sábado, 2 de agosto de 2014

Vergonha MAGELA!!! 100% das casas do "Minha Casa, Minha Vida" são mal construídas e mal acabadas, segundo fiscalização do TCU.


Casas sem portas e revestimento interno, ocorrências de afundamento de piso, rachaduras nas paredes e por aí vai. A lista de problemas encontrados em auditorias realizadas em unidades habitacionais do Programa Minha Casa, como revelou ontem o 'Estado', explica por que o Tribunal de Contas da União (TCU) pressiona o Ministério das Cidades, responsável pelo programa, a melhorar a fiscalização e o processo de acompanhamento das obras pelo País.
 
Em Lajes (RN), vazamentos hidráulicos e ligações clandestinas de energia. Na baiana Irará, buracos nas paredes de sustentação das lajes. Em Jatobá (MA), instalações elétricas em situação precária. O TCU visitou dez municípios nos Estados da Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Norte. Ao todo, foram inspecionadas 416 casas.
 
O objetivo era checar a qualidade das obras executadas no programa na vertente que atende a municípios de até 50 mil habitantes e famílias com renda até R$ 1.395 mensais.
 
A auditoria apontou que 100% das obras apresentaram problemas de qualidade por causa de "vícios construtivos que dificultam ou mesmo inviabilizam o uso pleno da moradia pelo beneficiário". Em alguns casos, segundo os auditores, há "risco a segurança ou a saúde do morador".
 
UPAs. Problemas estruturais básicos também foram encontrados nas unidades de pronto atendimento (UPAs 24 Horas), programa vinculado ao Ministério da Saúde. Nas 26 UPAs visitadas em 11 municípios, os auditores encontraram quatro situações em que as unidades sequer tinham o "habite-se", documento que autoriza o funcionamento do local. "A ausência de habite-se configura descumprimento à legislação municipal (...) e impossibilita a confirmação se essas unidades foram construídas conforme as exigências técnico-legais necessárias", informa o relatório do tribunal.
 
Os auditores acharam trincas nas paredes em Formosa (GO) e infiltrações graves nas unidades de Belém (PA) e Porto Velho (RO). A missão das UPAs é ajudar a reduzir filas nos prontos-socorros de hospitais ao prestar atendimento de casos clínicos agudos e o primeiro atendimento em situações de cirurgia ou trauma de pacientes antes do hospital.
 
Questionado sobre os problemas encontrados no programa habitacional, o Ministério das Cidades informou, por meio de nota, que a fiscalização da modalidade auditada pelo TCU cabe aos bancos intermediadores dos repasses, além dos Estados e municípios que solicitaram os recursos. "É responsabilidade dos entes públicos, na qualidade de proponentes das operações, prover toda a infraestrutura necessária ao empreendimento e aprovar os projetos." O ministério disse, ainda, que cabe aos bancos firmar os termos de compromissos, atestar a viabilidade técnica, jurídica e documental dos empreendimentos, além de acompanhar a execução da obra até a conclusão, mediante termo de entrega e emissão do 'habite-se'.
 
Sobre as UPAs, o Ministério da Saúde afirmou, em nota, que a liberação de recursos para a construção das unidades só é feita à medida que os municípios ou Estados comprovam o andamento da obra. "A execução das obras, incluindo a contratação das empresas, é de responsabilidade dos gestores municipais ou estaduais", informa.
 
Para melhorar o controle sobre os projetos, o ministério afirma que criou, em 2012, um novo sistema de monitoramento. "O município ou Estado que não atualiza no sistema as informações por mais de 60 dias consecutivos pode ter o repasse dos recursos suspenso pelo Ministério.
 
Outra medida adotada foi a oferta de projetos de arquitetura padronizados para a construção das UPAs. "Em casos de desconformidades ou problemas na estrutura das unidades, o Ministério da Saúde estabelece prazo para adequação. Caso a situação não seja solucionada, pode haver a exigência da devolução de parte proporcional dos recursos investidos." (Estadão)
 
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Dilma e Lula fogem de vaias pelos fundos de hotel.



Ei, Dilma, vai tomar no SUS!

Ontem Dilma foi com Lula até Montes Claros, em Minas Gerais, fazer campanha eleitoral usando bens públicos e em horário de trabalho. Nem mesmo a segurança presidencial conseguiu segurar os universitários da cidade no seu protesto contra a presidente. 


O que se ouviu na frente do hotel onde estava hospedada a Corte dos Cargos em Comissão da Comitiva Presidencial foi: " Fora, Dilma" e " Ei, Dilma, vai tomar no SUS". A presidente e Lula não puderam sair pela porta da frente


Tiveram que fugir das vaias pelos fundos, rumo ao aeroporto. Curta e compartilhe. A  "baixada" do material no YouTube é uma cortesia do amigo do blog, o @SharpRandom


Com ‘política no sangue’, parentes disputam eleições em Pernambuco


Publicado em por Redação -NOTIBRAS


CLEITON COLLINS

A disputa eleitoral neste ano em Pernambuco reforça ainda mais a máxima “a política está no sangue”, já que terá um casal e até pai e filho na concorrência por uma vaga na Assembleia Legislativa. 


É o caso do Pastor Cleiton Collins e sua mulher, a Missionária Michele Collins, e de Guilherme Uchoa, atual presidente da Casa, e Guilherme Uchoa Júnior.


Apesar de ser a primeira vez que disputa um pleito para o mesmo cargo, o casal Collins já tem experiência na política.


 O marido, cujo nome de batismo é Cleiton Gonçalves da Silva, está no segundo mandato como deputado estadual, tendo sido o mais votado para o cargo nos pleitos de 2006 e 2010.


Ele ainda se candidatou a prefeito de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, em 2012, mas ficou em segundo lugar, perdendo no primeiro turno.
A trajetória de Michele, contudo, é menos extensa. 


Eleita em 2012, ela é vereadora de primeira viagem na Câmara Municipal do Recife, onde integra a bancada evangélica. No início de 2014, chegou a ensaiar uma pré-candidatura ao governo estadual, mas desistiu alegando que “o momento não era favorável para enfrentar esse desafio”.
Quem de fato debuta na política neste ano é Guiherme Uchoa Junior, cujo pai está no quinto mandato no legislativo estadual e ocupa a presidência da Alepe desde 2007. Os dois, entretanto, estão disputando o pleito em lados opostos. O filho integra a Frente Popular de Pernambuco, coligação que apoia a candidatura de Paulo Câmara a governador.
Por outro lado, Guilherme Uchoa, o pai, faz parte da coligação Pernambuco Vai Mais Longe, que dá sustentação à candidatura de Armando Monteiro, muito embora já tenha se manifestado publicamente em prol do PSB. O parlamentar é filiado ao PDT, sigla que ocupa a vaga de vice na chapa, com Paulo Rubem Santiago.


Outro exemplo que ilustra a tradição das famílias pernambucanas envolvidas na política são os irmãos gêmeos André e Anderson Ferreira, respectivamente vereador e deputado federal. O primeiro foi eleito e reeleito para o legislativo municipal em 2008 e 2012. Agora, tenta uma vaga na Alepe. Já Anderson está no primeiro mandato no Congresso.

O caso de Silvio Costa e Silvio Costa Filho também é emblemático. Desde 1992, o pai ocupa cargos no legislativo, tendo começado como vereador, depois deputado estadual e deputado federal. Em 2014, ele tenta se reeleger para o terceiro mandato na Câmara dos Deputados. 

O filho foi eleito pela primeira vez quando tinha apenas 22 anos, em 2004, para vereador do Recife. Também foi secretário estadual de Turismo e, agora, busca a segunda reeleição para a Alepe.

Eduardo Jorge assina termo e promete defender as crianças.Pobres crianças!


Publicado em por Redação NOTIBRAS -1 comentario
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O candidato à Presidência da República pelo PV, Eduardo Jorge, assinou um termo de compromisso que estabelece metas para o atendimento aos direitos das crianças e adolescentes em seu governo, caso seja eleito. Criado pela Fundação Abrinq, o projeto convida todos os candidatos a se tornarem Amigos da Criança.

O candidato do PV foi o primeiro entre os 11 presidenciáveis a assinar o termo. “Eu assino com segurança, pois são prioridades ligadas à criança, mas que, de certa forma, se espalham por várias políticas públicas. 

Educação, saúde, superação da pobreza, proteção ao meio ambiente e agricultura. Essas metas estão ligadas a todas essas áreas, que são prioridades do nosso programa”, disse Eduardo Jorge.

A Abrinq, organização sem fins lucrativos voltada à defesa dos direitos da criança, tem o projeto Presidente Amigo da Criança desde 2002, que está na quarta edição.
“O Brasil tem muitos desafios ainda na implementação de políticas voltadas a crianças e adolescentes. Um dos desafios é a questão do acesso às creches, o que é uma demanda especialmente das famílias mais vulneráveis. O Brasil alcançou somente em torno de 20% de inserção das crianças que precisam desse serviço. O desafio é o governo implementar essa política junto com os municípios, é lá que o prefeito tem que dar conta dessa política. O gestor precisa desse apoio federal”, disse a gerente executiva da Abrinq, Denise Cesário.
Eduardo Jorge disse que, se eleito, uma de suas metas é disponibilizar mais recursos para o cumprimento das metas da Abrinq. “Nenhum candidato vai deixar de achar que a criança brasileira é uma prioridade. Mas o que o nosso programa do PV coloca é como nós vamos ter os recursos a mais para investir nessas políticas na área da saúde, educação, defesa do meio ambiente, cultura de paz e agricultura limpa”, disse.
“Nós vamos cortar o que for necessário para poder ter mais recursos nessas áreas. No nosso programa, dizemos como vamos fazer isso, na reforma política, na reforma do pacto federativo, na diminuição de algumas estruturas que eu acho excessivas em Brasília, para que se tenha mais saúde e educação nos municípios”, declarou.

Comentario

Anonimo
 
Partido Verde do Eduardo Brandão tem a cor do dólar e não das florestas brasileiras.Se o Eduardo Jorge vender as crianças brasileiras com o mesmo empenho e com a mesma cupidez com que o IBRAM do Brandão vendeu nosso cerrado à SEDHAB do Magela ficaremos sem filhos.

Anthony Garotinho acusa mídia de manipular pesquisa do Ibope


Publicado em por NOTIBRAS--Redação Rio de Janeiro - 1 Comentário
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O candidato a governador do Rio pela Aliança Republicana e Trabalhista (PR-PROS-PTdoB), deputado federal Anthony Garotinho (PR), reclamou de manipulação da informação em divulgação pela mídia, da última pesquisa do Ibope para o governo do Rio. 

Embora o levantamento mantenha o republicano na liderança, com 21% das intenções de voto; a frente do candidato do PRB, senador Marcelo Crivella, com 16%; do governador e candidato à reeleição, Luiz Fernando Pezão (PMDB), com 15%; do candidato da Frente Popular (PT-PV-PSB-PCdoB), senador Lindbergh Farias (PT), 11%; Dayse Oliveira (PSTU), 2%; Ney Nunes (PCB) e Tarcísio Motta (PSOL), com 1% cada; os três primeiros foram colocados com empate técnico dentro da margem de erro da pesquisa, com 3% para mais ou para menos.


“A TV Globo acaba de divulgar mais uma pesquisa cujo os números evidenciam minha liderança, mesmo feita pelo Ibope, cujo dono, Carlos Augusto Montenegro, é um dos grandes beneficiários do governo de Pezão e Paes com as verbas milionárias de publicidade dirigidas à agência cujo proprietário é seu filho. Foram milhões e milhões de reais nos últimos anos do trio Cabral-Pezão-Paes ao bolso da família Montenegro”, reclamou Garotinho.


“É uma tremenda forçação de barra. Desde quando um candidato que tem 21% está empatado com outro que tem 15%? Tudo na pesquisa do Ibope é falso e tem a intenção, como venho alertando há anos, de favorecer o governo do PMDB. 


Com apenas 1.204 eleitores entrevistados, a pesquisa, propositalmente, dá margem de erro de 3% para mais ou para menos, e força uma interpretação que eu poderia ter no mínimo 18% e Pezão no máximo 18%. Para que isso acontecesse, estatisticamente, toda margem de erro seria desfavorável para mim e favoravel ao candidato das Organizações Globo e do Ibope. É uma vergonha!”, completou o republicano.


Garotinho também contesta a rejeição apontada sobre ele. “Quanto à rejeição, a soma dela ultrapassa 150%. Mais uma vez, utilizando o método de rejeição múltipla, já condenado pelos institutos de pesquisa dos Estados Unidos e da Europa. Isso, para induzir o eleitor que mesmo que eu vença a eleição no primeiro turno, o que eles já consideram meio inevitável, no segundo turno, eu teria grandes dificuldades. 



Papo totalmente furado, já que segundo turno é outra eleição. De qualquer maneira, é sempre bom lembrar os eleitores que nos também temos pesquisas internas, nas quais nosso índice de intenção de voto é muito maior e que Pezão está atrás de Crivella, que está quase 10 pontos percentuais atrás de mim. E que minha rejeição não ultrapassa 25%”, encerrou.



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1 comentário


  1. Priscila
    Garotinho não quer aceitar o simples fato de que a rejeição dele é enorme no Rio, e por isso ele nunca mais vai ser eleito. Além de que o Pezão é um ótimo político, e agora as pessoas estão começando a conhecer ele e seus feitos, por isso o aumento na pesquisa. Quando começar o horário eleitoral então…

Salve nossas areas verdes, proteja o cerrado.Diga Não à candidatura do predador Magela!!



Reguffe, com 31%, deixa Magela e Gim para trás na briga pelo Senado

Publicado em por Redação-NOTIBRAS- - 3 Comentários
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Se as eleições para o Senado por Brasília fossem realizadas hoje, o eleito seria o deputado federal Reguffe (PDT). Ele lidera a disputa com 31% das intenções de voto, mostra pesquisa Ibope encomendada pela TV Globo.

Magela, do PT, aparece com 16% e o senador Gim Argello (PTB), com 13%. Brancos e nulos somam 21% e 17% não sabem ou não responderam.

O Senado vai renovar um terço das 81 cadeiras na eleição deste ano, sendo uma vaga para cada unidade da federação.
Veja os números:

- Reguffe (PDT): 31%
- Magela (PT): 16%
- Gim Argello (PTB): 13%
- Aldemário (PSOL): 1%
- Expedito Mendonça (PCO): 1%
- Robson (PSTU): 1%
- Sandra Quezado (PSDB): 1%
- Jamil Magari (PCB): 0%
- Brancos/nulos: 21%
- Não sabe/não respondeu: 17%
O Ibope, informa o G1,  fez a pesquisa entre sábado (26) e segunda (28). O instituto ouviu 1.204 eleitores do Distrito Federal. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

O nível de confiança é de 95%. O que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de três pontos para mais ou para menos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.

A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF) sob o número DF-00022/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-00267/2014.

Nota da Redação: Após a divulgação da pesquisa, o Ibope fez ajustes nos percentuais obtidos pelos candidatos ao Senado. Antes, o instituto havia divulgado os seguintes números: Reguffe, 29%; Magela, 14%; Gim Argello, 12%; Sandra Quezado, Aldemário, Expedito e Robson, 1%; Jamil Magari, 0%; Branco/nulo, 21%; e Não sabe/não respondeu, 18%. A correção foi publicada às 20h34.



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3 comentários


  1. João Carlos Macedo
    Isso é mais uma prova de que as pessoas do DF reconhecem a importância das economias do mandato do Reguffe e que, além disso, sabem que ele fez muito mais, como nas emendas parlamentares, que ele colocou todas as que tinha direito para saúde, educação e segurança pública.

  2. Dos Santos
    Fala sério, agente precisa de gente que produz e nao que só economize. votaria nele se fosse pra governador pra ver o que ele ia fazer.

Coronel de 91 anos quer entrar na política para fazer leis mais justas



Publicado em por Redação - NOTIBRAS
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“Um homem do futuro”. Assim Délio de Barros Velloso, o Coronel Velloso, se define. Nascido em 1922, em Piracicaba (160 km de São Paulo), ele decidiu se candidatar a deputado federal pelo PRB aos 91 anos de idade.


“Durante toda a minha vida eu analisei a sociedade, mas nunca ninguém quis me ouvir. E agora tenho ideias para melhorar as coisas”, afirmou Velloso em entrevista ao Uol.


O candidato lembra que serviu na Força Nacional — órgão que precedeu a Polícia Militar do Estado até 1970 — e já disputou outra eleição “uns 30 ou 40 anos atrás, pelo PL”, mas não se elegeu.


O candidato diz estar com ótima saúde. “Não tenho nenhuma doença, nenhum órgão afetado, só tenho idade. Minha idade cronológica é 91, mas meus médicos me dão 60 e poucos. Minha cabeça está melhor do que quando eu era mais moço”, afirma.
Entre os projetos que serão apresentados caso seja eleito, Velloso cita iniciativas nas áreas de qualidade de vida e moradia. “Mas não esse ‘Minhas Coisas Minha Vida” [referência ao programa social Minha Casa Minha Vida do governo federal] que tem aí. Vou fazer moradia a preço de custo”, diz.


Questionado sobre o papel do deputado no Congresso, Velloso se irrita: “Essa pergunta não se faz. Se eu não soubesse [o que faz um deputado] não iria me candidatar. Quero fazer leis para mudar isso que está aí”.
Entre os ídolos na política, Velloso cita o ex-presidente Juscelino Kubitschek (1902-76). “Ele foi o único capaz de vencer as resistências para mudar a capital para o centro do Brasil e desenvolver o resto. Os deputado queriam ficar só no Rio de Janeiro, porque tinha praia”, diz.
Sobre o apoio da família à sua candidatura, o coronel diz que “eu me apoio. Vocês mais novos acham que para tudo precisa de apoio dos outros”.


Velloso admite que o a ditadura militar no Brasil (1964-1985) cometeu erros. “Mas e a Comissão da Verdade também está errada. E o lado da Dilma , que matou muita gente? Não será investigado?”.


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AgNULO não vai nem para o segundo turno kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Ibope dá Arruda em 1º; Agnelo e Rodrigo empatam. Governo é ruim

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Os alicerces do Palácio do Buriti tremeram no final da tarde desta quarta-feira 30, quando o governador Agnelo Queiroz e seus auxiliares diretos se debruçaram sobre pesquisa de intenção de voto do Ibope para as eleições de outubro.
O ex-governador José Roberto Arruda (PR) é disparado o preferido do eleitor, com 32%. Agnelo (PT) vem em segundo, com 17%, tecnicamente empatado com Rodrigo Rollemberg (PSB) que foi citado por 15% dos entrevistados.
O mesmo levantamento indica Toninho do PSOL e o deputado Luiz Pitiman (PSDB) com 6%. Perci Marrara, que disputa pelo PCO, tem 1%.

A margem de erro é de 3 pontos para mais ou para menos. Foram ouvidos 1.204 eleitores entre os dias 26 e 30 deste mês. É o primeiro levantamento feito desde o registro das candidaturas na Justiça Eleitoral, cujo prazo terminou no dia 5 de julho.


Para piorar a situação de Agnelo Queiroz, que tenta a reeleição, a rejeição ao seu nome também é a maior, seguido de Arruda, Pitiman, Toninho e Perci. Rodrigo Rollemberg, nesse quesito, sai na frente, por apontar o menor índice de rejeição.
Outro dado que deixou Agnelo e seus auxiliares transtornados, foi o item aprovação do governo. Pouco mais de 10% consideram a administração do petista boa ou ótima; outros 31% regular e a grande maioria – 50% – considera o governo de Agnelo Queiroz ruim ou péssima.
Mais uma observação significativa é que 66% desaprovam a maneira de Agnelo administrar o Distrito Federal. Entre os entrevistados, 25% aprovam e 9% não sabem ou não responderam.

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4 comentários

  1. Lúcia guará 
    Destruiu Brasília essa carniça. .

  2. Bené do Guará 
    No meio do novo caminho tinha um buraco.

  3. Marcia Onorato 
    Adeus AgNULO!!! Você e sua trupe acabaram com Brasília. #foraPT

  4. Nostradamus 
    AgNULO não vai nem para o segundo turno kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Aécio Neves abraça o #VemPraUrna contra votos brancos e nulos


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O candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves (PSDB), vai anunciar na semana que vem sua adesão à campanha #VemPraUrna, do Superior Tribunal Eleitoral.

A candidatura do tucano avalia que as altas taxas de intenções de votos nulos e brancos nas pesquisas e as abstenções podem favorecer a reeleição da presidente Dilma Rousseff no primeiro turno.
O candidato vai comunicar seu apoio à campanha do TSE em um vídeo veiculado nas redes sociais de Aécio. O PSDB também passará a divulgar gravações produzidas pela equipe de marketing da candidatura tucana que fazem alusão à campanha oficial do tribunal.
A peça partidária, porém, inclui sutilmente a ideia de “mudança”, jamais contemplada na publicidade oficial da Justiça Eleitoral.

O objetivo é tentar convencer o eleitor que está descrente da política. Segundo a mais recente pesquisa Ibope sobre a corrida presidencial, 25% dos eleitores não têm candidato ou pretendem votar nulo ou em branco.

Em julho de 2010, também a pouco mais de três meses das eleições, essa taxa era bem menor, de 19%, de acordo com levantamento do mesmo instituto.

Candidatos do Rio, como ‘Nojento’, esperam fazer sucesso nas urnas


Publicado em por Redação - NOTIBRAS
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Uma gama de candidatos variados. “Pijama”, “O Nojento” e “Chupa Cabra” não são nomes que remetem exatamente à seriedade que se espera de um parlamentar, mas podem estar entre os escolhidos pelos eleitores do Rio de Janeiro nas próximas eleições, na hora de votar para deputado estadual.

Como os candidatos têm relativa liberdade para escolher como seus nomes vão aparecer nas urnas eletrônicas, vários optam por nomes pouco “ortodoxos” e, por que não dizer, até cômicos.

Na lista de 1.972 políticos que haviam solicitado registro para concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa do Rio até o dia 22 de julho, há candidatos que se destacam por se sobressair pelo nome que optaram, como costuma acontecer na disputa ao cargo de vereador nos pleitos municipais.
O professor de Ensino Médio Alceu Totti Silveira, que disputa uma vaga pelo Partido Pátria Livre, decidiu fazer uma brincadeirinha para apresentar seu nome na urna, pedindo para ser registrado como “Alceu Dispor”, que, ao ser lido, soa como “ao seu dispor”, em cacofonia.
Em um Estado em que as mulheres “avantajadas” costumam receber apelidos como “Mulher Melancia” e “Mulher Melão”, os eleitores podem votar na “Mulher Bambu”, nome escolhido pela modelo e atriz Claudionice Lomeu, do PMDB. Questionada sobre a razão do nome, ela prefere que seu produtor, Pretto de Linha, responda. Ele explica que há sete anos ela “incorpora” o “personagem Mulher Bambu” e faz shows de funk em escolas para ensinar as crianças a como cuidar da natureza. “Ela sofria bullying por ser magrela e tem 1,88m de altura. E eu pensei: se tem tanta mulher fruta, por que não criar algo para o bem da humanidade? A proposta dela é cuidar da terceira idade, da ecologia e dos animais”, explica o produtor da candidata.

À primeira vista, o nome “Dibruço” parece engraçado, mas é com ele que o assessor parlamentar Siderlei de Araújo Arcanjo (PTdoB-RJ) concorre ao cargo de deputado estadual no Rio. Em 2012, ele disputou o posto de vereador de Volta Redonda (RJ) com o slogan “Mude de posição. Vote Dibruço”, fazendo graça com o nome escolhido. Siderlei diz que “Dibruço” é apelido herdado do pai, que colocava as peças na empresa siderúrgica onde trabalhava “de bruços”, ou seja, dispostas em posição diferente. “Meu nome pode ter interpretação dúbia, mas sou sujeito sério. Quero acabar com a corrupção, principalmente a policial”, diz Siderlei.

Na lista de candidatos a deputados com nomes estranhos tem quem anuncie, nas urnas, que está chegando, como André Baptista Lopes, do Democratas, que quer ser identificado como “Dé vem aí!”. 

Tem quem faça questão de lembrar ao eleitor de que ramo profissional é, como o músico Adriano Melo de Lima, do Partido Trabalhista Cristão, que quer receber votos sob a alcunha “Adriano Gospel Funk”. E há também aqueles que remetem o eleitor a artistas famosos, como o policial militar Fernando da Silva Figueiredo, do Partido Trabalhista Nacional, que pediu para aparecer nas urnas como “Tim Maia”.

Vários candidatos nem sequer pedem para colocar o primeiro nome na urna. Almyr de Souza Rodrigues, do PSDB, quer ser votado apenas como “Ás Guerreiro”. Raimundo Martins da Costa, do Partido Social Cristão, 50 anos, quer virar “Cara Pintada”. E Roberto Tobias Araújo, do Partido Verde, pediu ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) para ser votado como “Gato do Trem”.

Há também quem use o nome da urna para fazer um apelo. É o caso da dona de casa Luciene Pimenta Torres, do PSB,  que quer ser votada com o nome “Filho Volta para Casa”. Mãe de uma menina de 13 anos que desapareceu depois de sair para comprar pão há cinco anos, Luciene espera que o nome escolhido chame a atenção da mídia para o seu drama. 

“O resultado da urna é uma consequência. Alguém vai prestar atenção no meu apelo na mídia. Se eu chegar no horário eleitoral gratuito na TV e as pessoas prestarem atenção em mim, já estarei chegando em algum lugar”, diz Luciene, reclamando que os governos dão pouca atenção ao problema das crianças desaparecidas no País.

Dilma promete golear pessimismo e ficar mais quatro anos no poder


Publicado em por Redação - NOTIBRAS
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A presidente Dilma Rousseff (PT) disse em evento da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em Guarulhos, São Paulo, que “a verdade terá que golear o pessimismo”, referindo-se, segundo ela, ao sucesso da Copa do Mundo no Brasil. De acordo com a petista, o governo federal e a população precisaram lutar contra os que torciam para que o Mundial de futebol desse errado.
Ainda em ataque à oposição, Dilma lembrou a falta de água em São Paulo e criticou o governo de Geraldo Alckmin. “A verdade vence a falsidade e pessimismo quando lembramos o que aconteceu na Copa, quando todos diziam que ia faltar luz e energia, mas aqui em São Paulo, água pode faltar.”

Dilma esteve no evento ao lado do candidato petista ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, do presidente nacional do partido Rui Falcão, do ministro da Casa Civil, Aloísio Mercadante, e de lideranças da CUT de Guarulhos, um dos redutos do Partido dos Trabalhadores no Estado. Após o evento, Dilma participará da inauguração do Templo de Salamão, nova sede da Igreja Universal localizada na região do Brás, na capital.
“Quando o Lula foi eleito em 2002, nós dissemos que a esperança ia vencer o medo. Agora temos que saber que é a verdade que tem de vencer o pessimismo. Passaram mais de dois anos e até três falando que não ia ter Copa e que se tivesse ia dar errado porque não tinha aeroporto, estádio, as pessoas não conseguiriam andar na rua e haveria o caos, inclusive um racionamento de energia eles contrataram. Vimos que nada disso aconteceu”, disse a presidente.
“Diziam que ia ser um fracasso. Líderes da oposição disseram pra devolver a Copa para Fifa. O que vimos foi o contrário. Deu certo, foi um sucesso e o Brasil mostrou que tem também um povo hospitaleiro, alegre, civilizado. O povo brasileiro, junto com o governo do País, deram uma goleada nos pessimistas. Nessa eleição vamos ter de dar uma goleada nos pessimistas”, completou.

Com um discurso mais incisivo em uma de suas primeiras agendas de campanha no Estado de São Paulo, Dilma fez ataques à oposição e lembrou aos trabalhadores da CUT a importância de uma reeleição.

“Sabemos que o Brasil foi o País que mais reduziu a desigualdade e a valorização do salário mínimo. Nossas políticas sociais foram o maior fator de redução. Se em 2002 a cada quatro brasileiros, dois eram pobres ou extremamente pobres ou miseráveis, hoje de cada quatro brasileiros, três estão nas classes A, B e C. A maioria de nossa população teve acesso a coisas que antes eram inimagináveis. Podem ter certeza que um dos nossos compromissos fundamentais é com a valorização do salário mínimo. Vamos consolidar as conquistas que nós conseguimos para nosso País”, disse.

A presidente voltou a criticar os adversários tucanos e disse que a elite brasileira não gosta de ver “pobre andando de avião”. “Tem muita gente que não gosta disso, que era melhor antes. Agora falam que o aeroporto virou uma rodoviária e queremos uma rodoviária bonita e confortável. Como asseguramos que o povo avance em direitos e não volte pra trás? Vamos eleger um projeto. Não é A, B, C ou D. É quem representa um projeto, que garantiu que esse País não voltasse para trás”.

Em relação à crise econômica do País, uma das principais críticas de seus adversários, Dilma preferiu explicar aos trabalhadores da CUT que o Brasil não é a única nação que está passando por esse longo período de turbulência.


“O Brasil é um país que cresceu, mudou de patamar. Num primeiro momento tivemos um momento favorável na economia internacional, mas agora estamos enfrentando a maior crise nos últimos 85 anos. Isso é algo importante para entender. Essa crise atingiu todos os países do mundo. Quando olhamos outros países nós não temos que perguntar se estão enfrentando a crise, mas sim como. E o Brasil tem que enfrentar e dizer que sairemos dela crescendo e distribuindo renda. É por isso que tomamos todas as medidas para preservar o mais importante, que é o trabalho, o emprego”, afirmou.



Ela citou ainda a diminuição na taxa de desemprego, mostrando números. “Nós empregamos 11,5 milhões de pessoas. E nos últimos três anos e meio foram 5 milhões. Hoje temos uma certeza, tivemos vários avanços. Avanço só serve pra avançar mais e não pra ficar na cadeira.”


Relíquias eleitorais mostram que já não se pede voto como antigamente


Publicado em por Redação -NOTIBRAS
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Logo a telinha do televisor será tomada pela propaganda política eleitoral. No rádio, a mesma coisa. E nas ruas, cavaletes, outdoors e panfletos vão tomar o lugar da natureza. 

É a campanha eleitoral nas ruas, hoje totalmente diferente do passado.


É o que mostra reportagem do Terra, indicando que uma casa escondida na zona norte do Rio de Janeiro, mais especificamente no bairro de Piedade, guarda relíquias que, se não são tesouros ultravaliosos, têm um valor simbólico importante para contar a histórica da propaganda eleitoral no Brasil desde os tempos do Império.


O dono deste vasto acervo é Fernando França, um ex-professor de Biologia que há cerca de duas décadas trocou as salas de aula pela vida de colecionador. Entre álbuns de figurinhas, revistas, e todo o tipo de antiquário, França é dono de uma coleção que explica de forma cronológica como os políticos pediram votos no País ao longo dos últimos três séculos.
“Aqui você vai encontrar a história da propaganda eleitoral brasileira”, diz, ao abrir as portas de um dos cômodos – totalmente decorado, com exclusividade, com camisetas, chaveiros, lápis, banners, enfim, tudo o que o político brasileiro já fez em termos de marketing para ganhar votos e vencer eleições.
“Esse material todo fica em caixas, mas tirei tudo e coloquei para vocês terem uma ideia de quanta coisa já foi produzida”, conta ele, que ainda possui títulos eleitorais e imagens de políticos de épocas passadas, como Getúlio Vargas, que costumava, por exemplo, carimbar notas de baixo valor e entregar para os eleitores.
“Eram notas de menor valor, que circulavam pelo povão”, explica, ao mostrar a nota de 1 cruzeiro. Atualmente, seguindo determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nenhum político é mais autorizado a dar brindes aos possíveis eleitores como forma de conquistar o voto – a fim de que a disputa seja mais justa, uma vez que políticos com maior cacife poderiam ter vantagem neste sentido.


“Antigamente, as campanhas eram feitas ao redor das paróquias”, recorda, já posicionando a imagem de um santo com um carimbo de um candidato atrás. “Eles carimbavam o nome atrás e entregavam para os eleitores, daí vem o nome”, explica ainda. Santinho, popularmente, tornou-se todo e qualquer panfleto de candidato, geralmente com sua imagem e propostas de governo.


Entre suas preciosidades, ou seja, artigos raros entre colecionadores, ele destaca a “vassoricilina”. “Alguns políticos queriam ‘varrer’ a corrupção do País”, conta, já citando o ex-presidente da República Jânio Quadros. “Então ele criou esse kit aqui”, mostra. Dentro da ampola, uma vassoura, lembrando o velho slogan do “varre, vassourinha”.


“Em alguns casos, como na época do plano Real, alguns políticos criaram cofrinhos para dar aos eleitores”, diz ainda, mostrando também uma moeda com o nome de Fernando Henrique Cardozo, candidato a presidente logo após o lançamento do plano que estabilizou a economia do País.

Luciana, verdadeira terceira via. E Eduardo, híbrido tucano sem estrela


Publicado em por Redação - NOTIBRAS
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A candidata do Psol à Presidência da República, Luciana Genro, afirma que seu principal desafio nas eleições de outubro será convencer o eleitor de que ela é a verdadeira terceira via, alternativa à polarização crescente entre o PT e o PSDB na política brasileira.

Em evento promovido pela Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Luciana declarou, segundo o Terra, que o terceiro colocado nas pesquisas, Eduardo Campos (PSB), não apresenta nada de novo em relação a Aécio Neves (PSDB) e a presidente Dilma Rousseff (PT).

Ao ser questionada sobre como pretendia quebrar a polarização entre PT e PSDB, Luciana reagiu com bom humor. “Quando você tiver a receita, me passa (risos)”, ironizou, para em seguida complementar.
“Nós acreditamos que se quebra essa polarização ao mostrar que somos a única chapa que se diferencia genuinamente das demais. O PSDB do Aécio representa o retrocesso das políticas do governo FHC, a Dilma é o continuísmo de uma falsa esquerda que se apropriou de doutrinas neoliberais. Já o Eduardo Campos é um híbrido entre o PSDB e o PT, tanto é que é aliado dos tucanos em Minas Gerais e do PT no Rio de Janeiro, dois dos maiores colégios eleitorais do Brasil. O Psol é a verdadeira terceira via”, disse.
Segundo Luciana, sua campanha tentará seduzir o eleitorado identificado com a esquerda que, mesmo desiludido com o PT, ainda vota no partido por medo de permitir o retorno do PSDB ao poder. “O que existe hoje na esquerda é o eleitor que vota no PT com medo que a direita volte ao poder. É o eleitor que vota ‘tapando o nariz’ no PT, simplesmente para evitar a volta do PSDB. 


Eu vou em busca desses votos. Precisamos mostrar para o eleitorado que a melhor forma de combater os setores conservadores é fortalecer a esquerda coerente. Eu quero dialogar com essas pessoas para que elas deem um voto de confiança à esquerda coerente”, afirmou a candidata do Psol.


“É um movimento semelhante ao que ocorre na Europa. A esquerda da social democracia e os conservadores chegaram a um ponto em que não se diferenciavam um do outro, o que propiciou o fortalecimento de movimentos de extrema-direita. Só que a esquerda radical também cresceu como contraponto”, avaliou.
Diante de uma plateia formada por prefeitos de municípios gaúchos e lideranças regionais do Rio Grande do Sul, Luciana Genro se queixou do que chamou de injustiças da legislação eleitoral, que cria distorções no tratamento aos candidatos.
“Nós temos uma legislação que já é extremamente injusta. Eu vou ter 51 segundos para expressar na TV a minha proposta de governo no horário eleitoral. A Dilma Rousseff vai ter 12 minutos. São os dois extremos dessa desigualdade do tempo de televisão. Desigualdade enorme também em relação aos recursos, já que nossa chapa não recebe dinheiro de multinacionais, nem de bancos nem das grandes empreiteiras, que são as maiores doadoras das campanhas”, criticou, cobrando espaço em debates e sabatinas públicas para partidos com pouca representatividade no Congresso. “Já há uma grande desigualdade nessa disputa, se a imprensa reproduz essa desigualdade, e se as entidades de classe também reproduzem, há uma falha na transmissão de informações dos candidatos aos eleitores.”
Apesar de confiar na vitória, Luciana admitiu que teria poucas chances de eleger uma bancada aliada capaz de garantir maioria para a aprovação de importantes medidas de seu plano de governo. “É impossível prever o tamanho da bancada caso eu seja eleita presidente, imagino que teríamos muito mais do que os atuais três deputados e um senador, mas ainda assim seria insuficiente para aprovar qualquer medida”, disse a candidata, que descartou fazer das relações com os parlamentares “um balcão de negócios”.


Caso não tivesse apoio do Congresso para votar seus projetos, Luciana diz confiar na mobilização popular como forma de pressionar os parlamentares, sem a necessidade de “medidas arbitrárias”. “Nada de arbitrariedade, muito pelo contrário, nós defendemos a ampla democracia. Primeiro, é possível fazer mudanças na administração sem a necessidade de mudanças na lei. Mas, naquelas em que há empecilhos jurídicos, essas mudanças precisam ser feitas a partir da pressão social. 


Eu não tenho como fazer reformas sem a mobilização do povo. Os protestos de junho mostraram que a mobilização popular tem resultado, e que o povo mobilizado mete medo nos governos. Apesar de vitórias muito pequenas para a proporção das manifestações, foram vitórias do povo.”

kkkkk...E a coleta seletiva como fica?Buriti fracassa com política de resíduos e lixão vai ficando


Publicado em por Redação - Notibras
 

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Às vésperas do fim do prazo para o fechamento dos lixões no Brasil (2 de agosto) e a menos de 20 quilômetros do centro da capital do país, o Lixão da Estrutural continua em funcionamento. Com 124 hectares de área, o local recebe diariamente 2,7 mil toneladas de lixo, 70 mil toneladas por mês.


Segundo o Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU), para fechar o lixão, era necessário construir um aterro sanitário, processo que foi interrompido quando o Tribunal de Contas do Distrito Federal contestou a licitação da empresa que faria a obra.


O novo prazo para o fechamento do lixão e a retirada dos 1,5 mil catadores que trabalham no local é setembro. “Independentemente da política, nós temos que acabar com esse lixão a céu aberto, que tem mais de 50 anos, e além de atacar violentamente o meio ambiente, ataca a figura humana”, disse o diretor-geral do SLU, Gastão Ramos.


Grande parte dos municípios brasileiros não cumprirão as metas determinadas na Política Nacional de Resíduos Sólidos. Segundo levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), 32,5% dos municípios com até 300 mil habitantes ainda encaminham seus resíduos para lixões e 45,7% não fizeram o Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, a primeira determinação da política nacional.


O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, atribui o atraso à falta de recursos financeiros e de apoio técnico do governo federal. “Para atender a lei, nossa estimativa é de que precisaríamos de R$ 70 bilhões, quando os municípios não tem dinheiro para isso. A taxa de lixo, implantada em algumas cidades, não chegou a R$ 3 milhões.”


A CNM pede a prorrogação do prazo estabelecido em lei por tempo indeterminado. “A questão do lixo é responsabilidade de todos, todo mundo polui, mas quem vai responder por isso são os prefeitos. Em 2010 se votou uma lei, mas sem apontar a fonte de recursos”, disse Ziulkoski, explicando que as penas para quem não cumprir as metas são previstas na Lei de Crimes Ambientais, com multas que vão de R$ 5 mil a R$ 50 milhões e pena de cinco anos de prisão.


A confederação tenta agora aprovar emenda sugerida pelo deputado Manoel Júnior (PMDB-PB) às medidas provisórias (MPs) 649/2014 e 651/2014, que prorrogam por oito anos o prazo para cumprimento das metas.


Segundo o promotor Roberto Carlos Batista, da Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e do Patrimônio Cultural do Distrito Federal, o Ministério Público atua, desde 1996, para o fechamento do Lixão da Estrutural e recuperação ambiental da área, e mais recentemente, pediu a realização efetiva da coleta seletiva e inclusão de catadores de material reciclável nesse processo.
“O governo do Distrito Federal está descumprindo periodicamente as determinações. Essa lei deu quatro anos para que os municípios se adequassem. Poderiam muito bem fazer o plano de gestão e obter recursos federais, que eram prioritários. Não tiveram interesse em realizar isso”, disse Batista, explicando que já está em execução a multa, de mais de R$ 1 milhão, que o Judiciário estabeleceu pelo descumprimento das obrigações pelo governo do DF.
Segundo a diretora de Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, Zilda Veloso, o ministério ofereceu aos municípios a possibilidade de financiar a elaboração dos planos de gestão municipais; o Ministério das Cidades ficaria encarregado de financiar as instalações de aterros e centrais de triagem para municípios com mais de 50 mil habitantes e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) para municípios com menos de 50 mil.


“O ministério entende as dificuldades dos municípios, mas é muito delicada a aceitação para alguma prorrogação, porque a disposição de resíduos em lixões provoca contaminação. Prorrogar o prazo implicaria na manutenção de uma licença para poluir”, disse a diretora.


Mas, para Zilda, a responsabilidade não é apenas dos gestores públicos. “Se o consumidor não fizer a parte dele, se não fizer a separação de lixo úmido e seco, não fizer logística reversa, nada vai funcionar. Tem problema? Tem, muitos. A política é complexa e é uma dificuldade a mais para as pessoas. Falar para o cidadão que ele tem que fazer algo adicional, além dos seus problemas cotidianos, é complicado.”