domingo, 20 de julho de 2014

Incêndio no Parque Nacional da Serra da Canastra está controlado


As equipes continuam monitorando o local para que não surjam novos focos de incêndio


Publicação: 20/07/2014 17:10  Correio Braziliense
 

O incêndio que atingia o Parque Nacional da Serra da Canastra, em Minas Gerais, já foi controlado. Cerca de 70 pessoas, entre homens do Corpo de Bombeiros, brigadistas e voluntários, trabalharam para conter o fogo que começou na terça-feira (15) e só foi controlado ontem (19), por volta das 18h.

Segundo o analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Vicente Faria, o incêndio foi criminoso e atingiu uma área estimada de 7 mil hectares.


As equipes continuam monitorando o local para que não surjam novos focos de incêndio. A partir de amanhã (21), o ICMBio fará o levantamento preciso da área atingida, que inclui vegetação típica de Cerrado, campos limpos e matas ciliares.

“Não tem como mensurar a perda ambiental, o fogo destrói tudo por onde passa. Certamente perdemos vários animais, filhotes de passarinhos, aqueles animais que não conseguem correr do fogo, como o tamanduá-bandeira, que tem baixa audição e [também] não sente o fogo chegando atrás”, explicou Faria.

Além do tamanduá, a unidade de conservação da Serra da Canastra protege outras espécies ameaçadas de extinção, como o lobo-guará, o tatu-canastra, a onça-parda e o tico-tico-do-mato.


O Parque Nacional da Serra da Canastra tem 200 mil hectares, situa-se no sudoeste de Minas Gerais e preserva as nascentes do Rio São Francisco.

Madrasta de Bernardo: "A gente vai ter que dar um jeito nesse corpo"


Em depoimento à polícia, ela diz que não aplicou injeção em Bernardo e que ele morreu dentro do carro, na frente dela e da amiga Edelvânia



20/07/2014 22:00

 (Reprodução/ Tv Globo)

Graciele Ugulini, a madrasta do menino Bernardo - assassinado em abril deste ano - confessou ter matado a criança e ocultado o corpo. Em depoimento à polícia, ela chora e diz que nunca teve a intenção de tirar a vida da criança. O menino morreu em abril deste ano - a mulher, uma amiga e o pai de Bernardo respondem pelo crime e aguardam julgamento em presídio no Rio Grande do Sul. O vídeo com o depoimento foi divulgado pelo programa Fantástico, da TV Globo, neste domingo (20/7).



"O guri começou a agitar, agitar, e incomodar. Eu peguei alguns remédios que eu tinha. Tinha os remédios dele. Meus, que eu tomava. Os calmantes e remédio para dormir", conta Graciele.

A madrasta diz que não aplicou injeção em Bernardo e que ele morreu dentro do carro, na frente dela e da amiga Edelvânia. “De repente, vi que ele começou a babar. Chamei, sacudi ele, nada. Comentei ainda com a Edi: ‘Eu acho que dei muito remédio para esse guri’. Na verdade, não tinha mais pulso, já estava morto. Sou enfermeira. Eu sei, eu conheço”, diz Graciele.

A polícia acredita que Bernardo possa ter sido enterrado vivo. Ele foi encontrado pelos agentes com o corpo nu. No depoimento de Edelvânia, amiga que ajudou Graciele a matar Bernardo, ela fala sobre o produto comprado para "dissolver rápido a pele" do menino e não "dar cheiro", e conta o que foi jogado sobre ele antes de ser enterrado.


Ao ser questionada o por que de não ter procurado a polícia ou um hospital, Graciele disse: “Pensei: ‘a gente vai ter que dar um jeito nesse corpo. Tem que esconder esse guri em algum lugar. Fazer alguma coisa. Quando chegar em casa eu invento qualquer coisa’. Na hora, foi a única saída que eu achei. Ela me levou para esse lugar. Não sei onde é. E lá, a gente enterrou”, afirma Graciele.

Brasília será locação para filme inspirado em música da Legião Urbana

A saga do casal Eduardo e Mônica vai ganhar as telas de todo o país. O diretor René Sampaio promete retratar o DF dos anos 1980 e 1990


20/07/2014 09:57 Correio Braziliense

O casal Monica Souza e Eduardo  Batista: canção escrita por Renato Russo e lançada em 1986 é a trilha sonora da relação deles (Minervino Junior/CB/D.A Press)
O casal Monica Souza e Eduardo Batista: canção escrita por Renato Russo e lançada em 1986 é a trilha sonora da relação deles
 
O ano é 1986. Com José Sarney na presidência da República, o Brasil vai da euforia à depressão. O Plano Cruzado naufraga, a inflação dispara. A crise financeira é o estopim para o quebra-quebra nas imediações da Rodoviária do Plano Piloto, em novembro, no episódio conhecido como Badernaço. Administrado por José Aparecido de Oliveira, penúltimo dos governadores biônicos, o Distrito Federal tem oito regiões administrativas 1,4 milhão de habitantes. A Câmara Legislativa inexiste, assim como os condomínios horizontais, Águas Claras, Sudoeste, Estrutural, Itapoã. Brasília ocupa o terceiro lugar no ranking das cidades em casos de Aids no Brasil. O rock embala as festas em casas e em boates como a recém-inaugurada Zoom, no Gilberto Salomão. As bandas brasilienses Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude ganham o cenário nacional, dominado pela paulistana RPM do símbolo sexual Paulo Ricardo. Xuxa estreia o seu Xou na tevê. Liderada por Maradona, a Argentina ganha a Copa do Mundo pela segunda vez.

Nesse cenário, o casal mais famoso da música brasileira se encontra pela primeira vez. Ao menos na versão cinematográfica, prevista para ser rodada em 2015 e estrear nas telonas em 2016. O ano de partida para a saga de Eduardo e Mônica coincide com o de lançamento da música homônima, no álbum Dois, da Legião Urbana. “Eduardo e Mônica é um filme do meio dos anos 1980. Se Faroeste retratava o embrião do Rock Brasília, ainda na época do Aborto Elétrico, Eduardo e Mônica vai se passar no auge dessas bandas, quanto já estavam estouradas em todas as rádios no Brasil”, adianta o diretor René Sampaio. Ele dirigiu Faroeste caboclo, seu primeiro longametragem, que atraiu mais de 1,5 milhão de pessoas aos cinemas no ano passado.

Brasiliense de nascença e criação, René adquiriu recentemente os direitos para filmar Eduardo e Mônica, escrita por Renato Russo em 1982, quando o músico era o Trovador Solitário. René completou 12 anos em 1986. Morando no Plano Piloto, ele testemunhou o fenômeno do movimento Rock Brasília. Aprendendo os primeiros acordes, tocava Legião Urbana no violão. Desde então, alimentou o sonho de levar algumas das músicas de Renato Russo às telas. Estudou comunicação social na Universidade de Brasília (UnB) e, já como um consagrado diretor de comerciais para a TV e diretor de curtas-metragens, filmou Faroeste caboclo. Agora, prepara-se para escrever o roteiro de Eduardo e Mônica.

Brasil perde por 3 sets a 1 e Estados Unidos é bicampeão da Liga Mundial de Vôlei





LIGA MUNDIAL


Com a derrota, o sonho da décima taça para a Seleção Brasileira ficou para 2015







  20/07/2014 18:10
Gazeta Press



Divulgação/FIVB

A forte defesa dos Estados Unidos e os ataques mortais de Anderson bastaram para que os norte-americanos derrotassem o Brasil na final da Liga Mundial, na tarde deste domingo, no Ginásio Nelson Mandela, em Florença, na Itália. O “Tio Sam” venceu por 3 sets a 1, com parciais de 31/29, 21/15, 25/20 e 25/23, em 2h15 de partida.

Com o resultado, os Estados Unidos tornaram-se bicampeões da Liga Mundial. Eles venceram a competição pela primeira vez em 2008, no Rio de Janeiro. Naquela ocasião, os norte-americanos bateram a equipe da Sérvia. Já o sonho da décima taça para a Seleção Brasileira ficou para 2015 e assim como em 2013, quando perdeu para a Rússia em Mar del Plata (Argentina), o time de Bernardinho ficou com o vice-campeonato.

Pelo lado brasileiro, o maior destaque da final foi Wallace, que marcou 16 pontos. Sander, com 24 acertos, e Anderson com 23, foram os principais jogadores dos Estados Unidos na decisão.

O jogo

A disputa no primeiro set foi à altura das tradições de Brasil e Estados Unidos no voleibol. Ambas as equipes foram agressivas tanto ofensivamente quanto defensivamente, com os dois bloqueios funcionando muito bem. O equilíbrio foi tão grande que o set só foi decidido depois de 38 minutos, com um ponto do bloqueio norte-americano sobre o central Lucão, fechando em 31/29.

Os comandados de Bernardinho voltaram mais ligados para o segundo set, mas o equilíbrio ainda despontava. Lucão, Lucarelli e Wallace foram os grandes destaques. O primeiro foi bem pelo meio e no saque, enquanto o segundo e o terceiro foram mortais pelas pontas. O bloqueio brasileiro continuou funcionando, o Brasil fechou em 25/21 e empatou a decisão.

Só que os Estados Unidos começaram embalados a terceira parcial e abriram 9/5 logo no início. Os norte-americanos souberam administrar bem a vantagem, e com um bloqueio muito forte e a agressividade de Anderson, a equipe do “Tio Sam” venceu o terceiro set em 25/20.

Precisando vencer o quarto set para manter o sonho do décimo título vivo, os brasileiros entraram mais ligados em quadra, não deixando que os adversários abrissem vantagem no placar, o que aconteceu na parcial anterior. Os comandados de Bernardinho chegaram a fazer 14/11, mas liderados por Anderson, os americanos conseguiram o empate em uma parcial marcada pelos ralis. 



Só que na reta final do set o nervosismo pareceu ter tomado conta dos brasileiros, que cometeram alguns erros com Éder e Lucarelli, permitindo a virada dos Estados Unidos em 18/16. A partir de então, Anderson e companhia não desperdiçaram e com um ataque do craque norte-americano os Estados Unidos fecharam em 25/23 e se tornaram bicampeões da Liga Mundial.


Comitê decide blindar Dilma da campanha de rua

O comitê da reeleição decidiu blindar a presidente Dilma Rousseff da campanha de rua nessa largada da disputa. Com a popularidade em baixa, Dilma participará mais de eventos fechados e de meia dúzia de comícios, mas seu primeiro compromisso de campanha será com sindicalistas, em São Paulo. Para "vender" a imagem da presidente que está "ao lado do povo", Dilma vai vestir o figurino de candidata na plenária da Central Única dos Trabalhadores (CUT), no próximo dia 31, organizada sob medida para enaltecer os feitos do governo.
 
 A estratégia de aproximação com os movimentos sociais não para aí. No dia 7 de agosto, Dilma receberá o apoio de dirigentes de cinco centrais num megaencontro marcado para o Ginásio da Portuguesa. Até um grupo da Força Sindical, entidade que aderiu à campanha do candidato do PSDB, Aécio Neves, reforçará o coro pró-Dilma. O ato reunirá, ainda, dirigentes da União Geral dos Trabalhadores (UGT), da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), da Conlutas e da Nova Central, além da CUT.

Irritada com a rede de intrigas e o fogo "amigo" que tomaram conta do núcleo de sua campanha, Dilma pediu ao presidente do PT, Rui Falcão, que acalme o partido e abafe as divergências na equipe. A ordem é investir na divulgação de números positivos do governo e polarizar cada vez mais a disputa com Aécio.


Na eleição de 2010, a então candidata do PT teve apoio quase unânime de todas as centrais. Nos últimos tempos, porém, a presidente se distanciou dos movimentos sociais e enfrentou protestos. O temor do comitê da reeleição é que Aécio e o candidato do PSB, Eduardo Campos, ganhem espaço nesse terreno, que tradicionalmente sempre foi fiel ao PT.

Queda de braço
Coordenador da campanha, Falcão procurou amenizar, na última segunda-feira, 14 , a queda de braço no comitê da reeleição, que já preocupa o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Há tensão e mal estar no Palácio do Planalto e no comitê com o jornalista Franklin Martins, ex-ministro da Comunicação de Lula e responsável pelo monitoramento das redes sociais na equipe de Dilma. Motivo: o site "Muda Mais", sob a responsabilidade de Franklin, publicou no dia 9 um post com fortes críticas ao presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin.


Dilma não gostou e o comitê foi alvo de rumores de que Franklin -- em rota de colisão com o marqueteiro João Santana -- entregaria o cargo, o que não ocorreu. Na prática, Franklin e Santana têm várias discordâncias sobre como conduzir a comunicação da campanha.

"Houve uma divergência momentânea, totalmente superada", afirmou Falcão. "Ter ideias diferentes faz parte de qualquer campanha. Isso não significa crise. Temos todos uma relação de respeito, sem estresse". O presidente do PT negou que, a partir de agora, as publicações do site "Muda Mais" tenham de passar pelo seu crivo ou pela análise de Dilma. "O Muda Mais não tem autocensura nem é controlado pelo PT", insistiu Falcão.

Fonte: Estadão Conteúdo  Jornal de Brasília

Candidatos ao governo do DF fazem aproximação com eleitores

No Guará, Rollemberg antecipa propostas e diz fazer parte de "coligação de fichas limpas"

suzano.almeida@jornaldebrasilia.com.br


Buscando melhorar nas pesquisas e quebrar a barreira da polarização criada pelos seus adversários ao Palácio do Buriti,  o candidato Rodrigo Rollemberg (PSB) foi à Feira do Guará, ontem, para conversar com eleitores sobre seu programa de governo. 


O senador aproveitou para anunciar que não há nomes  de sua coligação  citados entre os pedidos de impugnação  que serão julgados pelo Tribunal Regional Eleitoral do DF (TRE-DF).


O  candidato  visitou bancas e discutiu propostas com clientes que transitavam pelo local: “A feira é o ponto de encontro do brasiliense. É o momento de conversar, não apenas com os comerciantes, mas também com a população”.

Rollemberg evitou comentar os pedidos de impugnação das candidaturas de Agnelo Queiroz (PT) e José Roberto Arruda (PR). “O que posso dizer é que na nossa coligação não teve ninguém impugnado, o que mostra de forma exemplar que nós somos uma coligação de fichas limpas”, esquivou-se.


Programa de governo
O senador antecipou alguns pontos do plano de governo que sua coligação apresentará oficialmente amanhã. “Vamos apresentar um plano de governo coerente, sem promessas e com propostas concretas. Na educação, a nossa prioridade será construir creches. São 110 mil crianças em Brasília fora delas. Este é um governo que se conclui com esse dado fracassado, o que demonstra um apagão de gestão. Na mobilidade urbana, vamos propor a implementação do bilhete único”, disse.

Ele aproveitou para criticar a atual gestão:  “Na saúde, é uma vergonha que um governador médico permita que um quarto da população deixe de ser atendida pelo (programa) Saúde da Família.
Queremos contratar agentes de saúde para ampliar o Saúde em Casa para orientar as pessoas. Vamos reformar hospitais, como o do Guará e Gama, e construir outros, em São Sebastião e Recanto das Emas. Também é importante ter em Brasília um hospital do câncer”, disse.

Na segurança pública, Rollemberg prometeu que vai  voltar  com a dupla Cosme e Damião, que pretende ampliar o policiamento ostensivo com o uso de  motocicletas pelos policiais e que vai  despolitizar as polícias.

Saiba Mais
 Terceiro colocado nas eleições de 2010, Toninho do PSOL visitou a Feira do Cruzeiro, onde panfletou e conversou com os comerciantes durante toda a manhã de ontem.
O candidato ao governo participou ainda do lançamento da candidatura dos militante do PSTU, na noite de ontem.

Candidato do PR, o ex-governador José Roberto Arruda suspendeu a agenda neste fim de semana. Está em casa, curtindo a chegada de sua filha Maria  Clara, que nasceu  na noite de sexta-feira.

Caminhada petista
O governador Agnelo Queiroz (PT) fez campanha em Samambaia, ontem. O grupo que apoia a reeleição do governador se concentrou na feira permanente  e andou pelas avenidas da região administrativa.

Agnelo conversou com a população e visitou comerciantes, durante toda a manhã, acompanhado da primeira-dama Ilza Queiroz e de candidatos a deputado federal e distrital da coligação.

À noite, o governador participou da inauguração do comitê dos Majoritários, da coligação Respeito por Brasília, na quadra 1.101 do Cruzeiro.
O local servirá de ponto de apoio para os militantes de Agnelo e do seu vice Tadeu Filippelli e, ainda, do candidato a senador pela coligação, Geraldo Magela (PT), que o acompanhou na cerimônia.


Comitês na região norte
O  candidato ao governo Luiz Pitiman (PSDB) inaugurou, ontem, dois comitês de campanha: um em Planaltina e outro em Sobradinho. O tucano garantiu à população da região que, se eleito, vai investir na região norte,’ considerada por ele abandonada pelo governo.
“Esse é um ponto de partida. Os comitês servem de base para ouvir o povo e montar com ele um plano de governo trabalhando juntos”, declarou Pitiman durante a cerimônia de inauguração do comitê  campanha do ex-deputado Raimundo Ribeiro (PSDB).


Reivindicações
Os moradores de Planaltina reivindicaram soluções para problemas com a segurança pública, a precariedade do transporte e a falta de emprego na região, o que, segundo a população, os obriga a procurar trabalho em outras regiões.
Em Sobradinho, Pitiman prometeu regularizar as áreas ainda na ilegalidade.


Fonte: Da redação do Jornal de Brasília



Comentários

Gil

Alguém vai ter que assumir o Buriti, que venha o Arruda, Rollemberg, Pitiman...mas de jeito nenhum a reeleição do Agnelo, chega de petralhas, de incompetência, péssima administração e tudo que não presta desse partido corrupto.
3 Gostei2 Não gostei
j.diass

Eu juro pela minha vida que quero distância destes bando de safados! Candidatos e políticos corruptos principalmente do PT que abandonaram o povo, professores, médicos e servidores públicos em geral e agora tem a cara de pau de aparecerem com esses sorrisinhos sínicos parecendo raposas e lobos na pele de carneiro.
6 Gostei2 Não gostei

Merval Pereira Uma análise multimídia dos fatos mais importantes do dia




20.7.2014 11h09m
 
 O comportamento de regozijo do mercado financeiro toda vez que uma pesquisa de opinião mostra a chance de derrota de Dilma na eleição presidencial tem gerado críticas por parte dos petistas, inclusive do mais graduado deles, o ex-presidente Lula, que chegou a ironizar recentemente esse comportamento: 

"Pelo o que eu sei esse tal de mercado internacional nunca votou em você (Dilma) e nunca votou em mim. Quem vota na gente é o povo, cujo único mercado que conhece é onde compra feijão".

Mas desde sempre a situação da economia não apenas influencia o resultado das eleições como também a situação política interfere na economia, especialmente em anos eleitorais como o que vivemos. “É a economia, estúpido”, já advertiu o marqueteiro James Carville na campanha que elegeu Bill Clinton presidente dos Estados Unidos.

 
Lula sabe o que é isso. Já tivemos no mercado internacional o lulômetro, que o banco de investimentos americano Goldman Sachs criou na eleição de 2002 para medir a influência na cotação do dólar do risco de Lula vir a ser eleito presidente da República. O modelo matemático previa que o dólar chegaria a 3 reais em outubro, e ele chegou a 4 diante da realidade de Lula subindo a rampa do Palácio do Planalto.

 
E, diante da desconfiança do tal mercado, Lula teve que lançar a “Carta aos Brasileiros” para garantir que não mudaria a política econômica. Anos depois, Lula se confessaria arrependido de ter feito tal carta, o que só reforça a desconfiança atual dos mercados com o governo Dilma. 

 
Depois de duas eleições em que reeleger Lula ou eleger Dilma não parecia perigoso para a economia do país, chegamos este ano a uma eleição diferente. O ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, que deve ser o principal nome da economia em um eventual governo do tucano Aécio Neves, já previra que a possibilidade de Dilma se reeleger no primeiro turno, como indicavam as pesquisas até pouco tempo, poderia ter o mesmo efeito que a vitória de Lula em 2002.

 
Em consequência, a possibilidade de haver segundo turno, com boa chance de derrota do PT, poderia fazer a Bolsa de Valores retomar o crescimento, depois de ter caído quase 40% nos anos Dilma. 

 
zxy5Na semana passada, diante da pesquisa Datafolha que mostra um empate técnico entre a presidente Dilma e o candidato do PSDB Aécio Neves num segundo turno, o Ibovespa subiu, empurrado especialmente pelas ações das estatais. 


O que quer dizer que os investidores acreditam que num novo governo as estatais não serão mais usadas como instrumentos de política econômica, mas como empresas competitivas num mercado internacional cada vez mais difícil.

 
Isso por que o mercado, dizem os especialistas, é essencialmente um instrumento da democracia, como transmissor de informações e expressão da opinião pública. Lembrei-me de um debate, anos atrás, em que fiz a mediação entre dois dos pais do Real, os economistas Gustavo Franco e André Lara Resende, hoje atuando como assessor de Marina Silva, sobre o qual já escrevi na coluna.

 
Quando o assunto foi o mercado, os dois concordaram em que a sua impessoalidade sai sempre mais barata para o contribuinte. “Goste-se ou não, o mercado é a forma mais eficiente e influente de expressão da opinião pública, e transparência é tudo quando se trata do funcionamento do mercado”, disse Gustavo Franco.

 
Para ele, uma coisa é certa: “quanto mais distantes do mercado estiverem as relações entre o público e o privado, quanto mais discricionárias as decisões, e quanto menor a transparência, maior será a corrupção”.

 
André Lara Resende destacou que a contribuição mais relevante do economista austríaco liberal Friederich Hayeck “é o seu papel de defensor dos mercados, como insuperável transmissor de informação e estimulador da criatividade, onde se pode encontrar a mais coerente e fundamentada análise dos riscos econômicos e sociais do aumento do papel do Estad;&




Para Franco, “quem vai terminar com a sociedade do privilégio é a economia de mercado, e não é outro o motivo pelo qual a estabilização, a abertura, a desregulamentação, e a privatização geraram tantas tensões”. 


A economia de mercado, na definição de Franco, “é subversiva numa sociedade do privilégio, pois propugna a competição, a impessoalidade e a meritocracia, e dispensa, tanto quanto possível, a interveniência de um Estado cheio de vícios”.

O legado imaginário da Copa das Copas foi embora junto com os turistas. Ficou com os brasileiros a conta da Copa da Roubalheira


 


Atualizado às 11h05 deste domingo

Dilma, na entrevista coletiva com ministros convocada nesta segunda-feira (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Dilma Rousseff, na entrevista coletiva com ministros convocada nesta segunda-feira 



“O Brasil mostrou que estava capacitado e que tinha todas as condições para assegurar infraestrutura, telecomunicações, tratamento adequado aos turistas, às seleções, aos chefes de Estado que viessem nos visitar. O país se superou e nós teríamos de ter a nota máxima”, cumprimentou-se nesta segunda-feira a presidente Dilma Rousseff, na introdução da entrevista coletiva que prometera conceder ao lado de 16 ministros.


 O que seria o maior evento do gênero em três anos e meio de governo foi a primeira entrevista da história em que não houve perguntas.


A sabatina que se seguiria ao monólogo de abertura foi abortada pela deserção da entrevistada, que invocou a necessidade de decolar rumo ao encontro dos Brics em Fortaleza para abandonar a zona de perigo.


Se tivesse ficado por lá, dificilmente escaparia de ser confrontada com a distância que separa a Copa das Copas, que só o governo vê, da Copa da Roubalheira que a imprensa insiste em enxergar


Nesta segunda-feira, por exemplo, uma reportagem publicada pelo Estadão (leia abaixo) mostrou as reais dimensões do que Dilma chama de “legado”. 


Os projetos vinculados à infraestrutura eram 83 na lista divulgada em 2010. Caíram para 71 – e a maioria está longe da conclusão. Em contrapartida, os gastos saltaram de R$ 23,5 bilhões para R$ 29,2 bilhões. Até agora.


A malandragem federal incluiu a substituição de trens e monotrilhos por meros corredores de ônibus ─ sem que a despesa diminuísse. Embora o governo ainda não tenha publicado o balanço do Mundial da Fifa, um estudo da Consultoria Legislativa do Senado Federal calculou, em 2011, que a gastança não seria inferior a US$ 40 bilhões.


“Os projetos de construção do VLT de Brasília e de Manaus ficaram no papel”, constatou o Estadão. “O monotrilho de Cuiabá será entregue no segundo semestre de 2015. Em São Paulo, o Expresso Aeroporto, trem que ligaria o centro da cidade a Cumbica, foi cancelado em 2012. E o monotrilho do Morumbi ainda está em construção”. 


A contabilidade das realizações invisíveis nem inclui promessas delirantes como o trem-bala, que ficou fora da Matriz de Responsabilidades do Mundial.


“Nosso projeto é que esteja integralmente pronto em 2014 ou pelo menos o trecho entre Rio e São Paulo”, afirmou Dilma Rousseff em junho de 2009, época em que era ministra da Casa Civil de Lula. “Pretendemos ter os trens em funcionamento em 2014 porque esta é uma região muito importante em termos de movimentação na Copa”.


Como as obras de mobilidade urbana continuam no papel, os congestionamentos que diariamente atormentam os brasileiros  não paralisaram as cidades-sede graças à decretação de feriados ou pontos facultativos nos dias de jogos e à antecipação das férias escolares por numerosos estabelecimentos de ensino.

 “Em uma cidade como São Paulo”, lembrou a reportagem, “isso equivale a trocar o deslocamento de seus 10 milhões de moradores pelo de 64 mil torcedores indo para o Itaquerão e outras 30 mil ou 40 mil pessoas concentrando-se na Fan Fest e bares ao redor no centro da cidade, bem como na Vila Madalena, na zona oeste”.

Essa maquiagem também foi feita, por exemplo, nos corredores do BRT (espécie de corredor exclusivo de ônibus) Norte-Sul e Leste-Oeste de Recife e no metrô de Salvador. No primeiro, apenas quatro das 45 estações funcionaram. Nos dias de jogos, os dois meios de transporte só puderam ser utilizados por aqueles que portavam ingressos.


A boa qualidade do transporte aéreo, aprovada por 76% dos turistas estrangeiros na pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira, resultou de operações especiais organizadas pelas próprias empresas, uma vez que as obras previstas para os aeroportos não foram concluídas a tempo. Em Fortaleza, enterrou-se R$ 1,7 milhão num puxadinho construído para fingir por 90 dias que o aeroporto ficou maior.


“No aeroporto de Brasília, o piso na segunda-feira à noite pós-Copa já estava imundo”, observou o jornalista Fernando Rodrigues na Folha desta quarta-feira. “O local continua em obras. Durante o torneio houve a preocupação de lustrar o que era possível. Agora, nos guichês das companhias aéreas já há menos gente trabalhando. 

Padrão pós-maquiagem”. O aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, além de não ter ampliado o terminal de passageiros no prazo combinado, provavelmente terá rescindido o contrato com a construtora. Motivo: os atrasos recorrentes, que adiaram para 2016 o que já deveria estar em funcionamento.


“Único segmento que não sofreu baixas”, como ressalva a reportagem do Estadão, os estádios consumiram R$ 8 bilhões – 98% originários dos cofres públicos –, fortuna 50% maior do que a prevista em 2010. Aprovadas por 92% dos estrangeiros – também segundo o Datafolha –, as arenas Padrão Fifa começam agora a escancarar o Padrão Dilma.


Quem foi à Arena Pantanal nesta terça-feira para assistir ao jogo entre Vasco e Santa Cruz, pela série B do Brasileirão, espantou-se com o lixo e o entulho dentro e fora do estádio, com a iluminação precária no entorno, com o policiamento quase inexistente e com a falta de informação. 


“O chão que antes brilhava apesar de existir mais gente, hoje está imundo, há muita poeira no local e os espaços lounges estão caindo aos pedaços”, descreveu o barman Junior Santana, que trabalhou no local durante a Copa, numa reportagem publicada pelo Estadão nesta quinta-feira. Na sala de imprensa não havia cadeiras, mesas, cabos de energia nem internet wi-fi.



Aprovada por 95% dos turistas, a hospitalidade dos brasileiros é uma das poucas coisas que permanecerão por aqui com o fim da Copa. As obras para inglês ver se foram na esteira dos estrangeiros que voltaram para casa. O humor nacional tenta resistir ao péssimo desempenho no campo da economia. Como o legado prometido pelo governo, já é bem menor do que foi.

Segue abaixo a íntegra da reportagem do Estadão, publicada em 14 de julho de 2014:

Copa deixa legado de infraestrutura menor e mais caro do que o prometido

LOURIVAL SANT’ANNA E MARINA GAZZONI


A Copa do Mundo deixa um legado de infraestrutura para o Brasil muito menor do que o prometido quatro anos atrás – e a um custo mais alto. Em 2010, o governo anunciou que o evento atrairia investimentos de R$ 23,5 bilhões em 83 projetos de mobilidade urbana, estádios, aeroportos e portos. Parte das obras ficou no caminho e só 71 projetos foram mantidos na lista.


Segundo levantamento feito pela rede de repórteres do Estado nas 12 cidades-sede, as obras entregues para a Copa e as inacabadas somam R$ 29,2 bilhões – mesmo tendo sido substituídos em várias cidades projetos mais ambiciosos, como trens e monotrilhos, por modestos corredores de ônibus. Ou seja, o país gastou mais para fazer menos e com menor qualidade.


Em setembro de 2013, o Ministério dos Esportes apresentou sua última consolidação das obras da chamada Matriz de Responsabilidade da Copa, já com a exclusão dos projetos prometidos em 2010 e abandonados. Os 71 projetos confirmados somavam então R$ 22,9 bilhões.


Esse resultado significava que os governos federal, estaduais e municipais e a iniciativa privada gastariam 3% a menos do que o previsto em 2010 para fazer 15% a menos em número de obras. 


Os investimentos estavam distribuídos assim: 50,5% para o governo federal, 33,1% para os Estados e municípios e 16,4% para o setor privado. Entretanto, a reportagem do “Estado” constatou que o gasto total, hoje, é ainda maior: R$ 29,2 bilhões, ou 27% a mais do que o anunciado há quatro anos.



A construção dos estádios foi prioridade, seguida dos aeroportos. Mas na mobilidade urbana, o principal legado da Copa para os moradores das grandes cidades, o resultado foi sofrível. De 50 projetos, apenas 32 foram mantidos, o que quer dizer que um em cada dois foi abandonado. 


De acordo com a matriz consolidada em setembro pelo Ministério do Esporte, o país investiria R$ 7 bilhões em mobilidade urbana para receber a Copa, R$ 4,47 bilhões a menos do que o previsto em 2010.


Inacabadas - Além disso, boa parte das obras não foi entregue a tempo para o Mundial. 


O levantamento do Estado nas 12 cidades-sede mostra que 74 obras de mobilidade urbana foram entregues e 46 permanecem inacabadas. O número de obras é maior do que o da lista de projetos do ministério porque as prefeituras e governos estaduais, que são as fontes dessa informação, costumam fatiar projetos em várias obras.


Os projetos de construção do VLT de Brasília e de Manaus, por exemplo, ficaram só no papel. Já o monotrilho de Cuiabá será entregue no segundo semestre de 2015. Em São Paulo, o Expresso Aeroporto, trem que ligaria o centro da cidade a Cumbica, foi cancelado em 2012. E o monotrilho do Morumbi ainda está em construção.


O abandono e a não conclusão das obras só não tiveram um impacto maior porque a maioria das cidades decretou feriado ou ponto facultativo para o funcionalismo, além de as férias escolares de julho terem sido antecipadas. Em uma cidade como São Paulo, isso equivale a trocar o deslocamento de seus 10 milhões de moradores pelo de 64 mil torcedores indo para o Itaquerão e outras 30 mil ou 40 mil pessoas concentrando-se na Fan Fest e bares ao redor no centro da cidade, bem como na Vila Madalena, na zona oeste.


O único segmento que não sofreu baixas foram os estádios. Todos os projetos previstos saíram do papel e custaram R$ 8 bilhões ao País – 98% em recursos públicos-, montante 50% acima do previsto em 2010. Mal ou bem, ainda que com parte das arquibancadas provisória, como no Itaquerão, eles ficaram prontos para a Copa, acalmando a Fifa.


Em São Paulo, o projeto original previa a reforma do Morumbi, que custaria R$ 240 milhões e mais R$ 315 milhões em obras do entorno. Com a substituição da obra pela construção do estádio do Itaquera e investimentos no seu entorno, o custo saltou para R$ 1,37 bilhão.


No caso dos aeroportos, o desempenho foi mediano – alguns ficaram prontos, outros, não, mas isso não comprometeu o embarque e desembarque dos torcedores. Obras previstas em aeroportos como Viracopos, Confins, Fortaleza e Salvador não foram concluídas antes do Mundial. “A reforma dos aeroportos era uma necessidade, independente da Copa”, analisa Carlos Ebner, diretor-geral da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) no Brasil.

 “Mas a Copa era uma motivação para dar um salto de infraestrutura e deixar um legado ao País. Mas nem tudo foi feito e queremos que as obras continuem após a Copa.”

Segundo ele, o caos não ocorreu porque o setor se organizou em uma operação especial e compensou os entraves de infraestrutura. Foi o que aconteceu também com o transporte urbano, beneficiado pelos feriados e linhas especiais de ônibus para os torcedores. Terminada a Copa, a vida volta ao normal.

Sob pressão, Petrobras leva refino ao limite



O esforço da Petrobras para aumentar a produção de combustíveis no país, a fim de evitar custo maior com importações, tem levado suas 12 refinarias ao limite. 

O uso da capacidade de processar petróleo nas unidades chegou a 97% em 2013, maior índice desde 2006, ante 92% há apenas três anos. 

No primeiro trimestre deste ano, a média foi de 96%. 

O efeito colateral é o aumento do risco de acidentes, preocupam-se trabalhadores, que já acusam aumento no número de incidentes. 

Novas refinarias -as polêmicas Abreu e Lima (PE) e Comperj (RJ), cujas obras têm sido alvo de devassa de órgãos de fiscalização por suspeita de corrupção- entrarão em funcionamento ao fim deste ano e em 2016, respectivamente, aliviando a excessiva exigência sobre as unidades existentes. 

As duas unidades deveriam estar prontas desde 2012. "Enquanto as novas refinarias não entrarem, as atuais ficam sobrecarregadas para atender o aumento da demanda", disse Antônio Luiz Menezes, ex-diretor da estatal. O consumo interno cresceu quase 5% em 2013. 

Por dia, a Petrobras precisa importa 300 mil barris de combustível e vender a um preço menor do que os praticados no exterior, por determinação do governo, que teme alta na inflação. 

A defasagem da gasolina é da ordem de 18%, e a do diesel, de 11%. Sem reajuste, o impacto financeiro para a empresa pode ir a R$ 4,2 bilhões neste ano, segundo o Centro Brasileiro de Infraestrutura. 

Assim, produzir domesticamente o máximo possível de derivados freia maiores custos com a importação. 

A prática, no entanto, tem preço. Trabalhadores afirmam ter aumentado a frequência dos incidentes como resultado do que consideram pressão para produzir mais. 

"Operar nesse nível atual sempre envolve um risco maior. Paradas para manutenção são adiadas, e o risco operacional é maior", afirma Menezes. 

A solução, diz, só virá com as novas refinarias. "Enquanto elas não entrarem, as atuais ficam sobrecarregadas. O refino tem de acompanhar o consumo, o que não acontece hoje em razão do atraso dessas unidades." 

No início do mês, dois dias depois de a empresa divulgar o recorde de 2,2 milhões de barris processados por dia em junho, um trabalhador feriu-se em explosão na Refinaria Duque de Caxias (Reduc). A empresa disse ter ocorrido uma "falha", sem explosão. 

"Tanto houve explosão que um fragmento da peça, de ferro fundido, atingiu o trabalhador, que foi afastado", disse Simão Zanardi, presidente do Sindicato dos Petroleiros na cidade. 

Os trabalhadores afirmam ter ocorrido, também na Reduc, um apagão em maio que deixou a refinaria parada por 24 horas. O incidente teve impacto na produção industrial do mês, que caiu 0,6% em relação a abril, em parte por causa da "queda no refino no Estado do Rio", segundo pesquisadores do IBGE. 

A Reduc registrou, segundo o Sindipetro, incêndios em janeiro, fevereiro e março; explosões em novembro e dezembro e vazamentos. 

Ainda de acordo com trabalhadores, a Refinaria do Paraná registrou dois incêndios em seis meses, em maio e novembro passados. 

OUTRO LADO
A Petrobras informou que tem "o compromisso de abastecer o mercado nacional e reduzir as importações [de combustíveis]" e que a redução do uso das refinarias traria "prejuízos inexplicáveis". 

Diz ainda que o uso das refinarias ocorre "dentro dos padrões de confiabilidade" e que o plano de manutenção é rigorosamente seguido. 

A empresa nega haver correlação entre incidentes e nível maior de processamento das refinarias e afirma que o nível de eficiência das unidades aumentou de 95,2% para 97,2%, o que é "compatível com as melhores refinarias do mundo" e que reduziu as taxas de ocorrências.


PETROBRAS/2013


* faturamento R$ 304,9 bi
* ebitda R$ 63 bi
* funcionários 86,1 mil
* dívida líquida R$ 221,5 bi
* principais concorrentes Exxon, Shell, BP, Rosneft, Petrochin




Boato sobre fim do Bolsa Família é desafio para Campos e Aécio

Coluna Esplanada


Leandro Mazzini

domingo
Charge de ALIEDO – http://aliedo.blogspot.com

Com 15 dias nas ruas, as equipes dos presidenciáveis Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB) já constataram que é real e estratégico o boato, patrocinado por opositores, de que vão extinguir benefícios sociais se um deles vencer a eleição.

Há indicativos de que o terrorismo eleitoral é promovido por petistas e militantes de partidos da base nos rincões do País e favelas de capitais.

No primeiro corpo-a-corpo que fez, há três semanas, foi o que Campos mais ouviu de moradores na favela Sol Nascente em Ceilândia (DF), a maior do País: ‘Esse pessoal que vem aí vai acabar com o Bolsa Família?’

‘DIREITO DE RESPOSTA’
Na campanha na TV que começa em agosto – considerada a grande largada por marqueteiros – Campos e Aécio vão dedicar minutos preciosos para desmentidos.

______________________________

PRESENTÃO 
Eleito com 3,1 milhões de votos, o senador Armando Monteiro (PTB), candidato ao governo de Pernambuco, licenciou-se do cargo e deu vaga ao suplente. Trata-se de um empresário de Caruaru, no agreste, que a exemplo de muitos colegas ‘ganha na loteria’ da noite para o dia: sem um voto e nenhuma expressão política, vira rei.


ALIÁS ..
O cargo de suplente é questionado por parlamentares, mas nunca entra na reforma política – sempre paliativa e figurativa – que o Congresso aprova em véspera de eleição.

FÊNIX
O favorito ao Senado em Pernambuco por ora é o petista João Paulo, ex-prefeito do Recife, na chapa de Armando Monteiro (PTB) ao governo. O cenário fortalece o PT no Estado, outrora rifado pela executiva nacional em várias negociações locais.

CASSINOS EM HOTÉIS
Cresceu a pressão parlamentar pela aprovação do PL 2826/08, que permite a volta dos cassinos, desta vez instalados apenas dentro de hotéis. Mas o PL divide as bancadas: os que aprovam, veem possibilidade de arrecadação de impostos. Os contra dizem que pode haver lavagem de dinheiro do crime organizado ( e do desorganizado também ).

____________________________
 OLHO GRANDE
magela
Magela. Foto:

Veja a confusão armada. Há 30 anos o governo do Distrito Federal cedeu para Embrapa grande área na satélite de Planaltina, com belo campo, nascentes e lago, onde desde então a estatal promove as principais pesquisas da área rural para o País. Agora, com a região valorizada, o governo requer de volta parte do terreno à beira de rodovia para construir moradias.

TUDO EM CASA 
Quem faz pressão para a retomada da área é o ex-secretário de Habitação do DF Geraldo Magela (PT), candidato ao Senado pela chapa do governador Agnelo Queiroz (PT). Ele prometeu o ‘Minha Casa Minha Vida’ para milhares de moradores da cidade satélite.
____________________________
DIREITA REDIVIVA  
Avança devagar e discreto o movimento eleitoral Direita Lúcida. Entre seus representantes estão o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), o ruralista Ronaldo Caiado (DEM-GO) e o advogado Paulo Fernando Melo (PSDB-DF).  O grupo quer provar que, ao contrário do que esquerdistas apontam, não é mau ser de direita e conservador, faz parte do debate democrático – aliás, representantes deste segmento sumiram da política desde a ascensão do PT.

Ocidente pressiona Putin para repatriar corpos e investigar queda de avião



Divulgação/Instagram/esquire.com




Do UOL, em São Paulo



Avião da Malaysia Airlines com 298 pessoas a bordo cai na Ucrânia


Monitores da OSCE (Organização para Segurança e Cooperação na Europa) inspecionam um vagão refrigerado que, de acordo com moradores locais, contém corpos de vítimas do voo MH17, que caiu na fronteira leste da Ucrânia na última quinta-feira (17) matando 298 pessoas. Ainda não se sabe para onde os corpos estão sendo transferidos Leia mais Maxim Zmeyev/Reuters


O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, disse neste domingo (20) que sua prioridade é repatriar os restos mortais dos 193 holandeses que estavam no avião da Malaysia Airlines que caiu na Ucrânia, supostamente atingido por um míssil, com 298 pessoas a bordo.

"Atualmente a prioridade é repatriar os corpos à Holanda assim que for possível" e manter a pressão sobre todas as partes, disse Rutte durante uma entrevista coletiva.
O primeiro-ministro holandês se referiu a uma conversa telefônica com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, para dizer que é "preciso pressionar todas as partes".

Rutte conversou novamente hoje com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e com o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, que já se mostrou propício a endurecer as sanções contra a Rússia se a atitude de Moscou não mudar.

Merkel exigiu que o presidente russo pressione os separatistas pró-russos para iniciar uma investigação internacional do acidente do avião malaio e iniciar o diálogo com Kiev.

Segundo o governo alemão, Merkel também conversou com o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron; com o presidente francês, François Hollande; os primeiros-ministros da Austrália, Tony Abbott; e da Finlândia, Alexander Stubb; assim como com o presidente ucraniano, Petro Poroshenko.

O eixo de todas estas conversas, segundo a chancelaria alemã, foi a "intolerável situação" que o leste da Ucrânia vive desde a queda do avião e pelo "terrível tratamento" dado às vítimas.

"Todos os interlocutores concordaram com a necessidade de se garantir com urgência o acesso sem limitações à região de uma comissão internacional independente", reforçou o governo alemão.





 

 

Vagões com 196 corpos aguardam chegada de analistas

 

 

Três vagões frigoríficos com 196 corpos de vítimas do avião malaio aguardam a chegada dos analistas internacionais na estação de trem da cidade ucraniana de Torex. O trem está pronto para partir e aguarda ordens de Donetsk, capital da região.
Os vagões estão fechados e na região não há rastro dos milicianos rebeldes, que também abandonaram hoje, provisoriamente, o marco zero da catástrofe na cidade de Grabovo.


Entre os 196 estão os 38 corpos que os insurgentes pró-russos admitiram ter levado a Donetsk para análise, situação confirmada por um funcionário do necrotério.


Um dos membros da missão da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa), o canadense Michael Bociurkiw, afirmou que não tem informações sobre quando o trem partirá e qual será o destino.


Segundo Bociurkiw, analistas enviados pelo governo da Malásia já estão em Kiev e podem se deslocar em qualquer momento à zona do acidente.
(Com Efe)