têm como alvo.


Já os prótons são partículas mais pesadas, que perdem energia mais rapidamente. Quando direcionados diretamente a tumores, eles acabam por atingir de maneira mais acentuada os tecidos doentes, causando danos menores a outras partes.


Preço
Mas embora existam evidências de que a protonterapia possa ser especialmente benéfica no tratamento de crianças com câncer – cujos corpos são especialmente sensíveis à radiação –, assim como em casos mais raros de tumores no cérebro, a utilização do feixe de prótons também tem limitações.


De acordo com um artigo publicado por Keith Epstein na revista científica BMJ, a terapia mostrou-se menos eficaz no tratamento de cânceres de próstata, levando inclusive a efeitos colaterais severos.


Mas aquele que talvez seja o maior empecilho para a adoção generalizada da terapia é o seu preço. No caso do tratamento de cânceres de próstata, segundo Epstein, a utilização do feixe de prótons é duas vezes mais cara que a radioterapia convencional e quatro ou cinco vezes mais cara que uma cirurgia.


De acordo com o NHS, o gasto médio da terapia de prótons por paciente é de cerca de 100 mil libras, o equivalente a R$ 371 mil.


Independente disso, o caso de Ashya King continua a mobilizar opiniões na Grã-Bretanha.


Nesta terça-feira, o vice-primeiro-ministro britânico, Nick Clegg, fez um apelo para que seus pais sejam soltos e reunidos com o garoto, contrariando a ordem de prisão contra o casal obtida pela polícia de Hampshire, o condado onde fica Portsmouth.

Duelo entre Dilma e Marina, debate isola Aécio em terceiro lugar


Atualizado em  1 de setembro, 2014 - 22:02 (Brasília) 01:02 GMT

Marina, Aécio e Dilma no debate / Crédito: AFP
Aécio acabou ofuscado no debate pela 'disputa' entre as líderes da pesquisa, Marina e Dilma


Transformado em um duelo entre a ex-senadora Marina Silva (PSB) e a presidente Dilma Rousseff (PT), o segundo debate presidencial da TV aberta isolou o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves (PSDB) na terceira posição na disputa pelo Planalto, acreditam analistas ouvidos pela BBC Brasil.

Três dias após uma pesquisa do Datafolha revelar um empate técnico entre Marina e Dilma no primeiro turno (cada uma teria 34% das intenções de voto) e a vitória da candidata do PSB sobre a petista em um eventual segundo turno (50% contra 40% das intenções de voto, respectivamente), o debate promovido pelo SBT em parceria com o jornal Folha de São Paulo, UOL e a rádio Jovem Pan "consagrou" as duas candidatas, acredita Carlos Manhanelli, presidente da Associação Brasileira de Consultores Políticos.



"O embate foi entre elas; esse debate foi uma consagração das duas como as fortes oponentes desta eleição. Elas polarizaram todas as questões, se mostraram muito seguras, enquanto Aécio ficou muito apático", diz Manhanelli, que tem mais de 40 anos de experiência no ramo de marketing político e consultoria.

Para Ricardo Ismael, doutor em Ciência Política pelo IUPERJ e coordenador do laboratório de pesquisa Governo, Desenvolvimento e Equidade, da PUC-Rio, o debate foi crucial a ponto de enterrar a campanha do tucano.

"A eleição acabou para o Aécio. É como se já estivéssemos vivendo o segundo turno. A eleição caminhou para uma polarização muito rápida entre Dilma e Marina. As duas estavam mais nervosas, porque sabiam que qualquer erro poderia comprometer votos, enquanto Aécio se mostrou muito mais tranquilo e confortável, aceitando sua posição de terceiro lugar", diz.


Ismael acredita que o recuo do ex-governador de Minas, que na última pesquisa do Datafolha caiu de 20% para 15% das intenções de voto no 1º turno, configura uma diferença "irreversível".

 

 

Erros e acertos

Dilma Rousseff | Crédito: Reuters

Para os especialistas, há questões pontuais que ajudam a interpretar o desempenho de cada candidato no debate.


"Era nítido que Dilma viria para esse debate com a estratégia de atacar Marina. Mas ela não conseguiu, em momento algum, criar uma situação nova que pudesse impedir o crescimento da candidata do PSB. Marina sai deste debate com capacidade de continuar crescendo nas pesquisas", diz Ricardo Ismael, da PUC-Rio.


Para ele, a mudança de Dilma em relação ao primeiro debate, da TV Bandeirantes, quando optou por fazer um balanço de seu governo e deixar que os adversários atacassem Marina, mostra uma forte preocupação do PT.

Especialistas explicam como se preparar para o duelo eleitoral

 

1. Tranquilidade: manter a calma mesmo quando desafiado, e exercitar a capacidade de não demonstrar emoção. Há candidatos que jamais poderiam jogar pôquer, pois entregam que estão blefando;

2. Segurança, segurança, segurança: este é o ponto mais crucial para o eleitor;


3. Linguagem corporal e expressão facial: mesmo na saia mais justa, pode ajudar o candidato a se esquivar e mostrar que apesar da dificuldade, está no domínio. Equívocos ou gafes nesta área, no entanto, podem derrubar;

4. "Fazer a ponte": ao receber uma pergunta complicada, acatar a questão, mas rapidamente ligar o assunto a outro de domínio do candidato, que passa a falar sobre outro assunto, mesmo que completamente diferente, defendendo seu programa de governo;

5. "Esgrima": demonstrar que pode se defender e contra-atacar, apresentando seus pontos fortes e minando o desempenho do adversário;

6. Vontade e compromisso: se sai melhor num debate o candidato que consegue transmitir ao eleitor, permeando as outras estratégias, forte disposição e motivação para ser presidente. É algo que emociona e cria empatia com o eleitor;

7. Humildade: o eleitor quer ver segurança e força, mas também é uma demonstração de equilíbrio quando o candidato pede apoio, pede ajuda. Este pedido de colaboração é fundamental.

"A campanha da Dilma é focada em mostrá-la de forma humana, carinhosa. A avó na cozinha, a figura maternal. Quando os estrategistas autorizam que ela assuma a posição que assumiu hoje, agressiva, com raiva, visivelmente nervosa e com fisionomia fechada, sabem que ela perde pontos, consolidando uma rejeição que já existe contra ela", avalia.

Para o cientista político a campanha de Dilma Rousseff ainda não conseguiu encontrar a maneira de neutralizar o crescimento de Marina. "Há uma chance de Marina vencer no 1º turno. E por isso é justificável que Dilma tenha se colocado assim nesse debate. Do contrário, por que partir para este ataque num pleito que só se definiria daqui a quase dois meses?", questiona.

Ismael chama a atenção para o fato de Dilma ter sido flagrada virando folhas de caderno soltas, ainda com a rebarba do espiral, durante uma pergunta de Marina. "Neste aspecto Dilma foi muito mal. Ficou o tempo todo procurando respostas, precisou recorrer muito ao papel, e estava tão nervosa que no início cometeu uma gafe, tentando interferir na condução do debate. Isso é ruim, passa uma impressão ruim para o eleitor", avalia.

Já o consultor político Carlos Manhanelli é mais cauteloso. "Acho que houve um empate. As duas cumpriram a missão para a qual foram treinadas. Dilma atacou com convicção, e Marina mostrou-se blindada. Comportou-se como uma candidata presidencial, se esquivando de perguntas difíceis. Aécio, no entanto, teve uma performance como a de um jogador que está em campo mas não entra no jogo", diz.

Ele ressalta que ao ser questionada sobre a alteração de seu programa de governo, no que diz respeito ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, Marina Silva conseguiu se esquivar da resposta, e não se comprometeu.

Quanto às folhas de caderno de Dilma, o consultor diz estar certo de que todos os candidatos presentes tinham suas anotações. "É uma estratégia comum, ninguém iria para um debate como este sem um caderno com os tópicos do seu programa de governo, as respostas treinadas", diz.

Estratégias

 

Marina Silva | Crédito: AFP
"Marina se esquivou de perguntas difíceis", afirma Carlos Manhanelli


Ele chama a atenção para o fato de Dilma estar usando um brinco de pérolas, condizente com a estratégia de mostrá-la de forma maternal, suave. Já Marina teria passado por uma transformação.


"Sua roupa estava diferente do primeiro debate. O terno branco, de corte alinhado, mostra uma postura de autoridade, uma figura muito mais presidenciável do que a que apareceu na TV Bandeirantes.


Agora na minha opinião ela insiste no erro de usar colares étnicos", diz Manhanelli.


Os especialistas concordam que Levy Fidelix (PRTB), Luciana Genro (PSOL) e Eduardo Jorge (PV), candidatos com menor expressão nas pesquisas, tendem a continuar cumprindo o papel de agitar os debates, trazendo questões polêmicas.


"Acho cedo para falar em decisão no 1º turno. Até o dia 15 de setembro a maioria dos eleitores ainda está se informando, ponderando. Após a segunda quinzena começa o processo de cristalização do voto, da tomada de decisões. Quanto ao próximo debate, tudo vai depender das pesquisas. Marina surfou a onda de favorita hoje, mas se cair, poderá partir para o ataque", acredita Carlos Manhanelli.

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Neca: imagem de fundamentalista não cola a Marina

247 - Coordenadora do programa de governo do PSB, Neca Setubal, defendeu a candidata Marina Silva do que chama de movimento para atribuir a ela uma imagem de fundamentalista. "Não cola. As pessoas que acompanham a Marina têm diversos credos e opiniões sobre temas, como aborto e drogas".


Segundo a herdeira do Itaú, se Marina for eleita, "não governará com convicções pessoais". Neca diz que Marina vai governar com a sociedade brasileira, com o Congresso e com as normas brasileiras.
As declarações foram dadas após o recuo do PSB em relação a propostas que defendiam casamento gay. O partido alega que houve erro na edição do programa.

DF: Prodema recomenda que Samambaia receba compensações pela implantação do aterro




A 3ª Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e do Patrimônio Cultural (Prodema) recomendou ao Instituto Brasília Ambiental (Ibram) que exija do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) o cumprimento das condicionantes da Licença de Instalação (LI) do Aterro Sanitário de Samambaia e determine o aproveitamento energético dos gases gerados e a inclusão do plano de monitoramento ambiental. O documento, expedido no último dia 22, recomenda, ainda, que a autarquia estabeleça a compensação ambiental do empreendimento e a direcione à comunidade de Samambaia e a projetos de educação ambiental que visem a conscientização da sociedade para reduzir o volume de lixo que será depositado no novo aterro...

De acordo com a LI 13/2013, que autoriza a instalação do aterro de Samambaia, outras condicionantes, exigências e restrições poderão ser estabelecidas pelo Ibram a qualquer tempo. A Prodema identificou desconformidades da LI com a Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos (LPNRS - Lei 12.305/2010) e com a Lei Nacional de Mudanças Climáticas (LNMC - Lei 12.187/2009), como a falta de previsão de aproveitamento energético dos gases gerados no aterro. Nesse sentido, recomendou que o Ibram inclua novas exigências na Licença, conforme descrito na Recomendação 8/2014.
 
A Prodema também alerta para o impacto social na área de implantação do aterro e recomenda que a comunidade seja recompensada com projetos, programas e empreendimentos. “Se as condicionantes que podem gerar algum benefício social aos moradores de Samambaia não forem definidas logo pelo Ibram, a comunidade não será compensada tão cedo”, explica a promotora de Justiça Marta Eliana de Oliveira, segundo a qual nem mesmo a exigência de instalação de equipamentos para uso da comunidade no Parque Gatumé, feita pelo Ibram em 2012, foi cumprida. "Ademais, campanhas como a de coleta seletiva devem acontecer antes que o aterro comece a operar, para que haja redução do volume dos resíduos que serão aterrados".
 
O Aterro Sanitário de Samambaia substituirá o Lixão da Estrutural, que funciona de maneira improvisada há mais de 50 anos. O prazo estipulado pela LPNRS para que os rejeitos passassem a ser depositados em aterro expirou no dia 2 de agosto, mas o local ainda não está pronto. Diferentemente do lixão, no aterro os resíduos são depositados em local impermeabilizado, o que impede o vazamento de chorume para o subsolo. Existem, também, tubulações que captam o metano, gás liberado pela decomposição de matéria orgânica e que pode ser usado para gerar energia.

Fonte: Ministério Público do Distrito Federal - 01/09/2014 - - 18:02:52

Eleições: Dilma tenta se contrapor a Marina e defende criminalização da homofobia

BLOG do SOMBRA



Declaração de presidente ocorre em meio à polêmica sobre mudanças no programa de governo da adversária.


 A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta segunda-feira a criminalização da homofobia. O posicionamento da petista ocorre em meio à polêmica envolvendo o plano de governo de Marina Silva. O texto divulgado na sexta-feira pela candidata do PSB trazia essa mesma defesa. Menos de 24 horas depois, porém, a campanha da ex-ministra do Meio Ambiente divulgou “errata” na qual excluiu o assunto do documento, entre outras bandeiras da causa gay que constavam da primeira versão...
 
“Eu sou contra qualquer forma de violência contra pessoas. No caso específico da homofobia, eu acho que é um ofensa ao Brasil. Então, fico triste de ver que temos grandes índices atingindo essa população. Acho que a gente tem que criminalizar a homofobia, que não é algo com o que a gente pode conviver”, disse a candidata à reeleição, logo após o debate realizado pelo SBT, pelo jornal Folha de S.Paulo, pelo portal UOL e pela rádio Jovem Pan.
 
O projeto que torna crime a homofobia (PLC 122/06) está em tramitação no Senado. Desde o ano passado o Palácio do Planalto vem orientando aliados a não votá-lo antes da eleição, na tentativa de evitar atritos com o eleitorado evangélico.
 
A campanha petista, porém, mudou de estratégia diante da ascensão de Marina nas pesquisas. A ex-ministra já divide a primeira colocação com a presidente - ambas têm 34%, ante 15% do tucano Aécio Neves, segundo o mais recente levantamento do Datafolha. Ao vir a público defender abertamente o projeto, Dilma tenta se contrapor de forma direta à adversária.
 
Horas antes do debate, Marina foi questionada, durante entrevista em São Paulo, sobre suas posições em relação à homossexualidade, sobre a alteração de seu programa de governo e, mais especificamente, sobre o projeto de criminalização da homofobia.
 
A candidata do PSB disse ser contra a aprovação do texto da maneira como está. Marina, que é evangélica, afirmou que é preciso definir claramente o que é “discriminação” e o que é “convicção”. “Há uma tênue dificuldade em se estabelecer o que é discriminação e o que é preconceito em relação ao que é convicção e opinião. É isso que precisa ser claramente definido. E o projeto (de lei da homofobia) ainda não deixa clara essa diferenciação”, afirmou.
 
O principal argumento de pastores contrários ao texto em tramitação no Congresso é de que os religiosos estarão sujeitos a uma espécie de censura, pois não poderão mais realizar pregações contra a homossexualidade.
 
Marina, porém, fez questão de afirmar durante a entrevista, que ninguém pode ser a favor de qualquer tipo de discriminação. “Devemos ter uma atitude de respeito e acolhimento da diferença. O respeito e o acolhimento da diferença fazem parte de uma cultura que se dispõe ao diálogo e combate a intolerância. Isso é válido para quem quer que seja. Não há nenhuma possibilidade de se ter nas leis brasileiras o acolhimento de qualquer forma de discriminação. Nem contra quem crê nem contra quem não crê. Nem por condição social ou por orientação sexual.”
 
Indagada sobre o recuo a respeito do apoio ao casamento de pessoas do mesmo sexo - outro tema caro à causa gay -, Marina voltou a dizer que o que houve de fato foi um engano na impressão do programa divulgado à imprensa. Repetiu que a versão apresentada na sexta-feira não tinha sido acordada entre os integrantes da campanha. A candidata afirmou ainda que sua posição é a defesa do Estado laico como uma conquista de todos os brasileiros e da Constituição. “Qualquer governante deve defendê-la. Estado laico não é Estado para defender ou impor nem a vontade dos que creem em relação aos que não creem nem a vontade dos que não creem em relação aos que creem”, disse ela.
 
Avançada. Confrontada com o fato de a mudança no programa ter sido elogiada pelo pastor Silas Malafaia e criticada pelo deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), defensor da causa gay, Marina respondeu que a sociedade tem o direito de debater todos os assuntos. “O nosso programa tem uma agenda avançada de respeito aos direitos, inclusive os direitos da comunidade LGBT, como a defesa dos direitos de todos os brasileiros.” Em seguida, Marina disse que o programa do PSB é mais avançado do que o do PSOL, o partido de Jean Wyllys.
 
Dilma e Aécio ainda não divulgaram oficialmente seus programas de governo. Nas diretrizes apresentadas no início da campanha à Justiça Eleitoral, não havia qualquer menção à criminalização da homofobia. Os textos falavam apenas de forma genérica sobre o respeito a diferenças. A redação original do programa da petista chegou a usar o termo “opção sexual”, rechaçado por militantes LGBT, que consideram mais adequado “orientação sexual”.
 
Em 2011, Dilma, ao vetar a distribuição de material didático anti-homofobia, também usou o termo. “Não aceito propaganda de opção sexual”, disse à época.
 
Por enquanto, Aécio mantém-se fora da polêmica. Questionado se apoiaria a criminalização da homofobia caso fosse eleito, disse que se trata de um assunto do Legislativo. / COLABORARAM WLADIMIR D'ANDRADE e ISADORA PERON 



Fonte: Por RAFAEL MORAES MOURA e JOAO DOMINGOs, O Estado de S. Paulo - 02/09/2014 - - 07:42:46

DF: Denúncia contra clã Roriz

Blog do SOMBRA


Chefe do Ministério Público do DF protocolou acusação no Tribunal de Justiça contra ex-governador, duas filhas, Wesliane e Liliane, e um neto, além de empresários, por corrupção e lavagem de dinheiro. Defesa alega motivação política.

Joaquim Roriz era governador quando teria favorecido empresários em troca de benefícios.

A procuradora-geral de Justiça do DF, Eunice Carvalhido, denunciou o ex-governador Joaquim Roriz (PRTB), a deputada distrital Liliane Roriz (PRTB), os empresários Roberto e Renato Cortopassi, o ex-presidente do BRB Tarcísio Franklim de Moura e outras quatro pessoas por corrupção e lavagem de dinheiro. Eles são acusados de envolvimento em um suposto esquema de favorecimento a empresários em troca da concessão de benefícios a integrantes do clã Roriz. Os acusados negam participação no caso e apontam  uso político da denúncia. ...


Além do ex-governador e de Liliane Roriz, Weslliane Maria Roriz Neuls, filha de Roriz, e Rodrigo Domingos Roriz Abreu, neto do ex-governador também tiveram os nomes citados. O ex-gerente de crédito do BRB Antônio Cardozo de Oliveira e o ex-diretor do banco Geraldo Rui Pereira também foram denunciados ao Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios.
Segundo o Ministério Público, os empresários da construção civil Renato e Roberto Cortopassi teriam pedido a interferência do então governador Joaquim Roriz para conseguir facilidades na concessão e renovação de empréstimos junto ao BRB. Os recursos seriam usados na construção do residencial Monet, em Águas Claras. Em troca, os empresários teriam repassado 12 apartamentos no prédio a integrantes da família Roriz. De acordo com a denúncia, os imóveis foram negociados de forma fictícia.


Improbidade
Os fatos denunciados pelo MP já motivaram a apresentação de uma denúncia por improbidade administrativa, que foi aceita pela Justiça e tramita na 3ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal 
A deputada federal Jaqueline Roriz (PMN) já é alvo do inquérito 3325, que tramita no Supremo Tribunal Federal, por conta dos mesmos fatos. O caso está no STF porque Jaqueline tem foro privilegiado. O relator do processo é o ministro Luiz Fux, e as acusações são de falsidade ideológica. Em março deste ano, Fux determinou o desmembramento da denúncia, uma vez que, inicialmente, havia outras quatro pessoas no rol de acusados.


Segundo a Procuradoria Geral da República, responsável pela denúncia no STF, “a falsidade ideológica foi realizada para simular a compra e venda de unidades habitacionais no Residencial Monet, de maneira a acobertar a origem da verdadeira aquisição, qual seja, o empréstimo irregular concedido pelo Banco Regional de Brasília à empresa WRJ”. No caso da denúncia apresentada ontem pelo MP à Justiça, a avaliação será do Conselho Especial do TJDFT, também por conta de prerrogativa de foro de Liliane Roriz.


Críticas
Em nota, os integrantes da família Roriz refutaram as acusações e criticaram a apresentação da denúncia a um mês das eleições. “Não há fato novo. O curioso é o MP, no meio do processo eleitoral, tirar do armário cadáveres processuais para tentar atrapalhar a família Roriz, assim como faz em todas as eleições”. O clã Roriz afirma que não teve acesso ao processo, mas garante que os familiares do ex-governador estão tranquilos.


O advogado Gandhi Gouveia Belo da Silva, que representa os irmãos Cortopassi, também criticou duramente a denúncia apresentada pelo Ministério Público por corrupção e lavagem de dinheiro. “O Ministério Público tem que deixar de agir como um partido político de esquerda. Tudo já foi explicado e está nos autos”, afirma. A reportagem não localizou os advogados dos ex-diretores do BRB para comentar as denúncias.


Penas
Pelo Código Penal Brasileiro, a pena para o crime de corrupção varia de dois a 12 anos de prisão e mais cobrança de multa. Já para o crime de lavagem de dinheiro, a legislação prevê pena de três a 10 anos de prisão, além de multa.

Fonte: Por HELENA MADER, Correio Braziliense - 02/09/2014 - - 07:36:12

Distrito Federal: Indignidade política

Blog do Sombra



Soa estranho que os candidatos a cargos eletivos na cidade não tenham se manifestado publicamente, até agora, contra as declarações de um ministro do STF que afirmou, alto e bom som, que o Distrito Federal não tem sequer dignidade para ter autonomia política. ...

O silêncio dos candidatos corrobora com significativa parcela da população que simplesmente se posiciona contrária à emancipação política de Brasília. A informação de que somente para a folha de pagamentos do pessoal o GDF despende mensalmente R$ 1,7 bilhão demonstra de forma cabal que, para o cidadão contribuinte, a representação política local, além de não resolver os principais problemas da sociedade, incorporou novos custos ao Estado. 

O que está em jogo aqui não é simplesmente a distorção dos valores políticos que levam pessoas, reconhecidamente na contramão da lei, a pretenderem cargos públicos. O que mais interessa ao cidadão é que para manter um aparato representativo hiperinflado nos Três Poderes, o preço pago, na forma de impostos vários, é altíssimo. 


Ao problema dos péssimos serviços prestados à população em saúde, educação e segurança, somam-se, agora, os custos exorbitantes para a manutenção de uma representação política, distante dos anseios comuns dos indivíduos. Representação política que o próprio ministro do STF classificou de rastaquera, ou seja, fuleira. Assim como no futebol,no qual por sua importância, o pênalti deveria ser batido pelo presidente do clube, na política, pela importância que ela tem para a vida de todos e de cada um, deveria ser exercida por pessoas comprovadamente idôneas e, por conseguinte, sem ônus para o cidadão. 
 
Fonte: Blog do ARI CUNHA - 02/09/2014 - - 07:54:18

Eleições: A difícil situação de Aécio Neves

BLOG do SOMBRA

Tucano fica sozinho ao final do debate e ainda ouviu piada de Dilma.

O debate entre os candidatos a presidente da República promovido por SBT-Folha-UOL-Jovem Pan não teve um vencedor claro, mas ficou evidente que há duas protagonistas neste momento da corrida pelo Palácio do Planalto –Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB)...

E Aécio Neves (PSDB), que até outro dia era dado como presença certa no segundo turno? O tucano vive situação dificílima.

O Blog relata a seguir o que se passou logo depois do debate realizado nesta segunda-feira, dia 1º.set.2014.

Quando esses debates terminam, os repórteres dos principais veículos de comunicação correm para o palco para falar com os candidatos mais importantes.

Nesta segunda-feira, foram procuradas, majoritariamente, apenas as candidatas Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB). Os outros candidatos ficaram ali, parados, torcendo para serem abordados por algum repórter.

Aécio Neves ficou nesse segundo time, esperando que alguém se dirigisse a ele. Finalmente, chegou uma repórter do SBT que o entrevistou, por dever de ofício –o SBT era promotor do evento e mandou repórteres entrevistar todos os candidatos.

Aécio foi saindo por trás dos púlpitos onde ficaram os candidatos e deu uma pequena parada no local que havia sido ocupado por Dilma, que ainda estava por perto. Como Aécio fez menção de se sentar no banquinho usado pela petista, ainda teve de ouvir uma piada da presidente. “Ô, Aécio, vai querer sentar na minha cadeira?”, brincou Dilma. Todos sorriram amarelo.

O que quer dizer esse episódio prosaico? É um retrato da situação de uma espécie de ocaso vivido pelo candidato do PSDB a presidente. Pelo menos, é essa a sua situação neste momento.

É possível que Aécio se recupere? Possível, tudo é. Esta tem sido uma campanha de muitas surpresas. Mas parece muito improvável que a sorte volte para o tucano no atual ciclo eleitoral.

Fonte: Blog do FERNANDO RODRIGUES - 02/09/2014 - - 07:59:47

Eleições: Candidatos ao GDF se encontram em terceiro debate

Blog do Sombra

Mais um debate para os eleitores escolherem seu candidato.

A pouco mais de um mês para as votações, dia 5 de outubro, os eleitores do Distrito Federal têm mais uma chance para decidir em quem votar. Os principais postulantes ao cargo do GDF, Agnelo Queiroz (PT), Rodrigo Rollemberg (PSB), Toninho do PSol, Luiz Pitiman (PSDB) e José Roberto Arruda (PR), se encontrarão em mais um debate realizado pela TV Brasília nesta terça-feira a partir das 22h30. Todos já confirmaram presença...

O debate terá duração de 1h30 e será dividido em quatro blocos. Todas as regras foram preestabelecidas entre a produção e os coordenadores de cada candidato. No primeiro bloco, os participantes responderão perguntas sobre assuntos relevantes como educação, saúde, segurança pública e transporte público. As perguntas foram desenvolvidas pelos jornalistas do Correio Braziliense e da TV Brasília.
 
No segundo e terceiro blocos, o clima deve esquentar, pois cada postulante poderá escolher e questionar diretamente seu concorrente. Nesses blocos todos deverão ser questionados e responder aos questionamentos que lhes forem direcionados. Se necessário poderão usar das réplicas e tréplicas. O último bloco será dedicado  as considerações finais.
 
Por Francine Monteiro, do Diário do Poder 

Fonte: Blog do CALLADO - 02/09/2014 - - 08:33:40

Arruda: Campanha até o julgamento dos embargos, que deve acontecer logo


O Tribunal Superior Eleitoral autorizou ontem o candidato José Roberto Arruda a prosseguir na campanha eleitoral. Vista assim, essa notícia deve estar sendo comemorada pelo pessoal ligado a ele. Mas deveria despertar preocupação.

Na divulgação oficial feita pelo TSE, fica implícito que a campanha do Arruda pode ser suspensa antes de 15 de setembro, quando se imagina que tenham sido julgados pelo tribunal os recursos protelatórios apresentados pelos advogados do candidato...
 
O release do TSE informa que “o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Dias Toffoli, negou nesta segunda-feira (1), pedido do Ministério Público Eleitoral para que o TSE encaminhasse ao Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) comunicação no sentido de cancelar o registro e suspender os atos de campanha de José Roberto Arruda, candidato ao governo do Distrito Federal”.
 
“Na decisão individual, o ministro Dias Toffoli informa que a defesa de Arruda entrou com embargos de declaração com pedido de efeitos modificativos no dia 30 de agosto no TSE, para que seja provido o recurso que pede a modificação da decisão”, explica o release divulgado pelo TSE.
 
“O relator, ministro Henrique Neves, ao acolher os embargos, determinou a intimação de José Roberto Arruda e da coligação União e Força, que o apoia, para se manifestarem no prazo de três dias”, esclarece ainda o TSE na sua divulgação.
 
“De acordo com o procurador-geral eleitoral, Rodrigo Janot, o TSE publicou em sessão, na madrugada do ultimo dia 27 de agosto, a decisão colegiada que indeferiu o registro do candidato, o que já poderia operar efeitos no mundo jurídico”, conclui o release do TSE.
 
Resta esperar que os embargos de declaração sejam apreciados logo pelo TSE. Se isso acontecer e se os advogados do Arruda forem derrotados mais uma vez, creio que a campanha poderá ser interrompida.
 
É claro que, se o Supremo Tribunal Federal der ganho de causa a Arruda depois de tudo isso, ele poderá voltar a disputar a eleição, mas corre risco, nesse momento, de ter a campanha interrompida, como aconteceu com Joaquim Roriz em 1990.
 
No entanto, os prognósticos em relação a ele, no Supremo, podem ser considerados péssimos. Quem entende disso já percebeu a contabilidade negativa provável.
 
Quanto ao TSE, precisa decidir logo, em termos finais, o caso Arruda, que servirá de padrão para outros julgamentos de repercussão, como por exemplo o da deputada federal Jaqueline Roriz, que é igualzinho. E agora ainda vem o do Maluf…

Fonte: Blog do RENATO RIELLA - 02/09/2014 - - 08:48:09

Opinião: Marina precisa explicar contradições e recuos

BLOG do SOMBRA

Lançado o Programa de Governo, mudanças de rumo em menos de 24 horas. Marina alegou "enganos" na redação.

 
Marina disparou nas pesquisas, é hoje a favorita na disputa pela presidência. Mas as óbvias contradições da candidatura se acumulam, levam a tropeços e dúvidas.

Lançado o Programa de Governo, mudanças de rumo em menos de 24 horas. Marina alegou "enganos" na redação...

Entre outras questões que igrejas evangélicas rejeitam, casamento homossexual e criminalização da homofobia foram excluídos do Programa.

Coincidência, ou não, a meia volta deu-se horas depois de ataques do tal pastor Malafaia.

Em outro recuo disse não haver consenso quanto ao uso de energia nuclear, também suprimido do mesmo Programa de Governo.

Algo vai mal quando um tipo como Marco Feliciano encontra espaço para comandar os Direitos Humanos no Congresso em um governo do PT e de Dilma.

Um Malafaia pressionar Marina publicamente sem a devida resposta imediata e pública já é, só o conjunto da obra, uma aberração.

Nas últimas eleições todas, deprimente o temor generalizado de candidatos favoritos diante das ameaças de tais tipos.

Inaceitável a desmoralização progressiva do princípio do Estado laico em governos das últimas décadas.

Em busca de votos no eleitorado religioso conservador, governos e candidatos têm se ajoelhado.

Uma passada d´olhos na radiodifusão, na mídia eletrônica, e se constata o agachamento.

Recordemos: em canto algum do mundo acabou bem a mistura de assuntos de Estado com religião.

As contradições estão aí. Espera-se que Marina vá fundo nas respostas. E isso inclui origem e negócios do jatinho usado pelo PSB até a morte de Eduardo Campos.

O tesoureiro da campanha, Marcio França (PSB-SP), chegou a dizer que documentos do caso teriam desaparecido com o avião. Isso soa a deboche.

Dilma é cobrada da Petrobras -como deve ser- à dentadura doada em Paulo Afonso. Lula e Aécio são ironizados pelo "não saber" nos chamados "mensalões" do PT e PSDB.

Até por ser a favorita no momento, Marina não pode deixar de esclarecer suas contradições. E questões graves como a do jatinho. Sem flutuação verbal e labiríntica.

Fonte: Blog do BOB FERNANDES - 02/09/2014 - - 10:15:32

Eleições no Distrito Federal: Arruda e Roriz juntos? Que milagre é esse?


BLOG do SOMBRA


Joaquim Roriz (à esq.) Em 2010 tentava se eleger governador mais uma vez. José Roberto Arruda (à dir.) voltava a circular por Brasília.

Arruda foi afilhado político de Roriz. Depois, passaram a desafetos. Agora eles são novamente aliados. Relembrando a história desses dois grandes personagens da política do Distrito Federal, fica uma pergunta?

Quem mudou? Arruda ou Joaquim? Faço a pergunta ao relembrar uma matéria assinada por Andrei Meireles, publicada pela revista Época de 20 de agosto de 2010, e que hoje compartilho com você. 
Na matéria, Arruda acusa Joaquim Roriz de ter pago propina a integrantes do Ministério Público do Distrito Federal. Na ocasião da publicação, nem Joaquim e muito menos sua filha Jaqueline Roriz responderam a Arruda.


Em 2010 Joaquim tentava voltar ao Palácio do Buriti e Arruda amargava o ostracismo. Na eleição, Arruda declarou apoio a Agnelo Queiroz. 

Passados quatro anos, Arruda e Roriz se juntam novamente, e é Arruda quem tenta voltar ao Buriti falando mal de Agnelo Queiroz. ...

Leia abaixo, afinal relembrar é viver

 Exclusivo: Arruda acusa Joaquim Roriz de pagar propina ao MP

Na terça-feira passada, o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda resolveu se arriscar num teste de popularidade no centro de Brasília. Arruda andava recluso desde que saiu da cadeia, em abril, depois de passar dois meses na prisão e perder o mandato em decorrência da divulgação de um vídeo em que aparecia recebendo dinheiro de uma suposta propina. Nas ruas da capital, ele até se saiu bem. Não foi hostilizado e recebeu cumprimentos de alguns populares. Animado com a receptividade, Arruda conversou com ÉPOCA. Disse ter prestado um depoimento a procuradores da República com revelações sobre o Ministério Público do Distrito Federal e o ex-governador Joaquim Roriz (PSC) – líder, segundo as pesquisas, na atual corrida pelo governo do Distrito Federal.

ÉPOCA teve acesso ao depoimento de Arruda. No dia 2 de julho, ele contou aos investigadores uma história bombástica. Segundo Arruda, o ex-governador Joaquim Roriz teria pagado propina para não ser denunciado à Justiça. Em 2007, Roriz foi flagrado em conversas telefônicas em que acertava o recebimento de dinheiro suspeito. As conversas foram grampeadas com autorização judicial em meio à Operação Aquarela, em que a Polícia Civil de Brasília investigou denúncias de fraudes em operações do Banco de Brasília (BrB). Em seguida à divulgação do grampo Roriz renunciou ao mandato de senador. Apesar de todas as evidências, o Ministério Público do Distrito Federal só ajuizou uma ação por improbidade administrativa contra Roriz em abril deste ano, três anos depois da renúncia.Uma possível razão para essa demora pode estar no depoimento de Arruda. Segundo Arruda, em julho do ano passado a promotora de Justiça Deborah Guerner lhe relatou ter recebido de Roriz três parcelas no valor de R$ 800 mil cada uma como pagamento para o Ministério Público não ajuizar ação contra o ex-governador. Roriz nega: “Isso não é verdade. Não paguei propina e sequer fui formalmente investigado”.

Arruda foi afilhado político de Roriz. Hoje, eles são desafetos. Arruda desconfia de que Roriz está por trás das denúncias que o tiraram do poder e o levaram para a cadeia. Arruda poderia ter inventado essa história apenas para prejudicar Roriz? Sim. Mas outros documentos reforçam sua versão. Um deles foi um depoimento prestado ao Ministério Público Federal por Durval Barbosa – operador de esquemas de corrupção nos governos Roriz e Arruda e delator do escândalo desencadeado pela divulgação dos vídeos em que os políticos de Brasília recebem dinheiro supostamente ilegal. No depoimento, Durval afirmou que foi procurado por Deborah Guerner e por seu marido, Jorge Guerner, para ajudá-los a receber R$ 800 mil de Joaquim Roriz. Seria mais uma parcela de um total de R$ 4 milhões que teria sido acertado para que Roriz não fosse processado por causa da Operação Aquarela.

Segundo Arruda, promotora lhe disse que Roriz pagou propina para não ser denunciado à Justiça

O MPF investiga também uma denúncia feita por Durval Barbosa em que ele diz que Arruda pagou R$ 150 mil por mês a Deborah Guerner e ao ex-procurador-geral de Justiça Leonardo Bandarra para favorecer empresas contratadas pelo governo de Brasília para a coleta de lixo. Em seu depoimento aos procuradores da República, Arruda afirmou também que foi chantageado por Deborah para favorecer uma empresa excluída de um contrato de coleta de lixo. Deborah teria exigido que essa empresa fosse contratada para a prestação de outros serviços para o governo do Distrito Federal. Diz Arruda no depoimento: “Que Deborah Guerner subiu o tom das ameaças, afirmando: ‘Então o senhor vai ver suas imagens na televisão e nenhuma explicação sua será capaz de amenizar o impacto’”. Deborah Guerner confirmou que esteve com Arruda na residência oficial do governador do Distrito Federal. “Estive lá, sim. Mas não vou falar sobre o que conversamos.” A promotora se negou também a comentar a denúncia de que teria chantageado Arruda e recebido propina de Roriz.

ÉPOCA apurou que o encontro entre Arruda e Deborah teria ocorrido no dia 10 de julho do ano passado. Os preparativos para a reunião foram gravados em vídeo por Deborah. Ela gravou também um telefonema para o então vice-governador, Paulo Octávio Pereira, em que pediu ajuda para marcar a reunião com Arruda. Deborah registrou também uma conversa com Leonardo Bandarra, em que pediu orientação sobre como deveria se comportar com Arruda. Bandarra teria aconselhado a promotora a simular um ataque de nervos caso o governador se negasse a atender à exigência. Ela, aparentemente, teria seguido a recomendação. “No encontro, Deborah Guerner transitou entre irritação e destempero”, descreveu Arruda em seu depoimento aos procuradores. Bandarra nega que sabia da reunião entre Arruda e Deborah Guerner. Também desmente interferência nas investigações da Operação Aquarela.

As gravações feitas por Deborah foram registradas por um sistema interno de câmeras com sensores infravermelhos, instalados em três ambientes em sua casa, capazes de registrar até imagens no escuro. São milhares de horas de gravação que foram apreendidos pela Polícia Federal. Antes Deborah havia dito que sua casa era um verdadeiro big brother. Na semana passada, ela foi irônica ao comentar o fato. “Com tudo isso, é um serviço e tanto que tenho presta.

Em seu depoimento, Arruda afirmou também que relatou as ameaças de Deborah ao diretor-geral da Polícia Federal, delegado Luiz Fernando Corrêa, num encontro em que teria denunciado uma parceria entre a promotora e o delator Durval Barbosa. No encontro, segundo Arruda, Corrêa teria lhe prometido acompanhar o caso e também lhe dado um conselho para não demitir Durval. “Esse encontro simplesmente não aconteceu. Nunca falei com o governador sobre esse assunto”, disse Corrêa.

Fonte: Redação com informações da revista Época - 02/09/2014 - - 11:23:41

Dirigente do PSB para políticas LGBT deixa campanha





Irritado com o recuo no programa de governo voltado à população LGBT da candidata à Presidência pelo PSB, Marina Silva, o secretário nacional do segmento do partido, Luciano Freitas, deixou a coordenação da campanha. A saída do dirigente é a terceira baixa da campanha desde que Marina assumiu a cabeça de chapa, há duas semanas.As primeiras defecções foram do secretário-geral do PSB, Carlos Siqueira, e do integrante da Executiva, Milton Coelho.


Freitas foi surpreendido por uma nota retificando o que havia sido prometido no programa oficial em defesa dos direitos de homossexuais. Menos de 24 horas após a divulgação do programa, a campanha alegou "falha processual na editoração do texto" e tirou do documento os pontos mais polêmicos. Insatisfeito com a divulgação da errata sem consulta prévia, Freitas avisou que se dedicará à campanha de Paulo Câmara (PSB) ao governo de Pernambuco. 


No sábado, 30, o segmento se reuniu com a coordenação da campanha para discutir o evento que a candidata teria com a comunidade LGBT. Participantes da reunião revelaram à reportagem que, após as manifestações do pastor Silas Malafaia e a repercussão da comunidade evangélica nas redes sociais, a candidata se viu pressionada a voltar atrás. "Criou-se um furdunço nas redes sociais e nós tememos por isso", disse um dos participantes.


Freitas questionou a mudança no programa por pressão de setores conservadores. Ele já havia feito ressalvas a Marina na reunião da Executiva que selou sua candidatura. Na ocasião, o dirigente disse temer que a ex-ministra não seguisse o programa aprovado por Eduardo Campos, candidato do PSB ao Planalto morto no dia 13 de agosto. 


As propostas apresentadas na sexta-feira, 29, seguiam integralmente as reivindicações que o PSB havia articulado com os partidos da coligação e encaminhado a Maurício Rands e Neca Setubal, coordenadores do programa de governo. "O programa estava como o PSB pensa (sobre as demandas LGBT), mas a candidata tem o direito de não assumir determinados compromissos", disse um dirigente da cúpula do PSB. "Se o Eduardo tivesse se encontrado numa situação como esta, ele faria o diálogo, não uma errata logo de cara", criticou um dirigente do partido. 


Otávio Oliveira, que a partir de 2015 será o novo secretário nacional LGBT da legenda, substituirá Freitas. Fontes disseram que Oliveira também fez críticas ao recuo de Marina mas, assim como Freitas, considerava o programa o mais avançado. 


Recuos. Um dos pontos que foram cortados do programa de Marina é o apoio ao projeto de lei 122, que equipara o crime de homofobia ao racismo, com a aplicação das mesmas penas previstas em lei. Outro recuo se refere à união entre pessoas do mesmo sexo, onde inicialmente se referia ao direito ao casamento civil. 


Malafaia, que liderou uma onda de críticas ao programa de Marina na internet, disse que a defesa do casamento gay é um termo "muito forte para uma sociedade cristã". O pastor disse que não foi o responsável pelo recuo de Marina e sim "a maioria cristã" da sociedade. "Eles (da campanha de Marina) sentiram que a dose era muito forte. E tinham de ficar apavorados mesmo (com a repercussão negativa)", comentou. 


Para o líder evangélico, Marina fez bem ao recuar. Malafaia - que na sexta-feira ameaçou fazer críticas mais duras se ela não se reposicionasse e cobrou dela a escolha entre sua fé cristã e sua ideologia política - afirmou que a campanha do PSB errou em se influenciar pelo discurso de esquerda e da comunidade gay. 

Em sua avaliação, os candidatos Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) foram mais comedidos em suas propostas para a comunidade LGBT. "Eles não são malucos. Se botar a cara para fora, o sarrafo vai comer", avisou Malafaia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



Fonte: Estadão Conteúdo Jornal de Brasilia

Segundo Malafaia, ativismo LGBT está enfurecido com Marina. Como capitalizar com isso?

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Segundo Silas Malafaia, o ativismo LGBT está irado com Marina Silva, o que pode ser muito útil na campanha contra o PT.


De acordo com o site petista Pragmatismo Político, Malafaia disse: “O ativismo gay está irado com Marina! Começo a ficar satisfeito! Valeu a pressão de todos. Não estamos aqui pra engolir agenda gay”, celebrou Malafaia em sua conta na rede social. “Se não tivesse o twittaço sexta e sábado, o ativismo gay estaria rindo da nossa cara hoje. Mudaram parte do programa de Marina. Estão revoltados!”


Jean Wyllys (do PSOL/RJ e um dos líderes do ativismo LGBT) tinha de começar com a choradeira: “Bastaram quatro tuítes do pastor Malafaia para que, em apenas 24 horas, a candidata se esquecesse dos compromissos de ontem, anunciados em um ato público transmitido por televisão, e desmentisse seu próprio programa de governo, impresso em cores e divulgado pelas redes”.


Malafaia respondeu: “Avisa ao Jean Wyllys: Marina não recuou  só por causa dos meus tuítes, e sim devido à pressão dos cristãos, que são maioria no Brasil”.


O que pode ser feito com isso? Simples. Polarizar a questão e tirar a legitimidade do ativismo LGBT (aliás, eu prefiro usar este termo ao invés de “ativismo gay”, pois os ativistas LGBT não representam os gays). Em seguida, mostrar quem está de cada lado.
Uma dica é que Marina Silva não se envolva neste imbróglio, mas que, a partir das redes sociais (ou mesmo em cultos, igrejas, programas, etc.) a questão seja polarizada para mostrar que Dilma assumiu o lado do ativismo LGBT. O mesmo não pode ser dito de Marina, que optou por uma via mais inclusiva e tolerante.


Em seguida, é só mostrar a coleção de baixarias praticadas pelo movimento LGBT (o que não é muito difícil) e anexá-las na conta da Dona Dilma Rousseff.

Que tal um vídeo?





Há outro mostrando como esse pessoal se comporta:


Aliás, se é para apontar contradições de Dilma, veja por exemplo ela dizendo rejeitar o Kit Gay apenas para agradar evangélicos em alianças temporárias:


Dica: investiguem, busquem as contradições de Dilma, demonstrem quem ela apoia e cobrem o preço de apoio a grupos que fazem pressão de forma antissocial. Não deixe de usar os termos mais fortes possíveis. Use o shaming sempre que for cabível.


Em tempo: este site defende todos os direitos conquistados pelos gays, mas é contra o ativismo LGBT praticado de forma irracional, partidária, fascista e patrulheira. Coletivos não-eleitos deste tipo são inimigos da democracia.